SlideShare a Scribd company logo
1 of 71
Urbanismo e MobilidadeConstrução e ArquitecturaDR1
I - Sociedade 	Identifico diferentes espaços funcionais nos alojamentos das famílias portuguesas em função de tradições socioculturais (por exemplo, pátios interiores, alpendres, cozinhas, zona social e zona privada, etc.)
Espaços Funcionais  - Zonas da HabitaçãoA cada zona uma função Zonas de circulação Zonas Comuns Zonas Privadas Zonas de Arrecadação
1. Zonas de Circulação Hall de entrada Corredores Escadas Patamares Espaços existentes entre os móveis A circulação deverá ser fácil, sem muitas curvas e o mais curta possível
1. Zonas de Circulação A função do hall é proporcionar um acolhimento agradável, serve como espaço de transição entre a rua e a habitação e como espaço de distribuição para as diferentes divisões As escadas unem os volumes de forma vertical, devem ter largura suficiente para permitir a passagem de móveis Os corredores devem ser reduzidos ao mínimo possível, pois consomem muita área útil e devem ter 110 cm ( a lei permite 90 cm nalguns casos)
2. Zonas Comuns Estas zonas estão disposição de todos. È onde a família se reúne e recebe os amigos Sala de estar Sala de jantar Cozinha Sala comum Zonas de refeição
2. Zonas Comuns – a cozinha No campo é a divisão principal da casa, tem muitas vezes o aspecto de uma sala comum Na cidade é geralmente mais pequena Acaba, na maior parte das vezes por funcionar coma a zona social mais frequentada da casa
2. Zonas Comuns – sala comum Sala comum, por falta de espaço nos apartamentos, fundiu-se a sala de jantar com a sala de estar o que deu origem a esta zona.  Normalmente as salas são mobiladas com mesas e cadeiras (sala de jantar) e sofás com mesa de centro e móvel TV (sala de estar). Na prática esta zona fica subdividida em 2 funções distintas.
2. Zonas Comuns – zonas de refeição Refeições correntes – pequeno almoço, almoços do dia-a-dia, lanches e jantares corriqueiros têm lugar na cozinha, para esse efeito a cozinha está equipada com uma mesa pequena. Por ser mais rápido e mais prático a maior parte das refeições são feitas nesta divisão, sendo por isso que a cozinha é na realidade a parte da casa de maior convivio da familia Refeições formais – jantar de natal, jantar de amigos, têm lugar na sala de jantar ou na sala comum. Existe um maior cuidado na colocação da mesa, na escolha do serviço.
3. Zonas Privadas Zona de dormir - quartos Zona de vestir – quartos ou quartos de vestir Zona de trabalho ou de estudo – regra geral as crianças estudam na mesa da sala, mas esta função também pode ocorrer no quarto se para esse efeito for colocado uma mesinha de estudo. Também muitas das vezes um dos quartos é transformado num escritório. Nota- o +1 não é um quarto, é uma despensa ou uma arrecadação. Neste local costuma-se fazer o escritório e é vendido como sendo uma mais valia, mas na realidade não passa de uma sobra de uma mau projecto de arquitectura, de uma invenção das imobiliárias para ganhar dinheiro. São espaços exíguos, não têm janelas. Um quarto tem de ter no mínimo 9m2 e tem de ter uma janela com uma superfície mínima de1,5m2. São raros os casos em que este espaço resulta de um bom projecto de arquitectura
3. Zonas Privadas Zona de higiene pessoal – tem duas funções distintas, a de lavagem do corpo e a de cumprimento de funções fisiológicas, por isso a lei prevê que o quarto de banho possa ser único ou subdividido em 2 espaços distintos.
4. Zonas de arrecadação Despensas, arrecadações Caves , sótãos Garagem Armários embutidos
Estudos sobre zonas e funções da habitação A habitação, tem sido alvo de inúmeros estudos nas suas funções e exigências de áreas mínimas. Um dos estudos mais completos levados a cabo no nosso país, foi publicado em Fevereiro de 1969 pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e coordenado pelo Arquitecto Nuno Portas
Para que os espaços sejam funcionais têm de: Cumprir os requisitos legais, nomeadamente o RGEU Cumprir a função a que se destinam Ter espaços de circulação adequados Ter adequação ergonómica Adequação a circunstâncias especiais (pessoas em cadeira de rodas, cegos, etc)
Para que os espaços sejam funcionais têm de Contemplar a arrumação de móveis, equipamentos e infra-estruturas Contemplar a arrumação de objectos Ser agradável em termos de estética Confortável Nível de luz, exposição solar e ventilação adequados
Funcionalidade do espaço O RGEU, regulamento geral das edificações urbanas, foi publicado em 1952 e revisto há pouco tempo, é dos diplomas legais mais importantes que regem a construção em Portugal.
Funcionabilidade do espaço - Extracto do RGEU CAPITULO III Disposições interiores das edificações e espaços livres -Art. 65.° A altura mínima ou pé-direito dos andares, em edificações correntes, destinados a habitação é de 2m,80. Este valor poderá ser reduzido até ao limite de 2m,60 quando se trate de edificações isoladas ou em pequenos grupos, com o máximo de três pisos habitáveis. A altura mínima do rés-do-chão, quando destinado a estabelecimentos comerciais ou industriais, é de 3 metros. § único. As alturas dos andares são medidas entre o pavimento e o tecto ou as faces inferiores das vigas de tecto quando aparentes. -Art. 66.° Os compartimentos das habitações, com exepção apenas dos casos previstos nos artigos 67.º e 68.°, não poderão ter área inferior a 9 metros quadrados. Além disso, nas habitações com menos de cinco compartimentos, um, no mínimo, deverá ter área não inferior a 12 metros quadrados, e nas habitações com cinco ou mais compartimentos haverá, pelo menos, dois com 12 metros quadrados de área. No número de compartimentos acima referidos não se incluem os vestíbulos, retretes, casas de banho, despensas e outras divisões de função similar à de qualquer destes compartimentos. -Art. 67.° Nas habitações com mais de quatro ou com mais de seis compartimentos, além dos excluídos nos termos do artigo anterior, poderá haver, respectivamente, um ou dois compartimentos com a área reduzida de 7m2,50.
Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica O homem no seu espaço, na sua habitação, deverá poder movimentar-se á vontade, isto é, executar diversas tarefas, gestos, sentar-se e dormir sem se aborrecer ou incomodar. A escala humana é deste modo a base de trabalho do arquitecto ou do designer.
Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica
Funcionabilidade do espaço – exposição solar
Funcionabilidade do espaço – exposição solar
Tradições socio-culturais Cada pessoa vive o espaço conforme as suas características pessoais e o grupo em que se insere A maneira de habitar varia de país para país Nos países muçulmanos, as habitações são viradas para o interior, para um pátio e têm portas baixinhas. Isto acontece também por razões religiosas. Tem que se mostrar humildade perante Alá e a sorte por um golpe de destino pode mudar, por isso não podemos ser arrogantes e exibir a nossa fortuna ao exterior. Daí as casas serem “pobres” para quem as vê do exterior
Tradições socio-culturais A sala de jantar nalgumas casas não é para usar é só para mostrar ás visitas para dizer que têm. Há cerca de 30 anos atrás, quando as pessoas de etnia cigana eram realojadas em habitações sociais levavam para o apartamento a sua forma de habitar e viam-se burros e vacas a espreitar pelas janelas e couves plantadas na banheira Pessoas com uma forte ligação á agricultura, quando vão viver para a cidade arranjam sempre um cantinho para o plantio, nem que seja nas rotundas das vias rápidas
Tradições socio-culturais As necessidades de espaço evoluem ao longo do tempo Na casa rural era usual haver uma grande lareira na sala para aquecer a casa, fazer a comida, cozer pão e defumar o presunto. Faziam parte da habitação as pocilgas, os ovis ou os aidos dos bois As casas de banho quando existiam ficavam no exterior
Tradições socio-culturaisCasa rural algarvia
Tradições socio-culturaisEvolução de necessidades Na cidade as casas de banho ficavam também no exterior As pessoas dormiam em alcovas Progressivamente as necessidades de mais espaço e de mais conforto foram-se impondo
II- Sociedade Compreendo apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento familiar e suas necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família (por exemplo, transformar varandas em marquises para escritórios, espaços multifuncionais, etc.).
Apropriações do espaço É uma necessidade básica do ser humano a ocupação do território Cada pessoa tenta deixar a sua marca pessoal no espaço que ocupa Esta necessidade é tão forte, que foi necessário fazer leis para impedir as pessoas de ocupar os espaços comuns dos prédios ou espaços que não lhes pertencem. É comum a desavença entre vizinhos devido a ocupação indevida dos lugares de estacionamento
Apropriações do espaço
Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento Cada membro da família tem necessidades e gostos diferentes Cada divisão pode ser adaptada aos gostos ou ás necessidades do agregado familiar Ao longo dos anos uma pessoa tem necessidades diferentes
Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento Exemplo do quarto do filho ao longo dos anos Quando nasce – tem o berço, biblots Quando é criança- tem muitos brinquedos Quando é adolescente- posters por todo o lado, música aos berros Quando é estudante universitário- computador, livros espalhados por todo o lado Quando começa a trabalhar- mobiliário mais sóbrio, uma secretária para trabalhar Quando casa- quarto de casal Quando é velhinho – monte de medicamentos, botija de oxigénio, penico debaixo da cama para não ter que correr para a casa de banho
Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família As necessidades de habitação não são permanentes: Se o agregado familiar cresce – 	necessidade de mudar de casa se as condições económicas o permitirem ;  	Caso contrário – arranjar espaços adicionais - 	fechar uma varanda ou dividir uma das maiores divisões da casa. Se há uma alteração na vida profissional 	mudar a residência de local ou mesmo de cidade; 	A necessidade de criar um escritório – p.e. fechando uma varanda (caso exista). Por motivos de saúde – falta de acessibilidade da habitação (pessoas com mobilidade reduzida, doentes, acamadas)
Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família A maior parte das remodelações acontece porque muito simplesmente as pessoas gostam de mudar, nas cozinhas é frequente as pessoas mudarem os azulejos e os móveis
Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família Aos espaços são também dados usos diversos aquele para o qual foram criados As garagens são muitas vezes transformadas em arrumos, em oficinas, para pequenos negócios
III - Sociedade Exploro modos de integração de famílias deslocadas de determinado tipo de alojamento para outros contextos sociais (por exemplo: modos de intervenção social em bairros de construção social alvo de processos de realojamento).
	Artigo 65º da Constituição portuguesa: 	"Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar." Modos de integração de famílias deslocadas
Modos de integração de famílias deslocadas É obrigação constitucional do estado arranjar uma habitação condigna para todos Câmaras municipais – constroem “bairros sociais”; existe em Portugal desde a década de 90, o programa de erradicação das barracas; este facto levou a que se multiplicasse o investimento público nos ditos bairros sociais;  É um problema mais evidente nas grandes cidades, como por exemplo no casal ventoso; Conduziu, situações de conflito e insegurança, devido à  baixa instrução dos realojados e ao facto de se misturarem  grupos étnicos diferentes (africanos + ciganos), que muitas  vezes não convivem pacificamente – necessidades de intervenção policial. Actualmente – existem gabinetes especializados no  realojamento, formados por psicólogos, sociólogos  e assistentes sociais.
Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os subúrbios Na cidade antiga as pessoas habitavam, conviviam, trabalhavam, estudavam, faziam compras, tudo no mesmo local, por vezes na mesma rua. Para resolver problemas de saúde pública, pois as casas não tinham condições de higiene e surgiam por vezes pestes e doenças e com o aparecimento do automóvel, surgiram politicas urbanas de zonamento O zonamento é nada mais do que separar as zonas de cidade por funções, a indústria para um lado, a habitação para outro, etc
Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os subúrbios Os bairros, seguindo esta politica, foram construídos longe da cidade onde os terrenos são mais baratos Dá-se um isolamento da população, o que em nada contribui para quebrar o ciclo de pobreza e violência que se gera nestes locais
Modos de integração de famílias deslocadas – caracterização população desfavorecida Abandono escolar Comportamentos desviantes Meios de subsistência paralelos Alcoolismo Violência doméstica
Para integrar as pessoas num novo contexto social deve-se  Manter as redes de vizinhança, aspecto particularmente importante no caso dos idosos, preocupação das operações SAAL Criar equipamentos, lojas, cafés, supermercados, creches, escolas, etc Criar transportes públicos Respeitar as diferenças culturais Não criar um tecido social homogéneo de população desfavorecida e isolada As habitações devem ser abertas á restante comunidade, caso contrário as mesmas pessoas frequentam os mesmos locais o que origina subculturas (café,associação desportiva, creche do cerco, por exemplo)
I - Tecnologia Identifico diferentes tecnologias utilizadas nos actuais materiais de construção (por exemplo, tintas anti-fungos, isolamento por wallmate e roofmate, paredes e tectos falsos,estruturas de vigas de aço, canalização de PEX ou de aço inoxidável, etc.).
Uso do aço na arquitectura
Pormenor Construtivo
Qualidade daconstrução,segurança econforto: Actualidade – preocupação cada vez maior com o conforto e segurança das populações; necessidade actualização permanente dos materiais de construção – durabilidade e conforto. Tipo de habitação moderna (cidades) – altura,levou à necessidade de desenvolver materiais cada vez  mais resistentes.  Construção Tradicional – pedra, tijolo burro e madeira;  Revestimento das paredes – aplicação de cal. Actualidade – tijolo furado, betão, ferro, aço, vidro , revestimentos cerâmicos. Garantem habitações mais estáveis e com maior conforto.
Outras técnicas mais comuns Canalizações em PEX( polietileno reticulado) – facilidade de poderem atravessar lajes e facilidade de substituição em caso de rotura. Tintas anti-fúngicas – garantem o não o  aparecimento de bolores. Isolamento acústico e térmico recorrendo a paredes duplas com aplicação de wallmate e isolamento dos tectos com uso de roofmate – evitam as grandes amplitudes térmicas e garantem o não atravessamento de sons de casa para casa, permitindo melhorar o conforto dos  habitantes e poupar energia gasta com ar  condicionado ou aquecedores. A exposição solar das habitações, entre  outros aspectos, também permite alcançar ganhos  em termos de poupança energética e ambiental
Aspiração central
Construção com parede dupla, isolamento hidrófugo e térmico
PEX e Pavimento Radiante
Pavimento Radiante
Novos Materiais Todos os anos surgem materiais novos para a construção Pavimentos flutuantes, vinilos, cerâmicos, épóxidos, compósitos, derivados, etc
Diminuição Custos, respeito pelo meio-ambiente Uma correcta construção, aplicando as técnicas actuais permite obter uma redução de custos porque: Isolamento térmico Isolamento acústico Boa orientação solar Bom projecto arquitectura Uso complementar de novas tecnologias, como paineis solares
Recuperação edificios antigos Nunca usar cimento, usar argamassa á base cal e saibro Nunca fazer pavimentos em betão por cima soalho Nunca escavar junto á parede Nunca pintar paredes com tinta plásticas Respeitar e compreender o ciclo natural de contracção e humidade da pedra Usar sempre que possível técnicas e materiais iguais aos originais No uso de materiais novos, procurar os mais indicados
Segurança Sísmica Edifícios recentes – existem técnica que visam garantir a resistência (sismos) e o conforto das mesmas. Antes de construir devemos analisar a natureza do terreno e a carta de risco sísmico. Em Portugal existe legislação própria que obriga à observância de normas de construção anti-sísmica devido ao elevado risco que o nosso país apresenta em especial o Algarve, região de Lisboa e Vale do Tejo. Deve-se garantir a utilização de técnicas de construção e materiais que garantam a resistência dos edifícios. No méxico, país com grande actividade sísmica  constroem as casas como se fossem barcos Nos States e no Japão, usam contrapesos gigantes nos  telhados dos arranha-céus
Segurança Sísmica Para tornar qualquer estrutura segura relativamente aos sismos, esta não pode ser rigida, tem de ter capacidade de absorver a energia libertado pelos sismos, tem de se poder mover. As pontes não são estruturas rigidas, estão regra geral apoiadas numa grande bola de ferro.
Gaiola pombalina como sistema anti-sismico A gaiola pombalina é um sistema de construção anti-sísmica utilizado na Baixa Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755. A gaiola pombalina é uma estrutura tridimensional de madeira embebida nas paredes de alvenaria. O terramoto de 1755 veio mostrar a fragilidade da construção em alvenaria, que tinha uma capacidade muito reduzida de absorção e dissipação da energia libertada pela catástrofe. A estrutura em madeira foi inspirada nos métodos de construção dos navios. A madeira, sendo deformável, tinha uma elevada capacidade de resistência às forças de tracção e compressão num meio constantemente agitado. Por outro lado, a alvenaria era mais eficaz na resistência aos incêndios. A solução de embeber a estrutura em madeira nas paredes de alvenaria juntava as vantagens de ambos os tipos de construção.
Gaiola pombalina como sistema anti-sismico
Noticia retirada do DN(basicamente as casas funcionam com barcos, mexem e não estão presas ao solo) As primeiras seis casas anti-sísmicas do País construídas através do recurso a um método denominado Sismo, que é originário da Bélgica, estão a ser edificadas em Braga. Este sistema de construção é resistente aos abalos. O processo assenta numa «rede» tridimen- sional feita de aço galvanizado que garante ao habitante toda a segurança e qualidade de isolamento. Quem o assegura é Carlos Miranda, um dos sócios da Solução Ambiente, Sistemas Ecológicos, Lda., a empresa representante e distribuidora em Portugal deste produto importado da Bélgica, país aonde foi beber a ideia. Mas a partir de 2005 o material será produzido em Braga. Por enquanto, a empresa recebe o material na fábrica, onde concebe painéis constituídos por uma rede de aço galvanizado com três zonas diferentes uma para o isolamento exterior, outra para receber o betão e uma terceira destinada ao isolamento interior. Estes painéis são concebidos de acordo com as indicações inscritas no projecto de arquitectura. O sistema Sismo assenta, assim, numa trama, ou «rede», tridimensional em aço galvanizado e pode ser utilizado em qualquer tipo de construção, em novos edifícios ou na recuperação de imóveis. Segundo o empresário, a «trama Sismo» serve de alicerce ao material de isolamento e surge depois como uma estrutura fechada que servirá como cofragem para o betão que é utilizado como material estrutural. Serve igualmente de armação e suporte para os materiais de acabamento. A fase seguinte já decorre no terreno, desta feita em Gualtar, onde estão a ser construídas as seis moradias. No local, a empresa aplica e une os painéis. É ainda na obra que os trabalhadores colocam as janelas e as portas depois de os orifícios terem sido previstos no módulo Sismo na fábrica. Só depois é que os operários enchem o interior dos painéis com betão armado. O resultado consiste numa parede contínua, consistente e resistente aos abalos sísmicos. Igual método pode ser usado nas lajes dos pisos. Carlos Miranda prevê para breve a conclusão da obra, pois a celeridade da construção é uma das características do sistema Sismo. Esta tecnologia permite diminuir o tempo de execução da obra em cerca de 30 a 40% em relação à construção tradicional. Ou seja, o futuro morador terá a sua habitação concluída em apenas dois meses se optar por este processo, assegura. Em carteira estão mais outras 37 moradias para construção. A tecnologia Sismo já foi utilizada, para além da Bélgica, em países como a Alemanha, a França, a Grécia, a Itália, a Holanda e a Turquia. Depois do recente sismo de magnitude 5,4 na escala aberta de Richter, que atingiu vários pontos do País, na passada semana, o empresário aponta este método inovador como uma solução fiável e resistente. Ao DN, Carlos Miranda destaca algumas das vantagens desta nova tecnologia de construção a alta qualidade de isolamento térmico e acústico, economizando energia, e os reduzidos custos de execução graças aos escassos recursos humanos e equipamentos de suporte na obra. Também não precisa de mão-de-obra especializada, mas confere uma elevada produtividade na montagem e construção, assim como facilidade de planificação.
Catálogo Sismo
Estática É a parte da física que estuda corpos em equilíbrio, como por exemplo, pontes, edifícios, torres, etc. Se observarmos um prédio notamos que está em equilíbrio estático, ou seja, está parado em relação ao solo. Do ponto de vista físico o que garante isto? Quais são as forças que agem sobre o prédio? Peso – massa da estrutura sofrendo a acção da gravidade; Normal – reacção que o chão realiza sobre a estrutura do prédio. Para esse corpo estar em equilíbrio as duas forças devem ser iguais. Já que se uma fosse maior que a outra, o prédio estaria subindo ou afundando (análise superficial).
Cálculo de estruturas
Cálculo de estruturas Relação ferro com o betão Betão armado,  Betão (água+cimento+inerte) 3 pontos apoiam um plano Malha de 5 ou malha de 6 Espaço para a passagem de escadas Vigas pré-tensionadas e blocos ocos (fazer desenho) Cálculo de 10% relativo ao comprimento Os pilares e vigas não pode ter menos de 20 cm

More Related Content

What's hot

CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 Migrações
CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 MigraçõesCLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 Migrações
CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 MigraçõesFernando de Sá
 
Urbanismo e mobilidade
Urbanismo e mobilidadeUrbanismo e mobilidade
Urbanismo e mobilidadeefaturmag2011
 
Construção e Arquitectura
Construção e ArquitecturaConstrução e Arquitectura
Construção e Arquitecturascb.carlos
 
Mobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisMobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisFernando de Sá
 
Reflexao Dr2 CP CFE
Reflexao Dr2 CP CFEReflexao Dr2 CP CFE
Reflexao Dr2 CP CFEmega
 
Modelos de Urbanismo e Mobilidade
Modelos de Urbanismo e MobilidadeModelos de Urbanismo e Mobilidade
Modelos de Urbanismo e MobilidadeEsc Sec Gama Barros
 
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguais
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguaisS.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguais
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguaisI.Braz Slideshares
 
1289687806 cp5 _dr4_globalização
1289687806 cp5 _dr4_globalização1289687806 cp5 _dr4_globalização
1289687806 cp5 _dr4_globalizaçãoPaulacapinha1962
 
estrutura familiar e dinamica social
estrutura familiar e dinamica socialestrutura familiar e dinamica social
estrutura familiar e dinamica socialJoão Marrocano
 
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computador
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computadorC.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computador
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computadorI.Braz Slideshares
 
Stc 6 reflexão_silvia_fernandes
Stc 6 reflexão_silvia_fernandesStc 6 reflexão_silvia_fernandes
Stc 6 reflexão_silvia_fernandesSILVIA G. FERNANDES
 

What's hot (20)

STC6
STC6STC6
STC6
 
CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 Migrações
CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 MigraçõesCLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 Migrações
CLC Urbanismo e Mobilidade DR 4 Migrações
 
Urbanismo e mobilidade
Urbanismo e mobilidadeUrbanismo e mobilidade
Urbanismo e mobilidade
 
Construção e Arquitectura
Construção e ArquitecturaConstrução e Arquitectura
Construção e Arquitectura
 
Mobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisMobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e Globais
 
Clc 6 10_12
Clc 6 10_12Clc 6 10_12
Clc 6 10_12
 
Reflexão - CP1
Reflexão - CP1Reflexão - CP1
Reflexão - CP1
 
Reflexão - CP5
Reflexão - CP5Reflexão - CP5
Reflexão - CP5
 
CP5
CP5CP5
CP5
 
Reflexao Dr2 CP CFE
Reflexao Dr2 CP CFEReflexao Dr2 CP CFE
Reflexao Dr2 CP CFE
 
Bem comum
Bem comumBem comum
Bem comum
 
CLC_6_TRABALHOS APRESENTADOS
CLC_6_TRABALHOS APRESENTADOSCLC_6_TRABALHOS APRESENTADOS
CLC_6_TRABALHOS APRESENTADOS
 
Modelos de Urbanismo e Mobilidade
Modelos de Urbanismo e MobilidadeModelos de Urbanismo e Mobilidade
Modelos de Urbanismo e Mobilidade
 
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguais
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguaisS.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguais
S.T.C. 7 - Todos diferentes/Todos iguais
 
1289687806 cp5 _dr4_globalização
1289687806 cp5 _dr4_globalização1289687806 cp5 _dr4_globalização
1289687806 cp5 _dr4_globalização
 
estrutura familiar e dinamica social
estrutura familiar e dinamica socialestrutura familiar e dinamica social
estrutura familiar e dinamica social
 
Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6Reflexão - STC-6
Reflexão - STC-6
 
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computador
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computadorC.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computador
C.L.C. 5 - Reflexão crítica sobre o computador
 
Stc 6 reflexão_silvia_fernandes
Stc 6 reflexão_silvia_fernandesStc 6 reflexão_silvia_fernandes
Stc 6 reflexão_silvia_fernandes
 
Co Incineracao
Co IncineracaoCo Incineracao
Co Incineracao
 

Viewers also liked

Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes
Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandesClc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes
Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandesSILVIA G. FERNANDES
 
Ng6 dr1 c..
Ng6 dr1 c..Ng6 dr1 c..
Ng6 dr1 c..Maria
 
Construções sustentáveis
Construções sustentáveisConstruções sustentáveis
Construções sustentáveisRochelle Lima
 
Trabalho paredes exteriores_final
Trabalho paredes exteriores_finalTrabalho paredes exteriores_final
Trabalho paredes exteriores_finalTS-Cunha
 
Gestão do Orçamento Familiar
Gestão do Orçamento FamiliarGestão do Orçamento Familiar
Gestão do Orçamento FamiliarEFA NS BALTAR
 
A vida nos bairros sociais
A vida nos bairros sociaisA vida nos bairros sociais
A vida nos bairros sociaiscarlavilelas
 
Apresentação
 Apresentação Apresentação
Apresentaçãoxavelhinha
 
Termas Romanas
Termas RomanasTermas Romanas
Termas Romanasjoao
 
Habitação Social Inclusão e Exclusão Social
Habitação Social Inclusão e Exclusão SocialHabitação Social Inclusão e Exclusão Social
Habitação Social Inclusão e Exclusão SocialAna Oliveira
 
Sociedade Dr4 Stc Marco
Sociedade Dr4 Stc  MarcoSociedade Dr4 Stc  Marco
Sociedade Dr4 Stc Marcomega
 
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis CostaCulturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis CostaLuís Costa
 
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simões
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simõesStc7 dr1 fundamentos_dna_josé simões
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simõesJose Simoes
 
Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.IsabelSatierf
 
Ng5 Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãO
Ng5   Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãONg5   Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãO
Ng5 Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãOcris80
 
DNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoDNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoIsabel Lopes
 

Viewers also liked (18)

Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes
Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandesClc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes
Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes
 
Ng6 dr1 c..
Ng6 dr1 c..Ng6 dr1 c..
Ng6 dr1 c..
 
Construções sustentáveis
Construções sustentáveisConstruções sustentáveis
Construções sustentáveis
 
Trabalho paredes exteriores_final
Trabalho paredes exteriores_finalTrabalho paredes exteriores_final
Trabalho paredes exteriores_final
 
Gestão do Orçamento Familiar
Gestão do Orçamento FamiliarGestão do Orçamento Familiar
Gestão do Orçamento Familiar
 
A vida nos bairros sociais
A vida nos bairros sociaisA vida nos bairros sociais
A vida nos bairros sociais
 
Apresentação
 Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Termas Romanas
Termas RomanasTermas Romanas
Termas Romanas
 
STC NG5 DR4 Andreia
STC NG5 DR4 AndreiaSTC NG5 DR4 Andreia
STC NG5 DR4 Andreia
 
Habitação Social Inclusão e Exclusão Social
Habitação Social Inclusão e Exclusão SocialHabitação Social Inclusão e Exclusão Social
Habitação Social Inclusão e Exclusão Social
 
Sociedade Dr4 Stc Marco
Sociedade Dr4 Stc  MarcoSociedade Dr4 Stc  Marco
Sociedade Dr4 Stc Marco
 
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis CostaCulturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
Culturas De Urbanismo E Mobilidade Luis Costa
 
Materiais cerâmicos e aplicações
Materiais cerâmicos e aplicaçõesMateriais cerâmicos e aplicações
Materiais cerâmicos e aplicações
 
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simões
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simõesStc7 dr1 fundamentos_dna_josé simões
Stc7 dr1 fundamentos_dna_josé simões
 
Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.
 
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 cTrabalho clc hab ng6 dr1 c
Trabalho clc hab ng6 dr1 c
 
Ng5 Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãO
Ng5   Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãONg5   Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãO
Ng5 Tecnologias De InformaçãO E ComunicaçãO
 
DNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoDNA -estrutura e função
DNA -estrutura e função
 

Similar to Funcionalidade dos espaços na habitação e adaptação às necessidades familiares

RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes
 RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes
RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos BandeirantesAntonio Neto
 
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do Recreio
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do RecreioRG PERSONAL, um estilo de vida no coração do Recreio
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do RecreioMarcelo Maia
 
Cosmopolitan Rossi
Cosmopolitan RossiCosmopolitan Rossi
Cosmopolitan RossiThiago Ferri
 
Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais   Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais danilosaccomori
 
Living Construtora - Ideale - PR
Living Construtora - Ideale - PRLiving Construtora - Ideale - PR
Living Construtora - Ideale - PRLiving Construtora
 
A dinâmica do espaço na habitação mínima
A dinâmica do espaço na habitação mínimaA dinâmica do espaço na habitação mínima
A dinâmica do espaço na habitação mínimapedro fonseca jorge
 

Similar to Funcionalidade dos espaços na habitação e adaptação às necessidades familiares (10)

03. Ergonomia - AI.ppt
03. Ergonomia - AI.ppt03. Ergonomia - AI.ppt
03. Ergonomia - AI.ppt
 
RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes
 RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes
RG Personal Residences - 2 e 3 quartos - Recreio dos Bandeirantes
 
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do Recreio
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do RecreioRG PERSONAL, um estilo de vida no coração do Recreio
RG PERSONAL, um estilo de vida no coração do Recreio
 
Memorial descritivo
Memorial descritivoMemorial descritivo
Memorial descritivo
 
Cosmopolitan Rossi
Cosmopolitan RossiCosmopolitan Rossi
Cosmopolitan Rossi
 
Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais   Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais
 
(193055378) stc1
(193055378) stc1(193055378) stc1
(193055378) stc1
 
3° Casa - Tassiane
3° Casa - Tassiane3° Casa - Tassiane
3° Casa - Tassiane
 
Living Construtora - Ideale - PR
Living Construtora - Ideale - PRLiving Construtora - Ideale - PR
Living Construtora - Ideale - PR
 
A dinâmica do espaço na habitação mínima
A dinâmica do espaço na habitação mínimaA dinâmica do espaço na habitação mínima
A dinâmica do espaço na habitação mínima
 

Funcionalidade dos espaços na habitação e adaptação às necessidades familiares

  • 2. I - Sociedade Identifico diferentes espaços funcionais nos alojamentos das famílias portuguesas em função de tradições socioculturais (por exemplo, pátios interiores, alpendres, cozinhas, zona social e zona privada, etc.)
  • 3. Espaços Funcionais - Zonas da HabitaçãoA cada zona uma função Zonas de circulação Zonas Comuns Zonas Privadas Zonas de Arrecadação
  • 4. 1. Zonas de Circulação Hall de entrada Corredores Escadas Patamares Espaços existentes entre os móveis A circulação deverá ser fácil, sem muitas curvas e o mais curta possível
  • 5. 1. Zonas de Circulação A função do hall é proporcionar um acolhimento agradável, serve como espaço de transição entre a rua e a habitação e como espaço de distribuição para as diferentes divisões As escadas unem os volumes de forma vertical, devem ter largura suficiente para permitir a passagem de móveis Os corredores devem ser reduzidos ao mínimo possível, pois consomem muita área útil e devem ter 110 cm ( a lei permite 90 cm nalguns casos)
  • 6. 2. Zonas Comuns Estas zonas estão disposição de todos. È onde a família se reúne e recebe os amigos Sala de estar Sala de jantar Cozinha Sala comum Zonas de refeição
  • 7. 2. Zonas Comuns – a cozinha No campo é a divisão principal da casa, tem muitas vezes o aspecto de uma sala comum Na cidade é geralmente mais pequena Acaba, na maior parte das vezes por funcionar coma a zona social mais frequentada da casa
  • 8. 2. Zonas Comuns – sala comum Sala comum, por falta de espaço nos apartamentos, fundiu-se a sala de jantar com a sala de estar o que deu origem a esta zona. Normalmente as salas são mobiladas com mesas e cadeiras (sala de jantar) e sofás com mesa de centro e móvel TV (sala de estar). Na prática esta zona fica subdividida em 2 funções distintas.
  • 9. 2. Zonas Comuns – zonas de refeição Refeições correntes – pequeno almoço, almoços do dia-a-dia, lanches e jantares corriqueiros têm lugar na cozinha, para esse efeito a cozinha está equipada com uma mesa pequena. Por ser mais rápido e mais prático a maior parte das refeições são feitas nesta divisão, sendo por isso que a cozinha é na realidade a parte da casa de maior convivio da familia Refeições formais – jantar de natal, jantar de amigos, têm lugar na sala de jantar ou na sala comum. Existe um maior cuidado na colocação da mesa, na escolha do serviço.
  • 10. 3. Zonas Privadas Zona de dormir - quartos Zona de vestir – quartos ou quartos de vestir Zona de trabalho ou de estudo – regra geral as crianças estudam na mesa da sala, mas esta função também pode ocorrer no quarto se para esse efeito for colocado uma mesinha de estudo. Também muitas das vezes um dos quartos é transformado num escritório. Nota- o +1 não é um quarto, é uma despensa ou uma arrecadação. Neste local costuma-se fazer o escritório e é vendido como sendo uma mais valia, mas na realidade não passa de uma sobra de uma mau projecto de arquitectura, de uma invenção das imobiliárias para ganhar dinheiro. São espaços exíguos, não têm janelas. Um quarto tem de ter no mínimo 9m2 e tem de ter uma janela com uma superfície mínima de1,5m2. São raros os casos em que este espaço resulta de um bom projecto de arquitectura
  • 11. 3. Zonas Privadas Zona de higiene pessoal – tem duas funções distintas, a de lavagem do corpo e a de cumprimento de funções fisiológicas, por isso a lei prevê que o quarto de banho possa ser único ou subdividido em 2 espaços distintos.
  • 12. 4. Zonas de arrecadação Despensas, arrecadações Caves , sótãos Garagem Armários embutidos
  • 13. Estudos sobre zonas e funções da habitação A habitação, tem sido alvo de inúmeros estudos nas suas funções e exigências de áreas mínimas. Um dos estudos mais completos levados a cabo no nosso país, foi publicado em Fevereiro de 1969 pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e coordenado pelo Arquitecto Nuno Portas
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Para que os espaços sejam funcionais têm de: Cumprir os requisitos legais, nomeadamente o RGEU Cumprir a função a que se destinam Ter espaços de circulação adequados Ter adequação ergonómica Adequação a circunstâncias especiais (pessoas em cadeira de rodas, cegos, etc)
  • 21. Para que os espaços sejam funcionais têm de Contemplar a arrumação de móveis, equipamentos e infra-estruturas Contemplar a arrumação de objectos Ser agradável em termos de estética Confortável Nível de luz, exposição solar e ventilação adequados
  • 22. Funcionalidade do espaço O RGEU, regulamento geral das edificações urbanas, foi publicado em 1952 e revisto há pouco tempo, é dos diplomas legais mais importantes que regem a construção em Portugal.
  • 23. Funcionabilidade do espaço - Extracto do RGEU CAPITULO III Disposições interiores das edificações e espaços livres -Art. 65.° A altura mínima ou pé-direito dos andares, em edificações correntes, destinados a habitação é de 2m,80. Este valor poderá ser reduzido até ao limite de 2m,60 quando se trate de edificações isoladas ou em pequenos grupos, com o máximo de três pisos habitáveis. A altura mínima do rés-do-chão, quando destinado a estabelecimentos comerciais ou industriais, é de 3 metros. § único. As alturas dos andares são medidas entre o pavimento e o tecto ou as faces inferiores das vigas de tecto quando aparentes. -Art. 66.° Os compartimentos das habitações, com exepção apenas dos casos previstos nos artigos 67.º e 68.°, não poderão ter área inferior a 9 metros quadrados. Além disso, nas habitações com menos de cinco compartimentos, um, no mínimo, deverá ter área não inferior a 12 metros quadrados, e nas habitações com cinco ou mais compartimentos haverá, pelo menos, dois com 12 metros quadrados de área. No número de compartimentos acima referidos não se incluem os vestíbulos, retretes, casas de banho, despensas e outras divisões de função similar à de qualquer destes compartimentos. -Art. 67.° Nas habitações com mais de quatro ou com mais de seis compartimentos, além dos excluídos nos termos do artigo anterior, poderá haver, respectivamente, um ou dois compartimentos com a área reduzida de 7m2,50.
  • 24. Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica O homem no seu espaço, na sua habitação, deverá poder movimentar-se á vontade, isto é, executar diversas tarefas, gestos, sentar-se e dormir sem se aborrecer ou incomodar. A escala humana é deste modo a base de trabalho do arquitecto ou do designer.
  • 25. Funcionabilidade do espaço - Adequação ergonómica
  • 26. Funcionabilidade do espaço – exposição solar
  • 27. Funcionabilidade do espaço – exposição solar
  • 28. Tradições socio-culturais Cada pessoa vive o espaço conforme as suas características pessoais e o grupo em que se insere A maneira de habitar varia de país para país Nos países muçulmanos, as habitações são viradas para o interior, para um pátio e têm portas baixinhas. Isto acontece também por razões religiosas. Tem que se mostrar humildade perante Alá e a sorte por um golpe de destino pode mudar, por isso não podemos ser arrogantes e exibir a nossa fortuna ao exterior. Daí as casas serem “pobres” para quem as vê do exterior
  • 29. Tradições socio-culturais A sala de jantar nalgumas casas não é para usar é só para mostrar ás visitas para dizer que têm. Há cerca de 30 anos atrás, quando as pessoas de etnia cigana eram realojadas em habitações sociais levavam para o apartamento a sua forma de habitar e viam-se burros e vacas a espreitar pelas janelas e couves plantadas na banheira Pessoas com uma forte ligação á agricultura, quando vão viver para a cidade arranjam sempre um cantinho para o plantio, nem que seja nas rotundas das vias rápidas
  • 30. Tradições socio-culturais As necessidades de espaço evoluem ao longo do tempo Na casa rural era usual haver uma grande lareira na sala para aquecer a casa, fazer a comida, cozer pão e defumar o presunto. Faziam parte da habitação as pocilgas, os ovis ou os aidos dos bois As casas de banho quando existiam ficavam no exterior
  • 32. Tradições socio-culturaisEvolução de necessidades Na cidade as casas de banho ficavam também no exterior As pessoas dormiam em alcovas Progressivamente as necessidades de mais espaço e de mais conforto foram-se impondo
  • 33. II- Sociedade Compreendo apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento familiar e suas necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família (por exemplo, transformar varandas em marquises para escritórios, espaços multifuncionais, etc.).
  • 34. Apropriações do espaço É uma necessidade básica do ser humano a ocupação do território Cada pessoa tenta deixar a sua marca pessoal no espaço que ocupa Esta necessidade é tão forte, que foi necessário fazer leis para impedir as pessoas de ocupar os espaços comuns dos prédios ou espaços que não lhes pertencem. É comum a desavença entre vizinhos devido a ocupação indevida dos lugares de estacionamento
  • 36. Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento Cada membro da família tem necessidades e gostos diferentes Cada divisão pode ser adaptada aos gostos ou ás necessidades do agregado familiar Ao longo dos anos uma pessoa tem necessidades diferentes
  • 37. Apropriações diferenciadas dos espaços de um alojamento Exemplo do quarto do filho ao longo dos anos Quando nasce – tem o berço, biblots Quando é criança- tem muitos brinquedos Quando é adolescente- posters por todo o lado, música aos berros Quando é estudante universitário- computador, livros espalhados por todo o lado Quando começa a trabalhar- mobiliário mais sóbrio, uma secretária para trabalhar Quando casa- quarto de casal Quando é velhinho – monte de medicamentos, botija de oxigénio, penico debaixo da cama para não ter que correr para a casa de banho
  • 38. Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família As necessidades de habitação não são permanentes: Se o agregado familiar cresce – necessidade de mudar de casa se as condições económicas o permitirem ; Caso contrário – arranjar espaços adicionais - fechar uma varanda ou dividir uma das maiores divisões da casa. Se há uma alteração na vida profissional mudar a residência de local ou mesmo de cidade; A necessidade de criar um escritório – p.e. fechando uma varanda (caso exista). Por motivos de saúde – falta de acessibilidade da habitação (pessoas com mobilidade reduzida, doentes, acamadas)
  • 39. Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família A maior parte das remodelações acontece porque muito simplesmente as pessoas gostam de mudar, nas cozinhas é frequente as pessoas mudarem os azulejos e os móveis
  • 40. Necessidades de remodelação consoante o estilo de vida dos diferentes elementos da família Aos espaços são também dados usos diversos aquele para o qual foram criados As garagens são muitas vezes transformadas em arrumos, em oficinas, para pequenos negócios
  • 41. III - Sociedade Exploro modos de integração de famílias deslocadas de determinado tipo de alojamento para outros contextos sociais (por exemplo: modos de intervenção social em bairros de construção social alvo de processos de realojamento).
  • 42. Artigo 65º da Constituição portuguesa: "Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar." Modos de integração de famílias deslocadas
  • 43. Modos de integração de famílias deslocadas É obrigação constitucional do estado arranjar uma habitação condigna para todos Câmaras municipais – constroem “bairros sociais”; existe em Portugal desde a década de 90, o programa de erradicação das barracas; este facto levou a que se multiplicasse o investimento público nos ditos bairros sociais; É um problema mais evidente nas grandes cidades, como por exemplo no casal ventoso; Conduziu, situações de conflito e insegurança, devido à baixa instrução dos realojados e ao facto de se misturarem grupos étnicos diferentes (africanos + ciganos), que muitas vezes não convivem pacificamente – necessidades de intervenção policial. Actualmente – existem gabinetes especializados no realojamento, formados por psicólogos, sociólogos e assistentes sociais.
  • 44. Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os subúrbios Na cidade antiga as pessoas habitavam, conviviam, trabalhavam, estudavam, faziam compras, tudo no mesmo local, por vezes na mesma rua. Para resolver problemas de saúde pública, pois as casas não tinham condições de higiene e surgiam por vezes pestes e doenças e com o aparecimento do automóvel, surgiram politicas urbanas de zonamento O zonamento é nada mais do que separar as zonas de cidade por funções, a indústria para um lado, a habitação para outro, etc
  • 45.
  • 46. Modos de integração de famílias deslocadas – como surgiram os subúrbios Os bairros, seguindo esta politica, foram construídos longe da cidade onde os terrenos são mais baratos Dá-se um isolamento da população, o que em nada contribui para quebrar o ciclo de pobreza e violência que se gera nestes locais
  • 47. Modos de integração de famílias deslocadas – caracterização população desfavorecida Abandono escolar Comportamentos desviantes Meios de subsistência paralelos Alcoolismo Violência doméstica
  • 48. Para integrar as pessoas num novo contexto social deve-se Manter as redes de vizinhança, aspecto particularmente importante no caso dos idosos, preocupação das operações SAAL Criar equipamentos, lojas, cafés, supermercados, creches, escolas, etc Criar transportes públicos Respeitar as diferenças culturais Não criar um tecido social homogéneo de população desfavorecida e isolada As habitações devem ser abertas á restante comunidade, caso contrário as mesmas pessoas frequentam os mesmos locais o que origina subculturas (café,associação desportiva, creche do cerco, por exemplo)
  • 49.
  • 50.
  • 51. I - Tecnologia Identifico diferentes tecnologias utilizadas nos actuais materiais de construção (por exemplo, tintas anti-fungos, isolamento por wallmate e roofmate, paredes e tectos falsos,estruturas de vigas de aço, canalização de PEX ou de aço inoxidável, etc.).
  • 52. Uso do aço na arquitectura
  • 54. Qualidade daconstrução,segurança econforto: Actualidade – preocupação cada vez maior com o conforto e segurança das populações; necessidade actualização permanente dos materiais de construção – durabilidade e conforto. Tipo de habitação moderna (cidades) – altura,levou à necessidade de desenvolver materiais cada vez mais resistentes. Construção Tradicional – pedra, tijolo burro e madeira; Revestimento das paredes – aplicação de cal. Actualidade – tijolo furado, betão, ferro, aço, vidro , revestimentos cerâmicos. Garantem habitações mais estáveis e com maior conforto.
  • 55. Outras técnicas mais comuns Canalizações em PEX( polietileno reticulado) – facilidade de poderem atravessar lajes e facilidade de substituição em caso de rotura. Tintas anti-fúngicas – garantem o não o aparecimento de bolores. Isolamento acústico e térmico recorrendo a paredes duplas com aplicação de wallmate e isolamento dos tectos com uso de roofmate – evitam as grandes amplitudes térmicas e garantem o não atravessamento de sons de casa para casa, permitindo melhorar o conforto dos habitantes e poupar energia gasta com ar condicionado ou aquecedores. A exposição solar das habitações, entre outros aspectos, também permite alcançar ganhos em termos de poupança energética e ambiental
  • 57. Construção com parede dupla, isolamento hidrófugo e térmico
  • 58. PEX e Pavimento Radiante
  • 60. Novos Materiais Todos os anos surgem materiais novos para a construção Pavimentos flutuantes, vinilos, cerâmicos, épóxidos, compósitos, derivados, etc
  • 61. Diminuição Custos, respeito pelo meio-ambiente Uma correcta construção, aplicando as técnicas actuais permite obter uma redução de custos porque: Isolamento térmico Isolamento acústico Boa orientação solar Bom projecto arquitectura Uso complementar de novas tecnologias, como paineis solares
  • 62. Recuperação edificios antigos Nunca usar cimento, usar argamassa á base cal e saibro Nunca fazer pavimentos em betão por cima soalho Nunca escavar junto á parede Nunca pintar paredes com tinta plásticas Respeitar e compreender o ciclo natural de contracção e humidade da pedra Usar sempre que possível técnicas e materiais iguais aos originais No uso de materiais novos, procurar os mais indicados
  • 63. Segurança Sísmica Edifícios recentes – existem técnica que visam garantir a resistência (sismos) e o conforto das mesmas. Antes de construir devemos analisar a natureza do terreno e a carta de risco sísmico. Em Portugal existe legislação própria que obriga à observância de normas de construção anti-sísmica devido ao elevado risco que o nosso país apresenta em especial o Algarve, região de Lisboa e Vale do Tejo. Deve-se garantir a utilização de técnicas de construção e materiais que garantam a resistência dos edifícios. No méxico, país com grande actividade sísmica constroem as casas como se fossem barcos Nos States e no Japão, usam contrapesos gigantes nos telhados dos arranha-céus
  • 64. Segurança Sísmica Para tornar qualquer estrutura segura relativamente aos sismos, esta não pode ser rigida, tem de ter capacidade de absorver a energia libertado pelos sismos, tem de se poder mover. As pontes não são estruturas rigidas, estão regra geral apoiadas numa grande bola de ferro.
  • 65. Gaiola pombalina como sistema anti-sismico A gaiola pombalina é um sistema de construção anti-sísmica utilizado na Baixa Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755. A gaiola pombalina é uma estrutura tridimensional de madeira embebida nas paredes de alvenaria. O terramoto de 1755 veio mostrar a fragilidade da construção em alvenaria, que tinha uma capacidade muito reduzida de absorção e dissipação da energia libertada pela catástrofe. A estrutura em madeira foi inspirada nos métodos de construção dos navios. A madeira, sendo deformável, tinha uma elevada capacidade de resistência às forças de tracção e compressão num meio constantemente agitado. Por outro lado, a alvenaria era mais eficaz na resistência aos incêndios. A solução de embeber a estrutura em madeira nas paredes de alvenaria juntava as vantagens de ambos os tipos de construção.
  • 66. Gaiola pombalina como sistema anti-sismico
  • 67. Noticia retirada do DN(basicamente as casas funcionam com barcos, mexem e não estão presas ao solo) As primeiras seis casas anti-sísmicas do País construídas através do recurso a um método denominado Sismo, que é originário da Bélgica, estão a ser edificadas em Braga. Este sistema de construção é resistente aos abalos. O processo assenta numa «rede» tridimen- sional feita de aço galvanizado que garante ao habitante toda a segurança e qualidade de isolamento. Quem o assegura é Carlos Miranda, um dos sócios da Solução Ambiente, Sistemas Ecológicos, Lda., a empresa representante e distribuidora em Portugal deste produto importado da Bélgica, país aonde foi beber a ideia. Mas a partir de 2005 o material será produzido em Braga. Por enquanto, a empresa recebe o material na fábrica, onde concebe painéis constituídos por uma rede de aço galvanizado com três zonas diferentes uma para o isolamento exterior, outra para receber o betão e uma terceira destinada ao isolamento interior. Estes painéis são concebidos de acordo com as indicações inscritas no projecto de arquitectura. O sistema Sismo assenta, assim, numa trama, ou «rede», tridimensional em aço galvanizado e pode ser utilizado em qualquer tipo de construção, em novos edifícios ou na recuperação de imóveis. Segundo o empresário, a «trama Sismo» serve de alicerce ao material de isolamento e surge depois como uma estrutura fechada que servirá como cofragem para o betão que é utilizado como material estrutural. Serve igualmente de armação e suporte para os materiais de acabamento. A fase seguinte já decorre no terreno, desta feita em Gualtar, onde estão a ser construídas as seis moradias. No local, a empresa aplica e une os painéis. É ainda na obra que os trabalhadores colocam as janelas e as portas depois de os orifícios terem sido previstos no módulo Sismo na fábrica. Só depois é que os operários enchem o interior dos painéis com betão armado. O resultado consiste numa parede contínua, consistente e resistente aos abalos sísmicos. Igual método pode ser usado nas lajes dos pisos. Carlos Miranda prevê para breve a conclusão da obra, pois a celeridade da construção é uma das características do sistema Sismo. Esta tecnologia permite diminuir o tempo de execução da obra em cerca de 30 a 40% em relação à construção tradicional. Ou seja, o futuro morador terá a sua habitação concluída em apenas dois meses se optar por este processo, assegura. Em carteira estão mais outras 37 moradias para construção. A tecnologia Sismo já foi utilizada, para além da Bélgica, em países como a Alemanha, a França, a Grécia, a Itália, a Holanda e a Turquia. Depois do recente sismo de magnitude 5,4 na escala aberta de Richter, que atingiu vários pontos do País, na passada semana, o empresário aponta este método inovador como uma solução fiável e resistente. Ao DN, Carlos Miranda destaca algumas das vantagens desta nova tecnologia de construção a alta qualidade de isolamento térmico e acústico, economizando energia, e os reduzidos custos de execução graças aos escassos recursos humanos e equipamentos de suporte na obra. Também não precisa de mão-de-obra especializada, mas confere uma elevada produtividade na montagem e construção, assim como facilidade de planificação.
  • 69. Estática É a parte da física que estuda corpos em equilíbrio, como por exemplo, pontes, edifícios, torres, etc. Se observarmos um prédio notamos que está em equilíbrio estático, ou seja, está parado em relação ao solo. Do ponto de vista físico o que garante isto? Quais são as forças que agem sobre o prédio? Peso – massa da estrutura sofrendo a acção da gravidade; Normal – reacção que o chão realiza sobre a estrutura do prédio. Para esse corpo estar em equilíbrio as duas forças devem ser iguais. Já que se uma fosse maior que a outra, o prédio estaria subindo ou afundando (análise superficial).
  • 71. Cálculo de estruturas Relação ferro com o betão Betão armado, Betão (água+cimento+inerte) 3 pontos apoiam um plano Malha de 5 ou malha de 6 Espaço para a passagem de escadas Vigas pré-tensionadas e blocos ocos (fazer desenho) Cálculo de 10% relativo ao comprimento Os pilares e vigas não pode ter menos de 20 cm