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E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O Poder da Fé A proposta desta apresentação é fazer alguns apontamentos sobre este tema palpitante que é a fé, abordando os seguintes tópicos: Definição de fé por Paulo de Tarso Quando ela surge em nós? Como a compreendemos? Que benefícios ela nos dá? A fé quanto à intensidade A fé religiosa A fé quanto à aplicabilidade
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são.  Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? - Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade (falta de fé). Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. Mateus cap. 17 vv. 14 a 20
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O episódio narrado ocorreu na manhã seguinte ao da transfiguração. Jesus sobe ao monte para orar juntamente com Pedro, João e Tiago. Passam lá a noite e na manhã seguinte descem e encontram os outros 9 discípulos, cabisbaixos e confusos por não terem conseguido atender ao pedido de um pai para que auxiliassem seu filho. Este sofria de ataques epiléticos causados pela presença de um espírito que o fazia ter convulsões e ficar mudo e surdo. Muitas vezes isto ocorria em local que apresentava risco para ele: dentro d’água ou junto a uma fogueira.  A frustração dos discípulos é por causa de já terem conseguido, em outras ocasiões, a expulsão de espíritos, mas não neste caso. Jesus é informado pelo pai do menino que isto vem acontecendo desde a infância. Mais tarde, após este acontecimento, os discípulos irão perguntar a Jesus a razão pela qual eles não haviam conseguido expulsar aquele espírito.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 1 –  Definição de fé pelo apóstolo Paulo de Tarso A fé consiste na firme confiança (certeza) daquilo que se espera, na convicção daquilo que não se vê. (Hebreus 11:1) 2 –  Quando a fé surge em nós?  No homem, a fé é o sentimentoinato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade. Ela está presente nos seres humanos desdeasuacriação, mas necessita ser desenvolvida.  No princípio apenasacreditamos, depois compreendemose, finalmente, vivenciamos.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 3 –  Como a compreendemos? A maneira como compreendemos e vivenciamos a fé, depende do grau de maturidade espiritual que tenhamos alcançado: ,[object Object],[object Object],[object Object]
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas ,[object Object],                       Nesta fase há plena confiança nos princípios divinos.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 4 –  Que benefícios ela nos dá? a) Transpor os obstáculos: No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender estas palavras. ,[object Object],[object Object]
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 5 –  A fé quanto a intensidade a) A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. b)  Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer. Sente a sua própria fraqueza. Quando é estimulada pelo interesse, tornar-se enfurecida e julga suprir, com a violência, a força que não tem. ,[object Object],[object Object]
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 6 –  A fé religiosa Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé.  A fé nas verdades espirituais básicas não se receita, não se impõem. Ela é desenvolvida e ninguém esta impedido de possuí-la. Há os que mesmo tendo as provas chovendo ao seu redor, agem com descaso, ou por temor de serem forçados a mudar seus hábitos. Porém na sua maioria, há o orgulho negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teriam que inclinar-se diante dela. Sob esse aspecto, a fé pode ser:
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas a) Fé cega: é aquela que nada examina, aceita tudo sem verificação, tanto o verdadeiro como o falso, e choca-se, a cada passo, com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Por estar apoiada no erro, cedo ou tarde desmorona. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; impor a alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão. b) Fé raciocinada.A fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer com o progresso do conhecimento, uma vez que o que é verdadeiro na sombra, também o é à luz do dia. Esta fé se apoia nos fatos e na lógica. É clara, não deixa atrás de si nenhuma dúvida.A pessoa crê porque tem certeza pois compreendeu. Fé inabalável é somente a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas Obs.: A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega é a que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.  É principalmente contra essa fé (a fé cega) que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se deve receitar a ninguém. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. 
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 7 –  A fé quanto à aplicabilidade Jesus procurou mostrar o que o homem pode realizar quando tem desenvolvida a sua fé, isto é, a vontade e a certeza. Os chamados milagres passam a ser vistos como efeitos naturais cujas causas hoje se explicam e são compreendidas, em grande parte.  Com o estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis. A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 7 –  A fé quanto à aplicabilidade a) Fé humana: O homem de muita inteligência, que persegue a realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força.  b) Fé divina: O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé, não há tendências más que não possam ser vencidas.
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres. A fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas A fé: mãe da esperança e da caridade A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa: não deve ficar adormecida. A esperança e a caridade são resultantes da fé. A fé desperta todos os sentimentos nobres que conduzem o homem para o bem e é a base de sua regeneração. É preciso que esta base seja forte e durável para que tudo o que se construa sobre ela não possa ser abalado. ---- Bibliografia: ,[object Object]
Sabedoria do Evangelho – Carlos Torres Pastorinopor Claudio Tollin, julho de 2010.
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  • 1. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O Poder da Fé A proposta desta apresentação é fazer alguns apontamentos sobre este tema palpitante que é a fé, abordando os seguintes tópicos: Definição de fé por Paulo de Tarso Quando ela surge em nós? Como a compreendemos? Que benefícios ela nos dá? A fé quanto à intensidade A fé religiosa A fé quanto à aplicabilidade
  • 2. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu. dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? - Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade (falta de fé). Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. Mateus cap. 17 vv. 14 a 20
  • 3. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O episódio narrado ocorreu na manhã seguinte ao da transfiguração. Jesus sobe ao monte para orar juntamente com Pedro, João e Tiago. Passam lá a noite e na manhã seguinte descem e encontram os outros 9 discípulos, cabisbaixos e confusos por não terem conseguido atender ao pedido de um pai para que auxiliassem seu filho. Este sofria de ataques epiléticos causados pela presença de um espírito que o fazia ter convulsões e ficar mudo e surdo. Muitas vezes isto ocorria em local que apresentava risco para ele: dentro d’água ou junto a uma fogueira. A frustração dos discípulos é por causa de já terem conseguido, em outras ocasiões, a expulsão de espíritos, mas não neste caso. Jesus é informado pelo pai do menino que isto vem acontecendo desde a infância. Mais tarde, após este acontecimento, os discípulos irão perguntar a Jesus a razão pela qual eles não haviam conseguido expulsar aquele espírito.
  • 4. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 1 – Definição de fé pelo apóstolo Paulo de Tarso A fé consiste na firme confiança (certeza) daquilo que se espera, na convicção daquilo que não se vê. (Hebreus 11:1) 2 – Quando a fé surge em nós? No homem, a fé é o sentimentoinato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade. Ela está presente nos seres humanos desdeasuacriação, mas necessita ser desenvolvida. No princípio apenasacreditamos, depois compreendemose, finalmente, vivenciamos.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 6 – A fé religiosa Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. A fé nas verdades espirituais básicas não se receita, não se impõem. Ela é desenvolvida e ninguém esta impedido de possuí-la. Há os que mesmo tendo as provas chovendo ao seu redor, agem com descaso, ou por temor de serem forçados a mudar seus hábitos. Porém na sua maioria, há o orgulho negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teriam que inclinar-se diante dela. Sob esse aspecto, a fé pode ser:
  • 10. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas a) Fé cega: é aquela que nada examina, aceita tudo sem verificação, tanto o verdadeiro como o falso, e choca-se, a cada passo, com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Por estar apoiada no erro, cedo ou tarde desmorona. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; impor a alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão. b) Fé raciocinada.A fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer com o progresso do conhecimento, uma vez que o que é verdadeiro na sombra, também o é à luz do dia. Esta fé se apoia nos fatos e na lógica. É clara, não deixa atrás de si nenhuma dúvida.A pessoa crê porque tem certeza pois compreendeu. Fé inabalável é somente a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade.
  • 11. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas Obs.: A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega é a que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé (a fé cega) que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se deve receitar a ninguém. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. 
  • 12. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 7 – A fé quanto à aplicabilidade Jesus procurou mostrar o que o homem pode realizar quando tem desenvolvida a sua fé, isto é, a vontade e a certeza. Os chamados milagres passam a ser vistos como efeitos naturais cujas causas hoje se explicam e são compreendidas, em grande parte. Com o estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis. A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou das suas aspirações celestiais e futuras.
  • 13. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas 7 – A fé quanto à aplicabilidade a) Fé humana: O homem de muita inteligência, que persegue a realização de algum grande empreendimento, triunfa, se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. b) Fé divina: O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações a sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé, não há tendências más que não possam ser vencidas.
  • 14. E.S.E. cap. XIX – A fé transporta montanhas O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres. A fé é humana e divina. Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas. Um Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
  • 15.
  • 16. Sabedoria do Evangelho – Carlos Torres Pastorinopor Claudio Tollin, julho de 2010.