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9.3.2.Ótica do rend imento
que os rendimentos
pelosagentesintervenientes atividadeeconómica
na
são
distribuídos
Já sabemos
geradosno ato da produção.
Comoacabámos ver,a óticado Produtodeterminaa origem da produção,
de
Vamosagoradar atençãoao
de
a
os
analisando forma como são produzidos bens e serviços um país.
produtivos lhesderamorigem.
que
os
segundo fatores
os
modo comosãodistribuídos rendimentos
coloca-se evidência forma como
em
a
Na óticado rendimento,
pelosdiversos
atendendo
agentes,
se distribuemos rendimentos
que o valor do
produtivos.Nestaótica, considera-se
aos fatores
Produtocorresponde total dos rendimentosgeradospelos
ao
fatores
trabalhoe capital.
as
divide-se duascomponentes: remuneÍaem
O rendimento
representando rendimentosproveos
do trabalho (Rem.),
ções
e
nientesdo fator trabalho(salários), o excedentebruto de
(EBE),
que corresponde rendimentosprovenienaos
.exploração
juros e lucros).
do fator capital(rendas,
!tes
ã
=

2'

Ótica do rendimento

!...>

Remunerações
do trabalho
- Salários

Excedente
bruto
de exploração
:...p

- Rendas
- Juros
- Lucros
Nocionol
9. A Confobilidode

Segundo óticado rendimento, RendimentoInterno (Rl)medeo total da riqueza um paísprodu-Ç
a
o
de
primáriapelosagentes
que nelaparticiparam.Ë
zida duranteum ano e distribuída repartição
na
económicos
podemos
apuraro valordo Rlde uma nação.
Assim,
somando
todosos rendimentos trabalhoe do capital,
do
$

$
Rl=Rem.+EBE=S+R+J+L

entreas váriasóticas, Rl de um paíscorreso
Poroutro lado,podemosdizerque, dada a igualdade
(Amort.)
ponde ao ProdutoInterno(Pl)dessepaís.No entanto,nãofaz sentidoconsiderar amortizaçoes
as
pelo que devemserdeduzidas.
paraapuraro valordo
paraefeitos cálculo rendimento,
Alémdisso,
de
do
(Ti)e acrescentados subsídios produção(Z),pois
os
os
à
Rltambém devemserretirados impostosindiretos
Depoisdestas
correspondente Pronão constituem
rendimentos.
operações,
obtemoso rendimento
ao
peloque podemos
que o Rlé igualao PlÇ.
concluir
duto a custode fatores,
Rl = PlBp,- Amort. -Tt +Z = PlL.r

adicionando valordo saldodos
Aindaé possível
calcular RendimentoNacional(RN) uma nação
o
de
o
(SRRM) Rl,ou seja,
do
ao
calculando PNÇ.
o
rendimentos Resto Mundo
do
RN = PlBon,' SRRM Amort. -Tt +Z = PNL.Í
+
-

somandoos
No sexto capítulo,vimos que o Rendimento Disponível dos Particularesse calculava
pelo Estado
sociais
entregues
rendimentos trabalho do capital famílias
do
e
das
com astransferências
aos
para
pagos
o
de
e
Social
à
cidadãos subtraindo montante impostos
e
diretos de contribuiçóes a Segurança
Administração
Pública.
o
Mastambém podemosdeterminaro Rendimento DisponívelBruto da Nação,ou seja, rendimento
valorcalcula-se
somando PNB'*com astransfeo
de
Este
de que a população um paísdispôeparagastar.
que sãofluxosunilaterais entradaou saída,
líquidas exterior,
do
de
como, por exemplo,
rências
correntes
que
as remessas os emigrantes
enviamparaos seuspaíses.

=
+
Correntes
Líquidos Exlerior
do
RDBN PNBp, Tronsferêncios

9.3.3. ótica da despesa
Depoisde termos visto como se obtém a riquezaque é produzida num paíse o modo como, posteriormente, distribuída
é
pelosseusagenteseconómicos,
vamosagoraver como ela é aplipermitecompreender forma como é
cada.A ótica da despesa
a
utilizado resultado produção uma economia.
o
da
de
que são distribuídos
De um modo geral,os rendimentos
pelos diversosagentespodem ser usadosem despesas
de
No
consumoou de investimento. entanto,também devemos
as
de
considerar relações troca com o Restodo Mundo, pelo
que também devem ser incluídas exportaçôes as importaas
e
ções.Assim,as componentesque constituema despesasão
o consumo total, o investimentobruto, as exportaçõese as
importações.

Ótica da despesa
Consumo
total
'ì:-

;:"'"P

- Consumo
público
- Consumo
privado

Investimento
bruto
- FBCF
-Variação
existências

;".>'

Exportações

:" .,>

lmportações
9.3. Olicos cólculo volordo produçõo
do
do

O consumototal (CT)abrange despesas consumorealizadas Estado,
pelo
as
de
denominadas
consumo
público (G), o total dasdespesas consumoefetuadas
pelas
e
que constituem
de
famílias pelas
e
empresat
o
consumoprivado (C).

Consumo = Consumo
totol
Privodo Consumo
+
Público
O investimento bruto (l) englobaa formação bruta de capital fixo (FBCF),
que corresponde,
conforme já vimos,ao investimento
que é feito com a aquisição bens de equipamento,
de
edifícios,
etc.,e a
(VE),
que determinaas alterações
variaçãode existências
ocorridas
entre o inícioe o fim do ano nos
stocks existências.
de

Investimento = FBCF Vorioçõo
bruto
+
existêncios

As exportaçõessãoas vendasao exterior,
que constituemdespesas
parao paísdevido ao facto de a
poisasempresas
suaprodução efetuada território
ser
em
nacional,
pronacionais encargos
têm
com essa
dução.Pelarazãooposta,devemosretiraro valor dos bensque compramos exterior, importações,
ao
as
uma vezque os gastos
com a produçãodestesbensficam por contadasempresas
estrangeiras.
Vamos
agoraver o processo formação Despesa
de
da
lnternade um país.
por
Começaremos apresentar
os conceitos Procura
de
Internae de Procura
Global,para,a seguir,podermosdeterminara Despesa
lnterna.A ProcuraInterna corresponde total das despesas
ao
suportadas
com a produçãode bense serpelos
viçosconsumidos
agentes
nacionais,
incluindo,
assim, consumo
o
totale o investimento
bruto.

=
Procuro
Interno Consumo
totol+ lnvestimento
bruto
OU

Procuro
lnferno= C + G + FBCF VE
+

(X),
5e adicionarmos Procura
à
Internaa Procura
Externa,
isto é, o valor das exportaçoes obteremosa
ProcuraGlobal,que corresponde total dos encargos empresas
ao
das
nacionais
com a produçãode bens
paraagentesresidentes não residentes.
e serviços
e

Procuro
Globol=Procuro
lnterno Exporloções
+
A Despesalnterna (Dl) obtém-seretirandoao valor da Procura
(M).As
Globalo valor das importaçôes
importações
não fazemparte da Dl, porque,conformefoi dito atrás,
correspondem bensque não foram
a
produzídos territórionacional,
em
tendo os custoscom a sua produçãosido suportados
por agentes
estrangeiros.

Dl= Procuro
Globol-lmporfoções
OU

Dl- Consumo + Investimenfo + Exportoçõeslmportoções
totol
bruto
OU
@

D l =C +G+F B C F+ VE+X- M
I

145
Nocionol
9. A ConlobilÌdode

à
corresponde aquisi-S
porqueo que secontabiliza
de
a
calculada preços mercado,
é
A despesa sempre
portanto,registada preço de venda.Por outro lado, por esta ótíca,asE
ao
sendo,
ção de bens e serviços,
com que a Dl sejaigualao PlBo*.
fazendo
no
tambémsãoincluídas valorda despesa,
amortizações
f
ï
Dl= PlBo-

que,por suavez,se
que corresponde PNBp.,
ao
podemos
Nacional,
a
calcular Despesa
Sedesejarmos,
do
do
dos rendimentos Resto Mundoao PlBo'.
o
obtémadicionando valordo saldo

DN=P lB p,+S RRM= P NB p ,
OU

+
DN = C + G + FBCF VE+ X-M + SRRM

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  • 1. 9.3.2.Ótica do rend imento que os rendimentos pelosagentesintervenientes atividadeeconómica na são distribuídos Já sabemos geradosno ato da produção. Comoacabámos ver,a óticado Produtodeterminaa origem da produção, de Vamosagoradar atençãoao de a os analisando forma como são produzidos bens e serviços um país. produtivos lhesderamorigem. que os segundo fatores os modo comosãodistribuídos rendimentos coloca-se evidência forma como em a Na óticado rendimento, pelosdiversos atendendo agentes, se distribuemos rendimentos que o valor do produtivos.Nestaótica, considera-se aos fatores Produtocorresponde total dos rendimentosgeradospelos ao fatores trabalhoe capital. as divide-se duascomponentes: remuneÍaem O rendimento representando rendimentosproveos do trabalho (Rem.), ções e nientesdo fator trabalho(salários), o excedentebruto de (EBE), que corresponde rendimentosprovenienaos .exploração juros e lucros). do fator capital(rendas, !tes ã = 2' Ótica do rendimento !...> Remunerações do trabalho - Salários Excedente bruto de exploração :...p - Rendas - Juros - Lucros
  • 2. Nocionol 9. A Confobilidode Segundo óticado rendimento, RendimentoInterno (Rl)medeo total da riqueza um paísprodu-Ç a o de primáriapelosagentes que nelaparticiparam.Ë zida duranteum ano e distribuída repartição na económicos podemos apuraro valordo Rlde uma nação. Assim, somando todosos rendimentos trabalhoe do capital, do $ $ Rl=Rem.+EBE=S+R+J+L entreas váriasóticas, Rl de um paíscorreso Poroutro lado,podemosdizerque, dada a igualdade (Amort.) ponde ao ProdutoInterno(Pl)dessepaís.No entanto,nãofaz sentidoconsiderar amortizaçoes as pelo que devemserdeduzidas. paraapuraro valordo paraefeitos cálculo rendimento, Alémdisso, de do (Ti)e acrescentados subsídios produção(Z),pois os os à Rltambém devemserretirados impostosindiretos Depoisdestas correspondente Pronão constituem rendimentos. operações, obtemoso rendimento ao peloque podemos que o Rlé igualao PlÇ. concluir duto a custode fatores, Rl = PlBp,- Amort. -Tt +Z = PlL.r adicionando valordo saldodos Aindaé possível calcular RendimentoNacional(RN) uma nação o de o (SRRM) Rl,ou seja, do ao calculando PNÇ. o rendimentos Resto Mundo do RN = PlBon,' SRRM Amort. -Tt +Z = PNL.Í + - somandoos No sexto capítulo,vimos que o Rendimento Disponível dos Particularesse calculava pelo Estado sociais entregues rendimentos trabalho do capital famílias do e das com astransferências aos para pagos o de e Social à cidadãos subtraindo montante impostos e diretos de contribuiçóes a Segurança Administração Pública. o Mastambém podemosdeterminaro Rendimento DisponívelBruto da Nação,ou seja, rendimento valorcalcula-se somando PNB'*com astransfeo de Este de que a população um paísdispôeparagastar. que sãofluxosunilaterais entradaou saída, líquidas exterior, do de como, por exemplo, rências correntes que as remessas os emigrantes enviamparaos seuspaíses. = + Correntes Líquidos Exlerior do RDBN PNBp, Tronsferêncios 9.3.3. ótica da despesa Depoisde termos visto como se obtém a riquezaque é produzida num paíse o modo como, posteriormente, distribuída é pelosseusagenteseconómicos, vamosagoraver como ela é aplipermitecompreender forma como é cada.A ótica da despesa a utilizado resultado produção uma economia. o da de que são distribuídos De um modo geral,os rendimentos pelos diversosagentespodem ser usadosem despesas de No consumoou de investimento. entanto,também devemos as de considerar relações troca com o Restodo Mundo, pelo que também devem ser incluídas exportaçôes as importaas e ções.Assim,as componentesque constituema despesasão o consumo total, o investimentobruto, as exportaçõese as importações. Ótica da despesa Consumo total 'ì:- ;:"'"P - Consumo público - Consumo privado Investimento bruto - FBCF -Variação existências ;".>' Exportações :" .,> lmportações
  • 3. 9.3. Olicos cólculo volordo produçõo do do O consumototal (CT)abrange despesas consumorealizadas Estado, pelo as de denominadas consumo público (G), o total dasdespesas consumoefetuadas pelas e que constituem de famílias pelas e empresat o consumoprivado (C). Consumo = Consumo totol Privodo Consumo + Público O investimento bruto (l) englobaa formação bruta de capital fixo (FBCF), que corresponde, conforme já vimos,ao investimento que é feito com a aquisição bens de equipamento, de edifícios, etc.,e a (VE), que determinaas alterações variaçãode existências ocorridas entre o inícioe o fim do ano nos stocks existências. de Investimento = FBCF Vorioçõo bruto + existêncios As exportaçõessãoas vendasao exterior, que constituemdespesas parao paísdevido ao facto de a poisasempresas suaprodução efetuada território ser em nacional, pronacionais encargos têm com essa dução.Pelarazãooposta,devemosretiraro valor dos bensque compramos exterior, importações, ao as uma vezque os gastos com a produçãodestesbensficam por contadasempresas estrangeiras. Vamos agoraver o processo formação Despesa de da lnternade um país. por Começaremos apresentar os conceitos Procura de Internae de Procura Global,para,a seguir,podermosdeterminara Despesa lnterna.A ProcuraInterna corresponde total das despesas ao suportadas com a produçãode bense serpelos viçosconsumidos agentes nacionais, incluindo, assim, consumo o totale o investimento bruto. = Procuro Interno Consumo totol+ lnvestimento bruto OU Procuro lnferno= C + G + FBCF VE + (X), 5e adicionarmos Procura à Internaa Procura Externa, isto é, o valor das exportaçoes obteremosa ProcuraGlobal,que corresponde total dos encargos empresas ao das nacionais com a produçãode bens paraagentesresidentes não residentes. e serviços e Procuro Globol=Procuro lnterno Exporloções + A Despesalnterna (Dl) obtém-seretirandoao valor da Procura (M).As Globalo valor das importaçôes importações não fazemparte da Dl, porque,conformefoi dito atrás, correspondem bensque não foram a produzídos territórionacional, em tendo os custoscom a sua produçãosido suportados por agentes estrangeiros. Dl= Procuro Globol-lmporfoções OU Dl- Consumo + Investimenfo + Exportoçõeslmportoções totol bruto OU @ D l =C +G+F B C F+ VE+X- M I 145
  • 4. Nocionol 9. A ConlobilÌdode à corresponde aquisi-S porqueo que secontabiliza de a calculada preços mercado, é A despesa sempre portanto,registada preço de venda.Por outro lado, por esta ótíca,asE ao sendo, ção de bens e serviços, com que a Dl sejaigualao PlBo*. fazendo no tambémsãoincluídas valorda despesa, amortizações f ï Dl= PlBo- que,por suavez,se que corresponde PNBp., ao podemos Nacional, a calcular Despesa Sedesejarmos, do do dos rendimentos Resto Mundoao PlBo'. o obtémadicionando valordo saldo DN=P lB p,+S RRM= P NB p , OU + DN = C + G + FBCF VE+ X-M + SRRM