2. Introdução
• Trabalho da disciplina Estratégias de Comunicação
Pública da ESPM – SP;
• Espaço público contemporâneo, pós-modernidade;
• Crise da razão, do estado moderno, do homem.
• Passagem do certo para o incerto
4. Introdução
• Análise das condições de produção dessas
verdades e a análise das características desse
espaço público dito pós-moderno.
Ideia de Estado;
Condições epistemológicas de produção do
discurso racional;
Condições de eficácia da comunicação pública.
5. • Estado moderno com pressupostos racionais
• Estado pós-moderno já não parece mais a redenção
do homem sobre si mesmo, mas a afirmação de uma
humanidade cruel e desiludida de si mesma.
A modernidade do
Estado Pós-Moderno
6. • Reflexões de estado moderno diante dos
paradigmas pós-modernos
• De um lado essa desilusão, do outro a manutenção
histórica da visão do Estado de Maquiavel e Hobbes
• Consequências deste novo conceito sociopolítico
para a comunicação
A modernidade do
Estado Pós-Moderno
7. • Problemas do Estado são em relação a legitimação
de sua violência e a contradição em relação ao
próprio projeto moderno dos direitos humanos;
• Marcas do Estado contemporâneo: niilismo,
desencantamento e violência;
A modernidade do
Estado Pós-Moderno
8. A Modernidade entre o
Otimismo e o Pessimismo
• Modernidade = desencantamento do mundo
• Pensamento Político : Maquiavel (prudência) e
Hobbes (ciência)
• Quanto ao Homem (aspecto individual) as análises
se aproximam.
9. A Modernidade entre o
Otimismo e o Pessimismo
• Diferenças sob os aspectos sociopolíticos.
• Maquiavel não concebe distinção entre o homem
natural e o homem político.
• Maquiavel = Inaugurador modernidade política
• Hobbes = Concepção de Estado como superação do
estado de natureza.
10. A Modernidade entre o
Otimismo e o Pessimismo
• Modernidade ergueu-se ressentida pela
impossibilidade da metafísica.
• Razão Universal e o Tempo
• Nietzsche: apesar de a metafísica não ser mais
necessária, o homem insiste nela como fuga da
morte e da finitude.
11. A Modernidade entre o
Otimismo e o Pessimismo
• Historicismo encontrou como adversários Nietzsche e
Heidegger.
• Pós-modernidade = desencantamento do tempo e da
história como evolução.
• O ser desloca-se da razão e do futuro histórico para o
presente concebido como natureza.
• Retorno ao maquiavelismo a partir de um nilismo
reativo.
12. Modelo liberal
• O estado moderno baseia-se em critérios de
legitimação fundamentados no modelo de
democracia representativa de conteúdo liberal.
• O homem abre mão da sua natureza/liberdade em
favor do pacto social/Estado.
• Liberdade privada.
13. Modelo liberal
• Direito de dispor de bens materiais independente de
vontade alheia.
• Liberdade é a maneira de proteger o indivíduo contra
o outro.
• É a liberdade de Obedecer.
• O dever do Estado é de mantenedor da ordem para
garantir as liberdades individuais.
14. Estado Social
• Estado passa a ser concebido positivamente como
realizador de demandas políticas e sociais.
• Ocorrem também mudanças estruturais no papel
ativo do Estado.
• A primeira é quanto ao legislar no Estado.
15. Estado Social
• O Estado Social é essencialmente um Estado
Administrativo.
• Possui a tarefa de gestão de conflitos circunstanciais
e não a concretização de um projeto predefinido na
forma de Lei.
• É o fim da História como evolução.
16. Estado Social
• Como consequência ocorre uma despolitização das
decisões executivas.
• No lugar da ideologia a técnica.
• O Estado torna-se um prestador de serviço a um
cidadão cliente.
17. Estado Social
• O Futuro é o lugar das incertezas o que legitima as
ações preventivas do Estado.
• O espaço das decisões políticas desloca-se da
produção para a concretização.
• Fortalecem-se os poderes executivo e judiciário, em
detrimento do legislativo.
18. Estado Contemporâneo
• O estado contemporâneo é marcado pela
despolitização do cidadão.
• A comunicação Pública é centrada no poder
Executivo (formas de gestão)
• Busca-se o Judiciário para a realização das semandas
sociais que são individuais.
19. Estado Contemporâneo
• Forma de Estado onde não se admite o
questionamento dos fins.
• Discurso da Técnica
• Luta-se pelo sentido da lei não de forma universal e
sim um sentido circunstancial.
• Transformação da vida do indivíduo e não da
sociedade.
• Um mundo revolucionário que se revoluciona a todo
instante.
20. A lógica, a razão e o razoável
Lógica do Racional
• Mundo das Ideias
• Lógica Formal
• Silogismo
• Discurso Apodítico
• Logos (o ser do
mundo)
Lógica do Razoável
• Plano da Existência
• Lógica Substantiva
• Retórica
• Discurso Retórico
• Rethoreim (o valor
do mundo)
21. “Pingüins são pretos e brancos.
Alguns programas de TV antigos são em preto e branco.
Então, alguns pingüins são programas de TV antigos.
A lógica, a razão e o razoável
22. A lógica, a razão e o razoável
Lógica do Racional
• Mundo das Ideias
• Lógica Formal
• Silogismo
• Discurso Apodítico
• Logos (o ser do
mundo)
Lógica do Razoável
• Plano da Existência
• Lógica Substantiva
• Retórica
• Discurso Retórico
• Rethoreim (o valor
do mundo)
24. A razão na comunicação pública
A comunicação pública assume a forma de
discurso racional, de ciência, com objeto e
método próprios, sendo tomada como
esclarecimento.
25. Há duas formas de discurso:
O discurso “do bem”, cuja eficácia está
relacionada à sua racionalidade, à sua lógica
interna. Sendo racional em sua estrutura e em
seu objeto.
O discurso “do mal”, que se utiliza de técnicas
retóricas para sustentar um conteúdo (irracional).
Sendo racional apenas em sua estrutura.
26. A razão passa a ser a prudência.
A razão do estado é um fim moralmente
inquestionável, logo o objeto da comunicação
torna-se inquestionável.
A comunicação pública como comunicação
estatal perde seu caráter ético, ideológico e
assume um caráter de meio para se atingir fins.
27. O poder político é uma forma humana
de relação e, portanto, exercida por e para
homens a partir de critérios de sentido e valor
atribuídos às ações políticas.
A alternativa para tal situação da comunicação
pós-moderna seria uma desinstitucionalização
da política em prol de uma humanização da
política acarretando ao mesmo fato na
comunicação pública.
28. Conclusão
A desumanização da comunicação num
contexto moderno se dá em função da
desumanização do homem, representado
não como ser de paixões, mas como ser de
razão, controlador de si mesmo.