SlideShare a Scribd company logo
1 of 33
Drenos Cavitários
Danilo e Paulo
Generalidades
• Drenagem espontânea
de Abscessos
• Hipócrates (450 anos
a.C.) descreveu os
primeiros drenos
• Celsius (200 anos d.C.)
começou a utilizar
drenos com finalidade
cirúrgica
• Desenvolvimento de
técnicas
Drenagem
Torácica
Drenagem
Abdominal
Drenagem Torácica
• Procedimento comum em ProntoSocorro, Uti, no setor Clínico e Cirúrgico
de um Hospital Geral
Quando devo indicar uma drenagem?
• Espaço pleural virtual
contém líquido
• O acometimento
anormal de líquido no
espaço pleural
• Tratamento imediato
ou monitorização?
Ambos?

Indicações mais comuns
de Drenagem
Trauma Torácico
Hemotórax Espontâneo
Pneumotórax Espontâneo
Derrame Pleural Neoplásico
Empiema Pleural
Quilotórax
Pós Toracotomia
Quando devo indicar uma drenagem?
Indicações mais comuns
de Drenagem
Trauma Torácico
Hemotórax Espontâneo
Pneumotórax Espontâneo
Derrame Pleural Neoplásico
Empiema Pleural
Quilotórax
Pós Toracotomia
Quando devo indicar uma drenagem?
Indicações mais comuns
de Drenagem
Trauma Torácico
Hemotórax Espontâneo
Pneumotórax Espontâneo

Linha de
Damoiseau

Derrame Pleural
Neoplásico
Empiema Pleural

Quilotórax
Pós Toracotomia
Quando devo indicar uma drenagem?
• Radiografia?
– Rx de Tórax
(Incisão de Laurell)
Lâmina de 10 mm?
Derrame!
Tipos de Drenagem

Drenagem Tubular com Trocanter

Drenagem Torácica Cirúrgica
Drenagem por Punção
Drenagem Torácica Cirúrgica
• Anestesia Local
• Incisão de 2 cm em
pele e tec subcutâneo
• Divulsão
• Alargamento
• Inserção de dreno
• Posicionamento
• Avaliação de dreno
• Positivo? Fixação
Toracocentese?
• Qualquer punção na
parede torácica
• Pode ser realizado
com agulha fina pra
diagnóstico, antes
mesmo da própria
drenagem

Identificação Imediata
Laboratório
Esvaziamento

Biópsia
Como fazer uma toracocentese?
• Pctes acamados:
– Decúbito Dorsal
– Cabeceira a 45º
– Jelco 14 ou 16
Pra onde vai o líquido ?
• Sistemas Coletores
– Com 01 fr.
• 500 ml de Sf 0,9% em
coletor de 2l
• Coletor > 50 cm abaixo
da fixação
• Tubo deve mergulhar 2
cm

– Com 02 frs.
• Quando há muito
líquido
• Um é coletor e o outro
serve como selo d’água

– Aspiração com 03 frs.
• Terceiro frasco com
aspiração

– Pleur-Evac
•
•
•
•

Segundo com selo
Terceiro com aspiração
Serviços sem “sangue”
Autotransfusão
Complicações
Complicação

Causa

Conduta

Dreno não oscila após
procedimento

Dreno dobrado?
Obstruído? Tec
Subcutâneo?
Abdome?

Redrenagem

Débito diminui, porém
no rx a imagem
persiste
Enfisema subcutâneo

Obstrução (Enfisema, Aspiração com cateter
Bolha)? Conector
longo ou fino? Frasco
cheio
Orifício do dreno no
subcutâneo

Reposicionamento
Quando/Como retirar?

Imagem
Clínica
Dreno

• Tudo certo?
– Manobra de Vasalva
– Curativo em
sequência rápida
Drenagem
Torácica
Drenagem
Abdominal
• Medida de auxílio no controle e tratamento de
infecções abdominais;
• Drenar abscessos, material necrótico,
providenciar a saída de pus, material entérico,
sangue, linfa, bile e secreções pancreáticas;
• Finalidade profilática ou terapêutica;
• Cuidados desde a sua colocação até sua
retirada.
Classificação:
• mecanismo de drenagem:
– Ativos - sucção;
– Passivos - capilaridade ou gravidade;

• Exteriorização:
– Externos;
– Fechado;
Indicações de drenagem:
– presença de cavidade com abscesso e/ou outras
coleções que não foram e não podem ser retirado;
– existência de fístula do trato digestório que não
pode ser tratada definitivamente;
– sangramento que não pode ser coibido, ou
pacientes com distúrbios de coagulação que
podem ser monitorados.
Drenagem profilática ?
– São rapidamente cercados por omento e alças
intestinais, ficando bloqueados e
isolados, tornando-se a drenagem apenas um
trajeto.
– Recomenda-se ser feita com drenos ativos;
Cuidados com os drenos:
• ampla abertura da parede abdominal (sempre
maior que os drenos);
• Manter área drenada sempre limpa com
soro, polivinilpirrolidona/iodo ou clorexidina;
• Envolvido por gazes ou compressas
esterilizadas, trocadas sempre que estiverem
encharcadas de secreção e, pelo menos, uma vez
ao dia;
• Unidos entre sí e fixados na parede abdominal
parede com fio não - absorvível.
Tipos de drenos:
Dreno de Penrose – passiva aberta:
• Mais antigo e utilizado para drenagem de secreção
purulenta, sangue e serosidade de cavidades do corpo;
• Gaze dentro de uma lamina de borracha;
• Aumenta o risco de infecção;
• Geralmente se faz uma nova abertura na parede (nos
flancos) para se passar o dreno  passa o dreno e o dedo
do cirurgião;
• Manipulado diariamente, a fim estimular o movimento dos
tecidos em torno do dreno que podem estar limitando a
drenagem;
• Grande volume drenado  bolsas de coleta estéreis para
se quantificar o volume drenado;
• Permanência variável.
Drenos de polivinil – passiva aberta:
• quando não há dreno de Penrose;
• Cateteres de polivinil seccionados no tamanho
adequado (próximo a área interna drenada) com
a parte mais externa passando 10 cm da incisão
na parede;
• Três a quatro tubos, cortando os mesmos ao
meio longitudinalmente (formando calhas- e
retirando ¼ de circunferência de toda sua
extensão);
• Cuidados, fixação e manipulação  semelhantes
aos do dreno de Penrose.
Drenos de silicone tubulares em selo
d’água –passiva fechada:
• Muito utilizado para drenagem de tórax;
• No abdome operações no andar alto do
abdome ou quando se deseja um sistema
fechado, sem pressão exercida pela força de
sucção sobre áreas suturadas (anastomoses);
• Cuidados semelhantes aos demais, exceto na
retirada apenas quando a drenagem for
serosa e menor que 50ml por dia.
Drenos de sucção do tipo
Hemovac®, Jackson-Pratt®17 e J-VAC®
- ativa fechada:
Outros tipos de Drenagem:
• Drenos percutâneos – aspiração e drenagem
passiva fechada;
• Bolsa de bogotá.
Drenos cavitários
Drenos cavitários

More Related Content

What's hot

Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasMarci Oliveira
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Aline Bandeira
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraquealRodrigo Abreu
 
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Lucas Fontes
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Heraldo Maia
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Guilherme Terra
 
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfAssistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfYuriFargom1
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgicaresenfe2013
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoZeca Ribeiro
 
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoClínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoSou Enfermagem
 
Preparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPreparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPaulo Filho Caldas
 

What's hot (20)

Manual sobre drenos
Manual sobre drenosManual sobre drenos
Manual sobre drenos
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
 
Drenos,acessos,sondas
Drenos,acessos,sondasDrenos,acessos,sondas
Drenos,acessos,sondas
 
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURASÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraqueal
 
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
Montagem, circulação e desmontagem de uma sala de operação (SO) - No Caminho ...
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Centro cirurgico
Centro cirurgico Centro cirurgico
Centro cirurgico
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdfAssistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
Assistência de enfermagem a traqueostomia, colostomia, sonda e drenos.pdf
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgico
 
Balanco hidrico
Balanco hidricoBalanco hidrico
Balanco hidrico
 
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoClínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
 
Preparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPreparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgica
 

Viewers also liked

38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administraçãoONCOcare
 
Materiais utilizados em_drenagem
Materiais utilizados em_drenagemMateriais utilizados em_drenagem
Materiais utilizados em_drenagemPelo Siro
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaAmanda Moura
 
Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasPós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasFrancisco Doria
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosEduardo Bernardino
 
Cuidados com dreno de suctor
Cuidados com dreno de suctorCuidados com dreno de suctor
Cuidados com dreno de suctorViviane da Silva
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
 
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)cuidadoaoadulto
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDanilo Modesto
 
Assepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaAssepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaDanilo Modesto
 

Viewers also liked (20)

38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
 
Tubos, sondas e drenos
Tubos, sondas e drenosTubos, sondas e drenos
Tubos, sondas e drenos
 
Sondagens
SondagensSondagens
Sondagens
 
Materiais utilizados em_drenagem
Materiais utilizados em_drenagemMateriais utilizados em_drenagem
Materiais utilizados em_drenagem
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
 
Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasPós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
 
Cuidados com dreno de suctor
Cuidados com dreno de suctorCuidados com dreno de suctor
Cuidados com dreno de suctor
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)
Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)
 
Residência médica
Residência médicaResidência médica
Residência médica
 
Apostila
 Apostila Apostila
Apostila
 
E Nf 01
E Nf 01E Nf 01
E Nf 01
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e síntese
 
Assepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaAssepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsia
 
Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)Dreno jp (jackson pratt)
Dreno jp (jackson pratt)
 
O centro cirúrgico
O centro cirúrgicoO centro cirúrgico
O centro cirúrgico
 
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICASCIRURGIAS NEFROLÓGICAS
CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Fios e suturas
Fios e suturasFios e suturas
Fios e suturas
 

Similar to Drenos cavitários

Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfLarissaMachado97
 
Apostila enfermagem cirurgica
Apostila   enfermagem cirurgica Apostila   enfermagem cirurgica
Apostila enfermagem cirurgica Ricardo Araujo
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAdrianoCosta696471
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoZilda Romualdo
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxbianca375788
 
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxDiálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxMIRIAN FARIA
 
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfsondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfAnthonySantos74
 
Transplante renal final
Transplante renal finalTransplante renal final
Transplante renal finalCláudia Sofia
 
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de UripenSondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripennayara368
 
Anatomia e fisiologia vesical
Anatomia e fisiologia vesical Anatomia e fisiologia vesical
Anatomia e fisiologia vesical Ketinlly
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
Alula contrastado  urografia e uretrocistografiaAlula contrastado  urografia e uretrocistografia
Alula contrastado urografia e uretrocistografialucianooliveira306
 
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfAula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfLarissaMachado97
 
Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfLaendersonOliveira1
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptDrenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptIgorMartinsMartins
 
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptDrenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptIgorMartinsMartins
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfssuser80ae40
 

Similar to Drenos cavitários (20)

Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
 
Apostila enfermagem cirurgica
Apostila   enfermagem cirurgica Apostila   enfermagem cirurgica
Apostila enfermagem cirurgica
 
Cateterismo vesical
Cateterismo vesicalCateterismo vesical
Cateterismo vesical
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
 
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxDiálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
 
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdfsondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
sondas_cateteres_drenos_AULA_5_pptx;filename=_UTF_8''sondas,_cateteres.pdf
 
Transplante renal final
Transplante renal finalTransplante renal final
Transplante renal final
 
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de UripenSondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
Sondagem vesical masculina e feminina, mais colocação de Uripen
 
Anatomia e fisiologia vesical
Anatomia e fisiologia vesical Anatomia e fisiologia vesical
Anatomia e fisiologia vesical
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdf
 
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
Alula contrastado  urografia e uretrocistografiaAlula contrastado  urografia e uretrocistografia
Alula contrastado urografia e uretrocistografia
 
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdfAula 12 - Drenos e Sondas.pdf
Aula 12 - Drenos e Sondas.pdf
 
Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdf
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
 
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptDrenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
 
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSpptDrenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
Drenos e cateteres na enfermagem DRENOSppt
 
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdfADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA PDF.pdf
 

Drenos cavitários

  • 2. Generalidades • Drenagem espontânea de Abscessos • Hipócrates (450 anos a.C.) descreveu os primeiros drenos • Celsius (200 anos d.C.) começou a utilizar drenos com finalidade cirúrgica • Desenvolvimento de técnicas
  • 4. Drenagem Torácica • Procedimento comum em ProntoSocorro, Uti, no setor Clínico e Cirúrgico de um Hospital Geral
  • 5. Quando devo indicar uma drenagem? • Espaço pleural virtual contém líquido • O acometimento anormal de líquido no espaço pleural • Tratamento imediato ou monitorização? Ambos? Indicações mais comuns de Drenagem Trauma Torácico Hemotórax Espontâneo Pneumotórax Espontâneo Derrame Pleural Neoplásico Empiema Pleural Quilotórax Pós Toracotomia
  • 6. Quando devo indicar uma drenagem? Indicações mais comuns de Drenagem Trauma Torácico Hemotórax Espontâneo Pneumotórax Espontâneo Derrame Pleural Neoplásico Empiema Pleural Quilotórax Pós Toracotomia
  • 7. Quando devo indicar uma drenagem? Indicações mais comuns de Drenagem Trauma Torácico Hemotórax Espontâneo Pneumotórax Espontâneo Linha de Damoiseau Derrame Pleural Neoplásico Empiema Pleural Quilotórax Pós Toracotomia
  • 8. Quando devo indicar uma drenagem? • Radiografia? – Rx de Tórax (Incisão de Laurell) Lâmina de 10 mm? Derrame!
  • 9. Tipos de Drenagem Drenagem Tubular com Trocanter Drenagem Torácica Cirúrgica Drenagem por Punção
  • 10. Drenagem Torácica Cirúrgica • Anestesia Local • Incisão de 2 cm em pele e tec subcutâneo • Divulsão • Alargamento • Inserção de dreno • Posicionamento • Avaliação de dreno • Positivo? Fixação
  • 11. Toracocentese? • Qualquer punção na parede torácica • Pode ser realizado com agulha fina pra diagnóstico, antes mesmo da própria drenagem Identificação Imediata Laboratório Esvaziamento Biópsia
  • 12. Como fazer uma toracocentese? • Pctes acamados: – Decúbito Dorsal – Cabeceira a 45º – Jelco 14 ou 16
  • 13. Pra onde vai o líquido ? • Sistemas Coletores – Com 01 fr. • 500 ml de Sf 0,9% em coletor de 2l • Coletor > 50 cm abaixo da fixação • Tubo deve mergulhar 2 cm – Com 02 frs. • Quando há muito líquido • Um é coletor e o outro serve como selo d’água – Aspiração com 03 frs. • Terceiro frasco com aspiração – Pleur-Evac • • • • Segundo com selo Terceiro com aspiração Serviços sem “sangue” Autotransfusão
  • 14. Complicações Complicação Causa Conduta Dreno não oscila após procedimento Dreno dobrado? Obstruído? Tec Subcutâneo? Abdome? Redrenagem Débito diminui, porém no rx a imagem persiste Enfisema subcutâneo Obstrução (Enfisema, Aspiração com cateter Bolha)? Conector longo ou fino? Frasco cheio Orifício do dreno no subcutâneo Reposicionamento
  • 15. Quando/Como retirar? Imagem Clínica Dreno • Tudo certo? – Manobra de Vasalva – Curativo em sequência rápida
  • 17. • Medida de auxílio no controle e tratamento de infecções abdominais; • Drenar abscessos, material necrótico, providenciar a saída de pus, material entérico, sangue, linfa, bile e secreções pancreáticas; • Finalidade profilática ou terapêutica; • Cuidados desde a sua colocação até sua retirada.
  • 18. Classificação: • mecanismo de drenagem: – Ativos - sucção; – Passivos - capilaridade ou gravidade; • Exteriorização: – Externos; – Fechado;
  • 19. Indicações de drenagem: – presença de cavidade com abscesso e/ou outras coleções que não foram e não podem ser retirado; – existência de fístula do trato digestório que não pode ser tratada definitivamente; – sangramento que não pode ser coibido, ou pacientes com distúrbios de coagulação que podem ser monitorados.
  • 20. Drenagem profilática ? – São rapidamente cercados por omento e alças intestinais, ficando bloqueados e isolados, tornando-se a drenagem apenas um trajeto. – Recomenda-se ser feita com drenos ativos;
  • 21. Cuidados com os drenos: • ampla abertura da parede abdominal (sempre maior que os drenos); • Manter área drenada sempre limpa com soro, polivinilpirrolidona/iodo ou clorexidina; • Envolvido por gazes ou compressas esterilizadas, trocadas sempre que estiverem encharcadas de secreção e, pelo menos, uma vez ao dia; • Unidos entre sí e fixados na parede abdominal parede com fio não - absorvível.
  • 23. Dreno de Penrose – passiva aberta: • Mais antigo e utilizado para drenagem de secreção purulenta, sangue e serosidade de cavidades do corpo; • Gaze dentro de uma lamina de borracha; • Aumenta o risco de infecção; • Geralmente se faz uma nova abertura na parede (nos flancos) para se passar o dreno  passa o dreno e o dedo do cirurgião; • Manipulado diariamente, a fim estimular o movimento dos tecidos em torno do dreno que podem estar limitando a drenagem; • Grande volume drenado  bolsas de coleta estéreis para se quantificar o volume drenado; • Permanência variável.
  • 24.
  • 25. Drenos de polivinil – passiva aberta: • quando não há dreno de Penrose; • Cateteres de polivinil seccionados no tamanho adequado (próximo a área interna drenada) com a parte mais externa passando 10 cm da incisão na parede; • Três a quatro tubos, cortando os mesmos ao meio longitudinalmente (formando calhas- e retirando ¼ de circunferência de toda sua extensão); • Cuidados, fixação e manipulação  semelhantes aos do dreno de Penrose.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Drenos de silicone tubulares em selo d’água –passiva fechada: • Muito utilizado para drenagem de tórax; • No abdome operações no andar alto do abdome ou quando se deseja um sistema fechado, sem pressão exercida pela força de sucção sobre áreas suturadas (anastomoses); • Cuidados semelhantes aos demais, exceto na retirada apenas quando a drenagem for serosa e menor que 50ml por dia.
  • 29.
  • 30. Drenos de sucção do tipo Hemovac®, Jackson-Pratt®17 e J-VAC® - ativa fechada:
  • 31. Outros tipos de Drenagem: • Drenos percutâneos – aspiração e drenagem passiva fechada; • Bolsa de bogotá.