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Aspectos Emocionais na
                     Gestão de Stakeholders




Maio 29 a 31, 2012
Prof. Helio Ferenhof,
    M. Eng, MBA, PMP, ITIL 
•   Bacharel em Ciência da Computação;
•   MBA em E-Business pela FGV/RJ;
•   Certificado como PMP, Project Manager Professional pelo PMI;
•   Certificado ITIL Foundations pelo EXIM;
•   Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSC;
•   Doutorando em Engenharia de Produção – UFSC;
•   Fundador e sócio diretor do IGCI, empresa de consultoria em Gestão do Conhecimento, Tecnologia
    da Informação e Gerenciamento de Projetos;
•   Possui mais de 17 anos de experiência em empresas multinacionais e consultorias de renome;
•   Especialista em banco de dados DB2, Postgres e MySql;
•   Linux Administrator;
•   Professor do curso Tecnólogo em Gerenciamento das Tecnologias da Informação (TGTI) da
    faculdade SENAC/SC;
•   Professor da Pós Graduação em Projetos do SENAC/SC;
•   Professor da Pós Graduação em Projetos & TI da Universidade Estácio de Sá / SC;
•   Professor da Pós Graduação em Administração de Empresas da SOCIESC –FGV ;
•   Professor da Pós Graduação em Segurança da Informação do SENAC/SC;
•   Membro do PMI, associado aos Chapters: PMI RJ e PMI SC;
•   Participou de vários projetos nas mais diversas áreas em empresas de todos os portes (Vale do
    Rio Doce, Embratel, Grupo Catho, Essilor, MSA, dentre outras).



                © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                                2
Dinâmica da Palestra




Bate papo informal entre os colegas Gestores de Projetos, com intuito de
socializar, externalizar, combinar e internalizar conhecimento.

A medida que vamos apresentando, iremos interagir com vocês a cerca do tema;

Vocês podem e devem interagir 




             © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL              3
Introdução



   Gerenciar projetos de acordo com o PMBOK® (2008), inclui fazer face
    às   várias      necessidades,               preocupações   e   expectativas   dos
    stakeholders, conforme o projeto é planejado e realizado.
   Fato que aponta um desafio. Envolver conscientemente todos os
    stakeholders no projeto.
   É um processo de desenvolvimento individual e coletivo, que identifica
    as competências e necessidades de aperfeiçoamento.
   DEVE-SE levar em consideração suas diferenças e nuances, além de
    cargo, função e influencia positiva ou negativa ao projeto.
   Levando em consideração SEMPRE a comunicação entre as partes,
    mediadas pelo GESTOR.

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Valor do Compartilhamento de
Conhecimento

   O conhecimento, segundo Davenport e Prusak (1998) e Terra (2000),
    é o ativo de maior valor que uma organização pode ter.
   A disseminação deste conhecimento junto à equipe de projetos e todos
    os grupos de trabalho envolvendo stakeholders é uma forma de
    melhorá-los, desenvolvê-los como equipe e, como indivíduos.
   São estes stakeholders que vivenciam as experiências e compartilham
    os conhecimentos, ampliando as possibilidades de transformá-lo em
    conhecimento organizacional.




           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                 5
Valor do Compartilhamento de
Conhecimento ...

   O conhecimento organizacional é a capacidade que uma organização
    tem de criar novo conhecimento, difundi-lo internamente e incorporá-lo
    aos produtos, serviços e sistemas, transformando conhecimento
    individual em organizacional (NONAKA et al., 2000).
   A aprendizagem de grupo, traz a disseminação, o compartilhamento de
    conhecimento, como um de seus processos fundamentais (WILSON et
    al, 2007).
   Sendo definida como: “as atividades por meio das quais indivíduos
    adquirem, compartilham e combinam conhecimento pelas experiências
    um com o outro” (WILSON et al, 2007).



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Valor do Compartilhamento de
Conhecimento ...

   A Importância da aprendizagem de grupo e do compartilhamento para
    uma organização que buscam evoluir nas suas capacidades de
    gerenciamento de projetos e de criação de conhecimento.
   O compartilhamento deve permear os cinco grupos de processos do
    PMBOK®       (Iniciação,         Planejamento,            Execução,   Planejamento   e
    Controle e Finalização).
   Este compartilhar nem sempre é um processo habitual e estruturado
    nas organizações.
   Davenport e Prusak (1998) relatam que não se atinge o benefício do
    constante crescimento se o conhecimento importante existe e não é
    compartilhado.

           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                                   7
Por que do Sim e Não
compartilhamento...




                                                          Fonte: Adaptado de Tiwana (2002).

       © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                               8
Valor do Compartilhamento de
Conhecimento ...

   O conceito de valor difere de stakeholder para stakeholder.
   O que o faz ser pessoal, muito subjetivo e temporal, uma vez que esta
    percepção não é estática, a pessoa ao longo do tempo pode mudar de
    ideia, interesse, prioridade e conceito.
   A prática madura e estruturada do compartilhamento de conhecimento
    é responsável pela:
   Criação de VALOR organizacional:
     – por intermédio do desenvolvimento dos projetos, que desenvolverão
       processos; tecnologias; produtos;
     – e primordialmente GRUPOS com superior grau de competência técnica e
       relacional.


            © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                  9
Valor do Compartilhamento de
Conhecimento ...

   Esses grupos desenvolvem o que Edmondson (1999) chama de
    comportamentos de aprendizagem. Pela busca de:
     – Feedback;
     – Compartilhar informação;
     – Solicitar ajuda;
     – Conversar a respeito dos erros cometidos e;
     – Experimentar novas possibilidades.




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Valor do Compartilhamento de
Conhecimento ...

   Que é reforçado pelo PMBOK® V5. Draft (2012), que preconiza:
     •   Exercício do diálogo contínuo para atender necessidades e expectativas
         dos stakeholders;
     •   O encaminhamento das questões assim que elas acontecem;
     •   A busca do envolvimento apropriado nas atividades e decisões do projeto.
•   A dificuldade disto acontecer está na parcela subjetiva da percepção
    do valor do compartilhamento.
•   Esta parcela, influencia o comportamento dos stakeholders em um
    grupos de trabalho (medo, suspeita, conflitos de interesse...).
•   Por detrás disto, têm se toda uma carga emocional.



             © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                        11
Aspectos Emocionais



   A falta do conteúdo emocional daquilo que será compartilhado pode
    trazer prejuízos ao completo entendimento da:
     – Mensagem à ser compartilhada;
     – Experiência vivida por cada stakeholder;
   E como consequência, pode esfriar a relação entre os membros do
    grupo, causando um afastamento.
     – Limitando:
         O compartilhamento de conhecimento;
         As ações oriundas deste compartilhamento.
     – Consequentemente
          Reduzindo a eficiência no gerenciamento de projetos!



            © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL             12
Aspectos Emocionais...



   O PMBOK® V5. Draft (2012), aborda:
     – Que há nuances subjetivas, emocionais nos stakeholders (como em
       qualquer ser humano) e essas precisam ser consideradas, pois afetam
       suas relações e o resultado do projeto.
     – A gestão de stakeholders diz respeito a criação e a manutenção de
       relações com o objetivo de satisfazer necessidades.




           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                   13
Conhecendo os Stakeholders
Ferramenta: Pensar, Sentir & Querer

   O esforço para compreender os stakeholders é bem explorado por
    Moggi & Burkhard (2005) ao descreverem o ser humano como
    permeado por três energias básicas: O Pensar, o Sentir e o Querer
    (PSQ).
   Cada indivíduo possui uma delas mais desenvolvida que retratam seu
    jeito de ser e sua forma de ver o mundo.
   Para haver a mudança pretendida ou o resultado desejado em grupo
    de projeto é preciso buscar o equilíbrio entre o PSQ do grupo.




             © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL             14
Aspectos Emocionais...
Pensar, Sentir & Querer

   A complexidade amplia-se porque cada indivíduo atua nos processos
    da organização e toma decisões embasadas em sua forma de ser.
   Surgem decisões fortemente emocionais, racionais ou situacionais,
    nem sempre as mais adequadas para determinada circunstância.
   Os conflitos aparecem quando o impacto de uma decisão ou uma ação
    atinge um stakeholder ou um grupo com uma dimensão psíquica (sua
    energia) diferente daquela de quem tomou a decisão ou realiza a ação
    (POPADIUK, 2006).

   Segundo PMBOK (2012), o conflito é inevitável em um ambiente de
    projeto e entre as diversas fontes de conflitos incluem-se os estilos
    pessoais de trabalho de cada stakeholder

             © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                15
Aspectos Emocionais...
Conflitos

   Tratar esses conflitos, ou prevenir-se deles, requer um esforço em
    entender as peculiaridades humanas aplicadas ao gerenciamento de
    projetos e aos processos de aprendizagem.
   As abordagens tratadas no artigo (PSQ e HD) são de grande valia para
    a auto percepção e para o entendimento do comportamento e atitudes
    de stakeholders.




           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                 16
Aspectos Emocionais...
Ambiente

   Pensa-se emocionalmente, de forma flexível, construtiva e contextual.
   O ser humano não é uma máquina e sim indivíduo com diferentes
    experiências       de      vida,       expectativas,      emoções,   formações   e
    subjetividades e,
   por isso, pode compartilhar e construir conhecimento em grupo, mas
    precisa de um AMBIENTE ADEQUADO e uma intimidade conquistada.
    North (2011).
   Este ambiente é denominado „BA‟ por Nonaka e Takeuchi (1998).




           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                               17
Aspectos Emocionais...
Ambiente ... Construção...

   Para    isso         é       preciso          certa        grau   de   PROXIMIDADE,
    integração/COMUNICAÇÃO e capacidade de interação entre os
    membros de um grupo.
   Isso pode gerar um grau de intimidade que permita:
     – que os indivíduos sintam-se confortáveis e SEGUROS para demonstrar (e
       conviver com) suas emoções relacionadas à determinada informação
       (evento, processo, tarefa, acontecimento, instrução, comunicação, etc.),
   Completando o conteúdo racional para o compartilhamento completo
    da informação ou conhecimento com seus aspectos lógicos e
    emocionais.




            © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                               18
Considerações Finais



   O entendimento do valor do compartilhamento do conhecimento no
    gerenciamento de projetos está relacionado:
     – à percepção que o processo de compartilhar é um diferencial competitivo
       para a organização.
     – Torna-se a base para a aprendizagem dos grupos e da organização e
       responsável pelo dinamismo na criação do conhecimento e inovação.
   A criação de um ambiente com segurança psicológica permite:
     – que os stakeholders alcancem um estado de maior liberdade entre eles
       para o compartilhar livre e efetivo,
     – que novos conhecimentos sejam construídos sem os medos e bloqueios
       normalmente existentes.




            © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                      19
Considerações Finais...



   O que reforça a criação de uma área específica do PMBOK®
    destinada a GESTÃO DE STAKEHOLDERS.
   Devido a importância de aprofundar o entendimento do ser humano e
    seus aspectos emocionais que afetam diretamente as inter-relações
    humanas, permitindo descortinar falsas suposições e aparências.




           © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL              20
Obrigado!


Esta pesquisa contou com o apoio das seguintes instituições:

                                                                    Contato:

                                                                    Helio Ferenhof
                                                                    M.Eng, MBA, PMP, ITI
                                                                    L
                                                                    Diretor

                                                                    helio@igci.com.br
                                                                    +55-48-9901-1615
                                                                    www.igci.com.br



 O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e
 complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.
                                                                            (Mark Twain)

                © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL                       21

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  • 1. Aspectos Emocionais na Gestão de Stakeholders Maio 29 a 31, 2012
  • 2. Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  • Bacharel em Ciência da Computação; • MBA em E-Business pela FGV/RJ; • Certificado como PMP, Project Manager Professional pelo PMI; • Certificado ITIL Foundations pelo EXIM; • Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSC; • Doutorando em Engenharia de Produção – UFSC; • Fundador e sócio diretor do IGCI, empresa de consultoria em Gestão do Conhecimento, Tecnologia da Informação e Gerenciamento de Projetos; • Possui mais de 17 anos de experiência em empresas multinacionais e consultorias de renome; • Especialista em banco de dados DB2, Postgres e MySql; • Linux Administrator; • Professor do curso Tecnólogo em Gerenciamento das Tecnologias da Informação (TGTI) da faculdade SENAC/SC; • Professor da Pós Graduação em Projetos do SENAC/SC; • Professor da Pós Graduação em Projetos & TI da Universidade Estácio de Sá / SC; • Professor da Pós Graduação em Administração de Empresas da SOCIESC –FGV ; • Professor da Pós Graduação em Segurança da Informação do SENAC/SC; • Membro do PMI, associado aos Chapters: PMI RJ e PMI SC; • Participou de vários projetos nas mais diversas áreas em empresas de todos os portes (Vale do Rio Doce, Embratel, Grupo Catho, Essilor, MSA, dentre outras). © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  2
  • 3. Dinâmica da Palestra Bate papo informal entre os colegas Gestores de Projetos, com intuito de socializar, externalizar, combinar e internalizar conhecimento. A medida que vamos apresentando, iremos interagir com vocês a cerca do tema; Vocês podem e devem interagir  © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  3
  • 4. Introdução  Gerenciar projetos de acordo com o PMBOK® (2008), inclui fazer face às várias necessidades, preocupações e expectativas dos stakeholders, conforme o projeto é planejado e realizado.  Fato que aponta um desafio. Envolver conscientemente todos os stakeholders no projeto.  É um processo de desenvolvimento individual e coletivo, que identifica as competências e necessidades de aperfeiçoamento.  DEVE-SE levar em consideração suas diferenças e nuances, além de cargo, função e influencia positiva ou negativa ao projeto.  Levando em consideração SEMPRE a comunicação entre as partes, mediadas pelo GESTOR. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  4
  • 5. Valor do Compartilhamento de Conhecimento  O conhecimento, segundo Davenport e Prusak (1998) e Terra (2000), é o ativo de maior valor que uma organização pode ter.  A disseminação deste conhecimento junto à equipe de projetos e todos os grupos de trabalho envolvendo stakeholders é uma forma de melhorá-los, desenvolvê-los como equipe e, como indivíduos.  São estes stakeholders que vivenciam as experiências e compartilham os conhecimentos, ampliando as possibilidades de transformá-lo em conhecimento organizacional. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  5
  • 6. Valor do Compartilhamento de Conhecimento ...  O conhecimento organizacional é a capacidade que uma organização tem de criar novo conhecimento, difundi-lo internamente e incorporá-lo aos produtos, serviços e sistemas, transformando conhecimento individual em organizacional (NONAKA et al., 2000).  A aprendizagem de grupo, traz a disseminação, o compartilhamento de conhecimento, como um de seus processos fundamentais (WILSON et al, 2007).  Sendo definida como: “as atividades por meio das quais indivíduos adquirem, compartilham e combinam conhecimento pelas experiências um com o outro” (WILSON et al, 2007). © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  6
  • 7. Valor do Compartilhamento de Conhecimento ...  A Importância da aprendizagem de grupo e do compartilhamento para uma organização que buscam evoluir nas suas capacidades de gerenciamento de projetos e de criação de conhecimento.  O compartilhamento deve permear os cinco grupos de processos do PMBOK® (Iniciação, Planejamento, Execução, Planejamento e Controle e Finalização).  Este compartilhar nem sempre é um processo habitual e estruturado nas organizações.  Davenport e Prusak (1998) relatam que não se atinge o benefício do constante crescimento se o conhecimento importante existe e não é compartilhado. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  7
  • 8. Por que do Sim e Não compartilhamento... Fonte: Adaptado de Tiwana (2002). © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  8
  • 9. Valor do Compartilhamento de Conhecimento ...  O conceito de valor difere de stakeholder para stakeholder.  O que o faz ser pessoal, muito subjetivo e temporal, uma vez que esta percepção não é estática, a pessoa ao longo do tempo pode mudar de ideia, interesse, prioridade e conceito.  A prática madura e estruturada do compartilhamento de conhecimento é responsável pela:  Criação de VALOR organizacional: – por intermédio do desenvolvimento dos projetos, que desenvolverão processos; tecnologias; produtos; – e primordialmente GRUPOS com superior grau de competência técnica e relacional. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  9
  • 10. Valor do Compartilhamento de Conhecimento ...  Esses grupos desenvolvem o que Edmondson (1999) chama de comportamentos de aprendizagem. Pela busca de: – Feedback; – Compartilhar informação; – Solicitar ajuda; – Conversar a respeito dos erros cometidos e; – Experimentar novas possibilidades. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  10
  • 11. Valor do Compartilhamento de Conhecimento ...  Que é reforçado pelo PMBOK® V5. Draft (2012), que preconiza: • Exercício do diálogo contínuo para atender necessidades e expectativas dos stakeholders; • O encaminhamento das questões assim que elas acontecem; • A busca do envolvimento apropriado nas atividades e decisões do projeto. • A dificuldade disto acontecer está na parcela subjetiva da percepção do valor do compartilhamento. • Esta parcela, influencia o comportamento dos stakeholders em um grupos de trabalho (medo, suspeita, conflitos de interesse...). • Por detrás disto, têm se toda uma carga emocional. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  11
  • 12. Aspectos Emocionais  A falta do conteúdo emocional daquilo que será compartilhado pode trazer prejuízos ao completo entendimento da: – Mensagem à ser compartilhada; – Experiência vivida por cada stakeholder;  E como consequência, pode esfriar a relação entre os membros do grupo, causando um afastamento. – Limitando:  O compartilhamento de conhecimento;  As ações oriundas deste compartilhamento. – Consequentemente  Reduzindo a eficiência no gerenciamento de projetos! © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  12
  • 13. Aspectos Emocionais...  O PMBOK® V5. Draft (2012), aborda: – Que há nuances subjetivas, emocionais nos stakeholders (como em qualquer ser humano) e essas precisam ser consideradas, pois afetam suas relações e o resultado do projeto. – A gestão de stakeholders diz respeito a criação e a manutenção de relações com o objetivo de satisfazer necessidades. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  13
  • 14. Conhecendo os Stakeholders Ferramenta: Pensar, Sentir & Querer  O esforço para compreender os stakeholders é bem explorado por Moggi & Burkhard (2005) ao descreverem o ser humano como permeado por três energias básicas: O Pensar, o Sentir e o Querer (PSQ).  Cada indivíduo possui uma delas mais desenvolvida que retratam seu jeito de ser e sua forma de ver o mundo.  Para haver a mudança pretendida ou o resultado desejado em grupo de projeto é preciso buscar o equilíbrio entre o PSQ do grupo. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  14
  • 15. Aspectos Emocionais... Pensar, Sentir & Querer  A complexidade amplia-se porque cada indivíduo atua nos processos da organização e toma decisões embasadas em sua forma de ser.  Surgem decisões fortemente emocionais, racionais ou situacionais, nem sempre as mais adequadas para determinada circunstância.  Os conflitos aparecem quando o impacto de uma decisão ou uma ação atinge um stakeholder ou um grupo com uma dimensão psíquica (sua energia) diferente daquela de quem tomou a decisão ou realiza a ação (POPADIUK, 2006).  Segundo PMBOK (2012), o conflito é inevitável em um ambiente de projeto e entre as diversas fontes de conflitos incluem-se os estilos pessoais de trabalho de cada stakeholder © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  15
  • 16. Aspectos Emocionais... Conflitos  Tratar esses conflitos, ou prevenir-se deles, requer um esforço em entender as peculiaridades humanas aplicadas ao gerenciamento de projetos e aos processos de aprendizagem.  As abordagens tratadas no artigo (PSQ e HD) são de grande valia para a auto percepção e para o entendimento do comportamento e atitudes de stakeholders. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  16
  • 17. Aspectos Emocionais... Ambiente  Pensa-se emocionalmente, de forma flexível, construtiva e contextual.  O ser humano não é uma máquina e sim indivíduo com diferentes experiências de vida, expectativas, emoções, formações e subjetividades e,  por isso, pode compartilhar e construir conhecimento em grupo, mas precisa de um AMBIENTE ADEQUADO e uma intimidade conquistada. North (2011).  Este ambiente é denominado „BA‟ por Nonaka e Takeuchi (1998). © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  17
  • 18. Aspectos Emocionais... Ambiente ... Construção...  Para isso é preciso certa grau de PROXIMIDADE, integração/COMUNICAÇÃO e capacidade de interação entre os membros de um grupo.  Isso pode gerar um grau de intimidade que permita: – que os indivíduos sintam-se confortáveis e SEGUROS para demonstrar (e conviver com) suas emoções relacionadas à determinada informação (evento, processo, tarefa, acontecimento, instrução, comunicação, etc.),  Completando o conteúdo racional para o compartilhamento completo da informação ou conhecimento com seus aspectos lógicos e emocionais. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  18
  • 19. Considerações Finais  O entendimento do valor do compartilhamento do conhecimento no gerenciamento de projetos está relacionado: – à percepção que o processo de compartilhar é um diferencial competitivo para a organização. – Torna-se a base para a aprendizagem dos grupos e da organização e responsável pelo dinamismo na criação do conhecimento e inovação.  A criação de um ambiente com segurança psicológica permite: – que os stakeholders alcancem um estado de maior liberdade entre eles para o compartilhar livre e efetivo, – que novos conhecimentos sejam construídos sem os medos e bloqueios normalmente existentes. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  19
  • 20. Considerações Finais...  O que reforça a criação de uma área específica do PMBOK® destinada a GESTÃO DE STAKEHOLDERS.  Devido a importância de aprofundar o entendimento do ser humano e seus aspectos emocionais que afetam diretamente as inter-relações humanas, permitindo descortinar falsas suposições e aparências. © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  20
  • 21. Obrigado! Esta pesquisa contou com o apoio das seguintes instituições: Contato: Helio Ferenhof M.Eng, MBA, PMP, ITI L Diretor helio@igci.com.br +55-48-9901-1615 www.igci.com.br O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira. (Mark Twain) © Prof. Helio Ferenhof, M. Eng, MBA, PMP, ITIL  21