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A Cura da Esquizofrenia 1ed
                         – um primeiro esboço –
                              Eric Campos Bastos Guedes – pesquisador

                                 Quarta-feira, 21 de Março de 2012




    Um alerta necessário, mas dissonante (e que pode não fazer muito sentido inicialmente)

   ATENÇÃO: Esse é um texto que deve ser VIRALIZADO e difundido ao máximo por aqueles que
entenderem seu valor. O autor (eu) está sendo sofrendo perseguição político-religiosa exatamente
  devido sua capacidade e intenção de escrever textos como o que aqui se apresenta. As pessoas
    que governam o mundo tentarão desaparecer com esse trabalho, bem como com os outros
     trabalhos do mesmo autor. Quem estiver preparado para entender a essência do que está
expresso aqui e em outros textos do mesmo autor, perceberá que estamos todos sendo enganados
                   e conduzidos a um matadouro pelos falsos líderes mundiais.




                                            PARTE 1
                                 ENTENDENDO A ESQUIZOFRENIA

               (a esquizofrenia é curável mediante uma mudança de paradigma)




Prefácio
A ciência contemporânea afirma que a esquizofrenia não tem cura. O presente texto pretende
mostrar que há, sim, uma cura para a esquizofrenia e que essa doença não é exatamente o que os
psiquiatras dizem que ela é. A dificuldade em curar a esquizofrenia reside na desinformação do
que verdadeiramente ela seja. A esquizofrenia não tem cura porque ela, do modo que é concebida
pelos psiquiatras, não existe. Sou a prova viva de que a ciência também erra e de que o sistema
psiquiátrico se esforça para perpetuar esse erro.




A Cura da Esquizofrenia 1ed                    1/37                     Eric Campos Bastos Guedes
Milhões de pessoas tem morrido ou tido suas vidas destruídas pelo uso de psicofármacos.
Estes, sim, são os grandes vilões. A doença chamada de esquizofrenia subsiste, na verdade, devido
ao uso das drogas psiquiátricas e às agressões emocionais e ataques dissimulados à que os
familiares do esquizofrênico o submetem. Também o sistema psiquiátrico contribui para
manutenção do estado patológico do doente e não para sua cura. Isso se deve ao mito da
incurabilidade da esquizofrenia o qual implica numa suposta, mas falsa, necessidade do
esquizofrênico usar drogas antipsicóticas por toda a vida. Veremos que a alegada incurabilidade da
esquizofrenia é uma ideia criada e mantida pela indústria da psiquiatria e pela estrutura de poder
que a ampara. Trata-se a esquizofrenia de uma invenção humana que nasce no contexto familiar e
se perpetua pelo uso de medicações antipsicóticas. A ciência é feita por seres humanos e o ser
humano é falho, portanto a ciência também pode falhar. A verdade é que a esquizofrenia tem cura.
Essa cura consiste no paciente se sentir melhor sem a droga psiquiátrica do que com ela.

         A cura da esquizofrenia pode transformar a maldição da doença numa grande bênção para
o esquizofrênico, pois tendo o paciente se acostumado a viver sob efeito de tranquilizantes,
passará a experimentar uma prazerosa sensação de leve euforia ao interromper a medicação. Isso
tem um preço, entretanto: o paciente terá que canalizar essa euforia para exercícios físicos,
atividades intelectuais e em direção à sua autorrealização, pois caso contrário poderá sobrevir uma
crise violenta na eventualidade de uma frustração.

Neurotransmissores em ação
Nosso corpo é formado por células. As células são os blocos fundamentais constitutivos dos seres
vivos. A célula respira e se alimenta. Existem vários tipos de célula. As células que formam nosso
cérebro são os neurônios e as gliais. Dois neurônios próximos podem trocar informações e é essa
troca que produz o pensamento. Os neurotransmissores são as substâncias produzidas pelos
neurônios que possibilitam a troca de informações entre eles. Existem muitos neurotransmissores
diferentes e com diversas funções. Os neurotransmissores chamados serotonina e endorfina nos
proporcionam uma sensação de bem estar; a dopamina possibilita coordenação motora e
motivação e também está fortemente ligada a sensação de prazer; a acetilcolina tem papel
preponderante na atenção, aprendizagem e memória; a adrenalina é secretada quando
percebemos um perigo e precisamos lutar ou fugir.

Anatomia de um neurônio
Os neurônios são constituídos por um corpo celular, onde se localiza o núcleo celular; por
dendritos, que são prolongamentos do corpo celular e por uma espécie de “cauda”, chamada
axônio, que é um prolongamento maior que os dendritos e que possui curtas ramificações na
ponta. A proximidade do axônio de um neurônio com outro neurônio pode estabelecer uma
ligação entre eles. Quando o axônio se liga ao dendrito de um neurônio a ligação, chamada
sinapse, se diz axo-dendrítica; se se liga ao corpo celular a ligação (sinapse) é axo-somática; se se


A Cura da Esquizofrenia 1ed                     2/37                     Eric Campos Bastos Guedes
liga a outro axônio a sinapse é dita axo-axônica. Então o axônio de um neurônio pode se conectar
em qualquer parte de outro neurônio.

Como se produz o pensamento
O pensamento é produzido pela troca de informações entre os neurônios e essa troca é feita por
substâncias chamadas neurotransmissores. Dois neurônios próximos trocam informações quando
um deles secreta um neurotransmissor e o outro recebe. O neurônio que secreta o
neurotransmissor chama-se pré-sináptico, ou transmissor, e o que recebe chama-se pós-sináptico.
Os neurônios não se tocam e não precisam se tocar para que os neurotransmissores passem de um
a outro. Apesar de eles não se tocarem ficam bastante próximos e o espaço entre os neurônios pré
e pós sináptico, chamado fenda sináptica, ou sinapse, é o caminho que os neurotransmissores
percorrem para irem de um neurônio a outro.

        O mecanismo de troca de neurotransmissores que produz o pensamento consciente ou
inconsciente é o que se segue.

   1. Um impulso elétrico percorre o axônio do neurônio pré-sináptico;

   2. Ao chegar a extremidade do axônio esse impulso elétrico faz com que as vesículas
      sinápticas (pequenas bolsas, no interior do neurônio, que contém neurotransmissores) se
      fundam com a parede celular (a semelhança de uma bolha de sabão que se une a outra
      formando uma só bolha) liberando os neurotransmissores para a fenda sináptica (esse
      mecanismo de liberação é conhecido como exocitose);

   3. Três coisas podem acontecer:

           a. O neurotransmissor alcança seu receptor na célula pós-sináptica, estimulando-a e
              produzindo emoções, sensações e pensamentos;

           b. O neurotransmissor é recapturado por bombas de recaptação localizadas no
              neurônio pré-sináptico. Neste caso a substância é reciclada para uso posterior e
              não tendo chegado a estimular o neurônio pós-sináptico não produz emoções ou
              pensamentos;

           c. O neurotransmissor é metabolizado por enzimas presentes na fenda sináptica.
              Neste caso também não se produz pensamentos, pois o neurônio pós-sináptico
              não foi estimulado.

O circuito cerebral de recompensa
O circuito cerebral de recompensa é a porção do cérebro responsável pela gratificação emocional.
Toda sensação de prazer que temos é proporcionada por este circuito. Fazer sexo, jogar, brincar,


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comprar, descobrir coisas novas, não importa a atividade: o circuito cerebral de recompensa é o
responsável pela sensação de prazer que temos em realizar o que quer que seja. Sem este circuito
não seríamos capazes de sentir prazer. O circuito cerebral de recompensa é a sede do prazer, isto é,
é a parte de nosso corpo onde se dá a percepção da sensação de prazer.

         As estruturas cerebrais envolvidas no circuito de recompensa cerebral são o tegmento
ventral, o núcleo accumbens e o córtex pré-frontal.

A dopamina
A dopamina é o principal neurotransmissor que o circuito cerebral de recompensa utiliza para nos
proporcionar prazer. Então, podemos dizer que a dopamina é o neurotransmissor capital
responsável pela sensação de prazer. Drogas ilícitas como o crack, a cocaína e os cristais de
metilfenidato agem fazendo com que os neurônios liberem uma quantidade muito maior de
dopamina. Essa dopamina proporciona grande prazer ao usuário que passa a associar esse prazer
ao uso do tóxico, criando a dependência. Passamos a gostar mais de uma atividade quando
ativamos a dopamina no momento em que a realizamos. Assim, associamos a sensação de prazer
decorrente do maior nível de dopamina àquela atividade. Quando realizarmos novamente essa
atividade o nível de dopamina aumentará em nosso cérebro, pois nosso sistema nervoso já terá
ligado a prática da tal atividade a um maior nível de dopamina e de prazer.

        As funções da dopamina são:

    1. Possibilitar a coordenação motora;
    2. Proporcionar prazer;
    3. Motivar a pessoa;
    4. Fazer com que o indivíduo acredite em suas próprias ideias;
    5. Estimular a capacidade de tomar decisões e mantê-las.

                                   Lista 1: funções da dopamina


O que dizem que a esquizofrenia é
Os psiquiatras afirmam que a esquizofrenia decorre de um maior nível de dopamina cerebral.
Porém, ao analisarmos as funções da dopamina, não se consegue estabelecer uma conexão entre
essas funções e os sintomas da esquizofrenia. A dopamina é o neurotransmissor responsável pela
sensação de prazer, pelo funcionamento do circuito cerebral de recompensa, pelo controle motor,
pela tomada de decisões e pela crença do indivíduo em suas próprias ideias. Não há, portanto,
uma conexão clara entre as funções da dopamina e os sintomas da esquizofrenia, a saber delírios,
alucinações e perda do contato com a realidade.



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Esquizofrenia às avessas
Note que existe uma relação bastante clara entre as funções da dopamina e as características que
habitualmente encontramos nos esquizofrênicos. Pessoas que sofrem de esquizofrenia e que
utilizam medicações antipsicóticas a bastante tempo costumam sofrer de:

    1. Tremores, discinesia e distúrbios motores;
    2. Dificuldade em sentir prazer;
    3. Desmotivação, desânimo, preguiça e cansaço;
    4. Falta de fé em si mesmo e em suas próprias ideias e anseios;
    5. Incapacidade de tomar de tomar decisões mais sérias e dificuldade em mantê-las.

 Lista 2: características habitualmente encontradas em portadores de esquizofrenia que utilizam
                            medicações antipsicóticas a bastante tempo.



Vamos comparar as funções da dopamina (Lista 1) com as características atribuídas popularmente
aos esquizofrênicos (Lista 2) num quadro esquemático:



             Funções da dopamina                    Características atribuídas aos esquizofrênicos

Possibilitar a coordenação motora               Tremores, discinesia e distúrbios motores

Proporcionar prazer                             Dificuldade em sentir prazer

Motivar a pessoa                                Desmotivação, desânimo, preguiça e cansaço

Fazer com que o indivíduo acredite em suas Falta de fé em si mesmo e em suas próprias
próprias ideias                            ideias e anseios
Estimular a capacidade de tomar decisões e Incapacidade de tomar de tomar decisões mais
mantê-las                                  sérias e dificuldade em mantê-las
       Tabela 1: quadro esquemático relacionando a esquizofrenia às funções da dopamina

Percebe-se linha a linha, na Tabela 1 supra, uma nítida oposição entre cada função dopaminérgica
e o atributo esquizofrênico relacionado à direita. Então, somos levados a concluir que faz muito
mais sentido a esquizofrenia decorrer de uma deficiência do sistema dopaminérgico, de uma
quantidade menor de dopamina, do que de uma maior atividade ou quantidade de dopamina
cerebral. Na verdade, os antipsicóticos que o esquizofrênico utiliza atuam bloqueando a ação da


A Cura da Esquizofrenia 1ed                  5/37                       Eric Campos Bastos Guedes
dopamina cerebral e é por esse motivo que os esquizofrênicos tem os atributos relacionados à
carência de atividade dopaminérgica e não ao excesso. Justamente o oposto do que costumam
dizer os psiquiatras. Ademais, os sintomas atribuídos à esquizofrenia e relacionados à um baixo
desempenho dopaminérgico se devem, tão somente, ao próprio consumo de antipsicóticos. Em
razão disso, a hipótese usualmente aceita de que a esquizofrenia decorre de um nível aumentado
de dopamina cerebral e a hipótese de que os antipsicóticos tratariam a esquizofrenia regulando a
atividade dopaminérgica devem ser seriamente questionadas. Pode ser que seja exatamente o
oposto.

Os sintomas da esquizofrenia
Os principais sintomas da esquizofrenia são delírios, alucinações e a perda do contato com a
realidade. Um delírio é uma ideia que não tem base em fatos e não corresponde ao que a
sociedade acredita ser verdadeiro ou válido. Se dizemos que falamos com Deus não estamos
delirando, pois Deus é socialmente aceito como um ser que existe e com quem podemos nos
comunicar. Se acreditamos em abdução por extraterrestres, aí sim estamos delirando, pois a
existência de extraterrestres não é socialmente aceita, ainda que haja grupos de pessoas que
acreditem na existência deles.

        Uma alucinação é uma alteração da sensopercepção. Normalmente ela pode ser visual ou
auditiva. Uma alucinação visual ocorre quando vemos coisas que não existem e uma alucinação
auditiva quando ouvimos barulhos que não aconteceram.

        A perda de contato com a realidade se dá quando fazemos coisas que a sociedade reprova
sem nos darmos conta de que estamos chocando as pessoas e causando impacto. A realidade seria
o acordo tácito que há entre as pessoas sobre o que pode e o que não pode ser feito. Se um sujeito
sai na rua só de cuecas está dando mostras de perda de contato com a realidade, pois sua atitude
é socialmente rejeitada.

        Outros sintomas são a diminuição da vontade de fazer coisas e a perda do interesse nas
atividades que normalmente o paciente gostava de realizar. Disso decorre a frequente falta de
interesse do esquizofrênico em atividades básicas, como cuidar da higiene pessoal. Vamos resumir
os sintomas da esquizofrenia:




A Cura da Esquizofrenia 1ed                   6/37                    Eric Campos Bastos Guedes
Principais sintomas da esquizofrenia
1. Delírios                                      7. Autismo

2. Alucinações                                   8. Baixa auto estima

3. Perda do contato com a realidade              9. Ideias de grandeza

4. Diminuição da volição (vontade)               10. Autorreferência

5. Cansaço constante                             11. Alogia

6. Dano cognitivo

                               Tabela 2: sintomas da esquizofrenia




Delírios: são ideias socialmente rejeitadas como falsas, mas tidas como verdadeiras pela pessoa
delirante.

Alucinações: são alterações da sensopercepção em que o indivíduo tem a sensação do estímulo
sem que haja estimulação do órgão sensorial correspondente. Por exemplo, o doente pode pensar
ter visto algo que não existia na verdade ou ter a sensação de ouvir sons que não ocorreram.

Perda do contato com a realidade: ocorre quando o indivíduo faz coisas socialmente rejeitadas
sem ter noção de que está infringindo regras sociais tácitas. Sair só de cuecas pela rua é um sinal
de perda de contato com a realidade.

Diminuição da volição: a volição é a força de vontade que temos para realizar coisas. O
esquizofrênico tem pouco interesse em fazer coisas, e isso indica diminuição da volição.

Cansaço constante: o esquizofrênico é considerado preguiçoso por estar quase sempre cansado e
sem energia para cumprir as atividades quotidianas.

Dano cognitivo: é o comprometimento da memória, da atenção e da capacidade de aprendizagem
e pensamento, em especial o de natureza abstrata. Ocorre provavelmente devido a morte de
neurônios.

Autismo: é estar centrado em si mesmo, focado em seu mundo interior e comunicando-se muito
pouco com outras pessoas. O autismo não é necessariamente ruim. Pessoas geniais com intensa
produção intelectual costumam ter uma personalidade um pouco autista, isolando-se para se
dedicarem mais ao desenvolvimento de suas ideias. O autista costuma ter grande facilidade em se
concentrar, e isso pode se traduzir numa maior capacidade de aprendizagem.




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Baixa auto estima: o esquizofrênico não gosta da pessoa que é, devido a todos os problemas que
tem com sua doença e toda frustração acumulada. A dificuldade em sentir prazer contribui para a
baixa auto estima.

Ideias de grandeza: ocorrem quando o doente pensa ser outra pessoa, normalmente alguém de
mais status, como Jesus Cristo, Hitler ou um outro Einstein. O esquizofrênico pode ver em si
mesmo vários sinais de que guarda grande semelhança com personagens historicamente
importantes que ele venera.

Autorreferência: significa pensar que o que as pessoas, a mídia ou as instituições estão fazendo ou
dizendo refere-se ao doente que seria o personagem central que motivou as palavras e ações da
mídia e de outros organismos sociais.

Alogia: é o que se conhece como “não falar coisa com coisa”. O discurso do paciente passa a ser
uma “salada de palavras” ligadas de modo desorganizado e sem sentido, impossibilitando a
compreensão do que se quer comunicar.

Classificação dos sintomas
Os sintomas da esquizofrenia podem ser classificados como positivos, negativos ou
desorganizados.

Sintomas positivos: são os produzidos por uma exacerbação das funções psíquicas. Os delírios e
alucinações são exemplos de sintomas positivos.

Sintomas negativos: são os que ocorrem por uma redução das funções psíquicas. Exemplos de
sintomas negativos são o cansaço constante e a diminuição da volição.

Sintomas desorganizados: o dano cognitivo que compromete a memória, atenção e capacidade de
aprendizagem é o exemplo mais comum de sintoma desorganizado. Inclui também alterações do
pensamento. A alogia (não falar coisa com coisa) também é um sintoma desorganizado.

Os sintomas da esquizofrenia e a dopamina
Examinando os sintomas da esquizofrenia e as funções da dopamina chegamos a conclusão de que
não há uma correlação clara entre a alta da dopamina e o que se chama esquizofrenia. De fato,
quem estaria mais propenso a perder o contato com a realidade? Quem toma mais decisões ou
quem toma menos? Quem toma menos, claro! Ter que tomar muitas decisões tende a nos fazer
entrar em contato com a realidade e não sair dela. A dopamina mais alta favorece a tomada de
decisões e portanto um maior contato com a realidade.

        A perda do interesse em realizar coisas também não combina com a dopamina mais alta. O
contrário é que é verdadeiro: a dopamina baixa nos faz ter menos interesse nas atividades e sua


A Cura da Esquizofrenia 1ed                    8/37                    Eric Campos Bastos Guedes
alta nos tornaria um tanto quanto “maníacos” por trabalho, sexo, jogos, estudo ou qualquer
atividade que pudesse gerar prazer.

       A dopamina está fortemente ligada a motivação. Quando nosso sistema dopaminérgico
funciona bem ficamos mais motivados a fazer o que gostamos. E quem faz bem o que gosta tende
a ter uma autoestima maior e mais sucesso. Ora, o esquizofrênico tem menos autoestima e
costuma fazer menos sucesso que os demais, o que não combina com a ideia de alguém mais
motivado pela dopamina extra que o esquizofrênico teria.

        Muitos dos sintomas da esquizofrenia combinam com uma baixa da dopamina e não com
sua alta. Isso derruba o mito aceito cientificamente de que a alta da dopamina seria a responsável
pela esquizofrenia. Os chamados sintomas negativos da esquizofrenia estão claramente associados
a uma diminuição da dopamina e não a sua alta.

       Vamos agora comparar as funções da dopamina e os sintomas da esquizofrenia.

Coordenação motora: A dopamina é responsável pela coordenação motora. A alta da dopamina
não combina com a baixa coordenação motora que os esquizofrênicos normalmente tem. A
coordenação motora deficiente se evidencia pela discinesia tardia, um transtorno que consiste no
movimento rítmico e involuntário dos músculos da face, da boca, maxilares ou dos pés. Na verdade
esse transtorno advém do uso de neurolépticos, não sendo um sintoma da esquizofrenia. Apesar
disso, considerando que todo paciente diagnosticado com esquizofrenia costuma tomar
neurolépticos por toda a vida, ele desenvolverá a discinesia tardia em algum momento.

Proporcionar sensação de prazer: A dopamina regula a sensação de prazer, porém o esquizofrênico
tem dificuldade em sentir prazer, o que não coaduna com a alegada alta da dopamina atribuída
aos esquizofrênicos pela ciência. Na verdade o uso de antipsicóticos pode danificar o circuito
cerebral de recompensa levando ao desenvolvimento da Síndrome da Deficiência de Recompensa
(SDR), na qual o paciente passa a experimentar dificuldade em sentir prazer com as atividades que
antes lhe davam alegria. A SDR pode ocorrer quando a dopamina é bloqueada durante um período
de tempo. E os neurolépticos bloqueiam a dopamina. Alguém acometido pela Síndrome da
Deficiência de Recompensa passa a buscar/sentir prazer com atos de perversidade para com o
próximo. Isso explicaria a atitude de um Mateus Meira, que ficou conhecido como o atirador do
shopping ao abrir fogo contra a plateia num cinema matando várias pessoas – provavelmente o
que Mateus queria era ter prazer com a tragédia alheia por não obter satisfação com outras
atividades; a SDR também parece explicar o sintoma da esquizofrenia conhecido como afeto
inapropriado. O afeto inapropriado consiste em, por exemplo, rir da tragédia pessoal de um amigo
ou familiar querido na presença dele. É claro que esse riso é perverso, indicando que o paciente
passou a sentir prazer de modo inapropriado justamente por ter dificuldade em se satisfazer de
outros modos, o que caracteriza a Síndrome da Deficiência de Recompensa.




A Cura da Esquizofrenia 1ed                   9/37                    Eric Campos Bastos Guedes
Favorecer a capacidade de tomar e manter decisões: A dopamina é a responsável pela tomada de
decisões e tomar decisões é algo que definitivamente não combina com a imagem de alguém
hesitante que se faz do esquizofrênico. Se o esquizofrênico tivesse mais dopamina no cérebro se
esperaria dele que fosse mais capaz de tomar e manter decisões. O que ocorre é que o
esquizofrênico costuma ser um indeciso justamente devido ao uso de neurolépticos que
bloqueiam a dopamina cerebral.

Acreditar nas próprias ideias: A dopamina é o neurotransmissor que nos faz acreditar em nós
mesmos, nas nossas ideias e em nosso valor. Uma pessoa com um sistema dopaminérgico mais
atuante tem mais personalidade e acredita em si própria e no valor que tem. Alguém com
deficiência de dopamina tende a tomar para si as opiniões alheias, em detrimento das próprias
ideias. Acreditar em nós mesmos nos faz mantermos nossas decisões. Manter decisões é algo
difícil para um esquizofrênico, e portanto ele teria deficiência de dopamina e não excesso. Além
disso, quando cremos em nossas ideias também temos propensão a acreditarmos mais em nós
mesmos e isso elevaria nossa autoestima, o que contraria a baixa autoestima frequentemente
encontrada em pacientes com esquizofrenia.

Motivar o indivíduo: A dopamina nos motiva em nossas realizações. Ela torna o indivíduo alguém
que sente prazer em estudar, em trabalhar ou em se desenvolver nas diversas áreas da vida. A
dopamina nos faz ficar felizes com nossas realizações. Se o esquizofrênico tivesse um sistema
dopaminérgico mais atuante ele seria mais motivado, e portanto mais produtivo. Isso não é o que
se observa. O que se nota é que ele é frequentemente desmotivado e apático, principalmente os
mais velhos, que já fizeram uso de medicações neurolépticas por muitos anos. Então não é
verdade que a esquizofrenia provenha de uma maior atuação da dopamina no cérebro.

       Tudo isso nos indica que a esquizofrenia se mantém por um pior desempenho
dopaminérgico e não por uma alta da dopamina. E assim cai por terra a principal teoria científica
que explicaria a esquizofrenia.

Os antipsicóticos
Os antipsicóticos são as drogas utilizadas para tratar a esquizofrenia. Também são chamados de
neurolépticos. Eles são um tipo particular de droga psiquiátrica. Antidepressivos e ansiolíticos são
exemplos de drogas psiquiátricas que não são antipsicóticos. A particularidade que distingue os
antipsicóticos das outras drogas psiquiátricas é que eles atuam diminuindo a ação do
neurotransmissor dopamina. Vimos que muitos dos sintomas da esquizofrenia estão associados a
uma baixa da dopamina e não a sua alta. Os antipsicóticos, por reduzirem a atuação da dopamina,
seriam os responsáveis por vários dos sintomas da esquizofrenia, especialmente os negativos.
Então eles seriam os verdadeiros vilões, criando e mantendo os sintomas da esquizofrenia. O
doente não teria sua condição patológica determinada biologicamente, mas sim
medicamentosamente. O maior problema é que os antipsicóticos causam dependência e quando
se reduz sua dose pode-se sofrer uma síndrome de abstinência que levaria o paciente a ter crises

A Cura da Esquizofrenia 1ed                    10/37                    Eric Campos Bastos Guedes
fazendo parecer que o antipsicótico é necessário para o suposto doente. Contudo, não faz sentido
tratar problemas com drogas fazendo o usuário utilizar mais drogas. Seria como tratar um
dependente de cocaína que criou tolerância a essa droga dando a ele mais dela. O que ocorre é
que a crise decorrente da redução ou supressão das drogas antipsicóticas é uma espécie de
síndrome de abstinência. Ao reduzir o uso de antipsicóticos o paciente passa a ter uma vida muito
mais intensa e a participar da trama social. Ele tem, portanto, que aprender a viver de um modo
muito diverso do que estava acostumado, daí ocorrem as crises. Paradoxalmente, elas ocorrem
porque o paciente está melhorando, se integrando mais a vida social e tendo mais possibilidade de
ter sucesso na vida. O problema é que muitas vezes os familiares sabotam a cura do paciente
esquizofrênico através de agressões emocionais.

A família do paciente não quer sua cura

Basicamente, ao reduzir o uso de antipsicóticos o paciente se torna outra pessoa e terá que
aprender a conviver com esse novo indivíduo que se tornou. Ele também será tratado de modo
diverso por seus familiares, pois tendo se tornado mais capaz de sentir prazer passará a sofrer
ataques de pessoas próximas que, dissimuladamente, preferem vê-lo fracassado e infeliz. Essas
pessoas, que costumam ser próximas do esquizofrênico, tem a tendência de sentir prazer com o
desprazer alheio. Enquanto o esquizofrênico era escravo das drogas psiquiátricas que o mantinham
num estado de anedonia, seus familiares não o atacavam tanto, pois ele já estava satisfazendo a
consciência perversa dos demais ao drogar-se; ao interromper o uso de antipsicóticos ele deixa de
satisfazer a perversidade de sua família, passando a sofrer ataques morais muito mais intensos
visando o restabelecimento da satisfação perversa que a família do esquizofrênico sentia com o
fracasso dele. É importante notar que o esquizofrênico pensa que sua família o apoia e não está
consciente de que seus familiares próximos sentem-se satisfeitos ao vê-lo fracassado e infeliz.
Quando a farsa cai por terra podem acontecer tragédias, como assassinatos de mães por seus
filhos. A trama familiar que envolve o esquizofrênico é uma legítima conspiração da qual todo o
entorno social dele é convidado a participar, em especial seus psicólogos e psiquiatras.

Alguns comentários pertinentes
Os antipsicóticos não servem para tratar a esquizofrenia, pois eles reduzem a atuação da
dopamina no cérebro o que, como vimos, é uma causa possível para vários sintomas dessa doença.
As drogas antipsicóticas não deixam de ser drogas pelo fato de serem comercializadas nas
farmácias e, como toda droga, paga-se o preço por usá-la. De ordinário, o paciente utilizará
antipsicóticos por toda vida, pois costuma-se considerar que a esquizofrenia não tem cura. Isso
também é um mito criado para justificar a atuação dos psiquiatras. Eles se sentem mal ao terem
contato com a ideia de que foram responsáveis pela destruição das vidas das pessoas ao
receitarem antipsicóticos a elas. Preferem acreditar que estão ajudando as pessoas e se esforçam,
usando de retórica, para fazer com que os pacientes e familiares acreditem nisso. Como eles se


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sentiriam se passassem a ser mal vistos pela população? Perderiam o status e o conforto da boa
reputação que possuem.

A faceta familar: agressões emocionais
As agressões emocionais ocorrem quando os familiares dos esquizofrênicos dizem coisas como:

1. "Acho que seu remédio não está fazendo efeito" (dito ao esquizofrênico quando ele faz algo que
desagrada)

2. "Eu não contei para você para não te aborrecer" (dito ao esquizofrênico após ele tomar
conhecimento de fatos que deveriam ser comunicados a ele, mas não foram)

3. "Eu não sabia que você era tão sensível" (dito quando o familiar aborrece o esquizofrênico e o
leva a revoltar-se)

As agressões emocionais integram a trama social. E a palavra "trama" na expressão "trama social"
está muito próxima da palavra "conspiração". Daí porque o esquizofrênico paranoide
frequentemente diz estar sendo vítima de uma conspiração: ele de fato está! E a conspiração
começa no próprio seio familiar através das agressões emocionais que desestabilizam
emocionalmente o doente fazendo-o entrar em crise. É triste falar isso, mas alguns dos familiares
mais próximos do esquizofrênico não o amam, apenas simulam o amor para controlá-los. E quando
o doente está perto de deslanchar, deixando de lado as drogas psiquiátricas e passando a atuar
mais socialmente e intelectualmente esses familiares passam a atacá-lo com comentários
maldosos, espalhando boatos infames e sabotando a recuperação do doente. Eu mesmo passei, e
ainda passo, por dificuldades desse tipo.

Minha história com drogas psiquiátricas
Fui usuário de medicações antipsicóticas por mais de 20 anos. Sempre fui considerado muito
inteligente, porém, após tanto tempo utilizando drogas psiquiátricas meu corpo e minha mente
passaram a dar sinais de esgotamento. Qualquer pequeno problema era motivo de grande
estresse e eu tinha dificuldade de resolver as questões que o cotidiano me propunha.
Academicamente meu rendimento já não era mais o mesmo. Meu desempenho em provas estava
sensivelmente prejudicado. Minha memória retinha fatos com muita dificuldade e eu arrastava
uma faculdade há muitos anos sem conseguir graduar-me. Chegou um momento de minha vida
que percebi que a medicação antipsicótica estava prejudicando minha saúde e freando meu
desenvolvimento. Os antipsicóticos estavam me tornando uma pessoa frustrada e infeliz. Por conta
dessa frustração e da dificuldade de resolver internamente os problemas psicológicos decorrentes,
eu era acometido por crises de agressividade que só pioravam meus problemas emocionais. Meu
casamento também não estava bem e estive perto de perder a mulher que amo. Então comecei a
me questionar se conseguiria viver sem drogas psiquiátricas. Cheguei a conclusão que valia a pena


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tentar. Tive êxito, após lutar muito para vencer a pressão familiar e social que exigia que eu
permanecesse drogado. Foi uma surpresa desagradável saber que familiares, psicólogos e
psiquiatras que me ajudaram durante tanto tempo não ficaram nada felizes com a nova pessoa que
eu estava me tornado. Em vez de ficarem satisfeitos por eu estar muito mais inteligente, produtivo
e equilibrado, fizeram grande pressão para que eu continuasse tomando a medicação e com esse
intuito me desestabilizaram emocionalmente, tiraram o apoio que me davam e me internaram
contra minha vontade e sem que eu estivesse em crise ou agressivo. Ficou claro para mim que a
esquizofrenia era uma doença causada pelas drogas psiquiátricas das quais eu fazia uso há anos.
Ao invés de essas drogas melhorarem minha saúde estavam fazendo o oposto. Cheguei a sofrer de
hipotireoidismo durante algum tempo devido, aparentemente, a uma injeção de flufenazina, mas
consegui superar. Detalhe: o hipotireoidismo é considerado incurável.

        Infelizmente, a cada internação que eu sofria ficava menos inteligente. Meu quociente de
inteligência era de 127 pontos, mas após ser drogado em hospitais psiquiátricos contra minha
vontade ele caiu para 115 pontos. Isso foi para mim um indício mensurável de que as drogas
psiquiátricas reduzem a inteligência do usuário. Tenho para mim que a finalidade dessas drogas é
nos tornar pessoas menos inteligentes e menos capazes. A inteligência do esquizofrênico
incomoda os poderosos e por isso eles o drogam para anulá-lo. O esquizofrênico frequentemente
quer ter sucesso e mudar o mundo. E se viesse a se desenvolver poderia conseguir o seu intento.
Para mudar o mundo não se necessita de armas ou dinheiro, mas sim de boas ideias e capacidade
de pô-las em prática. É claro que isso é um problema para a cúpula de poder que domina o mundo.
O que se faz é criar o mito da doença mental para que pessoas com capacidade maior e candidatas
a se tornarem líderes sejam desacreditadas como esquizofrênicas e anuladas pelas drogas
antipsicóticas.

O mito do dano cognitivo
Existe um mito de que o dano cognitivo seria um dos sintomas da esquizofrenia. Na verdade ele é
um efeito adverso da medicação neuroléptica. De fato, não há conexão entre uma dopamina
biologicamente mais alta e dano cognitivo. É completamente diferente do caso de alta de
dopamina por uso de tóxicos. A dopamina do esquizofrênico, um pouco mais alta que a média, é
naturalmente secretada em seu cérebro, faz parte de seu corpo, de sua biologia e dificilmente
estaria relacionada a um dano cognitivo, até porque alguém mais motivado pela dopamina
endógena extra tenderia a ser mais inteligente e, portanto, teria menor chance de desenvolver
dano cognitivo.

        O que ocorre é que o dano cognitivo advém da disfrenia tardia, que é iatrogênica, isto é,
causada por drogas receitadas por médicos. A disfrenia tardia decorre do uso de drogas
antipsicóticas e se caracteriza por um déficit verbal, cognitivo e comportamental. Todos os
antipsicóticos levam, mais cedo ou mais tarde, a um quadro de disfrenia tardia, acarretando o
dano cognitivo.


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É possível que o déficit comportamental decorrente da disfrenia tardia esteja relacionado
com atitudes indicativas de perda do contato com a realidade. Neste caso os antipsicóticos
poderiam ser responsabilizados também por atitudes de caráter bizarro ou desorganizadas.

O mito da alogia como sintoma da esquizofrenia
Além do dano cognitivo a alogia também é tida como um sintoma da esquizofrenia. Na verdade, o
“não falar coisa com coisa” característico da alogia é um dos sinais da disfrenia tardia, a saber, o
déficit verbal. Ora, a alogia decorre da disfrenia tardia que, por sua vez, advém do uso de drogas
psiquiátricas. Dizer que a alogia é um sintoma da esquizofrenia é um erro cometido
propositalmente e visa duas coisas:

    1. Ocultar os malefícios dos neurolépticos impedindo que o esquizofrênico interrompa o uso
       deles ao perceber que a chamada “medicação” está, na verdade, destruindo seu cérebro e
       o transformando num verdadeiro imbecil.

    2. Proteger o verdadeiro culpado: o sistema psiquiátrico vigente. De fato, tanto a discinesia
       tardia quanto a alogia são iatrogênicas, isto é, decorrem do uso de drogas receitadas por
       médicos. Essas drogas são de uso compulsório nos hospitais psiquiátricos, levando milhões
       de pessoas a morte ou a tornarem-se incapazes.

Danos a memória
Talvez uma das estruturas mais prejudicada pelas drogas psiquiátricas seja a memória. Os danos a
memória do paciente, causados por antipsicóticos, são insidiosos. Iniciam de modo imperceptível
evoluindo devagar para um quadro de demência precoce. Esse dano à memória costuma ser
ignorado e negado pelos psiquiatras. Na verdade eles evitam proceder testes simples de memória
com o paciente justamente para ocultar esse dano. Poderíamos tentar explicar a alogia como
alguém que inicia uma frase e, esquecendo momentaneamente o que disse ou escreveu, não
consegue completá-la de modo compreensível.

         Eu me lembro que meu desempenho na escola caiu muito no final da quarta série primária
e no início da quinta. Atribuí essa queda de rendimento ao stress decorrente da morte de meu pai.
Esses eventos estavam relacionados, mas não do modo que eu imaginava. O que me parece é que
meu pai impediu que me administrassem drogas psiquiátricas, porquanto ele era da opinião de
que eu era saudável. Winter, meu pai, era bioquímico e provavelmente estava a par dos prejuízos
causados por drogas psiquiátricas. Depois que ele morreu, minha mãe se mandou com meu
padrasto para outra cidade e transferiu uma parte da responsabilidade por minha educação para
psicólogos e psiquiatras. Quando eles me receitaram drogas psiquiátricas, eu perdi a grande
capacidade de concentração e aprendizagem que tinha antes. Isso tornou a escola um inferno, pois
eu já não conseguia me concentrar nas aulas e aprender com a facilidade que tinha. A perda do



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sucesso escolar que vinha com as boas notas me deixou tão frustrado que passei a ter verdadeira
ojeriza pela escola. Interrompi meus estudos então.

        O ponto que quero destacar é que a boa memória é fator de sucesso escolar o que propicia
a inserção do indivíduo na sociedade. Uma vez que os antipsicóticos levam a perda da capacidade
de memorização, atenção e aprendizagem, também acarretam dificuldades no ambiente
acadêmico, o que frequentemente leva o paciente a abandonar os estudos escolares prejudicando
sua inserção na sociedade. Ora, esse é o efeito oposto do desejado! Ter poucos amigos e ser
introspectivo é uma característica da personalidade e não uma doença! Ter boa memória e
capacidade de aprendizagem e concentração é fator socializante pois, levando ao sucesso
acadêmico, contribui para a inserção do paciente no ambiente escolar/universitário e, portanto,
também na sociedade. Por conseguinte, uma vez que as drogas psiquiátricas levam a perda da
memória e da capacidade de aprendizagem, acarretam elas a segregação social do paciente que
passa a evitar o ambiente acadêmico – uma importante estrutura social – por não ter mais tanto
sucesso nele.

“Burrificação”
Um de meus primeiros psiquiatras disse que eu era muito inteligente e que teria que me
“burrificar” para poder ser mais sociável. Que ideia absurda! Mas na época eu era um
pré-adolescente e não entendi a gravidade do que ele havia me dito. O que ocorre é que uma das
principais funções da psiquiatria é justamente "burrificar" o paciente mais inteligente e dado a
estudos e atividades intelectuais. O sistema psiquiátrico recebe dos senhores do mundo a
incumbência de "burrificar" os mais inteligentes, de modo a impedir que estes venham a se tornar
líderes legítimos. Naturalmente, essa intenção não- declarada, a "burrificação", não costuma ser
colocada de modo claro e inequívoco: prefere-se dizer que ela serve para "socializar" e "integrar" o
paciente em seu próprio grupo.

A Fraude da psiquiatria
Quase todos nós fazemos uma ideia muito positiva dos médicos em geral. A sociedade endeusa os
médicos e acaba criando uma ideia bastante distorcida sobre quem eles são de fato. O médico,
segundo essa distorção, é um cara legal que vai resolver nossos problemas com pílulas e com um
bom papo. Com os psiquiatras não é diferente. O paciente psiquiátrico confia em seu médico e
costuma acatar suas recomendações, principalmente as que se referem a que remédios utilizar e
suas doses. Aí está um grande problema, porque normalmente a dose das drogas psiquiátricas
prescritas costuma aumentar com o passar dos anos. De fato, assim como a maioria das drogas, as
de uso psiquiátrico também passam a exigir doses cada vez maiores para fazerem efeito. Neste
caso diz-se que o usuário criou tolerância a aquele medicamento. Quando o aumento da dosagem
medicamentosa já não surte efeito, passa-se a utilizar mais de um tipo de antipsicótico para se
conseguir o efeito desejado. Com o passar dos anos a saúde dos usuários de drogas psiquiátricas é


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destroçada. O usuário desenvolve mamas (ginecomastia), passa a não falar coisa com coisa
(alogia), tem problemas de aprendizagem e memória (dano cognitivo), passar a ser acometido por
movimentos involuntários e repetitivos (discinesia tardia), perde a coordenação motora e tem a
força muscular reduzida. Os efeitos adversos do uso de drogas antipsicóticas são tão nefastos que,
a cada 10 anos, morrem 10% dos usuários delas. Os psiquiatras sabem disso, mas eles preferem
pensar que o medicamento é um mal necessário e que o esquizofrênico cometeria loucuras caso
não fizesse uso dele. Então, eles costumam internar contra a vontade quem para a medicação após
muitos anos de drogadicção. Essas internações costumam ter o aval dos familiares, mas destroem
a saúde do doente que, tendo tido a vida destruída pelos psicofármacos, revolta-se contra a família
que foi cúmplice do psiquiatra e do sistema psiquiátrico. Há casos em que o esquizofrênico mata a
própria mãe por conta dessa revolta.

A onerosa crueldade da inútil psiquiatria
A psiquiatria se desenvolveu no século XIX com a finalidade de segregar pessoas com problemas
psicológicos que não eram aceitas pelos familiares. Alguns dos métodos de tratamento consistiam
em:

    1. Sangrar o paciente para diminuir o aporte sanguíneo ao cérebro. A teoria, na época, dizia
       que a doença mental era causada por uma quantidade maior de sangue no cérebro;

    2. Por o paciente dentro de um caixão e mergulhá-lo na água, tentando reanimá-lo
       posteriormente e evitando afogá-lo; muitas vezes sem êxito;

    3. Prender o paciente numa cadeira com água fria na cabeça por várias horas;

    4. Retirar partes do corpo do paciente: dentes, amígdalas e posteriormente partes do baço,
       cólon e estomago.

        A crueldade desses tratamentos corroboram a ideia de que o doente mental é o
destinatário da maldade humana. É como se o doente mental, e o esquizofrênico em particular,
fossem as vítimas familiar e socialmente escolhidas como o destino da crueldade do homem para
com o homem.

       A psiquiatria é uma das maiores provas de que o homem é o lobo do homem. Somos
predadores de nós mesmos. Poderíamos viver muito melhor se exercitássemos a compaixão, o
perdão e o amor ao próximo. Mas o ser humano insiste em descarregar suas frustrações em
grupos humanos que não podem se defender, caso das pessoas diagnosticadas com esquizofrenia.

        Dada a crueldade dos tratamentos psiquiátricos do passado se engana quem pensa que é
diferente na atualidade. O tratamento continua a ser desumano e cruel, mas essa crueldade só é
percebida por umas poucas pessoas. A maioria pensa que os problemas de saúde do
esquizofrênico decorrem de sua patologia, de sua doença. A verdade é que o paciente teve sua


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saúde destroçada pelo uso dos antipsicóticos e não por uma degradação mental decorrente do
que chamam esquizofrenia.

      A psiquiatria movimenta cerca de um trilhão de dólares por ano e não foi capaz de curar
nenhum paciente. É, no mínimo, um investimento muito ruim.

Vítimas da psiquiatria
Vou citar alguns casos de pessoas que tiveram suas vidas arruinadas pela psiquiatria.

Austregésilo Carrano Bueno: autor do livro "Canto dos Malditos" que deu origem ao filme "Bicho
de Sete Cabeças". Passou cerca de 4 anos em instituições psiquiátricas com o aval dos próprios pais
por eles terem encontrado um cigarro de maconha no bolso de Carrano. Sofreu muitas seções de
eletrochoque e foi drogado contra a vontade. Segundo ele, os eletrochoques deixaram sequelas
em sua mente, corroborando a ideia de que o tratamento da doença mental é o principal
responsável pela criação e manutenção do estado patológico do esquizofrênico. Carrano foi
processado pelos psiquiatras que o "trataram" por ter citado o nome deles em seu livro e foi
condenado a pagar R$60.000,00 em indenizações a seus algozes. Teve o livro proibido durante
algum tempo e publicou um outro onde usou nomes diversos dos verdadeiros para que o livro não
fosse proibido.

Giulio Comuzzi: um jovem italiano que foi vítima do sistema psiquiátrico de seu país. Foi o
homicídio mais anunciado da história da psiquiatria. Giulio teve a saúde destroçada pelos
psicofármacos e foi mantido amarrado numa cama por bastante tempo. Acabou morto. Um dado
interessante é que seu túmulo tem número 3718 e 37x18=666, o número da besta. Seria
coincidência ou o número de seu túmulo foi escolhido de propósito como 3718?

Eric Campos Bastos Guedes (eu!): autor dos livros "Fórmulas para números primos" (Matemática),
"Fórmulas que geram números primos" (Matemática), "O povo cego e as farsas do poder"
(Espionagem e política). Ao reduzir o uso de medicações antipsicóticas tornou-se muito mais
inteligente e motivado, com retórica mais eficaz e raciocínio mais preciso e rápido. Por conta disso
chegou a ser o sétimo colocado na Olimpíada Ibero-americana de Matemática Universitária em
2006. Planejou estudar para tentar ser campeão mundial na categoria universitária, mas sofreu
uma internação injustificada que frustrou seus (meus) planos. A psicóloga Camila Cordeiro Donnola
e o psiquiatra Luis Sérgio, da policlínica Sérgio Arouca recomendaram sua internação após Eric
denunciar um esquema governamental feito para matar e eliminar cidadãos brasileiros. Esse
esquema é denunciado no livro "O povo cego e as farsas do poder".

Anneliese Michel: uma alemã que foi internada em clínica psiquiátrica e, muito provavelmente,
lobotomizada. Passou a ser acometida de crises semelhantes a possessão demoníaca. Sua família
era extremamente católica e chamou um padre para exorcizá-la. Anneliese acabou morta. O filme
“O exorcismo de Emily Rose” é baseado na história de Anneliese Michel. O que não costumam


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dizer é que ela foi lobotomizada e que seus ataques de possessão demoníaca se deviam a
lobotomia que tirou o prazer de Anneliese em viver. O detalhe que indica a lobotomia são as
manchas enegrecidas sob seus olhos, uma característica de pessoas que sofreram essa operação.

Ryan Grace: chegou a ser um dos maiores lutadores de jiu-jitsu e vale-tudo do mundo. Em
tratamento psiquiátrico envolveu-se com drogas ilícitas e acabou morto após seu médico lhe
administrar drogas psiquiátricas.

Mateus da Costa Meira e suas vítimas: Mateus Meira ficou conhecido como o atirador do shopping
após abrir fogo contra a plateia de um cinema. Ele fazia uso de drogas antipsicóticas e estava em
tratamento psiquiátrico na ocasião do crime. O que ocorreu é que, devido ao uso de antipsicóticos,
Mateus passou a sofrer da Síndrome de Deficiência da Recompensa, um quadro em que o doente
passa a ter dificuldade em sentir prazer com suas atividades. Essa dificuldade em ter prazer leva o
indivíduo a buscá-lo com atos perversos contra as outras pessoas. De fato, a anedonia é uma
condição frustrante e todo psicólogo sabe que a frustração é o elemento que, muitas vezes,
precede a agressão. Mateus ficou “fissurado” na ideia de agredir descarregando sua frustração em
outras pessoas justamente por ter reduzida capacidade de satisfazer-se com as próprias
realizações. A Síndrome da Deficiência de Recompensa parece ser a principal causa para os seres
humanos buscarem prazer com a tragédia de outrem. A maior capacidade de sentir prazer está
relacionada com um menor nível de frustração, o que leva a uma menor incidência de agressões.

Dermontina da Silva Campos (minha avó): Morava com uma das filhas, Vera Lúcia de Campos, e se
tornou inconveniente após descobrir o mau caratismo de Vera (Dermontina teria dito a uma
pessoa próxima: “eu descobri quem a Vera é realmente”). Para que a imagem de Vera não ficasse
exposta ela levou sua mãe a policlínica Sérgio Arouca e convenceu o médico a receitar haloperidol
para Dermontina. No início as doses eram bastante pequenas, mas foram elevadas paulatinamente
e o “remédio” foi trocado para o Neozine, um verdadeiro "sossega leão". No final minha avó já não
falava mais e ficava o dia todo dormindo. Morreu em pouco tempo. Sua morte não foi em vão,
entretanto, pois ela me ajudou a entender o verdadeiro sentido da psiquiatria: silenciar e matar
pessoas. É por isso que os antipsicóticos são, em geral, introduzidos paulatinamente: isso dificulta
a percepção de que eles destroem a saúde de seus usuários, pois, iniciar com uma dose pequena e
aumentá-la devagar da tempo ao nosso organismo para se adaptar. Isso acaba fazendo parecer que
os trágicos efeitos adversos do uso de antipsicóticos se devem a esquizofrenia ou a alguma outra
doença e não ao neuroléptico, o que é falso. Se se iniciasse a administração de drogas psiquiátricas
com uma dose elevada ficaria patente o grande prejuízo que elas causam. Os familiares e o próprio
paciente compreenderiam isso e abandonariam a drogas. Por isso iniciam com doses pequenas e
procedem um aumento gradual.

Discinesia Tardia
Um dos distúrbios mais cruéis e mais comuns que decorrem do uso de psicofármacos
antipsicóticos é a discinesia tardia. Ela consiste em movimentos involuntários e repetitivos da boca,

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dos lábios, da mandíbula ou da face. Alguns usuários de drogas psiquiátricas ficam fazendo caretas
o tempo todo de modo bizarro, movimentando a boca e toda a face de modo descontrolado. A
discinesia tardia pode aparece de modo gradual e ir piorando com o uso frequente de
antipsicóticos. Utilizar uma dose mais alta e utilizá-los por um período maior faz com que a
probabilidade de se sofrer de discinesia tardia também seja maior. Entretanto há casos de pessoas
que passaram a sofrer de discinesia tardia mesmo com baixas doses medicamentosas ministradas
por um curto período de tempo. Não há como prever quando ocorrerá a discinesia tardia.
Ocorrendo, ela acompanhará o agora doente provavelmente por toda a vida e em todos os
momentos. Paradoxalmente, aumentar a dose dos antipsicóticos costuma eliminar a discinesia
tardia durante algum tempo, porém ela logo retorna e há necessidade de se aumentar ainda mais
a dosagem. Quando isso já não é mais possível passa-se a um neuroléptico mais forte, e talvez
mais agressivo. No final, nenhuma droga em nenhuma dose segura será capaz de suprimir a
discinesia tardia. Há alguns casos relatados de discinesia tardia que cedem sem neurolépticos, mas
são muito poucos. Acredito que tratar a discinesia tardia com uma dose maior de neurolépticos ou
com a mudança de medicação somente adiará o problema fazendo que ele cresça como uma bola
de neve. É melhor ariscar e deixar os neurolépticos de lado enquanto o problema ainda não está
tão grave. Talvez com a supressão do medicamento o próprio organismo do esquizofrênico se
encarregue, depois de tempo suficiente, de suprimir a discinesia tardia. É um risco, mas é melhor
enfrentar um problema menor hoje do que um maior amanhã.

Síndrome da Deficiência de Recompensa
A Síndrome da Deficiência de Recompensa (SDR) consiste na dificuldade do indivíduo em sentir
prazer com atividades produtivas. A capacidade de estar feliz com o que se faz é crucial para
amenizar frustrações. Uma pessoa produtiva e feliz está menos sujeita a frustrar-se. Por outro lado,
há pessoas que vivem em função de suas frustrações. Esse tipo de gente busca um alívio para seus
problemas psicológicos ao sabotar o sucesso alheio. Elas se comprazem com a derrota de outrem
levando às últimas consequências o ditado popular “mal de muitos consolo é”. Em vez de tentarem
realizar seus sonhos de modo positivo e construtivo, procuram frustrar os planos de pessoas
próximas e ter um prazer perverso com o desprazer alheio. Destruir costuma ser muito mais fácil
que construir. Essas pessoas tem como filosofia de vida ser mais cômodo obter satisfação
apreciando a infelicidade dos demais do que buscando a própria realização. Esse tipo de gente
pode estar sofrendo de SDR.

         O fato novo é que as drogas antipsicóticas podem estar induzindo a SDR em seus usuários.
O constante bloqueio dos receptores dopaminérgicos exercido pelos antipsicóticos pode estar
relacionado à morte de neurônios dopaminérgicos e a um menor número de receptores de
dopamina. Isso levaria o usuário a um estado de hipo-depressão e relativa anedonia que
dificultaria muito a obtenção de gratificação emocional com as próprias realizações. Então o
doente poderia buscar satisfazer-se perversamente provocando a frustração de pessoas próximas.
Não sendo o esquizofrênico capaz de fazer o mal de modo dissimulado, ocultando sua

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perversidade, ele pode cometer crimes graves como o assassino do shopping Mateus da Costa
Meira.

        A verdade é que o portador de SDR não esquizofrênico tem a malícia de fazer o mal de
modo dissimulado, sem que a sociedade lhe atribua qualquer responsabilidade por seus maus
atos. Foi o caso de Vera ao matar sua própria mãe. Tendo este homicídio o aval do sistema
psiquiátrico, foi bem aceito pela sociedade e dificilmente será punido como deveria. As pessoas
preferem acreditar que a vítima, minha avó, sofria de uma doença e que foi isto que a matou.

        É possível que o mal feito dissimuladamente seja muito mais danoso que a criminalidade
reconhecida como tal. De fato, a ausência de punição para um assassinato dissimulado, como o
que minha tia Vera Lúcia cometeu, faz com que o assassino continue a praticar o que é mal e sem
receio de ser punido. Isso é muito mais comum do que se imagina.

A cura da esquizofrenia
A cura da esquizofrenia consiste no paciente ficar melhor sem a medicação psiquiátrica do que
com ela. Para isso ele deve se convencer de que, como tenho tentado demonstrar, o uso de drogas
psiquiátricas agrava sua patologia. A seguir, há alguns textos dirigidos aos principais envolvidos na
psicopatologia do doente esquizofrênico. Esses textos descrevem um modo de ação para os
implicados na doença do paciente visando sua recuperação.

Mensagem para o paciente esquizofrênico
Você é o principal responsável por sua recuperação, o principal agente de sua cura. E a cura
significa viver melhor sem as drogas psiquiátricas do que com elas. Também significa ir ao encontro
de seus sonhos e anseios. Até agora você tem tido seu desempenho intelectual e profissional
refreado pelo uso da chamada medicação antipsicótica. Então um de seus objetivos deve ser a
retirada gradual dessa medicação. O outro será a busca da excelência na realização dos sonhos e
objetivos que você tem.




                                            PARTE 2
                      A CURA DA ESQUIZOFRENIA - UM PRIMEIRO ESBOÇO

                                 (como se curar da esquizofrenia)

                                            25/12/2011




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Introdução
O presente texto se dirige aos esquizofrênicos e vou pressupor que meus leitores tenham o
diagnóstico de esquizofrenia.

        Nós, os esquizofrênicos, costumamos fazer uso de medicações antipsicóticas,
neurolépticas, tranquilizantes etc. O antipsicótico mais utilizado é o haloperidol. Outros
antipsicóticos comuns são a risperidona e a ziprazidona.

        Poderemos nos considerar curados da esquizofrenia se conseguirmos viver melhor sem a
medicação do que com ela. Ainda que consigamos isto podemos vir a ser internados por nossos
familiares que não "acreditam" que estamos curados.

Antipsicóticos e cura
Se considerássemos os antipsicóticos um mal necessário, o que causa menos mal é o Geodon. O
pior antipsicótico talvez seja o Leponex (clozapina), que já chegou a ser proibido no Brasil devido a
óbitos associados a seu uso.

       O Leponex/clozapina é um dos piores antipsicóticos porque causa rapidamente efeitos
adversos difíceis de tratar tais como a discinesia, que de tardia não tem nada. Se um grupo de
pessoas utilizar o Leponex durante uns 6 (seis) meses eu ficaria surpreso se uma boa parte não
passasse a sofrer de discinesia por conta do uso do Leponex.

       Com o retorno ao uso de Leponex/cloapina o usuário deixará de ter os sinais de discinesia
e a fim de evitar estes sintomas motores tenderá a continuar a utilizar a Clozapina - o mesmo
medicamento que o levou ao desenvolvimento da discinesia.

         O que os psiquiatras não dizem é que o Leponex/Clozapina causa esses efeitos de
discinesia rapidamente e prescrevem o Leponex sem cuidado algum com a saúde do paciente. Essa
falta de cuidado se traduz na ausência de intencionalidade em se curar a esquizofrenia. O mito da
incurabilidade da esquizofrenia foi criado no meio psiquiátrico com a finalidade de impedir a
comprovação de qualquer caso de cura dessa doença. Sabe-se, na verdade, que o matemático
norte-americano John Nash, ganhador do prêmio Nobel de economia curou sua própria
exquizofrenia. Deixou de tomar seus medicamentos psiquiátricos e não foi mais internado desde
então. John Nash deixou de tomar drogas psiquiátricas aos 42 anos, segundo a Wikipedia.

         Como houve pelo menos um caso de cura, então a esquizofrenia não é incurável,
definitivamente.

O mito da incurabilidade de esquizofrenia
A questão central é que, por algum motivo misterioso, a sociedade, os médicos e os psiquiatras em
particular não querem que haja qualquer cura para a esquizofrenia. E quando algum

A Cura da Esquizofrenia 1ed                    21/37                     Eric Campos Bastos Guedes
esquizofrênico afirma ter se curado de sua esquizofrenia e não necessitar mais das drogas
psiquiátricas acaba, não raro, internado várias e várias vezes em manicômios até que esteja
definitivamente anulado pelas tais drogas psiquiátricas que lhe são ministradas compulsoriamente,
sem seu consentimento.

         Fato é que a lei brasileira dá o direito ao cidadão de recusar qualquer medicação ou
procedimento médico que lhe seja prescrito. Mas a justiça falha ao não garantir esse mesmo
direito ao doente mental.

        O grande líder e herói da luta antimanicomial Austregésilo Carrano Bueno nos narra a
forma brutal como fora torturado em manicômios onde o internaram. E a tortura a que Austy (seu
apelido) fora submetido consistia exatamente no que os médicos psiquiatras chamavam de
"tratamento". A tortura que Austy sofreu só foi possível pela ausência do direito de recusar
medicações e procedimentos médicos dentro de uma clínica psiquiátrica.

        Na verdade o "tratamento" a que Austy fora submetido visava a destruição de sua saúde e
de sua vida - visava o aniquilamento de qualquer um que não tivesse como se defender da
violência institucional psiquiátrica.

        O esquizofrênico é alguém que não vendeu seus sonhos e ideais para poder ganhar
dinheiro. As pessoas que venderam seus sonhos tem uma espécie de "inveja" do esquizofrênico
por conta disso. Essa inveja se manifesta pela exigência que a sociedade faz de deixar o
esquizofrênico internado e tomando remédios que, longe de melhorar sua saúde, os deixam pior. A
sociedade exige que o esquizofrênico seja internado e que tome seus "remédios" para que, tendo
o esquizofrênico sua vida arruinada ele não mais inspire inveja a ninguém. Um esquizofrênico que
não toma remédios é motivo de escândalo para as pessoas que o invejam.

Fins políticos da esquizofrenia
Em países com governos não democráticos a psiquiatria é utilizada como meio de coerção de
grupos que não tem a aprovação do estado para existirem. Os praticantes do Falun Gong, também
chamado Falun Dafa, tem sido sistematicamente submetidos a psiquiatras que lhes prescrevem
internações e drogas psiquiátricas sequelantes e imbecilizantes. Se saem vivos dessas internações,
ficam com graves sequelas por muitos meses, ou até anos, e perdem grande parte de seu potencial
de realizar trabalhos intelectuais de vulto. Mas são justamente esses trabalhos que poderiam levar
à cura dos cânceres, da AIDS, da esquizofrenia (como aqui começa a aparecer), das hepatites etc.

         Seriamos nós todos seres com muito mais saúde, mais qualidade de vida e mais tempo
livre (pois os progressos técnicos nos livraria de uma parte do trabalho que iria render muito mais
e, por isso mesmo, demandaria menos tempo e esforço para ser feito).

A esquizofrenia como criação humana e socialmente imposta


A Cura da Esquizofrenia 1ed                   22/37                    Eric Campos Bastos Guedes
O motivo para que a existência da cura da esquizofrenia seja negada é o seguinte: alguns
esquizofrênicos - ou talvez muitos - são absolutamente geniais e buscam seu próprio êxito
contribuindo com o bem-estar e segurança das pessoas. A ciência tem mostrado que um gênio da
ciência e um esquizofrênico possuem as mesmas características genéticas, os mesmos genes-chave
que possibilitam a ambos um maior rendimento intelectual. A grande sacada é que há pessoas que
buscam ter prazer com o desprazer de outros; essas pessoas se sentem bem frustrando e
destruindo a vida de outras - e esse conceito é aceito como sendo o padrão normal de obter prazer
pela psicologia. Os psicólogos consideram uma anormalidade, uma doença mental alguém que se
sente mal fazendo o mal a outras. O esquizofrênico tem a capacidade - adquirida ou não - de
transformar o mal que sofre em produção intelectual de qualidade e, portanto não precisa ter mais
prazer do que o que ele obtém com sua produção intelectual. O esquizofrênico é invejado
exatamente por sentir esse prazer sem precisar vender seus sonhos ou seu caráter. Mas o uso de
drogas antipsicóticas impede que o esquizofrênico tenha prazer e a frustração disso decorrente o
leva, muitas vezes a uma conduta violenta, fisicamente violenta ou psicologicamente violenta,
quando se comporta de modo bizarro, por exemplo. Então as drogas psiquiátricas tornam o
esquizofrênico alguém que não causa inveja a ninguém e é isso que a sociedade quer.

Fazendo sucesso
A expressão "pendurar uma melancia no pescoço", comumente associada a pessoas com
desordens mentais nos faz pensar em alguém que busca chamar a atenção das pessoas do modo
errado. O modo certo de chamar a atenção das pessoas é, em primeiro lugar, produzir conteúdo
cientificamente relevante e, em segundo lugar, produzir trabalhos artísticos - possivelmente em
várias áreas: quadrinhos, desenho, pintura de vanguarda, poesia, crônicas, contos etc.

         O uso de antipsicóticos impede que o adoentado produza qualquer trabalho intelectual de
vulto, seja ele científico ou artístico. Sua produção intelectual ficará sempre aquém do esperado e
isso produz frustrações sucessivas. Tentar convencer o esquizofrênico a se contentar com um baixo
rendimento intelectual ou com uma produção acadêmica e artística medíocres é um grande erro.

        Os familiares e o psiquiatra do adoentado não querem que ele tenha sucesso intelectual
pois isso chamaria a atenção da sociedade para a perversidade com que os familiares e o sistema
psiquiátrico trataram a inteligência e a capacidade de trabalho do adoentado.

      Os familiares do adoentado precisam interná-lo logo e em definitivo para que a malícia e
maldade desses familiares não fique evidente para todos.

O Esquizofrênico de Alto Potencial
O EAP - Esquizofrênico de Alto Potencial - tem sido psico-quimicamente massacrado por gozar de
uma liberdade interna que não agrada nem aos donos do mundo e nem as pessoas que vendem



A Cura da Esquizofrenia 1ed                   23/37                    Eric Campos Bastos Guedes
seus sonhos e anseios para ganhar dinheiro. A existência de pessoas com essa liberdade interna é
uma afronta aos capitalistas que venderam sua humanidade a fim de enriquecerem.

Como proceder para se curar: as dificuldades e com lidar com elas
Deve-se dizer que a família do esquizofrênico é um dos maiores entraves para sua cura. A
estratégia do adoentado - a sua estratégia - deve ser a de ir morar em outro lugar, sozinho. E é
importante repetir: sozinho. Se sua família já te sustenta ou se você já trabalha é porque já tem os
recursos financeiros de que necessita para ir morar só. Se precisar ir para um lugar com baixo custo
de vida, vá para uma cidade do interior morar numa casa ou apartamento modestos. É preferível
isto a ser adoentado pelo resto da vida e acabar internado em definitivo em algum hospício.

         Você também deve tentar se aproximar de outras pessoas diagnosticadas como
esquizofrênicas (e também de pessoas com o "transtorno delirante persistente" – F22, pois esse
"transtorno" pode ser entendido, algumas vezes, como uma segunda etapa da esquizofrenia). Para
fazer essa aproximação, pode-se criar comunidades no Orkut ou no MySpace com essa finalidade e
também se pode buscar outras pessoas com esquizofrenia com quem tenhamos alguma afinidade.
Quero frisar que é importantíssimo que os esquizofrênicos façam amizade uns com os outros e
reúnam-se em grupos de pessoas com o mesmo diagnóstico. Em suas próximas consultas com o
psiquiatra, procure passar seu telefone e pegar o telefone de outros esquizofrênicos. Ligue para
eles e converse, fortalecendo a amizade aos poucos. Adianto desde já que você será aconselhado
a não fazer tais amizades. Não obstante, continue fazendo esses contatos e essas amizades.
Procure reunir grupos de amigos e amigas com esquizofrenia para conversar, jogar, assistir vídeos,
ir ao cinema etc.

          Quanto às drogas psiquiátricas reduza-as paulatinamente, bem devagar, de modo a não
utilizá-las mais ao cabo de alguns meses (se a dose for alta) ou semanas (se a dose for baixa). Essa
redução deve ser acompanhada de seções diárias de exercícios físicos (caminhadas matutinas,
preferencialmente). Você também deve ficar alerta e entender que será "inexplicavelmente"
perseguido e que tramarão derrubar você. Uma conspiração será estabelecida para fazê-lo
retornar ao uso de drogas psiquiátricas e dissuadi-lo de qualquer ideia de curar-se a si próprio.

          Faça tudo dentro da lei e se afaste de condutas de caráter duvidoso, pois isto poderá, sim,
ser utilizado para justificar uma sua internação em definitivo.

        Quanto mais inteligente e bom caráter você for, mais será perseguido, mais armarão
ciladas para você. A solução é estar alerta para isto e descobrir a armadilha antes de cair nela.
Tentarão irritar você: perceba isto antes de se irritar e não se irrite. Tentarão confundir você:
perceba isto antes de ficar confuso e mantenha sua mente em ordem.




A Cura da Esquizofrenia 1ed                    24/37                     Eric Campos Bastos Guedes
Mantenha sua saúde. Não fume, não beba e não use tóxicos. Se você quer se curar deve
deixar de utilizar drogas psiquiátricas e, portanto, também não deve usar outros tipos de drogas:
nem álcool, nem nicotina, nem maconha nem qualquer outra substância do tipo.

        Manter a saúde também significa manter uma rotina de exercícios - físicos, espirituais ou
mentais. O melhor exercício físico é a caminhada. A caminhada deve ser praticada diariamente a
fim de se estabelecer o hábito. A caminhada é mais importante durante a fase de redução
paulatina do "medicamento" psiquiátrico.

        Um meio muito bom de se praticar a caminhada é realizá-la em torno do quarteirão onde
se mora, alternando-se o sentido em que é realizada (horário ou anti-horário) conforme o dia do
mês seja par ou impar. Esta última não é uma regra absoluta. Se o quarteirão onde se reside não
oferece um terreno razoavelmente plano, pode-se caminhar em torno do quarteirão com terreno
plano mais próximo. Se o quarteirão não oferece uma boa caminhada, faça-a indo e voltando um
trecho razoavelmente plano próximo de sua residência. Não se deveria caminhar até pontos
distantes de sua residência, mas sim em trechos que oferecessem boa caminhada e que fossem
próximos de sua casa ou prédio.

         Use sempre tênis com meias para praticar a caminhada. Após a caminhada, tome um
banho.

        É importante que você não só tenha uma conduta correta como também aparente ter uma
tal conduta. Seja e aparente ser alguém correto, honesto e bom.

Esteja preparado
Esteja alerta, pois tentarão fazê-lo perder o controle; irritarão você esperando que você perca o
controle; caçoarão de você, porão sua sexualidade em dúvida e soltarão gargalhadas quando você
estiver frágil. Estas todas são tentativas de desequilibrar você emocionalmente, esperando seus
opoentes que você cometa algum erro ou volte a se medicar e a ter uma existência medíocre. Se
um local estiver insuportável para você, abandone-o. Eu mesmo fui vítima de pessoas
inescrupulosas que tornaram a faculdade insuportável para mim ao espalharem boatos maldosos
sobre mim. Quando isso acontecer com você, abandone aquele ambiente ciente de que não há
nada de verdadeiro naqueles boatos; nunca pense em tirar sua própria vida ou em se auto-mutilar;
nunca pense em machucar os outros, pois no dia em que você perder o controle estará liquidado.
Não perca o controle e não agrida fisicamente as pessoas. Mantenha a calma, pois tentarão fazer
com que você entre em desespero. Fuja de qualquer atividade que possa trazer a vergonha para
você, pois eles tentarão envergonhá-lo a fim de destruí-lo.

        É importantíssimo sublinhar o seguinte: não se deve agredir fisicamente ninguém nem tirar
a vida ou a saúde de pessoa alguma, nem mesmo com o pretexto de salvar sua própria vida.



A Cura da Esquizofrenia 1ed                  25/37                    Eric Campos Bastos Guedes
Também é importante sublinhar que deve-se morar sempre só antes de se iniciar a
redução medicamentosa (exceto se "morar só" for algo que você não pode, absolutamente, fazer
agora), caso contrário o risco de se ser internado em definitivo é perigosamente alto. Se tiver que
morar com alguém é preferível que more com outros esquizofrênicos. Durante a fase da redução
de medicação é muito perigoso para o esquizofrênico morar com pessoas consideradas "normais",
mesmo que o esquizofrênico ame essas pessoas (pai, mãe, tio, irmão, avô, avó etc). Morar com
essas pessoas aumentará muito o risco de te internarem e impedirem sua cura definitiva.

        Adianto desde já que sua família se oporá a sua cura. No Brasil, no estado do Rio, bons
lugares para se morar só são: Santa Maria, Santo Eduardo e Morro do Coco - todos distritos de
Campos dos Goytacazes (nessas localidades a vida é tranquila e o custo de vida é baixo).

Sexualidade
Se você for mulher lembre-se que, ainda que você fique grávida, sua família não ficará a seu favor
por você estar grávida. Pode ser exatamente o contrário. E se você quiser ter um relacionamento
sexual, não procure homens "normais"; procure homens que tenham "esquizofrenia", como você
mesma.

        Se você for homem solteiro e sem compromisso, recomendo que busque os serviços de
uma profissional do sexo que faça o "sexo super seguro 3s" que dá tanto prazer quanto o sexo
comum e tem a vantagem de impossibilitar completamente o contágio por DST (o sistema 3s está
explicado no e-book "O Povo Cego e as Farsas do Poder 3ed" e disponível no Yahoo!Respostas).

         É muito importante dizer que ao reduzir sua medicação você terá uma quantidade muito
grande de energia que deverá ser bem canalizada, pois, caso contrário, essa mesma energia se
voltará contra você na forma de atitudes erradas e atividades de caráter duvidoso que poderão
levá-lo a uma internação em definitivo.

       A energia psicossexual será muito aumentada e dever fluir da maneira correta. A
masturbação é uma opção sensata, desde que realizada de modo privado e sem chamar a atenção.

Homossexualismo
Não, você não é homossexual. Tenho notado que um homossexualismo artificial está sendo
imposto à sociedade de modo insidioso (esse fenômeno talvez possa ser chamado de
"gayzificação"). É claro que o homossexual deve ser respeitado enquanto ser humano, mas a mídia
tem tentado impor uma conotação homossexual a todas as pessoas e grupos humanos que quer
desmoralizar e enfraquecer. Um heterossexual pode perfeitamente admitir o comportamento
homossexual em um homossexual, da mesma forma que admite o comportamento sexual feminino
nas mulheres e jamais em si mesmo. Se um heterossexual aceitar e admitir o comportamento




A Cura da Esquizofrenia 1ed                   26/37                    Eric Campos Bastos Guedes
homossexual em si mesmo, estará cometendo um erro fatal, um erro grave que lhe custará muito
tempo e esforço para superar (se superar).

        A serpente é um claro símbolo fálico. Quando Eva comeu do fruto proibido que lhe fora
oferecido pela serpente nada aconteceu, mas quando Eva ofereceu esse mesmo fruto a Adão e ele
comeu, seus olhos se abriram porque perceberam que o erro cometido era gravíssimo.
Sentiram-se nus e se afastaram da presença de Deus, envergonhados com o mal ato que
praticaram. Mostraram ingratidão e desprezo pelo conselho de Deus, que os havia dado o paraíso.
E então o perderam. A serpente representa o órgão sexual masculino; o ato de Eva comer o fruto
oferecido pela serpente é a realização do comportamento sexual feminino pela mulher Eva; mas
quando Adão come do mesmo fruto que Eva, a tragédia ocorre. E ele havia sido aconselhado
diretamente por Deus a não fazer isso (Eva não foi aconselhada diretamente por Deus a não comer
do fruto). O mesmo comportamento poderá ter consequências inteiramente diversas em pessoas
diferentes. Quando Eva comeu do fruto proibido, estava apenas se realizando enquanto mulher;
mas quando Adão fez o mesmo, o resultado foi o desastre. O comportamento homossexual em um
heterossexual será a ruína dele.

        Quanto a mim, nunca me relacionei sexualmente com homens. Mas sei que um meio
muito eficaz de fazer a população ignorar alguém é justamente atribuir uma conduta homossexual
a essa pessoa. O pai da aviação, Alberto Santos Dumont, nunca foi homossexual, mas a mídia lhe
pôs essa fama a fim de aniquilá-lo. E o príncipe deste mundo, que também é o pai da mentira,
precisava aniquilar Santos Dumont e desautorizá-lo enquanto exemplo de líder a ser seguido. Com
essa finalidade, os donos do mundo trataram de fabricar, midiaticamente, a fama homossexual de
Santos Dumont. Uma fama que ele jamais mereceu, pois seu comportamento nunca foi
homossexual. Analogamente, há quem suspeite de uma propensão homossexual em Jesus Cristo,
justamente para negá-lo enquanto imagem ideal de líder (certa vez um humorista – o falecido
Bussunda, acho – pintou o quadro de um Jesus Cristo gay; ele deve ter feito isso por antipatia ao
comportamento dos autoproclamados "cristãos" – os cristãos que não o são verdadeiramente, mas
somente para continuarem sob a proteção da igreja a qual pertencem). E levantar dúvidas quanto
ao comportamento sexual de um líder é um meio muito eficaz de desacreditar um tal líder e fazer
o povo ignorar o que esse líder diz.

        Esse recurso de atribuir fama homossexual a uma pessoa com o propósito de desacreditar
seus argumentos é muito utilizado ainda hoje em dia. No meu caso, isso está sendo feito
exatamente com essa finalidade devido à perseguição que eu mesmo tenho sofrido. Como já disse,
eu nunca fiz sexo com homens, mas o maligno me odeia tanto que utilizará recursos abomináveis e
inacreditáveis para me atribuir a fama (não merecida) de homossexual a fim de que minhas ideias
e argumentos sejam mal vistos pelas pessoas mais inteligentes e capazes que poderiam continuar
a desenvolver essas ideias e argumentos na direção correta.




A Cura da Esquizofrenia 1ed                  27/37                    Eric Campos Bastos Guedes
Tenho comigo uma série de exames de sangue, urina e fezes que indicam com bastante
clareza que não tenho nenhuma doença adquirida sexualmente. Entretanto, tenho quase certeza
de que a bactéria da sífilis está atacando meu corpo pesadamente e que posso morrer em pouco
tempo. Mas a doença que tenho é uma doença por contaminação criminosa (ou doença
criminosamente provocada), que não foi adquirida por via sexual. Muito provavelmente eu sofro
de sífilis por contaminação criminosa – uma patologia que eu mesmo venho estudando
(exatamente por sofrer dela) e cuja existência e características tenho divulgado na Internet, em
diversos sites. A sífilis por contaminação criminosa não é adquirida por via sexual, mas sim pelo
consumo de alimentos e bebidas proposital e tecnicamente preparadas com a finalidade de fazer
adoecer. Da mesma forma que há a sífilis por contaminação criminosa, também há a cisticercose
por contaminação criminosa, e outras tantas doenças criminosamente provocadas que não pude
ainda estudar. O teste padrão para sífilis (VDRL e FTA-Abs) não tem acusado em mim nenhuma
infecção por sífilis, mas os sintomas eu os tive e o mesmo tratamento para a sífilis comum (a base
de Benzetacil) parece surtir algum efeito no caso da variação sifilítica de viés conspiratório.

        Isso tudo eu disse a vocês para alertá-los quanto a intenção dos donos do mundo – que são
vassalos do príncipe deste mundo – em desacreditarem meu trabalho e sepultá-lo como algo risível
e ridículo e que não deveria jamais ser estudado e examinado a fundo. A verdade é que tenho
denúncias gravíssimas contra o governo brasileiro e tenho examinado a perigosa possibilidade de
os donos do mundo exterminarem a maior parte da população mundial antes do término do ano
de 2050. Motivos para me silenciarem os poderosos tem muitos...

O modo certo de se chamar a atenção
Chamar a atenção e fazer sucesso só é válido se for feito do modo correto. E o modo correto é
através do alcance da excelência em atividades intelectuais e/ou artísticas. Por exemplo: participe
do Yahoo!Respostas respondendo questões de matemática ou física ao mesmo tempo em que
estuda essas matérias em livros. Faça do seu estudo uma atividade prazerosa. Você perceberá que
a medida que for conhecendo melhor o assunto que se dispôs a dominar, o caminho rumo à
excelência será cada vez mais entusiasmante e emocionante. É a motivação dopaminérgica em
ação.

        Um livro que recomendo fortemente é o "Seja seu Maior Aliado" de Kenneth W. Christian.

        Canalizar bem a energia que agora está a sua disposição é assimilar os seguintes princípios,
técnica e leis:

O Princípio da Saúde Vital – a saúde do corpo favorece saúde da mente
O Princípio da Busca pelo Conhecimento – a saúde da mente favorece a saúde do corpo
O Princípio da Finalidade de vida – saiba o que quer da vida para ter sucesso nela
A Técnica da Rotina Diária – economize tempo e esforço cumprindo rotinas pré- estabelecidas
A Lei da Não-Inconveniência – se quer continuar livre, não dê motivos para ser internado


A Cura da Esquizofrenia 1ed                    28/37                    Eric Campos Bastos Guedes
A Lei do Foco – concentre-se no que dá mais resultado com menor esforço

O Princípio da Saúde Vital – a saúde do corpo favorece saúde da mente
Ter um corpo sadio favorece fortemente a saúde mental. Então, se queremos ter mentes sadias,
devemos ter corpos sadios também. Tome para si a responsabilidade de cuidar bem de seu próprio
corpo, pois ele é o templo do espírito que nos anima. Concentre-se em deixar de lado o que
prejudica sua saúde (fumo, drogas, álcool etc). Pergunte a si mesmo o que você pode fazer para
abandonar definitivamente o cigarro, as drogas e as bebidas alcoólicas. Faça-se essa pergunta
antes de dormir e ao acordar. Sua mente se encarregará de respondê-la. E quando você tiver a
resposta, passe a ação. Lembre-se de que você não precisa convencer os outros de que sua decisão
de parar o fumo, as drogas e o álcool é a coisa certa a se fazer. Concentre-se em modificar seu
próprio comportamento e mentalidade – o que o outro pensa e faz é problema dele. Outrossim,
pratique regularmente uma ou mais atividades que favoreçam sua saúde. Pode ser Ioga,
meditação, caminhada, musculação etc. Como no início você deverá criar o hábito de praticar uma
dessas atividades, concentre-se por algumas semanas (por pelo menos 3 ou 4 semanas, eu diria)
em estabelecer o hábito de praticar uma atividade específica. O ideal é que a atividade fosse
praticada diariamente, para que o hábito se estabeleça mais rápida e facilmente (isso não é
possível no caso da musculação, que exige 2 dias de descanso na semana, mas essa restrição não
impede o estabelecimento do hábito).

O Princípio da Busca pelo Conhecimento – a saúde da mente favorece a saúde do corpo
Escolha e pratique atividades como estas: palavras cruzadas; leitura; xadrez; atividades intelectuais
desafiadoras; pesquisa de temas que você considera importantes e consequente produção de
textos que divulguem os resultados de sua pesquisa.

O Princípio da Finalidade de vida – saiba o que quer da vida para ter sucesso nela
O sucesso é conseguir o que você quer. Então, antes de ter sucesso na vida, você deve saber o que
quer dela. Isto é, você deve saber qual é sua finalidade de vida. A que nobre propósito você
dedicará sua vida? O que você quer ter construído no final de sua vida? Como você quer ser
lembrado? Pelo que você quer ser lembrado? Você é especial e perfeitamente capaz de realizações
grandiosas!

A Técnica da Rotina Diária – economize tempo e esforço cumprindo rotinas pré- estabelecidas
Cumpra diariamente uma rotina de atividades matutinas preestabelecidas. Essa rotina pode incluir
as atividades em (1) e (2), o desjejum etc. O sistema que eu utilizo é o de fichas. Nas papelarias
podem ser adquiridos pacotes com 100 (cem) fichas 3x5 (tamanho pequeno). De posse dessas
fichas, escreva numa delas a primeira atividade que você acha conveniente fazer pela manhã;
pegue uma segunda ficha e escreva nela o segundo afazer matutino; depois escreva na terceira
ficha o terceiro afazer, e assim sucessivamente, até que você tenha programado atividades para as


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primeiras horas da manhã. Assim, você já inicia seu dia ganhando o jogo contra o tédio e contra a
perda generalizada de tempo. Aproveitar o dia significa utilizar racionalmente o tempo que se tem
na busca de sua finalidade de vida. "Matar o tempo não é assassinato – é suicídio". Depois que
você souber os afazeres que quer realizar na parte da manhã, ordene-os: qual deles deve ser o
primeiro? O que você deve fazer antes e o que deve fazer depois? É fácil ordenar os afazeres se
cada um deles está em sua própria ficha; basta colocar uma ficha antes ou depois de outra. As
fichas com os afazeres matutinos devem ser colocadas numa pilha e a ficha de cima, com o texto
visível, deve informar em que ocasião aqueles afazeres devem ser ordenadamente cumpridos. Os
afazeres matutinos podem ter uma ficha com os dizeres "AFAZERES MATUTINOS" para identificar
quando os afazeres dessas fichas devem ser realizados. Assim, ao acordar, você deve pegar a pilha
de fichas com a ficha "AFAZERES MATUTINOS" em cima e passar essa ficha para baixo; em seguida
você deve cumprir o afazer que consta na próxima ficha e passar essa ficha também para baixo do
monte; então aparece o próximo afazer que também deve ser realizado e após isso sua ficha deve
ser passada para baixo do monte; e assim sucessivamente, até todos os afazeres do monte serem
cumpridos. Um exemplo são as minhas próprias fichas de afazeres. Na ficha de cima do monte se
lê: "ROTINA AO DESPERTAR" o que indica quando eu devo cumprir aquela sucessão de afazeres. Na
ficha seguinte está o primeiro afazer: "ARRUMAR A CAMA"; depois que eu arrumar a cama, passo
essa ficha para baixo e surge a ficha seguinte com o segundo afazer: "BEBER ÁGUA"; assim que eu
tiver bebido água, passo para a próxima ficha que é "REVISÃO DE MATEMÁTICA – só 15 minutos",
onde sei que devo rever a matéria de matemática por 15 minutos; depois disso há a ficha:
"[CONSULTAR A] AGENDA", onde também constam algumas instruções mais específicas do que
deve ser feito: "Faça uma ficha com os horários dos compromissos, programe o relógio para soar
nos momentos [dos compromissos] e leve a ficha com horários contigo"; assim que eu tiver feito
essa pequena tarefa, passo essa ficha para baixo do monte e a próxima ficha é "[TRABALHAR O]
VOCABULÁRIO"; depois vem a ficha "ORAÇÃO DO AMANHECER" etc. Eu não estou afirmando que
você deve deve ter as mesmas atividades matutinas que eu (mas, se quiser, pode ter – sua decisão
é soberana), mas as que citei dão uma ideia do que se poderia fazer pela manhã. Você deve
trabalhar no estabelecimento do hábito de cumprir essas atividades matutinas. Você pode resolver
descartar certas atividades que julgar não serem tão importantes, bastando para isso retirar do
monte as fichas correspondentes; também pode incluir novas atividades relacionando-as em
outras fichas ainda não utilizadas; você também pode mudar a ordem das atividades a serem
cumpridas simplesmente mudando a ordem das fichas no monte. São essas facilidades que
justificam a utilização das fichas em vez de papel comum. Na medida que vai cumprindo essas
atividades dia após dia, você aprimorará essa sequência de afazeres até levá -lo a perfeição, de
modo que não haverá mais o que modificar na sucessão de tarefas matutinas durante um bom
tempo. Isso facilitará muito sua vida, pois evitará que você seja obrigado a pensar a toda hora o
que terá que fazer em seguida. Você sabe exatamente o que fazer: cumprir a rotina prescrita no
monte de fichas; rotina essa muito bem planejada e aprimorada pelo uso. Isso dará uma grande
economia de tempo e esforço para você e o ajudará a focar o que realmente importa. Também há



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que se dizer que essa técnica pode perfeitamente ser utilizada para cumprir sequências de
atividades em outros horários que não o da manhã

A Lei da Não Inconveniência – se quer continuar livre, não dê motivos para ser internado
Não seja inconveniente no cotidiano trato com as pessoas. Essa é uma regra de ouro que evitará
sua internação forçada. As pessoas com quem você convive podem te internar se acharem sua
conduta inconveniente. Bater portas e fazer barulhos de madrugada, quando os demais estão
dormindo, é inconveniente (ainda que você esteja se dedicando a atividades importantes); esganar
sua irmã impertinente é uma atitude inconveniente; chegar todos os dias em casa às 3 horas da
manhã após ter passado a noite toda na farra é inconveniente se você não morar só; pedir ou
exigir coisas das pessoas que moram com você pode ser inconveniente. Tudo isso pode servir de
pretexto para justificar uma sua internação involuntária. Nesse caso, o processo de cura é
interrompido e tem de recomeçar do zero após a internação.

A Lei do Foco – concentre- se no que dá mais resultado com menor esforço
A boa árvore dá bons frutos e má árvore, maus. A boa atitude dá bons resultados e a má ação dá
maus resultados. Existem coisas que funcionam, atitudes que nos levam à grandes progressos;
existem também atitudes que não funcionam e que vão contribuir muito pouco com a realização
de nossos objetivos ou que vão dificultar imensamente nosso sucesso. Você deve saber o que vai
contribuir com seu sucesso e o que vai dificultar esse sucesso. De modo geral, 95% de nosso
sucesso decorre de apenas 5% do tempo e esforço que investimos em nas atividades certas. Isso
significa que jogamos fora 95% de nosso tempo e esforço em ações que não merecem tanto de
tempo e esforço (pois só produzem 5% de resultados). Essa afirmação se fundamenta no Princípio
de Pareto que pode ser enunciado como: "poucos vitais, muitos triviais" – isto é, um pequeno
número de nossos atos (os vitais) produzem a maior parte de nossos resultados (sendo, por isso, os
tais poucos atos considerados vitais). Sabendo disso, devemos focar os atos que produzem mais
resultados com menor esforço. Ler um livro dá muito mais retorno que assistir televisão; assistir ao
canal "TV Escola" dá muito mais resultado que assistir a "Rede Globo"; ler um livro que sabemos
que poderá nos ser útil numa situação específica deve favorecer mais o sucesso que simplesmente
ler um livro qualquer; visitar sites na Internet que nos conduzam ao conhecimento é muito melhor
que ver apresentações de grupos musicais no "You Tube", etc. Saber focar também pode significar
concentrar-se num único objetivo até alcançá-lo. Então, para focalizar um objetivo, você deve
concentrar-se nele e dizer não a qualquer outra atividade que não favoreça a realização desse
objetivo.

Este foi um pequeno apanhado das ferramentas e técnicas que podem ser muitíssimo úteis para
quem conseguir se libertar dos antipsicóticos e demais drogas psiquiátricas. Você deve reorientar
sua vida no sentido da autorrealização, em direção à realização de seus sonhos – sonhos bons que,
esperamos, contribuam para um mundo melhor, mais justo e verdadeiro.


A Cura da Esquizofrenia 1ed                    31/37                    Eric Campos Bastos Guedes
Conclusão
A cura da esquizofrenia é uma tarefa que o esquizofrênico deve ter consigo mesmo. Ele será seu
próprio terapeuta e reduzirá ele mesmo as drogas psiquiátricas que o escravizam. Esse trabalho é
um primeiro esboço e tem várias lacunas que ainda não foram preenchidas, mas é preferível um
trabalho incompleto que a ausência total de um texto que se disponha a guiar o adoentado no
caminho de sua cura.




APÊNDICE A

Sobre modelos teóricos
Um modelo serve para descrever o funcionamento de um fenômeno ou sistema relativamente
complexo. Se não compreendemos um fenômeno ou sistema, devemos levantar hipóteses sobre
como o sistema funciona. Nessa etapa em que ainda estamos tentando entender o sistema,
devemos propor vários modelos para descrever seu funcionamento. Um modelo para explicar
determinado fenômeno não tem obrigação alguma de ser perfeito. Ele deve possibilitar uma
descrição melhor do sistema em estudo do que os modelos anteriores. Um modelo para descrever
o funcionamento de um sistema será melhor que outro se for mais simples, mais coerente, menos
contraditório e, principalmente, se possibilitar uma descrição melhor do sistema em estudo. Um
modelo será melhor que outro se pudermos prever o comportamento do sistema a partir de nosso
modelo; um modelo será melhor se puder fornecer mais detalhes e detalhes mais precisos a
respeito do comportamento do sistema, e se tais detalhes forem passíveis de serem verificados.
Um modelo teórico será melhor que outro se puder ser posto a prova, de modo que possamos
verificar por nós mesmos (examinando o sistema que o modelo descreve) se o modelo descreve
bem ou mal o sistema em estudo. Propor um modelo para explicar um fenômeno é uma tarefa
básica que qualquer cientista de fato, por mais inexperiente, desleixado e diletante que seja, estará
apto a realizar – e que deverá realizar. Assim, quando ainda não se conhecia o motivo das marés
altas e baixas, um modelo proposto foi o de que havia um pescador na lua que puxava com seu
anzol um imenso ser marinho; quando o ser ia sendo puxado e emergia, erguendo-se lentamente
acima da superfície do oceano, a maré baixava; mas o pescador da lua precisava fazer mais força
para erguer o imenso ser marinho; então o pescador passava a não ter força suficiente para erguer
ainda mais o monstro marinho e este ganhava o cabo de guerra momentaneamente, voltando a
submergir (e assim a maré voltava a levantar); depois o ciclo se repetia... Por mais esdrúxulo que
esse modelo possa hoje nos parecer, ele foi importante para relacionar o fenômeno das marés com
a Lua e também para estabelecer uma primeira hipótese a partir da qual poderiam seguir-se
hipóteses melhores que descrevessem melhor o fenômeno das marés.



A Cura da Esquizofrenia 1ed                    32/37                     Eric Campos Bastos Guedes
É importante dizer que o primeiro modelo teórico sério para descrever um fenômeno
altamente relevante pode dar a seu descobridor o prêmio Nobel, mas dificilmente continuará a ser
durante muito tempo a última palavra a respeito do sistema em estudo. Então, quando ainda há
pouca pesquisa sobre um tema francamente relevante, é aconselhável nos debruçarmos sobre o
assunto e cavarmos, pois, provavelmente, é aí que se poderá encontrar muito ouro com relativa
facilidade. É necessário que saibamos escolher nossas batalhas...

        O modelo atualmente mais bem aceito para descrever o fenômeno da esquizofrenia se
fundamenta na hipótese de que a esquizofrenia se deve a uma quantidade maior do
neurotransmissor dopamina no cérebro do paciente. É uma hipótese muito pior do que o
esdrúxulo modelo do pescador lunar supra. Vou provar cabalmente o que digo: pergunte a
qualquer neurologista se existe algum exame que possibilite medir a atividade dopaminérgica
cerebral; ele dirá que sim; então pergunte se esse exame poderia ser utilizado para corroborar ou
refutar um diagnóstico de esquizofrenia; ele dirá que não, dirá que o exame não serve para saber
se um indivíduo é ou não esquizofrênico. Não existe, portanto, nenhum respaldo para a se explicar
a esquizofrenia a partir da hipótese dopaminérgica.

Uma digressão, se me permitem
O que ocorre é que os indivíduos que tem maior atividade dopaminérgica costumam ser mais
inteligentes, capazes e motivados que os demais, o que explica o fato de essas pessoas estarem,
pelo menos desde 1945, sendo sistemática e dissimuladamente perseguidas e submetidas a um
genocídio silencioso promovido a mando dos senhores do mundo: essas pessoas com melhor
atividade dopaminérgica tem sido estigmatizadas com o rótulo de esquizofrênicas, abandonadas
em manicômios por anos e mais anos, lobotomizadas e esquecidas em hospícios, mediocrizadas,
subaproveitadas, ridicularizadas, induzidas ao erro, discriminadas pela lei (tal como o antigo
regime de segregação racial na África do Sul), "gayzificadas", desmoralizadas midiaticamente etc.
O motivo para isso é que muitos dos "esquizofrênicos" são líderes natos, que poderiam desbancar
os falsos líderes que governam o mundo à milênios. Os falsos líderes se mantém pelo poder de
enganar e mentir para a populaça e os senhores do mundo se mantém no poder devido ao capital
que possuem, devido à capacidade que tem de manipular pessoas e em razão de serem
reconhecidas como falsos líderes pelos demais detentores do poder. Se for confrontado e tiver que
escolher um dos lados, um líder verdadeiro ficará ao lado do povo e um falso líder ficará ao lado
dos demais falsos líderes. Líderes verdadeiros não são admitidos no círculo dos falsos líderes, pois
são reconhecidos pelos senhores do mundo como uma ameaça à falsa liderança deles. Steve Jobs
foi um líder verdadeiro; Bill Gates é um falso líder. Líderes verdadeiros tem muito mais dificuldade
em se reunir em grupo do que falsos líderes. O líder verdadeiro prefere manter-se fiel aos seus
princípios e ideias em vez de contar lorotas para parecer ser simpático aos olhos dos demais. O
que é preferível? Ser considerado antipático pelos demais e fiel a seu próprio Deus interno, ou ser
considerado simpático pelos outros e um perfeito calhorda a seus próprios olhos? O líder
verdadeiro prefere a primeira opção e o falso a segunda. Biblicamente, se me permitem, pode-se

A Cura da Esquizofrenia 1ed                    33/37                    Eric Campos Bastos Guedes
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A cura da esquizofrenia 1ed

  • 1. A Cura da Esquizofrenia 1ed – um primeiro esboço – Eric Campos Bastos Guedes – pesquisador Quarta-feira, 21 de Março de 2012 Um alerta necessário, mas dissonante (e que pode não fazer muito sentido inicialmente) ATENÇÃO: Esse é um texto que deve ser VIRALIZADO e difundido ao máximo por aqueles que entenderem seu valor. O autor (eu) está sendo sofrendo perseguição político-religiosa exatamente devido sua capacidade e intenção de escrever textos como o que aqui se apresenta. As pessoas que governam o mundo tentarão desaparecer com esse trabalho, bem como com os outros trabalhos do mesmo autor. Quem estiver preparado para entender a essência do que está expresso aqui e em outros textos do mesmo autor, perceberá que estamos todos sendo enganados e conduzidos a um matadouro pelos falsos líderes mundiais. PARTE 1 ENTENDENDO A ESQUIZOFRENIA (a esquizofrenia é curável mediante uma mudança de paradigma) Prefácio A ciência contemporânea afirma que a esquizofrenia não tem cura. O presente texto pretende mostrar que há, sim, uma cura para a esquizofrenia e que essa doença não é exatamente o que os psiquiatras dizem que ela é. A dificuldade em curar a esquizofrenia reside na desinformação do que verdadeiramente ela seja. A esquizofrenia não tem cura porque ela, do modo que é concebida pelos psiquiatras, não existe. Sou a prova viva de que a ciência também erra e de que o sistema psiquiátrico se esforça para perpetuar esse erro. A Cura da Esquizofrenia 1ed 1/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 2. Milhões de pessoas tem morrido ou tido suas vidas destruídas pelo uso de psicofármacos. Estes, sim, são os grandes vilões. A doença chamada de esquizofrenia subsiste, na verdade, devido ao uso das drogas psiquiátricas e às agressões emocionais e ataques dissimulados à que os familiares do esquizofrênico o submetem. Também o sistema psiquiátrico contribui para manutenção do estado patológico do doente e não para sua cura. Isso se deve ao mito da incurabilidade da esquizofrenia o qual implica numa suposta, mas falsa, necessidade do esquizofrênico usar drogas antipsicóticas por toda a vida. Veremos que a alegada incurabilidade da esquizofrenia é uma ideia criada e mantida pela indústria da psiquiatria e pela estrutura de poder que a ampara. Trata-se a esquizofrenia de uma invenção humana que nasce no contexto familiar e se perpetua pelo uso de medicações antipsicóticas. A ciência é feita por seres humanos e o ser humano é falho, portanto a ciência também pode falhar. A verdade é que a esquizofrenia tem cura. Essa cura consiste no paciente se sentir melhor sem a droga psiquiátrica do que com ela. A cura da esquizofrenia pode transformar a maldição da doença numa grande bênção para o esquizofrênico, pois tendo o paciente se acostumado a viver sob efeito de tranquilizantes, passará a experimentar uma prazerosa sensação de leve euforia ao interromper a medicação. Isso tem um preço, entretanto: o paciente terá que canalizar essa euforia para exercícios físicos, atividades intelectuais e em direção à sua autorrealização, pois caso contrário poderá sobrevir uma crise violenta na eventualidade de uma frustração. Neurotransmissores em ação Nosso corpo é formado por células. As células são os blocos fundamentais constitutivos dos seres vivos. A célula respira e se alimenta. Existem vários tipos de célula. As células que formam nosso cérebro são os neurônios e as gliais. Dois neurônios próximos podem trocar informações e é essa troca que produz o pensamento. Os neurotransmissores são as substâncias produzidas pelos neurônios que possibilitam a troca de informações entre eles. Existem muitos neurotransmissores diferentes e com diversas funções. Os neurotransmissores chamados serotonina e endorfina nos proporcionam uma sensação de bem estar; a dopamina possibilita coordenação motora e motivação e também está fortemente ligada a sensação de prazer; a acetilcolina tem papel preponderante na atenção, aprendizagem e memória; a adrenalina é secretada quando percebemos um perigo e precisamos lutar ou fugir. Anatomia de um neurônio Os neurônios são constituídos por um corpo celular, onde se localiza o núcleo celular; por dendritos, que são prolongamentos do corpo celular e por uma espécie de “cauda”, chamada axônio, que é um prolongamento maior que os dendritos e que possui curtas ramificações na ponta. A proximidade do axônio de um neurônio com outro neurônio pode estabelecer uma ligação entre eles. Quando o axônio se liga ao dendrito de um neurônio a ligação, chamada sinapse, se diz axo-dendrítica; se se liga ao corpo celular a ligação (sinapse) é axo-somática; se se A Cura da Esquizofrenia 1ed 2/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 3. liga a outro axônio a sinapse é dita axo-axônica. Então o axônio de um neurônio pode se conectar em qualquer parte de outro neurônio. Como se produz o pensamento O pensamento é produzido pela troca de informações entre os neurônios e essa troca é feita por substâncias chamadas neurotransmissores. Dois neurônios próximos trocam informações quando um deles secreta um neurotransmissor e o outro recebe. O neurônio que secreta o neurotransmissor chama-se pré-sináptico, ou transmissor, e o que recebe chama-se pós-sináptico. Os neurônios não se tocam e não precisam se tocar para que os neurotransmissores passem de um a outro. Apesar de eles não se tocarem ficam bastante próximos e o espaço entre os neurônios pré e pós sináptico, chamado fenda sináptica, ou sinapse, é o caminho que os neurotransmissores percorrem para irem de um neurônio a outro. O mecanismo de troca de neurotransmissores que produz o pensamento consciente ou inconsciente é o que se segue. 1. Um impulso elétrico percorre o axônio do neurônio pré-sináptico; 2. Ao chegar a extremidade do axônio esse impulso elétrico faz com que as vesículas sinápticas (pequenas bolsas, no interior do neurônio, que contém neurotransmissores) se fundam com a parede celular (a semelhança de uma bolha de sabão que se une a outra formando uma só bolha) liberando os neurotransmissores para a fenda sináptica (esse mecanismo de liberação é conhecido como exocitose); 3. Três coisas podem acontecer: a. O neurotransmissor alcança seu receptor na célula pós-sináptica, estimulando-a e produzindo emoções, sensações e pensamentos; b. O neurotransmissor é recapturado por bombas de recaptação localizadas no neurônio pré-sináptico. Neste caso a substância é reciclada para uso posterior e não tendo chegado a estimular o neurônio pós-sináptico não produz emoções ou pensamentos; c. O neurotransmissor é metabolizado por enzimas presentes na fenda sináptica. Neste caso também não se produz pensamentos, pois o neurônio pós-sináptico não foi estimulado. O circuito cerebral de recompensa O circuito cerebral de recompensa é a porção do cérebro responsável pela gratificação emocional. Toda sensação de prazer que temos é proporcionada por este circuito. Fazer sexo, jogar, brincar, A Cura da Esquizofrenia 1ed 3/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 4. comprar, descobrir coisas novas, não importa a atividade: o circuito cerebral de recompensa é o responsável pela sensação de prazer que temos em realizar o que quer que seja. Sem este circuito não seríamos capazes de sentir prazer. O circuito cerebral de recompensa é a sede do prazer, isto é, é a parte de nosso corpo onde se dá a percepção da sensação de prazer. As estruturas cerebrais envolvidas no circuito de recompensa cerebral são o tegmento ventral, o núcleo accumbens e o córtex pré-frontal. A dopamina A dopamina é o principal neurotransmissor que o circuito cerebral de recompensa utiliza para nos proporcionar prazer. Então, podemos dizer que a dopamina é o neurotransmissor capital responsável pela sensação de prazer. Drogas ilícitas como o crack, a cocaína e os cristais de metilfenidato agem fazendo com que os neurônios liberem uma quantidade muito maior de dopamina. Essa dopamina proporciona grande prazer ao usuário que passa a associar esse prazer ao uso do tóxico, criando a dependência. Passamos a gostar mais de uma atividade quando ativamos a dopamina no momento em que a realizamos. Assim, associamos a sensação de prazer decorrente do maior nível de dopamina àquela atividade. Quando realizarmos novamente essa atividade o nível de dopamina aumentará em nosso cérebro, pois nosso sistema nervoso já terá ligado a prática da tal atividade a um maior nível de dopamina e de prazer. As funções da dopamina são: 1. Possibilitar a coordenação motora; 2. Proporcionar prazer; 3. Motivar a pessoa; 4. Fazer com que o indivíduo acredite em suas próprias ideias; 5. Estimular a capacidade de tomar decisões e mantê-las. Lista 1: funções da dopamina O que dizem que a esquizofrenia é Os psiquiatras afirmam que a esquizofrenia decorre de um maior nível de dopamina cerebral. Porém, ao analisarmos as funções da dopamina, não se consegue estabelecer uma conexão entre essas funções e os sintomas da esquizofrenia. A dopamina é o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, pelo funcionamento do circuito cerebral de recompensa, pelo controle motor, pela tomada de decisões e pela crença do indivíduo em suas próprias ideias. Não há, portanto, uma conexão clara entre as funções da dopamina e os sintomas da esquizofrenia, a saber delírios, alucinações e perda do contato com a realidade. A Cura da Esquizofrenia 1ed 4/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 5. Esquizofrenia às avessas Note que existe uma relação bastante clara entre as funções da dopamina e as características que habitualmente encontramos nos esquizofrênicos. Pessoas que sofrem de esquizofrenia e que utilizam medicações antipsicóticas a bastante tempo costumam sofrer de: 1. Tremores, discinesia e distúrbios motores; 2. Dificuldade em sentir prazer; 3. Desmotivação, desânimo, preguiça e cansaço; 4. Falta de fé em si mesmo e em suas próprias ideias e anseios; 5. Incapacidade de tomar de tomar decisões mais sérias e dificuldade em mantê-las. Lista 2: características habitualmente encontradas em portadores de esquizofrenia que utilizam medicações antipsicóticas a bastante tempo. Vamos comparar as funções da dopamina (Lista 1) com as características atribuídas popularmente aos esquizofrênicos (Lista 2) num quadro esquemático: Funções da dopamina Características atribuídas aos esquizofrênicos Possibilitar a coordenação motora Tremores, discinesia e distúrbios motores Proporcionar prazer Dificuldade em sentir prazer Motivar a pessoa Desmotivação, desânimo, preguiça e cansaço Fazer com que o indivíduo acredite em suas Falta de fé em si mesmo e em suas próprias próprias ideias ideias e anseios Estimular a capacidade de tomar decisões e Incapacidade de tomar de tomar decisões mais mantê-las sérias e dificuldade em mantê-las Tabela 1: quadro esquemático relacionando a esquizofrenia às funções da dopamina Percebe-se linha a linha, na Tabela 1 supra, uma nítida oposição entre cada função dopaminérgica e o atributo esquizofrênico relacionado à direita. Então, somos levados a concluir que faz muito mais sentido a esquizofrenia decorrer de uma deficiência do sistema dopaminérgico, de uma quantidade menor de dopamina, do que de uma maior atividade ou quantidade de dopamina cerebral. Na verdade, os antipsicóticos que o esquizofrênico utiliza atuam bloqueando a ação da A Cura da Esquizofrenia 1ed 5/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 6. dopamina cerebral e é por esse motivo que os esquizofrênicos tem os atributos relacionados à carência de atividade dopaminérgica e não ao excesso. Justamente o oposto do que costumam dizer os psiquiatras. Ademais, os sintomas atribuídos à esquizofrenia e relacionados à um baixo desempenho dopaminérgico se devem, tão somente, ao próprio consumo de antipsicóticos. Em razão disso, a hipótese usualmente aceita de que a esquizofrenia decorre de um nível aumentado de dopamina cerebral e a hipótese de que os antipsicóticos tratariam a esquizofrenia regulando a atividade dopaminérgica devem ser seriamente questionadas. Pode ser que seja exatamente o oposto. Os sintomas da esquizofrenia Os principais sintomas da esquizofrenia são delírios, alucinações e a perda do contato com a realidade. Um delírio é uma ideia que não tem base em fatos e não corresponde ao que a sociedade acredita ser verdadeiro ou válido. Se dizemos que falamos com Deus não estamos delirando, pois Deus é socialmente aceito como um ser que existe e com quem podemos nos comunicar. Se acreditamos em abdução por extraterrestres, aí sim estamos delirando, pois a existência de extraterrestres não é socialmente aceita, ainda que haja grupos de pessoas que acreditem na existência deles. Uma alucinação é uma alteração da sensopercepção. Normalmente ela pode ser visual ou auditiva. Uma alucinação visual ocorre quando vemos coisas que não existem e uma alucinação auditiva quando ouvimos barulhos que não aconteceram. A perda de contato com a realidade se dá quando fazemos coisas que a sociedade reprova sem nos darmos conta de que estamos chocando as pessoas e causando impacto. A realidade seria o acordo tácito que há entre as pessoas sobre o que pode e o que não pode ser feito. Se um sujeito sai na rua só de cuecas está dando mostras de perda de contato com a realidade, pois sua atitude é socialmente rejeitada. Outros sintomas são a diminuição da vontade de fazer coisas e a perda do interesse nas atividades que normalmente o paciente gostava de realizar. Disso decorre a frequente falta de interesse do esquizofrênico em atividades básicas, como cuidar da higiene pessoal. Vamos resumir os sintomas da esquizofrenia: A Cura da Esquizofrenia 1ed 6/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 7. Principais sintomas da esquizofrenia 1. Delírios 7. Autismo 2. Alucinações 8. Baixa auto estima 3. Perda do contato com a realidade 9. Ideias de grandeza 4. Diminuição da volição (vontade) 10. Autorreferência 5. Cansaço constante 11. Alogia 6. Dano cognitivo Tabela 2: sintomas da esquizofrenia Delírios: são ideias socialmente rejeitadas como falsas, mas tidas como verdadeiras pela pessoa delirante. Alucinações: são alterações da sensopercepção em que o indivíduo tem a sensação do estímulo sem que haja estimulação do órgão sensorial correspondente. Por exemplo, o doente pode pensar ter visto algo que não existia na verdade ou ter a sensação de ouvir sons que não ocorreram. Perda do contato com a realidade: ocorre quando o indivíduo faz coisas socialmente rejeitadas sem ter noção de que está infringindo regras sociais tácitas. Sair só de cuecas pela rua é um sinal de perda de contato com a realidade. Diminuição da volição: a volição é a força de vontade que temos para realizar coisas. O esquizofrênico tem pouco interesse em fazer coisas, e isso indica diminuição da volição. Cansaço constante: o esquizofrênico é considerado preguiçoso por estar quase sempre cansado e sem energia para cumprir as atividades quotidianas. Dano cognitivo: é o comprometimento da memória, da atenção e da capacidade de aprendizagem e pensamento, em especial o de natureza abstrata. Ocorre provavelmente devido a morte de neurônios. Autismo: é estar centrado em si mesmo, focado em seu mundo interior e comunicando-se muito pouco com outras pessoas. O autismo não é necessariamente ruim. Pessoas geniais com intensa produção intelectual costumam ter uma personalidade um pouco autista, isolando-se para se dedicarem mais ao desenvolvimento de suas ideias. O autista costuma ter grande facilidade em se concentrar, e isso pode se traduzir numa maior capacidade de aprendizagem. A Cura da Esquizofrenia 1ed 7/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 8. Baixa auto estima: o esquizofrênico não gosta da pessoa que é, devido a todos os problemas que tem com sua doença e toda frustração acumulada. A dificuldade em sentir prazer contribui para a baixa auto estima. Ideias de grandeza: ocorrem quando o doente pensa ser outra pessoa, normalmente alguém de mais status, como Jesus Cristo, Hitler ou um outro Einstein. O esquizofrênico pode ver em si mesmo vários sinais de que guarda grande semelhança com personagens historicamente importantes que ele venera. Autorreferência: significa pensar que o que as pessoas, a mídia ou as instituições estão fazendo ou dizendo refere-se ao doente que seria o personagem central que motivou as palavras e ações da mídia e de outros organismos sociais. Alogia: é o que se conhece como “não falar coisa com coisa”. O discurso do paciente passa a ser uma “salada de palavras” ligadas de modo desorganizado e sem sentido, impossibilitando a compreensão do que se quer comunicar. Classificação dos sintomas Os sintomas da esquizofrenia podem ser classificados como positivos, negativos ou desorganizados. Sintomas positivos: são os produzidos por uma exacerbação das funções psíquicas. Os delírios e alucinações são exemplos de sintomas positivos. Sintomas negativos: são os que ocorrem por uma redução das funções psíquicas. Exemplos de sintomas negativos são o cansaço constante e a diminuição da volição. Sintomas desorganizados: o dano cognitivo que compromete a memória, atenção e capacidade de aprendizagem é o exemplo mais comum de sintoma desorganizado. Inclui também alterações do pensamento. A alogia (não falar coisa com coisa) também é um sintoma desorganizado. Os sintomas da esquizofrenia e a dopamina Examinando os sintomas da esquizofrenia e as funções da dopamina chegamos a conclusão de que não há uma correlação clara entre a alta da dopamina e o que se chama esquizofrenia. De fato, quem estaria mais propenso a perder o contato com a realidade? Quem toma mais decisões ou quem toma menos? Quem toma menos, claro! Ter que tomar muitas decisões tende a nos fazer entrar em contato com a realidade e não sair dela. A dopamina mais alta favorece a tomada de decisões e portanto um maior contato com a realidade. A perda do interesse em realizar coisas também não combina com a dopamina mais alta. O contrário é que é verdadeiro: a dopamina baixa nos faz ter menos interesse nas atividades e sua A Cura da Esquizofrenia 1ed 8/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 9. alta nos tornaria um tanto quanto “maníacos” por trabalho, sexo, jogos, estudo ou qualquer atividade que pudesse gerar prazer. A dopamina está fortemente ligada a motivação. Quando nosso sistema dopaminérgico funciona bem ficamos mais motivados a fazer o que gostamos. E quem faz bem o que gosta tende a ter uma autoestima maior e mais sucesso. Ora, o esquizofrênico tem menos autoestima e costuma fazer menos sucesso que os demais, o que não combina com a ideia de alguém mais motivado pela dopamina extra que o esquizofrênico teria. Muitos dos sintomas da esquizofrenia combinam com uma baixa da dopamina e não com sua alta. Isso derruba o mito aceito cientificamente de que a alta da dopamina seria a responsável pela esquizofrenia. Os chamados sintomas negativos da esquizofrenia estão claramente associados a uma diminuição da dopamina e não a sua alta. Vamos agora comparar as funções da dopamina e os sintomas da esquizofrenia. Coordenação motora: A dopamina é responsável pela coordenação motora. A alta da dopamina não combina com a baixa coordenação motora que os esquizofrênicos normalmente tem. A coordenação motora deficiente se evidencia pela discinesia tardia, um transtorno que consiste no movimento rítmico e involuntário dos músculos da face, da boca, maxilares ou dos pés. Na verdade esse transtorno advém do uso de neurolépticos, não sendo um sintoma da esquizofrenia. Apesar disso, considerando que todo paciente diagnosticado com esquizofrenia costuma tomar neurolépticos por toda a vida, ele desenvolverá a discinesia tardia em algum momento. Proporcionar sensação de prazer: A dopamina regula a sensação de prazer, porém o esquizofrênico tem dificuldade em sentir prazer, o que não coaduna com a alegada alta da dopamina atribuída aos esquizofrênicos pela ciência. Na verdade o uso de antipsicóticos pode danificar o circuito cerebral de recompensa levando ao desenvolvimento da Síndrome da Deficiência de Recompensa (SDR), na qual o paciente passa a experimentar dificuldade em sentir prazer com as atividades que antes lhe davam alegria. A SDR pode ocorrer quando a dopamina é bloqueada durante um período de tempo. E os neurolépticos bloqueiam a dopamina. Alguém acometido pela Síndrome da Deficiência de Recompensa passa a buscar/sentir prazer com atos de perversidade para com o próximo. Isso explicaria a atitude de um Mateus Meira, que ficou conhecido como o atirador do shopping ao abrir fogo contra a plateia num cinema matando várias pessoas – provavelmente o que Mateus queria era ter prazer com a tragédia alheia por não obter satisfação com outras atividades; a SDR também parece explicar o sintoma da esquizofrenia conhecido como afeto inapropriado. O afeto inapropriado consiste em, por exemplo, rir da tragédia pessoal de um amigo ou familiar querido na presença dele. É claro que esse riso é perverso, indicando que o paciente passou a sentir prazer de modo inapropriado justamente por ter dificuldade em se satisfazer de outros modos, o que caracteriza a Síndrome da Deficiência de Recompensa. A Cura da Esquizofrenia 1ed 9/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 10. Favorecer a capacidade de tomar e manter decisões: A dopamina é a responsável pela tomada de decisões e tomar decisões é algo que definitivamente não combina com a imagem de alguém hesitante que se faz do esquizofrênico. Se o esquizofrênico tivesse mais dopamina no cérebro se esperaria dele que fosse mais capaz de tomar e manter decisões. O que ocorre é que o esquizofrênico costuma ser um indeciso justamente devido ao uso de neurolépticos que bloqueiam a dopamina cerebral. Acreditar nas próprias ideias: A dopamina é o neurotransmissor que nos faz acreditar em nós mesmos, nas nossas ideias e em nosso valor. Uma pessoa com um sistema dopaminérgico mais atuante tem mais personalidade e acredita em si própria e no valor que tem. Alguém com deficiência de dopamina tende a tomar para si as opiniões alheias, em detrimento das próprias ideias. Acreditar em nós mesmos nos faz mantermos nossas decisões. Manter decisões é algo difícil para um esquizofrênico, e portanto ele teria deficiência de dopamina e não excesso. Além disso, quando cremos em nossas ideias também temos propensão a acreditarmos mais em nós mesmos e isso elevaria nossa autoestima, o que contraria a baixa autoestima frequentemente encontrada em pacientes com esquizofrenia. Motivar o indivíduo: A dopamina nos motiva em nossas realizações. Ela torna o indivíduo alguém que sente prazer em estudar, em trabalhar ou em se desenvolver nas diversas áreas da vida. A dopamina nos faz ficar felizes com nossas realizações. Se o esquizofrênico tivesse um sistema dopaminérgico mais atuante ele seria mais motivado, e portanto mais produtivo. Isso não é o que se observa. O que se nota é que ele é frequentemente desmotivado e apático, principalmente os mais velhos, que já fizeram uso de medicações neurolépticas por muitos anos. Então não é verdade que a esquizofrenia provenha de uma maior atuação da dopamina no cérebro. Tudo isso nos indica que a esquizofrenia se mantém por um pior desempenho dopaminérgico e não por uma alta da dopamina. E assim cai por terra a principal teoria científica que explicaria a esquizofrenia. Os antipsicóticos Os antipsicóticos são as drogas utilizadas para tratar a esquizofrenia. Também são chamados de neurolépticos. Eles são um tipo particular de droga psiquiátrica. Antidepressivos e ansiolíticos são exemplos de drogas psiquiátricas que não são antipsicóticos. A particularidade que distingue os antipsicóticos das outras drogas psiquiátricas é que eles atuam diminuindo a ação do neurotransmissor dopamina. Vimos que muitos dos sintomas da esquizofrenia estão associados a uma baixa da dopamina e não a sua alta. Os antipsicóticos, por reduzirem a atuação da dopamina, seriam os responsáveis por vários dos sintomas da esquizofrenia, especialmente os negativos. Então eles seriam os verdadeiros vilões, criando e mantendo os sintomas da esquizofrenia. O doente não teria sua condição patológica determinada biologicamente, mas sim medicamentosamente. O maior problema é que os antipsicóticos causam dependência e quando se reduz sua dose pode-se sofrer uma síndrome de abstinência que levaria o paciente a ter crises A Cura da Esquizofrenia 1ed 10/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 11. fazendo parecer que o antipsicótico é necessário para o suposto doente. Contudo, não faz sentido tratar problemas com drogas fazendo o usuário utilizar mais drogas. Seria como tratar um dependente de cocaína que criou tolerância a essa droga dando a ele mais dela. O que ocorre é que a crise decorrente da redução ou supressão das drogas antipsicóticas é uma espécie de síndrome de abstinência. Ao reduzir o uso de antipsicóticos o paciente passa a ter uma vida muito mais intensa e a participar da trama social. Ele tem, portanto, que aprender a viver de um modo muito diverso do que estava acostumado, daí ocorrem as crises. Paradoxalmente, elas ocorrem porque o paciente está melhorando, se integrando mais a vida social e tendo mais possibilidade de ter sucesso na vida. O problema é que muitas vezes os familiares sabotam a cura do paciente esquizofrênico através de agressões emocionais. A família do paciente não quer sua cura Basicamente, ao reduzir o uso de antipsicóticos o paciente se torna outra pessoa e terá que aprender a conviver com esse novo indivíduo que se tornou. Ele também será tratado de modo diverso por seus familiares, pois tendo se tornado mais capaz de sentir prazer passará a sofrer ataques de pessoas próximas que, dissimuladamente, preferem vê-lo fracassado e infeliz. Essas pessoas, que costumam ser próximas do esquizofrênico, tem a tendência de sentir prazer com o desprazer alheio. Enquanto o esquizofrênico era escravo das drogas psiquiátricas que o mantinham num estado de anedonia, seus familiares não o atacavam tanto, pois ele já estava satisfazendo a consciência perversa dos demais ao drogar-se; ao interromper o uso de antipsicóticos ele deixa de satisfazer a perversidade de sua família, passando a sofrer ataques morais muito mais intensos visando o restabelecimento da satisfação perversa que a família do esquizofrênico sentia com o fracasso dele. É importante notar que o esquizofrênico pensa que sua família o apoia e não está consciente de que seus familiares próximos sentem-se satisfeitos ao vê-lo fracassado e infeliz. Quando a farsa cai por terra podem acontecer tragédias, como assassinatos de mães por seus filhos. A trama familiar que envolve o esquizofrênico é uma legítima conspiração da qual todo o entorno social dele é convidado a participar, em especial seus psicólogos e psiquiatras. Alguns comentários pertinentes Os antipsicóticos não servem para tratar a esquizofrenia, pois eles reduzem a atuação da dopamina no cérebro o que, como vimos, é uma causa possível para vários sintomas dessa doença. As drogas antipsicóticas não deixam de ser drogas pelo fato de serem comercializadas nas farmácias e, como toda droga, paga-se o preço por usá-la. De ordinário, o paciente utilizará antipsicóticos por toda vida, pois costuma-se considerar que a esquizofrenia não tem cura. Isso também é um mito criado para justificar a atuação dos psiquiatras. Eles se sentem mal ao terem contato com a ideia de que foram responsáveis pela destruição das vidas das pessoas ao receitarem antipsicóticos a elas. Preferem acreditar que estão ajudando as pessoas e se esforçam, usando de retórica, para fazer com que os pacientes e familiares acreditem nisso. Como eles se A Cura da Esquizofrenia 1ed 11/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 12. sentiriam se passassem a ser mal vistos pela população? Perderiam o status e o conforto da boa reputação que possuem. A faceta familar: agressões emocionais As agressões emocionais ocorrem quando os familiares dos esquizofrênicos dizem coisas como: 1. "Acho que seu remédio não está fazendo efeito" (dito ao esquizofrênico quando ele faz algo que desagrada) 2. "Eu não contei para você para não te aborrecer" (dito ao esquizofrênico após ele tomar conhecimento de fatos que deveriam ser comunicados a ele, mas não foram) 3. "Eu não sabia que você era tão sensível" (dito quando o familiar aborrece o esquizofrênico e o leva a revoltar-se) As agressões emocionais integram a trama social. E a palavra "trama" na expressão "trama social" está muito próxima da palavra "conspiração". Daí porque o esquizofrênico paranoide frequentemente diz estar sendo vítima de uma conspiração: ele de fato está! E a conspiração começa no próprio seio familiar através das agressões emocionais que desestabilizam emocionalmente o doente fazendo-o entrar em crise. É triste falar isso, mas alguns dos familiares mais próximos do esquizofrênico não o amam, apenas simulam o amor para controlá-los. E quando o doente está perto de deslanchar, deixando de lado as drogas psiquiátricas e passando a atuar mais socialmente e intelectualmente esses familiares passam a atacá-lo com comentários maldosos, espalhando boatos infames e sabotando a recuperação do doente. Eu mesmo passei, e ainda passo, por dificuldades desse tipo. Minha história com drogas psiquiátricas Fui usuário de medicações antipsicóticas por mais de 20 anos. Sempre fui considerado muito inteligente, porém, após tanto tempo utilizando drogas psiquiátricas meu corpo e minha mente passaram a dar sinais de esgotamento. Qualquer pequeno problema era motivo de grande estresse e eu tinha dificuldade de resolver as questões que o cotidiano me propunha. Academicamente meu rendimento já não era mais o mesmo. Meu desempenho em provas estava sensivelmente prejudicado. Minha memória retinha fatos com muita dificuldade e eu arrastava uma faculdade há muitos anos sem conseguir graduar-me. Chegou um momento de minha vida que percebi que a medicação antipsicótica estava prejudicando minha saúde e freando meu desenvolvimento. Os antipsicóticos estavam me tornando uma pessoa frustrada e infeliz. Por conta dessa frustração e da dificuldade de resolver internamente os problemas psicológicos decorrentes, eu era acometido por crises de agressividade que só pioravam meus problemas emocionais. Meu casamento também não estava bem e estive perto de perder a mulher que amo. Então comecei a me questionar se conseguiria viver sem drogas psiquiátricas. Cheguei a conclusão que valia a pena A Cura da Esquizofrenia 1ed 12/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 13. tentar. Tive êxito, após lutar muito para vencer a pressão familiar e social que exigia que eu permanecesse drogado. Foi uma surpresa desagradável saber que familiares, psicólogos e psiquiatras que me ajudaram durante tanto tempo não ficaram nada felizes com a nova pessoa que eu estava me tornado. Em vez de ficarem satisfeitos por eu estar muito mais inteligente, produtivo e equilibrado, fizeram grande pressão para que eu continuasse tomando a medicação e com esse intuito me desestabilizaram emocionalmente, tiraram o apoio que me davam e me internaram contra minha vontade e sem que eu estivesse em crise ou agressivo. Ficou claro para mim que a esquizofrenia era uma doença causada pelas drogas psiquiátricas das quais eu fazia uso há anos. Ao invés de essas drogas melhorarem minha saúde estavam fazendo o oposto. Cheguei a sofrer de hipotireoidismo durante algum tempo devido, aparentemente, a uma injeção de flufenazina, mas consegui superar. Detalhe: o hipotireoidismo é considerado incurável. Infelizmente, a cada internação que eu sofria ficava menos inteligente. Meu quociente de inteligência era de 127 pontos, mas após ser drogado em hospitais psiquiátricos contra minha vontade ele caiu para 115 pontos. Isso foi para mim um indício mensurável de que as drogas psiquiátricas reduzem a inteligência do usuário. Tenho para mim que a finalidade dessas drogas é nos tornar pessoas menos inteligentes e menos capazes. A inteligência do esquizofrênico incomoda os poderosos e por isso eles o drogam para anulá-lo. O esquizofrênico frequentemente quer ter sucesso e mudar o mundo. E se viesse a se desenvolver poderia conseguir o seu intento. Para mudar o mundo não se necessita de armas ou dinheiro, mas sim de boas ideias e capacidade de pô-las em prática. É claro que isso é um problema para a cúpula de poder que domina o mundo. O que se faz é criar o mito da doença mental para que pessoas com capacidade maior e candidatas a se tornarem líderes sejam desacreditadas como esquizofrênicas e anuladas pelas drogas antipsicóticas. O mito do dano cognitivo Existe um mito de que o dano cognitivo seria um dos sintomas da esquizofrenia. Na verdade ele é um efeito adverso da medicação neuroléptica. De fato, não há conexão entre uma dopamina biologicamente mais alta e dano cognitivo. É completamente diferente do caso de alta de dopamina por uso de tóxicos. A dopamina do esquizofrênico, um pouco mais alta que a média, é naturalmente secretada em seu cérebro, faz parte de seu corpo, de sua biologia e dificilmente estaria relacionada a um dano cognitivo, até porque alguém mais motivado pela dopamina endógena extra tenderia a ser mais inteligente e, portanto, teria menor chance de desenvolver dano cognitivo. O que ocorre é que o dano cognitivo advém da disfrenia tardia, que é iatrogênica, isto é, causada por drogas receitadas por médicos. A disfrenia tardia decorre do uso de drogas antipsicóticas e se caracteriza por um déficit verbal, cognitivo e comportamental. Todos os antipsicóticos levam, mais cedo ou mais tarde, a um quadro de disfrenia tardia, acarretando o dano cognitivo. A Cura da Esquizofrenia 1ed 13/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 14. É possível que o déficit comportamental decorrente da disfrenia tardia esteja relacionado com atitudes indicativas de perda do contato com a realidade. Neste caso os antipsicóticos poderiam ser responsabilizados também por atitudes de caráter bizarro ou desorganizadas. O mito da alogia como sintoma da esquizofrenia Além do dano cognitivo a alogia também é tida como um sintoma da esquizofrenia. Na verdade, o “não falar coisa com coisa” característico da alogia é um dos sinais da disfrenia tardia, a saber, o déficit verbal. Ora, a alogia decorre da disfrenia tardia que, por sua vez, advém do uso de drogas psiquiátricas. Dizer que a alogia é um sintoma da esquizofrenia é um erro cometido propositalmente e visa duas coisas: 1. Ocultar os malefícios dos neurolépticos impedindo que o esquizofrênico interrompa o uso deles ao perceber que a chamada “medicação” está, na verdade, destruindo seu cérebro e o transformando num verdadeiro imbecil. 2. Proteger o verdadeiro culpado: o sistema psiquiátrico vigente. De fato, tanto a discinesia tardia quanto a alogia são iatrogênicas, isto é, decorrem do uso de drogas receitadas por médicos. Essas drogas são de uso compulsório nos hospitais psiquiátricos, levando milhões de pessoas a morte ou a tornarem-se incapazes. Danos a memória Talvez uma das estruturas mais prejudicada pelas drogas psiquiátricas seja a memória. Os danos a memória do paciente, causados por antipsicóticos, são insidiosos. Iniciam de modo imperceptível evoluindo devagar para um quadro de demência precoce. Esse dano à memória costuma ser ignorado e negado pelos psiquiatras. Na verdade eles evitam proceder testes simples de memória com o paciente justamente para ocultar esse dano. Poderíamos tentar explicar a alogia como alguém que inicia uma frase e, esquecendo momentaneamente o que disse ou escreveu, não consegue completá-la de modo compreensível. Eu me lembro que meu desempenho na escola caiu muito no final da quarta série primária e no início da quinta. Atribuí essa queda de rendimento ao stress decorrente da morte de meu pai. Esses eventos estavam relacionados, mas não do modo que eu imaginava. O que me parece é que meu pai impediu que me administrassem drogas psiquiátricas, porquanto ele era da opinião de que eu era saudável. Winter, meu pai, era bioquímico e provavelmente estava a par dos prejuízos causados por drogas psiquiátricas. Depois que ele morreu, minha mãe se mandou com meu padrasto para outra cidade e transferiu uma parte da responsabilidade por minha educação para psicólogos e psiquiatras. Quando eles me receitaram drogas psiquiátricas, eu perdi a grande capacidade de concentração e aprendizagem que tinha antes. Isso tornou a escola um inferno, pois eu já não conseguia me concentrar nas aulas e aprender com a facilidade que tinha. A perda do A Cura da Esquizofrenia 1ed 14/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 15. sucesso escolar que vinha com as boas notas me deixou tão frustrado que passei a ter verdadeira ojeriza pela escola. Interrompi meus estudos então. O ponto que quero destacar é que a boa memória é fator de sucesso escolar o que propicia a inserção do indivíduo na sociedade. Uma vez que os antipsicóticos levam a perda da capacidade de memorização, atenção e aprendizagem, também acarretam dificuldades no ambiente acadêmico, o que frequentemente leva o paciente a abandonar os estudos escolares prejudicando sua inserção na sociedade. Ora, esse é o efeito oposto do desejado! Ter poucos amigos e ser introspectivo é uma característica da personalidade e não uma doença! Ter boa memória e capacidade de aprendizagem e concentração é fator socializante pois, levando ao sucesso acadêmico, contribui para a inserção do paciente no ambiente escolar/universitário e, portanto, também na sociedade. Por conseguinte, uma vez que as drogas psiquiátricas levam a perda da memória e da capacidade de aprendizagem, acarretam elas a segregação social do paciente que passa a evitar o ambiente acadêmico – uma importante estrutura social – por não ter mais tanto sucesso nele. “Burrificação” Um de meus primeiros psiquiatras disse que eu era muito inteligente e que teria que me “burrificar” para poder ser mais sociável. Que ideia absurda! Mas na época eu era um pré-adolescente e não entendi a gravidade do que ele havia me dito. O que ocorre é que uma das principais funções da psiquiatria é justamente "burrificar" o paciente mais inteligente e dado a estudos e atividades intelectuais. O sistema psiquiátrico recebe dos senhores do mundo a incumbência de "burrificar" os mais inteligentes, de modo a impedir que estes venham a se tornar líderes legítimos. Naturalmente, essa intenção não- declarada, a "burrificação", não costuma ser colocada de modo claro e inequívoco: prefere-se dizer que ela serve para "socializar" e "integrar" o paciente em seu próprio grupo. A Fraude da psiquiatria Quase todos nós fazemos uma ideia muito positiva dos médicos em geral. A sociedade endeusa os médicos e acaba criando uma ideia bastante distorcida sobre quem eles são de fato. O médico, segundo essa distorção, é um cara legal que vai resolver nossos problemas com pílulas e com um bom papo. Com os psiquiatras não é diferente. O paciente psiquiátrico confia em seu médico e costuma acatar suas recomendações, principalmente as que se referem a que remédios utilizar e suas doses. Aí está um grande problema, porque normalmente a dose das drogas psiquiátricas prescritas costuma aumentar com o passar dos anos. De fato, assim como a maioria das drogas, as de uso psiquiátrico também passam a exigir doses cada vez maiores para fazerem efeito. Neste caso diz-se que o usuário criou tolerância a aquele medicamento. Quando o aumento da dosagem medicamentosa já não surte efeito, passa-se a utilizar mais de um tipo de antipsicótico para se conseguir o efeito desejado. Com o passar dos anos a saúde dos usuários de drogas psiquiátricas é A Cura da Esquizofrenia 1ed 15/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 16. destroçada. O usuário desenvolve mamas (ginecomastia), passa a não falar coisa com coisa (alogia), tem problemas de aprendizagem e memória (dano cognitivo), passar a ser acometido por movimentos involuntários e repetitivos (discinesia tardia), perde a coordenação motora e tem a força muscular reduzida. Os efeitos adversos do uso de drogas antipsicóticas são tão nefastos que, a cada 10 anos, morrem 10% dos usuários delas. Os psiquiatras sabem disso, mas eles preferem pensar que o medicamento é um mal necessário e que o esquizofrênico cometeria loucuras caso não fizesse uso dele. Então, eles costumam internar contra a vontade quem para a medicação após muitos anos de drogadicção. Essas internações costumam ter o aval dos familiares, mas destroem a saúde do doente que, tendo tido a vida destruída pelos psicofármacos, revolta-se contra a família que foi cúmplice do psiquiatra e do sistema psiquiátrico. Há casos em que o esquizofrênico mata a própria mãe por conta dessa revolta. A onerosa crueldade da inútil psiquiatria A psiquiatria se desenvolveu no século XIX com a finalidade de segregar pessoas com problemas psicológicos que não eram aceitas pelos familiares. Alguns dos métodos de tratamento consistiam em: 1. Sangrar o paciente para diminuir o aporte sanguíneo ao cérebro. A teoria, na época, dizia que a doença mental era causada por uma quantidade maior de sangue no cérebro; 2. Por o paciente dentro de um caixão e mergulhá-lo na água, tentando reanimá-lo posteriormente e evitando afogá-lo; muitas vezes sem êxito; 3. Prender o paciente numa cadeira com água fria na cabeça por várias horas; 4. Retirar partes do corpo do paciente: dentes, amígdalas e posteriormente partes do baço, cólon e estomago. A crueldade desses tratamentos corroboram a ideia de que o doente mental é o destinatário da maldade humana. É como se o doente mental, e o esquizofrênico em particular, fossem as vítimas familiar e socialmente escolhidas como o destino da crueldade do homem para com o homem. A psiquiatria é uma das maiores provas de que o homem é o lobo do homem. Somos predadores de nós mesmos. Poderíamos viver muito melhor se exercitássemos a compaixão, o perdão e o amor ao próximo. Mas o ser humano insiste em descarregar suas frustrações em grupos humanos que não podem se defender, caso das pessoas diagnosticadas com esquizofrenia. Dada a crueldade dos tratamentos psiquiátricos do passado se engana quem pensa que é diferente na atualidade. O tratamento continua a ser desumano e cruel, mas essa crueldade só é percebida por umas poucas pessoas. A maioria pensa que os problemas de saúde do esquizofrênico decorrem de sua patologia, de sua doença. A verdade é que o paciente teve sua A Cura da Esquizofrenia 1ed 16/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 17. saúde destroçada pelo uso dos antipsicóticos e não por uma degradação mental decorrente do que chamam esquizofrenia. A psiquiatria movimenta cerca de um trilhão de dólares por ano e não foi capaz de curar nenhum paciente. É, no mínimo, um investimento muito ruim. Vítimas da psiquiatria Vou citar alguns casos de pessoas que tiveram suas vidas arruinadas pela psiquiatria. Austregésilo Carrano Bueno: autor do livro "Canto dos Malditos" que deu origem ao filme "Bicho de Sete Cabeças". Passou cerca de 4 anos em instituições psiquiátricas com o aval dos próprios pais por eles terem encontrado um cigarro de maconha no bolso de Carrano. Sofreu muitas seções de eletrochoque e foi drogado contra a vontade. Segundo ele, os eletrochoques deixaram sequelas em sua mente, corroborando a ideia de que o tratamento da doença mental é o principal responsável pela criação e manutenção do estado patológico do esquizofrênico. Carrano foi processado pelos psiquiatras que o "trataram" por ter citado o nome deles em seu livro e foi condenado a pagar R$60.000,00 em indenizações a seus algozes. Teve o livro proibido durante algum tempo e publicou um outro onde usou nomes diversos dos verdadeiros para que o livro não fosse proibido. Giulio Comuzzi: um jovem italiano que foi vítima do sistema psiquiátrico de seu país. Foi o homicídio mais anunciado da história da psiquiatria. Giulio teve a saúde destroçada pelos psicofármacos e foi mantido amarrado numa cama por bastante tempo. Acabou morto. Um dado interessante é que seu túmulo tem número 3718 e 37x18=666, o número da besta. Seria coincidência ou o número de seu túmulo foi escolhido de propósito como 3718? Eric Campos Bastos Guedes (eu!): autor dos livros "Fórmulas para números primos" (Matemática), "Fórmulas que geram números primos" (Matemática), "O povo cego e as farsas do poder" (Espionagem e política). Ao reduzir o uso de medicações antipsicóticas tornou-se muito mais inteligente e motivado, com retórica mais eficaz e raciocínio mais preciso e rápido. Por conta disso chegou a ser o sétimo colocado na Olimpíada Ibero-americana de Matemática Universitária em 2006. Planejou estudar para tentar ser campeão mundial na categoria universitária, mas sofreu uma internação injustificada que frustrou seus (meus) planos. A psicóloga Camila Cordeiro Donnola e o psiquiatra Luis Sérgio, da policlínica Sérgio Arouca recomendaram sua internação após Eric denunciar um esquema governamental feito para matar e eliminar cidadãos brasileiros. Esse esquema é denunciado no livro "O povo cego e as farsas do poder". Anneliese Michel: uma alemã que foi internada em clínica psiquiátrica e, muito provavelmente, lobotomizada. Passou a ser acometida de crises semelhantes a possessão demoníaca. Sua família era extremamente católica e chamou um padre para exorcizá-la. Anneliese acabou morta. O filme “O exorcismo de Emily Rose” é baseado na história de Anneliese Michel. O que não costumam A Cura da Esquizofrenia 1ed 17/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 18. dizer é que ela foi lobotomizada e que seus ataques de possessão demoníaca se deviam a lobotomia que tirou o prazer de Anneliese em viver. O detalhe que indica a lobotomia são as manchas enegrecidas sob seus olhos, uma característica de pessoas que sofreram essa operação. Ryan Grace: chegou a ser um dos maiores lutadores de jiu-jitsu e vale-tudo do mundo. Em tratamento psiquiátrico envolveu-se com drogas ilícitas e acabou morto após seu médico lhe administrar drogas psiquiátricas. Mateus da Costa Meira e suas vítimas: Mateus Meira ficou conhecido como o atirador do shopping após abrir fogo contra a plateia de um cinema. Ele fazia uso de drogas antipsicóticas e estava em tratamento psiquiátrico na ocasião do crime. O que ocorreu é que, devido ao uso de antipsicóticos, Mateus passou a sofrer da Síndrome de Deficiência da Recompensa, um quadro em que o doente passa a ter dificuldade em sentir prazer com suas atividades. Essa dificuldade em ter prazer leva o indivíduo a buscá-lo com atos perversos contra as outras pessoas. De fato, a anedonia é uma condição frustrante e todo psicólogo sabe que a frustração é o elemento que, muitas vezes, precede a agressão. Mateus ficou “fissurado” na ideia de agredir descarregando sua frustração em outras pessoas justamente por ter reduzida capacidade de satisfazer-se com as próprias realizações. A Síndrome da Deficiência de Recompensa parece ser a principal causa para os seres humanos buscarem prazer com a tragédia de outrem. A maior capacidade de sentir prazer está relacionada com um menor nível de frustração, o que leva a uma menor incidência de agressões. Dermontina da Silva Campos (minha avó): Morava com uma das filhas, Vera Lúcia de Campos, e se tornou inconveniente após descobrir o mau caratismo de Vera (Dermontina teria dito a uma pessoa próxima: “eu descobri quem a Vera é realmente”). Para que a imagem de Vera não ficasse exposta ela levou sua mãe a policlínica Sérgio Arouca e convenceu o médico a receitar haloperidol para Dermontina. No início as doses eram bastante pequenas, mas foram elevadas paulatinamente e o “remédio” foi trocado para o Neozine, um verdadeiro "sossega leão". No final minha avó já não falava mais e ficava o dia todo dormindo. Morreu em pouco tempo. Sua morte não foi em vão, entretanto, pois ela me ajudou a entender o verdadeiro sentido da psiquiatria: silenciar e matar pessoas. É por isso que os antipsicóticos são, em geral, introduzidos paulatinamente: isso dificulta a percepção de que eles destroem a saúde de seus usuários, pois, iniciar com uma dose pequena e aumentá-la devagar da tempo ao nosso organismo para se adaptar. Isso acaba fazendo parecer que os trágicos efeitos adversos do uso de antipsicóticos se devem a esquizofrenia ou a alguma outra doença e não ao neuroléptico, o que é falso. Se se iniciasse a administração de drogas psiquiátricas com uma dose elevada ficaria patente o grande prejuízo que elas causam. Os familiares e o próprio paciente compreenderiam isso e abandonariam a drogas. Por isso iniciam com doses pequenas e procedem um aumento gradual. Discinesia Tardia Um dos distúrbios mais cruéis e mais comuns que decorrem do uso de psicofármacos antipsicóticos é a discinesia tardia. Ela consiste em movimentos involuntários e repetitivos da boca, A Cura da Esquizofrenia 1ed 18/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 19. dos lábios, da mandíbula ou da face. Alguns usuários de drogas psiquiátricas ficam fazendo caretas o tempo todo de modo bizarro, movimentando a boca e toda a face de modo descontrolado. A discinesia tardia pode aparece de modo gradual e ir piorando com o uso frequente de antipsicóticos. Utilizar uma dose mais alta e utilizá-los por um período maior faz com que a probabilidade de se sofrer de discinesia tardia também seja maior. Entretanto há casos de pessoas que passaram a sofrer de discinesia tardia mesmo com baixas doses medicamentosas ministradas por um curto período de tempo. Não há como prever quando ocorrerá a discinesia tardia. Ocorrendo, ela acompanhará o agora doente provavelmente por toda a vida e em todos os momentos. Paradoxalmente, aumentar a dose dos antipsicóticos costuma eliminar a discinesia tardia durante algum tempo, porém ela logo retorna e há necessidade de se aumentar ainda mais a dosagem. Quando isso já não é mais possível passa-se a um neuroléptico mais forte, e talvez mais agressivo. No final, nenhuma droga em nenhuma dose segura será capaz de suprimir a discinesia tardia. Há alguns casos relatados de discinesia tardia que cedem sem neurolépticos, mas são muito poucos. Acredito que tratar a discinesia tardia com uma dose maior de neurolépticos ou com a mudança de medicação somente adiará o problema fazendo que ele cresça como uma bola de neve. É melhor ariscar e deixar os neurolépticos de lado enquanto o problema ainda não está tão grave. Talvez com a supressão do medicamento o próprio organismo do esquizofrênico se encarregue, depois de tempo suficiente, de suprimir a discinesia tardia. É um risco, mas é melhor enfrentar um problema menor hoje do que um maior amanhã. Síndrome da Deficiência de Recompensa A Síndrome da Deficiência de Recompensa (SDR) consiste na dificuldade do indivíduo em sentir prazer com atividades produtivas. A capacidade de estar feliz com o que se faz é crucial para amenizar frustrações. Uma pessoa produtiva e feliz está menos sujeita a frustrar-se. Por outro lado, há pessoas que vivem em função de suas frustrações. Esse tipo de gente busca um alívio para seus problemas psicológicos ao sabotar o sucesso alheio. Elas se comprazem com a derrota de outrem levando às últimas consequências o ditado popular “mal de muitos consolo é”. Em vez de tentarem realizar seus sonhos de modo positivo e construtivo, procuram frustrar os planos de pessoas próximas e ter um prazer perverso com o desprazer alheio. Destruir costuma ser muito mais fácil que construir. Essas pessoas tem como filosofia de vida ser mais cômodo obter satisfação apreciando a infelicidade dos demais do que buscando a própria realização. Esse tipo de gente pode estar sofrendo de SDR. O fato novo é que as drogas antipsicóticas podem estar induzindo a SDR em seus usuários. O constante bloqueio dos receptores dopaminérgicos exercido pelos antipsicóticos pode estar relacionado à morte de neurônios dopaminérgicos e a um menor número de receptores de dopamina. Isso levaria o usuário a um estado de hipo-depressão e relativa anedonia que dificultaria muito a obtenção de gratificação emocional com as próprias realizações. Então o doente poderia buscar satisfazer-se perversamente provocando a frustração de pessoas próximas. Não sendo o esquizofrênico capaz de fazer o mal de modo dissimulado, ocultando sua A Cura da Esquizofrenia 1ed 19/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 20. perversidade, ele pode cometer crimes graves como o assassino do shopping Mateus da Costa Meira. A verdade é que o portador de SDR não esquizofrênico tem a malícia de fazer o mal de modo dissimulado, sem que a sociedade lhe atribua qualquer responsabilidade por seus maus atos. Foi o caso de Vera ao matar sua própria mãe. Tendo este homicídio o aval do sistema psiquiátrico, foi bem aceito pela sociedade e dificilmente será punido como deveria. As pessoas preferem acreditar que a vítima, minha avó, sofria de uma doença e que foi isto que a matou. É possível que o mal feito dissimuladamente seja muito mais danoso que a criminalidade reconhecida como tal. De fato, a ausência de punição para um assassinato dissimulado, como o que minha tia Vera Lúcia cometeu, faz com que o assassino continue a praticar o que é mal e sem receio de ser punido. Isso é muito mais comum do que se imagina. A cura da esquizofrenia A cura da esquizofrenia consiste no paciente ficar melhor sem a medicação psiquiátrica do que com ela. Para isso ele deve se convencer de que, como tenho tentado demonstrar, o uso de drogas psiquiátricas agrava sua patologia. A seguir, há alguns textos dirigidos aos principais envolvidos na psicopatologia do doente esquizofrênico. Esses textos descrevem um modo de ação para os implicados na doença do paciente visando sua recuperação. Mensagem para o paciente esquizofrênico Você é o principal responsável por sua recuperação, o principal agente de sua cura. E a cura significa viver melhor sem as drogas psiquiátricas do que com elas. Também significa ir ao encontro de seus sonhos e anseios. Até agora você tem tido seu desempenho intelectual e profissional refreado pelo uso da chamada medicação antipsicótica. Então um de seus objetivos deve ser a retirada gradual dessa medicação. O outro será a busca da excelência na realização dos sonhos e objetivos que você tem. PARTE 2 A CURA DA ESQUIZOFRENIA - UM PRIMEIRO ESBOÇO (como se curar da esquizofrenia) 25/12/2011 A Cura da Esquizofrenia 1ed 20/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 21. Introdução O presente texto se dirige aos esquizofrênicos e vou pressupor que meus leitores tenham o diagnóstico de esquizofrenia. Nós, os esquizofrênicos, costumamos fazer uso de medicações antipsicóticas, neurolépticas, tranquilizantes etc. O antipsicótico mais utilizado é o haloperidol. Outros antipsicóticos comuns são a risperidona e a ziprazidona. Poderemos nos considerar curados da esquizofrenia se conseguirmos viver melhor sem a medicação do que com ela. Ainda que consigamos isto podemos vir a ser internados por nossos familiares que não "acreditam" que estamos curados. Antipsicóticos e cura Se considerássemos os antipsicóticos um mal necessário, o que causa menos mal é o Geodon. O pior antipsicótico talvez seja o Leponex (clozapina), que já chegou a ser proibido no Brasil devido a óbitos associados a seu uso. O Leponex/clozapina é um dos piores antipsicóticos porque causa rapidamente efeitos adversos difíceis de tratar tais como a discinesia, que de tardia não tem nada. Se um grupo de pessoas utilizar o Leponex durante uns 6 (seis) meses eu ficaria surpreso se uma boa parte não passasse a sofrer de discinesia por conta do uso do Leponex. Com o retorno ao uso de Leponex/cloapina o usuário deixará de ter os sinais de discinesia e a fim de evitar estes sintomas motores tenderá a continuar a utilizar a Clozapina - o mesmo medicamento que o levou ao desenvolvimento da discinesia. O que os psiquiatras não dizem é que o Leponex/Clozapina causa esses efeitos de discinesia rapidamente e prescrevem o Leponex sem cuidado algum com a saúde do paciente. Essa falta de cuidado se traduz na ausência de intencionalidade em se curar a esquizofrenia. O mito da incurabilidade da esquizofrenia foi criado no meio psiquiátrico com a finalidade de impedir a comprovação de qualquer caso de cura dessa doença. Sabe-se, na verdade, que o matemático norte-americano John Nash, ganhador do prêmio Nobel de economia curou sua própria exquizofrenia. Deixou de tomar seus medicamentos psiquiátricos e não foi mais internado desde então. John Nash deixou de tomar drogas psiquiátricas aos 42 anos, segundo a Wikipedia. Como houve pelo menos um caso de cura, então a esquizofrenia não é incurável, definitivamente. O mito da incurabilidade de esquizofrenia A questão central é que, por algum motivo misterioso, a sociedade, os médicos e os psiquiatras em particular não querem que haja qualquer cura para a esquizofrenia. E quando algum A Cura da Esquizofrenia 1ed 21/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 22. esquizofrênico afirma ter se curado de sua esquizofrenia e não necessitar mais das drogas psiquiátricas acaba, não raro, internado várias e várias vezes em manicômios até que esteja definitivamente anulado pelas tais drogas psiquiátricas que lhe são ministradas compulsoriamente, sem seu consentimento. Fato é que a lei brasileira dá o direito ao cidadão de recusar qualquer medicação ou procedimento médico que lhe seja prescrito. Mas a justiça falha ao não garantir esse mesmo direito ao doente mental. O grande líder e herói da luta antimanicomial Austregésilo Carrano Bueno nos narra a forma brutal como fora torturado em manicômios onde o internaram. E a tortura a que Austy (seu apelido) fora submetido consistia exatamente no que os médicos psiquiatras chamavam de "tratamento". A tortura que Austy sofreu só foi possível pela ausência do direito de recusar medicações e procedimentos médicos dentro de uma clínica psiquiátrica. Na verdade o "tratamento" a que Austy fora submetido visava a destruição de sua saúde e de sua vida - visava o aniquilamento de qualquer um que não tivesse como se defender da violência institucional psiquiátrica. O esquizofrênico é alguém que não vendeu seus sonhos e ideais para poder ganhar dinheiro. As pessoas que venderam seus sonhos tem uma espécie de "inveja" do esquizofrênico por conta disso. Essa inveja se manifesta pela exigência que a sociedade faz de deixar o esquizofrênico internado e tomando remédios que, longe de melhorar sua saúde, os deixam pior. A sociedade exige que o esquizofrênico seja internado e que tome seus "remédios" para que, tendo o esquizofrênico sua vida arruinada ele não mais inspire inveja a ninguém. Um esquizofrênico que não toma remédios é motivo de escândalo para as pessoas que o invejam. Fins políticos da esquizofrenia Em países com governos não democráticos a psiquiatria é utilizada como meio de coerção de grupos que não tem a aprovação do estado para existirem. Os praticantes do Falun Gong, também chamado Falun Dafa, tem sido sistematicamente submetidos a psiquiatras que lhes prescrevem internações e drogas psiquiátricas sequelantes e imbecilizantes. Se saem vivos dessas internações, ficam com graves sequelas por muitos meses, ou até anos, e perdem grande parte de seu potencial de realizar trabalhos intelectuais de vulto. Mas são justamente esses trabalhos que poderiam levar à cura dos cânceres, da AIDS, da esquizofrenia (como aqui começa a aparecer), das hepatites etc. Seriamos nós todos seres com muito mais saúde, mais qualidade de vida e mais tempo livre (pois os progressos técnicos nos livraria de uma parte do trabalho que iria render muito mais e, por isso mesmo, demandaria menos tempo e esforço para ser feito). A esquizofrenia como criação humana e socialmente imposta A Cura da Esquizofrenia 1ed 22/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 23. O motivo para que a existência da cura da esquizofrenia seja negada é o seguinte: alguns esquizofrênicos - ou talvez muitos - são absolutamente geniais e buscam seu próprio êxito contribuindo com o bem-estar e segurança das pessoas. A ciência tem mostrado que um gênio da ciência e um esquizofrênico possuem as mesmas características genéticas, os mesmos genes-chave que possibilitam a ambos um maior rendimento intelectual. A grande sacada é que há pessoas que buscam ter prazer com o desprazer de outros; essas pessoas se sentem bem frustrando e destruindo a vida de outras - e esse conceito é aceito como sendo o padrão normal de obter prazer pela psicologia. Os psicólogos consideram uma anormalidade, uma doença mental alguém que se sente mal fazendo o mal a outras. O esquizofrênico tem a capacidade - adquirida ou não - de transformar o mal que sofre em produção intelectual de qualidade e, portanto não precisa ter mais prazer do que o que ele obtém com sua produção intelectual. O esquizofrênico é invejado exatamente por sentir esse prazer sem precisar vender seus sonhos ou seu caráter. Mas o uso de drogas antipsicóticas impede que o esquizofrênico tenha prazer e a frustração disso decorrente o leva, muitas vezes a uma conduta violenta, fisicamente violenta ou psicologicamente violenta, quando se comporta de modo bizarro, por exemplo. Então as drogas psiquiátricas tornam o esquizofrênico alguém que não causa inveja a ninguém e é isso que a sociedade quer. Fazendo sucesso A expressão "pendurar uma melancia no pescoço", comumente associada a pessoas com desordens mentais nos faz pensar em alguém que busca chamar a atenção das pessoas do modo errado. O modo certo de chamar a atenção das pessoas é, em primeiro lugar, produzir conteúdo cientificamente relevante e, em segundo lugar, produzir trabalhos artísticos - possivelmente em várias áreas: quadrinhos, desenho, pintura de vanguarda, poesia, crônicas, contos etc. O uso de antipsicóticos impede que o adoentado produza qualquer trabalho intelectual de vulto, seja ele científico ou artístico. Sua produção intelectual ficará sempre aquém do esperado e isso produz frustrações sucessivas. Tentar convencer o esquizofrênico a se contentar com um baixo rendimento intelectual ou com uma produção acadêmica e artística medíocres é um grande erro. Os familiares e o psiquiatra do adoentado não querem que ele tenha sucesso intelectual pois isso chamaria a atenção da sociedade para a perversidade com que os familiares e o sistema psiquiátrico trataram a inteligência e a capacidade de trabalho do adoentado. Os familiares do adoentado precisam interná-lo logo e em definitivo para que a malícia e maldade desses familiares não fique evidente para todos. O Esquizofrênico de Alto Potencial O EAP - Esquizofrênico de Alto Potencial - tem sido psico-quimicamente massacrado por gozar de uma liberdade interna que não agrada nem aos donos do mundo e nem as pessoas que vendem A Cura da Esquizofrenia 1ed 23/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 24. seus sonhos e anseios para ganhar dinheiro. A existência de pessoas com essa liberdade interna é uma afronta aos capitalistas que venderam sua humanidade a fim de enriquecerem. Como proceder para se curar: as dificuldades e com lidar com elas Deve-se dizer que a família do esquizofrênico é um dos maiores entraves para sua cura. A estratégia do adoentado - a sua estratégia - deve ser a de ir morar em outro lugar, sozinho. E é importante repetir: sozinho. Se sua família já te sustenta ou se você já trabalha é porque já tem os recursos financeiros de que necessita para ir morar só. Se precisar ir para um lugar com baixo custo de vida, vá para uma cidade do interior morar numa casa ou apartamento modestos. É preferível isto a ser adoentado pelo resto da vida e acabar internado em definitivo em algum hospício. Você também deve tentar se aproximar de outras pessoas diagnosticadas como esquizofrênicas (e também de pessoas com o "transtorno delirante persistente" – F22, pois esse "transtorno" pode ser entendido, algumas vezes, como uma segunda etapa da esquizofrenia). Para fazer essa aproximação, pode-se criar comunidades no Orkut ou no MySpace com essa finalidade e também se pode buscar outras pessoas com esquizofrenia com quem tenhamos alguma afinidade. Quero frisar que é importantíssimo que os esquizofrênicos façam amizade uns com os outros e reúnam-se em grupos de pessoas com o mesmo diagnóstico. Em suas próximas consultas com o psiquiatra, procure passar seu telefone e pegar o telefone de outros esquizofrênicos. Ligue para eles e converse, fortalecendo a amizade aos poucos. Adianto desde já que você será aconselhado a não fazer tais amizades. Não obstante, continue fazendo esses contatos e essas amizades. Procure reunir grupos de amigos e amigas com esquizofrenia para conversar, jogar, assistir vídeos, ir ao cinema etc. Quanto às drogas psiquiátricas reduza-as paulatinamente, bem devagar, de modo a não utilizá-las mais ao cabo de alguns meses (se a dose for alta) ou semanas (se a dose for baixa). Essa redução deve ser acompanhada de seções diárias de exercícios físicos (caminhadas matutinas, preferencialmente). Você também deve ficar alerta e entender que será "inexplicavelmente" perseguido e que tramarão derrubar você. Uma conspiração será estabelecida para fazê-lo retornar ao uso de drogas psiquiátricas e dissuadi-lo de qualquer ideia de curar-se a si próprio. Faça tudo dentro da lei e se afaste de condutas de caráter duvidoso, pois isto poderá, sim, ser utilizado para justificar uma sua internação em definitivo. Quanto mais inteligente e bom caráter você for, mais será perseguido, mais armarão ciladas para você. A solução é estar alerta para isto e descobrir a armadilha antes de cair nela. Tentarão irritar você: perceba isto antes de se irritar e não se irrite. Tentarão confundir você: perceba isto antes de ficar confuso e mantenha sua mente em ordem. A Cura da Esquizofrenia 1ed 24/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 25. Mantenha sua saúde. Não fume, não beba e não use tóxicos. Se você quer se curar deve deixar de utilizar drogas psiquiátricas e, portanto, também não deve usar outros tipos de drogas: nem álcool, nem nicotina, nem maconha nem qualquer outra substância do tipo. Manter a saúde também significa manter uma rotina de exercícios - físicos, espirituais ou mentais. O melhor exercício físico é a caminhada. A caminhada deve ser praticada diariamente a fim de se estabelecer o hábito. A caminhada é mais importante durante a fase de redução paulatina do "medicamento" psiquiátrico. Um meio muito bom de se praticar a caminhada é realizá-la em torno do quarteirão onde se mora, alternando-se o sentido em que é realizada (horário ou anti-horário) conforme o dia do mês seja par ou impar. Esta última não é uma regra absoluta. Se o quarteirão onde se reside não oferece um terreno razoavelmente plano, pode-se caminhar em torno do quarteirão com terreno plano mais próximo. Se o quarteirão não oferece uma boa caminhada, faça-a indo e voltando um trecho razoavelmente plano próximo de sua residência. Não se deveria caminhar até pontos distantes de sua residência, mas sim em trechos que oferecessem boa caminhada e que fossem próximos de sua casa ou prédio. Use sempre tênis com meias para praticar a caminhada. Após a caminhada, tome um banho. É importante que você não só tenha uma conduta correta como também aparente ter uma tal conduta. Seja e aparente ser alguém correto, honesto e bom. Esteja preparado Esteja alerta, pois tentarão fazê-lo perder o controle; irritarão você esperando que você perca o controle; caçoarão de você, porão sua sexualidade em dúvida e soltarão gargalhadas quando você estiver frágil. Estas todas são tentativas de desequilibrar você emocionalmente, esperando seus opoentes que você cometa algum erro ou volte a se medicar e a ter uma existência medíocre. Se um local estiver insuportável para você, abandone-o. Eu mesmo fui vítima de pessoas inescrupulosas que tornaram a faculdade insuportável para mim ao espalharem boatos maldosos sobre mim. Quando isso acontecer com você, abandone aquele ambiente ciente de que não há nada de verdadeiro naqueles boatos; nunca pense em tirar sua própria vida ou em se auto-mutilar; nunca pense em machucar os outros, pois no dia em que você perder o controle estará liquidado. Não perca o controle e não agrida fisicamente as pessoas. Mantenha a calma, pois tentarão fazer com que você entre em desespero. Fuja de qualquer atividade que possa trazer a vergonha para você, pois eles tentarão envergonhá-lo a fim de destruí-lo. É importantíssimo sublinhar o seguinte: não se deve agredir fisicamente ninguém nem tirar a vida ou a saúde de pessoa alguma, nem mesmo com o pretexto de salvar sua própria vida. A Cura da Esquizofrenia 1ed 25/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 26. Também é importante sublinhar que deve-se morar sempre só antes de se iniciar a redução medicamentosa (exceto se "morar só" for algo que você não pode, absolutamente, fazer agora), caso contrário o risco de se ser internado em definitivo é perigosamente alto. Se tiver que morar com alguém é preferível que more com outros esquizofrênicos. Durante a fase da redução de medicação é muito perigoso para o esquizofrênico morar com pessoas consideradas "normais", mesmo que o esquizofrênico ame essas pessoas (pai, mãe, tio, irmão, avô, avó etc). Morar com essas pessoas aumentará muito o risco de te internarem e impedirem sua cura definitiva. Adianto desde já que sua família se oporá a sua cura. No Brasil, no estado do Rio, bons lugares para se morar só são: Santa Maria, Santo Eduardo e Morro do Coco - todos distritos de Campos dos Goytacazes (nessas localidades a vida é tranquila e o custo de vida é baixo). Sexualidade Se você for mulher lembre-se que, ainda que você fique grávida, sua família não ficará a seu favor por você estar grávida. Pode ser exatamente o contrário. E se você quiser ter um relacionamento sexual, não procure homens "normais"; procure homens que tenham "esquizofrenia", como você mesma. Se você for homem solteiro e sem compromisso, recomendo que busque os serviços de uma profissional do sexo que faça o "sexo super seguro 3s" que dá tanto prazer quanto o sexo comum e tem a vantagem de impossibilitar completamente o contágio por DST (o sistema 3s está explicado no e-book "O Povo Cego e as Farsas do Poder 3ed" e disponível no Yahoo!Respostas). É muito importante dizer que ao reduzir sua medicação você terá uma quantidade muito grande de energia que deverá ser bem canalizada, pois, caso contrário, essa mesma energia se voltará contra você na forma de atitudes erradas e atividades de caráter duvidoso que poderão levá-lo a uma internação em definitivo. A energia psicossexual será muito aumentada e dever fluir da maneira correta. A masturbação é uma opção sensata, desde que realizada de modo privado e sem chamar a atenção. Homossexualismo Não, você não é homossexual. Tenho notado que um homossexualismo artificial está sendo imposto à sociedade de modo insidioso (esse fenômeno talvez possa ser chamado de "gayzificação"). É claro que o homossexual deve ser respeitado enquanto ser humano, mas a mídia tem tentado impor uma conotação homossexual a todas as pessoas e grupos humanos que quer desmoralizar e enfraquecer. Um heterossexual pode perfeitamente admitir o comportamento homossexual em um homossexual, da mesma forma que admite o comportamento sexual feminino nas mulheres e jamais em si mesmo. Se um heterossexual aceitar e admitir o comportamento A Cura da Esquizofrenia 1ed 26/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 27. homossexual em si mesmo, estará cometendo um erro fatal, um erro grave que lhe custará muito tempo e esforço para superar (se superar). A serpente é um claro símbolo fálico. Quando Eva comeu do fruto proibido que lhe fora oferecido pela serpente nada aconteceu, mas quando Eva ofereceu esse mesmo fruto a Adão e ele comeu, seus olhos se abriram porque perceberam que o erro cometido era gravíssimo. Sentiram-se nus e se afastaram da presença de Deus, envergonhados com o mal ato que praticaram. Mostraram ingratidão e desprezo pelo conselho de Deus, que os havia dado o paraíso. E então o perderam. A serpente representa o órgão sexual masculino; o ato de Eva comer o fruto oferecido pela serpente é a realização do comportamento sexual feminino pela mulher Eva; mas quando Adão come do mesmo fruto que Eva, a tragédia ocorre. E ele havia sido aconselhado diretamente por Deus a não fazer isso (Eva não foi aconselhada diretamente por Deus a não comer do fruto). O mesmo comportamento poderá ter consequências inteiramente diversas em pessoas diferentes. Quando Eva comeu do fruto proibido, estava apenas se realizando enquanto mulher; mas quando Adão fez o mesmo, o resultado foi o desastre. O comportamento homossexual em um heterossexual será a ruína dele. Quanto a mim, nunca me relacionei sexualmente com homens. Mas sei que um meio muito eficaz de fazer a população ignorar alguém é justamente atribuir uma conduta homossexual a essa pessoa. O pai da aviação, Alberto Santos Dumont, nunca foi homossexual, mas a mídia lhe pôs essa fama a fim de aniquilá-lo. E o príncipe deste mundo, que também é o pai da mentira, precisava aniquilar Santos Dumont e desautorizá-lo enquanto exemplo de líder a ser seguido. Com essa finalidade, os donos do mundo trataram de fabricar, midiaticamente, a fama homossexual de Santos Dumont. Uma fama que ele jamais mereceu, pois seu comportamento nunca foi homossexual. Analogamente, há quem suspeite de uma propensão homossexual em Jesus Cristo, justamente para negá-lo enquanto imagem ideal de líder (certa vez um humorista – o falecido Bussunda, acho – pintou o quadro de um Jesus Cristo gay; ele deve ter feito isso por antipatia ao comportamento dos autoproclamados "cristãos" – os cristãos que não o são verdadeiramente, mas somente para continuarem sob a proteção da igreja a qual pertencem). E levantar dúvidas quanto ao comportamento sexual de um líder é um meio muito eficaz de desacreditar um tal líder e fazer o povo ignorar o que esse líder diz. Esse recurso de atribuir fama homossexual a uma pessoa com o propósito de desacreditar seus argumentos é muito utilizado ainda hoje em dia. No meu caso, isso está sendo feito exatamente com essa finalidade devido à perseguição que eu mesmo tenho sofrido. Como já disse, eu nunca fiz sexo com homens, mas o maligno me odeia tanto que utilizará recursos abomináveis e inacreditáveis para me atribuir a fama (não merecida) de homossexual a fim de que minhas ideias e argumentos sejam mal vistos pelas pessoas mais inteligentes e capazes que poderiam continuar a desenvolver essas ideias e argumentos na direção correta. A Cura da Esquizofrenia 1ed 27/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 28. Tenho comigo uma série de exames de sangue, urina e fezes que indicam com bastante clareza que não tenho nenhuma doença adquirida sexualmente. Entretanto, tenho quase certeza de que a bactéria da sífilis está atacando meu corpo pesadamente e que posso morrer em pouco tempo. Mas a doença que tenho é uma doença por contaminação criminosa (ou doença criminosamente provocada), que não foi adquirida por via sexual. Muito provavelmente eu sofro de sífilis por contaminação criminosa – uma patologia que eu mesmo venho estudando (exatamente por sofrer dela) e cuja existência e características tenho divulgado na Internet, em diversos sites. A sífilis por contaminação criminosa não é adquirida por via sexual, mas sim pelo consumo de alimentos e bebidas proposital e tecnicamente preparadas com a finalidade de fazer adoecer. Da mesma forma que há a sífilis por contaminação criminosa, também há a cisticercose por contaminação criminosa, e outras tantas doenças criminosamente provocadas que não pude ainda estudar. O teste padrão para sífilis (VDRL e FTA-Abs) não tem acusado em mim nenhuma infecção por sífilis, mas os sintomas eu os tive e o mesmo tratamento para a sífilis comum (a base de Benzetacil) parece surtir algum efeito no caso da variação sifilítica de viés conspiratório. Isso tudo eu disse a vocês para alertá-los quanto a intenção dos donos do mundo – que são vassalos do príncipe deste mundo – em desacreditarem meu trabalho e sepultá-lo como algo risível e ridículo e que não deveria jamais ser estudado e examinado a fundo. A verdade é que tenho denúncias gravíssimas contra o governo brasileiro e tenho examinado a perigosa possibilidade de os donos do mundo exterminarem a maior parte da população mundial antes do término do ano de 2050. Motivos para me silenciarem os poderosos tem muitos... O modo certo de se chamar a atenção Chamar a atenção e fazer sucesso só é válido se for feito do modo correto. E o modo correto é através do alcance da excelência em atividades intelectuais e/ou artísticas. Por exemplo: participe do Yahoo!Respostas respondendo questões de matemática ou física ao mesmo tempo em que estuda essas matérias em livros. Faça do seu estudo uma atividade prazerosa. Você perceberá que a medida que for conhecendo melhor o assunto que se dispôs a dominar, o caminho rumo à excelência será cada vez mais entusiasmante e emocionante. É a motivação dopaminérgica em ação. Um livro que recomendo fortemente é o "Seja seu Maior Aliado" de Kenneth W. Christian. Canalizar bem a energia que agora está a sua disposição é assimilar os seguintes princípios, técnica e leis: O Princípio da Saúde Vital – a saúde do corpo favorece saúde da mente O Princípio da Busca pelo Conhecimento – a saúde da mente favorece a saúde do corpo O Princípio da Finalidade de vida – saiba o que quer da vida para ter sucesso nela A Técnica da Rotina Diária – economize tempo e esforço cumprindo rotinas pré- estabelecidas A Lei da Não-Inconveniência – se quer continuar livre, não dê motivos para ser internado A Cura da Esquizofrenia 1ed 28/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 29. A Lei do Foco – concentre-se no que dá mais resultado com menor esforço O Princípio da Saúde Vital – a saúde do corpo favorece saúde da mente Ter um corpo sadio favorece fortemente a saúde mental. Então, se queremos ter mentes sadias, devemos ter corpos sadios também. Tome para si a responsabilidade de cuidar bem de seu próprio corpo, pois ele é o templo do espírito que nos anima. Concentre-se em deixar de lado o que prejudica sua saúde (fumo, drogas, álcool etc). Pergunte a si mesmo o que você pode fazer para abandonar definitivamente o cigarro, as drogas e as bebidas alcoólicas. Faça-se essa pergunta antes de dormir e ao acordar. Sua mente se encarregará de respondê-la. E quando você tiver a resposta, passe a ação. Lembre-se de que você não precisa convencer os outros de que sua decisão de parar o fumo, as drogas e o álcool é a coisa certa a se fazer. Concentre-se em modificar seu próprio comportamento e mentalidade – o que o outro pensa e faz é problema dele. Outrossim, pratique regularmente uma ou mais atividades que favoreçam sua saúde. Pode ser Ioga, meditação, caminhada, musculação etc. Como no início você deverá criar o hábito de praticar uma dessas atividades, concentre-se por algumas semanas (por pelo menos 3 ou 4 semanas, eu diria) em estabelecer o hábito de praticar uma atividade específica. O ideal é que a atividade fosse praticada diariamente, para que o hábito se estabeleça mais rápida e facilmente (isso não é possível no caso da musculação, que exige 2 dias de descanso na semana, mas essa restrição não impede o estabelecimento do hábito). O Princípio da Busca pelo Conhecimento – a saúde da mente favorece a saúde do corpo Escolha e pratique atividades como estas: palavras cruzadas; leitura; xadrez; atividades intelectuais desafiadoras; pesquisa de temas que você considera importantes e consequente produção de textos que divulguem os resultados de sua pesquisa. O Princípio da Finalidade de vida – saiba o que quer da vida para ter sucesso nela O sucesso é conseguir o que você quer. Então, antes de ter sucesso na vida, você deve saber o que quer dela. Isto é, você deve saber qual é sua finalidade de vida. A que nobre propósito você dedicará sua vida? O que você quer ter construído no final de sua vida? Como você quer ser lembrado? Pelo que você quer ser lembrado? Você é especial e perfeitamente capaz de realizações grandiosas! A Técnica da Rotina Diária – economize tempo e esforço cumprindo rotinas pré- estabelecidas Cumpra diariamente uma rotina de atividades matutinas preestabelecidas. Essa rotina pode incluir as atividades em (1) e (2), o desjejum etc. O sistema que eu utilizo é o de fichas. Nas papelarias podem ser adquiridos pacotes com 100 (cem) fichas 3x5 (tamanho pequeno). De posse dessas fichas, escreva numa delas a primeira atividade que você acha conveniente fazer pela manhã; pegue uma segunda ficha e escreva nela o segundo afazer matutino; depois escreva na terceira ficha o terceiro afazer, e assim sucessivamente, até que você tenha programado atividades para as A Cura da Esquizofrenia 1ed 29/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 30. primeiras horas da manhã. Assim, você já inicia seu dia ganhando o jogo contra o tédio e contra a perda generalizada de tempo. Aproveitar o dia significa utilizar racionalmente o tempo que se tem na busca de sua finalidade de vida. "Matar o tempo não é assassinato – é suicídio". Depois que você souber os afazeres que quer realizar na parte da manhã, ordene-os: qual deles deve ser o primeiro? O que você deve fazer antes e o que deve fazer depois? É fácil ordenar os afazeres se cada um deles está em sua própria ficha; basta colocar uma ficha antes ou depois de outra. As fichas com os afazeres matutinos devem ser colocadas numa pilha e a ficha de cima, com o texto visível, deve informar em que ocasião aqueles afazeres devem ser ordenadamente cumpridos. Os afazeres matutinos podem ter uma ficha com os dizeres "AFAZERES MATUTINOS" para identificar quando os afazeres dessas fichas devem ser realizados. Assim, ao acordar, você deve pegar a pilha de fichas com a ficha "AFAZERES MATUTINOS" em cima e passar essa ficha para baixo; em seguida você deve cumprir o afazer que consta na próxima ficha e passar essa ficha também para baixo do monte; então aparece o próximo afazer que também deve ser realizado e após isso sua ficha deve ser passada para baixo do monte; e assim sucessivamente, até todos os afazeres do monte serem cumpridos. Um exemplo são as minhas próprias fichas de afazeres. Na ficha de cima do monte se lê: "ROTINA AO DESPERTAR" o que indica quando eu devo cumprir aquela sucessão de afazeres. Na ficha seguinte está o primeiro afazer: "ARRUMAR A CAMA"; depois que eu arrumar a cama, passo essa ficha para baixo e surge a ficha seguinte com o segundo afazer: "BEBER ÁGUA"; assim que eu tiver bebido água, passo para a próxima ficha que é "REVISÃO DE MATEMÁTICA – só 15 minutos", onde sei que devo rever a matéria de matemática por 15 minutos; depois disso há a ficha: "[CONSULTAR A] AGENDA", onde também constam algumas instruções mais específicas do que deve ser feito: "Faça uma ficha com os horários dos compromissos, programe o relógio para soar nos momentos [dos compromissos] e leve a ficha com horários contigo"; assim que eu tiver feito essa pequena tarefa, passo essa ficha para baixo do monte e a próxima ficha é "[TRABALHAR O] VOCABULÁRIO"; depois vem a ficha "ORAÇÃO DO AMANHECER" etc. Eu não estou afirmando que você deve deve ter as mesmas atividades matutinas que eu (mas, se quiser, pode ter – sua decisão é soberana), mas as que citei dão uma ideia do que se poderia fazer pela manhã. Você deve trabalhar no estabelecimento do hábito de cumprir essas atividades matutinas. Você pode resolver descartar certas atividades que julgar não serem tão importantes, bastando para isso retirar do monte as fichas correspondentes; também pode incluir novas atividades relacionando-as em outras fichas ainda não utilizadas; você também pode mudar a ordem das atividades a serem cumpridas simplesmente mudando a ordem das fichas no monte. São essas facilidades que justificam a utilização das fichas em vez de papel comum. Na medida que vai cumprindo essas atividades dia após dia, você aprimorará essa sequência de afazeres até levá -lo a perfeição, de modo que não haverá mais o que modificar na sucessão de tarefas matutinas durante um bom tempo. Isso facilitará muito sua vida, pois evitará que você seja obrigado a pensar a toda hora o que terá que fazer em seguida. Você sabe exatamente o que fazer: cumprir a rotina prescrita no monte de fichas; rotina essa muito bem planejada e aprimorada pelo uso. Isso dará uma grande economia de tempo e esforço para você e o ajudará a focar o que realmente importa. Também há A Cura da Esquizofrenia 1ed 30/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 31. que se dizer que essa técnica pode perfeitamente ser utilizada para cumprir sequências de atividades em outros horários que não o da manhã A Lei da Não Inconveniência – se quer continuar livre, não dê motivos para ser internado Não seja inconveniente no cotidiano trato com as pessoas. Essa é uma regra de ouro que evitará sua internação forçada. As pessoas com quem você convive podem te internar se acharem sua conduta inconveniente. Bater portas e fazer barulhos de madrugada, quando os demais estão dormindo, é inconveniente (ainda que você esteja se dedicando a atividades importantes); esganar sua irmã impertinente é uma atitude inconveniente; chegar todos os dias em casa às 3 horas da manhã após ter passado a noite toda na farra é inconveniente se você não morar só; pedir ou exigir coisas das pessoas que moram com você pode ser inconveniente. Tudo isso pode servir de pretexto para justificar uma sua internação involuntária. Nesse caso, o processo de cura é interrompido e tem de recomeçar do zero após a internação. A Lei do Foco – concentre- se no que dá mais resultado com menor esforço A boa árvore dá bons frutos e má árvore, maus. A boa atitude dá bons resultados e a má ação dá maus resultados. Existem coisas que funcionam, atitudes que nos levam à grandes progressos; existem também atitudes que não funcionam e que vão contribuir muito pouco com a realização de nossos objetivos ou que vão dificultar imensamente nosso sucesso. Você deve saber o que vai contribuir com seu sucesso e o que vai dificultar esse sucesso. De modo geral, 95% de nosso sucesso decorre de apenas 5% do tempo e esforço que investimos em nas atividades certas. Isso significa que jogamos fora 95% de nosso tempo e esforço em ações que não merecem tanto de tempo e esforço (pois só produzem 5% de resultados). Essa afirmação se fundamenta no Princípio de Pareto que pode ser enunciado como: "poucos vitais, muitos triviais" – isto é, um pequeno número de nossos atos (os vitais) produzem a maior parte de nossos resultados (sendo, por isso, os tais poucos atos considerados vitais). Sabendo disso, devemos focar os atos que produzem mais resultados com menor esforço. Ler um livro dá muito mais retorno que assistir televisão; assistir ao canal "TV Escola" dá muito mais resultado que assistir a "Rede Globo"; ler um livro que sabemos que poderá nos ser útil numa situação específica deve favorecer mais o sucesso que simplesmente ler um livro qualquer; visitar sites na Internet que nos conduzam ao conhecimento é muito melhor que ver apresentações de grupos musicais no "You Tube", etc. Saber focar também pode significar concentrar-se num único objetivo até alcançá-lo. Então, para focalizar um objetivo, você deve concentrar-se nele e dizer não a qualquer outra atividade que não favoreça a realização desse objetivo. Este foi um pequeno apanhado das ferramentas e técnicas que podem ser muitíssimo úteis para quem conseguir se libertar dos antipsicóticos e demais drogas psiquiátricas. Você deve reorientar sua vida no sentido da autorrealização, em direção à realização de seus sonhos – sonhos bons que, esperamos, contribuam para um mundo melhor, mais justo e verdadeiro. A Cura da Esquizofrenia 1ed 31/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 32. Conclusão A cura da esquizofrenia é uma tarefa que o esquizofrênico deve ter consigo mesmo. Ele será seu próprio terapeuta e reduzirá ele mesmo as drogas psiquiátricas que o escravizam. Esse trabalho é um primeiro esboço e tem várias lacunas que ainda não foram preenchidas, mas é preferível um trabalho incompleto que a ausência total de um texto que se disponha a guiar o adoentado no caminho de sua cura. APÊNDICE A Sobre modelos teóricos Um modelo serve para descrever o funcionamento de um fenômeno ou sistema relativamente complexo. Se não compreendemos um fenômeno ou sistema, devemos levantar hipóteses sobre como o sistema funciona. Nessa etapa em que ainda estamos tentando entender o sistema, devemos propor vários modelos para descrever seu funcionamento. Um modelo para explicar determinado fenômeno não tem obrigação alguma de ser perfeito. Ele deve possibilitar uma descrição melhor do sistema em estudo do que os modelos anteriores. Um modelo para descrever o funcionamento de um sistema será melhor que outro se for mais simples, mais coerente, menos contraditório e, principalmente, se possibilitar uma descrição melhor do sistema em estudo. Um modelo será melhor que outro se pudermos prever o comportamento do sistema a partir de nosso modelo; um modelo será melhor se puder fornecer mais detalhes e detalhes mais precisos a respeito do comportamento do sistema, e se tais detalhes forem passíveis de serem verificados. Um modelo teórico será melhor que outro se puder ser posto a prova, de modo que possamos verificar por nós mesmos (examinando o sistema que o modelo descreve) se o modelo descreve bem ou mal o sistema em estudo. Propor um modelo para explicar um fenômeno é uma tarefa básica que qualquer cientista de fato, por mais inexperiente, desleixado e diletante que seja, estará apto a realizar – e que deverá realizar. Assim, quando ainda não se conhecia o motivo das marés altas e baixas, um modelo proposto foi o de que havia um pescador na lua que puxava com seu anzol um imenso ser marinho; quando o ser ia sendo puxado e emergia, erguendo-se lentamente acima da superfície do oceano, a maré baixava; mas o pescador da lua precisava fazer mais força para erguer o imenso ser marinho; então o pescador passava a não ter força suficiente para erguer ainda mais o monstro marinho e este ganhava o cabo de guerra momentaneamente, voltando a submergir (e assim a maré voltava a levantar); depois o ciclo se repetia... Por mais esdrúxulo que esse modelo possa hoje nos parecer, ele foi importante para relacionar o fenômeno das marés com a Lua e também para estabelecer uma primeira hipótese a partir da qual poderiam seguir-se hipóteses melhores que descrevessem melhor o fenômeno das marés. A Cura da Esquizofrenia 1ed 32/37 Eric Campos Bastos Guedes
  • 33. É importante dizer que o primeiro modelo teórico sério para descrever um fenômeno altamente relevante pode dar a seu descobridor o prêmio Nobel, mas dificilmente continuará a ser durante muito tempo a última palavra a respeito do sistema em estudo. Então, quando ainda há pouca pesquisa sobre um tema francamente relevante, é aconselhável nos debruçarmos sobre o assunto e cavarmos, pois, provavelmente, é aí que se poderá encontrar muito ouro com relativa facilidade. É necessário que saibamos escolher nossas batalhas... O modelo atualmente mais bem aceito para descrever o fenômeno da esquizofrenia se fundamenta na hipótese de que a esquizofrenia se deve a uma quantidade maior do neurotransmissor dopamina no cérebro do paciente. É uma hipótese muito pior do que o esdrúxulo modelo do pescador lunar supra. Vou provar cabalmente o que digo: pergunte a qualquer neurologista se existe algum exame que possibilite medir a atividade dopaminérgica cerebral; ele dirá que sim; então pergunte se esse exame poderia ser utilizado para corroborar ou refutar um diagnóstico de esquizofrenia; ele dirá que não, dirá que o exame não serve para saber se um indivíduo é ou não esquizofrênico. Não existe, portanto, nenhum respaldo para a se explicar a esquizofrenia a partir da hipótese dopaminérgica. Uma digressão, se me permitem O que ocorre é que os indivíduos que tem maior atividade dopaminérgica costumam ser mais inteligentes, capazes e motivados que os demais, o que explica o fato de essas pessoas estarem, pelo menos desde 1945, sendo sistemática e dissimuladamente perseguidas e submetidas a um genocídio silencioso promovido a mando dos senhores do mundo: essas pessoas com melhor atividade dopaminérgica tem sido estigmatizadas com o rótulo de esquizofrênicas, abandonadas em manicômios por anos e mais anos, lobotomizadas e esquecidas em hospícios, mediocrizadas, subaproveitadas, ridicularizadas, induzidas ao erro, discriminadas pela lei (tal como o antigo regime de segregação racial na África do Sul), "gayzificadas", desmoralizadas midiaticamente etc. O motivo para isso é que muitos dos "esquizofrênicos" são líderes natos, que poderiam desbancar os falsos líderes que governam o mundo à milênios. Os falsos líderes se mantém pelo poder de enganar e mentir para a populaça e os senhores do mundo se mantém no poder devido ao capital que possuem, devido à capacidade que tem de manipular pessoas e em razão de serem reconhecidas como falsos líderes pelos demais detentores do poder. Se for confrontado e tiver que escolher um dos lados, um líder verdadeiro ficará ao lado do povo e um falso líder ficará ao lado dos demais falsos líderes. Líderes verdadeiros não são admitidos no círculo dos falsos líderes, pois são reconhecidos pelos senhores do mundo como uma ameaça à falsa liderança deles. Steve Jobs foi um líder verdadeiro; Bill Gates é um falso líder. Líderes verdadeiros tem muito mais dificuldade em se reunir em grupo do que falsos líderes. O líder verdadeiro prefere manter-se fiel aos seus princípios e ideias em vez de contar lorotas para parecer ser simpático aos olhos dos demais. O que é preferível? Ser considerado antipático pelos demais e fiel a seu próprio Deus interno, ou ser considerado simpático pelos outros e um perfeito calhorda a seus próprios olhos? O líder verdadeiro prefere a primeira opção e o falso a segunda. Biblicamente, se me permitem, pode-se A Cura da Esquizofrenia 1ed 33/37 Eric Campos Bastos Guedes