SlideShare a Scribd company logo
1 of 14
Download to read offline
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA
          METODOLOGIA DE “SCENARIO ENVISIONING”




Eduardo Duarte ©
Índice
1     Criação de Cenários Estratégicos .......................................................................3

    1.1      Cenários Conceptualização......................................................................... 3

    1.2      Cenários ...................................................................................................... 3

    1.3      Utilização de Cenários ................................................................................ 4

    1.4      Construção de Cenários .............................................................................. 5

2     O Método de Cenários Industrial de Michael Porter..........................................6

    1 - Propósito do estudo histórico e da situação actual: ....................................... 7

    3 - Identificação das Incertezas Críticas: .............................................................. 8

    4 - Comportamento Futuro das Variáveis: ........................................................... 8

    5 - Análise de Cenários e Consistência: ................................................................ 9

    6 - Concorrência:................................................................................................... 9

    7 - Elaboração das Histórias de Cenários: .......................................................... 10

    8 - Elaboração das Estratégias Competitivas: .................................................... 10

3     Vantagens e Desvantagens dos Diferentes Métodos ..................................... 10

    3.1      Pontos Fortes e Fracos dos Métodos Apresentados................................. 12




                                                             2
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA
    METODOLOGIA DE “SCENARIO ENVISIONING”

1 Criação de Cenários Estratégicos


1.1 Cenários Conceptualização


Rattner (1979) conceitua cenários como “caminhos possíveis em direcção ao futuro”.
Para Schoemaker (1993) um cenário não é a realidade futura, mas um meio de
representá-la, com o objectivo de nortear a acção presente à luz dos futuros possíveis e
desejáveis.

Para Godet (2000) cenário consiste em: “um conjunto formado pela descrição de uma
situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitem passar da
situação de origem à situação futura”.

Para Bontempo (2000) por meio de cenários é possível transformar as incertezas do
ambiente em condições racionais para a tomada de decisão, servindo de referencial
para a elaboração do plano estratégico da organização.

1.2 Cenários


O cenário é uma plataforma para conversações estratégicas que levam à aprendizagem
organizacional contínua a respeito de decisões chave e prioridades. Deve-se escolher de
3 a 5 futuros mais representativos e levar a organização a reflectir sobre eles,
construindo as condições necessárias para que ela aprenda sobre o futuro e suas
múltiplas possibilidades. Isto por que um único cenário imobiliza a organização em
torno de solução única, tornando-a incapaz de reagir caso o “previsto” não aconteça,



                                           3
enquanto dezenas de opções dispersaria a capacidade gestão em torno
de detalhes e nuances de menor impacto. O objectivo não é uma fotografia precisa do
amanhã, mas decisões estratégicas mais acertadas e abrangentes.

1.3 Utilização de Cenários


Com relação à utilização dos cenários, Schoemaker (1995) afirma que sua utilização
beneficia especialmente situações que envolvem as seguintes condições:


      Há alto grau de incerteza com relação à capacidade de predizer o futuro ou
       corrigir rumos.
      Viveu-se um histórico marcado por surpresas desagradáveis e onerosas.
      O pensamento estratégico tem sido de baixa qualidade.
      Mudanças significativas no contexto ocorreram ou estão prestes a ocorrer.
      Há necessidade de uma nova perspectiva e linguagem comuns, sem perder de
       vista a diversidade.
      Coexistem fortes diferenças de opinião, e muitas delas têm mérito.


       Becker (1983) aponta três usos distintos da previsão com a construção de
cenários:

    Cenários podem ser usados para assegurar se varias políticas ou acções
       contribuirão ou inibirá a realização de condições descritas por eles. Esta
       abordagem pode ser usada para construir premissas futuras;


    Cenários podem ser usados para determinar como políticas e estratégias
       alternativas irão se comportar sob diferentes condições. Isto envolve a criação
       de uma matriz com impactos e políticas e premissas futuras;




                                          4
 Cenários podem prover um background comum para indivíduos
       envolvidos no planeamento de uma organização. Neste caso, a matriz pode ser
       usada para identificar as metas, e as premissas futuras podem ser usadas para
       descrever os planos designados para alcançá-las


Schwartz (2000) insiste em que os objectivos da aplicação de cenários poderiam ser
sintetizados em um conjunto estreito de frases:

       Reflectir sobre o panorama corporativo presente e futuro;
       Enriquecer os pontos de vista especializados;
       Perceber todos os diferentes aspectos de cada panorama;
       Sensibilizar os indivíduos às interacções ambiente empresa;
       Facilitar as reacções aos eventos;
       Desenvolver a flexibilidade e adaptabilidade da empresa;
       Preparar e facilitar a tomada de decisão.



1.4 Construção de Cenários


Para outro autor, Schoemaker (1992), o processo de construção de cenários deve
contemplar as seguintes etapas:

       Isolar a decisão que se quer tomar;
       Isolar factores-chave que afectam a decisão, considerando-se que tais
          factores-chave podem ser considerados como Constantes, Evolutivos ou
          Erráticos;




                                             5
Há diversos factores-chave que conduzirão a situação actual até o
momento futuro que se avalia. Alguns desses factores não irão mudar dentro desse
período de tempo, sendo considerados aqui como constantes. Exemplos típicos são o
clima, a geografia em geral, mas podem ser elencados aqui outros itens que, dentro do
período de tempo estudado, não irão se transformarem. Os factores Evolutivos são
aqueles que tendem a mudar mas de modo razoavelmente previsível, como o
crescimento da população, os índices de preços (para períodos curtos de tempo) entre
outros. Já os factores Erráticos são aqueles cujo desempenho ao longo do período
avaliado é totalmente imprevisível, requerendo a construção de cenários alternativos
que contemplem suas múltiplas possibilidades.

       Construção dos Cenários
É o momento da elaboração do “conjunto de futuros” sobre o qual a organização irá
debruçar-se, articulando um profundo conhecimento do presente com as prospecções
em torno dos factores constantes, evolutivos e erráticos.

       Aprendizagem organizacional sobre as estratégias viáveis para cada um desses
          Cenários.


Objectivo principal da técnica, o aprendizagem organizacional acontece já durante a
elaboração dos cenários, quando os diversos colaboradores envolvem-se em um
processo sistemático de “pensar o futuro”, mas concretiza-se com os cenários já
elaborados e prontos para acomodarem as estratégias necessárias para cada um deles.


2 O Método de Cenários Industrial de Michael Porter


O Método de Cenários de Porter tem como foco a indústria e como objectivo a
elaboração de cenários industriais. Os cenários prospectivos seriam a melhor
ferramenta a ser utilizada por uma empresa no momento de escolher sua estratégia
competitiva em um ambiente de grandes incertezas futuras.


                                           6
Segundo Porter (1992), todo ramo industrial é regido por cinco forças: a entrada de
novos concorrentes no mercado, as ameaças de produtos substitutos; o poder de
negociação dos compradores; o poder de negociação dos fornecedores; e, a rivalidade
entre os concorrentes. Essas forças constituem a base para a definição das estratégias
competitivas da empresa. As incertezas relacionadas a qualquer uma das cinco forças
competitivas constituem a base conceitual para a construção de cenários industriais.


A metodologia é composta por oito etapas, nas quais os estudos das variáveis macro
ambientais e lógicas de mercado são analisados de forma harmoniosa e interactiva,
explicando o comportamento da concorrência. O método descrito por Porter (1992)
compreende as seguintes fases:

1      Propósito do estudo;
2      Estudo histórico e da situação actual;
3      Identificação das incertezas críticas;
4      Comportamento futuro das variáveis;
5      Análise de cenários e consistência;
6      Concorrência;
7      Elaboração das histórias de cenários;
8      Elaboração das estratégias competitivas.


1 - Propósito do estudo histórico e da situação actual: o processo tem início com a
fixação dos propósitos do estudo, sua amplitude e ambiente temporal. Em suma,
envolve também um estudo histórico e da situação actual da estrutura da indústria e
sua análise para que se compreenda o comportamento passado e actual da indústria,
bem como para facilitar a identificação de todas as incertezas que podem afectá-la.




                                                7
3 - Identificação das incertezas críticas: para identificar as
incertezas que envolvem a indústria, parte-se do estudo de sua estrutura. Porter (1992),
admite que pode ser difícil reconhecer as fontes de incerteza e sugere uma série de
passos, sendo o primeiro a elaboração de uma lista de variáveis que poderão causar
considerável impacto sobre a indústria, num futuro próximo, e a identificação do grau
de incerteza de cada variável. Essa lista deve sofrer uma depuração, classificando-se as
variáveis identificadas em variáveis constantes, predeterminadas e incertas.


4 - Comportamento futuro das variáveis: dá-se início ao processo de depuração
separando a lista das variáveis constantes e das predeterminadas, pois essas não
determinam cenários. Porter (1992) define as variáveis constantes como aquelas
formadas por aspectos da estrutura que têm pouca probabilidade de sofrer mudanças e
as variáveis predeterminadas como áreas cuja estrutura sofrerá modificações em
grande parte previsíveis.


Segundo Porter apud Marcial & Grumbach (2002), para a determinação dos cenários
utilizam-se apenas as variáveis incertas, ou seja, as "variáveis que constituem aspectos
da estrutura futura que dependem de incertezas não solucionáveis, as quais
determinam os cenários”.


Para a revisão das variáveis consideradas incertas, podem-se consultar especialistas,
para discutir que acções de curto e longo prazo devem ser desencadeadas para viabilizar
certos acontecimentos futuros.


A lista final das variáveis incertas é então classificada em variáveis dependentes e
independentes, de acordo com a identificação dos fautores causais dos elementos
incertos.




                                           8
5 - Análise de cenários e consistência: Porter afirma que é
importante criar pelo menos um cenário em torno das suposições que reflectem as
convicções da gestão, pois isso confere credibilidade ao processo de construção de
cenários.


Depois de identificadas as suposições a respeito do futuro, cabe uma análise quanto à
consistência desses possíveis cenários. Os considerados inconsistentes devem ser postos
de lado e apenas os internamente consistentes é que se habilitarão a uma análise mais
profunda, que leve em consideração o comportamento de cada variável, analisando-as
umas em relação às outras.


Apesar das exclusões, o número de cenários restantes ainda será muito grande, visto
que esse número resulta da combinação das diferentes suposições sobre cada variável
de cenário.


Para solucionar esse problema, Porter (1992) propõe que se analisem minuciosamente
os diversos cenários quanto à determinação da sua estrutura futura, ao
desenvolvimento das implicações do cenário para a atractividade industrial e à
identificação das implicações do cenário para as fontes de vantagem competitiva,
procurando assim reduzir o número de incertezas.

6 - Concorrência: com um número bastante reduzido de cenários internamente
consistentes, incorpora-se o movimento da concorrência e suas implicações. Nesse
momento, identifica-se quem são os concorrentes e quais os seus comportamentos
possíveis em cada cenário.

Para identificar os possíveis comportamentos futuros dos concorrentes, faz-se
necessário conhecer suas estratégias. Todavia, é importante destacar que o
comportamento dos concorrentes pode afectar a velocidade e o rumo das mudanças
estruturais do cenário.


                                          9
7 - Elaboração das histórias de cenários: é o momento de elaborar as histórias de
cada cenário. Elas devem conter a descrição minuciosa do comportamento das variáveis
incertas dependentes e independentes, das mudanças estruturais predeterminadas e
dos elementos constantes da estrutura da indústria. São também descritas as
interligações dessas variáveis e especificados todos os factores causais.


8 - Elaboração das estratégias competitivas: após o desenvolvimento dos diversos
cenários, estes são utilizados na elaboração da estratégia competitiva da empresa.


Nessa fase, os gestores têm a oportunidade de visualizar a empresa nos contextos
possíveis e de definir as manobras que ela deverá executar para criar seu próprio futuro.




Figura 03: Método resumido por Michel Porter




3     Vantagens e Desvantagens dos Diferentes Métodos


A realização de estudos prospectivos e ou estudo do futuro, ao nível internacional, é
relativamente recente e decorre de um contexto de mudanças profundas no cenário
internacional, particularmente no que tange à globalização da economia e à aceleração
das mudanças tecnológicas. A capacidade de antecipar tornou-se um elemento de


                                               10
extrema importância para assegurar a competitividade de empresas e
países. Assim sendo, novos métodos, técnicas e ferramentas foram criados no decorrer
dos últimos anos, buscando utilizar os conhecimentos explícitos e tácitos disponíveis
para tentar não prever como o futuro será, mas compreender quais são os seus factores
condicionantes e identificar os melhores caminhos para a construção do futuro
desejado.


Em Portugal, a situação não é diferente: a realização de estudos voltados para
compreender as forças que orientam o futuro é bastante recente. Praticamente todos
os estudos feitos, até bem pouco tempo atrás, tinham como enfoco o presente, o
estado da arte de determinada tecnologia, mas não olhavam o futuro nem ambicionam
constituir uma ferramenta efectiva de apoio à decisão.


Diversos autores apontam para a necessidade de se utilizar mais de um método ou
técnica na realização de um estudo prospectivo. Isto é decorrente das dificuldades
inerentes a esse tipo de actividade e do facto de nenhum método atender a todas as
necessidades envolvidas. De modo geral, métodos quantitativos são combinados com
métodos qualitativos, conhecimentos explícitos somam-se a conhecimentos tácitos na
busca de complementaridade ou de visões diferenciadas.


É importante reforçar a percepção de que cada método, técnica ou ferramenta
apresenta vantagens e desvantagens. Métodos quantitativos defrontam-se com a
necessidade de séries históricas fiáveis ou da existência de dados padronizados, por
exemplo. Métodos qualitativos muitas vezes têm problemas decorrentes do limite do
conhecimento dos especialistas, de suas preferências pessoais e parcialidades.


Desta forma, a qualidade dos resultados dos estudos está fortemente ligada à correcta
escolha da metodologia a ser utilizada na sua elaboração e, como apontado acima, uma
tendência observada e recomendada pelos especialistas da área é o da utilização de


                                          11
mais de uma técnica, método ou ferramenta.


      Apresenta-se a seguir um quadro onde são destacadas as vantagens e desvantagens de
      alguns métodos e técnicas:

      3.1 Pontos Fortes e Fracos dos Métodos Apresentados

Método         Pontos Fortes                               Pontos Fracos
               Fornece uma grande quantidade de            Pode ser usada no início da prospecção,
               informação, oriunda de um diversificado     como contextualização inicial do tema
               número de fontes.                           e, ao final, como forma de manter os
                                                           temas críticos permanentemente
               Pode resultar no excesso de informação,     actualizados.
               não selectiva e não analisada.
                                                           As informações, por si, estão mais
                                                           relacionadas ao passado e ao presente,
                                                           portanto, só a análise pode dar a
                                                           perspectiva do futuro.
Tendências     Fornece previsões substanciais, baseadas    Requer dados históricos consistentes e
               em parâmetros quantificáveis.               trabalhados ao longo de um período
                                                           razoável de tempo.
               É particularmente precisa no curto prazo.
                                                           Só funciona para parâmetros
                                                           quantificáveis.


                                                           É vulnerável a mudanças bruscas e
                                                           descontinuidades.


                                                           Pode ser perigosa quando se faz
                                                           projecções de longo prazo.


                                                12
Opinião de      Permite a identificação de muitos modelos   Muitas vezes é difícil identificar os
Especialistas   e percepções internas pelos especialistas   especialistas.
                que os tornam explícitos.
                                                            Muitas vezes as projecções que fazem
                Permite que a intuição encontre espaço na   são erradas ou preconceituosas.
                prospecção.
                                                            Ás vezes é ambíguo e divergentes entre
                Incorpora à prospecção aqueles que          os especialistas da mesma área.
                realmente entendem da área que está
                sendo prospectada.
Cenários        Apresentam retratos ricos e complexos dos   Algumas vezes são mais fantasia do que
                futuros possíveis.                          prospecção, quando se identifica o
                                                            futuro desejado sem considerar as
                Incorporam uma grande variedade de          restrições e barreiras que se tem que
                informações qualitativas e quantitativas    ultrapassar para chegar até lá.
                produzidas através de outros métodos de
                prospecção.


                Normalmente incorporam elementos que
                permitem ao decisor definir a acção.
Métodos         Modelos podem exibir comportamento de       Técnicas sofisticadas podem camuflar
descritivos e   sistemas complexos simplesmente pela        falsos pressupostos e apresentar
matrizes;       separação de aspectos importantes dos       resultados de má qualidade.
Métodos         detalhes desnecessários.
estatísticos;                                               Alguns modelos e simulações contêm
Modelagem e     Alguns sistemas oferecem possibilidades de pressupostos essenciais que devem ser
simulação       incorporação do julgamento humano.          testados para ver sua aplicabilidade ao
                                                            estudo.



                                                13
Fornecem excelentes percepções e análises    Todos os modelos requerem
               sobre o comportamento de sistemas            adaptações antes de serem usados e
               complexos.                                   devem ser validados.


               Possibilitam o tratamento analítico de       O sucesso na previsão de um
               grandes quantidades de dados.                comportamento histórico não garante
                                                            a previsão bem sucedida do futuro.


                                                            As fontes de dados usadas em data e
                                                            text mining devem ter um certo grau de
                                                            padronização para que a análise não
                                                            induza a erros.
Criatividade   Aumenta a habilidade de visualizar futuros   O coordenador ou líder do grupo deve
               alternativos.                                ter capacidade de condução do
                                                            processo para evitar desvios.
               Diminui as visões preconcebidas dos
               problemas ou situações.                      Se mal conduzido, pode levar à
               Encoraja a criação de um novo padrão de      futurologia e descrédito do processo.
               percepção.


               É excelente para ser usado no início do
               processo.
Avaliação /    Ajudam a reduzir a incerteza no processo     É preciso ter consciência que os
Decisão        decisório.                                   métodos reduzem mas não eliminam a
                                                            incerteza no processo decisório.
               Auxiliam no estabelecimento de
               prioridades quando há um número grande
               de variáveis a serem analisadas.



                                                  14

More Related Content

What's hot

Análise de Investimentos
Análise de InvestimentosAnálise de Investimentos
Análise de InvestimentosFilipe Lima
 
Planejamento estratégico
Planejamento estratégicoPlanejamento estratégico
Planejamento estratégicoURCA
 
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL Wagner Goncalves
 
Escola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaEscola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaTomas Pinheiro
 
Estrategia empresarial
Estrategia empresarialEstrategia empresarial
Estrategia empresarialamattos76
 
Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica Joseane Fontana
 
Projeto Final plano de negocio
Projeto Final plano de negocioProjeto Final plano de negocio
Projeto Final plano de negocioÉlida Tavares
 
Slide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoSlide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoLarissa_cog
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoGerisval Pessoa
 
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01Renato Melo
 

What's hot (20)

Análise de Investimentos
Análise de InvestimentosAnálise de Investimentos
Análise de Investimentos
 
Planejamento estratégico
Planejamento estratégicoPlanejamento estratégico
Planejamento estratégico
 
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL
PLANEJAMENTO | CONVENÇÃO DE VENDAS . PME . CLARO BRASIL
 
Escola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégiaEscola do poder - Safari de estratégia
Escola do poder - Safari de estratégia
 
Estrategia empresarial
Estrategia empresarialEstrategia empresarial
Estrategia empresarial
 
Gestão Estratégica
Gestão EstratégicaGestão Estratégica
Gestão Estratégica
 
Plano De Marketing Modelo
Plano De Marketing ModeloPlano De Marketing Modelo
Plano De Marketing Modelo
 
Planejamento Estratégico: Conceitos, Ferramentas e Aplicações
Planejamento Estratégico: Conceitos, Ferramentas e AplicaçõesPlanejamento Estratégico: Conceitos, Ferramentas e Aplicações
Planejamento Estratégico: Conceitos, Ferramentas e Aplicações
 
Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica
 
Planejamento Estratégico da Inovação
Planejamento Estratégico da InovaçãoPlanejamento Estratégico da Inovação
Planejamento Estratégico da Inovação
 
Convenção claro
Convenção claroConvenção claro
Convenção claro
 
Modelo de Plano de Negocios
Modelo de Plano de NegociosModelo de Plano de Negocios
Modelo de Plano de Negocios
 
Estratégia Empresarial - Prof. Paulo Vodianitskaia
Estratégia Empresarial - Prof. Paulo VodianitskaiaEstratégia Empresarial - Prof. Paulo Vodianitskaia
Estratégia Empresarial - Prof. Paulo Vodianitskaia
 
Projeto Final plano de negocio
Projeto Final plano de negocioProjeto Final plano de negocio
Projeto Final plano de negocio
 
Slide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégicoSlide planejamento estratégico
Slide planejamento estratégico
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
 
AnáLise De Stakeholders
AnáLise De StakeholdersAnáLise De Stakeholders
AnáLise De Stakeholders
 
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01
Os 4 Ps do Marketing - Plano de Marketing 01
 
Estratégia: Conhecendo conceitos
Estratégia: Conhecendo conceitosEstratégia: Conhecendo conceitos
Estratégia: Conhecendo conceitos
 
Termo+de+abertura+do+projeto (1)
Termo+de+abertura+do+projeto (1)Termo+de+abertura+do+projeto (1)
Termo+de+abertura+do+projeto (1)
 

Similar to Cenários Estratégicos Eduardo Duarte Ed Consulting

Aula 4 cenários econômicos e de negócios
Aula 4   cenários econômicos e de negóciosAula 4   cenários econômicos e de negócios
Aula 4 cenários econômicos e de negóciosAntonio Lobosco
 
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarial
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarialSimulação de cenários para o planejamento estratégico empresarial
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarialFundação Dom Cabral - FDC
 
White Paper Cenários Prospectivos
White Paper Cenários ProspectivosWhite Paper Cenários Prospectivos
White Paper Cenários ProspectivosEloGroup
 
Análise do Ambiente Externo
Análise do Ambiente ExternoAnálise do Ambiente Externo
Análise do Ambiente ExternoRafael Mariani
 
Monografia piazza copeadd 2013 abnt
Monografia piazza copeadd 2013 abntMonografia piazza copeadd 2013 abnt
Monografia piazza copeadd 2013 abntTiago Piazza
 
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 311a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3Rui Cabral
 
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros Conde
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros CondePlanejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros Conde
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros CondeAndré Conde
 
Aula gestão estratégica de informação
Aula gestão estratégica de informaçãoAula gestão estratégica de informação
Aula gestão estratégica de informaçãoSérgio Oliveira
 
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010Murilo Cesar
 
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivo
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivoA inteligência competitiva usada como diferencial competitivo
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivoFundação Dom Cabral - FDC
 

Similar to Cenários Estratégicos Eduardo Duarte Ed Consulting (20)

Aula 4 cenários econômicos e de negócios
Aula 4   cenários econômicos e de negóciosAula 4   cenários econômicos e de negócios
Aula 4 cenários econômicos e de negócios
 
Artigo itamar pacheco
Artigo itamar pachecoArtigo itamar pacheco
Artigo itamar pacheco
 
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarial
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarialSimulação de cenários para o planejamento estratégico empresarial
Simulação de cenários para o planejamento estratégico empresarial
 
White Paper Cenários Prospectivos
White Paper Cenários ProspectivosWhite Paper Cenários Prospectivos
White Paper Cenários Prospectivos
 
03 cenários
03 cenários03 cenários
03 cenários
 
Cenários.pptx
Cenários.pptxCenários.pptx
Cenários.pptx
 
Cenário Empresarial
Cenário EmpresarialCenário Empresarial
Cenário Empresarial
 
V8n2a07
V8n2a07V8n2a07
V8n2a07
 
Foresight Lab Report
Foresight Lab ReportForesight Lab Report
Foresight Lab Report
 
Análise do Ambiente Externo
Análise do Ambiente ExternoAnálise do Ambiente Externo
Análise do Ambiente Externo
 
Monografia piazza copeadd 2013 abnt
Monografia piazza copeadd 2013 abntMonografia piazza copeadd 2013 abnt
Monografia piazza copeadd 2013 abnt
 
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 311a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3
11a Reuniao da Subcomissao de Riscos -ORSA Tema 3
 
Cenarios
CenariosCenarios
Cenarios
 
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros Conde
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros CondePlanejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros Conde
Planejamento Estratégico em Shipping - Francisco Andre Barros Conde
 
Administração
AdministraçãoAdministração
Administração
 
Aula gestão estratégica de informação
Aula gestão estratégica de informaçãoAula gestão estratégica de informação
Aula gestão estratégica de informação
 
Como entender a implementação de estratégias
Como entender a implementação de estratégiasComo entender a implementação de estratégias
Como entender a implementação de estratégias
 
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010
Guia indicadores desempenho gestao publica jun2010
 
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivo
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivoA inteligência competitiva usada como diferencial competitivo
A inteligência competitiva usada como diferencial competitivo
 
P
PP
P
 

More from ED Consulting

Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes Ny Times
Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes  Ny TimesDesconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes  Ny Times
Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes Ny TimesED Consulting
 
O Seu Restaurante Está no FaceBook?
O Seu Restaurante Está no FaceBook?O Seu Restaurante Está no FaceBook?
O Seu Restaurante Está no FaceBook?ED Consulting
 
ED Consulting - IPDT Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...
ED Consulting - IPDT   Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...ED Consulting - IPDT   Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...
ED Consulting - IPDT Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...ED Consulting
 
Workshop Turismo 2.0 II Edição Funchal
Workshop Turismo 2.0 II Edição FunchalWorkshop Turismo 2.0 II Edição Funchal
Workshop Turismo 2.0 II Edição FunchalED Consulting
 
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalWorkshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalED Consulting
 
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalWorkshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalED Consulting
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalED Consulting
 
Workshop Funchal Turismo 2.0
Workshop Funchal Turismo 2.0Workshop Funchal Turismo 2.0
Workshop Funchal Turismo 2.0ED Consulting
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalED Consulting
 
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0ED Consulting
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalED Consulting
 
Starbucks Analise EDconsulting
Starbucks Analise EDconsultingStarbucks Analise EDconsulting
Starbucks Analise EDconsultingED Consulting
 
estudo de caso naviera armas eduardo duarte
estudo de caso naviera armas eduardo duarteestudo de caso naviera armas eduardo duarte
estudo de caso naviera armas eduardo duarteED Consulting
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteED Consulting
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteED Consulting
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes DuarteED Consulting
 
Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
 Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte
Caso Naviera Armas Eduardo Gomes DuarteED Consulting
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes DuarteEstudo De Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes DuarteED Consulting
 
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes Duarte
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes DuarteRelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes Duarte
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes DuarteED Consulting
 

More from ED Consulting (20)

Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes Ny Times
Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes  Ny TimesDesconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes  Ny Times
Desconhecer o Douro é «quase ridículo», diz NYTimes Ny Times
 
O Seu Restaurante Está no FaceBook?
O Seu Restaurante Está no FaceBook?O Seu Restaurante Está no FaceBook?
O Seu Restaurante Está no FaceBook?
 
ED Consulting - IPDT Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...
ED Consulting - IPDT   Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...ED Consulting - IPDT   Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...
ED Consulting - IPDT Estudo Impacto Medidas Austeridade Nas Ferias Dos Port...
 
HDM & EDconsulting
 HDM  & EDconsulting HDM  & EDconsulting
HDM & EDconsulting
 
Workshop Turismo 2.0 II Edição Funchal
Workshop Turismo 2.0 II Edição FunchalWorkshop Turismo 2.0 II Edição Funchal
Workshop Turismo 2.0 II Edição Funchal
 
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalWorkshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
 
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO FunchalWorkshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
Workshop Turismo 2.0 Ii EdiçãO Funchal
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
 
Workshop Funchal Turismo 2.0
Workshop Funchal Turismo 2.0Workshop Funchal Turismo 2.0
Workshop Funchal Turismo 2.0
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
 
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0
EDconsulting Workshop Funchal Turismo 2.0
 
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no FunchalEDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
EDconsulting Workshop Turismo 2.0 no Funchal
 
Starbucks Analise EDconsulting
Starbucks Analise EDconsultingStarbucks Analise EDconsulting
Starbucks Analise EDconsulting
 
estudo de caso naviera armas eduardo duarte
estudo de caso naviera armas eduardo duarteestudo de caso naviera armas eduardo duarte
estudo de caso naviera armas eduardo duarte
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Duarte
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes DuarteEstudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
 
Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
 Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte
Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
 
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes DuarteEstudo De Caso Naviera Armas  Eduardo  Gomes Duarte
Estudo De Caso Naviera Armas Eduardo Gomes Duarte
 
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes Duarte
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes DuarteRelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes Duarte
RelatóRio Individual De Aprendizagem Eduardo Gomes Duarte
 

Cenários Estratégicos Eduardo Duarte Ed Consulting

  • 1. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE “SCENARIO ENVISIONING” Eduardo Duarte ©
  • 2. Índice 1 Criação de Cenários Estratégicos .......................................................................3 1.1 Cenários Conceptualização......................................................................... 3 1.2 Cenários ...................................................................................................... 3 1.3 Utilização de Cenários ................................................................................ 4 1.4 Construção de Cenários .............................................................................. 5 2 O Método de Cenários Industrial de Michael Porter..........................................6 1 - Propósito do estudo histórico e da situação actual: ....................................... 7 3 - Identificação das Incertezas Críticas: .............................................................. 8 4 - Comportamento Futuro das Variáveis: ........................................................... 8 5 - Análise de Cenários e Consistência: ................................................................ 9 6 - Concorrência:................................................................................................... 9 7 - Elaboração das Histórias de Cenários: .......................................................... 10 8 - Elaboração das Estratégias Competitivas: .................................................... 10 3 Vantagens e Desvantagens dos Diferentes Métodos ..................................... 10 3.1 Pontos Fortes e Fracos dos Métodos Apresentados................................. 12 2
  • 3. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE “SCENARIO ENVISIONING” 1 Criação de Cenários Estratégicos 1.1 Cenários Conceptualização Rattner (1979) conceitua cenários como “caminhos possíveis em direcção ao futuro”. Para Schoemaker (1993) um cenário não é a realidade futura, mas um meio de representá-la, com o objectivo de nortear a acção presente à luz dos futuros possíveis e desejáveis. Para Godet (2000) cenário consiste em: “um conjunto formado pela descrição de uma situação futura e do encaminhamento dos acontecimentos que permitem passar da situação de origem à situação futura”. Para Bontempo (2000) por meio de cenários é possível transformar as incertezas do ambiente em condições racionais para a tomada de decisão, servindo de referencial para a elaboração do plano estratégico da organização. 1.2 Cenários O cenário é uma plataforma para conversações estratégicas que levam à aprendizagem organizacional contínua a respeito de decisões chave e prioridades. Deve-se escolher de 3 a 5 futuros mais representativos e levar a organização a reflectir sobre eles, construindo as condições necessárias para que ela aprenda sobre o futuro e suas múltiplas possibilidades. Isto por que um único cenário imobiliza a organização em torno de solução única, tornando-a incapaz de reagir caso o “previsto” não aconteça, 3
  • 4. enquanto dezenas de opções dispersaria a capacidade gestão em torno de detalhes e nuances de menor impacto. O objectivo não é uma fotografia precisa do amanhã, mas decisões estratégicas mais acertadas e abrangentes. 1.3 Utilização de Cenários Com relação à utilização dos cenários, Schoemaker (1995) afirma que sua utilização beneficia especialmente situações que envolvem as seguintes condições:  Há alto grau de incerteza com relação à capacidade de predizer o futuro ou corrigir rumos.  Viveu-se um histórico marcado por surpresas desagradáveis e onerosas.  O pensamento estratégico tem sido de baixa qualidade.  Mudanças significativas no contexto ocorreram ou estão prestes a ocorrer.  Há necessidade de uma nova perspectiva e linguagem comuns, sem perder de vista a diversidade.  Coexistem fortes diferenças de opinião, e muitas delas têm mérito. Becker (1983) aponta três usos distintos da previsão com a construção de cenários:  Cenários podem ser usados para assegurar se varias políticas ou acções contribuirão ou inibirá a realização de condições descritas por eles. Esta abordagem pode ser usada para construir premissas futuras;  Cenários podem ser usados para determinar como políticas e estratégias alternativas irão se comportar sob diferentes condições. Isto envolve a criação de uma matriz com impactos e políticas e premissas futuras; 4
  • 5.  Cenários podem prover um background comum para indivíduos envolvidos no planeamento de uma organização. Neste caso, a matriz pode ser usada para identificar as metas, e as premissas futuras podem ser usadas para descrever os planos designados para alcançá-las Schwartz (2000) insiste em que os objectivos da aplicação de cenários poderiam ser sintetizados em um conjunto estreito de frases:  Reflectir sobre o panorama corporativo presente e futuro;  Enriquecer os pontos de vista especializados;  Perceber todos os diferentes aspectos de cada panorama;  Sensibilizar os indivíduos às interacções ambiente empresa;  Facilitar as reacções aos eventos;  Desenvolver a flexibilidade e adaptabilidade da empresa;  Preparar e facilitar a tomada de decisão. 1.4 Construção de Cenários Para outro autor, Schoemaker (1992), o processo de construção de cenários deve contemplar as seguintes etapas:  Isolar a decisão que se quer tomar;  Isolar factores-chave que afectam a decisão, considerando-se que tais factores-chave podem ser considerados como Constantes, Evolutivos ou Erráticos; 5
  • 6. Há diversos factores-chave que conduzirão a situação actual até o momento futuro que se avalia. Alguns desses factores não irão mudar dentro desse período de tempo, sendo considerados aqui como constantes. Exemplos típicos são o clima, a geografia em geral, mas podem ser elencados aqui outros itens que, dentro do período de tempo estudado, não irão se transformarem. Os factores Evolutivos são aqueles que tendem a mudar mas de modo razoavelmente previsível, como o crescimento da população, os índices de preços (para períodos curtos de tempo) entre outros. Já os factores Erráticos são aqueles cujo desempenho ao longo do período avaliado é totalmente imprevisível, requerendo a construção de cenários alternativos que contemplem suas múltiplas possibilidades.  Construção dos Cenários É o momento da elaboração do “conjunto de futuros” sobre o qual a organização irá debruçar-se, articulando um profundo conhecimento do presente com as prospecções em torno dos factores constantes, evolutivos e erráticos.  Aprendizagem organizacional sobre as estratégias viáveis para cada um desses Cenários. Objectivo principal da técnica, o aprendizagem organizacional acontece já durante a elaboração dos cenários, quando os diversos colaboradores envolvem-se em um processo sistemático de “pensar o futuro”, mas concretiza-se com os cenários já elaborados e prontos para acomodarem as estratégias necessárias para cada um deles. 2 O Método de Cenários Industrial de Michael Porter O Método de Cenários de Porter tem como foco a indústria e como objectivo a elaboração de cenários industriais. Os cenários prospectivos seriam a melhor ferramenta a ser utilizada por uma empresa no momento de escolher sua estratégia competitiva em um ambiente de grandes incertezas futuras. 6
  • 7. Segundo Porter (1992), todo ramo industrial é regido por cinco forças: a entrada de novos concorrentes no mercado, as ameaças de produtos substitutos; o poder de negociação dos compradores; o poder de negociação dos fornecedores; e, a rivalidade entre os concorrentes. Essas forças constituem a base para a definição das estratégias competitivas da empresa. As incertezas relacionadas a qualquer uma das cinco forças competitivas constituem a base conceitual para a construção de cenários industriais. A metodologia é composta por oito etapas, nas quais os estudos das variáveis macro ambientais e lógicas de mercado são analisados de forma harmoniosa e interactiva, explicando o comportamento da concorrência. O método descrito por Porter (1992) compreende as seguintes fases: 1 Propósito do estudo; 2 Estudo histórico e da situação actual; 3 Identificação das incertezas críticas; 4 Comportamento futuro das variáveis; 5 Análise de cenários e consistência; 6 Concorrência; 7 Elaboração das histórias de cenários; 8 Elaboração das estratégias competitivas. 1 - Propósito do estudo histórico e da situação actual: o processo tem início com a fixação dos propósitos do estudo, sua amplitude e ambiente temporal. Em suma, envolve também um estudo histórico e da situação actual da estrutura da indústria e sua análise para que se compreenda o comportamento passado e actual da indústria, bem como para facilitar a identificação de todas as incertezas que podem afectá-la. 7
  • 8. 3 - Identificação das incertezas críticas: para identificar as incertezas que envolvem a indústria, parte-se do estudo de sua estrutura. Porter (1992), admite que pode ser difícil reconhecer as fontes de incerteza e sugere uma série de passos, sendo o primeiro a elaboração de uma lista de variáveis que poderão causar considerável impacto sobre a indústria, num futuro próximo, e a identificação do grau de incerteza de cada variável. Essa lista deve sofrer uma depuração, classificando-se as variáveis identificadas em variáveis constantes, predeterminadas e incertas. 4 - Comportamento futuro das variáveis: dá-se início ao processo de depuração separando a lista das variáveis constantes e das predeterminadas, pois essas não determinam cenários. Porter (1992) define as variáveis constantes como aquelas formadas por aspectos da estrutura que têm pouca probabilidade de sofrer mudanças e as variáveis predeterminadas como áreas cuja estrutura sofrerá modificações em grande parte previsíveis. Segundo Porter apud Marcial & Grumbach (2002), para a determinação dos cenários utilizam-se apenas as variáveis incertas, ou seja, as "variáveis que constituem aspectos da estrutura futura que dependem de incertezas não solucionáveis, as quais determinam os cenários”. Para a revisão das variáveis consideradas incertas, podem-se consultar especialistas, para discutir que acções de curto e longo prazo devem ser desencadeadas para viabilizar certos acontecimentos futuros. A lista final das variáveis incertas é então classificada em variáveis dependentes e independentes, de acordo com a identificação dos fautores causais dos elementos incertos. 8
  • 9. 5 - Análise de cenários e consistência: Porter afirma que é importante criar pelo menos um cenário em torno das suposições que reflectem as convicções da gestão, pois isso confere credibilidade ao processo de construção de cenários. Depois de identificadas as suposições a respeito do futuro, cabe uma análise quanto à consistência desses possíveis cenários. Os considerados inconsistentes devem ser postos de lado e apenas os internamente consistentes é que se habilitarão a uma análise mais profunda, que leve em consideração o comportamento de cada variável, analisando-as umas em relação às outras. Apesar das exclusões, o número de cenários restantes ainda será muito grande, visto que esse número resulta da combinação das diferentes suposições sobre cada variável de cenário. Para solucionar esse problema, Porter (1992) propõe que se analisem minuciosamente os diversos cenários quanto à determinação da sua estrutura futura, ao desenvolvimento das implicações do cenário para a atractividade industrial e à identificação das implicações do cenário para as fontes de vantagem competitiva, procurando assim reduzir o número de incertezas. 6 - Concorrência: com um número bastante reduzido de cenários internamente consistentes, incorpora-se o movimento da concorrência e suas implicações. Nesse momento, identifica-se quem são os concorrentes e quais os seus comportamentos possíveis em cada cenário. Para identificar os possíveis comportamentos futuros dos concorrentes, faz-se necessário conhecer suas estratégias. Todavia, é importante destacar que o comportamento dos concorrentes pode afectar a velocidade e o rumo das mudanças estruturais do cenário. 9
  • 10. 7 - Elaboração das histórias de cenários: é o momento de elaborar as histórias de cada cenário. Elas devem conter a descrição minuciosa do comportamento das variáveis incertas dependentes e independentes, das mudanças estruturais predeterminadas e dos elementos constantes da estrutura da indústria. São também descritas as interligações dessas variáveis e especificados todos os factores causais. 8 - Elaboração das estratégias competitivas: após o desenvolvimento dos diversos cenários, estes são utilizados na elaboração da estratégia competitiva da empresa. Nessa fase, os gestores têm a oportunidade de visualizar a empresa nos contextos possíveis e de definir as manobras que ela deverá executar para criar seu próprio futuro. Figura 03: Método resumido por Michel Porter 3 Vantagens e Desvantagens dos Diferentes Métodos A realização de estudos prospectivos e ou estudo do futuro, ao nível internacional, é relativamente recente e decorre de um contexto de mudanças profundas no cenário internacional, particularmente no que tange à globalização da economia e à aceleração das mudanças tecnológicas. A capacidade de antecipar tornou-se um elemento de 10
  • 11. extrema importância para assegurar a competitividade de empresas e países. Assim sendo, novos métodos, técnicas e ferramentas foram criados no decorrer dos últimos anos, buscando utilizar os conhecimentos explícitos e tácitos disponíveis para tentar não prever como o futuro será, mas compreender quais são os seus factores condicionantes e identificar os melhores caminhos para a construção do futuro desejado. Em Portugal, a situação não é diferente: a realização de estudos voltados para compreender as forças que orientam o futuro é bastante recente. Praticamente todos os estudos feitos, até bem pouco tempo atrás, tinham como enfoco o presente, o estado da arte de determinada tecnologia, mas não olhavam o futuro nem ambicionam constituir uma ferramenta efectiva de apoio à decisão. Diversos autores apontam para a necessidade de se utilizar mais de um método ou técnica na realização de um estudo prospectivo. Isto é decorrente das dificuldades inerentes a esse tipo de actividade e do facto de nenhum método atender a todas as necessidades envolvidas. De modo geral, métodos quantitativos são combinados com métodos qualitativos, conhecimentos explícitos somam-se a conhecimentos tácitos na busca de complementaridade ou de visões diferenciadas. É importante reforçar a percepção de que cada método, técnica ou ferramenta apresenta vantagens e desvantagens. Métodos quantitativos defrontam-se com a necessidade de séries históricas fiáveis ou da existência de dados padronizados, por exemplo. Métodos qualitativos muitas vezes têm problemas decorrentes do limite do conhecimento dos especialistas, de suas preferências pessoais e parcialidades. Desta forma, a qualidade dos resultados dos estudos está fortemente ligada à correcta escolha da metodologia a ser utilizada na sua elaboração e, como apontado acima, uma tendência observada e recomendada pelos especialistas da área é o da utilização de 11
  • 12. mais de uma técnica, método ou ferramenta. Apresenta-se a seguir um quadro onde são destacadas as vantagens e desvantagens de alguns métodos e técnicas: 3.1 Pontos Fortes e Fracos dos Métodos Apresentados Método Pontos Fortes Pontos Fracos Fornece uma grande quantidade de Pode ser usada no início da prospecção, informação, oriunda de um diversificado como contextualização inicial do tema número de fontes. e, ao final, como forma de manter os temas críticos permanentemente Pode resultar no excesso de informação, actualizados. não selectiva e não analisada. As informações, por si, estão mais relacionadas ao passado e ao presente, portanto, só a análise pode dar a perspectiva do futuro. Tendências Fornece previsões substanciais, baseadas Requer dados históricos consistentes e em parâmetros quantificáveis. trabalhados ao longo de um período razoável de tempo. É particularmente precisa no curto prazo. Só funciona para parâmetros quantificáveis. É vulnerável a mudanças bruscas e descontinuidades. Pode ser perigosa quando se faz projecções de longo prazo. 12
  • 13. Opinião de Permite a identificação de muitos modelos Muitas vezes é difícil identificar os Especialistas e percepções internas pelos especialistas especialistas. que os tornam explícitos. Muitas vezes as projecções que fazem Permite que a intuição encontre espaço na são erradas ou preconceituosas. prospecção. Ás vezes é ambíguo e divergentes entre Incorpora à prospecção aqueles que os especialistas da mesma área. realmente entendem da área que está sendo prospectada. Cenários Apresentam retratos ricos e complexos dos Algumas vezes são mais fantasia do que futuros possíveis. prospecção, quando se identifica o futuro desejado sem considerar as Incorporam uma grande variedade de restrições e barreiras que se tem que informações qualitativas e quantitativas ultrapassar para chegar até lá. produzidas através de outros métodos de prospecção. Normalmente incorporam elementos que permitem ao decisor definir a acção. Métodos Modelos podem exibir comportamento de Técnicas sofisticadas podem camuflar descritivos e sistemas complexos simplesmente pela falsos pressupostos e apresentar matrizes; separação de aspectos importantes dos resultados de má qualidade. Métodos detalhes desnecessários. estatísticos; Alguns modelos e simulações contêm Modelagem e Alguns sistemas oferecem possibilidades de pressupostos essenciais que devem ser simulação incorporação do julgamento humano. testados para ver sua aplicabilidade ao estudo. 13
  • 14. Fornecem excelentes percepções e análises Todos os modelos requerem sobre o comportamento de sistemas adaptações antes de serem usados e complexos. devem ser validados. Possibilitam o tratamento analítico de O sucesso na previsão de um grandes quantidades de dados. comportamento histórico não garante a previsão bem sucedida do futuro. As fontes de dados usadas em data e text mining devem ter um certo grau de padronização para que a análise não induza a erros. Criatividade Aumenta a habilidade de visualizar futuros O coordenador ou líder do grupo deve alternativos. ter capacidade de condução do processo para evitar desvios. Diminui as visões preconcebidas dos problemas ou situações. Se mal conduzido, pode levar à Encoraja a criação de um novo padrão de futurologia e descrédito do processo. percepção. É excelente para ser usado no início do processo. Avaliação / Ajudam a reduzir a incerteza no processo É preciso ter consciência que os Decisão decisório. métodos reduzem mas não eliminam a incerteza no processo decisório. Auxiliam no estabelecimento de prioridades quando há um número grande de variáveis a serem analisadas. 14