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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
    DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E
               CONTABILIDADE
    CCO 310 – CONTABILIDADE DE CUSTOS I



  2- CLASSIFICAÇÃO DOS
         CUSTOS
           Profª. Patricia Juliana do Carmo
                    patricia.carmo@ufv.br,
                         3899-1603 Sala 21
Os custos se classificam em:
   Diretos e Indiretos;

   Fixos e Variáveis;

   Primários e de Transformação.
DIRETOS E INDIRETOS
   Custos Diretos - Podem ser diretamente
    apropriados aos produtos, bastando haver
    uma medida de consumo (quilogramas,
    materiais       consumidos,      embalagens
    utilizadas, horas de mão de obra utilizadas).
DIRETOS E INDIRETOS
   Custos Indiretos -não apresentam condições
    de uma medida objetiva e qualquer tentativa
    de alocação tem de ser feita de maneira
    estimada e muitas vezes arbitrária (como
    aluguel, a supervisão, as chefias).
Custo Benefício
        Alguns custos têm características especiais.

Por exemplo:
 Materiais de consumo - poderiam ser apropriadas
  diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se
  não valer a pena esse trabalho, muitas vezes a
  relação custo-benefício é desfavorável para itens de
  pequena importância- pregos.
 Energia elétrica- necessária a existência de um sistema
    de mensuração
   Depreciação: o próprio valor da depreciação como
    um todo é feito por estimativas e arbitrariamente
    fixado que chega a ser pouco útil na alocação direta.
   Cada vez que é necessário fazer uma
    estimativa para ratear, utilizar qualquer base
    de rateio para a apropriação, fica o custo
    incluído como indireto.


             Direta- gasto com pessoal que trabalha
             e atua diretamente sobre o produto que
Mão          está sendo elaborado
 de
Obra         Indireta- gasto com pessoal da chefia,
             supervisão ou ainda atividades que
             apesar de vinculadas a produção nada
             tem de aplicação direta sobre o produto.
Custos Fixos e Variáveis
   A mais importante que todas as demais
    classificações.

   Leva em consideração a relação entre o valor
    total de um custo e o volume de atividade
    numa unidade de tempo.
Custos Fixos e Variáveis
   Custos Variáveis - tem seu valor alterado
    diretamente em função das atividades da
    empresa. Quanto maior a produção, maiores
    serão os custos variáveis.

   Possuem uma característica interessante, são
    fixos em sua unitária.
Custos Fixos e Variáveis
   Custos Fixos -custos que, em determinado
    período de tempo e em certa capacidade
    instalada, não variam, qualquer que seja o
    volume de atividade da empresa.
   Existem mesmo que não haja a produção.
   São variados quando calculados unitariamente em
    função das economias de escala.
   Ex:
    Aluguéis e depreciação.
 Exercício:
 A Fábrica de Sorvetes Gelado LTDA, apresenta
  custos fixos anuais iguais a $ 40.000,00. Seus
  custos variáveis são iguais a $ 13,50 por caixa.
  Comumente, o preço de venda médio é igual a
  $ 22,00. Supondo produções de 10.000 e 20.000
  caixas, calcule:
a)o custo fixo total e unitário;
b)o custo variável total e unitário;
c)o custo total e unitário;
d)as receitas totais;
e)o lucro bruto total e o unitário.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
   Estoques absorvem TODOS os gastos
    PRODUTIVOS, inclusive os fixos.
Custeio por absorção
   Estoques absorvem os custos de
    produção
    Fixos
    Variáveis
As duas contabilidades
  Financeira               Gerencial
   Receitas                Receitas
(-) Custos fixos         (-) Custos var
(-) Custos var            (-) Desp var
(=) Lucro bruto          (=) Margem de
                          contribuição
(-) Desp fixas
                     (-) Custos fixos
 (-) Desp var
                      (-) Desp fixas
(=) Lucro oper.      (=) Lucro oper.
Custos Primários e Custos de
             Transformação
   Custo Primário- é a soma de matéria-prima
    com mão-de-obra direta.
   Não são a mesma coisa que custo direto.A
    embalagem é um custo direto, mas não
    primário.
Custos Primários e Custos de
             Transformação
   Custo de Transformação- Soma de todos os
    custos de produção, exceto os relativos a
    matéria – prima e outros eventuais
    adquiridos e empregados sem nenhuma
    modificação pela empresa (componentes
    adquiridos prontos, embalagens compradas
    prontas etc.).
Custos Primários e Custos de
             Transformação
   Custo de Transformação-Representam o
    valor do esforço da própria empresa no
    processo de elaboração de um determinado
    item .
   Ex: mão-de-obra direta e indireta, energia,
    materiais de consumo industrial, etc.)
Esquema Básico da Contabilidade de Custos
    Para chegarmos ao custo de cada produto de
     forma mais real possível, devemos seguir
     alguns passos, veremos aqui, o esquema
     básico para se chegar a esses custos.

    Um dos maiores problemas da Contabilidade
     de custos consiste na forma de transferir os
     custos indiretos aos produtos.
    Processo denominado rateio.
Esquema Básico da Contabilidade de Custos
    Devemos adotar algum critério de rateio,
     normalmente são adotados os critérios:
     horas-máquina,      mão-de-obra    direta,
     materiais diretos, entre outros.
    Quando a empresa produz um único
     produto, a alocação dos custos indiretos é
     simples, transfere todos os custos
     diretamente para o produto.
    Todavia, quando são mais de um, a
     aplicação de rateio torna-se necessária.
Esquema Básico da Contabilidade de Custos

    Passos:

    1º passo: separação entre custos e despesas;

    2º passo: apropriação dos Custos Diretos
     diretamente aos produtos e serviços;

    3º passo: rateio dos custos indiretos
EXEMPLO
   Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da
    Empresa X:

   Comissão de vendedores                         R$ 80.000
   Salários de Fabrica                            R$ 120.000
   Matéria-prima consumida                       R$ 350.000
   Salários da Administração                     R$ 90.000
   Depreciação da Fábrica                        R$ 60.000
   Seguros da Fábrica                            R$ 10.000
   Despesas Financeiras                          R$ 50.000
   Honorários da Diretoria                      R$ 40.000
   Materiais Diversos – Fábrica                R$ 15.000
   Energia Elétrica - Fábrica                   R$ 85.000
   Manutenção – Fábrica                         R$ 70.000
   Despesas de Entrega                           R$ 45.000
   Correios e Telefone                             R$ 5.000
   Material de Consumo - Escritório               R$ 5.000
   Total gastos/abril                          R$ 1.025.000
1º Passo: Separação entre custos e
                 despesas

        Custos de Produção

   Salários de Fábrica              R$120.000
   Matéria-prima consumida        R$ 350.000
   Depreciação na Fábrica          R$ 60.000
   Seguros da Fábrica              R$ 10.000
   Materiais diversos – Fábrica     R$ 15.000
   Energia Elétrica – Fábrica     R$ 85.000
   Manutenção – Fábrica            R$ 70.000
   Total                          R$ 710.000
1º Passo: Separação entre custos e
despesas
          Despesa Administrativa
     Salários da Administração      R$ 90.000
     Honorários da Diretoria         R$ 40.000
     Correios e telefones             R$5.000
     Material de consumo- Escritório R$ 5.000
     Total                           R$ 140.000
1º Passo: Separação entre custos e
despesas
          Despesas de Vendas
     Comissões de Vendedores    R$ 80.000
     Despesas de Entrega         R$ 45.000
     Total                     R$ 125.000



     Despesas Financeiras       R$ 50.000
2º passo – apropriação dos custos
diretos
     Suponhamos que a empresa produza três
      produtos diferentes, chamados A, B e C.

      O passo seguinte a distribuição dos custos
      diretos aos três produtos.

     Suponhamos, ainda, que além da matéria-
      prima, sejam custos diretos, parte da mão-
      de-obra e parte da energia elétrica.
2º passo – apropriação dos custos
diretos
     Quanto da matéria-prima utilizada iria para
      cada produto?

     Para o consumo de matéria-prima, empresa
      mantém um sistema de requisições de tal
      forma a saber sempre para qual produto dói
      utilizado   o    material   retirado    do
      almoxarifado.

     E a partir dessas requisições, podemos dizer
      que a distribuição é a seguinte:
2º passo – apropriação dos custos
diretos
          Matéria-prima:
     Produto A            R$ 75.000
     Produto B            R$ 135.000
     Produto C            R$ 140.000
     Total                 R$ 350.000
2º passo – apropriação dos custos
diretos
     E em relação a mão-de-obra, fica um pouco
      mais complexo, pois temos que dividir entre
      os custos diretos e indiretos.


      A empresa mantém uma verificação de
      quais foram os operários que trabalharam em
      cada produto no mês e por quanto tempo.
      Conhecidos tais detalhes, foi possível
      calcular os valores os quais são:
2º passo – apropriação dos custos
diretos
                      Mão-de-obra:
      Indireta                       R$ 30.000

      Direta
         Produto A    R$ 22.000
         Produto B    R$ 47.000
         Produto C    R$ 21.000      R$ 90.000
      Total                          R$ 120.000
2º passo – apropriação dos custos diretos
     E a energia elétrica?
     A verificação da energia elétrica é evidenciada
      que, após anotado o consumo na fabricação dos
      produtos durante o mês, R$45.000 são
      diretamente atribuídas e R$40.000 só alocáveis
      por critérios de rateio, já que existem
      medidores em apenas algumas máquinas.
                     Energia Elétrica:
      Indireta                         R$ 40.000
      Direta
         Produto A      R$ 18.000
         Produto B      R$ 20.000
         Produto C       R$ 7.000      R$ 45.000
      Total                            R$ 85.000
Diretos               Indiretos     Total

              Produto A Produto B Produto C

Matéria-      75.000    135.000       140.000     -           350.000
  prima
Mão-de-obra   22.000    47.000        21.000      30.000      120.000

Energia       18.000    20.000            7.000   40.000       85.000
  Elétrica
Depreciações -          -             -           60.000       60.000

Seguros       -         -             -           10.000       10.000

Materiais     -         -             -           15.000       15.000
  diversos
Manutenção    -         -             -           70.000       70.000

Total         115.000   202.000       168.000     225.000     710.000
3º passo – Apropriação dos custos
indiretos

     Existem várias formas de fazer esse rateio, a
      mais simplista seria a de alocar aos produtos
      A, B e C proporcionalmente ao que cada um
      já recebeu de custos diretos, esse critério é
      utilizado   quando     os    custos    diretos
      correspondem a grande porção dos custos
      totais.
3º passo – Apropriação dos custos
 indiretos
          Custos diretos           Custos Indiretos

             R$      %        R$         %     Total R$
Produto A 115.000   23,71    53.351    23,71 168.351

Produto B 202.000   41,65    93.711    41,65 295.711

Produto C 168.000   34,64    77.983    34,64 245.938

Total     485.000 100       225.000 100       710.000
Outro critério

   Suponhamos agora que resolvêssemos usar
    outro critério de rateio. Conhecendo o tempo
    de produção de cada um, pretende-se fazer a
    distribuição      dos      custos   indiretos
    proporcionais a ele, e faz uso dos próprios
    valores reais de Mão-de-obra Direta, por ter
    sido esta calculada com base nesse mesmo
    tempo.
Mão-de-obra direta        Custos Indiretos


          R$       %           R$           %


Produto   22.000   24,44%       55.000      24,44%
  A
Produto   47.000   52,22%      117.500      52,22%
  B
Produto   21.000   23,33%       52.500      23,33%
  C
Total     90.000   100%        225.000      100%
Custo     Custo      Total
             Direto   Indireto

Produto A   115.000    55.000    170.000

Produto B   202.000   117.500    319.500

Produto C   168.000    52.500    220.500

  Total     485.000   225.000    710.000
   Referências:

   MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos.
    – 10 ed. - São Paulo: Atlas, 2010.( capítulos
    4 e 5).
Classificação e rateio de custos na contabilidade gerencial

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Classificação e rateio de custos na contabilidade gerencial

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE CCO 310 – CONTABILIDADE DE CUSTOS I 2- CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Profª. Patricia Juliana do Carmo patricia.carmo@ufv.br, 3899-1603 Sala 21
  • 2. Os custos se classificam em:  Diretos e Indiretos;  Fixos e Variáveis;  Primários e de Transformação.
  • 3. DIRETOS E INDIRETOS  Custos Diretos - Podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas, materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão de obra utilizadas).
  • 4. DIRETOS E INDIRETOS  Custos Indiretos -não apresentam condições de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, as chefias).
  • 5. Custo Benefício Alguns custos têm características especiais. Por exemplo:  Materiais de consumo - poderiam ser apropriadas diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se não valer a pena esse trabalho, muitas vezes a relação custo-benefício é desfavorável para itens de pequena importância- pregos.  Energia elétrica- necessária a existência de um sistema de mensuração  Depreciação: o próprio valor da depreciação como um todo é feito por estimativas e arbitrariamente fixado que chega a ser pouco útil na alocação direta.
  • 6. Cada vez que é necessário fazer uma estimativa para ratear, utilizar qualquer base de rateio para a apropriação, fica o custo incluído como indireto. Direta- gasto com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que Mão está sendo elaborado de Obra Indireta- gasto com pessoal da chefia, supervisão ou ainda atividades que apesar de vinculadas a produção nada tem de aplicação direta sobre o produto.
  • 7. Custos Fixos e Variáveis  A mais importante que todas as demais classificações.  Leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo.
  • 8. Custos Fixos e Variáveis  Custos Variáveis - tem seu valor alterado diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis.  Possuem uma característica interessante, são fixos em sua unitária.
  • 9. Custos Fixos e Variáveis  Custos Fixos -custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa.  Existem mesmo que não haja a produção.  São variados quando calculados unitariamente em função das economias de escala.  Ex: Aluguéis e depreciação.
  • 10.  Exercício:  A Fábrica de Sorvetes Gelado LTDA, apresenta custos fixos anuais iguais a $ 40.000,00. Seus custos variáveis são iguais a $ 13,50 por caixa. Comumente, o preço de venda médio é igual a $ 22,00. Supondo produções de 10.000 e 20.000 caixas, calcule: a)o custo fixo total e unitário; b)o custo variável total e unitário; c)o custo total e unitário; d)as receitas totais; e)o lucro bruto total e o unitário.
  • 11. CUSTEIO POR ABSORÇÃO  Estoques absorvem TODOS os gastos PRODUTIVOS, inclusive os fixos.
  • 12. Custeio por absorção  Estoques absorvem os custos de produção Fixos Variáveis
  • 13. As duas contabilidades Financeira Gerencial Receitas Receitas (-) Custos fixos (-) Custos var (-) Custos var (-) Desp var (=) Lucro bruto (=) Margem de contribuição (-) Desp fixas (-) Custos fixos (-) Desp var (-) Desp fixas (=) Lucro oper. (=) Lucro oper.
  • 14. Custos Primários e Custos de Transformação  Custo Primário- é a soma de matéria-prima com mão-de-obra direta.  Não são a mesma coisa que custo direto.A embalagem é um custo direto, mas não primário.
  • 15. Custos Primários e Custos de Transformação  Custo de Transformação- Soma de todos os custos de produção, exceto os relativos a matéria – prima e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas prontas etc.).
  • 16. Custos Primários e Custos de Transformação  Custo de Transformação-Representam o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item .  Ex: mão-de-obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial, etc.)
  • 17. Esquema Básico da Contabilidade de Custos  Para chegarmos ao custo de cada produto de forma mais real possível, devemos seguir alguns passos, veremos aqui, o esquema básico para se chegar a esses custos.  Um dos maiores problemas da Contabilidade de custos consiste na forma de transferir os custos indiretos aos produtos.  Processo denominado rateio.
  • 18. Esquema Básico da Contabilidade de Custos  Devemos adotar algum critério de rateio, normalmente são adotados os critérios: horas-máquina, mão-de-obra direta, materiais diretos, entre outros.  Quando a empresa produz um único produto, a alocação dos custos indiretos é simples, transfere todos os custos diretamente para o produto.  Todavia, quando são mais de um, a aplicação de rateio torna-se necessária.
  • 19. Esquema Básico da Contabilidade de Custos  Passos:  1º passo: separação entre custos e despesas;  2º passo: apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos e serviços;  3º passo: rateio dos custos indiretos
  • 20. EXEMPLO  Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da Empresa X:  Comissão de vendedores R$ 80.000  Salários de Fabrica R$ 120.000  Matéria-prima consumida R$ 350.000  Salários da Administração R$ 90.000  Depreciação da Fábrica R$ 60.000  Seguros da Fábrica R$ 10.000  Despesas Financeiras R$ 50.000  Honorários da Diretoria R$ 40.000  Materiais Diversos – Fábrica R$ 15.000  Energia Elétrica - Fábrica R$ 85.000  Manutenção – Fábrica R$ 70.000  Despesas de Entrega R$ 45.000  Correios e Telefone R$ 5.000  Material de Consumo - Escritório R$ 5.000  Total gastos/abril R$ 1.025.000
  • 21. 1º Passo: Separação entre custos e despesas Custos de Produção  Salários de Fábrica R$120.000  Matéria-prima consumida R$ 350.000  Depreciação na Fábrica R$ 60.000  Seguros da Fábrica R$ 10.000  Materiais diversos – Fábrica R$ 15.000  Energia Elétrica – Fábrica R$ 85.000  Manutenção – Fábrica R$ 70.000  Total R$ 710.000
  • 22. 1º Passo: Separação entre custos e despesas Despesa Administrativa  Salários da Administração R$ 90.000  Honorários da Diretoria R$ 40.000  Correios e telefones R$5.000  Material de consumo- Escritório R$ 5.000  Total R$ 140.000
  • 23. 1º Passo: Separação entre custos e despesas Despesas de Vendas  Comissões de Vendedores R$ 80.000  Despesas de Entrega R$ 45.000  Total R$ 125.000  Despesas Financeiras R$ 50.000
  • 24. 2º passo – apropriação dos custos diretos  Suponhamos que a empresa produza três produtos diferentes, chamados A, B e C.  O passo seguinte a distribuição dos custos diretos aos três produtos.  Suponhamos, ainda, que além da matéria- prima, sejam custos diretos, parte da mão- de-obra e parte da energia elétrica.
  • 25. 2º passo – apropriação dos custos diretos  Quanto da matéria-prima utilizada iria para cada produto?  Para o consumo de matéria-prima, empresa mantém um sistema de requisições de tal forma a saber sempre para qual produto dói utilizado o material retirado do almoxarifado.  E a partir dessas requisições, podemos dizer que a distribuição é a seguinte:
  • 26. 2º passo – apropriação dos custos diretos Matéria-prima:  Produto A R$ 75.000  Produto B R$ 135.000  Produto C R$ 140.000  Total R$ 350.000
  • 27. 2º passo – apropriação dos custos diretos  E em relação a mão-de-obra, fica um pouco mais complexo, pois temos que dividir entre os custos diretos e indiretos.  A empresa mantém uma verificação de quais foram os operários que trabalharam em cada produto no mês e por quanto tempo. Conhecidos tais detalhes, foi possível calcular os valores os quais são:
  • 28. 2º passo – apropriação dos custos diretos Mão-de-obra: Indireta R$ 30.000 Direta  Produto A R$ 22.000  Produto B R$ 47.000  Produto C R$ 21.000 R$ 90.000 Total R$ 120.000
  • 29. 2º passo – apropriação dos custos diretos  E a energia elétrica?  A verificação da energia elétrica é evidenciada que, após anotado o consumo na fabricação dos produtos durante o mês, R$45.000 são diretamente atribuídas e R$40.000 só alocáveis por critérios de rateio, já que existem medidores em apenas algumas máquinas. Energia Elétrica: Indireta R$ 40.000 Direta  Produto A R$ 18.000  Produto B R$ 20.000  Produto C R$ 7.000 R$ 45.000 Total R$ 85.000
  • 30. Diretos Indiretos Total Produto A Produto B Produto C Matéria- 75.000 135.000 140.000 - 350.000 prima Mão-de-obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000 Energia 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000 Elétrica Depreciações - - - 60.000 60.000 Seguros - - - 10.000 10.000 Materiais - - - 15.000 15.000 diversos Manutenção - - - 70.000 70.000 Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
  • 31. 3º passo – Apropriação dos custos indiretos  Existem várias formas de fazer esse rateio, a mais simplista seria a de alocar aos produtos A, B e C proporcionalmente ao que cada um já recebeu de custos diretos, esse critério é utilizado quando os custos diretos correspondem a grande porção dos custos totais.
  • 32. 3º passo – Apropriação dos custos indiretos Custos diretos Custos Indiretos R$ % R$ % Total R$ Produto A 115.000 23,71 53.351 23,71 168.351 Produto B 202.000 41,65 93.711 41,65 295.711 Produto C 168.000 34,64 77.983 34,64 245.938 Total 485.000 100 225.000 100 710.000
  • 33. Outro critério  Suponhamos agora que resolvêssemos usar outro critério de rateio. Conhecendo o tempo de produção de cada um, pretende-se fazer a distribuição dos custos indiretos proporcionais a ele, e faz uso dos próprios valores reais de Mão-de-obra Direta, por ter sido esta calculada com base nesse mesmo tempo.
  • 34. Mão-de-obra direta Custos Indiretos R$ % R$ % Produto 22.000 24,44% 55.000 24,44% A Produto 47.000 52,22% 117.500 52,22% B Produto 21.000 23,33% 52.500 23,33% C Total 90.000 100% 225.000 100%
  • 35. Custo Custo Total Direto Indireto Produto A 115.000 55.000 170.000 Produto B 202.000 117.500 319.500 Produto C 168.000 52.500 220.500 Total 485.000 225.000 710.000
  • 36. Referências:  MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. – 10 ed. - São Paulo: Atlas, 2010.( capítulos 4 e 5).