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O uso do rádio nas Campanhas Eleitorais
                     Prof. Ms Ednelson F. Silva
Rádio e política


   Desde sua criação, o rádio vem sendo instrumentalizado para fins políticos.

   Primeira transmissão foi um pronunciamento presidencial.

   O veículo foi usado por Mussolini, na Itália, em 1925; por Franklin D.

    Roosevelt, em 1933, nos Estados Unidos; por Hitler, em 1933, na Alemanha; e

    por Getúlio Vargas, por toda a década de 30, no Brasil.

   Foi importante também na Revolução Constitucionalista de 1932 e no Golpe

    Militar de 1964 (HAUSSEN,1997).
Apesar da perda de espaço para outras mídias, principalmente a televisão, o rádio
    ainda é um veículo que deve ter sua importância considerada na campanha
                                     eleitoral.
Estatísticas


   O número de parlamentares vinculados à mídia que se elegem para o Congresso
    Nacional, desde a Constituinte de 1988, tem ficado em torno de 23%.

 No Congresso Constituinte, 26,1 % eram concessionários de emissoras de rádio
    e/ou televisão.

 Na Legislatura de 1991/94, 21,47% dos deputados Federais.


 Na Legislatura de 1995/98, 21,85% dos deputados e senadores tinham uma
    concessão de rádio ou de televisão ou uma combinação das duas.
Características do meio


   •   Linguagem oral;
   •   Poder de penetração;
   •   Mobilidade, tanto para quem transmite , quanto para quem recebe;
   •   Baixo custo;
   •   Autonomia, que permitiu a individualização da audiência;
   •   A sensorialidade, que permite a criação do “diálogo mental” com o emissor;

Mas principalmente o imediatismo e a instantaneidade.

                                                                    (Ortriwano, 1985)
O veículo rádio como ferramenta de pré-campanha




 Ocupação dos espaços possíveis, fazendo do pré-candidato fonte de informação,
  quando possível.

 Participar das discussões em torno das eleições.


 Estar atento à utilização feita pelos concorrentes.
Realidade do rádio na região




             Nós temos emissoras de pequeno e médio
              portes na região;

             Equipes pequenas;

             Poucas possuem estrutura;

             Atrelamento político e dependência do poder
              público.
Importância de uma equipe específica

   Há uma variação, claro, de campanha para campanha e os valores envolvidos em
    cada candidatura.

 Há situações em que não há recursos suficientes para que o trabalho seja feito da
    forma ideal.

 É comum que tenhamos muitas pessoas fazendo muitas atividades.


 Mas o trabalho do rádio tem de ser feito por profissionais qualificados.


 Via de regra, o que temos, são profissionais de emissoras locais, que ao longo dos
    anos mantém relações com os candidatos.

 Isso deve ser visto com cuidado.
Critérios para montagem de uma equipe

 Um programa jornalístico, mais popular, mais apelativo, mais emotivo,

  radionovelas, tudo isso deve ser considerado, na hora de contratação da equipe.



 Na montagem da equipe é preciso ter cuidado para que se tenha profissionais

  certos para cada função.



 Jornalistas para elaboração de pautas, roteiros e entrevistas.




 Locutores e radioatores.
Características das emissoras

   Diferença de linguagem entre AM e FM


      No Brasil, basicamente, as emissoras de rádio operam nos sistemas AM (Amplitude Modulada) nas
      faixas de ondas média, tropicais e curtas; e FM, de Freqüência Modulada. Apesar das emissões em
      FM surgirem antes da Segunda Guerra Mundial, é só a partir da década de 1960 é que elas ganham
                                     espaço e apenas no início da década de 1970 que chegam ao Brasil.
                                                                                    (Ferrareto, 2001)


   Considerar a faixa etária do público-alvo.
Programas eleitorais


                         Tempo de duração x produção



   A definição ocorre no momento da definição da coligação. Portanto, a equipe
    de Marketing não tem alternativa, a não ser trabalhar com o que for definido
    pela justiça eleitoral.



   Consideremos, para análise dos programas, entre outros fatores, o que foi dito
    por Ferrareto, quando cita que a linguagem radiofônica utiliza música, efeitos
    sonoros e silêncio que trabalham mais o inconsciente do ouvinte, enquanto a
    fala do locutor se remete ao consciente (2001).
Programas eleitorais

                Criação x Legislação x Assessoria Jurídica


 Na hora da criação, devemos ficar atentos ao que permite a legislação. Para isso, é

  preciso uma assessoria jurídica para dar suporte.



  8º É vedado aos partidos políticos e coligações incluir, no horário destinado aos candidatos proporcionais,
     propaganda das candidaturas majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do
      programa, de legendas com referência a candidatos majoritários, ou, ao fundo, cartazes ou fotografias
                                                                                          desses candidatos.



 Estar atento aos prazos de recurso.
Negociação com as emissoras

     O horário eleitoral é estipulado pela legislação e coordenado pelo juiz local.



Art. 28. Os juízes eleitorais distribuirão os horários reservados à propaganda de

      cada eleição entre os partidos políticos e as coligações que tenham candidato,

      observados os seguintes critérios (Lei nº 9.504/97, art. 47,   2º, I e II):

    7º A Justiça Eleitoral, os representantes das emissoras de rádio e televisão e os

      representantes dos partidos políticos, por ocasião da elaboração do plano de

      mídia, compensarão sobras e excessos, respeitando-se o horário reservado

      para propaganda eleitoral gratuita.
Negociação com as emissoras


•   As reuniões devem ser acompanhadas e a avaliação deve ser feita dentro das
    necessidades da coligação.


•   Ficar atento, porque as emissoras vão querer sempre facilitar o trabalho delas
    e isso pode complicar o trabalho da equipe. Prazos, horários, principalmente.
    Mas é preciso equilíbrio porque você pode depender de favores.


•   Elaboração de planos de mídia.
Discutir os riscos calculados

 Há ações, ao longo da campanha, que podem significar risco, principalmente

  quanto ao horário eleitoral. É preciso analisá-los para saber se eles valem a pena.
  As decisões, em muitos casos, deve ser tomada em conjunto com o candidato e o
  coordenador de campanha, para que as responsabilidades sejam divididas.
Planejamento x Personificação


 A política é o terreno por excelência da dramatização: os líderes “personificam”
  algo para o grupo através de sua atuação. A sociedade participa vicariamente do
  drama social, inclusive sob a forma de “entretenimento”, identificando heróis,
  vilões ou loucos, situando-se na “cena”.

 Políticos, conscientes da projeção de suas imagens sobre as audiências,
  constroem pseudo-eventos, acontecimentos de entretenimento e desempenhos
  teatrais, através dos quais podem controlar a apresentação de sua imagem para a
  massa (SOARES, 1996).

 É nisso que muitos dos candidatos acreditam e apostam. Por isso temos a
  aparição, muitas vezes vitoriosas, de personagens como o candidato a vereador
  eleito em Jacareí que se personificou de burro. Ou de uma figura pitoresca como
  Julião, em Ubatuba. Há ainda o clientelismo.
Radioescuta


 Fundamental durante todo o processo. Os

  horários da propaganda eleitoral são pela
  manhã e na hora do almoço.



 É preciso promover a gravação e a

  identificação dos principais pontos a serem
  discutidos. Estar atento à legislação sobre
  direito de resposta.
Plano de governo

 O plano de governo é uma ferramenta extremamente importante para o

  programa eleitoral. Além de ter as propostas para a divulgação, ele
  serve de pauta para matérias e ações do programa.
Produção de conteúdo

 Reunião de pautas, estar atento ao material já produzido e o material que vai se

  produzir;



 A plástica do programa deve ser vista com antecedência;



 Os spots são tão, ou mais importantes, do que o horário eleitoral. Eles entram ao

  longo da programação, uma audiência rotativa;



 Debates eleitorais.
Sobre os debates eleitorais

•   Eles ocorrem, muitas vezes, em maior número do que os promovidos pelos
    canais de TV. São um momento em que a audiência das emissoras se eleva, por
    isso deve ser bem aproveitado.

•   O candidato deve estar bem preparado.

•   O debate deve ser gravado para que seja utilizado no horário eleitoral.
Referências:

FERRARETTO, L. Ar. Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzato,
2001.

HERNANES, NILTON: A Mídia e seus truques: o que o jornal, revista, TV, rádio e
internet fazem para captar a atenção do público. São Paulo: Contexto, 2006.

KASEKER, MÔNICA PANIS: O desempenho eleitoral de radialistas políticos nas
eleições proporcionais de 2002 no paraná. Dissertação de Mestrado. Curitiba,2004.

NUNES , MÁRCIA VIDAL: Resumo da tese de Doutorado em Sociologia. Programa de Pós-
Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará. Rádio E Política : Do Microfone Ao
Palanque - Os Radialistas Políticos Em Fortaleza (1982-1996) Fortaleza, junho de 1998.

ORTRIWANO, G. S. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos
conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 22.718. Instrução nº 121 – classe 12ª – Brasília
– Distrito Federal.

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Rádio Campanhas Eleições

  • 1. O uso do rádio nas Campanhas Eleitorais Prof. Ms Ednelson F. Silva
  • 2. Rádio e política  Desde sua criação, o rádio vem sendo instrumentalizado para fins políticos.  Primeira transmissão foi um pronunciamento presidencial.  O veículo foi usado por Mussolini, na Itália, em 1925; por Franklin D. Roosevelt, em 1933, nos Estados Unidos; por Hitler, em 1933, na Alemanha; e por Getúlio Vargas, por toda a década de 30, no Brasil.  Foi importante também na Revolução Constitucionalista de 1932 e no Golpe Militar de 1964 (HAUSSEN,1997).
  • 3. Apesar da perda de espaço para outras mídias, principalmente a televisão, o rádio ainda é um veículo que deve ter sua importância considerada na campanha eleitoral.
  • 4. Estatísticas  O número de parlamentares vinculados à mídia que se elegem para o Congresso Nacional, desde a Constituinte de 1988, tem ficado em torno de 23%.  No Congresso Constituinte, 26,1 % eram concessionários de emissoras de rádio e/ou televisão.  Na Legislatura de 1991/94, 21,47% dos deputados Federais.  Na Legislatura de 1995/98, 21,85% dos deputados e senadores tinham uma concessão de rádio ou de televisão ou uma combinação das duas.
  • 5. Características do meio • Linguagem oral; • Poder de penetração; • Mobilidade, tanto para quem transmite , quanto para quem recebe; • Baixo custo; • Autonomia, que permitiu a individualização da audiência; • A sensorialidade, que permite a criação do “diálogo mental” com o emissor; Mas principalmente o imediatismo e a instantaneidade. (Ortriwano, 1985)
  • 6. O veículo rádio como ferramenta de pré-campanha  Ocupação dos espaços possíveis, fazendo do pré-candidato fonte de informação, quando possível.  Participar das discussões em torno das eleições.  Estar atento à utilização feita pelos concorrentes.
  • 7. Realidade do rádio na região  Nós temos emissoras de pequeno e médio portes na região;  Equipes pequenas;  Poucas possuem estrutura;  Atrelamento político e dependência do poder público.
  • 8. Importância de uma equipe específica  Há uma variação, claro, de campanha para campanha e os valores envolvidos em cada candidatura.  Há situações em que não há recursos suficientes para que o trabalho seja feito da forma ideal.  É comum que tenhamos muitas pessoas fazendo muitas atividades.  Mas o trabalho do rádio tem de ser feito por profissionais qualificados.  Via de regra, o que temos, são profissionais de emissoras locais, que ao longo dos anos mantém relações com os candidatos.  Isso deve ser visto com cuidado.
  • 9. Critérios para montagem de uma equipe  Um programa jornalístico, mais popular, mais apelativo, mais emotivo, radionovelas, tudo isso deve ser considerado, na hora de contratação da equipe.  Na montagem da equipe é preciso ter cuidado para que se tenha profissionais certos para cada função.  Jornalistas para elaboração de pautas, roteiros e entrevistas.  Locutores e radioatores.
  • 10. Características das emissoras  Diferença de linguagem entre AM e FM No Brasil, basicamente, as emissoras de rádio operam nos sistemas AM (Amplitude Modulada) nas faixas de ondas média, tropicais e curtas; e FM, de Freqüência Modulada. Apesar das emissões em FM surgirem antes da Segunda Guerra Mundial, é só a partir da década de 1960 é que elas ganham espaço e apenas no início da década de 1970 que chegam ao Brasil. (Ferrareto, 2001)  Considerar a faixa etária do público-alvo.
  • 11. Programas eleitorais Tempo de duração x produção  A definição ocorre no momento da definição da coligação. Portanto, a equipe de Marketing não tem alternativa, a não ser trabalhar com o que for definido pela justiça eleitoral.  Consideremos, para análise dos programas, entre outros fatores, o que foi dito por Ferrareto, quando cita que a linguagem radiofônica utiliza música, efeitos sonoros e silêncio que trabalham mais o inconsciente do ouvinte, enquanto a fala do locutor se remete ao consciente (2001).
  • 12. Programas eleitorais Criação x Legislação x Assessoria Jurídica  Na hora da criação, devemos ficar atentos ao que permite a legislação. Para isso, é preciso uma assessoria jurídica para dar suporte. 8º É vedado aos partidos políticos e coligações incluir, no horário destinado aos candidatos proporcionais, propaganda das candidaturas majoritárias, ou vice-versa, ressalvada a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência a candidatos majoritários, ou, ao fundo, cartazes ou fotografias desses candidatos.  Estar atento aos prazos de recurso.
  • 13. Negociação com as emissoras  O horário eleitoral é estipulado pela legislação e coordenado pelo juiz local. Art. 28. Os juízes eleitorais distribuirão os horários reservados à propaganda de cada eleição entre os partidos políticos e as coligações que tenham candidato, observados os seguintes critérios (Lei nº 9.504/97, art. 47, 2º, I e II): 7º A Justiça Eleitoral, os representantes das emissoras de rádio e televisão e os representantes dos partidos políticos, por ocasião da elaboração do plano de mídia, compensarão sobras e excessos, respeitando-se o horário reservado para propaganda eleitoral gratuita.
  • 14. Negociação com as emissoras • As reuniões devem ser acompanhadas e a avaliação deve ser feita dentro das necessidades da coligação. • Ficar atento, porque as emissoras vão querer sempre facilitar o trabalho delas e isso pode complicar o trabalho da equipe. Prazos, horários, principalmente. Mas é preciso equilíbrio porque você pode depender de favores. • Elaboração de planos de mídia.
  • 15. Discutir os riscos calculados  Há ações, ao longo da campanha, que podem significar risco, principalmente quanto ao horário eleitoral. É preciso analisá-los para saber se eles valem a pena. As decisões, em muitos casos, deve ser tomada em conjunto com o candidato e o coordenador de campanha, para que as responsabilidades sejam divididas.
  • 16. Planejamento x Personificação  A política é o terreno por excelência da dramatização: os líderes “personificam” algo para o grupo através de sua atuação. A sociedade participa vicariamente do drama social, inclusive sob a forma de “entretenimento”, identificando heróis, vilões ou loucos, situando-se na “cena”.  Políticos, conscientes da projeção de suas imagens sobre as audiências, constroem pseudo-eventos, acontecimentos de entretenimento e desempenhos teatrais, através dos quais podem controlar a apresentação de sua imagem para a massa (SOARES, 1996).  É nisso que muitos dos candidatos acreditam e apostam. Por isso temos a aparição, muitas vezes vitoriosas, de personagens como o candidato a vereador eleito em Jacareí que se personificou de burro. Ou de uma figura pitoresca como Julião, em Ubatuba. Há ainda o clientelismo.
  • 17. Radioescuta  Fundamental durante todo o processo. Os horários da propaganda eleitoral são pela manhã e na hora do almoço.  É preciso promover a gravação e a identificação dos principais pontos a serem discutidos. Estar atento à legislação sobre direito de resposta.
  • 18. Plano de governo  O plano de governo é uma ferramenta extremamente importante para o programa eleitoral. Além de ter as propostas para a divulgação, ele serve de pauta para matérias e ações do programa.
  • 19. Produção de conteúdo  Reunião de pautas, estar atento ao material já produzido e o material que vai se produzir;  A plástica do programa deve ser vista com antecedência;  Os spots são tão, ou mais importantes, do que o horário eleitoral. Eles entram ao longo da programação, uma audiência rotativa;  Debates eleitorais.
  • 20. Sobre os debates eleitorais • Eles ocorrem, muitas vezes, em maior número do que os promovidos pelos canais de TV. São um momento em que a audiência das emissoras se eleva, por isso deve ser bem aproveitado. • O candidato deve estar bem preparado. • O debate deve ser gravado para que seja utilizado no horário eleitoral.
  • 21. Referências: FERRARETTO, L. Ar. Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001. HERNANES, NILTON: A Mídia e seus truques: o que o jornal, revista, TV, rádio e internet fazem para captar a atenção do público. São Paulo: Contexto, 2006. KASEKER, MÔNICA PANIS: O desempenho eleitoral de radialistas políticos nas eleições proporcionais de 2002 no paraná. Dissertação de Mestrado. Curitiba,2004. NUNES , MÁRCIA VIDAL: Resumo da tese de Doutorado em Sociologia. Programa de Pós- Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará. Rádio E Política : Do Microfone Ao Palanque - Os Radialistas Políticos Em Fortaleza (1982-1996) Fortaleza, junho de 1998. ORTRIWANO, G. S. A informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 22.718. Instrução nº 121 – classe 12ª – Brasília – Distrito Federal.