Operações estruturadas buscam financiamento ou mitigar riscos de forma diferente do convencional, como securitização que transfere risco através da cessão definitiva de ativos. Elas incluem FIDCs, CCBs, CCIs, CRIs, CRAs e outros, e podem estruturar cadeias produtivas como a do agronegócio, levantando recursos para insumos via CRA e pagando investidores com grãos da colheita.
2. OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
DEFINIÇÃO
São aquelas que buscam financiamento ou mitigação de risco para uma
determinada atividade econômica de forma diferente das
convencionais, tais como empréstimos, swap ou a emissão ações.
O exemplo clássico destas operações é a securitização, na qual a
transferência de risco é obtida a partir da cessão definitiva dos ativos.
3. OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
1. Cessão dos Direitos de Crédito 4. Pagamento pela Cessão dos Direitos de Crédito
2. Emissão de Títulos / Colocação no Mercado 5. Pagamento dos Direitos de Crédito
3. Captação de Recursos 6. Remuneração aos Investidores
O Agente Fiduciário é responsável em proteger os direitos dos Investidores.
4. OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
TIPOS DE OPERAÇÕES
FIDC – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios;
CCB – Cédula de Crédito Bancário;
CCI – Cédula de Crédito Imobiliário;
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários;
CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio;
FII – Fundo de Investimento Imobiliário;
FIP – Fundo de Investimento em Participações;
FIM – Fundo de Investimento Mobiliário;
DEBENTURES – Titulo de Crédito representativo de Empréstimo de Longo Prazo.
5. OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
NA PRÁTICA
O agricultor quer exercer a sua atividade, tem a terra, mas não tem recursos para adquirir os
Insumos (Defensivos, Sementes, Adubos, etc.).
O Distribuidor de Insumos não tem capital de giro para bancar o Agricultor para que o mesmo faça o
pagamento após a colheita.
A Industria que abastece o Distribuidor avalia seus limites de crédito, e o risco de fornecimento é
grande.
6. OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
NA PRÁTICA
A Industria então propõe a solução.
O Agricultor compra os Insumos e paga com uma Cédula Rural, garantindo o pagamento em Grãos,
calculado em volume em sacas;
O Distribuidor aceita esta Cédula Rural como pagamento e repassa para a Industria como forma de
pagamento pelo compra dos Insumos;
A Industria levanta recursos no mercado através de uma operação de CRA, oferecendo uma taxa
atraente aos investidores;
O Agricultor ao realizar a colheita, entrega os grãos para o Agente Logístico indicado pela Industria;
O Agente Logístico recebe os grãos e liquida a cédula rural pela cotação de compra do dia e paga a
Industria.
A Industria reaplica o recurso na operação para poder liquidar os compromissos com os Investidores.