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Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval. Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de  um pardal albino . Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica.
Frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu  doutorado  em Biologia em 1918,  aos 22 anos  de idade.  Após formar-se, foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele frequentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes. O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Quando iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia  levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa .
Em 1921, voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas.  Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
“ Uma verdade apreendida não é mais que uma meia verdade, enquanto a verdade inteira deve ser reconquistada, reconstruída ou redescoberta pelo próprio aluno”
O desenvolvimento intelectual : INTELIGÊNCIA A  Epistemologia Genética  é a teoria desenvolvida por  Jean Piaget , e consiste numa síntese das teorias então existentes, o  apriorismo  e o  empirismo . Piaget não acredita que o  conhecimento  seja inerente ao próprio sujeito, como postula o apriorismo, nem que o conhecimento provenha totalmente das observações do meio que o cerca, como postula o empirismo.
CONSTRUTIVISMO – “ Conceber a inteligência como o desenvolvimento de uma atividade assimiladora cujas leis funcionais são dadas desde a vida orgânica e cujas estruturas sucessivas que lhe servem de órgãos se elaboram por interação entre ela e o meio exterior” ...parte da idéia de que o  homem  não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos  estímulos externos  agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.  Piaget   acredita no...
Construção da Epistemologia Genética “ Toda  teoria, todo conceito, todo objeto criado pelo homem foi anteriormente uma estratégia, uma ação, um gesto.” Deste postulado básico nasce, então uma nova norma pedagógica: “ Se para  aprender bem é necessário compreender bem, para compreender bem é preciso reconstruir por si mesmo, não tanto o conceito ou objeto de  que se trate, mas  o  percurso  que levou do gesto inicial a esse conceito ou a esse objeto”
Aqui algumas idéias centrais de sua teoria:   1 - A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.   2 - Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. Esta teoria epistemológica ( epistemo  = conhecimento; e  logia  = estudo) é caracterizada como interacionista.( quanto mais complexa for esta interação, mais “ inteligente ” será o indivíduo. )
3 - “ Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura ” (Piaget). Ou seja, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo.   4 - O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas. A construção da inteligência dá-se portanto em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de “ construtivismo sequencial ”.
A seguir os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental. A - Período Sensório-Motor  - do nascimento aos 2 anos, aproximadamente. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. B - Período Simbólico  - dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente. Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico
C - Período Intuitivo  - dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente.  Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “ idade  dos porquês ”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo.   D .  Período Operatório Concreto  - dos 7 anos aos 11 anos, aproximadamente.          É o período em que o indivíduo consolida as conservações de número,  substância,  volume e peso. Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou  operatória.
   E -  Período Operatório Abstrato  - dos 11 anos em diante.          É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. É, finalmente, a “ abertura para todos os  possíveis ”.
5 - A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que, em cada um, o indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão deste processo é fundamental para que os professores possam também compreender com quem estão trabalhando.
A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
Desenvolvimento Moral -  anomia  (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase. -  heteronomia  (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico. -  autonomia : legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Não há MORAL sem educação Moral – “Educação” no sentido amplo do termo. Existe entre as crianças, senão no geral,  duas “morais”, isto é, duas maneiras de sentir e de se conduzir que resultam da pressão no espírito da criança de dois tipos fundamentais de relações interindividuais. Essas duas morais, que se combinam entre si, são muito distintas na infância e se reconciliam no curso da adolescência. Respeito -  É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais.
Existem dois tipos de RESPEITO: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Essa COOPERAÇÃO constitui o essencial das relações entre  crianças ou entre adolescentes, num jogo regulamentado, numa organização de  self-government  ou numa discussão sincera e bem conduzida.
Então... O dever primitivo assim resultante da pressão do adulto sobra a criança permanece essencialmente HETERÔNOMO. Ao contrário,  a moral resultante do respeito mútuo e das relações de cooperação pode caracterizar-se por um sentimento diferente, o sentimento do  bem , mais interior à consciência e, então,  o ideal da reciprocidade tende a tornar-se inteiramente AUTÔNOMO. Em resumo, não há exagero em se falar de duas morais que coexistem na criança e que as características de HETERONOMIA e da AUTONOMIA conduzem a avaliações e comportamentos muito diferentes.
Os métodos “ativos” da Educação Moral A “escola ativa” baseia-se na ideia de que as matérias a serem ensinadas à criança não devem ser impostas de fora, mas redescobertas pela criança por meio de uma verdadeira investigação e de uma atividade espontânea. Liga da Bondade -  1912 –Congresso de Educação Moral de La Haya Para fazer parte da Liga da Bondade, a criança se compromete, simplesmente, a “perguntar, todas as manhãs, o que poderá fazer de bom durante o dia. À noite, deve dar-se conta do resultado de seus esforços e lembrar-se do bem que tenha desejado fazer ao seu redor”.
Os resultados, quaisquer que sejam, tratem-se de vitórias ou fracassos, são escritos numa folha não assinada, que a criança deposita numa caixa colocada em uma classe para este fim. Depois estas anotações são lidas, durante a aula de moral.  Pág. 55 Outro movimento bastante conhecido, deve seu imenso sucesso aos mesmos princípios da atividade e da mutualidade: ESCOTISMO - O apelo à honra para formar o caráter, à ajuda aos outros e o equilíbrio entre a saúde física e a saúde moral são os preceitos usados. Baden Powel, nos seus relatos, compreendeu muito bem, não só que o exemplo é tudo na educação, mas também que as relações das pessoas entre si constituem a verdadeira fonte dos imperativos morais.
Esta é a razão pelo qual o ideal do chefe dos escoteiros é ser um treinador e não um comandante; o instrutor não deve ser nem um professor de escola, nem um oficial de tropa, nem um pastor, nem um monitor, ele deve ser um “HOMEM-CRIANÇA”, ele deve ter, em si, a alma de uma criança; ele deve colocar-se no mesmo plano daqueles  de quem vai ocupar-se.
Estrutura e aprendizagem Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do contato com novos conceitos se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.
“ ... os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
Conclusão Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou-o a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo.
.Grande parte desse conhecimento é adquirida através das zonas do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal influencia, onde as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o simbólico é exercitado, além do físico e o mental. Fazendo uma comparação relativa com os pensamentos e a linha de trabalho de Vygotsky.
"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas".  "A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."   "Tudo o que se ensina a uma criança, a criança não pode mais, ela mesma, descobrir ou inventar"   "A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano". 
"..a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa".   "Nas brincadeiras, uma criança age de acordo com sua visão do mundo".   "Se o individuo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente" 
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"Nasceu gente é inteligente".   JEAN PIAGET
CRÉDITOS Textos e citações do Livro Jean Piaget Autor: Alberto Munari Coleção Educadores - MEC Formatação: Rosane Guimarães Abril/2011

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Jean piaget

  • 1. Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval. Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de um pardal albino . Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica.
  • 2. Frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Após formar-se, foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele frequentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes. O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Quando iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa .
  • 3. Em 1921, voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas. Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
  • 4. “ Uma verdade apreendida não é mais que uma meia verdade, enquanto a verdade inteira deve ser reconquistada, reconstruída ou redescoberta pelo próprio aluno”
  • 5. O desenvolvimento intelectual : INTELIGÊNCIA A Epistemologia Genética é a teoria desenvolvida por Jean Piaget , e consiste numa síntese das teorias então existentes, o apriorismo e o empirismo . Piaget não acredita que o conhecimento seja inerente ao próprio sujeito, como postula o apriorismo, nem que o conhecimento provenha totalmente das observações do meio que o cerca, como postula o empirismo.
  • 6. CONSTRUTIVISMO – “ Conceber a inteligência como o desenvolvimento de uma atividade assimiladora cujas leis funcionais são dadas desde a vida orgânica e cujas estruturas sucessivas que lhe servem de órgãos se elaboram por interação entre ela e o meio exterior” ...parte da idéia de que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada. Piaget acredita no...
  • 7. Construção da Epistemologia Genética “ Toda teoria, todo conceito, todo objeto criado pelo homem foi anteriormente uma estratégia, uma ação, um gesto.” Deste postulado básico nasce, então uma nova norma pedagógica: “ Se para aprender bem é necessário compreender bem, para compreender bem é preciso reconstruir por si mesmo, não tanto o conceito ou objeto de que se trate, mas o percurso que levou do gesto inicial a esse conceito ou a esse objeto”
  • 8. Aqui algumas idéias centrais de sua teoria:   1 - A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.   2 - Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. Esta teoria epistemológica ( epistemo = conhecimento; e logia = estudo) é caracterizada como interacionista.( quanto mais complexa for esta interação, mais “ inteligente ” será o indivíduo. )
  • 9. 3 - “ Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura ” (Piaget). Ou seja, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo.   4 - O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas. A construção da inteligência dá-se portanto em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de “ construtivismo sequencial ”.
  • 10. A seguir os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental. A - Período Sensório-Motor - do nascimento aos 2 anos, aproximadamente. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. B - Período Simbólico - dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente. Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico
  • 11. C - Período Intuitivo - dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente.  Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “ idade dos porquês ”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo.   D . Período Operatório Concreto - dos 7 anos aos 11 anos, aproximadamente.        É o período em que o indivíduo consolida as conservações de número, substância, volume e peso. Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou operatória.
  • 12.   E - Período Operatório Abstrato - dos 11 anos em diante.        É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. É, finalmente, a “ abertura para todos os possíveis ”.
  • 13. 5 - A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que, em cada um, o indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão deste processo é fundamental para que os professores possam também compreender com quem estão trabalhando.
  • 14. A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
  • 15. Desenvolvimento Moral - anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase. - heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico. - autonomia : legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
  • 16. Não há MORAL sem educação Moral – “Educação” no sentido amplo do termo. Existe entre as crianças, senão no geral, duas “morais”, isto é, duas maneiras de sentir e de se conduzir que resultam da pressão no espírito da criança de dois tipos fundamentais de relações interindividuais. Essas duas morais, que se combinam entre si, são muito distintas na infância e se reconciliam no curso da adolescência. Respeito - É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais.
  • 17.
  • 18. Então... O dever primitivo assim resultante da pressão do adulto sobra a criança permanece essencialmente HETERÔNOMO. Ao contrário, a moral resultante do respeito mútuo e das relações de cooperação pode caracterizar-se por um sentimento diferente, o sentimento do bem , mais interior à consciência e, então, o ideal da reciprocidade tende a tornar-se inteiramente AUTÔNOMO. Em resumo, não há exagero em se falar de duas morais que coexistem na criança e que as características de HETERONOMIA e da AUTONOMIA conduzem a avaliações e comportamentos muito diferentes.
  • 19. Os métodos “ativos” da Educação Moral A “escola ativa” baseia-se na ideia de que as matérias a serem ensinadas à criança não devem ser impostas de fora, mas redescobertas pela criança por meio de uma verdadeira investigação e de uma atividade espontânea. Liga da Bondade - 1912 –Congresso de Educação Moral de La Haya Para fazer parte da Liga da Bondade, a criança se compromete, simplesmente, a “perguntar, todas as manhãs, o que poderá fazer de bom durante o dia. À noite, deve dar-se conta do resultado de seus esforços e lembrar-se do bem que tenha desejado fazer ao seu redor”.
  • 20. Os resultados, quaisquer que sejam, tratem-se de vitórias ou fracassos, são escritos numa folha não assinada, que a criança deposita numa caixa colocada em uma classe para este fim. Depois estas anotações são lidas, durante a aula de moral. Pág. 55 Outro movimento bastante conhecido, deve seu imenso sucesso aos mesmos princípios da atividade e da mutualidade: ESCOTISMO - O apelo à honra para formar o caráter, à ajuda aos outros e o equilíbrio entre a saúde física e a saúde moral são os preceitos usados. Baden Powel, nos seus relatos, compreendeu muito bem, não só que o exemplo é tudo na educação, mas também que as relações das pessoas entre si constituem a verdadeira fonte dos imperativos morais.
  • 21. Esta é a razão pelo qual o ideal do chefe dos escoteiros é ser um treinador e não um comandante; o instrutor não deve ser nem um professor de escola, nem um oficial de tropa, nem um pastor, nem um monitor, ele deve ser um “HOMEM-CRIANÇA”, ele deve ter, em si, a alma de uma criança; ele deve colocar-se no mesmo plano daqueles de quem vai ocupar-se.
  • 22. Estrutura e aprendizagem Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do contato com novos conceitos se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.
  • 23. “ ... os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
  • 24. Conclusão Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou-o a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo.
  • 25. .Grande parte desse conhecimento é adquirida através das zonas do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal influencia, onde as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o simbólico é exercitado, além do físico e o mental. Fazendo uma comparação relativa com os pensamentos e a linha de trabalho de Vygotsky.
  • 26. "O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas". "A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."  "Tudo o que se ensina a uma criança, a criança não pode mais, ela mesma, descobrir ou inventar"  "A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano". 
  • 27. "..a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa".  "Nas brincadeiras, uma criança age de acordo com sua visão do mundo".  "Se o individuo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente" 
  • 28.
  • 29. "Nasceu gente é inteligente".  JEAN PIAGET
  • 30. CRÉDITOS Textos e citações do Livro Jean Piaget Autor: Alberto Munari Coleção Educadores - MEC Formatação: Rosane Guimarães Abril/2011