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Universidade de Sorocaba
                          Programa de Pós-Graduação
                   em Comunicação e Cultura – Mestrado




       Luiz Guilherme Leite Amaral




A Formação das Religiões Abraãmicas pela
 Herança Cultural e Força da Comunicação




                          Pré-projeto de pesquisa apresentado ao
                              Exame de Seleção ao Programa de
           Pós-Graduação em Comunicação e Cultura – Mestrado –
                      como requisito parcial do processo seletivo.

                                 Eixo Temático: Comunicação Social

                           Linha de pesquisa: Teoria Comunicacional

                    O projeto visa aprofundar a concepção e história
           das religiões abraãmicas, suas funções filosóficas e seus
                                   desencadeamentos na sociedade.




                    2011
RESUMO


O trabalho tem a proposta de esclarecer os caminhos da construção das religiões
abraãmicas pela herança cultural e pela força da comunicação. O conhecimento da
proveniência destas religiões é quase que nulamente discutido. Isto se deve ao caráter
dogmático dela implicado, em especial pelos líderes, pela própria doutrina ou pelos que
defende a crença religiosa. A questão é que a história, a antropologia, a sociologia, a
neurociência e a teoria da comunicação conseguem construir uma teia lógica para o
entendimento do processo religioso, seja em caráter individual ou para o grupo. A partir
desta compreensão, é possível analisar o progresso das religiões abraãmicas na
sociedade atual e compreender as novas frentes comunicacionais inerentes a elas, como
a tele-homilética e a Revanche do Sagrado.


INTRODUÇÃO


Por mais que saibamos que uma religião não se cria com apenas uma pessoa – é
necessária a fé de uma multidão para que ela adquira seus principais elementos – é
também no indivíduo que reside o material principal para que elas sejam constituídas. A
Teoria da Mente, de Simon Baron Cohen, aliadas às interpretações do psicanalista
Andrew Thomson nos fazem entender quais são as condições fisiológicas e psiquícas
que nos fazem criar e acreditar em assuntos sobrenaturais. Este processo é longo, e só é
possível desbravá-lo quando caminhamos pela Teoria da Evolução, de Charles Darwin, e
analisamos as Cognições Sociais, os enfrentamentos diários do ser humano pela
convivência em grupo em prol da sobrevivência e perpetuação da espécie.


Assim, o que nos motiva a criar deuses? Por que sentimo-nos atraídos por crenças? E
por que institucionalizamos estas crenças? Estas questões envolvem uma gama de
sentimentos que existem em nós, fazendo com que a religião torne-se não apenas um
assunto sagrado, mas um código entre conteúdos de um mesmo círculo social e um estilo
de vida. Karen Armstrong, no livro A History of God, mostra-nos de maneira meticulosa
todos os caminhos de Javé, desde sua derrocada no panteão cananeu até sua eleição
como deus dos israelenses. A partir deste e de outros registros históricos, pode-se traçar
o caminho pelo qual o pensamento religioso começa a tomar forma, passando pelas
seitas e religiões de grande penetração, como o hinduísmo, até o momento em que as
religiões abraãmicas tornam-se instituições.
Esta institucionalização auxiliou as sociedades a se moldarem, ainda que mediante o
temor da punição eterna, e a principal forma de fazer isso foi por meios de comunicação
verbais e não verbais. Marshall MacLuhan, em A Galáxia de Guttemberg, afirma que a
escrita individualiza, fazendo com que as pessoas fiquem alheias umas às outras e que o
conhecimento não é difundido como deveria ser. Neste projeto, no entanto, há uma
discordância desta afirmação ao descobrir que as escrituras religiosas aliadas à
homilética são de grande valia para a difusão dos conceitos religiosos. As religiões,
então, tornam-se uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo em que guiam seus
seguidores para a ordem, ela também é responsável por derramamento de sangue entre
frentes divergentes.


Quando entendemos a história das religiões e como elas surgem, entendemos também
seus propósitos e, principalmente, conseguimos colocá-las no âmbito do fantasioso. Ao
analisarmos a formação do Judaísmo, por exemplo, é fácil concluir que todos os seus
preceitos advêm de culturas mais antigas e que todas as religiões, sem exceção, são
moldadas a partir de elementos culturais e valores mantidos por tribos e comunidades, e
tais valores é o que as fazem ser valiosas e respeitadas dentro do contexto mítico.


OBJETIVOS


O entendimento da origem das religiões abraãmicas bem como a discussão deste
assunto de forma imparcial permite que a visão sobre religião seja alterada. Agora, ela
não poderá ser uma verdade absoluta e irrevogável; trata-se de um movimento cultural
cujas raízes residem tanto em nós mesmos como indivíduos quanto no coletivo. E
quando surge esta nova maneira de encarar as religiões, discussões mais profundas
podem ser feitas, como o laicismo, educação religiosa no ensino público, a influência das
religiões nos processos eleitorais e na pesquisa com células-tronco, entre vários outros.


É importante deixar claro, no entanto, que esta pesquisa não pretende depreciar o
judaísmo, o cristianismo e o islamismo, mesmo porque trata-se de culturas riquíssimas
em muitos aspectos. O que se discute aqui é a validade da religião como organismo
autoritário e regulador de uma sociedade que em qualquer momento flertou com a
teocracia. É perfeitamente compreensível que estas religiões contribuíram para as
sociedades em suas formações e que prestaram serviço para a definição de ética, ainda
que esta só encontre sua forma ideal no Iluminismo.
JUSTIFICATIVAS


A urgência em entender os processos religiosos para criar discussões mais profundas e
relevantes é um dos pilares deste trabalho. Para que seja possível posicionar as religiões
abraãmicas em seus devidos lugares, antes precisamos entender qual é o seu cerne,
como elas se engendram nas sociedades e qual é a força que elas exercem em termos
comunicacionais, inclusive.
Assim, podemos modificar o entendimento atual sobre este assunto. As religiões,
sobretudo as abraãmicas, que são o principal objeto deste estudo, precisam ser melhor
analisadas para que governo e sociedade utilizem-na como deve ser – um refúgio para
as aflições, e nada além disso.
O Brasil hoje passa por uma série de problemas relacionados a religiões. Padres
católicos não são julgados por seus crimes, principalmente de pedofilia, por pressão da
ICAR; muitos pastores e outros tipos de protestantes exercem uma influência
extremamente negativa para a evolução da sociedade com seus dogmas; os ateus, ao
lado dos viciados em drogas, são o grupo mais odiado no País; as grandes igrejas
mantêm esquemas de desvio de dinheiro e sonegação de impostos que causa rombos
bilionários aos cofres públicos.
Estas e várias outras questões podem ser discutidas e seus problemas solucionados
quando entendemos o exercício das religiões perante a sociedade. Então, não é apenas
a tarefa de entender a tele-homilética, mas também saber como ela influencia milhões de
pessoas e qual proveito podemos tirar disso. Igualmente quando entendemos a origem
do deus Javé, não estamos somente rebaixando as religiões abraãmicas a meros mitos,
mas estamos reunindo evidências de que o poder da herança cultural e da comunicação
são de grande valia como instrumentos da sociedade.


METODOLOGIA


•      Reunião de material literário para a composição da estrutura e argumentação
sobre os temas propostos;
•      História das religiões abraãmicas, com suas influências culturais;
•      Compreensão do fenômeno religioso para o indivíduo e o grupo;
•      Relacionamento entre as heranças culturais entre as religiões;
•      Análise da comunicação para a construção e o avanço das religiões abraãmicas;
•      Discussão acerca do fenômeno religioso a partir das conclusões sobre suas
influências e desencadeamentos na sociedade.


CRONOGRAMA


A partir do material que já está em posse do pesquisador, bem como o esboço
razoavelmente completo da dissertação, espera-se complementar a estrutura de
raciocínio com o decorrer das aulas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Cultura – Mestrado da Universidade de Sorocaba.
No primeiro semestre do ano de 2011, participei das aulas do Professor Doutor Osvando
Morais como ouvinte, o que já acarretou em um enriquecimento na argumentação da
dissertação, seja no embasamento teórico quanto na linha de pesquisa. Sabendo que
este modelo vai continuar se repetindo com o curso, a cada aula ou conjunto de aulas a
dissertação será cada vez mais completa, bem como as discussões em sala também
ajudarão a formar o caráter inquisitivo por parte do pesquisador.
Por conta desta dependência do conhecimento em aulas e o confronto com a bibliografia
já existente, a meta é completar a dissertação no antepenúltimo mês do curso, tendo os
dois meses subsequentes destinados a revisões e discussões até a entrega e defesa.


BIBLIOGRAFIA

   1. DAWKINS, Richard. Deus, um delírio, Companhia das Letras, 2006.
   2. RUSSEL, Bertrand. Porque não sou cristão. Brasília Editora, 1977.
   3. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
      modernidade. São Paulo: Edusp, 2006.
   4. MCLUHAN, Marshall, La Galaxia Gutenberg, Ed. Galaxia Gutenberg, 1999;
   5. EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: Editora Unesp, 2005.
   6. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga(orgs.) Teorias da
      Comunicação. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
   7. MARTINO, Luiz C.(org.). Teorias da comunicação: muitas ou poucas? São Paulo:
      Ateliê Editorial, 2007.
   8. SODRÉ, Muniz. Reinventando a cultura: a comunicação e seus produtos.
      Petrópolis: Vozes, 1996.
   9. SAMOVAR, Larry, Communication between Cultures, Wadsworth Cengage
      Learning, 2009;
   10. ARMSTRONG, Karen, A History of God, Ballantine Books, 1993;
11. WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.;
      12. THOMSON, Andrew, Why we believe in gods, 2009;
      13. A. ANTONIAZZI, As religiões no Brasil segundo o Censo 2000, in:
         www.pucsp.br/rever/rv2_2003/p_antoni.pdf;
      14. A.M. LOPEZ, Espiritualidade e dos psicólogos, In: M.M.AMATUZZI (org.),
         Psicologia e Espiritualidade
      15. FREIRE; V.MOREIRA, Psicopatologia e Religiosidade no lugar do outro: uma
         escuta levinasiana
      16. PINTO, Enio B., As Ciências da Religião, a Psicologia da Religião e a Gestalt-
         Terapia: em busca de diálogos, pg. 6, in:
         http://132.248.9.1:8991/hevila/Revistadaabordagemgestaltica/2008/vol14/no1/9.pdf
      17. COHEN, Shaye J.D., The Beginning of Jewishness, University of California Press,
         1999
      18. HARRIS, Sam, Carta a Uma Nação Cristã, Companhia das Letras, 2006;
      19. SMITH, Mark S., The Early History of God, Editora Eerdmans, 2002;
      20. MCLUHAN, Marshall, Os meios de comunicação como extensão do homem,
         Editora Pensamento-Cultrix, 1974;
      21. A Bíblia Sagrada, versão revisada de João Ferreira de Almeida: Oitava Igreja
         Presbiteriana de Belo Horizonte, 2002
      22. VEJA, Edição 1.754 - 5 de Junho de 2002.
23.      VEJA, Edição 2.111 - 6 de Maio de 2009

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Formação das Religiões Abraâmicas por Herança Cultural e Comunicação

  • 1. Universidade de Sorocaba Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura – Mestrado Luiz Guilherme Leite Amaral A Formação das Religiões Abraãmicas pela Herança Cultural e Força da Comunicação Pré-projeto de pesquisa apresentado ao Exame de Seleção ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura – Mestrado – como requisito parcial do processo seletivo. Eixo Temático: Comunicação Social Linha de pesquisa: Teoria Comunicacional O projeto visa aprofundar a concepção e história das religiões abraãmicas, suas funções filosóficas e seus desencadeamentos na sociedade. 2011
  • 2. RESUMO O trabalho tem a proposta de esclarecer os caminhos da construção das religiões abraãmicas pela herança cultural e pela força da comunicação. O conhecimento da proveniência destas religiões é quase que nulamente discutido. Isto se deve ao caráter dogmático dela implicado, em especial pelos líderes, pela própria doutrina ou pelos que defende a crença religiosa. A questão é que a história, a antropologia, a sociologia, a neurociência e a teoria da comunicação conseguem construir uma teia lógica para o entendimento do processo religioso, seja em caráter individual ou para o grupo. A partir desta compreensão, é possível analisar o progresso das religiões abraãmicas na sociedade atual e compreender as novas frentes comunicacionais inerentes a elas, como a tele-homilética e a Revanche do Sagrado. INTRODUÇÃO Por mais que saibamos que uma religião não se cria com apenas uma pessoa – é necessária a fé de uma multidão para que ela adquira seus principais elementos – é também no indivíduo que reside o material principal para que elas sejam constituídas. A Teoria da Mente, de Simon Baron Cohen, aliadas às interpretações do psicanalista Andrew Thomson nos fazem entender quais são as condições fisiológicas e psiquícas que nos fazem criar e acreditar em assuntos sobrenaturais. Este processo é longo, e só é possível desbravá-lo quando caminhamos pela Teoria da Evolução, de Charles Darwin, e analisamos as Cognições Sociais, os enfrentamentos diários do ser humano pela convivência em grupo em prol da sobrevivência e perpetuação da espécie. Assim, o que nos motiva a criar deuses? Por que sentimo-nos atraídos por crenças? E por que institucionalizamos estas crenças? Estas questões envolvem uma gama de sentimentos que existem em nós, fazendo com que a religião torne-se não apenas um assunto sagrado, mas um código entre conteúdos de um mesmo círculo social e um estilo de vida. Karen Armstrong, no livro A History of God, mostra-nos de maneira meticulosa todos os caminhos de Javé, desde sua derrocada no panteão cananeu até sua eleição como deus dos israelenses. A partir deste e de outros registros históricos, pode-se traçar o caminho pelo qual o pensamento religioso começa a tomar forma, passando pelas seitas e religiões de grande penetração, como o hinduísmo, até o momento em que as religiões abraãmicas tornam-se instituições.
  • 3. Esta institucionalização auxiliou as sociedades a se moldarem, ainda que mediante o temor da punição eterna, e a principal forma de fazer isso foi por meios de comunicação verbais e não verbais. Marshall MacLuhan, em A Galáxia de Guttemberg, afirma que a escrita individualiza, fazendo com que as pessoas fiquem alheias umas às outras e que o conhecimento não é difundido como deveria ser. Neste projeto, no entanto, há uma discordância desta afirmação ao descobrir que as escrituras religiosas aliadas à homilética são de grande valia para a difusão dos conceitos religiosos. As religiões, então, tornam-se uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo em que guiam seus seguidores para a ordem, ela também é responsável por derramamento de sangue entre frentes divergentes. Quando entendemos a história das religiões e como elas surgem, entendemos também seus propósitos e, principalmente, conseguimos colocá-las no âmbito do fantasioso. Ao analisarmos a formação do Judaísmo, por exemplo, é fácil concluir que todos os seus preceitos advêm de culturas mais antigas e que todas as religiões, sem exceção, são moldadas a partir de elementos culturais e valores mantidos por tribos e comunidades, e tais valores é o que as fazem ser valiosas e respeitadas dentro do contexto mítico. OBJETIVOS O entendimento da origem das religiões abraãmicas bem como a discussão deste assunto de forma imparcial permite que a visão sobre religião seja alterada. Agora, ela não poderá ser uma verdade absoluta e irrevogável; trata-se de um movimento cultural cujas raízes residem tanto em nós mesmos como indivíduos quanto no coletivo. E quando surge esta nova maneira de encarar as religiões, discussões mais profundas podem ser feitas, como o laicismo, educação religiosa no ensino público, a influência das religiões nos processos eleitorais e na pesquisa com células-tronco, entre vários outros. É importante deixar claro, no entanto, que esta pesquisa não pretende depreciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, mesmo porque trata-se de culturas riquíssimas em muitos aspectos. O que se discute aqui é a validade da religião como organismo autoritário e regulador de uma sociedade que em qualquer momento flertou com a teocracia. É perfeitamente compreensível que estas religiões contribuíram para as sociedades em suas formações e que prestaram serviço para a definição de ética, ainda que esta só encontre sua forma ideal no Iluminismo.
  • 4. JUSTIFICATIVAS A urgência em entender os processos religiosos para criar discussões mais profundas e relevantes é um dos pilares deste trabalho. Para que seja possível posicionar as religiões abraãmicas em seus devidos lugares, antes precisamos entender qual é o seu cerne, como elas se engendram nas sociedades e qual é a força que elas exercem em termos comunicacionais, inclusive. Assim, podemos modificar o entendimento atual sobre este assunto. As religiões, sobretudo as abraãmicas, que são o principal objeto deste estudo, precisam ser melhor analisadas para que governo e sociedade utilizem-na como deve ser – um refúgio para as aflições, e nada além disso. O Brasil hoje passa por uma série de problemas relacionados a religiões. Padres católicos não são julgados por seus crimes, principalmente de pedofilia, por pressão da ICAR; muitos pastores e outros tipos de protestantes exercem uma influência extremamente negativa para a evolução da sociedade com seus dogmas; os ateus, ao lado dos viciados em drogas, são o grupo mais odiado no País; as grandes igrejas mantêm esquemas de desvio de dinheiro e sonegação de impostos que causa rombos bilionários aos cofres públicos. Estas e várias outras questões podem ser discutidas e seus problemas solucionados quando entendemos o exercício das religiões perante a sociedade. Então, não é apenas a tarefa de entender a tele-homilética, mas também saber como ela influencia milhões de pessoas e qual proveito podemos tirar disso. Igualmente quando entendemos a origem do deus Javé, não estamos somente rebaixando as religiões abraãmicas a meros mitos, mas estamos reunindo evidências de que o poder da herança cultural e da comunicação são de grande valia como instrumentos da sociedade. METODOLOGIA • Reunião de material literário para a composição da estrutura e argumentação sobre os temas propostos; • História das religiões abraãmicas, com suas influências culturais; • Compreensão do fenômeno religioso para o indivíduo e o grupo; • Relacionamento entre as heranças culturais entre as religiões; • Análise da comunicação para a construção e o avanço das religiões abraãmicas; • Discussão acerca do fenômeno religioso a partir das conclusões sobre suas
  • 5. influências e desencadeamentos na sociedade. CRONOGRAMA A partir do material que já está em posse do pesquisador, bem como o esboço razoavelmente completo da dissertação, espera-se complementar a estrutura de raciocínio com o decorrer das aulas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura – Mestrado da Universidade de Sorocaba. No primeiro semestre do ano de 2011, participei das aulas do Professor Doutor Osvando Morais como ouvinte, o que já acarretou em um enriquecimento na argumentação da dissertação, seja no embasamento teórico quanto na linha de pesquisa. Sabendo que este modelo vai continuar se repetindo com o curso, a cada aula ou conjunto de aulas a dissertação será cada vez mais completa, bem como as discussões em sala também ajudarão a formar o caráter inquisitivo por parte do pesquisador. Por conta desta dependência do conhecimento em aulas e o confronto com a bibliografia já existente, a meta é completar a dissertação no antepenúltimo mês do curso, tendo os dois meses subsequentes destinados a revisões e discussões até a entrega e defesa. BIBLIOGRAFIA 1. DAWKINS, Richard. Deus, um delírio, Companhia das Letras, 2006. 2. RUSSEL, Bertrand. Porque não sou cristão. Brasília Editora, 1977. 3. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 2006. 4. MCLUHAN, Marshall, La Galaxia Gutenberg, Ed. Galaxia Gutenberg, 1999; 5. EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: Editora Unesp, 2005. 6. HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga(orgs.) Teorias da Comunicação. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. 7. MARTINO, Luiz C.(org.). Teorias da comunicação: muitas ou poucas? São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. 8. SODRÉ, Muniz. Reinventando a cultura: a comunicação e seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996. 9. SAMOVAR, Larry, Communication between Cultures, Wadsworth Cengage Learning, 2009; 10. ARMSTRONG, Karen, A History of God, Ballantine Books, 1993;
  • 6. 11. WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.; 12. THOMSON, Andrew, Why we believe in gods, 2009; 13. A. ANTONIAZZI, As religiões no Brasil segundo o Censo 2000, in: www.pucsp.br/rever/rv2_2003/p_antoni.pdf; 14. A.M. LOPEZ, Espiritualidade e dos psicólogos, In: M.M.AMATUZZI (org.), Psicologia e Espiritualidade 15. FREIRE; V.MOREIRA, Psicopatologia e Religiosidade no lugar do outro: uma escuta levinasiana 16. PINTO, Enio B., As Ciências da Religião, a Psicologia da Religião e a Gestalt- Terapia: em busca de diálogos, pg. 6, in: http://132.248.9.1:8991/hevila/Revistadaabordagemgestaltica/2008/vol14/no1/9.pdf 17. COHEN, Shaye J.D., The Beginning of Jewishness, University of California Press, 1999 18. HARRIS, Sam, Carta a Uma Nação Cristã, Companhia das Letras, 2006; 19. SMITH, Mark S., The Early History of God, Editora Eerdmans, 2002; 20. MCLUHAN, Marshall, Os meios de comunicação como extensão do homem, Editora Pensamento-Cultrix, 1974; 21. A Bíblia Sagrada, versão revisada de João Ferreira de Almeida: Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, 2002 22. VEJA, Edição 1.754 - 5 de Junho de 2002. 23. VEJA, Edição 2.111 - 6 de Maio de 2009