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Claudio de Paiva Franco UFRJ / 2010.01 Desvendando a complexidade: origens, definições e desdobramentos de teorias
1.A origem do termo “caos”  2.A origem do termo “complexidade” 3.Caos e Complexidade 4.Os Sistemas Complexos 5.A Teoria do Caos 6.O Pensamento Complexo 7.Considerações Finais 8.Referências Esta apresentação está organizada da seguinte forma:
A origem do termo “caos”   1/2 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A origem do termo “caos”   2/2 Khaos No começo era o Caos. Não havia luz e também as trevas não existiam. Era o Nada, o vazio total. Nele o Grande Espírito existia sem consciência de sua própria existência. Não havia o Tempo, não havia o amor, não havia nada. Mas a não-consciência do Grande Espírito não impedia sua existência, mergulhada em sono eterno, sono que pulsava em cadências de expansão e recolhimento. E este movimento milenar começou a organizar o Caos em ondas de energia. E passou a existir a consciência dessa energia. (...)
A origem do termo “complexidade”   ,[object Object],[object Object],[object Object]
Caos e Complexidade   ,[object Object],[object Object],[object Object]
Os Sistemas Complexos  1/7 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Os Sistemas Complexos  2/7 ,[object Object],[object Object],[object Object]
Os Sistemas Complexos  3/7 Para ser um sistema complexo é preciso que haja não apenas a soma dos subsistemas, mas também  interação entre esses subsistemas . Ainda mais: essa interação não deve ficar restrita aos subsistemas de uma determinada camada, (...) mas  deve incluir também subsistemas de outras camadas . (...) A primeira característica essencial de um sistema complexo é, portanto, essa capacidade de transpor não só as fronteiras do próprio sistema, no sentido horizontal, mas também de alcançar os sistemas que habitam em outras camadas, no sentido vertical (LEFFA, 2009, p. 25).
Os Sistemas Complexos  4/7 clima tráfego mercado acionário Exemplos de sistemas complexos:
Os Sistemas Complexos  5/7 corpo/ ser humano transmissão de doenças infectocontagiosas fauna e flora Exemplos de sistemas complexos:
Os Sistemas Complexos  6/7 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Os Sistemas Complexos  7/7 Resumindo... “ Vimos que esses sistemas são formados por elementos ou agentes que interagem entre si ao longo do tempo e de formas distintas. A troca de energia entre as partes e com o meio externo permite que os sistemas se auto-organizem de modo que o todo se torna mais complexo. Como os sistemas não são lineares, causa e efeito não assumem uma relação proporcional e também não é possível prever quando um comportamento aleatório vai ocorrer” (FRANCO, no prelo).
A Teoria do Caos  1/4 Gráfico de Lorenz ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A Teoria do Caos  2/4 ,[object Object],[object Object],[object Object]
A Teoria do Caos  3/4 batidas do coração quedas-d’água disparo de neurônios Exemplos de fenômenos caóticos:
A Teoria do Caos  4/4 ,[object Object],[object Object],[object Object]
O Pensamento Complexo  1/4 Edgar Morin ,[object Object],[object Object],[object Object]
O Pensamento Complexo  2/4 René Descartes Sir Isaac Newton ,[object Object],[object Object]
O Pensamento Complexo  3/4 ,[object Object],[object Object],[object Object]
O Pensamento Complexo  4/4 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Considerações Finais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Referências BRIGGS, J.; PEAT, F. D.  A sabedoria do caos . Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.  FRANCO, C. P. Desvendando a complexidade: origens, definições e desdobramentos de teorias. (no prelo). GARCÍA, R.  O conhecimento em construção: das formulações de Jean Piaget à teoria dos  sistemas complexos . Porto Alegre: Artmed, 2002. GLEICK, J.  Caos: a criação de uma nova ciência. Rio de Janeiro : Campus, 1987. LEFFA, J. Se mudo o mundo muda: ensino de línguas sob a pe rspectiva do emergentismo.  Calidoscópio , vol. 7, n. 1, p. 24-29, jan/abr 2009.  LORENZ, E.N.  The essence of chaos . Seattle: The University of Washington Press, 2001. MORIN, E.  Introdução ao pensamento complexo . 3ª. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. _________. O método 1: a natureza da natureza . 2ª. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. _________. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, F. M.; SILVA, J. M. (Orgs.)  Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura . Porto Alegre: Sulina/EDIPUCRS, 1999. OLIVEIRA, R. Complexidade: conceitos, origens, afiliações e evoluções. In: PAIVA, V.L.M.O.; NASCIMENTO, M. (Orgs.).  Sistemas adaptativos complexos: lingua(gem) e aprendizagem . Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, p. 13-34, 2009. LARSEN-FREEMAN, D. Chaos/complexity science and second language acquisition.  Applied Linguistics . Oxford: Oxford University Press, vol. 18, n. 2, p.141-165, 1997. ____________________.; CAMERON, L. Preview Article:  Complex Systems and Applied Linguistics. International Journal of Applied Linguistics , vol. 17, n. 2, p.226-240, 2007. PAIVA, V.L.M.O. Autonomia e complexidade.  Linguagem & Ensino , vol. 9, n.1, p. 77-127, 2006.
Adotar a epistemologia da complexidade é uma escolha, antes de tudo, pessoal. É o comprometer-se em problematizar constantemente e querer viver no  limite do caos , pois é lá que o turbilhão de interações pode nos renovar e abalar nossas quase-verdades que, em breve, transformar-se-ão em verdadeiras incertezas (FRANCO, no prelo). Claudio de Paiva Franco [email_address]

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Desvendando a Complexidade: origens, definições e desdobramentos de teorias

  • 1. Claudio de Paiva Franco UFRJ / 2010.01 Desvendando a complexidade: origens, definições e desdobramentos de teorias
  • 2. 1.A origem do termo “caos” 2.A origem do termo “complexidade” 3.Caos e Complexidade 4.Os Sistemas Complexos 5.A Teoria do Caos 6.O Pensamento Complexo 7.Considerações Finais 8.Referências Esta apresentação está organizada da seguinte forma:
  • 3.
  • 4. A origem do termo “caos” 2/2 Khaos No começo era o Caos. Não havia luz e também as trevas não existiam. Era o Nada, o vazio total. Nele o Grande Espírito existia sem consciência de sua própria existência. Não havia o Tempo, não havia o amor, não havia nada. Mas a não-consciência do Grande Espírito não impedia sua existência, mergulhada em sono eterno, sono que pulsava em cadências de expansão e recolhimento. E este movimento milenar começou a organizar o Caos em ondas de energia. E passou a existir a consciência dessa energia. (...)
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Os Sistemas Complexos 3/7 Para ser um sistema complexo é preciso que haja não apenas a soma dos subsistemas, mas também interação entre esses subsistemas . Ainda mais: essa interação não deve ficar restrita aos subsistemas de uma determinada camada, (...) mas deve incluir também subsistemas de outras camadas . (...) A primeira característica essencial de um sistema complexo é, portanto, essa capacidade de transpor não só as fronteiras do próprio sistema, no sentido horizontal, mas também de alcançar os sistemas que habitam em outras camadas, no sentido vertical (LEFFA, 2009, p. 25).
  • 10. Os Sistemas Complexos 4/7 clima tráfego mercado acionário Exemplos de sistemas complexos:
  • 11. Os Sistemas Complexos 5/7 corpo/ ser humano transmissão de doenças infectocontagiosas fauna e flora Exemplos de sistemas complexos:
  • 12.
  • 13. Os Sistemas Complexos 7/7 Resumindo... “ Vimos que esses sistemas são formados por elementos ou agentes que interagem entre si ao longo do tempo e de formas distintas. A troca de energia entre as partes e com o meio externo permite que os sistemas se auto-organizem de modo que o todo se torna mais complexo. Como os sistemas não são lineares, causa e efeito não assumem uma relação proporcional e também não é possível prever quando um comportamento aleatório vai ocorrer” (FRANCO, no prelo).
  • 14.
  • 15.
  • 16. A Teoria do Caos 3/4 batidas do coração quedas-d’água disparo de neurônios Exemplos de fenômenos caóticos:
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Referências BRIGGS, J.; PEAT, F. D. A sabedoria do caos . Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. FRANCO, C. P. Desvendando a complexidade: origens, definições e desdobramentos de teorias. (no prelo). GARCÍA, R. O conhecimento em construção: das formulações de Jean Piaget à teoria dos sistemas complexos . Porto Alegre: Artmed, 2002. GLEICK, J. Caos: a criação de uma nova ciência. Rio de Janeiro : Campus, 1987. LEFFA, J. Se mudo o mundo muda: ensino de línguas sob a pe rspectiva do emergentismo. Calidoscópio , vol. 7, n. 1, p. 24-29, jan/abr 2009. LORENZ, E.N. The essence of chaos . Seattle: The University of Washington Press, 2001. MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo . 3ª. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. _________. O método 1: a natureza da natureza . 2ª. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. _________. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, F. M.; SILVA, J. M. (Orgs.) Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e cibercultura . Porto Alegre: Sulina/EDIPUCRS, 1999. OLIVEIRA, R. Complexidade: conceitos, origens, afiliações e evoluções. In: PAIVA, V.L.M.O.; NASCIMENTO, M. (Orgs.). Sistemas adaptativos complexos: lingua(gem) e aprendizagem . Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, p. 13-34, 2009. LARSEN-FREEMAN, D. Chaos/complexity science and second language acquisition. Applied Linguistics . Oxford: Oxford University Press, vol. 18, n. 2, p.141-165, 1997. ____________________.; CAMERON, L. Preview Article: Complex Systems and Applied Linguistics. International Journal of Applied Linguistics , vol. 17, n. 2, p.226-240, 2007. PAIVA, V.L.M.O. Autonomia e complexidade. Linguagem & Ensino , vol. 9, n.1, p. 77-127, 2006.
  • 24. Adotar a epistemologia da complexidade é uma escolha, antes de tudo, pessoal. É o comprometer-se em problematizar constantemente e querer viver no limite do caos , pois é lá que o turbilhão de interações pode nos renovar e abalar nossas quase-verdades que, em breve, transformar-se-ão em verdadeiras incertezas (FRANCO, no prelo). Claudio de Paiva Franco [email_address]