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Universidade Federal da Paraíba
História do registro
do som:
Áudio digital
Professora: Débora Opolski
deboraopolski@gmail.com
Por onde vamos?
Gravação digital
Síntese sonora
Samplers
Midi
Computadores
Mídias: DCC, CD, DAT, ADAT, MD, HD
Gravador de CD
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
O Que significa o termo digital?
digital
di.gi.tal
adj m+f (lat digitale) Anat 1 Relativo ou pertencente aos dedos. 2 Diz-se
da impressão deixada pelos dedos. 3 Que tem analogia com os dedos. 4
Relativo a dígito2. sf 1 Impressão deixada pelos dedos. 2 Bot V dedaleira. 3
Bot Planta acantácea (Sanchezia nobilis). 4 Eletrôn Que se utiliza de um
conjunto de dígitos, em vez de ponteiros ou marcas numa escala, para
mostrar informações numéricas: Termômetro digital. 5 Eletrôn Diz-se do
circuito eletrônico que produz e responde a sinais que, num determinado
instante, encontram-se num dentre os vários níveis possíveis (geralmente
dois). 6 Eletrôn Diz-se dos dados contínuos separados em unidades
distintas, para facilitar a sua transmissão, processamento etc. 7 Eletrôn
Diz-se da transmissão (p ex, de som) assim realizada. 8 Inform
Computador que opera com quantidades numéricas ou informações
expressas por algarismos. 9 Inform Computador cujos dados são
processados por representações discretas.
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http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=digital
O Que significa o termo dígito?
dígito2
dí.gi.to2
adj (lat digitu) Arit Diz-se de cada um dos números de um
até nove, às vezes com inclusão do zero. sm 1 Arit Número
dígito. 2 Mat Cada um dos elementos que se combinam
para formar números em um sistema que não o decimal. 3
Astr Cada uma das doze partes em que se divide o
diâmetro da Lua ou do Sol, para se calcularem os eclipses. 4
poét V dedo. 5 Entom Cada um de vários apêndices de
insetos, especialmente o segmento terminal do tarso,
provido de pata ou garra. D. binário, Inform: V bit. D. não
permissível, Inform: combinação ilegal de bits numa
palavra, de acordo com regras predefinidas.
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http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=d%EDgito
Início do Áudio digital
• O áudio digital está diretamente ligado com a
tecnologia digital, ou seja, a computação.
• O processo de gravação digital é exatamente o
mesmo que o armazenamento de qualquer
informação guardada no computador:
conversão de dados numa sequência de
dígitos binários. (0 e 1)
• Popularização do áudio digital: Philips, na
década de 80 com o CD: compact disc.
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Processo de digitalização
• Os sons são captados da natureza e
armazenados em dispositivos sob a forma de
dados binários.
• Lembrando que agora não temos mais som
contínuo como no analógico, temos ‘pontos
de som’, ou seja, trabalhamos com amostras;
em alguns pontos temos som, em outros não
temos.
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Processo de digitalização
• ANALÓGICO: transmissão do próprio sinal de
áudio
• DIGITAL: transmissão do sinal de áudio na
forma de números.
• Entram no processo duas conversões:
analógico para digital (A/D) e digital para
analógico (D/A).
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Qualidade de gravação digital
A qualidade da gravação, ao contrário do
análogico, que dependia da mídia usada para
registro, agora diz respeito aos parâmetros
definidos para a gravação: taxa de
amostragem, tamanho das amostras, etc…
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Conversores
• O som da natureza precisa ser convertido de
eletricidade (variação de corrente) para
dígitos (linguagem binária): CONVERSOR
ANALÓGICO / DIGITAL. Para ser armazenado.
• Depois, precisa novamente ser convertido pra
sinal elétrico: CONVERSOR DIGITAL /
ANALÓGICO para que o alto-falante reproduza
e o som possa chegar ao nosso ouvido.
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Conversor A/D ou CAD
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Conversor D/A ou CDA
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Gravação digital – amostragem e
quantificação.
• AMOSTRAGEM: número de vezes que um sinal
é medido por segundo
• Número de BITS ou QUANTIFICAÇÃO:
Resolução do sistema. Determina a precisão
com a qual o valor medido é convertido em
notação binária.
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Gravação digital: amostragem
• Taxa de amostragem (sampling rate) ou
frequência de amostragem (sampling
frequency) é o número de vezes por segundo
que as amostras do som original são
registradas pelo conversor A/D.
Exemplo, uma taxa de amostragem de 44.100
(padrão do CD) significa que 44.100 vezes por
segundo teremos um registro da intensidade
do som no tempo pra formarmos a onda.
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Teorema de Nyquist
“O valor mínimo da frequência da amostragem
para que a qualidade da conversão não fique
comprometida deve ser igual ao dobro do
valor da frequência mais alta”
• Frequência mais alta que ouvimos: 20.000 Hz
• Frequência de amostragem do CD: 44.100 Hz, temos uma
margem de aproximadamente 2.000 hz.
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Gráficos de frequência de
amostragem
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ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 43
Gravação digital: Quantificação
• “Escala de valores criada para medirmos a
quantidade de energia das ondas sonoras,
suas amplitudes ou intensidades” São valores
numéricos expressos em bits.
• Quanto maior a quantificação mais precisa é a
aproximação da curva contínua do sistema
analógico.
Podemos dizer que a taxa de amostragem é uma
medida horizontal em relação ao tempo e a
quantização é uma medida vertical.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 43
Gravação digital: Quantificação
• Elevando o código binário ao número de bits,
sabemos quantas gradações de intensidade
teremos no nosso som:
• 4 BITS: 24 = 16 gradações
• 8 BITS: 28 = 256 gradações
• 16 BITS: 216 = 65.536 gradações
• 24 BITS: 224 = 16.777.216 gradações
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Gráficos de Quantificação
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Quantização digital – faixa dinâmica
• Quanto maior a resolução em bits, maior o
número em níveis de intensidade que o
processador consegue quantizar. No sistema
digital a faixa dinâmica equivale a
aproximadamente seis vezes o número de
bits, logo, um sistema de 16 bits oferece em
torno de 96 dB de faixa dinâmica (16 x 6). O
dvd, que trabalha com 24 bits, oferece 144 db
(24 x 6).
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier:
2006. p. 129.
Tabela de faixas dinâmicas
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 45
Tamanho do arquivo digital
• Quanto maior a taxa de amostragem e a taxa de
quantificação, melhor a qualidade, mas maior o
espaço necessário para o armazenamento do
áudio.
TA * R/8 * C * t
TA = taxa de amostragem em Hz
R = resolução em bits (como queremos o valor em bytes e
cada byte tem 8 bits, é preciso dividir por 8)
C = número de canais de áudio
t = tempo em segundos
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http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
Tamanho do arquivo digital
Num CD em que o áudio é armazenado com
44,1 kHz/16 bits, em dois canais (estéreo), um
minuto de música ocuparia aproximadamente
10Mb de espaço:
• CÁLCULO:
(44.100 Hz) X (16 bits / 8) x (2 canais) x (60 seg)
=
10.584.000 bytes, ou aproximadamente 10 Mb.
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http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
Processo de síntese sonora
• A síntese é um processo de ‘fabricação de
sons’ que pode ser por meio de correntes
elétricas (analógico) ou de cálculos
matemáticos e leitura de dados de memória
(digital).
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Telarmonio ou dinamofone
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Teleharmonium1897.jpg
Telarmonio ou dinamofone
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• Lançado em 1897 é o instrumento musical
eletroacústico mais antigo
• PRINCÍPIO: sintetizava os timbres por
sobreposição de harmônicos.
• A versão MARK I pesava 7 toneladas
• A versão MARK II pesava 200 toneladas
Não era prático, mas gerou muitos frutos, como
o piano Hammond (1930).
Primeiro sintetizador analógico
• 1964 por Robert Moog: Sintetizador Moog
(monofônico).
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Moog_%28sintetizador%29
Sintetizador analógico
• Os sintetizadores analógicos funcionam com
osciladores controlados por voltagem (VCO).
• Os osciladores produzem um sinal de áudio
cuja frequência é controlada pela variação de
amplitude da tensão elétrica.
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Primeiro sintetizador digital
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http://www.ufrgs.br/mvs/Periodo04-1975-TheSynclavier.html
SYNCLAVIER
Primeiro sintetizador digital
• Comercializado a partir de 1976, o
SYNCLAVIER foi o primeiro totalmente digital
(processador com sintetizador interno capaz
de gerar som digitalmente, não usava DCO -
osciladores analógicos controlados por meio
digital).
• Desenvolvido pelo compositor Jon Appletom e
os engenheiros Sydney Alonso e Cameron
Jones no Dartmouth College nos EUA.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Relembrando…
• Os geradores de som produzem as ondas
básicas:
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ÍMPARES
ÍMPARES
http://frecuenciafundamental.blogspot.com/2008/10/glosario-forma-de-onda.html
Sínteses
• Podemos falar de basicamente dois tipos de
síntese: ADITIVA e SUBTRATIVA, com base no
teorema de Fourier.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Teorema de Fourier
Fourier mostrou que é possível
reduzir uma onda complexa
em uma série de ondas
senoidais
iniciou a investigação sobre a decomposição de funções periódicas em séries
trigonométricas convergentes
Síntese aditiva e subtrativa
• ADITIVA: “um som qualquer pode ser
construído a partir da fusão de ondas
senoidais”.
• Procedimento: analisamos o espectro da onda
do som que desejamos sintetizar e a partir
dessa análise criamos e sobrepomos as ondas
necessárias pra criar o som complexo.
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 24.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Espectro de uma onda quadrada
Síntese aditiva e subtrativa
• SUBTRATIVA: pela utilização de filtros sobre as
ondas complexas ou ruídos (rosa, branco,
etc…) podemos chegar ao som desejado.
• Procedimento: Partimos de um som complexo
que contenha as ondas que desejamos,
filtramos as indesejadas até chegarmos ao
som pretendido.
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 24.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Síntese subtrativa – ruído branco
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
http://w3.ualg.pt/~sjesus/aulas/cd/node82.html
O que é filtrar?
• Um filtro nada mais é do que uma
atenuação, em decibéis, de
determinada frequência ou faixa de
frequência.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Processo de síntese sonora
• Somente a soma das frequências corretas não
é suficiente para ouvirmos o som desejado.
No processo de síntese devemos atentar para
a amplitude de cada frequência, região de
maior ressonância (formântica, faixa de
frequências proeminente), envelope dinâmico
do som e outros efeitos, como reverberação
por exemplo.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
Exercício de síntese
• Defina parâmetros para um envelope
dinâmico de um som que deve ter ataque
rápido, sustentação de meio segundo e
decaimento rápido, quase nulo. (intensidade e
tempo)
Ele deve chegar a amplitude máxima no menor tempo
possível, estabilizar e se sustentar por meio segundo.
Logo depois se extinguir.
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Outros tipos de síntese
• Modulação de frequência
• Modulação de amplitude
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Síntese sonora computacional
• A partir de 60 iniciou-se o desenvolvimento de
programas de sintese sonora no computador. O
programa MUSIC V, desenvolvido no Bells Lab é
referência histórica.
• A partir da década de 70, institutos que
pesquisam sobre música e tecnologia começaram
a desenvolver programas de manipulação de
áudio, edição, síntese e espacialização em tempo
real, baseado em cálculos. Muitos usam
linguagens de programação como o C-sound.
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C-sound
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http://en.wikipedia.org/wiki/Csound
Samplers
• “São aparelhos que gravam digitalmente
amostras de som e permitem sua
manipulação e reprodução”
Lembrem do SAMPLE RATE (taxa de
amostragem): Quantas vezes o sample é
medido no segundo, ou seja um SAMPLE é
uma AMOSTRA.
• Instrumentos VST (virtual studio technology)
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MIDI (musical instrument digital
interface) – década de 80
• O protocolo MIDI surge da necessidade de uma
interface padrão que permitisse a comunicação
entre os diversos equipamentos musicais.
• O protocolo é sucesso, pois é um sistema simples
de baixo custo.
• A partir daí desenvolveram-se programas de
sequenciamento e notação musical para
computadores pessoais.
• O protocolo começa a ser usado para
sincronização de sistemas de efeito e iluminação.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
MIDI
• Sistema de comunicação por canais.
• Temos os emissores dos sinais
(CONTROLADORES): teclados, baterias
eletrônicas, sequenciadores…
• Temos os receptores dos sinais: sintetizador,
computador, samplers…
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
MIDI
• Importante ressaltar que não temos sinais de
áudio passando pelos cabos MIDI, temos
apenas informações sobre determinados
eventos que vão ser reconstruídas com o
receptor do sinal.
• Principais informações mandadas: Frequência,
intensidade (velocity) e a duração da emissão
do sinal.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
COMPUTADOR
• Grande inovação, acesso randômico às
informações gravadas, não há necessidade de
obedecermos a ordem cronológica dos dados
registrados.
• A gravação em HD conjugada com o protocolo
MIDI possibilita total integração dos
instrumentos acústicos com os sequenciados,
sem preocupações com a perda do
sincronismo.
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COMPUTADOR
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ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier:
2006. p. 130.
COMPUTADOR
• A facilidade do uso do computador e o
desenvolvimento de softwares populares e
acessíveis fez com que o computador
substituísse grande parte dos sequenciadores,
samplers e sintetizadores físicos.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
HD
• Discos graváveis magneticamente (superfície
com camada de óxido) fixados num eixo
giratório.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier:
2006. p. 136.
Mídias de armazenamento digital
• Mídias magnéticas (DCCs, DATs, ADATs) ou
óticas (CDs e MDs)
• Armazenamos ordens sequenciais de bits.
• O material do dispositivo de armazenamento
precisa ter a capacidade de modificar seu
estado somente de dois modos, pra
representar o nosso código binário.
UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
DCC – digital compact cassete
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http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_Compact_Cassette
DCC – digital compact cassete
• Formato de mídia de áudio digital,
desenvolvido pela Philips pra ser o sucessor da
fita cassete analógica.
• Os reprodutores DCC tinham a capacidade de
reproduzir fita cassete analógica também.
• Armazenava áudio compactado: PASC
• Fracassou, a fita DAT ganhou no campo
profissional, o MD e claro, o CD, no amador.
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DAT – digital audio tape
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Digital_Audio_Tape
http://belohorizonte.olx.com.br/dat-sony-
digital-audio-tape-deck-dtc-a7-iid-70460175
DAT – digital audio tape
• Fita magnética de gravação digital
apresentado pela Sony em 1987.
• Similar em aparência à fita cassete.
• Áudio descompactado.
• Assim como o VHS e diferente da Cassete,
grava apenas um lado da fita.
• Muito usado por profissionais mas não foi
popularizado.
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ADAT
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http://www.showpoint.com.br/_gutenweb/_loja/pg_produto.
cfm?codigo_produto=15443
http://pt.wikipedia.org/wiki/ADAT
ADAT
• Mídia da Sony, com formato similar ao VHS do
videocassete.
• Cada fita permite gravação em até 8 canais,
mas podemos sincronizar os gravadores e
obter vários canais simultâneos.
• O ADAT é um dispositivo de registro de áudio
profissional, não foi criado para uso amador.
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MD
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http://pt.wikipedia.org/wiki/MiniDisc
MD – midi disc
• Sony em 1992.
• Qualidade inferior ao DCC e ao DAT mas possuia
armazenamento posterior mais fácil.
• Mini CD regravável com capa protetora. Capa
abre quando inserida no aparelho, como o
disquete.
• Trabalha com som compactado: ATRAC
• Possibilitava acesso rápido às informações, pois
não era fita. A primeira faixa diz respeito a ordem
de gravação do disco.
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CD – compact disc
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Compact_Disc
CD – compact disc
• Comercializado a partir de 1982 pela Sony
japonesa e Philips holandesa, popularizou-se
somente em 1990.
• Os dados são gravados na superfície por meio de
pequenos relevos denominamos Pits ou bumps
(saliências) e lands (plano) (em espiral). Os dois
estados possíveis ficam sendo a elevação e o
rebaixamento da superfície do CD.
• Nos Pits ou bumps, criamos o 0 porque a luz
desvia do sensor ótico, nos lands a luz é refletida
pro sensor e criamos um 1.
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GRAVADORES CD
• A superfície espiral é varrida por um laser que
utiliza luz no comprimento infravermelho de
dentro pra fora. Essa luz é refletida pela
superfície do disco e captada por um detector.
Esse detector envia ao controlador do
aparelho a sequência de pontos claros e
escuros, que são convertidos em "uns ou
zeros", os bits (dados binários).
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Leitor de CD
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http://www.scribd.com/doc/16201516/Como-Funciona-Um-Leitor-de-CD
Fontes
http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004.
ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier: 2006.
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História do Registro do Som: Áudio Digital

  • 1. Universidade Federal da Paraíba História do registro do som: Áudio digital Professora: Débora Opolski deboraopolski@gmail.com
  • 2. Por onde vamos? Gravação digital Síntese sonora Samplers Midi Computadores Mídias: DCC, CD, DAT, ADAT, MD, HD Gravador de CD UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 3. O Que significa o termo digital? digital di.gi.tal adj m+f (lat digitale) Anat 1 Relativo ou pertencente aos dedos. 2 Diz-se da impressão deixada pelos dedos. 3 Que tem analogia com os dedos. 4 Relativo a dígito2. sf 1 Impressão deixada pelos dedos. 2 Bot V dedaleira. 3 Bot Planta acantácea (Sanchezia nobilis). 4 Eletrôn Que se utiliza de um conjunto de dígitos, em vez de ponteiros ou marcas numa escala, para mostrar informações numéricas: Termômetro digital. 5 Eletrôn Diz-se do circuito eletrônico que produz e responde a sinais que, num determinado instante, encontram-se num dentre os vários níveis possíveis (geralmente dois). 6 Eletrôn Diz-se dos dados contínuos separados em unidades distintas, para facilitar a sua transmissão, processamento etc. 7 Eletrôn Diz-se da transmissão (p ex, de som) assim realizada. 8 Inform Computador que opera com quantidades numéricas ou informações expressas por algarismos. 9 Inform Computador cujos dados são processados por representações discretas. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- portugues&palavra=digital
  • 4. O Que significa o termo dígito? dígito2 dí.gi.to2 adj (lat digitu) Arit Diz-se de cada um dos números de um até nove, às vezes com inclusão do zero. sm 1 Arit Número dígito. 2 Mat Cada um dos elementos que se combinam para formar números em um sistema que não o decimal. 3 Astr Cada uma das doze partes em que se divide o diâmetro da Lua ou do Sol, para se calcularem os eclipses. 4 poét V dedo. 5 Entom Cada um de vários apêndices de insetos, especialmente o segmento terminal do tarso, provido de pata ou garra. D. binário, Inform: V bit. D. não permissível, Inform: combinação ilegal de bits numa palavra, de acordo com regras predefinidas. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- portugues&palavra=d%EDgito
  • 5. Início do Áudio digital • O áudio digital está diretamente ligado com a tecnologia digital, ou seja, a computação. • O processo de gravação digital é exatamente o mesmo que o armazenamento de qualquer informação guardada no computador: conversão de dados numa sequência de dígitos binários. (0 e 1) • Popularização do áudio digital: Philips, na década de 80 com o CD: compact disc. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 6. Processo de digitalização • Os sons são captados da natureza e armazenados em dispositivos sob a forma de dados binários. • Lembrando que agora não temos mais som contínuo como no analógico, temos ‘pontos de som’, ou seja, trabalhamos com amostras; em alguns pontos temos som, em outros não temos. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 7. Processo de digitalização • ANALÓGICO: transmissão do próprio sinal de áudio • DIGITAL: transmissão do sinal de áudio na forma de números. • Entram no processo duas conversões: analógico para digital (A/D) e digital para analógico (D/A). UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 8. Qualidade de gravação digital A qualidade da gravação, ao contrário do análogico, que dependia da mídia usada para registro, agora diz respeito aos parâmetros definidos para a gravação: taxa de amostragem, tamanho das amostras, etc… UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 9. Conversores • O som da natureza precisa ser convertido de eletricidade (variação de corrente) para dígitos (linguagem binária): CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL. Para ser armazenado. • Depois, precisa novamente ser convertido pra sinal elétrico: CONVERSOR DIGITAL / ANALÓGICO para que o alto-falante reproduza e o som possa chegar ao nosso ouvido. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 10. Conversor A/D ou CAD UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 11. Conversor D/A ou CDA UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 12. Gravação digital – amostragem e quantificação. • AMOSTRAGEM: número de vezes que um sinal é medido por segundo • Número de BITS ou QUANTIFICAÇÃO: Resolução do sistema. Determina a precisão com a qual o valor medido é convertido em notação binária. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 13. Gravação digital: amostragem • Taxa de amostragem (sampling rate) ou frequência de amostragem (sampling frequency) é o número de vezes por segundo que as amostras do som original são registradas pelo conversor A/D. Exemplo, uma taxa de amostragem de 44.100 (padrão do CD) significa que 44.100 vezes por segundo teremos um registro da intensidade do som no tempo pra formarmos a onda. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 14. Teorema de Nyquist “O valor mínimo da frequência da amostragem para que a qualidade da conversão não fique comprometida deve ser igual ao dobro do valor da frequência mais alta” • Frequência mais alta que ouvimos: 20.000 Hz • Frequência de amostragem do CD: 44.100 Hz, temos uma margem de aproximadamente 2.000 hz. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 15. Gráficos de frequência de amostragem UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 43
  • 16. Gravação digital: Quantificação • “Escala de valores criada para medirmos a quantidade de energia das ondas sonoras, suas amplitudes ou intensidades” São valores numéricos expressos em bits. • Quanto maior a quantificação mais precisa é a aproximação da curva contínua do sistema analógico. Podemos dizer que a taxa de amostragem é uma medida horizontal em relação ao tempo e a quantização é uma medida vertical. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 43
  • 17. Gravação digital: Quantificação • Elevando o código binário ao número de bits, sabemos quantas gradações de intensidade teremos no nosso som: • 4 BITS: 24 = 16 gradações • 8 BITS: 28 = 256 gradações • 16 BITS: 216 = 65.536 gradações • 24 BITS: 224 = 16.777.216 gradações UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 18. Gráficos de Quantificação UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 19. Quantização digital – faixa dinâmica • Quanto maior a resolução em bits, maior o número em níveis de intensidade que o processador consegue quantizar. No sistema digital a faixa dinâmica equivale a aproximadamente seis vezes o número de bits, logo, um sistema de 16 bits oferece em torno de 96 dB de faixa dinâmica (16 x 6). O dvd, que trabalha com 24 bits, oferece 144 db (24 x 6). UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier: 2006. p. 129.
  • 20. Tabela de faixas dinâmicas UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 45
  • 21. Tamanho do arquivo digital • Quanto maior a taxa de amostragem e a taxa de quantificação, melhor a qualidade, mas maior o espaço necessário para o armazenamento do áudio. TA * R/8 * C * t TA = taxa de amostragem em Hz R = resolução em bits (como queremos o valor em bytes e cada byte tem 8 bits, é preciso dividir por 8) C = número de canais de áudio t = tempo em segundos UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
  • 22. Tamanho do arquivo digital Num CD em que o áudio é armazenado com 44,1 kHz/16 bits, em dois canais (estéreo), um minuto de música ocuparia aproximadamente 10Mb de espaço: • CÁLCULO: (44.100 Hz) X (16 bits / 8) x (2 canais) x (60 seg) = 10.584.000 bytes, ou aproximadamente 10 Mb. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html
  • 23. Processo de síntese sonora • A síntese é um processo de ‘fabricação de sons’ que pode ser por meio de correntes elétricas (analógico) ou de cálculos matemáticos e leitura de dados de memória (digital). UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 24. Telarmonio ou dinamofone UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Teleharmonium1897.jpg
  • 25. Telarmonio ou dinamofone UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski • Lançado em 1897 é o instrumento musical eletroacústico mais antigo • PRINCÍPIO: sintetizava os timbres por sobreposição de harmônicos. • A versão MARK I pesava 7 toneladas • A versão MARK II pesava 200 toneladas Não era prático, mas gerou muitos frutos, como o piano Hammond (1930).
  • 26. Primeiro sintetizador analógico • 1964 por Robert Moog: Sintetizador Moog (monofônico). UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://pt.wikipedia.org/wiki/Moog_%28sintetizador%29
  • 27. Sintetizador analógico • Os sintetizadores analógicos funcionam com osciladores controlados por voltagem (VCO). • Os osciladores produzem um sinal de áudio cuja frequência é controlada pela variação de amplitude da tensão elétrica. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 28. Primeiro sintetizador digital UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://www.ufrgs.br/mvs/Periodo04-1975-TheSynclavier.html SYNCLAVIER
  • 29. Primeiro sintetizador digital • Comercializado a partir de 1976, o SYNCLAVIER foi o primeiro totalmente digital (processador com sintetizador interno capaz de gerar som digitalmente, não usava DCO - osciladores analógicos controlados por meio digital). • Desenvolvido pelo compositor Jon Appletom e os engenheiros Sydney Alonso e Cameron Jones no Dartmouth College nos EUA. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 30. Relembrando… • Os geradores de som produzem as ondas básicas: UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ÍMPARES ÍMPARES http://frecuenciafundamental.blogspot.com/2008/10/glosario-forma-de-onda.html
  • 31. Sínteses • Podemos falar de basicamente dois tipos de síntese: ADITIVA e SUBTRATIVA, com base no teorema de Fourier. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 32. Teorema de Fourier Fourier mostrou que é possível reduzir uma onda complexa em uma série de ondas senoidais iniciou a investigação sobre a decomposição de funções periódicas em séries trigonométricas convergentes
  • 33. Síntese aditiva e subtrativa • ADITIVA: “um som qualquer pode ser construído a partir da fusão de ondas senoidais”. • Procedimento: analisamos o espectro da onda do som que desejamos sintetizar e a partir dessa análise criamos e sobrepomos as ondas necessárias pra criar o som complexo. ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 24. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 34. Espectro de uma onda quadrada
  • 35. Síntese aditiva e subtrativa • SUBTRATIVA: pela utilização de filtros sobre as ondas complexas ou ruídos (rosa, branco, etc…) podemos chegar ao som desejado. • Procedimento: Partimos de um som complexo que contenha as ondas que desejamos, filtramos as indesejadas até chegarmos ao som pretendido. ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004, p. 24. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 36. Síntese subtrativa – ruído branco UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://w3.ualg.pt/~sjesus/aulas/cd/node82.html
  • 37. O que é filtrar? • Um filtro nada mais é do que uma atenuação, em decibéis, de determinada frequência ou faixa de frequência. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 38. Processo de síntese sonora • Somente a soma das frequências corretas não é suficiente para ouvirmos o som desejado. No processo de síntese devemos atentar para a amplitude de cada frequência, região de maior ressonância (formântica, faixa de frequências proeminente), envelope dinâmico do som e outros efeitos, como reverberação por exemplo. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 39. Exercício de síntese • Defina parâmetros para um envelope dinâmico de um som que deve ter ataque rápido, sustentação de meio segundo e decaimento rápido, quase nulo. (intensidade e tempo) Ele deve chegar a amplitude máxima no menor tempo possível, estabilizar e se sustentar por meio segundo. Logo depois se extinguir. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 40. Outros tipos de síntese • Modulação de frequência • Modulação de amplitude UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 41. Síntese sonora computacional • A partir de 60 iniciou-se o desenvolvimento de programas de sintese sonora no computador. O programa MUSIC V, desenvolvido no Bells Lab é referência histórica. • A partir da década de 70, institutos que pesquisam sobre música e tecnologia começaram a desenvolver programas de manipulação de áudio, edição, síntese e espacialização em tempo real, baseado em cálculos. Muitos usam linguagens de programação como o C-sound. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 42. C-sound UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://en.wikipedia.org/wiki/Csound
  • 43. Samplers • “São aparelhos que gravam digitalmente amostras de som e permitem sua manipulação e reprodução” Lembrem do SAMPLE RATE (taxa de amostragem): Quantas vezes o sample é medido no segundo, ou seja um SAMPLE é uma AMOSTRA. • Instrumentos VST (virtual studio technology) UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 44. MIDI (musical instrument digital interface) – década de 80 • O protocolo MIDI surge da necessidade de uma interface padrão que permitisse a comunicação entre os diversos equipamentos musicais. • O protocolo é sucesso, pois é um sistema simples de baixo custo. • A partir daí desenvolveram-se programas de sequenciamento e notação musical para computadores pessoais. • O protocolo começa a ser usado para sincronização de sistemas de efeito e iluminação. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 45. MIDI • Sistema de comunicação por canais. • Temos os emissores dos sinais (CONTROLADORES): teclados, baterias eletrônicas, sequenciadores… • Temos os receptores dos sinais: sintetizador, computador, samplers… UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 46. MIDI • Importante ressaltar que não temos sinais de áudio passando pelos cabos MIDI, temos apenas informações sobre determinados eventos que vão ser reconstruídas com o receptor do sinal. • Principais informações mandadas: Frequência, intensidade (velocity) e a duração da emissão do sinal. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 47. COMPUTADOR • Grande inovação, acesso randômico às informações gravadas, não há necessidade de obedecermos a ordem cronológica dos dados registrados. • A gravação em HD conjugada com o protocolo MIDI possibilita total integração dos instrumentos acústicos com os sequenciados, sem preocupações com a perda do sincronismo. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 48. COMPUTADOR UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier: 2006. p. 130.
  • 49. COMPUTADOR • A facilidade do uso do computador e o desenvolvimento de softwares populares e acessíveis fez com que o computador substituísse grande parte dos sequenciadores, samplers e sintetizadores físicos. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 50. HD • Discos graváveis magneticamente (superfície com camada de óxido) fixados num eixo giratório. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier: 2006. p. 136.
  • 51. Mídias de armazenamento digital • Mídias magnéticas (DCCs, DATs, ADATs) ou óticas (CDs e MDs) • Armazenamos ordens sequenciais de bits. • O material do dispositivo de armazenamento precisa ter a capacidade de modificar seu estado somente de dois modos, pra representar o nosso código binário. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 52. DCC – digital compact cassete UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_Compact_Cassette
  • 53. DCC – digital compact cassete • Formato de mídia de áudio digital, desenvolvido pela Philips pra ser o sucessor da fita cassete analógica. • Os reprodutores DCC tinham a capacidade de reproduzir fita cassete analógica também. • Armazenava áudio compactado: PASC • Fracassou, a fita DAT ganhou no campo profissional, o MD e claro, o CD, no amador. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 54. DAT – digital audio tape UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://pt.wikipedia.org/wiki/Digital_Audio_Tape http://belohorizonte.olx.com.br/dat-sony- digital-audio-tape-deck-dtc-a7-iid-70460175
  • 55. DAT – digital audio tape • Fita magnética de gravação digital apresentado pela Sony em 1987. • Similar em aparência à fita cassete. • Áudio descompactado. • Assim como o VHS e diferente da Cassete, grava apenas um lado da fita. • Muito usado por profissionais mas não foi popularizado. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 56. ADAT UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://www.showpoint.com.br/_gutenweb/_loja/pg_produto. cfm?codigo_produto=15443 http://pt.wikipedia.org/wiki/ADAT
  • 57. ADAT • Mídia da Sony, com formato similar ao VHS do videocassete. • Cada fita permite gravação em até 8 canais, mas podemos sincronizar os gravadores e obter vários canais simultâneos. • O ADAT é um dispositivo de registro de áudio profissional, não foi criado para uso amador. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 58. MD UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://pt.wikipedia.org/wiki/MiniDisc
  • 59. MD – midi disc • Sony em 1992. • Qualidade inferior ao DCC e ao DAT mas possuia armazenamento posterior mais fácil. • Mini CD regravável com capa protetora. Capa abre quando inserida no aparelho, como o disquete. • Trabalha com som compactado: ATRAC • Possibilitava acesso rápido às informações, pois não era fita. A primeira faixa diz respeito a ordem de gravação do disco. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 60. CD – compact disc UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://pt.wikipedia.org/wiki/Compact_Disc
  • 61. CD – compact disc • Comercializado a partir de 1982 pela Sony japonesa e Philips holandesa, popularizou-se somente em 1990. • Os dados são gravados na superfície por meio de pequenos relevos denominamos Pits ou bumps (saliências) e lands (plano) (em espiral). Os dois estados possíveis ficam sendo a elevação e o rebaixamento da superfície do CD. • Nos Pits ou bumps, criamos o 0 porque a luz desvia do sensor ótico, nos lands a luz é refletida pro sensor e criamos um 1. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 62. GRAVADORES CD • A superfície espiral é varrida por um laser que utiliza luz no comprimento infravermelho de dentro pra fora. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski
  • 63. Leitor de CD UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski http://www.scribd.com/doc/16201516/Como-Funciona-Um-Leitor-de-CD
  • 64. Fontes http://www.eca.usp.br/prof/iazzetta/tutor/audio/a_digital/a_digital.html ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004. ALVES, Luciano. Fazendo música no computador. Rio de Janeiro, Elsevier: 2006. UFPB - DEMID 2010_2 Prof. Débora Opolski