O documento discute inovações no design instrucional de programas de educação a distância. Ele explora como as inovações passam por mudanças que acompanham evoluções nas tecnologias, práticas de gestão, sistemas de organização e metodologias de ensino e aprendizagem. O documento também discute a importância de seguir inovando para atender às necessidades dos estudantes, que estão em constante transformação.
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• Para termos de Inovação, uma possível
compreensão, refere-se a introdução de
produtos, serviços, processos, métodos e
sistemas que não existiam
anteriormente, ou a adoção de alguma
característica nova e diferente do padrão
em vigor
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• Sob um olhar sistêmico e integrado,
a Inovação no DI de programas a
distância passa pela análise do
contexto amplo do serviço
educacional oferecido e dos
processos de ensino e aprendizagem
mediatizados por TIC.
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• O termo Design Instrucional (DI), na
língua portuguesa, é muito novo no
Brasil e ainda é confundido com outras
áreas do conhecimento.
• Contudo é relevante entendermos a
importância e função das teorias do DI
para a aprendizagem.
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• Design Instrucional (DI) – é o
processo de planejamento,
organização e criação de estratégias
instrucionais para o desenvolvimento
de soluções didáticas em prol da
efetivação da aprendizagem.
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• A teoria de DI é diferente das
teorias da aprendizagem, teorias
curriculares e processos de DI;
porém todos estão interligados
(REIGELUTH, 1999a).
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• As teorias da aprendizagem descrevem
como ocorre a aprendizagem.
• As teorias curriculares explicam por que
um determinado conteúdo deve ser
ensinado, qual conteúdo e quando deve
ser disponibilizado para os aprendizes.
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• As teorias de Design Instrucional (DI) orientam o
tipo de instrução para uma determinada
realidade e identificam num curso “quais
métodos de instrução deveriam ser usados”.
• O processo de Design Instrucional relaciona-se
às atividades do professor e/ou do designer
instrucional, ambas utilizadas para planejar e
preparar uma instrução.
• As teorias e os processos de DI caminham juntos.
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• Desse modo,
de que
inovações
falamos em
relação ao DI
para programas
a distância? Modelo ADDIE –
Análise, Desenho, Desenvolvimento
Implementação e Avaliação
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• A essência do sentido da palavra “Design
deve convergir (AZEVEDO, 2001, p. 86 e 87)
conceitua como:
–“pensar que planejar o futuro é ter
consciência do caos.
O design é sempre uma forma de
planejar uma saída”.
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Fonte: BITTENCOURT, Dênia Falcão de. Construir e contribuir. A metodologia da autoavaliação institucional na gestão pedagógica em educação a distância. 2012. Tese (Doutorado em Educação)
- Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062012-151617/>.
PLANEJAMENTO
DESIGN
PRODUÇÃO
SERVIÇOS
Perfildo
Estudante;
Regulamentos
da Instituição
Certificadora Elenco de
conteúdos;
Mix de mídias;
Organização
básica
Estratégias
pedagógicas;
Estratégias
tecnológicas;
Normas e
organização
do curso
Curso
formatado;
Sistema de
organização
Serviço
educacional
Indicadores
de desempenho
Metodologia
Autoavaliação
Institucional;
Plano de
Recomendações
Conteúdos;
Recursos;
Materiais e
Equipamentos
Princípios
pedagógicos;
Fundamentos
tecnológicos;
Recursos
disponíveis
Agentes
Certificador;
Equipe de docentes e
técnicos na EAD
Equipe de docentes e
técnicos na EAD
Equipe de docentes
(Conteudistas) e
técnicos na EAD;
Fornecedores
Equipe de docentes
(professores,tutores);
Técnicos na EAD; e
Estudantes
Entradas Processos
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• A aplicação do DI em um projeto de
aprendizagem (Morrison, Ross, Kemp, 2004), está
baseada na suposição que a produtividade e
a aprendizagem serão melhoradas pela
aplicação de um processo sistemático de
planejamento.
• O princípio é o mesmo para opção pela
Inovação, o foco no desenvolvimento dos
processos, e do propósito.
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As inovações dos
programas a distância
passam por mudanças
que acompanham as
evoluções: nas TIC, nas
práticas de gestão,
sistemas e organização,
e nas metodologias de
ensino e aprendizagem.
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Fonte:http://flatworldbusiness.wordpress.com/flat-education/previously/web-1-0-
vs-web-2-0-vs-web-3-0-a-bird-eye-on-the-definition/
Modelo linear e fechado. Totalmente
dependente da equipe de produção
Modelos mais abertos e dinâmicos
ubíquos - novas e diversas possibilidades de
interações, conexões, aplicações, produção e
personalizações de conteúdo
A complementação com agentes
inteligentes, permitindo uma maior
personalização nas interações.
A Web semântica é uma extensão da Web
atual, que permitirá que computadores e
humanos trabalhem em cooperação.
17. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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http://elearningindustry.com/elearning-responsive-design-isnt-responsive-to-your-solutions
Steven Loomis , 2014. Disponível em: , http://elearningindustry.com/elearning-responsive-design-isnt-responsive-to-your-solutions
19. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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• Em 2013, o prof. Andrew Gibbons, publicou
livro: An Architectural Approach to
Instructional Design,
• Com a concepção da prática do DI onde a
inovação surge como fruto de um projeto
arquitetado, sistematizado, gerido, organizado
e monitorado, e não, necessariamente, fruto
de uma inspiração súbita e repentina.
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• Para Gibbons (2013) a tendência é conceber o
DI como um projeto arquitetônico, digital e de
produção centrado sobre as propriedades
estruturais e funcionais do programa que está
sendo projetado, em vez de somente sobre os
processos utilizados para projetá-lo.
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• Atendimento a massas; alunos com necessidades
diversas, distribuição geográfica...
• Formas inovadoras de obter informação, interagir,
acompanhar a aprendizagem de forma
personalizada, etc.
• Importância dos ambientes serem flexíveis,
valorizar mobilidade, permitir interação
personalizada e autônoma, identificar
desenvolvimento de competências...
• Potencializar o affordance dos SGA –
aprendizagem social
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• os estudantes estão cada vez mais
habilidosos e possuem grandes expectativas em
relação ao serviço educacional, especialmente
aos materiais e atividades de aprendizagem.
• Potencializar as práticas didáticas com as
ferramentas Web 2.0, para aprendizagem
colaborativa e co-autoria
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• Os programas de EAD necessitam:
– aumentar e melhorar suas possiblidades,
– promover a aquisição de conhecimento e habilidades
mais eficientemente, eficaz e atraentemente, e
– incentivar o envolvimento dos alunos para que eles
não desistam,
– aprendam mais rapidamente e conquistem níveis
mais profundos de compreensão.
– É preciso se conceber um programa de educação a
distância onde aprender seja visto como um processo
que envolve a pessoa como um todo, incluindo o
intelecto, emoções, ação e intenção, como também,
uma atividade basicamente social.
24. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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• Entre as diferentes expectativas e a realidade
vivida sabemos que podemos encontrar
diferença entre diferentes contextos,
• Todavia como lembra Manuel Castells, “o mais
interessante de qualquer transformação
tecnológica não é o que os engenheiros dizem
que vai se passar, senão o que a gente faz com
ela”.
25. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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• Por exemplo, o DI pode ter uma escala de maior a
menor grau de estruturação dos conteúdos e
atividades do curso; de interação com conteúdos e
agentes; de automatização ou personalização de
entrega de conteúdo, sistema adaptativo e
responsivo ao movimento dos alunos.
• A tendência é que os programas a distância
passem de uma arquitetura de DI de apresentação
para uma arquitetura de participação.
26. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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• O caminho da inovação no design
instrucional é a satisfação dos estudantes e
professores, é criar soluções para atender as
necessidades, as quais sempre estarão em
transformação.
• As inovações irão avançando na
possibilidade do contexto dado, tendem
acompanhar a rotatividade das tecnologias e a
evolução do ambiente social disponíveis.
27. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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• O DI precisa inovar no sentido de pensar sobre
a natureza do que é projetado, ajudar a
desenvolver e seguir evoluindo o “conceito de
valor” dos programas a distância.
• Precisa desenvolver soluções que gerem mais
e mais valor aos processos de ensino e
aprendizagem
• Seguir evoluindo em um contexto oferece um
ecossistema rico em experiências de vida onde o
aluno é um agente ativo e verdadeiramente
envolvido no processo de aprendizagem.
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• Não podemos esquecer sempre que a
transformação da educação acontece no
contexto de relacionamentos.
• Nós crescemos em
comunidade com os outros.
Isto é verdade para os alunos, para os
professores e assim como para nós.
Precisamos uns dos outros para respirar
e crescer.
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• O Uso de Mídias Digitais na Prática Docente
• https://www.facebook.com/midiadigitalnapraticadocente?ref=hl
• Aprendizagem Colaborativa
• www.facebook.com/AprendizagemColaborativa?ref=hl
31. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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32. VIII CONFERÊNCIA INTERNACIONALGUIDE E
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Editor's Notes
Com a visão de processo, a figura apresenta uma adaptação do modelo genérico para construção de projetos em EAD on-line, proposto na minha dissertação e tese. A figura destaca o lugar da MAAI nesse modelo. Denota o fluxo dos processos e a etapa de avaliação. Na visão do modelo fica nítido que a gestão pedagógica é baseada em processos; que ela pressupõe as etapas, as entradas com componentes e recursos, saídas com estratégias e novos recursos. Os processos e saídas vão sendo constituídos por meio de entradas, processos e saídas. O processo de avaliação proposto, ao retroalimentar todas as etapas anteriores, revela a sua importância formativa para todo o sistema. A figura também mostra que na etapa de planejamento são estabelecidos os indicadores de desempenho que irão servir para avaliar os resultados do projeto na etapa de serviços. A etapa de serviços tem como entrada os indicadores de desempenho, e como saída .... A pesquisa de autoavaliação institucional com informações para compor as recomendações de ajustes ao novo ciclo de oferta do projeto pedagógico. Desse modo a figura demonstra como a MAAI nasceu integrada às etapas de desenvolvimento de projetos em EAD.