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Professor CLEVERSON TABAJARA VIANNA – Tabajara@ifsc.edu.br - PESQUISA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 1
CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS CIENTÍFICAS (QUANTO À):
Natureza Procedimentos
Básica
Não apresenta finalidades imediatas e produz
conhecimento a ser utilizado em outras
pesquisas
Aplicada
Com finalidades imediatas, gera produtos e/ou
processos.
Documental
Baseia-se em materiais que não receberam
ainda um tratamento analítico.
Gil (2008) define como primários os dados
que não receberam qualquer tratamento
analítico, como: documentos oficiais,
reportagens, cartas, contratos, diários, filmes,
fotografias, gravações etc. Os secundários são
os que, de alguma forma, já foram analisados,
tais como: relatórios de pesquisa, relatórios
de empresas, tabelas estatísticas, entre outros.
Bibliográfica
Coloca o pesquisador em contato com as
publicações existentes (livros, revistas,
periódicos e artigos científicos, jornais,
boletins, monografias, dissertações, teses,
material cartográfico, internet).
Na pesquisa bibliográfica, destaque
fundamental deve ser dado à veracidade
fontes e dados, observando possíveis
incoerências.
Experimental
Estabelece um objeto de estudo e observa as
variáveis que influem nos fenômenos. Refaz
as suas condições para observá-lo em
ambiente sob controle, podendo assim
detectar a relação causa-efeito entre variáveis
e fenômenos.
A pesquisa experimental é mais frequente nas
ciências tecnológicas e nas ciências
biológicas. Tem como objetivo demonstrar
como e por que determinado fato é
produzido.
Levantamento (survey)
Envolve a interrogação direta (através de
questionário) a um grupo de pessoas cujo
comportamento está sendo pesquisado. As
entrevistas podem ser: não estruturadas ou
feita através de questionários e estes se
classificam como estruturados e
semiestruturados.
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Muito utilizada pela antropologia, a
etnografia visa realizar a descrição dos
significados pertencente a um determinado
grupo ou fenômeno social particular; realiza
entrevistas em profundidade; inicia
observação; analisa o discurso dos
informantes; investiga os detalhes de um fato;
lança perspectiva microscópica; e por fim
interpreta os significado e práticas sociais.
Estudo de Caso
O estudo de caso consiste em coletar e
analisar informações sobre determinado
indivíduo, um grupo ou comunidade, a fim
de estudar aspectos variados que sejam
objeto da pesquisa. É um tipo de pesquisa
qualitativa e/ou quantitativa. São requisitos
para sua realização: Severidade, objetivação,
originalidade e coerência.
Pesquisa-ação
Concebida e realizada para a resolução de
um problema coletivo. Os pesquisadores e os
participantes representativos da situação ou
do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo.
Ela é entendida como um tipo de [...]
pesquisa social com base empírica que é
concebida em estreita associação com uma
ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os
participantes representativos da situação ou
do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo. (THIOLLENT,
1998, p. 14).
Pesquisa Participante
Desenvolvida com a participação de grupos
de pesquisa e/ou pesquisadores individuais
em situações investigadas similares e
caracteriza-se pela interação entre os
membros.
No caso específico da pesquisa participante,
[...] em virtude das dificuldades para
contratação de pesquisadores e assessores,
para reprodução de material para coleta de
dados e mesmo para garantir a colaboração
dos grupos presumivelmente interessados, o
planejamento da pesquisa tende, na maioria
dos casos, a ser bastante flexível. (GIL,
2010, p. 157).
Pesquisa Ex-Post-Facto
(a partir de fatos passados)
Podemos definir pesquisa ex-post-facto
“como uma investigação sistemática e
empírica na qual o pesquisador não tem
controle direto sobre as variáveis
independentes, porque já ocorreram suas
manifestações ou porque são intrinsecamente
não manipuláveis.” (GIL, 2008, p. 54).
Nessa pesquisa, buscamos saber quais os
possíveis relacionamentos entre as variáveis.
Pesquisa de campo
É a observação de fatos e fenômenos
espontâneos (geralmente in loco).
Objetivos
Exploratória
Fase preliminar de pesquisa, com a finalidade
de obter mais informações (delimitação do
tema) sobre um assunto (com pouco ou
nenhum conhecimento) e orientar os objetivos,
métodos e a formulação das hipóteses ou
mesmo dar um novo enfoque.
Usa em geral a pesquisa bibliográfica e estudos
de caso e envolve:
- levantamento bibliográfico;
- entrevistas;
- análise de exemplos.
Descritiva
Registra e descreve os fatos observados sem
interferir neles. Descreve as características de
determinada população ou fenômeno;
estabelece relações entre variáveis.
Envolve o uso de técnicas padrões de coleta de
dados: questionário e observação sistemática.
Explicativa
Explica as causas, valendo-se do registro, da
análise, da classificação e interpretação dos
fenômenos observados. Identifica fatores que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos;
“aprofunda o conhecimento da realidade
porque explica a razão, o porquê das coisas.”
(GIL, 2010, p. 28).
Nas ciências naturais, usa o método
experimental e, nas ciências sociais, o método
observacional.
Abordagem
Qualitativa
O ambiente natural é fonte direta para coleta de
dados, interpretação de fenômenos e atribuição
de significados.
Quantitativa
Requer o uso de recursos e técnicas de
estatística, procurando traduzir em números os
conhecimentos gerados pelo pesquisador.
Comentários
 As pesquisas descritivas são, juntamente com as pesquisas exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores
sociais devido a preocupação com a atuação de grupos de indivíduos.
 As pesquisas descritivas aproximam-se das exploratórias, ao proporcionar nova visão do problema. Quando procuram
estabelecer a natureza de relações entre variáveis de influência, aproximam-se das pesquisas explicativas.
 Praticamente toda pesquisa envolve o estudo (pesquisa) bibliográfico (referencial teórico).
 Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições de vários autores sobre determinado assunto,
a pesquisa documental baseia-se em materiais que não foram analisados com profundidade.
Outros tipos de pesquisa: Pesquisa de Mercado; Pesquisa Comportamental; Pesquisa Causal; Pesquisa Diagnóstico;
Pesquisa Estatística; Pesquisa Tipológica; Pesquisa Funcionalista; Pesquisa Prospectiva.(NEVES, 2012)
Professor CLEVERSON TABAJARA VIANNA – Tabajara@ifsc.edu.br - PESQUISA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 2
Técnicas de investigação
 No método histórico, o foco está na investigação de
acontecimentos ou instituições do passado, para verificar
sua influência na sociedade atual. (PRODANOV, 2013).
 O método comparativo ocupa-se da explicação dos
fenômenos e permite analisar o dado concreto, deduzindo
desse “os elementos constantes, abstratos e gerais.”
(LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 107).
Para GIL (2008) o método comparativo volta-se
investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos,
com vistas a ressaltar as diferenças e as similaridades
entre eles.
 O método monográfico tem como princípio de que o
estudo de um caso em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou mesmo
de todos os casos semelhantes (GIL, 2008). Esses casos
podem ser indivíduos, instituições, grupos, comunidade
etc. Nessa situação, o processo de pesquisa visa a
examinar o tema selecionado de modo a observar todos
os fatores que o influenciam, analisando-o em todos os
seus aspectos.
 O método experimental consiste, especialmente, em
submeter os objetos de estudo à influência de certas
variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo
investigador, para observar os resultados que a variável
produz no objeto (GIL, 2008).
 O método observacional é um dos mais utilizados nas
ciências sociais e apresenta alguns aspectos interessantes.
“Por um lado, pode ser considerado como o mais
primitivo e, consequentemente, o mais impreciso. Mas,
por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau
de precisão nas ciências sociais.” (GIL, 2008, p. 16).
 O papel do método estatístico é, essencialmente,
possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade,
considerada como um todo organizado. Conforme Gil
(2008, p. 17), “este método se fundamenta na aplicação
da teoria estatística da probabilidade e constitui
importante auxílio para a investigação em ciências
sociais.”
Fica claro então, que o método estatístico estabelece
probabilidades e não verdades absolutas.
 O método clínico baseia-se numa relação profunda entre
pesquisador e pesquisado. “É utilizado, principalmente, na
pesquisa psicológica, cujos pesquisadores são indivíduos
que procuram o psicólogo ou o psiquiatra para obter
ajuda.” (GIL, 2008, p. 17). O método clínico tornou-se um
dos mais importantes na investigação psicológica, em
especial depois dos trabalhos de Freud (GIL, 2008).
 O método observacional difere do experimental em
apenas alguns aspectos na relação entre eles: “nos
experimentos, o cientista toma providências para que
alguma coisa ocorra, a fim de observar o que se segue, ao
passo que, no estudo por observação, apenas observa
algo que acontece ou já aconteceu.” (GIL, 2008, p. 16).
Fidedignidade e validade dos achados por meio de triangulações de informações
Triangulação: A “confiabilidade de um Estudo de Caso poderá ser garantida pela utilização de várias fontes de evidências, sendo
que a significância dos achados terá mais qualidade ainda se as técnicas forem distintas.” (MARTINS, 2006, p. 80).
A literatura apresenta quatro tipos de triangulação:
 de fonte de dados – triangulação de dados –
alternativa mais utilizada pelos investigadores -,
 triangulação de pesquisadores – avaliadores distintos
colocam suas posições sobre os achados do estudo - ,
 triangulação de teorias – leitura dos dados pelas lentes
de diferentes teorias - ,
 triangulação metodológica – abordagens
metodológicas diferentes para condução de uma
mesma pesquisa. (MARTINS, 2006, p. 80).
“O conhecimento científico vai além do empírico, procurando conhecer, além do fenômeno, suas causas e leis” (CERVO;
BERVIAN, 2002, p.9).
Referências:
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
_______. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed.São Paulo: Atlas, 1994.
NEVES, Rosane. Metodologia da Pesquisa - Notas distribuídas aos alunos em sala de aula para fins didáticos. Gaspar.
IFSC, 2012. Nota impressa.
PRODANOV, Cleber Cristiano. FREITAS, , Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e
técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale,, 2013.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
TRUJILLO FERRARI, A. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Para referir a este artigo:
VIANNA, Cleverson Tabajara. Classificação das Pesquisas Científicas - Notas para os alunos.
Florianópolis, 2013, 2p. Disponível em: <copie aqui o site onde achou >. Acesso em: 15 jan. 2016

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Classificação e técnicas de pesquisa científica

  • 1. Professor CLEVERSON TABAJARA VIANNA – Tabajara@ifsc.edu.br - PESQUISA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 1 CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS CIENTÍFICAS (QUANTO À): Natureza Procedimentos Básica Não apresenta finalidades imediatas e produz conhecimento a ser utilizado em outras pesquisas Aplicada Com finalidades imediatas, gera produtos e/ou processos. Documental Baseia-se em materiais que não receberam ainda um tratamento analítico. Gil (2008) define como primários os dados que não receberam qualquer tratamento analítico, como: documentos oficiais, reportagens, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. Os secundários são os que, de alguma forma, já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, entre outros. Bibliográfica Coloca o pesquisador em contato com as publicações existentes (livros, revistas, periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet). Na pesquisa bibliográfica, destaque fundamental deve ser dado à veracidade fontes e dados, observando possíveis incoerências. Experimental Estabelece um objeto de estudo e observa as variáveis que influem nos fenômenos. Refaz as suas condições para observá-lo em ambiente sob controle, podendo assim detectar a relação causa-efeito entre variáveis e fenômenos. A pesquisa experimental é mais frequente nas ciências tecnológicas e nas ciências biológicas. Tem como objetivo demonstrar como e por que determinado fato é produzido. Levantamento (survey) Envolve a interrogação direta (através de questionário) a um grupo de pessoas cujo comportamento está sendo pesquisado. As entrevistas podem ser: não estruturadas ou feita através de questionários e estes se classificam como estruturados e semiestruturados. Etnografia Muito utilizada pela antropologia, a etnografia visa realizar a descrição dos significados pertencente a um determinado grupo ou fenômeno social particular; realiza entrevistas em profundidade; inicia observação; analisa o discurso dos informantes; investiga os detalhes de um fato; lança perspectiva microscópica; e por fim interpreta os significado e práticas sociais. Estudo de Caso O estudo de caso consiste em coletar e analisar informações sobre determinado indivíduo, um grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados que sejam objeto da pesquisa. É um tipo de pesquisa qualitativa e/ou quantitativa. São requisitos para sua realização: Severidade, objetivação, originalidade e coerência. Pesquisa-ação Concebida e realizada para a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Ela é entendida como um tipo de [...] pesquisa social com base empírica que é concebida em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT, 1998, p. 14). Pesquisa Participante Desenvolvida com a participação de grupos de pesquisa e/ou pesquisadores individuais em situações investigadas similares e caracteriza-se pela interação entre os membros. No caso específico da pesquisa participante, [...] em virtude das dificuldades para contratação de pesquisadores e assessores, para reprodução de material para coleta de dados e mesmo para garantir a colaboração dos grupos presumivelmente interessados, o planejamento da pesquisa tende, na maioria dos casos, a ser bastante flexível. (GIL, 2010, p. 157). Pesquisa Ex-Post-Facto (a partir de fatos passados) Podemos definir pesquisa ex-post-facto “como uma investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem controle direto sobre as variáveis independentes, porque já ocorreram suas manifestações ou porque são intrinsecamente não manipuláveis.” (GIL, 2008, p. 54). Nessa pesquisa, buscamos saber quais os possíveis relacionamentos entre as variáveis. Pesquisa de campo É a observação de fatos e fenômenos espontâneos (geralmente in loco). Objetivos Exploratória Fase preliminar de pesquisa, com a finalidade de obter mais informações (delimitação do tema) sobre um assunto (com pouco ou nenhum conhecimento) e orientar os objetivos, métodos e a formulação das hipóteses ou mesmo dar um novo enfoque. Usa em geral a pesquisa bibliográfica e estudos de caso e envolve: - levantamento bibliográfico; - entrevistas; - análise de exemplos. Descritiva Registra e descreve os fatos observados sem interferir neles. Descreve as características de determinada população ou fenômeno; estabelece relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padrões de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Explicativa Explica as causas, valendo-se do registro, da análise, da classificação e interpretação dos fenômenos observados. Identifica fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos; “aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas.” (GIL, 2010, p. 28). Nas ciências naturais, usa o método experimental e, nas ciências sociais, o método observacional. Abordagem Qualitativa O ambiente natural é fonte direta para coleta de dados, interpretação de fenômenos e atribuição de significados. Quantitativa Requer o uso de recursos e técnicas de estatística, procurando traduzir em números os conhecimentos gerados pelo pesquisador. Comentários  As pesquisas descritivas são, juntamente com as pesquisas exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais devido a preocupação com a atuação de grupos de indivíduos.  As pesquisas descritivas aproximam-se das exploratórias, ao proporcionar nova visão do problema. Quando procuram estabelecer a natureza de relações entre variáveis de influência, aproximam-se das pesquisas explicativas.  Praticamente toda pesquisa envolve o estudo (pesquisa) bibliográfico (referencial teórico).  Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições de vários autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental baseia-se em materiais que não foram analisados com profundidade. Outros tipos de pesquisa: Pesquisa de Mercado; Pesquisa Comportamental; Pesquisa Causal; Pesquisa Diagnóstico; Pesquisa Estatística; Pesquisa Tipológica; Pesquisa Funcionalista; Pesquisa Prospectiva.(NEVES, 2012)
  • 2. Professor CLEVERSON TABAJARA VIANNA – Tabajara@ifsc.edu.br - PESQUISA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 2 Técnicas de investigação  No método histórico, o foco está na investigação de acontecimentos ou instituições do passado, para verificar sua influência na sociedade atual. (PRODANOV, 2013).  O método comparativo ocupa-se da explicação dos fenômenos e permite analisar o dado concreto, deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e gerais.” (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 107). Para GIL (2008) o método comparativo volta-se investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e as similaridades entre eles.  O método monográfico tem como princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes (GIL, 2008). Esses casos podem ser indivíduos, instituições, grupos, comunidade etc. Nessa situação, o processo de pesquisa visa a examinar o tema selecionado de modo a observar todos os fatores que o influenciam, analisando-o em todos os seus aspectos.  O método experimental consiste, especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto (GIL, 2008).  O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns aspectos interessantes. “Por um lado, pode ser considerado como o mais primitivo e, consequentemente, o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.” (GIL, 2008, p. 16).  O papel do método estatístico é, essencialmente, possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. Conforme Gil (2008, p. 17), “este método se fundamenta na aplicação da teoria estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação em ciências sociais.” Fica claro então, que o método estatístico estabelece probabilidades e não verdades absolutas.  O método clínico baseia-se numa relação profunda entre pesquisador e pesquisado. “É utilizado, principalmente, na pesquisa psicológica, cujos pesquisadores são indivíduos que procuram o psicólogo ou o psiquiatra para obter ajuda.” (GIL, 2008, p. 17). O método clínico tornou-se um dos mais importantes na investigação psicológica, em especial depois dos trabalhos de Freud (GIL, 2008).  O método observacional difere do experimental em apenas alguns aspectos na relação entre eles: “nos experimentos, o cientista toma providências para que alguma coisa ocorra, a fim de observar o que se segue, ao passo que, no estudo por observação, apenas observa algo que acontece ou já aconteceu.” (GIL, 2008, p. 16). Fidedignidade e validade dos achados por meio de triangulações de informações Triangulação: A “confiabilidade de um Estudo de Caso poderá ser garantida pela utilização de várias fontes de evidências, sendo que a significância dos achados terá mais qualidade ainda se as técnicas forem distintas.” (MARTINS, 2006, p. 80). A literatura apresenta quatro tipos de triangulação:  de fonte de dados – triangulação de dados – alternativa mais utilizada pelos investigadores -,  triangulação de pesquisadores – avaliadores distintos colocam suas posições sobre os achados do estudo - ,  triangulação de teorias – leitura dos dados pelas lentes de diferentes teorias - ,  triangulação metodológica – abordagens metodológicas diferentes para condução de uma mesma pesquisa. (MARTINS, 2006, p. 80). “O conhecimento científico vai além do empírico, procurando conhecer, além do fenômeno, suas causas e leis” (CERVO; BERVIAN, 2002, p.9). Referências: CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. _______. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed.São Paulo: Atlas, 1994. NEVES, Rosane. Metodologia da Pesquisa - Notas distribuídas aos alunos em sala de aula para fins didáticos. Gaspar. IFSC, 2012. Nota impressa. PRODANOV, Cleber Cristiano. FREITAS, , Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale,, 2013. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998. TRUJILLO FERRARI, A. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. Para referir a este artigo: VIANNA, Cleverson Tabajara. Classificação das Pesquisas Científicas - Notas para os alunos. Florianópolis, 2013, 2p. Disponível em: <copie aqui o site onde achou >. Acesso em: 15 jan. 2016