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Demografia na Europa – um mundo de desigualdades
(2015-2020)
Em 2007, no Tratado de Lisboa, com pompa e circunstância,
prometia-se uma coesão territorial e social no seio da UE. Em
2021 as discrepâncias demográficas continuam enormes e
permanentes
Sumário
1 – A demografia espelha as derivas capitalistas e dos seus promotores
2 – Evolução demográfica nas regiões europeias
3 – As duradouras desigualdades demográficos
4 – As permanentes desigualdades regionais internas
+++++ |||||||||| +++++
1 – A demografia espelha as derivas capitalistas e dos seus promotores
A observação dos sentidos e dos valores de evolução da população de um estado-nação ou de
uma região, num deles incluída, revela com bastante nitidez a relação dessa população com o
território e, particularmente com as suas camadas dirigentes e os capitalistas indígenas. É evidente
que uma classe política com propensão para a corrupção e o compadrio toma a população como
um rebanho a tosquiar com regularidade; compelindo-a a manter-se mansa e pouco exigente de
rendimentos decentes e, dignas condições de vida, para agradar a multinacionais ou a empresários
locais desqualificados e toscos, com vocação para negreiros. Para atrair “o investimento externo” e
ser competitivo na arena global, vigora a luta de todos contra todos.
Por outro lado, a classe política de um país mais rico, com carência de executantes de tarefas
menos qualificadas ou pior remuneradas, usará os imigrantes como forma de contenção salarial e
de direitos; e saberá manter em níveis toleráveis a ameaça de expulsão, o medo e a submissão,
gerindo o anátema lançado por nacionalistas, racistas e fascistas locais, para que se não provoque
uma debandada.
No âmbito da deriva neoliberal, um território e a sua população são meros produtos, mais ou
menos competitivos, como máquinas de café ou bananas; se forem mais competitivos as taxas de
natalidade serão maiores, o perfil etário será equilibrado, acolherá gente vinda de áreas menos
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competitivas do mesmo estado-nação, de países próximos ou, mesmo muito distanciados. A
migração, sobretudo com proveniências longínquas não é fácil para os recém-chegados,
confrontados com uma língua desconhecida, hábitos distintos, salários baixos no padrão local,
tarefas mais penosas e mal pagas, autoritarismo e, animosidades vindas de camadas locais,
chauvinistas, racistas e fascistas.
O Tratado de Lisboa (2007), com pompa e circunstância, introduziu o conceito de coesão territorial.
Entende-se com isso que as respetivas populações podem e conseguem aproveitar a caraterização
própria do seu território para gerar emprego e remuneração decente aos seus habitantes; para que
o seu esforço de trabalho produza “um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável” para usar
o patois dos burocratas. Como adiante se quantificará são profundas as desigualdades no quadro
europeu, quanto à qualidade de vida e de rendimentos, à desertificação de imensas áreas, às
migrações que acentuam as desigualdades e geram as animosidades étnicas e a xenofobia que
acompanham o crescimento do PIB nuns lados e a entropia e o abandono em outros. E o covid,
para além da sua intrínseca atuação, veio cruzar-se com a incapacidade das classes políticas em
gerir a presença do vírus, mais de um ano depois do deflagrar da crise; excepto nos confinamentos,
nos teletrabalhos, nos despedimentos, na utilização desajustada das forças policiais, etc.
Diz-se, também no referido Tratado (artigo 176º) que o Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional dará o seu contributo para a correção dos desequilíbrios; que, passados catorze anos,
tarda em demonstrar resultados. Daí resultam atitudes xenófobas e fascizantes; nacionalismos e
patriotismos bolorentos que vêm capturando eleitorados conservadores; e lançam as chamadas
esquerdas para a decrepitude passadista, já que mais não sabem.
2 – Evolução demográfica nas regiões europeias
Há cerca de cinco anos, observámos a evolução demográfica na Europa, detalhando a análise às
regiões NUT – 2, a partir de 1990 até ao período 2010/15. Cinco anos depois, entendemos fazer
uma análise semelhante para o período 2015/20, comparando-o com quinquénio anterior e,
naturalmente, proceder à observação das alterações que entretanto, ocorreram. Graficamente,
apresentamos, nos mapas seguintes e, para efeitos de comparação, a evolução registada entre os
períodos 2010/2015 e 2015/2020.
A observação dos dois mapas, com as variações demográficas para os dois lustros, evidencia várias
manchas compactas de áreas com expansão demográfica como também de com regressão
populacional.
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 3
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 4
Em 2010/15 observam-se quatro grandes manchas com decréscimos populacionais abaixo de -
1% (a vermelho) – uma, abrange a maior parte da Península Ibérica; outra, ocupa parte
substancial da Alemanha: uma terceira estende-se da Polónia até ao golfo da Finlândia; e, uma
última, abrange os Balcãs e a Hungria embora se deva ter em conta que não se dispõe de dados
para vários países, incluindo a Grécia.
Quanto às regiões com redução populacional entre 0 e -1% em 2010/15 observam-se duas áreas
mais dilatadas, na área ocidental da Alemanha e, numa faixa territorial que vai da área mais
ocidental da Polónia para sul, até à Eslováquia, para além de regiões isoladas em vários países.
Em 2015/20, a área ibérica com regressão populacional abaixo de 1% centra-se no oeste ibérico
reduzindo-se, portanto em relação ao quinquénio anterior; reduz-se substancialmente o território
alemão com regressão demográfica abaixo de -1% e, em contrapartida, todo o território ocidental
italiano da fronteira suíça para sul, incluindo as ilhas, revela-se com evidente regressão
populacional; nos Balcãs a situação não se altera mesmo que agora se conheçam dados para
quase toda a região; finalmente, a regressão populacional verificada antes para a Polónia e os
países bálticos, alarga-se pela Finlândia e densifica-se para sul.
A abordagem às regiões onde o crescimento demográfico foi positivo mas inferior a 2% revela,
em 2010/15 várias concentrações territoriais. Uma, evidencia-se em território francês; outra,
espalha-se, de um modo geral entre a República Checa e o Adriático, incluindo parte da Áustria e
do norte de Itália. Há ainda a registar áreas importantes no sul de Itália, na Polónia, em áreas
ocidentais da costa inglesa e na Escócia e, para finalizar nas margens do Golfo de Bótnia, em
territórios suecos e finlandeses.
Observando o mesmo nível de evolução populacional para 2015/20, nota-se um alargamento da
área que compreende o norte da Inglaterra e a Escócia, as regiões setentrionais da Noruega e da
Suécia e ainda na área sul-ocidental da Alemanha, para além de várias zonas menores, mormente
em Espanha, norte de Itália, Polónia ou República Checa.
O crescimento demográfico robusto (2 a 5%) em 2010/15 contempla várias áreas. Uma é o sul e o
oeste de França; outra estende-se de Itália (Lácio) até ao sul da Alemanha; uma terceira abrange
todo o sul da Inglaterra; e é ainda de assinalar o sul da Suécia, a Islândia e a Bélgica.
Tomando o mesmo parâmetro para o período 2015/20, há a destacar uma vasta zona,
homogénea que parte de Navarra e Catalunha, atravessa o sul de França e atinge o sul da
Alemanha e quase toda a Áustria. Outras áreas, menores, observam-se na Inglaterra, na costa do
Mar do Norte e na costa norueguesa; para além de vastas áreas da Turquia.
No primeiro lustro, as situações de crescimento demográfico acima de 5% apresentam as maiores
manchas territoriais no sul da Noruega, nas áreas de Estocolmo e Helsínquia; nas áreas de
Genebra, no centro da Suíça (incluindo Zurick); no Languedoc-Roussillon e na Córsega, em
França; no Lácio, no Luxemburgo e nas áreas de Londres e Praga. No mapa, a zona mais extensa
de forte dinamismo demográfico situa-se na Turquia.
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 5
Na abordagem do período 2015/20 separámos os casos de crescimento demográfico entre 5 e
10%, daqueles em que o mesmo é superior a 10%. Os últimos casos são muito poucos – Islândia,
Luxemburgo, Malta, as ilhas gregas do Egeu Norte (junto à Ásia Menor) e algumas regiões da
Turquia.
Quanto às situações de crescimento demográfico de 5 a 10 % no período, as mais extensas
situam-se no sul da Escandinávia, na Irlanda, na Córsega nas Baleares e na Turquia: para além das
mais dinâmicas regiões suíças (Genebra e Zurick) sobressaem as áreas centradas em cidades ou,
áreas urbanas como Berlim, Leipzig, Praga, Viena, Bratislava, Hamburgo, Bremen, Budapeste,
Madrid e Helsínquia.
3 – As duradouras desigualdades demográficos
A evolução retratada nos vários quinquénios a partir de 1990 mostra (quadro seguinte) os valores
correspondentes ao total da população dos países com redução demográfica. O seu número
mantém-se relativamente constante, com um período mais elevado em 2010/15, resultante da
inclusão da Alemanha, da Espanha e da Estónia, o que deixa de se verificar no quinquénio mais
recente; por seu turno, a Itália passou a apresentar um indicador negativo no último período.
Estas situações são facilmente descortinadas nos dois mapas acima apresentados. A situação
registada no período 2015/20 revela, pela primeira vez, uma redução do volume das populações
afetas a esses países com decréscimo populacional.
De seguida procedemos à distribuição dos países da UE – e outros do espaço europeu -
consoante os valores médios para a evolução populacional (em %) nos dois quinquénios:
Decrescimento Crescimento fraco <1) Crescim. Médio (1-5) Crescim. Elevado (>5)
2015/
2020
2010/
2015
2015/
2020
2010/
2015
2015/
2020
2010/
2015
2015/
2020
2010/
2015
Lituânia -4.4 -7.0 Monteneg. 0.5 P. Baixos 3.0 2.0 Suíça 5.8
Croácia -4.0 -1.8 Eslováquia 0.7 0.6 Finlândia 2.3 Malta 17.0 6.2
Letónia -4.0 -6.3 Rep. Checa 0.7 Dinamarca 2.9 2.3 Noruega 6.4
Bulgária -3.5 -3.0 Eslovénia 0.8 Itália 2.7 Turquia 7.0 7.1
Roménia -2.7 -2.1 Macedón.N 0.3 0.8 França 1.3 2.8 Luxemb. 11.2 12.1
Sérvia -2.6 -2.6 Finlândia 0.98 Áustria 3.7 2.8 Suécia 6.0
Itália -1.9 UE 0.8 0.7 Irlanda 2.8 Irlanda 6.1
Albânia -1.4 -1.1 Chipre 4.8 3.4 Islândia 10.7
Grécia -1.3 -2.4 Islândia 3.6
Hungria -0.9 -1.6 Bélgica 2.5 3.7
Portugal -0.8 -1.9 GB 2.8 3.8
Polónia -0.1 -0.05 Liechtenst. 3.7 4.1
Monteneg. -0.04 Suécia 4.4
Estónia -1.4 Estónia 1.1
Países com decréscimo populacional (UE)*
1995/
1990
2000/
1995
2005/
2000
2010/
2005
2015/
2010
2020/
2015
Nº 9 10 10 9 12 10
População (1000) 66049 103189 104190 168365 234261 162802
% do total UE 13,7 21,2 21,1 33,5 46,2 31.7
Todos os períodos – Bulgária, Estónia, Croácia, Letónia, Lituânia, Hungria e Roménia
Em 5 periodos - Polónia, excepto em 1995/90
Em 3 períodos – Rep. Checa (três primeiros);
Em 2 períodos – Eslovénia (dois primeiros); Alemanha; Portugal e Grécia (os dois
últimos)
Em um só período – Eslováquia (2005/2000); Espanha (2010/15); Itália (2015/20)
*Com população decrescente nos dois últimos quinquénios (não membros da UE) –
Sérvia, Albânia; e, Montenegro (2015/20)
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Alemanha -0.7 Rep. Checa 1.5
Espanha -0.1 Eslovénia 1.6
Espanha 1.9
Alemanha 2.4
Noruega 3.9
Suíça 4.5
Nota: Países não membros da UE em itálico Fonte primária: Eurostat
No âmbito da UE, 20 países não alteram o escalão da sua dinâmica demográfica, 9 dos quais com
regressões populacionais consolidadas, enquanto outros 9 mostram um crescimento demográfico
nos dois períodos, o que revela as grandes e persistentes desigualdades dentro da UE. Revela-se
também que os fundos comunitários estão longe de gerar homogeneidade e igualdade de
condições de vida, como aliás também se pode observar nos mapas aqui inseridos. Aliás, admitir
como objetivo sério e persistente uma homogeneidade nas condicões de vida entre as várias
regiões da Europa é uma ladainha que surge nos discursos das classes políticas e nos eurocratas,
para entorpecer e enganar os povos; a realidade retratada nos mapas facilmente mostra que o rei
vai nu.
O número de situações de decréscimo demográfico é quase igual nos dois períodos, com maior
homogeneidade no mais recente onde os casos mais gravosos se situam entre -4.4 e -2.6% de
redução populacional, muito abaixo do verificado no quinquénio mais recuado, sobretudo para a
Lituânia e a Letónia. Como se referiu atrás, para os dois períodos – e se pode divisar nos mapas -
os casos de maior quebra populacional situam-se no Báltico e nos Balcãs. Em 2010/15, Alemanha,
Espanha e Portugal eram os únicos países com decrescimento demográfico na Europa Ocidental
e, no período seguinte apenas se situam nessa situação Itália e Portugal que, certamente
arrastaram para o último período as feridas geradas pela durante a intervenção “saneadora” das
instituições de regulação (FMI, BCE…).
O capitalismo não tem a igualdade, entre estados-nação ou entre pessoas, como imagem de
marca; pelo contrário, a desigualdade permite a escolha do mais barato, do mais precário, do
mais submisso, pois daí resultam maiores margens de acumulação de capital e maior
concorrência entre quantos dependem do seu labor para viver, mesmo que parcamente. Décadas
atrás, a procura de força de trabalho mais barata, cingia-se às áreas rurais do mesmo país
(Portugal anos 50, por exemplo); depois, alargou-se a países próximos (portugueses, espanhóis,
magrebinos emigrados para França ou, jugoslavos para a Alemanha nos anos 70); e, mais
recentemente, num quadro intercontinental, com latino-americanos e africanos por toda a
Europa, filipinos nas monarquias do Golfo Pérsico e, tutti-quanti nos EUA, mormente os latino-
americanos, honrados com um muro eletrificado e vigiado e que foi uma das grandes bandeiras
hasteadas por Trump. Em regra, a homogeneidade no povoamento dos territórios não existe e é
uma potencial frustração para quantos acreditam na racionalidade humana aplicada ao
planeamento, à coesão territorial e outras belas melodias cantadas pelas classes políticas.
A Alemanha, a Estónia e a Espanha são os únicos países que passaram de situações de quebra
populacional em 2010/15 para taxas de crescimento médio de população, sucedendo exatamente
o contrário com a Itália. O gráfico seguinte expõe as variações quinquenais da população para
todos os países da Europa, por ordem alfabética.
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 7
Destacamos no gráfico seguinte, algumas situações:
 Com crescimento demográfico superior a 5% em 2010/15 – Luxemburgo, Malta ambos próximos
de paraísos fiscais, ambos membros da UE; e ainda a Noruega, o cofre-forte europeu (Suíça) e a
Turquia em tempo de afirmação geopolítica entre os países muçulmanos das suas proximidades,
após a cessação das esperanças de integração na UE (um país com a população da Alemanha,
muçulmano e com salários “competitivos” não era bem vista na Europa).
 Com crescimento demográfico superior a 5% em 2015/20, mantêm-se Luxemburgo, Malta e
Turquia aos quais se devem juntar, Irlanda, Islândia e Suécia.
 Os casos mais destacáveis de regressão populacional registam-se em 2015/20 são os de Lituânia,
Letónia, Sérvia, Roménia, Croácia, Bulgária, Grécia, Hungria, Portugal, cujas situações se mantêm,
grosso modo, no quinquénio anterior.
As desigualdades expressas no quadro anterior para os estados-nação europeus podem ser mais
detalhadas considerando a informação das regiões com quebra populacional em cada país, para
vários momentos dos últimos 25 anos. O perfil daí resultante é o seguinte:
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Regiões da UE com quebra populacional no quinquénio terminado no ano
referido
Total de regiões 1995 2000 2005 2010 2015 2020
Bélgica (11) 1 1 - - - -
Bulgária (6) 6 6 6 6 6 6
Rep Checa (8) nd 6 7 1 3 3
Dinamarca (5) - - - - 1 -
Alemanha (36) 5 11 12 25 25 4
Estónia (1) 1 1 1 1 1 -
Irlanda (2) nd nd - - 1 -
Grécia (4) (a) (13 em 2020) 1 2 9
Espanha (19) (b) 5 5 2 - 11 8
França (22) 2 5 1 1 3 10
Croácia (2) nd nd nd 1 2 2
Itália (19) (c ) 7 11 7 3 2 16
Chipre (1) - - - - - -
Letónia (1) 1 1 1 1 1 1
Lituânia (1) ( 2 em 2020) 1 1 1 1 1 1
Luxemburgo (1) - - - - - -
Hungria (7) ( 8 em 2020) 3 7 7 6 6 6
Malta (1) - - - - - -
Holanda (12) - - 1 1 4 1
Áustria (9) - 3 1 1 1 -
Polónia (16) (17 em 2020) nd 12 10 9 11 8
Portugal (7) nd 2 1 3 6 6
Roménia (8) 7 7 8 7 7 7
Eslovénia (1) 1 1 - - - -
Eslováquia (4) - - 3 2 2 2
Finlândia (5) - 1 1 1 - 2
Suécia (8) - 5 3 3 - -
G Bretanha (35) (d) 6 10 2 - 1 1
Total UE (252) 46 97 75 73 97 93
(a) Dados referentes apenas a 4 das 13 regiões gregas que detinham
cerca de 46% da população total
4 – As desigualdades regionais internas
A observação do quadro anterior para um período de 25 anos pode ser complementada com
informação sobre todas as regiões de grande degradação demográfica na Europa (2000/2020) e
usando as designações das regiões tal como são referidas nos seus países. Procedemos ainda a
um cálculo das variações populacionais em 2000/2020.
Bulgária -15,1 Grécia -0,5
Severozapaden -32,7 Attiki -3,4
Severen tsentralen -26,7 Dytiki Makedonia -7,8
Severoiztochen -9,9 Ipeiros -1,3
Yugoiztochen -15,3 Thessalia -3,3
Yugozapaden -2,3 Ipeiros -1,3
Yuzhen tsentralen -16,5 Peloponnisos -2,3
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Redução populacional (país)
2000/2020
1239
mil
Redução populacional
(país) 2000/2020 57 mil
Estónia -5.2 Irlanda 31,4
Estónia -5.2 Irlanda 31,4
Redução populacional (país)
2000/2020 72 mil Aumento populacional (país)
2000/2020
1187
mil
França 1.3 Letónia -19,9
Centre - Val de Loire -0.5 Letónia -19,9
Aumento populacional (país)
2000/2020
6775
mil
Redução populacional (país)
2000/2020
474
mil
Eslováquia 1.1 Rep Checa 4.1
Západné Slovensko -2,8 Severozápad -0,7
Stredné Slovensko -1,4 Strední Morava -0.5
Aumento populacional (país)
2000/2020 59 mil Aumento populacional (país)
2000/2020
416
mil
Áustria 11,2 Lituânia -20,4
Áustria 11,2
Vidurio ir vakaru Lietuvos
regionas
-21,6
Aumento populacional (país)
2000/2020
899
mil
Redução populacional (país)
2000/2020
718
mil
Alemanha 1.2 Portugal 0,5
Chemnitz (2015/2020) -2.5 Norte -2,1
Sachsen-Anhalt -17.1 Centro -4,8
Thüringen -12.9 Alentejo -9,1
Aumento populacional (país)
2000/2020
1003
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020 47 mil
Malta 32,4 Chipre 28,6
Malta 32,4 Chipre 28,6
Aumento populacional (país)
2000/2020
126
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020
198
mil
Luxemburgo 44,4 Países Baixos 3,0
Luxemburgo 44,4 Limburg -2,1
Aumento populacional (país)
2000/2020
193
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020
1544
mil
Suécia 16,6 Finlândia 6,9
Mellersta Norrland -1,0 Pohjois-ja Itä-Suomi -2,8
Aumento populacional (país) 1466
Aumento populacional (país)
2000/2020 354
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 10
2000/2020 mil mil
Eslovénia 5,4 Liechtenstein 19,5
Eslovénia 5,4 Liechtenstein 19,5
Aumento populacional (país)
2000/2020
108
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020 6 mil
Suíça 20,1 Reino Unido 13,4
Suíça 20,1 Reino Unido 13,4
Aumento populacional (país)
2000/2020
1442
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020
7852
mil
Polónia -0,8 Hungria -0,9
Slaskie -6,4 Közép-Dunántúl -5,2
Zachodniopomorskie -1,5 Nyugat-Dunántúl -1,0
Lubuskie -0,7 Dél-Dunántúl -12,5
Dolnoslaskie -1,8 Észak-Magyarország -14,3
Opolskie -12,3 Észak-Alföld -7,8
Kujawsko-Pomorskie -0,9 Dél-Alföld -11,0
Warminsko-Mazurskie -1,8 Redução populacional
(país) 2000/2020
452
mil
Lódzkie -1,9
Swietokrzyskie -2,3
Lubelskie -1,8 Albânia -7,0
Podlaskie -1,1 Veri -5,1
Mazowiecki regionalny -1,3 Jug -6,7
Redução populacional (país)
2000/2020
305
mil
Redução populacional (país)
2000/2020 213 mil
Itália 4,8
Liguria -4,0 Roménia -13,9
Molise -6,9 Nord-Vest -10,6
Campania -0,1 Centru -12,5
Puglia -2,0 Nord-Est -16,7
Basilicata -8,0 Sud-Est -19,0
Calabria -6,6 Sud - Muntenia -16,4
Sicília -2,4 Sud-Vest Oltenia -20,5
Sardegna -1,6 Vest -13,4
Aumento populacional (país)
2000/2020
2718
mil
Redução populacional (país)
2000/2020
452 mil
Sérvia -8,0
Region Vojvodine -1,5 Espanha 17,0
Region Sumadije i Zapadne
Srbije
-2,5 Asturias -4,6
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Region Juzne i Istocne Srbije -3,0 Castilla y León -2,9
Redução populacional (país)
2000/2020
601
mil
Aumento populacional
(país) 2000/2020
6862
mil
Noruega 19,9 Islândia 30,5
Noruega 19,5 Islândia 30,5
Aumento populacional (país)
2000/2020
889
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020 85 mil
Montenegro 3,1 Turquia 24,3
Montenegro 3,1 Agri, Kars, Igdir, Ardahan -1,5
Aumento populacional (país)
2000/2020 19 mil
Aumento populacional (país)
2000/2020
16266
mil
Macedónia do Norte 2,7 Bélgica 12,5
Macedónia do Norte 2,7 Bélgica 12,5
Aumento populacional (país)
2000/2020 55 mil
Aumento populacional
(país) 2000/2020
1283
mil
Croácia -9.8
Jadranska Hrvatska -1.4 Dinamarca 9.2
Kontinentalna Hrvatska -8.0 Dinamarca 9.2
Redução populacional (país)
2000/2020
-440
mil
Aumento populacional (país)
2000/2020 493 mil
Os fundos comunitários visam dotar de condições favoráveis os investidores e menos, evitar as
vultuosas migrações que se verificam na Europa e que incluem, como elementos geradores de
“competitividade” a aceitação de trabalhadores vindos de África, Ásia ou América Latina, com
regras discriminatórias, rendimentos menores, tarefas mais penosas e, sempre com a ameaça da
expulsão; e, muitos milhares dos que chegam todos os dias à Europa, fazem-no de modo
clandestino e, mesmo com risco da própria vida. A pouco humanitária aceitação de “clandestinos”
e refugiados, humilhados e perseguidos pela repelente agência do capital chamada Frontex
1
serve apenas para acentuar essa humilhação, a obediência, a precariedade e o baixo custo do
trabalho, pois as empresas estabelecidas na Europa precisam forçosamente de ser competitivas,
como consta do missal do capitalismo, mormente neoliberal.
Sobre as desigualdades demográficas no mundo, na Europa e Portugal, veja-se:
The evolution of wealth in Europe (2000/19)
https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/08/a-evolucao-da-riqueza-na-europa-200019.html
1
O Frontex é uma versão ampliada do SEF português que, na sequência do assassínio de um imigrante
ucraniano, por parte de membros da instituição foi, entretanto dissolvida; mas cujos elementos se irão
repartir por outras polícias.
Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 12
https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/08/the-evolution-of-wealth-in-europe-
200019_6.html?m=1 (english)
Desigualdades na dinâmica demográfica na Península Ibérica (1990/2019)
https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/07/desigualdades-na-dinamica-demografica.html
Como se consolidam as desigualdades através do tempo
https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/02/como-se-consolidam-as-desigualdades.html
https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/04/how-inequalities-are-consolidated-over.html (english)
Comércio internacional – quem ganha e quem perde
https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/03/comercio-internacional-quem-ganha-e.html
Center and peripheries in Europe (3) - Portugal, an Iberian periphery
https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/centre-and-peripheries-3-portugal.html (english)
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html
Center and peripheries in Europe (2) - Portugal, a case of peripheral disaster
https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/center-and-peripheries-in-europe-2.html (english)
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html
Center and peripheries in Europe - The dynamics of inequalities since 1990
https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/center-and-peripheries-in-europe.html (english)
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/04/centro-e-periferias-na-europa-dinamica.html
Evolution of the world population 1950/2050 - The case of Europe
http://grazia-tanta.blogspot.com/2018/07/evolution-of-world-population-19502050_16.html (english)
https://grazia-tanta.blogspot.pt/2018/05/evolucao-da-populacao-mundial-19502050.html
Custos do trabalho na Europa – espelho da exploração e das desigualdades
https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/07/custos-do-trabalho-na-europa-espelho-da.html
Europa, periferias e desastres periféricos
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/05/europa-periferias-e-desastres.html
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à solta
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/09/uniao-dos-povos-da-europa-ou-o.html
https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/08/union-of-european-peoples-or.html (english)
Este e outros documentos em:
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Demografia Europa desigualdades

  • 1. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 1 Demografia na Europa – um mundo de desigualdades (2015-2020) Em 2007, no Tratado de Lisboa, com pompa e circunstância, prometia-se uma coesão territorial e social no seio da UE. Em 2021 as discrepâncias demográficas continuam enormes e permanentes Sumário 1 – A demografia espelha as derivas capitalistas e dos seus promotores 2 – Evolução demográfica nas regiões europeias 3 – As duradouras desigualdades demográficos 4 – As permanentes desigualdades regionais internas +++++ |||||||||| +++++ 1 – A demografia espelha as derivas capitalistas e dos seus promotores A observação dos sentidos e dos valores de evolução da população de um estado-nação ou de uma região, num deles incluída, revela com bastante nitidez a relação dessa população com o território e, particularmente com as suas camadas dirigentes e os capitalistas indígenas. É evidente que uma classe política com propensão para a corrupção e o compadrio toma a população como um rebanho a tosquiar com regularidade; compelindo-a a manter-se mansa e pouco exigente de rendimentos decentes e, dignas condições de vida, para agradar a multinacionais ou a empresários locais desqualificados e toscos, com vocação para negreiros. Para atrair “o investimento externo” e ser competitivo na arena global, vigora a luta de todos contra todos. Por outro lado, a classe política de um país mais rico, com carência de executantes de tarefas menos qualificadas ou pior remuneradas, usará os imigrantes como forma de contenção salarial e de direitos; e saberá manter em níveis toleráveis a ameaça de expulsão, o medo e a submissão, gerindo o anátema lançado por nacionalistas, racistas e fascistas locais, para que se não provoque uma debandada. No âmbito da deriva neoliberal, um território e a sua população são meros produtos, mais ou menos competitivos, como máquinas de café ou bananas; se forem mais competitivos as taxas de natalidade serão maiores, o perfil etário será equilibrado, acolherá gente vinda de áreas menos
  • 2. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 2 competitivas do mesmo estado-nação, de países próximos ou, mesmo muito distanciados. A migração, sobretudo com proveniências longínquas não é fácil para os recém-chegados, confrontados com uma língua desconhecida, hábitos distintos, salários baixos no padrão local, tarefas mais penosas e mal pagas, autoritarismo e, animosidades vindas de camadas locais, chauvinistas, racistas e fascistas. O Tratado de Lisboa (2007), com pompa e circunstância, introduziu o conceito de coesão territorial. Entende-se com isso que as respetivas populações podem e conseguem aproveitar a caraterização própria do seu território para gerar emprego e remuneração decente aos seus habitantes; para que o seu esforço de trabalho produza “um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável” para usar o patois dos burocratas. Como adiante se quantificará são profundas as desigualdades no quadro europeu, quanto à qualidade de vida e de rendimentos, à desertificação de imensas áreas, às migrações que acentuam as desigualdades e geram as animosidades étnicas e a xenofobia que acompanham o crescimento do PIB nuns lados e a entropia e o abandono em outros. E o covid, para além da sua intrínseca atuação, veio cruzar-se com a incapacidade das classes políticas em gerir a presença do vírus, mais de um ano depois do deflagrar da crise; excepto nos confinamentos, nos teletrabalhos, nos despedimentos, na utilização desajustada das forças policiais, etc. Diz-se, também no referido Tratado (artigo 176º) que o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional dará o seu contributo para a correção dos desequilíbrios; que, passados catorze anos, tarda em demonstrar resultados. Daí resultam atitudes xenófobas e fascizantes; nacionalismos e patriotismos bolorentos que vêm capturando eleitorados conservadores; e lançam as chamadas esquerdas para a decrepitude passadista, já que mais não sabem. 2 – Evolução demográfica nas regiões europeias Há cerca de cinco anos, observámos a evolução demográfica na Europa, detalhando a análise às regiões NUT – 2, a partir de 1990 até ao período 2010/15. Cinco anos depois, entendemos fazer uma análise semelhante para o período 2015/20, comparando-o com quinquénio anterior e, naturalmente, proceder à observação das alterações que entretanto, ocorreram. Graficamente, apresentamos, nos mapas seguintes e, para efeitos de comparação, a evolução registada entre os períodos 2010/2015 e 2015/2020. A observação dos dois mapas, com as variações demográficas para os dois lustros, evidencia várias manchas compactas de áreas com expansão demográfica como também de com regressão populacional.
  • 4. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 4 Em 2010/15 observam-se quatro grandes manchas com decréscimos populacionais abaixo de - 1% (a vermelho) – uma, abrange a maior parte da Península Ibérica; outra, ocupa parte substancial da Alemanha: uma terceira estende-se da Polónia até ao golfo da Finlândia; e, uma última, abrange os Balcãs e a Hungria embora se deva ter em conta que não se dispõe de dados para vários países, incluindo a Grécia. Quanto às regiões com redução populacional entre 0 e -1% em 2010/15 observam-se duas áreas mais dilatadas, na área ocidental da Alemanha e, numa faixa territorial que vai da área mais ocidental da Polónia para sul, até à Eslováquia, para além de regiões isoladas em vários países. Em 2015/20, a área ibérica com regressão populacional abaixo de 1% centra-se no oeste ibérico reduzindo-se, portanto em relação ao quinquénio anterior; reduz-se substancialmente o território alemão com regressão demográfica abaixo de -1% e, em contrapartida, todo o território ocidental italiano da fronteira suíça para sul, incluindo as ilhas, revela-se com evidente regressão populacional; nos Balcãs a situação não se altera mesmo que agora se conheçam dados para quase toda a região; finalmente, a regressão populacional verificada antes para a Polónia e os países bálticos, alarga-se pela Finlândia e densifica-se para sul. A abordagem às regiões onde o crescimento demográfico foi positivo mas inferior a 2% revela, em 2010/15 várias concentrações territoriais. Uma, evidencia-se em território francês; outra, espalha-se, de um modo geral entre a República Checa e o Adriático, incluindo parte da Áustria e do norte de Itália. Há ainda a registar áreas importantes no sul de Itália, na Polónia, em áreas ocidentais da costa inglesa e na Escócia e, para finalizar nas margens do Golfo de Bótnia, em territórios suecos e finlandeses. Observando o mesmo nível de evolução populacional para 2015/20, nota-se um alargamento da área que compreende o norte da Inglaterra e a Escócia, as regiões setentrionais da Noruega e da Suécia e ainda na área sul-ocidental da Alemanha, para além de várias zonas menores, mormente em Espanha, norte de Itália, Polónia ou República Checa. O crescimento demográfico robusto (2 a 5%) em 2010/15 contempla várias áreas. Uma é o sul e o oeste de França; outra estende-se de Itália (Lácio) até ao sul da Alemanha; uma terceira abrange todo o sul da Inglaterra; e é ainda de assinalar o sul da Suécia, a Islândia e a Bélgica. Tomando o mesmo parâmetro para o período 2015/20, há a destacar uma vasta zona, homogénea que parte de Navarra e Catalunha, atravessa o sul de França e atinge o sul da Alemanha e quase toda a Áustria. Outras áreas, menores, observam-se na Inglaterra, na costa do Mar do Norte e na costa norueguesa; para além de vastas áreas da Turquia. No primeiro lustro, as situações de crescimento demográfico acima de 5% apresentam as maiores manchas territoriais no sul da Noruega, nas áreas de Estocolmo e Helsínquia; nas áreas de Genebra, no centro da Suíça (incluindo Zurick); no Languedoc-Roussillon e na Córsega, em França; no Lácio, no Luxemburgo e nas áreas de Londres e Praga. No mapa, a zona mais extensa de forte dinamismo demográfico situa-se na Turquia.
  • 5. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 5 Na abordagem do período 2015/20 separámos os casos de crescimento demográfico entre 5 e 10%, daqueles em que o mesmo é superior a 10%. Os últimos casos são muito poucos – Islândia, Luxemburgo, Malta, as ilhas gregas do Egeu Norte (junto à Ásia Menor) e algumas regiões da Turquia. Quanto às situações de crescimento demográfico de 5 a 10 % no período, as mais extensas situam-se no sul da Escandinávia, na Irlanda, na Córsega nas Baleares e na Turquia: para além das mais dinâmicas regiões suíças (Genebra e Zurick) sobressaem as áreas centradas em cidades ou, áreas urbanas como Berlim, Leipzig, Praga, Viena, Bratislava, Hamburgo, Bremen, Budapeste, Madrid e Helsínquia. 3 – As duradouras desigualdades demográficos A evolução retratada nos vários quinquénios a partir de 1990 mostra (quadro seguinte) os valores correspondentes ao total da população dos países com redução demográfica. O seu número mantém-se relativamente constante, com um período mais elevado em 2010/15, resultante da inclusão da Alemanha, da Espanha e da Estónia, o que deixa de se verificar no quinquénio mais recente; por seu turno, a Itália passou a apresentar um indicador negativo no último período. Estas situações são facilmente descortinadas nos dois mapas acima apresentados. A situação registada no período 2015/20 revela, pela primeira vez, uma redução do volume das populações afetas a esses países com decréscimo populacional. De seguida procedemos à distribuição dos países da UE – e outros do espaço europeu - consoante os valores médios para a evolução populacional (em %) nos dois quinquénios: Decrescimento Crescimento fraco <1) Crescim. Médio (1-5) Crescim. Elevado (>5) 2015/ 2020 2010/ 2015 2015/ 2020 2010/ 2015 2015/ 2020 2010/ 2015 2015/ 2020 2010/ 2015 Lituânia -4.4 -7.0 Monteneg. 0.5 P. Baixos 3.0 2.0 Suíça 5.8 Croácia -4.0 -1.8 Eslováquia 0.7 0.6 Finlândia 2.3 Malta 17.0 6.2 Letónia -4.0 -6.3 Rep. Checa 0.7 Dinamarca 2.9 2.3 Noruega 6.4 Bulgária -3.5 -3.0 Eslovénia 0.8 Itália 2.7 Turquia 7.0 7.1 Roménia -2.7 -2.1 Macedón.N 0.3 0.8 França 1.3 2.8 Luxemb. 11.2 12.1 Sérvia -2.6 -2.6 Finlândia 0.98 Áustria 3.7 2.8 Suécia 6.0 Itália -1.9 UE 0.8 0.7 Irlanda 2.8 Irlanda 6.1 Albânia -1.4 -1.1 Chipre 4.8 3.4 Islândia 10.7 Grécia -1.3 -2.4 Islândia 3.6 Hungria -0.9 -1.6 Bélgica 2.5 3.7 Portugal -0.8 -1.9 GB 2.8 3.8 Polónia -0.1 -0.05 Liechtenst. 3.7 4.1 Monteneg. -0.04 Suécia 4.4 Estónia -1.4 Estónia 1.1 Países com decréscimo populacional (UE)* 1995/ 1990 2000/ 1995 2005/ 2000 2010/ 2005 2015/ 2010 2020/ 2015 Nº 9 10 10 9 12 10 População (1000) 66049 103189 104190 168365 234261 162802 % do total UE 13,7 21,2 21,1 33,5 46,2 31.7 Todos os períodos – Bulgária, Estónia, Croácia, Letónia, Lituânia, Hungria e Roménia Em 5 periodos - Polónia, excepto em 1995/90 Em 3 períodos – Rep. Checa (três primeiros); Em 2 períodos – Eslovénia (dois primeiros); Alemanha; Portugal e Grécia (os dois últimos) Em um só período – Eslováquia (2005/2000); Espanha (2010/15); Itália (2015/20) *Com população decrescente nos dois últimos quinquénios (não membros da UE) – Sérvia, Albânia; e, Montenegro (2015/20)
  • 6. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 6 Alemanha -0.7 Rep. Checa 1.5 Espanha -0.1 Eslovénia 1.6 Espanha 1.9 Alemanha 2.4 Noruega 3.9 Suíça 4.5 Nota: Países não membros da UE em itálico Fonte primária: Eurostat No âmbito da UE, 20 países não alteram o escalão da sua dinâmica demográfica, 9 dos quais com regressões populacionais consolidadas, enquanto outros 9 mostram um crescimento demográfico nos dois períodos, o que revela as grandes e persistentes desigualdades dentro da UE. Revela-se também que os fundos comunitários estão longe de gerar homogeneidade e igualdade de condições de vida, como aliás também se pode observar nos mapas aqui inseridos. Aliás, admitir como objetivo sério e persistente uma homogeneidade nas condicões de vida entre as várias regiões da Europa é uma ladainha que surge nos discursos das classes políticas e nos eurocratas, para entorpecer e enganar os povos; a realidade retratada nos mapas facilmente mostra que o rei vai nu. O número de situações de decréscimo demográfico é quase igual nos dois períodos, com maior homogeneidade no mais recente onde os casos mais gravosos se situam entre -4.4 e -2.6% de redução populacional, muito abaixo do verificado no quinquénio mais recuado, sobretudo para a Lituânia e a Letónia. Como se referiu atrás, para os dois períodos – e se pode divisar nos mapas - os casos de maior quebra populacional situam-se no Báltico e nos Balcãs. Em 2010/15, Alemanha, Espanha e Portugal eram os únicos países com decrescimento demográfico na Europa Ocidental e, no período seguinte apenas se situam nessa situação Itália e Portugal que, certamente arrastaram para o último período as feridas geradas pela durante a intervenção “saneadora” das instituições de regulação (FMI, BCE…). O capitalismo não tem a igualdade, entre estados-nação ou entre pessoas, como imagem de marca; pelo contrário, a desigualdade permite a escolha do mais barato, do mais precário, do mais submisso, pois daí resultam maiores margens de acumulação de capital e maior concorrência entre quantos dependem do seu labor para viver, mesmo que parcamente. Décadas atrás, a procura de força de trabalho mais barata, cingia-se às áreas rurais do mesmo país (Portugal anos 50, por exemplo); depois, alargou-se a países próximos (portugueses, espanhóis, magrebinos emigrados para França ou, jugoslavos para a Alemanha nos anos 70); e, mais recentemente, num quadro intercontinental, com latino-americanos e africanos por toda a Europa, filipinos nas monarquias do Golfo Pérsico e, tutti-quanti nos EUA, mormente os latino- americanos, honrados com um muro eletrificado e vigiado e que foi uma das grandes bandeiras hasteadas por Trump. Em regra, a homogeneidade no povoamento dos territórios não existe e é uma potencial frustração para quantos acreditam na racionalidade humana aplicada ao planeamento, à coesão territorial e outras belas melodias cantadas pelas classes políticas. A Alemanha, a Estónia e a Espanha são os únicos países que passaram de situações de quebra populacional em 2010/15 para taxas de crescimento médio de população, sucedendo exatamente o contrário com a Itália. O gráfico seguinte expõe as variações quinquenais da população para todos os países da Europa, por ordem alfabética.
  • 7. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 7 Destacamos no gráfico seguinte, algumas situações:  Com crescimento demográfico superior a 5% em 2010/15 – Luxemburgo, Malta ambos próximos de paraísos fiscais, ambos membros da UE; e ainda a Noruega, o cofre-forte europeu (Suíça) e a Turquia em tempo de afirmação geopolítica entre os países muçulmanos das suas proximidades, após a cessação das esperanças de integração na UE (um país com a população da Alemanha, muçulmano e com salários “competitivos” não era bem vista na Europa).  Com crescimento demográfico superior a 5% em 2015/20, mantêm-se Luxemburgo, Malta e Turquia aos quais se devem juntar, Irlanda, Islândia e Suécia.  Os casos mais destacáveis de regressão populacional registam-se em 2015/20 são os de Lituânia, Letónia, Sérvia, Roménia, Croácia, Bulgária, Grécia, Hungria, Portugal, cujas situações se mantêm, grosso modo, no quinquénio anterior. As desigualdades expressas no quadro anterior para os estados-nação europeus podem ser mais detalhadas considerando a informação das regiões com quebra populacional em cada país, para vários momentos dos últimos 25 anos. O perfil daí resultante é o seguinte:
  • 8. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 8 Regiões da UE com quebra populacional no quinquénio terminado no ano referido Total de regiões 1995 2000 2005 2010 2015 2020 Bélgica (11) 1 1 - - - - Bulgária (6) 6 6 6 6 6 6 Rep Checa (8) nd 6 7 1 3 3 Dinamarca (5) - - - - 1 - Alemanha (36) 5 11 12 25 25 4 Estónia (1) 1 1 1 1 1 - Irlanda (2) nd nd - - 1 - Grécia (4) (a) (13 em 2020) 1 2 9 Espanha (19) (b) 5 5 2 - 11 8 França (22) 2 5 1 1 3 10 Croácia (2) nd nd nd 1 2 2 Itália (19) (c ) 7 11 7 3 2 16 Chipre (1) - - - - - - Letónia (1) 1 1 1 1 1 1 Lituânia (1) ( 2 em 2020) 1 1 1 1 1 1 Luxemburgo (1) - - - - - - Hungria (7) ( 8 em 2020) 3 7 7 6 6 6 Malta (1) - - - - - - Holanda (12) - - 1 1 4 1 Áustria (9) - 3 1 1 1 - Polónia (16) (17 em 2020) nd 12 10 9 11 8 Portugal (7) nd 2 1 3 6 6 Roménia (8) 7 7 8 7 7 7 Eslovénia (1) 1 1 - - - - Eslováquia (4) - - 3 2 2 2 Finlândia (5) - 1 1 1 - 2 Suécia (8) - 5 3 3 - - G Bretanha (35) (d) 6 10 2 - 1 1 Total UE (252) 46 97 75 73 97 93 (a) Dados referentes apenas a 4 das 13 regiões gregas que detinham cerca de 46% da população total 4 – As desigualdades regionais internas A observação do quadro anterior para um período de 25 anos pode ser complementada com informação sobre todas as regiões de grande degradação demográfica na Europa (2000/2020) e usando as designações das regiões tal como são referidas nos seus países. Procedemos ainda a um cálculo das variações populacionais em 2000/2020. Bulgária -15,1 Grécia -0,5 Severozapaden -32,7 Attiki -3,4 Severen tsentralen -26,7 Dytiki Makedonia -7,8 Severoiztochen -9,9 Ipeiros -1,3 Yugoiztochen -15,3 Thessalia -3,3 Yugozapaden -2,3 Ipeiros -1,3 Yuzhen tsentralen -16,5 Peloponnisos -2,3
  • 9. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 9 Redução populacional (país) 2000/2020 1239 mil Redução populacional (país) 2000/2020 57 mil Estónia -5.2 Irlanda 31,4 Estónia -5.2 Irlanda 31,4 Redução populacional (país) 2000/2020 72 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 1187 mil França 1.3 Letónia -19,9 Centre - Val de Loire -0.5 Letónia -19,9 Aumento populacional (país) 2000/2020 6775 mil Redução populacional (país) 2000/2020 474 mil Eslováquia 1.1 Rep Checa 4.1 Západné Slovensko -2,8 Severozápad -0,7 Stredné Slovensko -1,4 Strední Morava -0.5 Aumento populacional (país) 2000/2020 59 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 416 mil Áustria 11,2 Lituânia -20,4 Áustria 11,2 Vidurio ir vakaru Lietuvos regionas -21,6 Aumento populacional (país) 2000/2020 899 mil Redução populacional (país) 2000/2020 718 mil Alemanha 1.2 Portugal 0,5 Chemnitz (2015/2020) -2.5 Norte -2,1 Sachsen-Anhalt -17.1 Centro -4,8 Thüringen -12.9 Alentejo -9,1 Aumento populacional (país) 2000/2020 1003 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 47 mil Malta 32,4 Chipre 28,6 Malta 32,4 Chipre 28,6 Aumento populacional (país) 2000/2020 126 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 198 mil Luxemburgo 44,4 Países Baixos 3,0 Luxemburgo 44,4 Limburg -2,1 Aumento populacional (país) 2000/2020 193 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 1544 mil Suécia 16,6 Finlândia 6,9 Mellersta Norrland -1,0 Pohjois-ja Itä-Suomi -2,8 Aumento populacional (país) 1466 Aumento populacional (país) 2000/2020 354
  • 10. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 10 2000/2020 mil mil Eslovénia 5,4 Liechtenstein 19,5 Eslovénia 5,4 Liechtenstein 19,5 Aumento populacional (país) 2000/2020 108 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 6 mil Suíça 20,1 Reino Unido 13,4 Suíça 20,1 Reino Unido 13,4 Aumento populacional (país) 2000/2020 1442 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 7852 mil Polónia -0,8 Hungria -0,9 Slaskie -6,4 Közép-Dunántúl -5,2 Zachodniopomorskie -1,5 Nyugat-Dunántúl -1,0 Lubuskie -0,7 Dél-Dunántúl -12,5 Dolnoslaskie -1,8 Észak-Magyarország -14,3 Opolskie -12,3 Észak-Alföld -7,8 Kujawsko-Pomorskie -0,9 Dél-Alföld -11,0 Warminsko-Mazurskie -1,8 Redução populacional (país) 2000/2020 452 mil Lódzkie -1,9 Swietokrzyskie -2,3 Lubelskie -1,8 Albânia -7,0 Podlaskie -1,1 Veri -5,1 Mazowiecki regionalny -1,3 Jug -6,7 Redução populacional (país) 2000/2020 305 mil Redução populacional (país) 2000/2020 213 mil Itália 4,8 Liguria -4,0 Roménia -13,9 Molise -6,9 Nord-Vest -10,6 Campania -0,1 Centru -12,5 Puglia -2,0 Nord-Est -16,7 Basilicata -8,0 Sud-Est -19,0 Calabria -6,6 Sud - Muntenia -16,4 Sicília -2,4 Sud-Vest Oltenia -20,5 Sardegna -1,6 Vest -13,4 Aumento populacional (país) 2000/2020 2718 mil Redução populacional (país) 2000/2020 452 mil Sérvia -8,0 Region Vojvodine -1,5 Espanha 17,0 Region Sumadije i Zapadne Srbije -2,5 Asturias -4,6
  • 11. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 11 Region Juzne i Istocne Srbije -3,0 Castilla y León -2,9 Redução populacional (país) 2000/2020 601 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 6862 mil Noruega 19,9 Islândia 30,5 Noruega 19,5 Islândia 30,5 Aumento populacional (país) 2000/2020 889 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 85 mil Montenegro 3,1 Turquia 24,3 Montenegro 3,1 Agri, Kars, Igdir, Ardahan -1,5 Aumento populacional (país) 2000/2020 19 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 16266 mil Macedónia do Norte 2,7 Bélgica 12,5 Macedónia do Norte 2,7 Bélgica 12,5 Aumento populacional (país) 2000/2020 55 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 1283 mil Croácia -9.8 Jadranska Hrvatska -1.4 Dinamarca 9.2 Kontinentalna Hrvatska -8.0 Dinamarca 9.2 Redução populacional (país) 2000/2020 -440 mil Aumento populacional (país) 2000/2020 493 mil Os fundos comunitários visam dotar de condições favoráveis os investidores e menos, evitar as vultuosas migrações que se verificam na Europa e que incluem, como elementos geradores de “competitividade” a aceitação de trabalhadores vindos de África, Ásia ou América Latina, com regras discriminatórias, rendimentos menores, tarefas mais penosas e, sempre com a ameaça da expulsão; e, muitos milhares dos que chegam todos os dias à Europa, fazem-no de modo clandestino e, mesmo com risco da própria vida. A pouco humanitária aceitação de “clandestinos” e refugiados, humilhados e perseguidos pela repelente agência do capital chamada Frontex 1 serve apenas para acentuar essa humilhação, a obediência, a precariedade e o baixo custo do trabalho, pois as empresas estabelecidas na Europa precisam forçosamente de ser competitivas, como consta do missal do capitalismo, mormente neoliberal. Sobre as desigualdades demográficas no mundo, na Europa e Portugal, veja-se: The evolution of wealth in Europe (2000/19) https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/08/a-evolucao-da-riqueza-na-europa-200019.html 1 O Frontex é uma versão ampliada do SEF português que, na sequência do assassínio de um imigrante ucraniano, por parte de membros da instituição foi, entretanto dissolvida; mas cujos elementos se irão repartir por outras polícias.
  • 12. Grazia.tanta@gmail.com 1/4/2021 12 https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/08/the-evolution-of-wealth-in-europe- 200019_6.html?m=1 (english) Desigualdades na dinâmica demográfica na Península Ibérica (1990/2019) https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/07/desigualdades-na-dinamica-demografica.html Como se consolidam as desigualdades através do tempo https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/02/como-se-consolidam-as-desigualdades.html https://grazia-tanta.blogspot.com/2020/04/how-inequalities-are-consolidated-over.html (english) Comércio internacional – quem ganha e quem perde https://grazia-tanta.blogspot.com/2019/03/comercio-internacional-quem-ganha-e.html Center and peripheries in Europe (3) - Portugal, an Iberian periphery https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/centre-and-peripheries-3-portugal.html (english) http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html Center and peripheries in Europe (2) - Portugal, a case of peripheral disaster https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/center-and-peripheries-in-europe-2.html (english) http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/06/centro-e-periferias-3-portugal-uma.html Center and peripheries in Europe - The dynamics of inequalities since 1990 https://grazia-tanta.blogspot.com/2018/10/center-and-peripheries-in-europe.html (english) http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/04/centro-e-periferias-na-europa-dinamica.html Evolution of the world population 1950/2050 - The case of Europe http://grazia-tanta.blogspot.com/2018/07/evolution-of-world-population-19502050_16.html (english) https://grazia-tanta.blogspot.pt/2018/05/evolucao-da-populacao-mundial-19502050.html Custos do trabalho na Europa – espelho da exploração e das desigualdades https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/07/custos-do-trabalho-na-europa-espelho-da.html Europa, periferias e desastres periféricos http://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/05/europa-periferias-e-desastres.html União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à solta http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/09/uniao-dos-povos-da-europa-ou-o.html https://grazia-tanta.blogspot.pt/2017/08/union-of-european-peoples-or.html (english) Este e outros documentos em: http://grazia-tanta.blogspot.com/ https://pt.scribd.com/uploads http://www.slideshare.net/durgarrai/documents