O documento discute os fundamentos do design instrucional para cursos a distância, apresentando:
1) O design instrucional envolve o planejamento, desenvolvimento e utilização de recursos didáticos para facilitar a aprendizagem;
2) Existem três modelos de design instrucional - fixo, aberto e contextualizado;
3) O processo de design instrucional inclui análise de necessidades, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação.
1. FUNDAMENTOS DO
DESIGN INSTRUCIONAL
Robson Santos da Silva
www.eadamazon.com
2. Nesta apresentação, teremos a
oportunidade de conhecer os
fundamentos da autoria e do
design instrucional, ação
fundamental para a criação de
cursos na modalidade a distância.
3. Na área de EAD, temos indicadores,
mas, como em tudo na área de
ciências humanas, não há certezas.
Neste caso, o planejamento,
certamente, ampliará a margem de
acerto.
5. Desenho ou Design Instrucional designa
a ação sistemática que envolve o
planejamento, o desenvolvimento e a
utilização de peculiaridades didáticas
que facilitem a aprendizagem. De sua
ação resultam condições adequadas
para a aprendizagem e materiais
didáticos que apóiam essa ação.
6. Design Instrucional
Na sua forma mais simples, o DI é uma metodologia
de planejamento educacional, uma referência para
produzir uma variedade de materiais educativos
adequados às necessidades dos alunos e capazes
de garantir a qualidade da aprendizagem.
7. O processo Design Instrucional
Podemos dizer que ....o design instrucional é uma ação
intencional e sistemática de ensino que o envolve:
Planejamento
Produtos educacionais em Desenvolvimento
situações didáticas específicas
de materiais
Produtos educacionais
Atividades e eventos
O desenvolvimento e
aplicação de métodos e
técnicas
8. Entendi...
Apesar da nomenclatura design
instrucional ser a mais utilizada,
observa-se que essa designação
pode induzir o leitor a crer que
essa forma de planejar atividades
educacionais a distância esteja
baseada em princípios tradicionais
ou em teorias comportamentais.
Assim, muitas pessoas preferem
utilizar a expressão design
educacional.
9. Essa aparente discordância é, na realidade, um
problema semântico, uma vez que tal termo vem da
língua inglesa e seu uso em expressão original não
traduz seu real significado.
10. Você observará que cada
curso possui público-alvo e,
consequentemente, objetivos
específicos. Desta forma, o
DI apresenta modelos para
cada uma dessas situações.
11. TIPOS DE
DESIGN INSTRUCIONAL
A partir de determinadas variantes, podemos
considerar a existência de três modelos de DI.
DI Fixo
DI Aberto
DI Contextualizado
12. DI Fixo
•Fundamenta-se no planejamento criterioso e antecipado
de cada um dos componentes do DI antecipadamente à
ação de aprendizagem.
•As decisões sobre como cada atividade se desenvolverá
não poderão ser alteradas no decorrer do curso.
•As interações sociais, caso ocorram, já serão pré-
definidas.
13. DI Fixo
•Em geral, o resultado deste DI é rico em conteúdos
bem estruturados, mídias selecionadas e feedbacks
automatizados.
•Normalmente, dispensa a ação do educador sendo
dirigido à educação de massa.
14. DI Aberto
- Neste tipo de DI, privilegia-se mais os processos de
aprendizagem do que os produtos.
- Permite que os conteúdos de estudo sejam refinados ou
modificados durante a execução do processo de ensino-
aprendizagem.
15. DI Aberto
- Normalmente, os educadores realizam o seu trabalho a
partir de um AVA com um conjunto de opções pré-
configuradas ao mesmo tempo em que mantêm a liberdade
para reconfigurar as ações a partir do feedback obtido junto
aos alunos.
- Privilegia a personalização e a contextualização.
16. DI Contextualizado
- Busca o equilíbrio entre a automação dos processos de
planejamento, a personalização e a contextualização a partir do
uso de ferramentas web 2.0.
- Aproxima-se do DI aberto, porém não exclui a possibilidade de
utilização de unidades fixas e pré-programadas.
17. Além dos modelos, devemos observar o que nos
indica a Commonwealth of Learning que considera
que as ações em DI devem se pautar em alguns
princípios.
São eles....
18. Adequado estabelecimento de metas e objetivos de
programas, projetos e cursos.
Contextualização e interdisciplinaridade com uso de
construções hipertextuais e utilização agradável.
Interatividade e interação, permitindo avaliações e
comentários ao estudante sobre seu progresso.
Possibilidade de desenvolvimento da pesquisa, do
pensamento crítico e uso da empatia.
Construções em conformidade com as necessidades dos
alunos.
19. Ao mesmo tempo, a Commonwealth identifica que o design
instrucional é resultado direto de diferentes teorias educacionais.
Do comportamentalismo, por exemplo, destaca que são
aproveitados, além das ideias básicas de se aprender
fazendo, os seguintes princípios: uso das taxonomias e
objetivos, fornecimento de condições de aprendizagem,
foco nos resultados, decomposição das tarefas com
possibilidade de pequenos e sucessivos sucessos,
fornecimento de feedback e elaboração de diagnósticos.
A partir do cognitivismo, observa-se que o
processamento da informação está relacionado à
motivação e a movimentos cíclicos de constante
construção e reconstrução do pensamento.
20. Na prática, o DI é um trabalho
de planejamento composto por
diferentes processos e que
requer a ação de diferentes
profissionais.
Deve-se ressaltar, no entanto, que a
quantidade e grau de especialização de cada
profissional envolvido no DI dependerá dos
resultados que se deseja alcançar.
21.
22. Coordenador
de Projetos AUTORES
Revisor de Designer
Qualidade Instrucional
DI e Produção
de Cursos
Revisor de Web
Texto Designer
Programador
Ilustrador
Scorm / Flash
23. ATRIBUIÇÕES
• Manter o foco do curso em seus
Coordenador objetivos gerais e específicos, mantendo
de Projetos sua coerência em relação às condições
e diretrizes da política institucional
• Primar pelas diretrizes didáticas do
Designer curso, sendo assim o grande
responsável por criar e manter as
Instrucional condições adequadas de
construção do curso.
24. Designer
Instrucional
Especialista em educação que orienta o
pensamento pedagógico dos autores e corpo técnico-
pedagógico na formulação ou reformulação de cada
um dos elementos necessários para a concepção
de um curso on-line, bem como garantir a
produção, implementação e execução adequada dos
cursos.
25. ATRIBUIÇÕES
Web • Dar vida ao curso partir de programas
adequados ao uso na internet ou
Designer mesmo em outras tecnologias.
• Criar personagens, cenários e
Ilustrador situações gráficas.
26. ATRIBUIÇÕES
• Criar programações e conversão para
Programador Scorm ou outros padrões.
• Manter a qualidade final dos cursos:
uso correto da língua, verificação de
Revisores gráficos, textos e mídias estão
funcionando de forma adequada e
correta.
27. ATRIBUIÇÕES
• Criar ou organizar os conteúdos e
Autor conhecimentos que deverão se
analisados e aprendidos pelos
alunos.
28. Para refletir...
Que resultados uma ação
de DI, já incluída a ação de
autoria, deverá produzir?
29. São estes os resultados do DI:
Recursos – Mídias - Didática
Tecnologias
Metodologia
APRENDIZAGEM Materiais Didáticos
Módulo Instrucional
30. Módulo Instrucional
Um módulo é um material didático que
contém todos os elementos que são
necessários para a aprendizagem de
conceitos e habilidades no ritmo do
aluno ainda que sem a presença
contínua do professor. Podemos dizer
que este seja o principal produto
resultante do DI!
31. Para refletir...
Compreendeu quais
são os objetivos e
resultados do DI
O mapa a seguir irá lhe ajudar a reforçar
os conhecimentos.
32.
33. DI – da concepção à
prática.
Atualmente, dois modelos prevalecem quando
se deseja colocar o DI em prática. São eles:
IMS Learning
Design
ADDIE
34. IMS Learning
Design
A proposta do IMS Learning Design não é
servir como uma abordagem específica de DI,
mas sim possibilitar que o trabalho seja
realizado a partir da composição entre
diferentes abordagens pedagógicas.
35. IMS Learning
Design
A idéia central é a de que o processo de ensino-
aprendizagem ocorre quando objetivos de
aprendizagem definem adequadamente as atividades a
serem realizadas pelos aprendizes. Apesar de
interessante, na prática, a sua utilização ainda é restrita,
pois requer excessiva capacitação dos profissionais
para a compreensão e utilização de seus fundamentos.
36. ADDIE
Atualmente, o Modelo ADDIE vem
obtendo excelentes resultados. Por
isso, tem prevalecido face a outras
opções. Sua execução se dá em cinco
fases.
38. Compreendeu?
O mapa a seguir mostra em detalhes
o Modelo ADDIE que utilizamos para
produzir este curso. Observe na
legenda de cores e na linha de
desenvolvimento como o trabalho se
processou.
Observe-o com bastante atenção!
39.
40. ANÁLISE
Durante a análise, serão realizados os levantamentos que
fornecerão as bases para o sucesso do projeto. Nesse
contexto, caberão particularmente os procedimentos visando
identificar as necessidades daqueles a quem os recursos se
destinam. Para tanto, a caracterização do público-alvo,
incluindo-se as formas como seus integrantes aprendem e
como lidam com as mídias e tecnologias com as quais
manterão contato, deverá ser minuciosamente considerada.
42. Antes de iniciarem seus trabalhos, bons
designers consideram:
O levantamento de necessidades e as reuniões pedagógicas são
fundamentais para o sucesso do projeto, pois permitem:
• as capacidades prováveis dos
respectivos alunos
• o nível de instrução dos alunos
• enquadramento social e cultural
• a motivação e interesse que manifestam
43. INDAGAÇÕES QUE CARACTERIZAM
A ANÁLISE.
• Qual é o problema para o qual o DI está sendo
proposto?
• Quais são as possíveis soluções?
• Quais os conteúdos atendem à necessidade?
• Que métodos e técnicas são adequados?
• De que forma a aprendizagem será avaliada?
• O que os alunos já sabem?
• O que precisam saber?
• Em que situação aplicarão a aprendizagem?
• Qual o orçamento e tempo disponíveis?s os
profissionais necessários?
• Quais as possíveis ameaças?
44. DESIGN
Caracteriza-se pelo estabelecimento dos objetivos de
aprendizagem e, a partir dele, como serão
disponibilizados os conteúdos, as formas de interação,
granularidade, atividades, feedback, formas de avaliação,
escolha das mídias e tecnologias. Estabelecidos esses
parâmetros, chega-se à fase de operacionalização da
criação.
46. A fase do Design, em nosso mapa
também denominada Planejamento, é
fundamental para o sucesso do curso.
Neste contexto, seu principal produto
é a Matriz de Design Instrucional.
Trata-se de um documento que irá detalhar
como não só cada objetivo será atingido, mas
também os pontos fundamentais para que isso
ocorra.
47. Matriz de Design Instrucional
Duração e Ferramenta
Unidade Objetivos Papéis Atividades Conteúdos Avaliação
Período s
1.
Mecanismos
2. Serviços
e critérios
utilizados Objetos de
O que se Quem faz o quê p/ carga para
durantes aprendizagem,
espera da que se alcance o horária e arquivos, verificar se
as
3. unidade objetivo calendário os obj
atividades URLs
foram
e apoio
alcançados
49. Matriz de Design Instrucional
Objetivos Papéis Atividades Fluxo
-Uma unidade visa a um ou mais objetivos.
- Para alcançar objetivos, as pessoas assumem um ou mais
papéis no processo de ensino-aprendizagem.
- Cada papel desempenha uma ou mais atividades.
- As atividades seguem um fluxo, têm duração e são
realizadas em um período de tempo determinado.
Conteúdos Ferramentas Ambiente Avaliação
50. Matriz de Design Instrucional
Objetivos Papéis Atividades Fluxo
- As atividades são apoiadas em conteúdos, ferramentas
(incluindo mídias e tecnologias).
- Os conteúdos e ferramentas são organizados em um
ambiente.
- A avaliação verifica se os objetivos da unidade foram
alcançados.
Conteúdos Ferramentas Ambiente Avaliação
51. Matriz de Design Instrucional
Exemplo:
Unidade Objetivos Papéis Atividades Fluxo Ferramentas Conteúdos Avaliação
1.
Julgar o
Aluno –
papel dos
Identificar Avalia e 1hora
gêneros Tarefas 4,5
Tipos e a defende sua
discursivos e 6 (arquivo Discussões
2. gêneros pluralidade posição. 3ª Fórum
e de outros no formato no fórum
textuais. de gêneros sema
fatores na pdf)
discursivos. Docente – na
escolha de
dá suporte .
textos.
52. Com a prática, você observará que alguns pontos
têm importância ainda maior na Matriz. Neste
contexto, podemos destacar: a escolha correta
dos verbos (base das unidades de aprendizagem),
as atividades e as mídias e tecnologias do curso.
55. ATIVIDADES
Atividades
• Recordar um fato.
• Listar os passos de um procedimento.
• Descrever um fato ou objeto.
• Estabelecer um elo entre idéias e imagens.
• Formação de siglas, rimas, palavras.
• Estudar / elaborar mapas conceituais.
• Estruturar um tema sob a forma de perguntas e
respostas.
• Categorizar itens em grupos.
• Sequenciar objetos ou idéias no tempo ou no espaço.
• Expor idéias livremente para a busca de soluções.
57. ATIVIDADES
Atividades
• Minute paper (debate via chat, mensag. instantâneas
sobre determinado tema proposto)
• Fórum
• Webquest
• Jogos
• Questionários
• Resolução de problemas
59. Fundamentos das atividades
Introdução
Ativar a atenção do aluno.
Informar os objetivos a alcançar.
Apresentar a visão geral da atividade.
Processo
Recuperar os conhecimentos prévios.
Apresentar informações e exemplos.
Focar a atenção.
Usar a estratégia de aprendizagem e a atividade
em si.
Fornecer feedback
60. Fundamentos das atividades
Conclusão
Revisar e sintetizar.
Transferir a aprendizagem.
Motivar e encerrar.
Avaliação
Avaliar a aprendizagem.
Fornecer feedback.
Possibilidade de oferta de atividades
complementares.
61. SELEÇÃO DE MÍDIAS E
TECNOLOGIAS
Durante o design, algumas dúvidas bastante
interessantes irão surgir.
Afinal... Que mídias e
tecnologias devem ser
utilizadas para desenvolver
o curso?
Impressos?
CD / DVD?
Podcasting?
Rádio?
TV?
Será utilizado um ambiente
virtual de aprendizagem?
62. Atualmente, dois meios prevalecem na EAD,
normalmente, empregados de forma
complementar: impressos e ambientes virtuais de
aprendizagem (por exemplo, o Moodle). No
entanto, não se pode escolhê-los, simplesmente,
porque são os mais utilizados.
Nossa dica para você
escolher corretamente? A
resposta é o método
ACTIONS
63. MODELO ACTIONS DE
SELEÇÃO DAS MÍDIAS
Acesso: Onde é que os alunos irão aprender –
em casa, no trabalho, em centros locais? “A”
também significa “availability” (disponibilidade) e
“affordability” (compatível em termos de custo).
Custos: Quais são os custos de capital e
recorrentes? Quais os custos fixos e variáveis?
Teaching Functions (funções de ensino):
Quais são os requisitos de apresentação do
tema? Que abordagens de ensino e
aprendizagem são necessárias?
64. MODELO ACTIONS DE
SELEÇÃO DAS MÍDIAS
Interação e facilidade de utilização: Será que os alunos e os
professores precisam de muita formação para poderem utilizar
esta tecnologia?
Organização: Que alterações serão necessárias na organização
para facilitar a utilização de uma determinada tecnologia?
Novidade: Em que medida é que a “moda” da utilização desta
tecnologia irá estimular o financiamento e a inovação? Em que
medida é que a utilização desta tecnologia irá suscitar o interesse
e a motivação do aluno?
Speed (velocidade): Em que medida é que os materiais poderão
ser atualizados e alterados, rápida e facilmente? Com que
rapidez é que esta tecnologia permite produzir novos cursos?
65. Matriz de Design Instrucional
CURIOSIDADE...
Face à sua íntima ligação com as
chamadas unidades de aprendizagem,
elementos essenciais na estruturação do
curso, as Matriz de DI é também conhecida
como Matriz das Unidades de
Aprendizagem.
66. DESENVOLVIMENTO
Consiste em criar, a partir das considerações realizadas
nas etapas anteriores e dos softwares adequados, os
materiais didáticos.
68. INDAGAÇÕES QUE CARACTERIZAM
O DESENVOLVIMENTO.
• Como os objetivos serão alcançados?
• Que métodos e técnicas melhor se ajustam
a esses objetivos?
• Como o conteúdo é mapeado, estruturado
e seqüenciado?
• Em que sequência o conteúdo será
apresentado?
69. INDAGAÇÕES QUE CARACTERIZAM
O DESENVOLVIMENTO.
• Quais as mídias mais apropriadas à
apresentação?
• Que produtos e atividades devem ser
preparados e produzidos?
• Qual o grau de interação?
• Qual o design gráfico?
• Que nível de suporte instrucional e
tecnológico será oferecido?
70. Desenvolver um curso é uma ação que
requer cuidados, preparação prévia e
especial atenção às teorias
pedagógicas. Neste contexto, cabe
destacar alguns pontos essenciais do
CONSTRUTIVISMO.
71. A maior parte dos documentos que
abordam o design instrucional menciona
métodos objetivos que se prendem,
principalmente, à transmissão de
conhecimentos e facilitação do processo
de aprendizagem desses conhecimentos.
72. Por sua vez, os métodos construtivistas
de desenho instrucional colocam os
alunos e os conhecimentos que eles
trazem à situação de aprendizagem no
centro do desenho instrucional.
Agora, vamos recordar
juntos alguns pontos
que vimos na Unidade 1.
73. Estes métodos se baseiam nos
princípios seguintes:
Os alunos são uma fonte legítima de conhecimentos.
Os alunos são encorajados a aprender a confiar neles
próprios e nos respectivos conhecimentos.
A aprendizagem não é um exercício passivo de
absorção de conhecimentos (informações)
desenvolvidos e transmitidos por “peritos”. Os alunos
são encorajados a tomarem o controlo e a iniciarem a
própria aprendizagem.
74. Estes métodos baseiam-se nos
princípios seguintes:
A ambiguidade e a contradição não constituem
problema. Podem ser úteis para incitar uma
aproximação em termos de resolução e de
colocação de problemas na aprendizagem.
Uma reflexão sistemática constitui uma
atividade essencial para que a experiência
facilite uma compreensão mais profunda.
75. Assim, na prática, pode-se deduzir que o DI eficaz de
um curso é identificado pelas seguintes características:
objetivos de aprendizagem claros e
apropriados
conhecimento do público-alvo
sequenciamento e segmentação
apropriados
interatividade
feedback
motivação
possibilidade de transferência dos
conhecimentos
mídias apropriadas
avaliação formal e informal
76. Será que existe um modelo a ser
seguido? Um padrão que nos auxilie?
Há um jeito especial para fazer
impressos, cursos on-line?
Não... Não existe! Você já verificou, ao
construir a Matriz, que cada caso é único!
77. O que existem, na verdade, são
orientações como,por exemplo, as
da Commonwealth of Learning as
quais passaremos a apresentar a
partir de agora.
78. Neste contexto, as orientações irão se
particularizar basicamente para dois tipos
de produção: IMPRESSOS E CURSOS
ON-LINE. Isso deve ao fato de ambos,
seja isoladamente ou de forma
combinada, serem os mais utilizados
para a criação de cursos a distância, o
que não isenta o DI e sua equipe de
analisar, detalhadamente, a escolha de
mídias (ACTIONS ).
79. ESTRUTURA DE UM CURSO
Normalmente, os cursos são estruturados com o
seguinte desenho básico:
•Curso
•Módulos (Capítulos)
•Unidade
•Introdução ou perspectiva geral
•Seções
•Sumário e conclusões
•Glossário
•Referências
•Auxiliares visuais e sinalização
81. MÓDULOS
Os módulos são grupos de unidades que são de alguma
forma, coerentes em torno de um determinado tópico ou
tema.
Por exemplo, pode fazer sentido dividir um curso sobre
ensino a distância, que tem dezesseis unidades, em
quatro blocos de quatro unidades: introdução ao ensino
distância, padrões e variações, expectativas e
desempenho, e problemas e questões.
Cada bloco contém uma breve introdução para orientar os
alunos relativamente ao que se vai seguir. Este
agrupamento de unidades fornece aos alunos alvos
significativos. Assim, por exemplo, a conclusão de um
bloco do curso acima mencionado significa completar um
quarto do curso.
82. MÓDULOS
A subdivisão em módulos só
faz sentido se as unidades
forem coerentes entre elas de
alguma maneira significativa.
Isso nos permite concluir que as
Unidades são a base do curso.
83. UNIDADES
Utilizamos o termo unidade para descrever uma
parte de um texto de EAD que é distinta das outras
partes. As unidades podem ser separadas por
tópicos, ou pelo tempo atribuído para o estudo dos
materiais, ou por uma combinação de ambos.
Seja qual for o tipo de distinção utilizada, cada
unidade deve ser autônoma e deve conter:
•orientações para o aluno
•explicações acerca dos tópicos abrangidos
•exercícios e atividades.
84. •Introdução ou
perspectiva geral
• Elementos de
Estudo
• Resultados da
aprendizagem
•Seções
•Sumário e
conclusões
•Glossário
•Referências
•Auxiliares visuais e
sinalização
MÓDULO UNIDADE SEÇÃO
85. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
A estruturação adequada do conteúdo é um elemento
essencial para o sucesso de um curso. Neste contexto, cinco
fatores merecem destaque:
RELEVÂNCIA / MOTIVAÇÃO
ESTILO REDACIONAL
DENSIDADE DA
INFORMAÇÃO
APRESENTAÇÃO VISUAL
MEIOS GRÁFICOS
86. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
DENSIDADE DA INFORMAÇÃO
DENSIDADE DA INFORMAÇÃO
Vá do conhecido para o desconhecido.
Introduza, cuidadosamente, os novos conceitos e
palavras.
Acrescente um glossário no fim de cada unidade.
Concretize todos os conceitos através de exemplos
específicos.
87. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
RELEVÂNCIA / MOTIVAÇÃO
Enfatize o que deve ser aprendido.
Evite afastar-se das questões essenciais.
Torne o texto relevante.
Utilize e exemplos motivadores.
Acrescente perguntas que exijam reflexão e o
desenvolvimento de atividades.
88. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
ESTILO REDACIONAL
Quando se redige materiais para EAD, deve-se
incorporar importantes características estilísticas.
Utilize um estilo dialogante.
Fale com os seus alunos através do
seu estilo.
Seja amigável e encorajador.
Faça-os dialogar consigo.
Envolva-os em argumentos.
89. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
MEIOS GRÁFICOS
Meios gráficos e imagens enriquecem o conteúdo.
Desta forma, podemos observar o seguinte:
Deve-se destacar pontos especiais e
essenciais do texto.
A utilização de mapas e diagramas
aumentam o entendimento do texto.
Símbolos e ícones fornecem dicas
especiais.
Margens, texturas, sublinhados e
letras diferentes de pontos especiais.
90. ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO
APRESENTAÇÃO VISUAL
Utilize páginas ou telas compatíveis com o
conteúdo a ser apresentado.
Evite o excesso de figuras evitando-se assim
que a atenção possa ser dispersa.
Letras com cores adequadas e dimensão
correta são mais agradáveis à leitura.
Utilize negritos, sublinhados e destaques
com atenção e critério.
91. Vejamos alguns exemplos de cursos
prontos e disponibilizados em um ambiente
virtual de aprendizagem.
96. IMPLEMENTAÇÃO
Trata-se da fase em que o material é
disponibilizado para utilização efetiva
por uma amostra que represente
adequadamente o público-alvo a
quem ele se destina.
97.
98. INDAGAÇÕES QUE CARACTERIZAM
A IMPLEMENTAÇÃ0
• Alunos e professores precisam ser treinados
para o uso dos materiais e tecnologias?
• Há pré-requisitos para realizar o curso?
• Qual o tempo necessário para compreensão do
funcionamento do sistema?
• Em que local / forma ocorrem as situações de
aprendizagem?
• Como a aprendizagem é avaliada?
• Como se dá o feedback?
• Qual o design gráfico?
99. AVALIAÇÃO
Para validar todo o modelo, inicia-se a fase da avaliação
cujo processo deverá ocorrer em dois níveis: do sistema e
da aprendizagem. Para realizá-la, é preciso que sejam
definidos os seus critérios, ou seja, deve-se estabelecer o
quê e como avaliar.
Testes, questionários, enquetes, pesquisas e observação
compõem um portfólio de instrumentos que devem ser
devidamente confeccionados para que seus objetivos
avaliativos sejam alcançados.
100.
101. INDAGAÇÕES QUE CARACTERIZAM
A AVALIAÇÃ0
. Como o design será avaliado?
. Quem fará essa avaliação?
. Quais foram os problemas detectados na
implementação?
. Que erros podem ser corrigidos?
. Em que medida o DI pode ser aperfeiçoado?
. Que ações podem ser tomadas para possibilitar a
continuidade do projeto ou novas edições?
102. Lembramos que, nesta apresentação,
estudamos:
1 Conceitos e princípios do DI
2 Modelos de DI
3 ADDIE
4 Estruturação de conteúdos
103. DICA DE LEITURA
Para saber mais sobre o Moodle
e suas possibilidades para a
criação de cursos, nossa dica é o
livro Moodle para autores e
tutores: educação a distância na
web 2.0 – de Robson Santos da
Silva – Editora Novatec.
104. DICA DE LEITURA
Para saber mais sobre o
Objetos de Aprendizagem,
nossa dica é o livro Objetos de
aprendizagem para educação
a distância.– de Robson
Santos da Silva – Editora
Novatec.
105. Autoria e Design Instrucional da Unidade
Robson Santos Suporte:
da Silva www.eadamazon.com