João Pedro
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Diretor de Redação: Paulo Roberto Cecchetti
Repórter: Anna Carolina Peret
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1. Niterói
29/12/16 a 14/01/17
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Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 dias
Diz: Todo Mundo GostaIngridyAraújo‐cabelo&maquiagem:RoseMelo–estilo:JanainaBoechat–acessórios:FernandaLouback‐foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
2ª Quinzena
Nº 167
de Dezembro
Ano 08
de 2016
Brasileiros: Pessoas
Página 03
de Bom Coração?
2. Niterói
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2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Cartinha
P
apai Noel, quanto tempo! Lembra-
-se de mim? Sou a Carolina, aquela
brasileira balzaquiana, teimosa, obs-
tinada, desempregada e de sangue forte!
Como deve saber, escrevo todos os anos
para o senhor, a fim de contar as novida-
des, agradecer pelo passado, aplaudir o
presente e suplicar por um futuro melhor.
Este ano, não poderia ser diferente. Des-
ta vez, meu relato contém mais pedidos e
menos agradecimentos. Entretanto, jamais
deixarei de escrever para o senhor. Não se
trata da síndrome de Peter Pan. Também
não escrevo como forma de pastiche ou de-
boche. Desenho estas linhas por uma ques-
tão de fé. Por mais que a esperança, que
mora em mim, esteja por um fio, acredito
que as pessoas precisam encontrar motivos
sólidos para permanecer de pé.
Algo me diz, querido Papai Noel, que o fu-
turo não será fácil. Este é o mais nebuloso
horizonte que já vislumbrei. Todavia, não
podemos nos render. Prefiro ser tomada
pelo medo, mas nunca pela desesperança.
É necessário aprender que as dificuldades
devem renovar nosso espírito guerreiro e
empreendedor. Afinal, como já dizia meu
filósofo predileto, Friedrich Nietzsche,
“aquilo que não me mata, só me fortalece”.
E é com esse lema
no coração que vou
levando a vida...
Como o senhor deve
saber Papai Noel,
o ano de 2016 não
foi fácil pra mim,
nem para os milha-
res de brasileiros...
Começamos 2016
sem nem a imaginar
o que estaria por vir.
Fomos surpreendi-
dos negativamente
nos mais diversos
âmbitos: social, polí-
tico, moral, etc. Por
favor, tenha a fineza
de não me perguntar o que sobrou... Mas
não podemos desistir!
E, sem dúvida, este é justamente o gran-
de motivo de eu estar lhe escrevendo este
ano! Gostaria de pedir um presente para o
mundo, não para mim... O meu mais valio-
so presente o Senhor entregou há 11 anos.
Em 2005, próximo à época do Natal, eu
tive a notícia de que uma senhora iria matar
um gatinho, pois, como ele não era de raça
e estava doente, ela não iria conseguir ex-
trair nenhum benefício financeiro dele. Ime-
diatamente, sem muito pensar, bati na porta
dessa mulher e a informei de que eu estava
ali para resgatar o animal. Ela riu de mim.
Disse que ele morreria brevemente. Eu a
desafiei e levei o gatinho comigo. Além de
abrigo e comida, dei a ele o melhor de mim:
todo o meu amor! Ingenuamente, pensei
que estava salvando a vida dele. Não obs-
tante, dentro de poucos meses, ele é que
estaria me salvando. Daquele resgate surgiu
uma linda amizade que dura até hoje.
Juro que não sei dizer o que teria sido
de mim sem o meu Eddie. Tempos de-
pois eu fiquei enferma. Uma doença
invisível, psicológica, da qual todos
desdenham. Menos o Eddie! Ele acre-
ditou em mim e foi o melhor remédio
que tive durante todos esses anos.
Estou narrando a história por dois mo-
tivos. Primeiramente, pois, nas pró-
ximas semanas, o filme, derivado do
livro homônimo, “Um Gato de Rua
chamado Bob” chegará aos cinemas.
Ele narra uma história semelhante à
minha, na qual um felino também salva
vida do seu dono, mudando completa-
mente o seu destino. Gostaria também
de aproveitar para pedir que faça o
mesmo com todas as pessoas nesse Natal!
Que o senhor encontre uma forma de tocar
os corações, fazendo uma renovação de
esperança, assim como o senhor fez comi-
go. Eu aposto que irá encontrar lindas ma-
neiras de abençoar cada um de nós com um
pouco de fé. É disso que todos precisamos!
Querido Bom Velhinho, por hora, é só. To-
mara que, ano que vem, eu consiga agrade-
cer mais do que pedir. Um grande abraço,
Carol!
- O Coral Italiano de Niterói comemorou, com entusias-
mo, a festa anual de encerramento. Na foto, integrantes
do coral.
- A Sociedade Fluminense de Fotografia (Rua Dr. Celesti-
no, nº 115 - Centro) promove, até 30 de janeiro de 2017,
a exposição Virtudes Virtuais, com muitos fotógrafos parti-
cipantes. Visitação de 2ª a 6ª feira, das 9 às 20 h; sábados,
das 9 às 16h.
- A comemoração do ‘Natal dos Poetas’, organizado pela
ANE/Associação Niteroiense de Escritores (leia-se Leda
Mendes Jorge) foi repleta de emoções: teve coral da OAB,
declamação e prêmios.
- Um sucesso a estréia do filme “Minha mãe é uma peça 2”
na Reserva Cultural. Na foto Mª Luiza Pacheco e a mãe-
zona Dea Lúcia!
- Este colunista deseja aos leitores do DIZ um Feliz Natal e
Muitas Realizações em 2017. Que o
novo ano traga saúde, paz e tranqui-
lidade para que possamos alcançar
nossos objetivos.
- Festança Natalina de: P.R.Cecchetti
Papai Noel / é (ou não?!) humano! /
Ele está entre nós / e anda de mo-
tocicleta / skate, asa delta / O Bom
Velhinho / deixou o trenó / (tenha
dó!) e chega / promovendo festanças
/ Sempre presente / (ah, os presen-
tes!) / na fantasia / dos inocentes /
Noel moderno / criando bossa, / funk rap pop / sem aban-
donar / a cor vermelha / do coração afetivo / (afirmativo,
brother!) / O dia a dia / do novo velhinho / traz à festa /
o verdadeiro amor! / Ho ho ho Ho ho ho / E o Natal / ou-
tra vez mais / bate à nossa porta / Deixemos a esperança
entrar...
3. Niterói
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Documento
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Brasileiro: Pessoas de Bom Coração?
O recente e trágico episódio da queda do avião que conduzia
a equipe do Chapecoense na Colômbia serviu para apontar
uma característica do povo colombiano, que é a solidarieda-
de, e por consequência o perfil de generosidade. Foi algo tão
espontâneo e vibrante que reacendeu uma velha discussão em
relação às reais características do povo brasileiro. Seríamos
realmente um povo generoso, pelo menos proporcionalmente
àquilo que se propala e os homens do “marketing brasileiro”
fazem questão de acentuar; e usam para os mais diversos fins
de publicidade.
E
xiste uma falácia comum no Brasil
que somos pessoas bondosas e que
nos comovemos com a dificuldade
alheia e que somos desprendidos ao ex-
tremo. Este é um conceito um pouco for-
çado e que se presta para atenuar muitas
dificuldades que temos, incluindo a nossa
indolência e subserviência política. Ultima-
mente está até melhorando, diante dos es-
cândalos e revelações escabrosas da nossa
classe política. Mas, precisamos nos reco-
nhecer, e termos a dimensão exata, até para
poder crescer verdadeiramente.
Em muitos “quesitos” somos, por culpas
religiosas ou por autoindulgência, melhores
que muitos povos mundo a fora. Mas, es-
tamos ainda distante da expectativa e falsa
imagem que a nossa mídia complacente e
conveniente prega.
Vejamos: numa pesquisa produzida pela
Fundação Britânica Charities Aid Founda-
tion, o The World Giving Index que avalia o
comportamento da população de148 paí-
ses quando o assunto é filantropia e bonda-
de, façamos na 83ª posição. Recentemente
mostrou dados sobre generosidade e que
tomaram como parâmetro alguns itens,
como doação em dinheiro, tempo dedi-
cado ao voluntariado e ajuda a estranhos.
O Brasil, no cômputo geral, ficou com 27
pontos entre os países pesquisados. Em
alguns aspectos o Brasil ficou bem melhor
ranqueado.
Os vencedores da pesquisa como países
mais generosos foram a Austrália e a Irlan-
da, cada um com 60 pontos (num total de
100 pontos), seguidos de Canadá e Nova
Zelândia.
No item “como o povo que mais ajuda es-
tranhos”, o Brasil ficou em 5º lugar, sua
melhor colocação entre os quesitos da pes-
quisa. Curiosamente o Brasil ficou em 8º
lugar entre os povos doadores de dinheiro,
a frente de países ricos como a Alemanha.
Entre os povos que fazem voluntariado o
nosso país ficou em 9º lugar, três pontos
abaixo da Rússia e 87 pontos abaixo dos
Estados Unidos, campeão em voluntariado.
A Índia neste quesito ficou em 2º lugar, 69
pontos à frente do Brasil.
Existe um dado importante como
comparativo motivador de ações. O
Brasil ficou em sexto em ranking de
países mais ignorantes do mundo.
A pesquisa foi realizada em 40 pa-
íses. Índia está em 1º e a Holanda
em último. Índices foram determi-
nados por diferença entre percep-
ção e realidade de cada país.
Por outro lado, a entidade Sustai-
nable Development Solutions Ne-
twork (SDSN) aponta dados para
listar os países mais felizes do mun-
do. Foram consideradas seis variá-
veis: expectativa de vida saudável,
PIB per capita, alguém com quem
contar, percepção de liberdade para
fazer escolhas, corrupção e gene-
rosidade das pessoas. O nível de
segurança e mercado de trabalho
ditam as regras de satisfação, feli-
cidade e consequentemente, sen-
timentos de generosidade. Cinga-
pura, por exemplo, é um dos lugares mais
limpos do mundo. A taxa de criminalidade e
corrupção está sob tolerância, o que a tor-
na um dos países mais seguros do mundo,
e ainda tem uma das maiores rendas per
capita do planeta. O Brasil anda na con-
tramão desta estatística: tem alto nível de
insegurança e criminalidade e índices de
pobreza extrema. Estes fatores criam bar-
reiras para aprimoramento e evolução do
povo, especialmente por ainda ter baixos
níveis de escolaridade e assistência social.
O que se pergunta cotidianamente é se so-
mos pessoas de bom coração? Acudimos
outro brasileiro por simples solidariedade
e com extensão a um estrangeiro em apu-
ros em nosso país, ou apenas “fazemos o
que deu pra fazer?” Quando acontece uma
catástrofe costumamos nos cotizar, fazer
doações e oferecer ajuda logística. Seria
isso o suficiente? Quando vemos alguém
desempregado tentamos ajudar na bus-
ca de um emprego, ou consideramos que
aquele desempregado pode estar concor-
rendo com a nossa “colocação”? Se alguém
nos pede dinheiro para uma passagem de
ônibus, achamos que é golpe ou oferece-
mos de bom grado? A nossa “malandrice
desconfiada” nos faz crer que não podemos
nos deixar enganar, por “este povo brasilei-
ro que só quer nos ludibriar”... Afinal, no
que cremos?
Existe muito mais a nos perguntar sobre so-
lidariedade e bom coração. Muito mais...
A conclusão que chegamos é que o Brasil,
apesar das grandes dificuldades, tem bom
nível de generosidade, embora os fatores,
educação, medo e insegurança, dificultem
as boas ações- por estarmos sempre na de-
fensiva e com expectativas muito negativas.
Precisamos de mais informação de conte-
údo verdadeiro e menos tendencioso. A
nossa mídia, refém dos aspectos financei-
ros, é pautada pela conveniência dos mais
poderosos. Esta mecânica afasta-nos do
verdadeiro e somos comumente induzidos a
achar aquilo que nos “impõem”. Este mani-
queísmo midiático conveniente produz de-
masiadas fantasias, inclusive na verdade do
quadro político. Somos um país de “induzi-
dos a erro”, manipulados pela conveniência
das corporações, privados de educação e
saúde física e mental condizentes. Como se
pode crer em generosidade se há privação
da verdade absoluta?
O que temos é um país virtual, de moral
volátil e camaleônica e sem a consistência
necessária para ser um povo firme e gene-
roso. Precisamos da informação fidedigna e
pensar o nosso futuro sem as amarras de
quem no conduz no escuro. Enquanto ca-
minharmos neste labirinto cego, jamais sa-
beremos ao certo quem somos.
4. Niterói
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Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
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Distribuição, circulação e logística:
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Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
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(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Antes e Depois do Treino
A
moda "low carb"(baixo
carboidrato), fazer dietas
que zeram a quantidade
de carboidrato ou diminuem
drasticamente a quantidade de-
les, devem ser vistas com muito
cuidado, assim como o jejum
intermitente; mas isso é outro
assunto...
Voltando aos carboidratos, eles
são fontes de energia e por isso
são de extrema importância para
nós. Podemos gerar energia de
outras fontes, porém exigimos
muito do nosso organismo. Real-
mente eles aumentam a resposta
inflamatória do corpo, mas são
de extrema importância para nosso corpo.
Para acertar, é só escolher os de qualidade
e adequado a sua necessidade.
Por exemplo: geralmente, no momento que
antecede a atividade física devemos consu-
mir os carboidratos complexos, aqueles que
demoram mais tempo para serem degrada-
dos, e com isso vão gerando energia para
nosso corpo de forma gradual, não dando
picos de insulina.
Já após a atividade física, precisamos de
energia rápida, para repor o glicogênio e
por isso é bom optar pelos carboidratos de
alto índice glicêmico; aqueles que digeri-
mos de forma mais rápida, nos fornecen-
do assim energia logo que ingerimos. Estes
carboidratos estão no pão francês, cereal
de milho, arroz branco, lichia, bebidas iso-
tônicas e até mesmo na melancia, além de
outros.
Para cada objetivo e necessidade, existe
uma forma de se trabalhar, e não existe
“alimento vilão", e sim utilizado de forma
inadequada.
Procure um nutricionista e veja qual a sua
necessidade.
Alerj Garante Escolas Funcionando
AComissão de Educação, presidida pelo
deputado estadual Comte Bittencourt,
garantiu, junto à Secretaria de Educação do
Estado, em audiência pública realizada na
Alerj, o prosseguimento das atividades em
diversas escolas, turnos e turmas na rede
estadual.
Em Niterói, o CE Pinto Lima permanece-
rá com o turno da tarde em funcionamen-
to, com oferta de 6º ao 9º ano do Ensino
Fundamental. O CE Doutor Souza Soares
-permanecerá em funcionamento no ano de
2017, em terminalidade. Haverá turmas de
7º ao 9º ano do ensino fundamental e 2ª e
3ª series de ensino médio. Serão mantidos
na unidade os alunos que lá já estudavam.
As vagas para novas matrículas foram imple-
mentadas no CIEP 307 Djanira. O Instituto
de Educação Ismael Coutinho permanecerá
com o turno da noite, para atendimento de
EJA (Ensino de Jovens e Adultos).
O CIEP 259 Professora Maria do Amparo
Rangel- Maricá – permanecerá com a ofer-
ta no noturno de Ensino Médio Regular e
o CE Coronel João Limongi - São José do
Vale do Rio Preto - Manutenção do Ensino
Médio Regular noturno, com matriculas já
disponíveis no sistema Matrícula Fácil.
Lei Garante Privacidade
em Farmácias de Niterói
Foi aprovado definitivamente, em primeira e segunda discussão, o Projeto de Lei
226/2015, de autoria do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL), em parceria com
o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (Sinfaerj). O Projeto deter-
mina que todo o estabelecimento de farmácia e drogaria deverá garantir a existência de
um espaço reservado para atendimento farmacêutico, preservando o usuário de qualquer
constrangimento e garantindo o sigilo de suas informações pessoais.
O Projeto de Lei, que agora segue para a sanção do Prefeito de Niterói, tem como pre-
missa proteger a assistência farmacêutica e o usuário de medicamentos. Garante proteção
contra constrangimentos que muitas pessoas passam ao adquirir algum tipo específico
de medicamento, como por exemplo, "pílula do dia seguinte" e é importante lembrar que
o Brasil está prestes a liberar o teste rápido de HIV para comercialização nas Farmácias.
Nestes casos, o consumidor teria direito de solicitar contato direto com o farmacêutico
responsável pelo estabelecimento e ter acesso ao espaço reservado, onde então apresen-
taria sua solicitação e tiraria possíveis dúvidas sobre a substância específica a ser adquirida.
Sergio Gomes
Divulgação
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ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Dr. Helder Machado
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Símbolos que Conquistaram o Mundo
O
s emojis acabam
de entrar para a
história da arte
por serem incorporados à
coleção do famoso Museu
de Arte Moderna de Nova
York (MoMA), onde estão
expostos atualmente em
sua versão original.
O criador Shigetaka Kurita
afirmou não imaginar que
um dia seus “emojis” apa-
receriam em mensagens
do mundo inteiro. “Criei
o que eu mesmo queria
ter, algo que acrescentasse
sentimentos” às curtas e
frustrantes mensagens es-
critas, explicou.
Os emojis, termo que sig-
nifica, literalmente, “ima-
gem-letra” em japonês, são de certa
forma “uma evolução dos Kanji (ide-
ogramas), transformados em pictogra-
mas coloridos na era digital” e tam-
bém são inspirados nos desenhos de
mangás.
Doze anos depois de seu nascimento
no Japão, a febre emoji tomou con-
ta do mundo quando a Apple os in-
tegrou à biblioteca de caracteres do
iPhone. Desde então, eles se multipli-
caram até superar os 1.800 símbolos,
além de alegrar as conversas escritas.
Um exemplo é o tenista Andy Murray,
que contou sobre seu casamento no
Twitter apenas usando emojis.
Este recurso das imagens parece mais
necessário com a chegada da comu-
nicação eletrônica. Os
emojis permitem que
uma mensagem informal
transmita emoções e sen-
timentos que são difíceis
de passar em conversas
escritas, além de compri-
mir a informação, ganhar
espaço e, sobretudo,
acrescentam um tom não
conflituoso à mensagem,
como se apaziguasse as
relações, acabando com
potenciais tensões.
Um smiley no início e no
final de uma mensagem
garante que ela será lida
em um estado de ânimo
positivo, inclusive se a
intenção é irônica ou de
acusação. Os emojis se
enriquecem a cada ano e podem ser
lidos em qualquer dispositivo eletrôni-
co, seja qual for à plataforma, progra-
ma ou idioma. Até quando irão durar,
isso ninguém sabe.
6. Niterói
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Edgard Fonseca
edgardfonseca22@hotmail.com
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Um Novo Padrão Inferior
J
á elogiei muitas vezes a empresa de
transporte Araçatuba e os bons servi-
ços das linhas em Santa Rosa e Icaraí.
Entretanto, ultimamente têm aparecido por
aqui (no jornal) muitas queixas de usuários
contra esta empresa, especialmente nos
ônibus das linhas 30 e 31. A principal de-
las (e incoerente com os elogios que sem-
pre fiz) é o mal trato a idosos.
Fui verificar e assisti a má vontade dos
motoristas em abrir a porta traseira para
idosos. Muitas vezes idosos até na aparên-
cia. Há uma espécie de intolerância, como
se estivessem fazendo favor. O idoso tem
direito legal a dispensa de pagamento de
passagens, com ou sem cartão de idoso. A
carteira de identidade é bastante para rece-
ber o benefício, sem qualquer tipo de obs-
trução. A obrigação do idoso é mostrar o
documento na câmera que fica na entrada,
para controle da empresa. Até aí, tudo cer-
to. Mas, atualmente, independente da apa-
rência incontestável, os cobradores estão
exigindo que o idoso vá até onde eles estão
e entregue o seu documento de identidade
para “ser checado”. É uma ostensiva atitu-
de de desconfiança, que constrange a mui-
tos. Vi esta cena, sendo exigido a um ho-
mem, bastante idoso, curvado e com clara
dificuldade de locomoção. Foi-lhe pedido
a comprovação, que ele o fez com certa
Niterói Sem Hospitais
A
alegação de indisponibilidade foi do
plano de Saúde DIX, que pertence
a AMIL, para cirurgia ortopédica
numa fratura na perna. Nada muito com-
plexo, mas, o paciente teve que ser removi-
do para o Rio de Janeiro. Ficou parecendo
é que a rede hospitalar particular da cida-
de está pior do que a pública. Como foi
um acidente de trânsito (o paciente estava
numa moto), foi removido pelos bombeiros
para a emergência do Hospital Azevedo
Lima, que prestou o pronto atendimento,
corretamente.
Como o paciente possui plano de saúde op-
tou por um atendimento particular. Aí é que
começou a dificuldade. O hospital público
é quem comunica a ocorrência ao plano de
saúde e o diagnóstico, que por sua vez faz
a escolha da instituição particular e o enca-
minhamento. Esta resolução levou em tor-
no de 10 horas para ser resolvida; e restou
...ZAPS
...A Academia Fluminense de Letras
está comemorando o seu centenário.
Dentre as atividade programou para
5 de janeiro, quinta-feira, às 16h, um
painel de expositores sobre a vida e
obra de José de Anchieta. O Programa
Aprendiz Música na Escola fará uma
apresentação musical. Será na Igreja
de São Lourenço dos Indios, onde se
encontra retábulo considerado o mais
belo exemplar da arte do jesuíta.
dificuldade, visto que o ônibus encontrava-
-se em movimento. Fui até o cobrador e
perguntei diretamente: “existe alguma dú-
vida que este homem é idoso e tem direi-
to ao não pagamento da passagem?” Ele
me respondeu que cumpria ordens e que
não era ele quem determinava este tipo de
checagem. Ou seja: neste relato ficou im-
plícito que existe uma cobrança por parte
da empresa que faça a verificação dos do-
cumentos. Em casos duvidosos, acho até
que deve fazer mesmo. Mas, é preciso um
mínimo de critério e observação. Certas
pessoas têm “escrito na testa” que passam,
e muito, da idade mínima exigida. Para que
este constrangimento? Será que temos tan-
tos “velhinhos picaretas” usurpando o rico
lucrinho das empresas? Já assisti, inclusive,
um motorista fingir que não viu o idoso e
não abriu a porta traseira; arrastou o co-
letivo sem a menor atenção e urbanidade.
Fiz esta experiência de entrar por trás no
ônibus da linha 30 no ponto do Campo
de São Bento. A porta já estava fechada
quando o despachante mandou abri-la e
veio me pedir para mostrar meus docu-
mentos. O ônibus ficou parado, todos os
demais passageiros esperando, para uma
checagem de $3,50, e como se eu fosse
um ”aplicador de golpe da passagem”.
Apresentei-me calmamente para deixar
explícito para todos os presentes a situa-
ção em curso e a maneira como alguém
como eu, que tenho idade bastante para
não pagar mais passagens, somos tratados.
Agradeci a gentileza por me considerar tão
jovem bastante que pusesse em dúvida o
meu comportamento. A intenção e entona-
ção foram para me constranger, como se eu
estivesse ali para dar um “golpe”.
Os empregados de uma empresa não to-
mam atitudes como essa por “livre recrea-
ção”. É claro que existe uma dura cobrança
por parte da direção.
Transporte público que é um excelente ne-
gócio, como ficou comprovado na CPI dos
transportes de Niterói. É que o lucro fácil
e abundante não deve estar sendo bastante
ou a tal crise econômica “atingiu” os ricos
empresários.
O que querem? Diminuir o número de
idosos usando o benefício, em ônibus que
comumente vazios, (fora dos horários de
pico), e repletos de lugares vagos? Será
que esta lei vai tirar tantos acentos que vai
por risco a saúde financeira das empresas?
Tenham a santa paciência!
a família niteroiense o ônus da distância,
indo para um hospital na Tijuca. O proble-
ma é de deficiência hospitalar privada, ou
a AMIL quer dar fim nos antigos “Planos
de Saúde DIX”, ciando dificuldades para
empurrar novos contratos, feitos na AMIL?
(evidentemente com valores majorados). O
atual hospital de referência para usuários
DIX é o Hospital de Icaraí, depois que a
AMIL descredenciou o plano de saúde do
Hospital de Clínicas de Niterói. Afinal, de
quem é o “filho feio”?
7. Niterói
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A Difícil Travessia
O
ano de 2016 não vai deixar saudades, mas vai ficar eternamente na lembrança de to-
dos nós. Foi um período muito difícil, de expiação, de novas e duras realidades, tanto
econômicas quanto morais. Se observarmos bem, foi o ano da justiça e da projeção
explicita das grandes injustiças. Caíram véus e reis tortos e malfazejos foram passar novos dias
no calor da cadeia. Quando alguém poderia imaginar que o ex-governador Sergio Cabral e sua
poderosa mulher, Adriana Anselmo iriam passar Natal e Réveillon no Complexo Penitenciário
de Bangu, onde ferve e 50 graus é constante e “purificador”. Se alguma coisa simboliza o
inferno, com seus demônios e larva ardente, Bangu, é a melhor e mais próxima representação.
Por tudo... Bangu é o inferno!
Cabral e Adriana, que nos últimos sete anos frequentaram o exterior, entre Nova Iorque, Paris,
Londres e Roma, pelo menos três vezes por mês. (Pasmem, mas é isso mesmo. Frequentavam
Paris como se fosse à esquina de sua casa). Luxo e riqueza a custas da miséria do Rio de Janeiro,
que lhe foi entregue para cuidar. Agora, desfeita a quadrilha e o império do mal, vão amargar
os confiscos, ausência de joias e objetos de arte, dos sapatos de solas vermelhas recobertas de
euros e dólares, pois “reais é coisa para pobre”. Enfrentamos com dignidade as fugas da publi-
cidade tímida de Niterói, os manejos para não cairmos nas armadilhas do dinheiro e do poder,
e resistimos, quase solitários, a arrogância e a burrice de alguns.
Nós, sem arrogância, mas com muita fé, podemos dizer que conseguimos atravessar, apesar de
desejos contrários, da inveja dos incapazes e a tentação dos trapaceiros. Estamos de pé, e as-
sim iremos caminhar. A todos os leitores, colunistas e colaboradores, a nossa gratidão e nosso
desejo de dias melhores. Na paz, mas acima de tudo, dignos e olhando de frente.
O Pré-Sal da Roubalheira
O
juiz Sérgio Moro está
de férias. Quando
voltar deverá decidir
sobre o processo que investi-
gou o pagamento de propina
em obras de quatro platafor-
mas contratadas pela Petro-
bras por meio da Sete Brasil.
Está transação foi feita para
explorar o petróleo da camada
do pré-sal, que fica a até sete
mil metros de profundidade.
Assim, a estatal criou a Sete
Brasil, uma sociedade entre a
Petrobras, bancos privados e
fundos de pensão de estatais. Na 23ª fase
da Lava Jato, divulgou-se um prejuízo pró-
ximo R$ 1 bilhão com a Sete Brasil. É um
prejuízo de muitos metros de profundida-
de. É o pré-sal da corrupção.
Nós, sem arrogância, mas com muita fé,
podemos dizer que conseguimos atraves-
A Intelectual do Ano
A
escritora e acadêmica Matilde Conti foi escolhida como a intelectual do Ano pelo
Instituto Interamericano de Fomento a Educação, Cultura e Ciência.
Matilde é também advogada, professora de Direito e presidente do Cenáculo Flu-
minense de História e Letras.
Novo Presidente do
Tribunal de Justiça RJ
O
Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro (TJRJ) elegeu o novo
presidente da Corte. O desembar-
gador Milton Fernandes, de 64 anos, ven-
ceu a desembargadora Maria Inês da Penha
Gaspar, por 101 votos a 41.
Agora, espera-se uma administração vigo-
sar, apesar de desejos contrários, da inveja
dos incapazes e a tentação dos trapaceiros.
Estamos de pé, e assim iremos caminhar.
A todos os leitores, colunistas e colabora-
dores, a nossa gratidão e nosso desejo de
dias melhores. Na paz, mas acima de tudo,
dignos e olhando de frente.
rosa, mas também conciliadora, após toda
polêmica que envolveu a anterior eleição do
desembargador Luiz Zveiter, que foi anula-
da pelo Supremo Tribunal, que considerou,
por maioria, o pleito inconstitucional. Mil-
ton Fernandes vai representar a mediação e
o respeito à legalidade.
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Cesar Felipe Cury Valeria Hoelz Satiê Mizubuti Robson Fumassa Ana Paula Gomes Jourdan Amora
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Casamento de Fabiana e Rodrigo Otavio
Dia D de Alessandra e Leonardo Encontro de Mestres
Júlio CerinoJúlio Cerino
Júlio Cerino Batista Filho
As irmães Maria Eduarda e Livia CalhauFabiana Lucia Santos, Rodrigo Otavio Vaz da Silva, Carolina Carvalho Vaz e Lucas Santos da Mata
Alessandra Purcino e Leonardo Almeida Os acadêmicos Waldenir Bragança e Savio Soares de Souza se encontram
9. Niterói
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9
Conexões
erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Foi mesmo um Fenômeno?
A
“piada” de 1º de abril se tornou um
dos maiores fenômenos da atuali-
dade. Sim, na coluna dessa edição
falarei novamente sobre Pokémon Go. O
game foi recebido de maneira revolucioná-
ria, e estimulou milhares de pessoas a se
moverem, usando seus smartphones para
capturar criaturas virtuais em parques e
ruas de cidades, mudando a rotina de mui-
tas pessoas, porém o impacto não durou
muito tempo.
Durante há primeira
semana lançamento do
aplicativo, os jogado-
res deram em média
955 passos adicionais
por dia - cerca de 11
minutos de caminhada,
o equivalente a quase
metade da atividade fí-
sica recomendado pela
Organização Mundial
da Saúde. Contudo,
após seis semanas jo-
gando o Pokémon Go,
o nível de atividade fí-
sica dos usuários vol-
tou ao que era antes
do uso do aplicativo -
cerca de 4.250 passos
por dia.
O jogo foi baixado mais
de 500 milhões de vezes
desde o seu lançamen-
to, em julho, de acordo
com o estudo, publicado
na revista científica BMJ.
Não é a primeira vez que
a Nintendo incentiva seus
consumidores a pratica-
rem mais atividade física e
a nova aposta da empresa
só confirma essa premis-
sa.
E de conhecimento geral
que o impacto inicial e a
“febre” se perdem com o passar das sema-
nas, porém o game trouxe uma verdadeira
revolução na maneira como os jogos do
futuro devem ser pensados. E mais, ape-
nas a 1ª geração de monstros de bolso foi
lançada no App e essa semana já começou
a serem introduzidos alguns da segunda ge-
ração, o que tende a aumentar novamente
a atividade dos “pokemaniacos” de plantão.
Ainda é cedo para prever o caminhar dessa
“franquia”, até porque apenas 154 poké-
mons estão disponíveis no jogo, quando
na realidade existem 801
monstrinhos na serie de
games.
Outro fator que pode revi-
ver a “febre” são as cons-
tantes atualizações que o
game vem recebendo que
vão desde melhorias e
correções de erros, até in-
clusão de novas formas de
localizar aquele pokémon
que falta em sua pokédex.
Porém as atualizações mais
esperadas são sem dúvida
alguma a possibilidade de
batalhas entre usuários e
a troca de pokémons com
seus amigos.
Até a próxima.
Invadindo o Sinal
Ônibus sempre foi um veículo terrível no trânsito, por
ser maior, pela tradição das empresas de transporte
não serem muito rigorosas com os motoristas, etc. An-
dava de moto e tinha medo de ônibus, pois eles pare-
ciam que iam nos matar. Nunca seguiram regras rígidas
e até mesmo os guardas de trânsito nunca foram muito
rigorosos com eles. Talvez por saber que iriam multar e
nada ia acontecer, pois as empresas de ônibus sempre
tiveram regalias com as prefeituras. Mas, atualmente,
não dá mais para não respeitar regras do trânsito. Agora
existem as denúncias públicas, e é isso que quero fazer
aqui. Este ônibus da foto, desta empresa vermelha, nú-
mero 1.5.077, que vem de Santa Rosa, invadiu o sinal na Rua Domingues de Sá com Roberto
Silveira. Não deu a mínima para os carros que vinham na mão. Por pouco não bateu no meu
carro. Fotografei-o de costas. Está aí. Denunciem este mau motorista e esta empresa que tem
maus funcionários.
Terra de Ninguém
Todo mundo sabe que a coisa está feia e todos que-
rem sobreviver, mas tenho que protestar. Tenho em-
presa em Niterói, pago meus impostos, taxa de tudo
quanto é jeito, e até para um pequeno letreiro, pago
licença, temos que apresentar projetinhos e etc. Tudo
na lei, bonitinho. E aí de mim se fizer qualquer coisa
“fora da Lei”. Vou ser multado e o que mais existir. Mas,
a lei tem que ser para todo mundo. Se sou fiscalizado e
marcado na pressão, não posso achar normal duas mu-
lheres, com aparelhagem de som, vozes esganiçadas e
terríveis, pendurar cartaz no pescoço, levar placa para o
meio da rua, em plena Amaral Peixoto, para mercar seus
negócios de compra e venda de ouro, jóias ou sei lá mais o quê! Fui à agencia dos Correios,
no número 300 da Avenida, e tive, (como todas as pessoas que estavam na fila) que aguentar
aquela mulher com microfone na boca gritando no pé do ouvido de todos nós. Ninguém fisca-
liza esta gente. Quem tem medo deste pessoal que vende e compra ouro? Porque eles fazem
o que querem. Mostram que o Centro de Niterói é terra de ninguém. Quer dizer, deles! Que
fazem o que querem e ninguém fiscaliza! É um insulto a quem paga seus impostos. Absurdo
mesmo!
Vai Ser uma Pena
Vou sempre à Reserva Cultural em São Domingos
e acho o local de padrão internacional. Está tudo
certo, exceto a frequência. Falta gente, o local fica
vazio, e já fui à sessão de filmes que só tinha eu, meu
marido e uma ou outra pessoa. O cinema inteiramen-
te vazio.
Vai ficar difícil manter um espaço como aquele sem
uma divulgação adequada e que sustente um fluxo
de clientes para sua sobrevivência. Já comentei com
muita gente que nem sabe que aquilo existe. A prefei-
tura deveria fazer alguma coisa para o bem da cidade.
Vai ser uma pena desperdiçar um local tão bom, em
todos os níveis. Vai ser uma pena!
10. Niterói
29/12/16 a 14/01/17
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
Novos e-mails do Jornal Diz
Redação
dizjornal@hotmail.com | contato@dizjornal.com
Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Confusões em 2016
O
Brasil deu várias guinadas neste
ano de 2016, que considero um
ano perturbador, modificador de
conceitos e opiniões. Também foi um ano
confuso.
Finalmente, mandaram os deputados e se-
nadores trabalharem, fazendo horas extras.
Claro que os congressistas receberam, e
muito bem, por todas as votações e etc.
O ano de 2016 revelou que um juiz de pri-
meiro grau, aquele cujos despachos e sen-
tenças podem ser modificados através de
recursos, mexeu com pessoas importantes
sem violar qualquer dispositivo legal.
A coragem e determinação do Juiz Sérgio
Moro começaram a mudar a face do Brasil
quando se fala em impunidade e respeito às
leis e, como nada neste país quando é para
o bem é fácil de ser executado, as mudan-
ças seguem aos trancos e barrancos.
Mexendo com as cuecas do poder sujo,
onde imperava a impunidade dos coronéis,
o Congresso ameaça reação contra o Judi-
ciário, leia-se Sérgio Moro e STF.
Contra o Juiz Moro, nada há o que fazer,
pois suas decisões até agora proferidas qua-
se não estão sendo modificadas pelas
instâncias superiores, como se sabe.
Com tudo isso que está acontecendo
com o nosso Brasil, principalmente a
operação Lavajato e as operações sub-
sequentes como a Calicute, que levou
Sergio Cabral e sua “exemplar espo-
sa” Adriana para a prisão, seguimos
(pelo menos como povo) assistindo os
governantes, deputados e senadores,
que estão envolvidos, chegarem ao
desespero e à prisão.
Os políticos fazem força para dar
ares de “golpe baixo” nas decisões
judiciais quando o juiz Sergio Moro
apenas aplica a lei. Simples. Alguns
mais “coronéis” como Renan Calhei-
ros querem dar motivação a uma crise
entre poderes, que foi amainada pelo
STF, sabendo do temperamento arre-
dio do senador alagoano atolado na
lama da ilegalidade. Na verdade, Ca-
lheiros está desesperado.
Brasília trabalhou, mas trabalhou mui-
to mais para si mesmo, tentando se li-
vrar de caixa 2 e de outras ilegalidades
do que para o povo.
Só sei que se a opera-
ção Lavajato fosse nos
EUA, esses políticos
captadores de dinhei-
ro público estariam
condenados à dezenas de
anos. E se esses corruptos
estivessem na China, esta-
riam finalmente encostados
no paredão aguardando
chumbo. Todos eles. De-
lação premiada na China
transforma a pena de morte
em prisão perpétua.
Penso que falta prender o
grande chefe da quadrilha e
acho que o Juiz Moro, mes-
mo tendo ouvido com hu-
mildade os protestos mais que veementes
do advogado de Lula numa audiência, vai
proceder conforme a lei.
Explico que advogados e juízes
estão no mesmo patamar hierár-
quico. A diferença é que o juiz
profere a sentença e o advogado
recorre se (seu cliente) quiser ou
se sentir forçado pelas circunstân-
cias a fazê-lo.
Confesso que aguardei até o li-
mite do fechamento desta edição
do Jornal Diz para saber se o Juiz
Moro mandará Lula para prisão.
Por um pequeno espaço de tem-
po, sonhei que o Lula fosse para
prisão como um presente dado
pelo Moro ao povo brasileiro.
Sonhei, sim, eu sonhei!
E 2016 terminou com a decepção
dos petistas, que sempre elenca-
ram o sistema Globo como filhos
dos coxinhas e que agora manda
o cacete no Temer.
É golpe! Dilma saiu? Foi Golpe!
Fidel morreu? Foi golpe! E se Te-
mer cair, não será golpe... Como?
Espero que o ano de 2017 seja
muito melhor que o terrível ano
2016. Xô, ano ruim!
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
11. Niterói
29/12/16 a 14/01/17
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Pela Cidade
11
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
E
stão abertas as inscrições para a edição 2017 do
Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental, que tem cinco
categorias: Gestão de Água e Efluentes, Biodiversi-
dade e Serviços Ecossistêmicos, Gestão de Gases de Efei-
to Estuda (GEEs) e Eficiência Energética, Gestão de Resí-
duos Sólidos e Relação com Públicos de Interesse. Serão
premiadas empresas do estado do Rio que se destacam em
desenvolvimento sustentável e gestão ambiental.
O prêmio reconhece o empenho do setor empresarial no
aprimoramento de processos produtivos,
na implantação de projetos socioambien-
tais e em iniciativas que vão além das obri-
gações legais.
No Leste Fluminense, a edição anterior
premiou as empresas Construtora Fernan-
des Maciel, de Niterói; Laboratórios B.
Braun, de São Gonçalo; e Águas de Jutur-
naíba, de Araruama.
Podem participar empresas de todos os
portes que tenham desenvolvido ações no
estado do Rio de Janeiro. As inscrições
podem ser feitas no sitewww.firjan.com.
br/acaoambiental, onde também está dis-
ponível o regulamento completo. Maiores
informações:
premioambiental@firjan.org.br.
Prêmio FIRJAN de
Ação Ambiental
O Grande Irmão
E
sta semana foi marcada pela passagem do reve-
renciado e querido Irmão Amadeu. Faleceu no Rio
Grande do Sul, estado onde nasceu, em 1920, no
então município de Montenegro; mas foi enterrado em
Niterói, onde passou a maior parte da sua vida. Ele foi
uma das pessoas conhecidas com maior número de admi-
radores e amigos, das mais diversas idades.
Dedicou-se a vida religiosa desde os 18 anos e aos 26
tornou-se profissão perpétua. Passou todo seu tempo
com dedicação exclusiva à educação como irmão Lassalis-
ta. Foi presidente da Associação Brasileira de Educadores
Lassalista (ABEL), onde foi professor, coordenador, diretor
de educação básica e superior e provincial. Era muito
dedicado aos seus ex-alunos e sempre tinha a sua marca
em algum episódio na vida de todos. Fará falta, mas viveu
plenamente os seus 96 anos. Irá em paz pregar e educar
em outros planos. Ele era um homem de Deus e assim o
será sempre.
Aumentos e
Alíquotas
O
s vereadores de Niterói aprovaram na sessão ex-
traordinária no dia 27 corrente a mensagem exe-
cutiva 13/2016 que alterou de 11% para 12,5%
a alíquota de contribuição previdenciária da Nit-Prev, (Ins-
tituto Previdenciário dos Servidores Municipais). O proje-
to inicial, sugerido pelo executivo, teria uma alíquota de
14%, mas acabou sendo reduzida.
Também, na mesma sessão, aprovaram a mensagem
19/2016 que acaba com possibilidades dos servidores
incorporarem a seus salários originais, gratificações rece-
bidas por exercícios de cargos ou chefias. Além disso, a
Câmara aprovou o orçamento de 2017 da Casa e o rela-
tório final da CPI que apurou irregularidades no serviço
que a antiga Ampla, atual Enel, presta aos contribuintes
de Niterói.
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Em Foco
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
A Rua dos Gatos
D
urante a semana que passou, recebemos várias de-
núncias a respeito de uma criação e manutenção
de gatos de rua e o pedido de providências, sob as
mais diversas alegações.
As pessoas, algumas anônimas, e outras explicitas (mas que
pedem que não revelem seus nomes), alegam que apesar
de existir até a formação de um grupo no WhatsApp con-
tra a proliferação desordenada desta população de felinos,
temem por represálias de pessoas, ditas protetoras de ani-
mais, que em outras oportunidades agiram agressivamente.
É claro que se deve reconhecer a intenção bondosa e al-
truísta de uma senhora residente na Rua Pastor Manoel
Avelino de Souza, no Bairro de Fátima, que com a melhor
das intenções alimenta uma população de gatos de rua. En-
tretanto, estas ações também pressupõem cuidados e res-
ponsabilidades. O fato de colocar ração para os gatos na
rua atrai ratos, pombos e insetos. Os recipientes com água
parada em diversos pontos da rua irão funcionar como
criatórios de mosquitos, inclusive os vetores de Dengue,
Zika e Chikungunya.
A nossa reportagem foi até o local para apurar todas as de-
núncias, que se confirmaram. A população de gatos existe,
embora não tão numerosa como foi descrita. Encontramos
dois veículos estacionados em frente ao prédio desta se-
nhora, que foram denunciados como depósito de ração e
potes para alimentos e água. Realmente os dois veículos
encontram-se estacionados com características de abando-
no e utilizados como depósito; um deles, uma perua Ford
Belina antiga, com pneu vazio, confirma a denúncia que
está ali sem movimento há muito tempo. No Renault Clio
preto também é possível ver estes utensílios, vasilhas e ra-
ção. Os dois carros são usados livremente pelos gatos que
dormem no teto e o mau cheiro de urina é evidente. Tam-
bém encontramos, na rua de cima umas pequenas casas
improvisadas, feitas com plásticos e restos de madeira, que
se assemelham às de um acampamento dos “Sem Terra”.
Em conversas com moradores, disseram que chamam o
local de “favela dos gatos”.
Tentamos contato com esta senhora, tocando a campainha
do seu apartamento, mas não obtivemos resposta, ape-
sar da nossa insistência. Queríamos ouvi-la, na medida em
que ouvimos o Serviço de Controle de Zoonozes e o pro-
fessor da UFF e doutor veterinário Aristeu Pessanha. Ele
nos disse: “a maior preocupação, e que se configura em
populações numerosas em animais de rua, é uma doen-
ça chamada Esporotricose, que também é transmitida por
pombos. Ela é muito perigosa, de tratamento muito espe-
cífico e pode ser letal- tanto para os animais, como para os
humanos. Os pombos (que hoje são protegidos por lei de
preservação) costumam ocupar caixas de aparelhos de ar
refrigerado. A transmissão da doença se faz através do ar
contaminado que o aparelho joga para dentro de ambien-
tes, geralmente fechados. Essas situações fora do controle,
são promíscuas e tudo se mistura: gatos, ratos, pombos
e baratas. Daí, tudo pode acontecer, desde leptospirose,
leishmaniose e outras zoonozes. O ideal é controlar es-
tas populações através de castrações. Com gatos de rua
é ainda mais difícil e oneroso, embora seja inteiramente
necessário. Existem serviços públicos de castração, inclu-
sive da UFF. A grande questão é a ação de captura para
efetivar essa contenção. O ideal seria uma ação conjunta
da UFF com o Controle de Zoonose, incluindo a presença
dos defensores dos animais. A ideia é preservar os animais,
desde que as pessoas sejam também resguardadas destas
enfermidades. É preciso manter a saúde.”
Ouvimos também o chefe do Centro de Controle de Zoo-
noze do município Francisco de Faria Neto, que confirmou
que esta situação no Bairro de Fátima é antiga, e que o
CCZ junto com a CLIN já fez diversas intervenções neste
local, recolhendo as “casinhas de gatos” em via pública,
vasilhas e outros recipientes que possam conter água es-
tagnada. Ele disse: “Esta é outra grande preocupação. O
verão está aí e o perigo aumenta.” Francisco Faria afirmou
que repetidamente alguém faz queixas a respeito dessa se-
nhora, que também reconhece a boa intenção, mas que
da forma aleatória como procede acaba criando condições
para proliferação de zoonoses diversas. Reiterou: “é uma
situação complicada, pois este comportamento desorde-
nado, do ponto de vista da saúde humana, é inteiramente
arriscado e possivelmente danoso. Por outro lado, já fomos
até denunciados por não estarmos tratando de preservar
a questão animal. É difícil administrar, e temos uma serie
de razões lógicas: a nossa função e combater e controlar
zoonoses. Buscamos a preservação da saúde das pesso-
as, embora não tenhamos qualquer intenção de prejudicar
animais. É uma questão de coerência nas ações. Vamos ter
que fazer outra intervenção neste local, e iremos com o
pessoal da CLIN. Vamos passar uma revista severa e vamos
adequar o ambiente. Os moradores, que estão preocupa-
dos, podem estar certos que iremos dar um ordenamento
nessa situação.”
O jornal DIZ vai continuar acompanhando todas as ações
e resultados objetivos.
Belina e gatos que dormem Casa de gatos Recipientes de água estagnada
Clio depósito de alimento para gatos Comida dentro do carro Gato mistiço
Fotos Batista Filho