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AGRONOMIA


                                                                                    TURMA 62 – 6ª SÉRIE
                                                                                       PROF.ª LERIANE

         O bairro Agronomia localiza-se na zona leste da capital e foi oficializado em 21 de setembro de
1976, através da lei 4166.
         Sua origem remonta ao século XVIII, e sua gestação se deve ao tráfego contínuo em duas
estradas que foram fundamentais para o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre: Caminho do Meio,
atual Oswaldo Aranha e Protásio Alves, e estrada do Mato Grosso, atual Bento Gonçalves.
         O bairro apresenta baixo índice demográfico ainda na atualidade. Por estar localizado entre as
duas estradas já citadas, o bairro Agronomia acabou por desenvolver apenas um pequeno comércio local,
em nível de subsistência.




         No que diz respeito aos limites do bairro, encontra-se o município de Viamão, o bairro Partenon e
Jardim Carvalho. Dentro do bairro, os limites da universidade percorrem uma latitude delimitada pelo Arroio
Dilúvio e a Av. Bento Gonçalves.
         O bairro deve o nome à instalação, na região, da Faculdade de Agronomia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1899.


História da UFRGS
         A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química em 1895 e, em
seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava também a educação superior no Rio Grande do Sul.
Ainda no século XIX foram fundadas a Faculdade de Medicina de Porto Alegre e a Faculdade de Direito
que, em 1900, marcou o inicio dos cursos humanísticos no Estado.
Mas, somente em 28 de novembro de 1934 foi criada a Universidade de Porto Alegre, integrada
inicialmente pelas escolas de Engenharia com os Institutos de Astronomia,               Eletrotécnica e Química
Industrial, Agronomia e Veterinária, Filosofia, Ciências, Letras e pelo Instituto de Belas Artes.




                           Faculdade de Agronomia da UFRGS – origem do nome do bairro
ANCHIETA

                                                                                   TURMA 23 – 2º ANO
                                                                           PROF.ª MARIA DAS GRAÇAS

         O nome do bairro é em referência ao padre Anchieta. Em 1970 era considerado um bairro novo,
em formação na cidade.
         Por situar-se em zona baixa com grama em toda a sua extensão, não oferecia atrativos que
motivassem a ocupação imediata. Sob o ponto de vista urbanístico o bairro encontra-se abaixo da cota de
construção.
         Dados demográficos
               População 203 moradores:
                     o 99 homens
                     o 104 mulheres
               Taxa de crescimento 0,5 ao ano.
               Área 84 hectares.
               Densidade 2 habitantes por hectares.
               Número de domicílios 49
               Rendimento médio por responsáveis 8,41 salários mínimos.
         O bairro possui uma linha de ônibus circular, que tem seu terminal de ônibus na Praça Rui
Barbosa. Há uma escola de Ensino Fundamental Brigadeiro Eduardo Gomes.
         Também podemos encontrar a CEASA aberta diariamente. CEASA (Centro de Abastecimento de
Produtos de Primeira Necessidade) funciona como órgão de base no abastecimento e de contato entre
produtores e consumidores.
         Neste bairro podemos encontrar uma república para estudantes japoneses.
Ainda fazem parte do bairro o Laçador e o Aeroporto
    Internacional Senador Salgado Filho.
           O Laçador foi tombado como patrimônio histórico em 2001. Em
    homenagem aos 123 aniversários da Revolução Farroupilha. Pesa
    3,8 toneladas e mede quase 5 metros de altura. È um dos principais
    símbolos da capital. A estátua foi inspirada na figura do tradicionalista
    Paixão Cortês.
           Alberto Santos Dumont nasceu em Minas Gerais, era um
    homem rico e viveu muitos anos na França. Criou 9 balões, dois se
    tornaram famosos, o Brasil e o Amérique. Ele também inventou o 14
    Bis. Era conhecido como o pai da aviação.




Aeroporto Internacional Salgado Filho




           Aeroporto Salgado Filho
ARQUIPÉLAGO



                                                                                    TURMA: 43 – 4ª SÉRIE
                                                                                        PROF.ª ANDRÉA

         Região denominada Delgado do Jacuí. Sua fauna é riquíssima, 108 espécies ou um quinto das
espécies de aves de todo o estado, é um ecossistema em constante evolução. Suas terras são planas, com
solo úmido, formado por pântanos e banhados. O bairro Arquipélago é formado por 16 ilhas. A maior parte
da população está concentrada na Ilha das Flores, da Pintada, dos Marinheiros e do Pavão.




         Nessas ilhas faltam: infraestrutura, recursos, esgoto, empregos e alimentação fazendo com que a
maioria da população sobreviva da coleta de lixo, catando lixo na rua a pé ou de carroça.
         ―Um povo sem identidade; uma comunidade sem identidade, não pode viver.‖




Algumas informações


                Uma ponte para pessoas ligando a Av. Mauá até a Ilha da Pintada;
                As pessoas usavam barcos e canoas para se locomoverem;
                Houve uma enchente que deixou tudo alagado em 1936;
                Colônia dos Pescadores fundada em 1921;
Artesanato em extinção feito de taquara;
Estaleiro Mabilde está desativado;
Em 1914 a empresa constrói casas, escolas e armazéns;
Assistência médica e grêmio esportivo;
Em 1943 o Mabilde vendeu para o Caden;
A luz que vinha para a Ilha era do barco estaleiro Mabilde que tinha um gerador;
Depois da greve as pessoas desempregadas foram deixando a Ilha. Ninguém recebeu nada
até hoje;
Grande festa da Nossa Senhora dos Navegantes;
Uma imagem fica na Ilha dos Navegantes. É trazida da Ilha dos Navegantes até o
Gasômetro.
O Verdadeiro Arquipélago


         O Arquipélago é o lugar escolhido para ser depósito de lixo. Mas o lixo não fica só num lugar, ele
fica espalhado por todas as ilhas.
         O Arquipélago é formado por 19 ilhas: Ilha do Pavão, Ilha do Humaitá, Ilha das Garças (pertence a
Canoas), Ilha do Oliveira, Ilha grande dos Marinheiros, Ilha do Serafim, Ilha do Limo, Ilha do Lage, Ilha do
Cipriano, Ilha das Flores, Ilha da casa da Pólvora, Ilha do Chico Inglês, Ilha Coroa dos Bagres
(desaparecida), Ilha da Pintada, Ilha das balseiras, Ilha das Pombas, Ilha da Figueira (pertencente a
Eldorado), as duas últimas ilhas não tem denominação.




         Essas 19 ilhas, todas muito pobres, têm casas de madeira, hortas, galinhas e porcos, mas quando
chove alaga e destrói tudo o que eles possuem.
         No Arquipélago não tem ponte para ligar uma ilha à outra, tampouco ligando a outros bairros.
Muitos moradores não trabalham por causa disso e acabam se alimentando dos restos de lixo.
BELÉM NOVO


                                                                               TURMAS 31 e 32 – 3º ANO
                                                                                         PROF.ª SILVIA



          É com enorme prazer que estamos fazendo esta homenagem a este maravilhoso bairro.
          Temos nossa infância aqui em Belém Novo com lembranças recheadas de episódios muitas vezes
divertidos e outras vezes dolorosos.
          Nossos pais, familiares e amigos também passaram a infância, a adolescência e hoje vivem a fase
adulta aqui em nosso bairro.
          Eles trazem na lembrança o Poleto, o Hotel, as carroças de bois, o chão de terra, o carnaval na
Saben, o cinema... Mas, enfim o que interessa pra nós é o hoje. E isso só é possível graças à contribuição
de todos vocês que aqui estão e que pintam de cores vivas e alegres esta época de nossas vidas.
          Desfrutar deste indescritível prazer é sem dúvida viver intensamente no melhor bairro de Porto
Alegre, com seu Guaíba, suas praças, seus campos, os animais.
          A vocês, pessoas comuns ou não, anônimas ou não, que fazem a diferenças para nosso bairro
crescer e se desenvolver serão guardados nas nossas lembranças pelas atitudes de respeito, amizade,
colaboração, contribuição.
          Aos heróis profissionais que colocam sua vida para nos proteger, nos dando segurança sem medir
esforços e sem pedir nada em troca. Aos professores de nossa escola que nos ensinam a sermos pessoas
do bem e principalmente a todas as pessoas que acreditam que Belém Novo é, e sempre será o melhor
bairro para se viver.
          Nossos agradecimentos a todos vocês.
          Há muito tempo atrás Belém Novo era habitado pelos
índios guaranis. Belém Novo era uma enorme fazenda que
pertencia ao senhor Antonio Inácio da Silva o qual doou parte de
suas terras para construir a Igreja, a praça central e o cemitério. Não
havia quase estradas e as pessoas usavam carreta de boi e carroça
como transporte terrestre. O trapiche localizado atrás da escola
Evarista servia para o transporte fluvial.
          Nosso bairro fica localizado a 26Km do centro de Porto
Alegre. Fazem divisa com Belém Novo: Arroio da Guabiroba, Ponta
Grossa, Lageado e Lami. Em 1996 foi realizado o último censo em
Belém Novo. Sua população é de 13.135 habitantes.
                                                                                  Igreja Nª Srª de Belém
          Belém Novo é um bairro de pescadores e pertence à colônia zonal 4.
Antigamente a venda de peixes era feito direto nas canoas. Hoje contamos com algumas peixarias.
          Os moradores, muito religiosos, construíram em 1876 a Igreja Católica Nossa Senhora de Belém.
Atualmente o Frei Padre Paulo Labres administra a Igreja. Hoje contamos com outras religiões. A
comunidade de Belém tem uma grande devoção pela Nossa Senhora de Belém, padroeira do bairro e por
Nossa Senhora dos Navegantes, protetora dos pescadores.
Belém Novo é um balneário muito freqüentado
                                                          pela sua beleza natural. Existia o Hotel Cassino
                                                          onde as pessoas se hospedavam para desfrutar das
                                                          praias, carnavais e de toda a sua beleza, ele era um
                                                          hotel de luxo. Nossa orla apresenta 4 praias: Leblon,
                                                          Veludo, Copacabana e Arado.
                                                                A 7ª Delegacia de Policia foi criada no dia 21
                                                          de janeiro de 1966 pelo Decreto Lei 17772/66
                                                          inaugurando as 13 primeiras delegacias. O delegado
                                                          atual é o senhor João Carlos S. de Mendonça.

      Figueira na Praia do Leblon – bairro Belém Novo
                                                              O corpo de bombeiros foi construído através de
um mutirão comunitário e foi fundado em 21 de junho de 1985. O comandante atual é o 1º Tenente Adroir
de Andrade Farias. O posto de saúde Unidade de Saúde Belém Novo foi fundado em 1972. A partir de 17
de março de 2004 passou a se chamar Unidade de Saúde Dr. Edson de Moura Braga.
         Contamos com dois Centros de Tradição Gaúcha (CTG): Lanceiros da Zona Sul e Piquete da
Amizade. Existem 3 escolas importantes: Escola Estadual de Ens. Fund. Evarista Flores da Cunha, Diretora
Rosane Moraes; Escola de Ens. Fund. Madre Raffo, Diretora Irmã Ângela Maria Pientznauer e o Colégio
Estadual Dr. Glicério Alves, Diretora Ivanéria Meneses.
         Existiam três clubes sociais, o Belém Praia Clube, o SABEN Sociedade Amigos de Belém Novo e
o Esporte Clube Xavante ainda em atividade. Havia também um cinema que funcionava numa construção
antiga de madeira onde hoje se localiza o Banco BANRISUL.
         Um dos pontos turísticos de nosso bairro é a escadaria com 178 degraus, construída pelo General
Jose Antonio Flores da Cunha. O bairro recebe de vários lugares alunos para o curso de piloto realizado no
Aeroclube do Rio Grande do Sul.
         O desenvolvimento foi chegando aos poucos e com ele o 1º ônibus doado por Podalírio Machado.
Agora contamos com uma empresa de transporte coletivo Viação Belém Novo.
Apresentação no Salão Paroquial da Igreja Nª Srª de Belém
BELÉM VELHO


                                                                            TURMAS 11 E 13 – 1º ANO
                                                                                    PROF.ª ELOISA

         É um dos bairros mais antigos da cidade e está localizado na zona sul. Foi fundado por
descendentes de açorianos que mantiveram as características como: casas baixas rentes às calçadas, ruas
estreitas e a capelinha.




         O nome Belém Velho deve-se a devoção de Nossa Senhora de Belém. Em 1830 foi construída a
capela. Nas terras de Francisca Maria de Jesus. Passados vinte anos a Igreja desabou quase total.
Transferiram a sede para as margens do Guaíba, com a instalação em Belém Novo. Belém Velho não
morreu, mas imobilizou-se no tempo.
         A população manifestou a vontade de construir outra capela baseada em donativos.




         Pontos de atração do bairro:
                Antigo Casario em frente à praça
                Figueiras centenárias
                Hospital Parque Belém
Unidade de Ensino Pacheco Prates
Instituto São Benedito
Amparo Santa Cruz
Cemitério
Festa da uva e da ameixa
BOM FIM


                                                                                    TURMA 37 – 3ª SÉRIE
                                                                                         PROF.ª MARLI

       Bom fim é um bairro da cidade brasileira de Porto alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul,
criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959.


       Dados demográficos:
               População/2000: 11.351
                    o Homens: 4802
                    o Mulheres: 6549
               Área: 38 há
               Densidade: 299 hab/há
               Taxa de crescimento: 91/2000: (-)0,40% AA
               Domicílios: 4961
               Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 15,80 salários mínimos.




       Histórico
       O Bom fim teve origem no antigo Campo da Várzea, uma área pública de 69 hectares que servia de
acampamento para os carreteiros e na qual permanecia o gado destinado ao abastecimento da cidade. O
campo de Várzea converteu-se em Campo do Bom Fim devido à construção da Capela do Senhor do Bom
Fim, iniciada em 1867 e concluída em 1872.
       Até o século XIX não houve grandes alterações no local. Poucas casas velhas e algumas chácaras
espalhavam-se na região. Todo o resto, segundo cronistas como Ary Veiga Sanhudo, ―era bom mato, com
excelente caça, onde inúmeras vezes encontravam seguro abrigo os escravos fugidos‖. Após a Abolição
muitos libertos, sem ter para onde ir, instalaram-se na região, que passou a chamar-se _extra-oficialmente-
de ―Campo da Redenção‖.
       Por volta do final de década de 1920, os primeiros membros da comunidade judaica começaram a
se instalar ao longo da Avenida Bom Fim.
Algumas residências, pequenas lojas e oficinas deram início ao processo de povoamento efetivo do
bairro. A diversificação desse pequeno comércio acompanhou o crescimento natural da cidade, vindo o
Bom Fim a constituir-se como bairro residencial e comercial.




       Características atuais
       Atualmente, o Bom Fim constitui-se como bairro residencial e comercial, destacando-se as
sofisticadas lojas de móveis e o tradicional brique da José do Patrocínio. Apesar da atual diversidade de
moradores, o Bom Fim permanece como símbolo da colonização judaica em Porto Alegre.
       Aos sábados e domingos é um bairro bucólico, com ares de interior, com suas feiras de artesanato,
antiguidades e briques. Durante a semana, é um bairro nervoso e rápido em sua larga e extensa Av.
Osvaldo Aranha.
       Freqüentado por intelectuais e integrantes de movimentos alternativos e de contracultura, a
atmosfera do bairro é efervescente e diversificada. Nele situam-se universidades, escolas tradicionais,
capelas, sinagogas, anfiteatros e parques. O Parque da Redenção é o principal ponto de atração do bairro.


       Limites atuais
       Rua Osvaldo Aranha, da esquina da Rua Sarmento Leite até a Rua Felipe Camarão, desta até a
Rua Castro Alves, desta e seu prolongamento em direção leste-oeste, sempre paralelo à Av. Independência
até encontrar o extremo da Praça D. Sebastião, daí pela Rua Sarmento Leite até a Av. Osvaldo Aranha.




                           Av. Osvaldo Aranha, principal Avenida do Bairro Bom Fim
CAVALHADA

                                                                                     TURMA 81 – 8ª SÉRIE
                                                                                          PROF.ª KÁTIA

       Cavalhada é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e que se
caracteriza por ser estreito e comprido. Foi criado pela Lei nº 2022, de 7 de dezembro de 1959.
       Dados demográficos:
                População/2000: 19.854 moradores 9
                               — Homens: 9.085
                               — Mulheres: 10.769
                Área: 357 há
                Densidade: 56 hab/há
                Taxa de crescimento 91/2000: 0,10 aa
                Domicílios: 6.545
                Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 7,48 salários mínimos.


       Limites Atuais
       Rua Campos Velho, da convergência do arroio Passo Fundo até a Avenida Vicente Monteggia,
desta até a Estrada Eduardo Prado; desta até a Estrada Juca Batista, por esta, em direção sul/norte até a
Estrada Velha da Cavalhada e daí, na direção sul/norte, por uma linha reta, seca e imaginária até o ponto
de convergência com o limite dos bairros Ipanema e Camaquã defronte à estrada João Salomoni, e daí em
direção Oeste/leste até a convergência da estrada Vila Maria com João Moura, Rua João Moura e seu
prolongamento em linha reta, passando pela Rua Jaguari, até encontrar a Rua Cel. Massot esquina com
Cel. Timóteo e por esta, numa linha reta, seca e imaginária, direção sul/norte, até encontrar o ponto de
partida do arroio passo Fundo com a Rua Dr. Campos Velho.


       Histórico do Bairro Cavalhada
       O bairro Cavalhada, segundo o Censo do IBGE de 2000, continha 19854 moradores, em uma área
de 357 hectares. Apresenta-se no sentido norte-sul, percorrendo uma longa faixa desde o Cristal até Vila
Nova e Ipanema.
       A origem do nome do bairro é bastante remota e remete ao século XVIII, quando o sesmeiro André
Bernardes Rangel teve expropriadas suas terras para a constituição de um campo para a guarda da
cavalhada pertencente à Fazenda Real, a serviço de Porto Alegre. Por ter atuado por 20 anos com esses
propósitos, o local ficou conhecido como Cavalhada d’el Rey ou Campo da Cavalhada. Com a devolução do
rincão ao mesmo sesmeiro, a Fazenda Real se transferiu para Viamão. Entretanto, houve denúncias de que
André teria conseguido a devolução de uma terra pela qual já havia obtido indenização, mas aquelas terras
não voltaram à posse governamental.
       Assim como a maioria dos bairros da Zona Sul, a Cavalhada sofria com as dificuldades de
comunicação com o centro de Porto Alegre. Os moradores precisavam se deslocar a pé ou por carroças até
o bairro de Teresópolis para conseguir embarcar no bonde que partia da região em direção ao Centro. A
única via de acesso então era a Estrada da Cavalhada, que abrangia todas as atuais Avenidas Carlos
Barbosa, Teresópolis, Nonoai e Cavalhada, ligando o bairro da Azenha ao Ipanema, então uma região
praticamente rural. A partir da década de 50, com o asfaltamento da Estrada, se tornaram populares no
bairro as corridas de ―baratinha‖ (apelido dado aos carros de corrida de Fórmula 1, pelo seu formato), que
percorriam a Rua Otto Niemayer até a Tristeza, passavam pela Pedra Redonda e Ipanema e retornavam
pela Estrada da Cavalhada, nas chamadas ―12 horas de Porto Alegre‖.
       Com o crescimento urbano, cada trecho da Estrada da Cavalhada foi separado com uma
designação própria, e a Avenida Cavalhada passou a ser assim denominada por lei de 1957. As facilidades
de acesso ao bairro       proporcionou sobremaneira o desenvolvimento da região, que cresceu
vertiginosamente a partir de então. No entanto, com o crescimento do Cavalhada, problemas típicos foram
se acumulando, principalmente a partir da década de 70: o Arroio Cavalhada, um dos mais longos de Porto
Alegre (nasce próximo ao Sanatório Belém, em Belém Velho, até desembocar no Rio Guaíba) se tornou
extremamente poluído e sujeito a inundações e desmoronamentos em suas margens. Apesar das inúmeras
reclamações dos moradores, em alguns pontos do arroio a canalização acabou ficando por
responsabilidade dos próprios habitantes, enquanto que em outros a Prefeitura canalizou definitivamente o
córrego. Atualmente, o arroio segue com graves problemas de poluição.
       A presença de instituições de auxílio a populações carentes é marcante, como o Instituto Santa
Luzia, entidade de apoio e educação para deficientes visuais, bem como o Cidade de Deus, ligado ao
Departamento do Secretariado de Ação Social da Arquidiocese de Porto Alegre, que desde 1960 auxilia a
população do bairro na tentativa de melhoras das condições de vida. Fazem parte do bairro grandes
loteamentos como Parque Madepinho e Jardim das Palmeiras. A duplicação das Avenidas Cavalhada e
Eduardo Prado estimulou a construção de condomínios fechados durante a década de 90, diferenciando
uma parte do bairro da antiga conformação, na qual se destacavam prédios de menor porte. Com isso, o
comércio, que já se localizava nas principais avenidas do bairro, apresentou um novo crescimento, tornando
o Cavalhada praticamente auto-suficiente nesse sentido. Referências Bibliográficas: AHPAMV, Arquivo
Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho.


       Arroio Cavalhada
       O Arroio Cavalhada é um dos muitos cursos d’água que cortam Porto Alegre em todas as direções.
Sua nascente situa-se no alto do Morro da Pedra Redonda, de onde desce, passando pelo Morro Belém
Velho e, atravessando diversos bairros, vai desaguar no Guaíba, próximo ao Cristal.
                                                   Em seu percurso, ao aproximar-se do bairro Cavalhada,
                                                   já está bastante poluído. Mas se subirmos na direção de
                                                   sua nascente, quando nos aproximamos do bairro
                                                   Belém Velho já podemos encontrá-lo em condições
                                                   bastante boas. A partir daí, há trechos em que a água
                                                   ainda desce cristalina entre a vegetação original,
                                                   serpenteando sobre as pedras, dando-nos uma idéia
                                                   aproximada de como deveria ter sido antes.
―Os arroios são rios guris... Vão pulando e cantando dentre as pedras.
                Fazendo borbulhas d’água no caminho: bonito! (...) e às vezes vão tão
                 devagar que conhecem o cheiro e a cor das flores que se debruçam
               sobre eles nos matos que atravessam e onde parece quererem sestear.‖
                             (Do poema ― Os Arroios‖, de Mário Quintana)

Cavalhada é Demais
Cavalhada é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias
Etc. e tal

Nas manhãs de domingo
No Zaffari encontrar
O Pinheiro Machado
Comprando por lá

Cavalhada me faz
Tão sentimental
Cavalhada me dói
Não diga a ninguém
Cavalhada me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Quem dera eu pudesse
No shopping passear
Ir ao Jardim das Palmeiras
Dar uma volta por lá

Passear pelas ruas
Nas noites de verão
Jogar um boliche
No bar Revolução

Cavalhada me faz
Tão sentimental
Cavalhada me dói
Não diga a ninguém
Cavalhada me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Cavalhada é demais...

Adaptação da música Porto Alegre é Demais, feita pelo aluno Bruno José Melo Farias, turma 81.
CENTRO


                                                                                   TURMA 71 – 7ª SÉRIE
                                                                                      PROF.ª MÁRCIA



       O Centro é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.
Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 alterada pela Lei 4685 de 21 de dezembro de 1979.




       Características atuais
       Por sua antiguidade, o Centro é a área de Porto Alegre que concentra a maior parte dos marcos
históricos da Capital, e também atuais. Alguns destes marcos são:
               A Praça da Matriz, atual Praça Marechal Deodoro, onde a história da cidade começou, com
               a construção da primeira igreja. Ali também teve início a Revolução Farroupilha. Em torno
               da Praça existem importantes edifícios, como o Palácio Piratini (sede do Governo Estadual),
               a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, a Assembléia Legislativa e o Theatro São Pedro;
Cais do Porto, ponto de contato do Estado com o resto do país e do mundo;
Santa Casa de Misericórdia, um marco de quase dois séculos da Medicina no Estado;
Biblioteca Pública, que apresenta um raro calendário positivista em sua fachada e, em seu
interior, salas cujas decorações homenageiam culturas tão diversas como a egípcia e a
mourisca;
Prefeitura de Porto Alegre, na Praça Montevidéu, onde está a fonte Talavera de La Reina;
Igreja Nossa Senhora das Dores em estilo eclético é a mais antiga da cidade;




Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS);
Prédio Velho dos Correios e Telégrafos ("Correio Velho");
Museu Júlio de Castilhos;
Casa de Cultura Mario Quintana;
Santander Cultural;
Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa;
Usina do Gasômetro;
Museu da Companhia Estadual de Energia Elétrica;
Mercado Público de Porto Alegre;




                                O Centro é o lugar onde as denominações originais das
                        principais ruas e praças se mantêm intactas graças ao uso popular.
                        A "Rua da Praia", a mais central, é na verdade a Rua dos
                        Andradas.
Limites atuais
       Av. Loureiro da Silva, Av. João Goulart até seu encontro com a Av. Mauá; desta até a sua
convergência com a Av. Presidente Castelo Branco; desta até seu encontro com o Largo Vespasiano Júlio
Veppo; deste até o Complexo Viário Conceição (túnel, elevadas, acessos e Rua da Conceição) em seu
prolongamento até a Rua Sarmento Leite; desta até a Rua Engenheiro Luiz Englert; desta até seu encontro
com a Avenida Perimetral e desta até a confluência da Av. Loureiro da Silva.
CIDADE BAIXA

                                                                          TURMA 10 – CLASSE ESPECIAL
                                                                              PROF.ª MARIA EDUARDA



       O bairro Cidade Baixa é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio
Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 e teve
       Seus limites alterados pela Lei 4685 de 21 de dezembro de 1979.
       O bairro faz limites com a Av. Praia de Belas, Getúlio Vargas, Venâncio Aires, João Pessoa e parte
da Borges de Medeiros.
       Apesar das propostas de arruamento desde 1856, boa parte da Cidade Baixa permaneceu
desabitada por vários anos, principalmente o trecho entre as atuais rua Venâncio Aires e Rua da República.
Consistia em um terreno baixo e acidentado, cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e
facilitavam os esconderijos. O lugar abrigava tanto escravos fugidos quanto bandidos.
       Em meados do século XIX, ―Cidade Baixa‖ foi a designação utilizada para toda a região situada ao
sul da colina da Rua Duque de Caxias. Mas, o território que hoje é conhecido como bairro Cidade Baixa
possuiu vários nomes associados ao seu território:
       Arraial da Baronesa, Emboscada e ilhota.
       A implantação das linhas de bonde de tração animal, através do Caminho da Azenha (Av. João
Pessoa) e da Rua da Margem (João Alfredo) contribuiu para a urbanização do local. A partir de 1880 novas
ruas foram inauguradas, como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso. A atual Rua Joaquim Nabuco também foi
oficialmente aberta nessa época, batizada de Rua Venezianos, pois sediava o famoso grupo carnavalesco
com o mesmo nome. O carnaval da Cidade Baixa era reconhecido e prestigiado na época, com destaques
para os coros que movimentavam as ruas.


       Características Atuais


       Atualmente, o bairro se caracteriza pela grande quantidade de bares e é conhecido por ser o local
preferido dos boêmios da cidade, principalmente nas ruas General Lima e Silva, República e João Alfredo.




                         Shopping Nova Olaria                                                 Bar Opinião
Situa-se      próximo   ao     Parque   Farroupilha   (também
                                                  conhecido como Redenção), uma das áreas mais arborizadas
                                                  da capital gaúcha. A proximidade do campus antigo da
                                                  UFRGS
                                                     Favorece a concentração de universitários, intelectuais e
                                                  artistas.

                Parque Farroupilha ou Redenção



       O terreno baixo é irregular como define o próprio nome do bairro Cidade Baixa, deixou o bairro
isolado por muitos anos apesar das várias tentativas de ocupação que surgiram desde 1856. Da Azenha
(atual João Pessoa), e da Rua da Margem (atual João Alfredo), onde, na época chegava, o rio. Da Rua da
Margem saíam várias ruelas todas conhecidas por becos. Muitas delas se tornariam famosas por seus
nomes estranhos tais como: Beco do Vintém, Beco do Curral das Éguas, Beco dos Coqueiros e Beco
Ajuda-me a viver. Apesar de projetos de arruamento terem sido propostos desde 1856, boa parte da Cidade
       Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente entre os trechos entre as atuais
Venâncio Aires e Rua da República, conhecido pelo nome de ―Emboscadas‖.
       A partir da década de 1880, novas ruas foram abertas como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso que
homenageavam vereadores da cidade. A Joaquim Nabuco, chamada também de Rua dos Venezianos, foi
aberta nesta época. O nome era uma homenagem a um famoso grupo carnavalesco. Aliás, o carnaval da
Cidade Baixa era um dos mais reconhecidos e prestigiados da época. Outra característica marcante do
bairro era a atmosfera familiar que imperava. As famílias de classe média costumavam colocar cadeiras na
calçada, assistiam matinês no cinema Capitólio e frequentavam armarinhos em busca de secos e molhados.


       Avenida Praia de Belas


       A origem do nome da Avenida Praia de Belas é controvertida. A via de cerca de 2,3 mil metros e
que batiza o bairro nasceu as margens do Guaíba. Já no século XIX, a faixa de terra à beira d água era
conhecida como Caminho de Belas.
       A versão mais aceita é a de que o nome refere-se a Antônio Rodrigues Belas, comerciante e
morador da região.


       Avenida Venâncio Aires


       Em 11/12/1889, quando a Rua do Imperador mudou para a Rua da República, a Rua da Imperatriz
mudou para Rua Venâncio Aires, em homenagem ao ilustre paulista: Venâncio de Oliveira Aires, político e
jornalista, cunhado de Pinheiro Machado, propagandista da República e diretor do jornal ―Federação‖.


       Avenida João Pessoa


       A   Avenida    João    Pessoa     inicia     no    centro    da   Capital,   na   Avenida   Salgado   Filho.
Limite: à leste o Bairro Cidade Baixa, Bairro Farroupilha/Redenção, Bairro Santana e finaliza na Av. Bento
Gonçalves/Bairro Azenha. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque nasceu na Paraíba, em 1878 foi grande
advogado e político, trabalhou na Justiça Militar, foi Auditor Geral da Marinha e Ministro do Supremo
Tribunal Militar.


        Largo Zumbi dos Palmares


        O Largo Zumbi dos Palmares, constituiu-se em espaço privilegiado de convivência comunitária. A
realização de uma das maiores feiras-livres do Rio Grande do Sul consolida-se como tradição no bairro.
Como costuma acontecer com as feiras-livres, a Feira ali realizada auxilia na regulação dos preços ao
consumidor, além de ser um ponto de encontro entre os moradores do bairro e arredores.


        Rua da República


                                                       A antiga Rua do Imperador inicia na Avenida João
                                                   Pessoa      e    vai     até   a       Praia   de      Belas.
                                                   Sua criação foi proposta pelo vereador Luiz da Silva Flores,
                                                   em 23/l1/1945, para homenagear a visita do Imperador D.
                                                   Pedro II e D. Tereza Cristina, a Imperatriz que pela mesma
                                                   razão e ocasião, originou a criação da Rua da Imperatriz
                                                   (atual Av. Venâncio Aires).
                                                         A proposta foi analisada pela Câmara Municipal em
                                                   30/10/1845, que aprovou a abertura destas duas ruas. As

                            Rua da República       copas das árvores se uniram formando um lindo túnel.




        Travessa dos Venezianos


        Travessa inicia na Rua Lopo Gonçalves e termina na Rua Joaquim Nabuco – unindo-as. Em 06 de
julho de 1936, quando a Rua Venezianos mudou seu nome para Joaquim Nabuco, conservou a
denominação original TRAVESSA VENEZIANOS, para esta pequena ligação constituída de um conjunto de
                                                      casas em fita/açorianos que foram tombadas pelo
                                                      Patrimônio Cultural do Município.
                                                         Estas casas são ditas, em fita, por possuírem telhado
                                                      contínuo e, apenas uma parede divisória comum entre
                                                      elas. O módulo, de um grupo lateral, tem duas janelas e
                                                      uma porta central. No outro lado, o módulo apresenta
                                                      apenas uma porta e uma janela. A distância entre estes
                                                      módulos tem      a largura de apenas 09 metros, para
                                                      trânsito calmo e social.


                                                         A denominação VENEZIANOS faz nos crer, constituir
                         Travessa dos Venezianos
uma homenagem a Sociedade Carnavalesca alojada naquele local e que disputava nos desfiles
classificação com a Sociedade Carnavalesca Esmeralda.
       Entretanto, relatos históricos referem às inundações ocorridas copiosamente, em época de chuvas,
num passado distante, lembrando Veneza (Itália).




                            PONTOS TURISTICOS DO BAIRRO CIDADE BAIXA




                         Ponte de Pedra – Foto Antiga                               Ponte de Pedra Atualmente




                                                                                Casario antigo – Rua João Alfredo
             Igreja Sagrada Família
História do Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida


                                   O Príncipe Custódio, morou na rua Lopo Gonçalves, 498, bairro Cidade
                                Baixa.
                                   CUSTODIO JOAQUIM DE ALMEIDA, nasceu no antigo reino de
                                DAOMÉ (atual BENIN), em uma fortaleza portuguesa chamada São João
                                Batista de Ajudá.
                                   Seu nome verdadeiro era OSUANLELE OKIZI ERUPÊ.
                                   Quando o país foi invadido em 1897 pela Inglaterra, os ingleses fizeram
                                um acordo: Custodio poderia viver em qualquer lugar do mundo, sendo
                                custeado pela coroa inglesa, mas não poderia pisar em solo Africano.
                                Evitando o massacre do seu povo.
                                         Custodio partiu para o exílio, foi para o Brasil, chegou com 70 anos.
                                Primeiro foi para Salvador, depois Rio de Janeiro, chegou ao Rio Grande
                                do Sul, indo para Rio Grande, Pelotas e finalmente instalou-se em Porto
Alegre, a convite de Julio de Castilhos, que possuía câncer na garganta.
       O Príncipe teve 8 filhos: 5 meninas e 3 meninos. Aos poucos a família foi crescendo já eram 26
pessoas vivendo com o Príncipe.
       Carlinda, esposa de Borges de Medeiros, procura o Príncipe, ela vai pedir proteção para seu
marido, está preocupada com as lutas entre Chimangos e Maragatos.
       As festas que aconteciam na casa do Príncipe duravam 3 dias e 3 noites, com muita comida e
bebida do bom e do melhor. Ricos e pobres compareciam as festas.
       No verão, o programa era ir para a praia de Cidreira, naquela época uma viagem que duravam
alguns dias, o Príncipe levava semanas, pois era aguardado com festas em muitos lugares.
       Mas a maior festa que o bairro CIDADE BAIXA já viu, foi quando o Príncipe completou 100 anos.
Muita gente ―de bem‖ foi abraçá-lo em sua casa. Para mostrar aos convidados que estava bem de saúde,
ele montou num cavalo e saiu a galopar. O Príncipe andou a cavalo até dias antes de morrer.
       No dia 26 de maio de 1936, morre o Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida aos 104 anos.
       Verdade ou mentira? Historia ou lenda? O Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida, existiu ou
não? Será que estas perguntas ficarão eternamente sem respostas? O Príncipe existiu, hoje ainda estão
vivos um filho que mora em Porto Alegre e duas filhas uma São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
Participaram desta peça:


                                                     Príncipe – Nilson
                                                     Mãe e esposa do Príncipe – Camila
                                                     Carlinda - esposa de Borges de Medeiros –
                                                     Jaqueline
                                                     Empregado - Greisso
                                                     Julio de Castilhos – Henrique
                                                     Filho do Príncipe – Renan
                                                     Narradora – Professora Maria Eduarda




       A Turma 10/Classe Especial agradece a professora Silvia, por nos ceder às alunas Camila e
Jaqueline, a professora Eloísa por nos ceder o aluno Renan e agradecemos aos alunos por colaborarem
conosco.
CRISTAL
                                                                                   TURMA 52 – 5ª SÉRIE
                                                                                      PROF.ª CRISTINA

        Há duas versões para o bairro ter o nome de Cristal: a primeira fala que o General Bento Gonçalves
da Silva e sua tropa, anos antes da Revolução Farroupilha, teria repousado sob a sombra de uma figueira
na região – esta, conservada até hoje pelos moradores do bairro situada na confluência da Rua Curupaiti
com a Av. Dr. Campos Velho. Como Bento possuía uma estância denominada Cristal, pode ter sido este o
motivo do nome do bairro.




        A segunda versão trata do fato de que, no espaço onde se consagrou o bairro, havia uma rica
concentração de quartzos, que brilhavam no solo da região, fazendo com que a terra, brilhasse aos olhos
dos navegadores no rio, levando-os a apelidar a zona de ―cristal‖.
        Apesar de a área fazer parte, primeiramente, da Sesmaria do Tenente Sebastião Francisco Chaves
e ter como denominação Estância São José, uma ocupação mais efetiva do arraial, posteriormente bairro,
iniciou somente no século XIX, com a chegada de famílias italianas que cultivavam pomares e hortas. Há
registros, também, que apontam para a existência, nesta mesma época, de charqueadas na região.
No decorrer do século XIX, o Cristal passou a abrigar importantes instituições como a Hospedaria
para Imigrantes em 1881, que cedeu lugar, dezoito anos depois, ao alojamento do 3o Batalhão de Infantaria
da Brigada Militar e onde, posteriormente, foi construída a Enfermaria da Brigada. Neste mesmo período, há
um fato que tornou a área pouco atraente para novos moradores: tratava-se de local escolhido pelo Poder
Público para o despejo dos chamados cubos, depósitos usados para carregar dejetos humanos da área
central para a Ponta do Melo, também conhecida como Ponta do Asseio.
        Durante a primeira metade do século XX, o Cristal insere-se no caráter de urbanização e
modernização concebido pela Capital, visto ter sido escolhido para abrigar o Hipódromo, o que se traduzia
em urbanização, modernidade e status. Outras instituições posteriormente se instalaram no bairro, como o
Estaleiro Só e a fábrica de garrafas térmicas Termolar.
                                                          Em função desse amplo estágio de urbanização,
                                                     avenidas foram asfaltadas, ruas foram abertas e novas
                                                     edificações construídas. Como pontos turísticos do
                                                     bairro estão, além do Jockey Clube, o Clube Veleiros
                                                     do Sul, o Iate Clube Guaíba , o Museu Iberê Camargo,
                                                     Barra Shopping Sul , Hipermercado Big, a TV Cristal e
                                                     não esquecendo do lindo pôr do sol às margens do
                                                     Guaíba.

                              Museu Iberê Camargo
FARRAPOS



                                                                                      TURMA 83 – 8ª SÉRIE
                                                                                         PROF.ª RENATA



        Farrapos é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.
Foi criado pela Lei 6218 de 17 de novembro de 1988.


        Dados demográficos:


                População/2000: 17.019 moradores
                o Homens: 8.193
                o Mulheres: 8.826
                Área: 165 ha
                Densidade: 103 hab/ha
                Taxa de crescimento 91/2000: 2,6% aa
                Número de domicílios: 4.814
                Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 3,00 salários mínimos
                Rendimento médio mensal do chefe do domicílio/1991: 2,2 salários mínimos


        Limites atuais


        Ao norte, desde o limite da faixa portuária seguindo pela Av. Padre Leopoldo Brentano em toda a
sua extensão; ao leste, a partir do ponto de encontro das avenidas Padre Leopoldo Brentano e a
A.J.Renner seguindo na extensão desta até a Rua Dona Teodora; ao sul, pela Rua Dona Teodora, desde a
Av. A.J.Renner até o ponto de encontro com D. Teodora com a Rua Voluntários da Pátria, seguindo em
linha perpendicular até e no sentido do Cais Marcílio Dias; a oeste, a partir do Cais Marcílio Dias, na altura
da Rua D. Teodora, daí seguindo no sentido da Rua João Moreira Maciel até o limite da faixa portuária.
        A Av. Farrapos foi aberta em 1940 e estava prevista no ―Plano de Melhoramentos‖ do eng. João
Moreira Maciel desde 1914. Histórico
        O bairro teve início pela Estrada da Floresta (atual Cristóvão Colombo), que ligava o centro ao
longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva, verdadeira mata virgem. Com o tempo, esta floresta
foi virando lenha para os fogões domésticos ou servindo de matéria-prima para madeireiras da região.
Assim, o morro foi sendo pelado, a estrada habitada e o bairro foi sendo gerado.
        Em dezembro de 1849, no topo do morro ainda bastante arborizado, foi inaugurado um hospital, a
Casa de Saúde Bela Vista. Mais de cinqüenta anos depois, em 1903, o hospital foi adquirido pelo Exército,
tornando-se o Hospital Militar da Terceira Região, que contribuiu para o desenvolvimento urbano da região,
mas que atualmente não pertencendo mais aos limites do bairro.
        Em 1888 foi construída a Igreja de São Pedro. Com a construção da igreja, em terreno doado por
uma senhora muito religiosa, Dona Carmen, a urbanização da região tomou novo impulso.
Com o passar do tempo, observou-se a tendência industrial da região, abrigando, entre outras, a
Bopp, Sasse, Ritter e Cia. Ltda. e a Cervejaria Brahma. Nas redondezas das fábricas, os funcionários foram
construindo suas casas.
       Em 1925 o bairro foi remodelado, modernizando sua estrutura. Hoje, conta com grande variedade
comercial, preservando ainda algumas de suas indústrias e não deixou de ser residencial. Outras igrejas
foram erguidas, católicas e protestantes, respeitando a homogeneidade de seus moradores.


       Características atuais


       Atualmente, possui muitos prédios, na maioria antigos. Este bairro é conhecido principalmente pelo
altíssimo índice de prostituição, tanto nas avenidas principais, quanto em ruas paralelas. Pode-se achar
uma quantidade enorme de boates, além da chamada "prostituição de rua", à noite. Durante o dia
caracteriza-se por ser um grande bairro comercial, com moradias humildes e pitorescas, em razão dos
prédios antigos, em sua maioria das décadas de 1950, 1960 e 1970, tendo os mesmo pouca ou, às vezes,
nenhuma conservação.
       Em virtude de sua história arquitetônica (imóveis de grande porte) juntamente com a desvalorização
que o bairro sofreu em virtude do descaso da prefeitura, oportunidades surgiram. Muitos empreendimentos
de grande porte, como o Shopping Total e o Shopping Floresta, bem como a migração de muitas empresas
de médio porte, estão contribuindo de forma significativa para o melhoramento do bairro.
       Outro fator importante é que sua proximidade com o centro da capital gaúcha proporciona às
empresas e aos seus moradores facilidades no manejo e logística. Atualmente com os aportes financeiros
de capital privado, espera-se que o bairro encontre novo impulso rumo ao progresso do passado.
       Localização
       Próximo ao centro de Porto Alegre, e sendo via principal do aeroporto para o centro, este bairro tem
em como principais avenidas: Farrapos, Cristóvão Colombo, São Pedro e Voluntários da Pátria. Faz divisa,
além do centro, com os bairros Moinhos de Vento, Higienópolis e São Geraldo.
FLORESTA




        Foi pela Estrada da Floresta ( Cristóvão Colombo ), que tudo começou, ― ligando o centro ao
longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva, verdadeira mata virgem...‖ Com o tempo, esta
floresta foi virando lenha para os fogões domésticos ou servindo de matéria-prima para madeireiras da
região. Assim, o morro foi sendo pelado, a estrada habitada e o bairro se gerando.
                                                            Em 1849, no topo do morro ainda bastante
                                                      arborizado, construiu-se um prédio que em dezembro
                                                      do mesmo ano, inaugurou um hospital, a Casa de
                                                      Saúde Bela Vista. Mais de cinqüenta anos depois, em
                                                      1903, o hospital foi adquirido pelo Exército para tornar-
                                                      se o Hospital Militar da Terceira Região, não
                                                      pertencendo mais aos limites do bairro Floresta, mas
                                                      que ao seu tempo, contribuiu para o desenvolvimento
                                                      urbano de toda aquela região.
                                                            A instalação de um hospital por aquelas terras
                                                      gerou a necessidade de abrir-se vias de acesso.
                                                      Assim, ano após ano, via-se surgindo em torno da
                                                      Estrada da Floresta e demais vielas, casas e, logo em
                                                      seguida, algumas pequenas fábricas, principalmente
                                                      madeireiras e serralherias. Logo surgiu ali um espírito
                                                      de comunidade, e com ele a inspiração de se ter uma
                                                      igreja. Em 1888 foi construída a Igreja de São Pedro,
                                                      legitimando    o    processo       de   desenvolvimento
                                                      comunitário do bairro.
                                                            Ainda por esse tempo, o único acesso com a
cidade era a Estrada da Floresta, isolando a região do centro da cidade. Com a construção da igreja, em
terreno doado por uma senhora muito religiosa, Dona Carmen, a urbanização da região toma novo impulso
e já pelo início deste século vê-se alguns bondinhos passar por lá. É então que o nome da estrada principal
se espalha e estende-se a todo território, inspirando o surgimento do bairro Floresta.
        Desde o final do século passado, observa-se a tendência industrial da região, abrigando, entre
outras, a Bopp, Sasse, Ritter e Cia. LTDA., onde hoje é a Brahma. Nesta cervejaria fabricaram-se as
famosas Continental e a Elefante, que há seus tempos foram as melhores cervejas que se tinha.
Não demorou muito para que os funcionários destes inúmeros postos de serviço construíssem suas
casas pelas redondezas de suas fábricas. Em 1925 o bairro é remodelado, modernizando sua estrutura.
       Hoje, conta com grande variedade comercial, preserva ainda algumas de suas indústrias e não
deixou de ser residencial. Outras igrejas foram erguidas, católicas e protestantes, respeitando a
homogeneidade de seus moradores.
GLÓRIA


                                                                                        TURMA 72 – 7ª SÉRIE
                                                                                             PROF.ª ELISA



          Glória é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi
criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959, com limites alterados pela Lei 2681 de 21 de dezembro de
1963.
          Dados demográficos


                  População/2000:8.809 moradores
                  o Homens: 3.996
                  o Mulheres: 4.813
                  Área: 105 ha
                  Densidade: 84 hab/ha
                  Taxa de crescimento 91/2000: (-)0,4% aa
                  Número de domicílios: 2.750
                  Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 10,37 salários mínimos




          Histórico
          Aspecto ainda semi-rural dos arredores do Morro da Glória, também conhecido como Morro da
Polícia
          O arraial da Glória nasceu, no final do século XIX, por iniciativa da família Silveira Nunes, que doou
ao poder público um terreno através do qual foi aberta uma via de ligação entre duas estradas paralelas,
hoje conhecidas como Av. Carlos Barbosa e Av. Oscar Pereira.
          A denominação Glória, segundo a tradição, remete à figura de Dona Maria da Glória, esposa do
coronel Manoel Py, o proprietário de um sobrado que servia como ponto de referência na região.
Antes do processo de urbanização, o bairro correspondia a um campo vasto, repleto de árvores de
grande porte. Nessa época, o único caminho existente era a Estrada de Belém - que ligava Porto Alegre à
povoação de Belém Velho - posteriormente chamada de Estrada da Cascata e, atualmente, de Avenida
Professor Oscar Pereira.
        A inauguração da linha de bondes Glória, em 1896, contribuiu para o crescimento do bairro. Um
desenvolvimento mais intenso, todavia, se daria apenas a partir de 1935, quando o serviço regular de
abastecimento de água foi implantado.
                                                                       Entre 1893 e 1894 foi construída uma
                                                                    pequena capela que foi substituída, em 1915,
                                                                    pela Igreja de Nossa Senhora da Glória. No
                                                                    bairro também se localiza o Morro da Glória,
                                                                    mais conhecido como Morro da Polícia (com
                                                                    287 metros de altitude) que, junto com a Igreja
                                                                    da Glória, se constituem em símbolos do bairro.
                                                                        O Morro da Glória oferece magníficos
                                                                    panoramas de todo entorno, desimpedidos de
                                                                    qualquer obstáculo visual em todas as direções
                                                                    salvo pelos lados Leste e Nordeste, e ainda em
                                                                    certas partes apresenta características quase
                                          Igreja Nª Srª da Glória   rurais, mesmo distando relativamente pouco do
                                                                    Centro da cidade.
         Bem sobre o cume foi erguido o Santuário católico da Mãe de Deus. O bairro também é conhecido
por lá ter morado o cantor Teixeirinha.


        Limites atuais


        Rua Nunes da ponte sobre o Arroio Cascata até a Avenida Professor Oscar Pereira; por esta até a
Rua João VI seguindo até o Arroio Águas Mortas; pelo talvegue deste até encontrar a Rua Allan Kardec e
seu prolongamento por uma linha reta, seca e imaginária, na direção norte-sul, até encontrar a Rua
Manduca Nunes; por esta até encontrar a Rua Ascensão; desta, em direção sul, até a Rua Domício da
Gama e desta até a Rua Madre Ana indo, por esta última via pública, até a Rua Professor Carvalho de
Freitas; desta até a Avenida Cel. Aparício Borges seguindo até o ponto sobre o Arroio Cascata e, pelo
talvegue deste arroio, no sentido sul/norte, até a ponte da Rua Nunes na junção com a Rua Irmãos Calvet.


Roteiro de Peça de Teatro Apresentada por alunos da Turma 72


Victória - Oi gente! Nós da turma 72 estamos conhecendo e aprendendo a história do bairro Glória
Graziele pergunta pra Victória – Victória tu sabe dizer como era antigamente o bairro Glória?
Victória – Ah eu sei que lá pelo Século XIX (19) era conhecido como Arraial da Glória
Graziele – Mas, Luan conta pra nós como nasceu o bairro Glória?
Luan – Bom, foi assim: uma família chamada Silveira Nunes doou um terreno para o poder público e foram
abertas duas estradas. Você sabe Paula, quais eram estas estradas?
Paula – Sei sim, a Av. Carlos Barbosa, que passa
                                                          em frente ao Estádio Olímpico e a Estrada da
                                                          Cascata, que atualmente se chama Profº Oscar
                                                          Pereira, aquela onde tem vários cemitérios.
                                                          Graziele - Ouvi falar de umas Chácaras no bairro...
                                                          Victória - Ah sim, existiam muitas, pois com o inicio
                                                          do bairro, as famílias vinham passar as férias ou fins
                                                          de semana, já que o bairro era muito afastado do
                                                          centro da cidade.
                 Integrantes da peça e Professora Elisa

Graziele – Alguém sabe dizer por que o bairro se chama Glória?
Luan - Existem duas hipóteses:
A primeira é que nome foi dado em homenagem a Dona Maria da Glória, esposa de um proprietário do
bairro, coronel Manoel Py
Paula – E a segunda é que foi devido a ―Gloriosa‖ Proclamação da República, um ano antes.
HIGIENÓPOLIS


                                                                                  TURMA 82 – 8ª SÉRIE
                                                                                       PROF.ª ELISA



        Higienópolis é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do
Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959.
        Dados demográficos
                População/2000: 9096 moradores
                o Homens: 4211
                o Mulheres: 4885
                Área: 103 ha
                Densidade: 88 hab/ha
                Taxa de crescimento 91/2000: 0,1% aa
                Domicílios: 3396
                Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 17,53 salários mínimos




        Características atuais
        Neste bairro localizam-se algumas escolas, entre as quais o Colégio Pastor Dohms, fundado em
1931, e o Colégio Dom Bosco, fundado em 1952, que também é faculdade desde 2003. A paróquia católica
está localizada ao lado da escola.
        No bairro também está localizado o Cemitério São João Batista e a sede de uma paróquia luterana,
a Igreja Martin Luther, existente desde 1934.Em 1983 foi construída uma nova sede. A paróquia dispõe de
um órgão de tubos, e por isso ali são realizados diversos concertos.
        Entre as suas praças, está a Praça Província de Shiga.
Praça Província de Shiga



         Limites atuais


         Avenida Plínio Brasil Milano, da esquina da Av. Carlos Gomes até a Rua Mal. José Inácio da Silva;
desta até a Travessa Mal. Semeão e Travessa Humaitá, e por esta e seu prolongamento até encontrar a
Rua Américo Vespúcio; desta até a Rua São Francisco da Califórnia; desta até a Rua Cristóvão Colombo e
por esta até a Rua Dom Pedro II; desta até o seu projetado prolongamento até a Av. Carlos Gomes no
entroncamento com a Av. Plínio Brasil Milano.
HÍPICA


                                                                             TURMAS 34 E 36 – 3ª SÉRIE
                                                                                      PROF.ª GISELE



       Hípica é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi
criado pela Lei 6893 de 12 de setembro de 1991. Seu nome é atribuído a presença em seus limite da
Sociedade Hípica Porto alegrense.




                                                               Sociedade Hípica Porto-alegrense


       Dados demográficos
               População/2000: 10.363 moradores
               o Homens: 5.065
               o Mulheres: 5.298
               Área: 447 ha
               Densidade: 23 hab/ha
               Taxa de crescimento: -
               Número de domicílios: 2.924
               Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 4,85 salários mínimos
Limites atuais
        Estrada Cristiano Kraemer com Av. Juca Batista e desta última até o Arroio do Salso; pelo arroio, na
direção da foz, até o seu ponto de encontro com a rua Dorival Castilhos Machado; deste ponto, por uma
linha reta, seca e imaginária, até o encontro da Rua Agenor com Beco do Osório; deste ponto, por uma
linha imaginária, coincidindo com a rua projetada Diretriz 6315 do Plano Diretor, até o prolongamento da rua
Giorgio Negroni; por esta rua e seu prolongamento até a esquina da estrada Cristiano Kraemer com a Av.
Juca Batista.
        Novos limites foram propostos para o bairro no projeto de lei PLL No 053/08.
Urbanização


       O bairro atualmente está em crescimento demográfico, contando com loteamentos de boa
infraestrutura, tais como Vila Nova Ipanema, Urubatã, Nova Ipanema, Moradas da Hípica, Moradas do Sul e
Parque Amazônia.
IAPI


                                                                                       TURMA 41 – 4ª SÉRIE
                                                                                         PROF.ª CRISTIANI



                                                        O IAPI (pronuncia-se I-A-P-I, letra por letra), foi
                                                    um dos primeiros bairros operários de Porto Alegre,
                                                    erguido na década de 40.
                                                        Foi criado durante o governo do prefeito Ildo
                                                    Meneghetti, seu nome tem origem no Instituto de
                                                    Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI),
                                                    que financiou projetos de habitação popular em
                                                    grandes cidades do Brasil.
                                                        A residente mais ilustre foi Elis Regina, que
                                                    nasceu e cresceu no lugar.
                                                        É um bairro predominantemente de classe-média
                                                    baixa   e   pobre,   mas     tem    muitas   construções
                                                    interessantes.




         A Vila do IAPI, berço de personagens como Elis Regina e David Coimbra, é um conglomerado de
prédios e casas de arquitetura peculiar e semelhante a um grande loteamento, localizado na cidade
brasileira de Porto Alegre.


                              Reportagens Elis Regina – trazidas pela turma
Localização


       O bairro localiza-se entre os bairros Passo d'Areia, Boa Vista, Higienópolis e São João, e suas
principais referências são as avenidas Plínio Brasil Milano e Assis Brasil. Não é um bairro oficial de Porto
Alegre, estando na verdade localizado no bairro Passo d'Areia.
       Neste bairro surgiu a escola de samba União da Vila do IAPI.




                                                                          Escola de Samba União da Vila IAPI
INDEPENDÊNCIA


                                                                                     TURMA 55 – 5ª SÉRIE
                                                                                         PROF.ª CERES



        Localizado próximo ao Centro de Porto Alegre, o bairro Independência tem suas origens no
segundo quartel do século XVIII.
                                           Seu eixo principal, Avenida Independência, foi um caminho que
                                      surgiu espontaneamente, como uma das saídas da vila de Porto
                                      Alegre para a Aldeia dos Anjos (atual cidade de Gravataí).
                                           Neste período, tem início a povoação da região, impulsionada pela
                                      construção do moinho de vento e fundação da Igreja da Conceição,
                                      em 1858.


                                           Na mesma época, é fundada a Beneficência Portuguesa, que se
                                      instala, primeiramente, numa sala cedida pela Santa Casa, passando,
                                      em 1858, para sua sede própria, na rua da Figueira, atual Cel.
                                      Genuíno, aguardando a construção do Hospital, que é inaugurado em
                                      1870. No mesmo local até os dias de hoje, o prédio matriz conserva
                                      seus traços originais, mesmo após suas instalações receberem
ampliações e reformas. Em finais do século XVIII é implantada linhas de bondes na região. Localizado em
parte elevada da metrópole, o bairro começa a tornar-se local preferido da classe média porto-alegrense, no
início do século, sobretudo a Av. Independência.
        As construções ali realizadas – de destacada arquitetura - demonstram o crescimento industrial e
comercial da cidade. Aos poucos, a partir da década
de 1940, o desenvolvimento e urbanização de outros
arrabaldes em Porto Alegre fez com a classe média
diminuísse seu interesse por ali residir, e as casas
residenciais   dão   lugar   a   grandes   prédios   de
apartamentos e comerciais. Ainda assim, mantém-se
como um bairro tradicional, com antigos moradores
ainda ali residindo, oriundos das famílias que se
instalaram em seus primeiros tempos. Oficializado em
dezembro de 1959 pela lei nº 2.022, atualmente
dispõe de um variado comércio e serviços, mesclando ares de bairro residencial e comercial.
        Além da Beneficência Portuguesa, está ali situado o hospital Presidente Vargas, inaugurado em
1947, mas desde 1978 presta serviços especializados no atendimento de adolescentes, de grávidas de alto
risco e com uma bem equipada UTI neo-natal; também presta atendimento na área da saúde mental. Boa
parte do Hospital Moinhos de Vento está sediada no bairro. No início da primeira década de 2000, o
Hospital da Criança Santo Antônio, antiga instituição de Porto Alegre, é transferido para Av. Independência,
esquina com a rua Sarmento Leite. Também dispõe de instituições de ensino tradicionais como os Colégios
Bom Conselho (fundado em 1905) e Nossa Senhora do Rosário, fundado em 1904, mas no prédio que
ocupa até hoje desde 1926.




   Duas antigas praças fazem parte do bairro: a praça Dom Sebastião, em frente à Igreja da Conceição,
que possui este nome desde 1884, e a Praça Júlio de Castilhos, que é assim conhecida desde 1890.
IPANEMA


                                                                                         TURMA 44 – 4ª SÉRIE
                                                                                          PROF.ª CRISTIANE




        O bairro Ipanema foi criado por lei que data de 1959. As origens do bairro remontam ao início da
década de 1930, quando o Ipanema não passava de uma grande zona rural de Porto Alegre. Locais
vizinhos como a Pedra Redonda, Tristeza e Cavalhada já apresentavam ocupação anterior a esta data, mas
o Ipanema ainda era uma região desabitada. Dessa forma, Oswaldo Coufal comprou uma parte da
propriedade então pertencente a Otto Niemayer, para em seguida loteá-la.
        O bairro era caracterizado por ser uma zona de cultivo de arroz, milho, aipim e frutas, além da
presença de gado leiteiro. Toda essa produção era obtida através da irrigação que o Arroio Capivara
                                                                        proporcionava à região. A única
                                                                        possível via de acesso ao Ipanema
                                                                        era pela Estrada da Cavalhada. O
                                                                        bairro   foi     assim   batizado   por
                                                                        Oswaldo        Coufal,   que   desejava
                                                                        homenagear a homônima praia de
                                                                        Ipanema, na capital carioca. Com a
                                                                        chegada dos primeiros moradores
                                                                        ao local, a idéia da construção da
                                                                        Igreja de Nossa Senhora Aparecida
                                                                        tomou corpo em 1937, com o forte
                                                                        incentivo de Dea Coufal (esposa de
                                                                        Oswaldo e hoje nome de uma rua
do bairro). No entanto, algo que parece deixar claro o quanto o bairro permaneceu ainda um tanto
desconhecido é o fato de que o primeiro pároco da Igreja assumiu seu posto apenas em 1959. Com estilo
espanhol colonial, da Igreja parte a tradicional procissão dos motoqueiros, no dia 12 de outubro.
        Durante as décadas de 50 e 60, o Ipanema passou a ser um bairro não apenas de veraneio, mas
também residencial. Moravam às margens do Guaíba alguns dos profissionais liberais mais bem sucedidos
da capital, como médicos e advogados, o que dava um caráter aristocrático ao bairro. Por estas
características balneárias, o bairro se tornou local de várias sedes campestres, como a da AABB e a da
Fundação Rubem Berta. No entanto, ao final da década de 60, a região perde sua balneabilidade devido
aos progressivos problemas de poluição que começavam a criar dificuldades em Porto Alegre. Passando
pelos mesmos problemas ambientais da maioria das demais praias da capital, o Ipanema ficou esquecido
pelas autoridades durante a década de 1970 e início da de 1980. Com isso, reclamações da população
envolvendo o Arroio Capivara, como constantes alagamentos e mau cheiro foram deixadas de lado.
Entretanto, o córrego foi canalizado em algumas partes. A partir da segunda metade da década de 80, o
Ipanema volta a ser motivo de atenção, graças aos projetos de Prefeitura sobre a construção de um aterro,
que aumentaria a largura da faixa de areia da praia. No entanto, o projeto não foi adiante pela discordância
entre a população do bairro e o governo municipal.
Calçadão do bairro Ipanema

        No início da década de 1990, a Prefeitura elaborou um novo projeto paisagístico e urbanístico para
o Ipanema, dentro do programa Guaíba Vive. No entanto, a retirada dos bares irregularmente instalados na
beira da praia foi extremamente longa, tendo sido essa polêmica iniciada em 1989 e somente encerrada em
2000. Entretanto, a própria Prefeitura pôs o antigo plano em banho-maria, pois acreditou ser necessário um
novo projeto que abarcasse o planejamento de toda a orla do Guaíba conjuntamente, e não cada bairro ter
seu próprio modelo.
        No início de 2004, o Morro do Osso, localizado no norte do bairro, foi ocupado por cerca de 25
famílias de índios caingangues, que afirmam ser antigos moradores do local, devido à presença de um
cemitério indígena na região. Até os dias de hoje, a situação não foi definida.


        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


        AHPAMV, Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho. FRANCO, Sérgio da Costa. Porto
Alegre: Guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1992.
        Http://www.portoalegre.rs.gov.br
JARDIM BOTÂNICO


                                                                                    TURMA 33 – 3ª SÉRIE
                                                                                     PROF.ª ROSEMARI

       Jardim Botânico é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande
do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959. Dentro deste bairro fica o Jardim Botânico de
Porto Alegre
       Dados demográficos
               População/2000: 11.494 moradores
               o Homens: 5163
               o Mulheres: 6331
               Área: 203 ha
               Densidade: 57 hab/ha
               Taxa de crescimento 91/2000: (-)0,6% aa
               Domicílios: 4171
               Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 12,32 salários mínimos




       Limites atuais
       Do ponto de convergência da Av. Ipiranga (talvegue do Arroio Dilúvio) com a Rua Gen. Tibúrcio;
desta pela Rua Eça de Queiroz, Rua Itaboraí e Rua Machado de Assis; desta até a Rua Felizardo até
encontrar a Rua Felizardo Furtado; desta até o limite norte com o Jardim Botânico e por este limite sempre
por uma linha reta, seca e imaginária, direção oeste/leste, até a Avenida Cristiano Fischer; por esta até a
Av. Ipiranga seguindo pela linha do Arroio Dilúvio até o ponto de convergência com a Rua Gen. Tibúrcio.
LAMI


                                                                                   TURMA 42 –46ª SÉRIE
                                                                                        PROF.ª KARLA

        O bairro Lami até a década de 70 era bastante isolado do restante da cidade e seus moradores
eram, em sua maioria, pescadores que retiravam do Guaíba seu sustento, uma vez que as águas eram
próprias para pesca.




        O bairro não possuía vias de ligação com o centro da cidade e isso dificultava uma maior integração
econômica entre os pescadores e os locais de venda de seus produtos.
        A partir da década de 70, a construção da estrada ligando Lami e Belém Novo contribuiu para uma
valorização do bairro.
Também foram fatores que contribuíram para o crescimento do bairro Lami:
       Constituição da Reserva Ecológica do Lami
       Incentivo ao turismo
       Reserva indígena Guarani
       Instalação do aterro sanitário
       Projeto de urbanização e paisagismo
       Calçadão
       Novo sistema de iluminação pública
Em 1992 o Lami foi o primeiro bairro de Porto Alegre a ter suas águas liberadas para banho.
MENINO DEUS


                                                                                  TURMA 63 – 6ª SÉRIE
                                                                                       PROF.ª LUCY



       É um dos bairros mais antigos e tradicionais da cidade de Porto Alegre. O nome do bairro originou-
se da capela construída junto às ruas José de Alencar e Avenida Getúlio Vargas.




       Os caminhos que cruzaram esta zona eram raros. Havia um principal que margeava o Guaíba, e
que se chamava Caminho de Belas. Por se tratar de um bairro aprazível, aos domingos, principalmente nos
dias quentes, muita gente em pesados carros ou a cavalo visitavam o bairro que naquela época possuía
uma vegetação exuberante e poucos habitantes.
       Em 1853 com visita do bispo Dom Feliciano Prates a esta capital, ordena que se construa uma
Capela do Menino Deus principalmente nas noites de 24 de dezembro a fim de comemorar o natal.
As festas na Capela se tornaram muito conhecidas e com isso o desenvolvimento do bairro foi se
acelerando.


                                                                          Inicialmente eram bondes com
                                                                tração animal da Companhia Carris,
                                                                sendo que o primeiro bonde em 1881,
                                                                no seu percurso do centro da cidade
                                                                até o final do Menino Deus demorou
                                                                seis horas.
                                                                          Hoje o bairro Menino Deus é
                                                                considerado um dos bairros mais
                                                                agradáveis para se morar. Tem como
                                                                característica o comércio, casa de
                                                                cultura    e   lazer,   com   residências
                                                                modernas e antigas que dão um
                                                                charme especial ao bairro.
MOINHOS DE VENTO


                                                                                  TURMA 61 – 6ª SÉRIE
                                                                                    PROF.ª GRACIELA



       Moinhos de Vento é um dos mais belos e antigos bairros de nossa cidade, com uma área de 96
hectares, relevo formado basicamente por rochas elevadas, limitando-se com bairros Auxiliadora,
Mont’Serrat e Rio Branco.
       Ganhou este nome devido aos moinhos trazidos pelas famílias de açorianos que ali se
estabeleceram, era também o lugar onde plantavam e moíam trigo.




       Fatores que contribuíram para o crescimento do bairro:
       Implantação da linhas de bonde pela companhia CARRIS em 1893.
                                                                       Criação do Prado Independência
                                                                  em 1894 (atual hipódromo) que mais
                                                                  tarde foi transferido para o bairro
                                                                  Cristal, surgindo em seu lugar o
                                                                  Parque Moinhos de Vento (atual
                                                                  Parcão) que se tornou o maior
                                                                  atrativo da região.
                                                                     Construção da Hidráulica Moinhos
                                                                  de Vento em 1904, e com ela trouxe
                                                                  a abertura de várias ruas nas suas
                                                                  proximidades.
A inauguração em 1927 do Hospital Alemão, hoje muito conhecido por Hospital Moinhos de Vento,
na divisa com o bairro Independência.


                  População/2000: 8067 moradores
                         Homens: 3469
                         Mulheres: 4598
                  Área: 82 há
                  Densidade: 98 hab/há
                  Taxa de crescimento 91/2000: (-) 0.2% AA
                  Números de domicílios: 3187
                  Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 29,664 salários mínimos
                  Taxa de alfabetização da população com 15 anos e mais: 99,318%.


       Características atuais
       Um dos bairros mais elegantes de Porto Alegre foi bastante modificado nos últimos anos através da
construção de muitos edifícios residenciais e com a grande expansão do comércio, com a construção de
shoppings, lojas, bares e restaurantes ao longo de suas calçadas.
       Há seis anos, o Moinhos de Vento também abriga um dos melhores hotéis da cidade, o
internacionalmente reconhecido Hotel Sheraton.
       O Moinhos, conforme é chamado pelos seus freqüentadores, possui bastante arborização,
residências, diversas lojas e prédios comerciais, e muitas opções de diversão e lazer. Abriga a Avenida
Goethe e a Rua Fernando Gomes, conhecida como a ―Calçada da Fama‖ local perfeito para um happy our
com os amigos.
       Ambas são locais para curtir a noite porto-alegrense, pois apresentam grande quantidade de bares
e restaurantes, e por onde passa muita gente bonita e famosa. Também encontramos no Moinho de Vento
a Rua Padre Chagas, a rua mais badalada de Porto Alegre, com diversos bares, restaurantes e lojas de
grifes famosas.
       O parque moinhos de Vento (ou ―Parcão‖) é um ótimo lugar para a prática de exercícios, além de
cenário para várias atrações culturais – inclusive, há no local um moinho de verdade. No bairro também
estão localizados clubes tradicionais como associação Leopoldina Juvenil e o Grêmio Náutico União.
Localização


       É contornado pelas ruas 24 de Outubro, Mostardeiro, Comendador Caminha, Quintino Bocaiúva e
Cortado pela Av. Goethe.


       Informações Gerais
       O Parcão, como também é conhecido pelos porto-alegrenses, foi oficialmente criado em 1972,
possui 115 mil metros quadrados e localiza-se no sofisticado bairro que leva o mesmo nome.
       O nome ―moinho de vento‖ lhe foi atribuído em virtude da existência, em sua área, de moinhos que
transformavam o trigo em farinha. O Rio Grande do Sul foi o maior produtor de trigo no Brasil no final do
século XVIII e na segunda década do século XIX.
       Um fator positivo para o desenvolvimento do bairro foi a abertura do Prado Independência
(hipódromo) em 1894. Sua remoção para o bairro Cristal, em 1957, propiciou a implantação do Parque
Moinhos de Vento.
NAVEGANTES


                                                                            TURMA 21 E 24 – 2º ANO
                                                                                   PROF.ª DÓRIS



Principais Pontos e características do Bairro


        Tem o nome da Santa Padroeira
        Localização: entre o Centro da cidade e o Vale dos Sinos
        Ponte do Guaíba
        Shopping DC Navegantes
        Igreja Nossa Senhora dos Navegantes
        Parque mais próximo: marechal Mascarenhas de Moraes
        Principal rua: Frederico Mentz
        Seis escolas: quatro estaduais, uma municipal e uma particular
        Quilombos: antigamente o povoado negro tocava os tambores e as outras pessoas
        aproximavam-se para assistir
        Albergue Municipal
        Tinha um trem de ferro que levava as pessoas até Novo Hamburgo
        Posto de Saúde e Farmácia Distrital que atende os bairros mais próximos
O bairro possui várias retíficas e metalúrgicas por isso é muito poluído.
O Bairro Navegantes é um dos mais antigos da cidade. Sua localização já era nítida nas plantas da
cidade no final do século XIX. As origens e ocupação da região estão ligadas ao trajeto para as colônias
alemãs a partir 1824 e, em meados do século XIX, a ocupação do bairro já era digna de nota. Desde seu
início, o bairro Navegantes já demonstrava sua importância devido à ligação que fazia entre o Centro da
cidade e a região de imigração (vale do Rio dos Sinos), além da antiga Estrada de Baixo em direção a
Gravataí, Santo Antonio e Osório.
       Em 1874, houve a implantação da Estrada de Ferro Porto Alegre – Novo Hamburgo, o que
dinamizou bastante o bairro, sobretudo após a inauguração da primeira Estação Navegantes, por volta de
1886. Ainda no século XIX, a região revelou-se com forte vocação industrial, e especialmente a partir de
1890, quando várias indústrias da Capital instalam-se no bairro. O crescimento industrial contribuiu para o
aumento da população, pois seus moradores, em sua maioria operários, passaram a habitá-lo em função da
proximidade com seus locais de trabalho.
                                              Em 1875, é criada a capela consagrada a Nossa Senhora
                                           dos   Navegantes,    devoção    introduzida   pelos   imigrantes
                                           portugueses poucos anos antes. No entanto, a construção da
                                           capela só ficou pronta em 1897, erguida em terreno doado pela
                                           senhora Margarida Teixeira de Paiva, dona de vastos terrenos
                                           na região. A capela foi elevada a condição de Paróquia em
                                           1919, já na sua atual sede. Em frente à Igreja, está localizada a
                                           Praça Navegantes, onde é realizada uma das maiores
                                           expressões religiosas da cidade: de acordo com a fé católica, é
                                           comemorado no dia 2 de fevereiro a devoção a Santa Padroeira
                                           da Capital – Nossa Senhora dos Navegantes.




       Um dos grandes impactos urbanísticos para a região do bairro Navegantes foi a construção da
ponte sobre o Rio Guaíba, inaugurada em 1958. Com a nova edificação, a tradicional Praça Navegantes
ficou em baixo de uma das elevadas, mas se manteve centro dos festejos realizados anualmente em honra
da Santa Padroeira.
Oficialmente, o bairro Navegantes foi criado pela lei nº 2022 de 07/12/1959, sendo seus limites
oficiais assim estabelecidos: rua Voluntários da Pátria, da esquina da Av. Brasil até o seu prolongamento
por uma linha na direção oeste/leste, seguindo a margem atual do rio até encontrar a rua Dona Teodora;
desta até a Praça do Bombeador; deste segue pela avenida Ceará até a avenida Brasil; desta até encontrar
novamente a rua Voluntários da Pátria. Porém em 1988 o decreto de lei nº 6218 altera os limites norte do
bairro que passa a ser definido a partir do Cais Marcílio Dias no sentido até o ponto de encontro das ruas
Voluntários da Pátria e Dona Teodora.




       Atualmente, a região mantém seu caráter industrial, entretanto ampliou o setor de serviços. No
bairro está localizado um dos maiores centros comerciais da cidade, o Shopping DC Navegantes, que
atende tanto aos moradores do bairro quanto à redondeza, com seu comércio, restaurantes, teatro e, mais
recentemente, um campus de faculdade gaúcha.
       Referências Bibliográficas: FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: Guia Histórico. 2º edição.
Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1992. MACEDO, Francisco Riopardense de. Porto Alegre :
Origem e Crescimento. Porto Alegre, Livraria Sulina, 1968. http://www.portoalegre.rs.gov.br/spm
PARTENON


                                                                                       TURMA 12 – 1º ANO
                                                                                        PROF.ª MARILENE



         Este bairro foi criado pela Lei 2022 de 7/12/59, com limites ampliados no sentido leste, pela Lei
6572 de 08/01/90. Os bairros que se avizinham são: Vila João Pessoa, São José, Santo Antônio, Glória,
Santana, Santa Cecília, Petrópolis, Jardim Botânico, Jardim do Salso, Jardim Carvalho e Agronomia. O
nome faz referência ao templo Partenon, localizado em Atenas, Grécia, que tinha por objetivo homenagear
a Deusa Minerva. Em Porto Alegre, o nome Partenon foi adotado por um grupo de literatos, que criou a
―Sociedade do Partenon Literário‖, fundada no ano de 1868. Seus associados sonhavam construir ali uma
réplica do Partenon Grego.
                                      Notícias da época dão conta que, em 1873, onde hoje é a Igreja
                                   Santo Antônio, nos altos da rua Luis de Camões, foi solenemente
                                   lançada a pedra fundamental do templo, que se manteve somente nessa
                                   inauguração. Na mesma conjuntura em que estava sendo planejado o
                                   Partenon, se estabelecia também um grande plano de urbanização e
                                   loteamento para a área, valorizando a natureza e o clima agradável da
                                   região.
                                      Em função de um acordo, o loteamento usufruiria do nome Partenon e
                                   a sociedade receberia parte do terreno a ser loteado, o que não
                                   aconteceu. Mas, em 1899, a sociedade se dissolve e doa seus terrenos a
                                   Santa Casa de Misericórdia.
                                       Afora este plano piloto, o loteamento recebeu outros impulsos para
                                   a sua urbanização, dentre eles o bonde que, apesar de levar mais de
uma hora para completar o trajeto do centro ao bairro, facilitou muito a vida dos moradores da região.
         Ainda no século XIX, o bairro tornou-se cenário do primeiro hospital psiquiátrico do Estado: 41
alienados inauguraram os pavilhões do Hospício São Pedro, que teve sua primeira pedra assentada no dia
02/12/1879, e foi inaugurado formalmente em 1884. Atualmente, o bairro é cortado pela a Av. Bento
Gonçalves, que se tornou uma das principais artérias da cidade de Porto Alegre, era conhecida por ―Estrada
do Mato Grosso‖. Às margens desta avenida se desenvolveu uma ampla rede comercial, que vai de
pequenos estabelecimentos a hipermercados reconhecidos nacionalmente.
A mesma diversificação de oferta se dá também no que se refere à educação onde, na mesma
avenida, encontramos desde escolas de segundo grau estaduais e particulares, até a Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que inaugurou seu Campus em 1968, ocupando uma grande
área dentro do bairro. O Partenon tem com uma de suas marcas os grandes contrastes em termos
residenciais, talvez em função de sua grande área, que perfaz 470 ha. Observa-se nele diferenças
marcantes, como por exemplo, caracterizam as áreas da Intercap e a vila Maria da Conceição: a primeira
possui belas praças, amplas ruas pavimentadas e arborizadas, com residências bem distribuídas no espaço
e, em sua grande maioria, construídas em alvenaria, e a Conceição, possui casas distribuídas de acordo
com as possibilidades do morro, geralmente construídas em madeira e com estrutura precária.
RESTINGA


                                                                                  TURMA: 43 – 4ª SÉRIE
                                                                                      PROF.ª ANDRÉA



       Restinga é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.
Foi criado pela Lei 6571 de 8 de janeiro de 1990, que denomina de Bairro Restinga as atuais Vila Pitinga,
Vila Restinga Nova, Vila Restinga Velha, Vila Mariana, Barro Vermelho, Chácara do Banco, Vila Flor da
Restinga, Vila Monte Castelo e Vila Santa Rita




       Dados demográficos
               População/2000: 50.020 moradores
               Homens: 24.008
               Mulheres: 26.012
               Área: 2.149 ha
               Densidade: 23 hab/ha
               Taxa de crescimento 91/2000: 4,6% aa
               Número de domicílios: 13.421
               Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 3,03 salários mínimos.


       Histórico
               É um dos maiores bairros da cidade, distante do Centro e também é um dos maiores pólos
de pobreza. Sua fama é de ser um bairro violento.
               A partir da década de 40, vários agricultores mudaram-se para as cidades, procurando
melhores condições de vida. Os migrantes chegaram a Porto Alegre cheio de sonhos e com esperança de
melhoria de vida. Contudo, aqui deparavam-se com uma triste realidade: a indústria requeria mão-de-obra
especializada. Restava ao agricultor sujeitar-se a aceitar empregos como biscateiro, catador de papel etc.
Foi quando surgiram as malocas em Porto Alegre. Os casebres, localizados no antigo bairro da Ilhota
(próximo à Avenida Azenha), formavam várias vilas pela cidade. A Lei de 30 de dezembro de 1965, que
criou o Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB), transferiu os habitantes destes casebres para um
local 22 km longe do centro de Porto Alegre, a Restinga.
                De 1966 até 1971 não houve preocupação em melhorar a vida da população da Restinga.
Enquanto esperavam pelas melhorias prometidas pelos governantes, os moradores resolveram se unir para
lutar por seus direitos e por proteção contra possíveis atos de violência.


        Características atuais
                O que era para se transformar num grande grupo habitacional, o maior de Porto Alegre e
um exemplo para o Brasil, hoje em dia é um dos bairros mais populosos da cidade, com uma população três
vezes maior do que do que a imaginada. A paisagem da Restinga caracteriza-se pela presença de cavalos,
carroças e pelas figueiras preservadas pelos moradores, que dão ao local uma imagem de interior em meio
ao asfalto. O bairro é um exemplo em sua infra-estrutura nas áreas regulares, contando com várias praças,
campos de futebol e entidades que desenvolvem diversas atividades para a comunidade.




                Personagens célebres do bairro


                Como todos os bairros, a Restinga traz consigo alguns personagens que ali nasceram e
ajudam a trazer uma nova imagem ao bairro, que é um dos mais distantes do centro de Porto Alegre mas,
nem por isto, é menos importante do que os outras subdivisões da capital gaúcha.
                No esporte, o personagem mais destacado é o jogador de futebol Paulo César Tinga, que
iniciou no Grêmio e já jogou no Botafogo e no Internacional. Filho de uma faxineira, o menino Paulo César
jogava futebol nos campinhos restinguenses até fazer testes no Grêmio, onde começou a jogar em 1997.
                Em 2002, aquilo que era um sonho torna-se realidade na comunidade da Restinga: é
inaugurada a Unidade Social ACM Vila Restinga Olímpica. Foi apostando na inserção social de jovens em
situação de risco, através do esporte, que a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul juntamente
com o Instituto Dunga de Desenvolvimento, começou, em 2002, a transformar a vida de crianças e jovens
dessa comunidade.




                                                                              Tinga, teu povo te ama!


                                                                             Este é o grito de guerra da escola
                                                                    de samba mais famosa da Zona Sul de
                                                                    Porto Alegre, a Estado Maior da Restinga,
                                                                    fundada em 1977 e sete vezes campeã
                                                                    do       carnaval   porto-alegrense.   Seu
                                                                    contingente é formado, maciçamente, por
                                                                    moradores do bairro e das vilas ao redor
                                                                    da Restinga, além de moradores do Eixo
                                                                    Extremo-Sul da cidade.
Livro do projeto bairros de Porto Alegre
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Livro do projeto bairros de Porto Alegre

  • 1.
  • 2. AGRONOMIA TURMA 62 – 6ª SÉRIE PROF.ª LERIANE O bairro Agronomia localiza-se na zona leste da capital e foi oficializado em 21 de setembro de 1976, através da lei 4166. Sua origem remonta ao século XVIII, e sua gestação se deve ao tráfego contínuo em duas estradas que foram fundamentais para o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre: Caminho do Meio, atual Oswaldo Aranha e Protásio Alves, e estrada do Mato Grosso, atual Bento Gonçalves. O bairro apresenta baixo índice demográfico ainda na atualidade. Por estar localizado entre as duas estradas já citadas, o bairro Agronomia acabou por desenvolver apenas um pequeno comércio local, em nível de subsistência. No que diz respeito aos limites do bairro, encontra-se o município de Viamão, o bairro Partenon e Jardim Carvalho. Dentro do bairro, os limites da universidade percorrem uma latitude delimitada pelo Arroio Dilúvio e a Av. Bento Gonçalves. O bairro deve o nome à instalação, na região, da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1899. História da UFRGS A história da UFRGS começa com a fundação da Escola de Farmácia e Química em 1895 e, em seguida, da Escola de Engenharia. Assim iniciava também a educação superior no Rio Grande do Sul. Ainda no século XIX foram fundadas a Faculdade de Medicina de Porto Alegre e a Faculdade de Direito que, em 1900, marcou o inicio dos cursos humanísticos no Estado.
  • 3. Mas, somente em 28 de novembro de 1934 foi criada a Universidade de Porto Alegre, integrada inicialmente pelas escolas de Engenharia com os Institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química Industrial, Agronomia e Veterinária, Filosofia, Ciências, Letras e pelo Instituto de Belas Artes. Faculdade de Agronomia da UFRGS – origem do nome do bairro
  • 4.
  • 5. ANCHIETA TURMA 23 – 2º ANO PROF.ª MARIA DAS GRAÇAS O nome do bairro é em referência ao padre Anchieta. Em 1970 era considerado um bairro novo, em formação na cidade. Por situar-se em zona baixa com grama em toda a sua extensão, não oferecia atrativos que motivassem a ocupação imediata. Sob o ponto de vista urbanístico o bairro encontra-se abaixo da cota de construção. Dados demográficos  População 203 moradores: o 99 homens o 104 mulheres  Taxa de crescimento 0,5 ao ano.  Área 84 hectares.  Densidade 2 habitantes por hectares.  Número de domicílios 49  Rendimento médio por responsáveis 8,41 salários mínimos. O bairro possui uma linha de ônibus circular, que tem seu terminal de ônibus na Praça Rui Barbosa. Há uma escola de Ensino Fundamental Brigadeiro Eduardo Gomes. Também podemos encontrar a CEASA aberta diariamente. CEASA (Centro de Abastecimento de Produtos de Primeira Necessidade) funciona como órgão de base no abastecimento e de contato entre produtores e consumidores. Neste bairro podemos encontrar uma república para estudantes japoneses.
  • 6. Ainda fazem parte do bairro o Laçador e o Aeroporto Internacional Senador Salgado Filho. O Laçador foi tombado como patrimônio histórico em 2001. Em homenagem aos 123 aniversários da Revolução Farroupilha. Pesa 3,8 toneladas e mede quase 5 metros de altura. È um dos principais símbolos da capital. A estátua foi inspirada na figura do tradicionalista Paixão Cortês. Alberto Santos Dumont nasceu em Minas Gerais, era um homem rico e viveu muitos anos na França. Criou 9 balões, dois se tornaram famosos, o Brasil e o Amérique. Ele também inventou o 14 Bis. Era conhecido como o pai da aviação. Aeroporto Internacional Salgado Filho Aeroporto Salgado Filho
  • 7.
  • 8. ARQUIPÉLAGO TURMA: 43 – 4ª SÉRIE PROF.ª ANDRÉA Região denominada Delgado do Jacuí. Sua fauna é riquíssima, 108 espécies ou um quinto das espécies de aves de todo o estado, é um ecossistema em constante evolução. Suas terras são planas, com solo úmido, formado por pântanos e banhados. O bairro Arquipélago é formado por 16 ilhas. A maior parte da população está concentrada na Ilha das Flores, da Pintada, dos Marinheiros e do Pavão. Nessas ilhas faltam: infraestrutura, recursos, esgoto, empregos e alimentação fazendo com que a maioria da população sobreviva da coleta de lixo, catando lixo na rua a pé ou de carroça. ―Um povo sem identidade; uma comunidade sem identidade, não pode viver.‖ Algumas informações Uma ponte para pessoas ligando a Av. Mauá até a Ilha da Pintada; As pessoas usavam barcos e canoas para se locomoverem; Houve uma enchente que deixou tudo alagado em 1936; Colônia dos Pescadores fundada em 1921;
  • 9. Artesanato em extinção feito de taquara; Estaleiro Mabilde está desativado; Em 1914 a empresa constrói casas, escolas e armazéns; Assistência médica e grêmio esportivo; Em 1943 o Mabilde vendeu para o Caden; A luz que vinha para a Ilha era do barco estaleiro Mabilde que tinha um gerador; Depois da greve as pessoas desempregadas foram deixando a Ilha. Ninguém recebeu nada até hoje; Grande festa da Nossa Senhora dos Navegantes; Uma imagem fica na Ilha dos Navegantes. É trazida da Ilha dos Navegantes até o Gasômetro.
  • 10. O Verdadeiro Arquipélago O Arquipélago é o lugar escolhido para ser depósito de lixo. Mas o lixo não fica só num lugar, ele fica espalhado por todas as ilhas. O Arquipélago é formado por 19 ilhas: Ilha do Pavão, Ilha do Humaitá, Ilha das Garças (pertence a Canoas), Ilha do Oliveira, Ilha grande dos Marinheiros, Ilha do Serafim, Ilha do Limo, Ilha do Lage, Ilha do Cipriano, Ilha das Flores, Ilha da casa da Pólvora, Ilha do Chico Inglês, Ilha Coroa dos Bagres (desaparecida), Ilha da Pintada, Ilha das balseiras, Ilha das Pombas, Ilha da Figueira (pertencente a Eldorado), as duas últimas ilhas não tem denominação. Essas 19 ilhas, todas muito pobres, têm casas de madeira, hortas, galinhas e porcos, mas quando chove alaga e destrói tudo o que eles possuem. No Arquipélago não tem ponte para ligar uma ilha à outra, tampouco ligando a outros bairros. Muitos moradores não trabalham por causa disso e acabam se alimentando dos restos de lixo.
  • 11.
  • 12. BELÉM NOVO TURMAS 31 e 32 – 3º ANO PROF.ª SILVIA É com enorme prazer que estamos fazendo esta homenagem a este maravilhoso bairro. Temos nossa infância aqui em Belém Novo com lembranças recheadas de episódios muitas vezes divertidos e outras vezes dolorosos. Nossos pais, familiares e amigos também passaram a infância, a adolescência e hoje vivem a fase adulta aqui em nosso bairro. Eles trazem na lembrança o Poleto, o Hotel, as carroças de bois, o chão de terra, o carnaval na Saben, o cinema... Mas, enfim o que interessa pra nós é o hoje. E isso só é possível graças à contribuição de todos vocês que aqui estão e que pintam de cores vivas e alegres esta época de nossas vidas. Desfrutar deste indescritível prazer é sem dúvida viver intensamente no melhor bairro de Porto Alegre, com seu Guaíba, suas praças, seus campos, os animais. A vocês, pessoas comuns ou não, anônimas ou não, que fazem a diferenças para nosso bairro crescer e se desenvolver serão guardados nas nossas lembranças pelas atitudes de respeito, amizade, colaboração, contribuição. Aos heróis profissionais que colocam sua vida para nos proteger, nos dando segurança sem medir esforços e sem pedir nada em troca. Aos professores de nossa escola que nos ensinam a sermos pessoas do bem e principalmente a todas as pessoas que acreditam que Belém Novo é, e sempre será o melhor bairro para se viver. Nossos agradecimentos a todos vocês. Há muito tempo atrás Belém Novo era habitado pelos índios guaranis. Belém Novo era uma enorme fazenda que pertencia ao senhor Antonio Inácio da Silva o qual doou parte de suas terras para construir a Igreja, a praça central e o cemitério. Não havia quase estradas e as pessoas usavam carreta de boi e carroça como transporte terrestre. O trapiche localizado atrás da escola Evarista servia para o transporte fluvial. Nosso bairro fica localizado a 26Km do centro de Porto Alegre. Fazem divisa com Belém Novo: Arroio da Guabiroba, Ponta Grossa, Lageado e Lami. Em 1996 foi realizado o último censo em Belém Novo. Sua população é de 13.135 habitantes. Igreja Nª Srª de Belém Belém Novo é um bairro de pescadores e pertence à colônia zonal 4. Antigamente a venda de peixes era feito direto nas canoas. Hoje contamos com algumas peixarias. Os moradores, muito religiosos, construíram em 1876 a Igreja Católica Nossa Senhora de Belém. Atualmente o Frei Padre Paulo Labres administra a Igreja. Hoje contamos com outras religiões. A comunidade de Belém tem uma grande devoção pela Nossa Senhora de Belém, padroeira do bairro e por Nossa Senhora dos Navegantes, protetora dos pescadores.
  • 13. Belém Novo é um balneário muito freqüentado pela sua beleza natural. Existia o Hotel Cassino onde as pessoas se hospedavam para desfrutar das praias, carnavais e de toda a sua beleza, ele era um hotel de luxo. Nossa orla apresenta 4 praias: Leblon, Veludo, Copacabana e Arado. A 7ª Delegacia de Policia foi criada no dia 21 de janeiro de 1966 pelo Decreto Lei 17772/66 inaugurando as 13 primeiras delegacias. O delegado atual é o senhor João Carlos S. de Mendonça. Figueira na Praia do Leblon – bairro Belém Novo O corpo de bombeiros foi construído através de um mutirão comunitário e foi fundado em 21 de junho de 1985. O comandante atual é o 1º Tenente Adroir de Andrade Farias. O posto de saúde Unidade de Saúde Belém Novo foi fundado em 1972. A partir de 17 de março de 2004 passou a se chamar Unidade de Saúde Dr. Edson de Moura Braga. Contamos com dois Centros de Tradição Gaúcha (CTG): Lanceiros da Zona Sul e Piquete da Amizade. Existem 3 escolas importantes: Escola Estadual de Ens. Fund. Evarista Flores da Cunha, Diretora Rosane Moraes; Escola de Ens. Fund. Madre Raffo, Diretora Irmã Ângela Maria Pientznauer e o Colégio Estadual Dr. Glicério Alves, Diretora Ivanéria Meneses. Existiam três clubes sociais, o Belém Praia Clube, o SABEN Sociedade Amigos de Belém Novo e o Esporte Clube Xavante ainda em atividade. Havia também um cinema que funcionava numa construção antiga de madeira onde hoje se localiza o Banco BANRISUL. Um dos pontos turísticos de nosso bairro é a escadaria com 178 degraus, construída pelo General Jose Antonio Flores da Cunha. O bairro recebe de vários lugares alunos para o curso de piloto realizado no Aeroclube do Rio Grande do Sul. O desenvolvimento foi chegando aos poucos e com ele o 1º ônibus doado por Podalírio Machado. Agora contamos com uma empresa de transporte coletivo Viação Belém Novo.
  • 14. Apresentação no Salão Paroquial da Igreja Nª Srª de Belém
  • 15.
  • 16. BELÉM VELHO TURMAS 11 E 13 – 1º ANO PROF.ª ELOISA É um dos bairros mais antigos da cidade e está localizado na zona sul. Foi fundado por descendentes de açorianos que mantiveram as características como: casas baixas rentes às calçadas, ruas estreitas e a capelinha. O nome Belém Velho deve-se a devoção de Nossa Senhora de Belém. Em 1830 foi construída a capela. Nas terras de Francisca Maria de Jesus. Passados vinte anos a Igreja desabou quase total. Transferiram a sede para as margens do Guaíba, com a instalação em Belém Novo. Belém Velho não morreu, mas imobilizou-se no tempo. A população manifestou a vontade de construir outra capela baseada em donativos. Pontos de atração do bairro: Antigo Casario em frente à praça Figueiras centenárias Hospital Parque Belém
  • 17. Unidade de Ensino Pacheco Prates Instituto São Benedito Amparo Santa Cruz Cemitério Festa da uva e da ameixa
  • 18.
  • 19. BOM FIM TURMA 37 – 3ª SÉRIE PROF.ª MARLI Bom fim é um bairro da cidade brasileira de Porto alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959. Dados demográficos: População/2000: 11.351 o Homens: 4802 o Mulheres: 6549 Área: 38 há Densidade: 299 hab/há Taxa de crescimento: 91/2000: (-)0,40% AA Domicílios: 4961 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 15,80 salários mínimos. Histórico O Bom fim teve origem no antigo Campo da Várzea, uma área pública de 69 hectares que servia de acampamento para os carreteiros e na qual permanecia o gado destinado ao abastecimento da cidade. O campo de Várzea converteu-se em Campo do Bom Fim devido à construção da Capela do Senhor do Bom Fim, iniciada em 1867 e concluída em 1872. Até o século XIX não houve grandes alterações no local. Poucas casas velhas e algumas chácaras espalhavam-se na região. Todo o resto, segundo cronistas como Ary Veiga Sanhudo, ―era bom mato, com excelente caça, onde inúmeras vezes encontravam seguro abrigo os escravos fugidos‖. Após a Abolição muitos libertos, sem ter para onde ir, instalaram-se na região, que passou a chamar-se _extra-oficialmente- de ―Campo da Redenção‖. Por volta do final de década de 1920, os primeiros membros da comunidade judaica começaram a se instalar ao longo da Avenida Bom Fim.
  • 20. Algumas residências, pequenas lojas e oficinas deram início ao processo de povoamento efetivo do bairro. A diversificação desse pequeno comércio acompanhou o crescimento natural da cidade, vindo o Bom Fim a constituir-se como bairro residencial e comercial. Características atuais Atualmente, o Bom Fim constitui-se como bairro residencial e comercial, destacando-se as sofisticadas lojas de móveis e o tradicional brique da José do Patrocínio. Apesar da atual diversidade de moradores, o Bom Fim permanece como símbolo da colonização judaica em Porto Alegre. Aos sábados e domingos é um bairro bucólico, com ares de interior, com suas feiras de artesanato, antiguidades e briques. Durante a semana, é um bairro nervoso e rápido em sua larga e extensa Av. Osvaldo Aranha. Freqüentado por intelectuais e integrantes de movimentos alternativos e de contracultura, a atmosfera do bairro é efervescente e diversificada. Nele situam-se universidades, escolas tradicionais, capelas, sinagogas, anfiteatros e parques. O Parque da Redenção é o principal ponto de atração do bairro. Limites atuais Rua Osvaldo Aranha, da esquina da Rua Sarmento Leite até a Rua Felipe Camarão, desta até a Rua Castro Alves, desta e seu prolongamento em direção leste-oeste, sempre paralelo à Av. Independência até encontrar o extremo da Praça D. Sebastião, daí pela Rua Sarmento Leite até a Av. Osvaldo Aranha. Av. Osvaldo Aranha, principal Avenida do Bairro Bom Fim
  • 21.
  • 22. CAVALHADA TURMA 81 – 8ª SÉRIE PROF.ª KÁTIA Cavalhada é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e que se caracteriza por ser estreito e comprido. Foi criado pela Lei nº 2022, de 7 de dezembro de 1959. Dados demográficos: População/2000: 19.854 moradores 9 — Homens: 9.085 — Mulheres: 10.769 Área: 357 há Densidade: 56 hab/há Taxa de crescimento 91/2000: 0,10 aa Domicílios: 6.545 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 7,48 salários mínimos. Limites Atuais Rua Campos Velho, da convergência do arroio Passo Fundo até a Avenida Vicente Monteggia, desta até a Estrada Eduardo Prado; desta até a Estrada Juca Batista, por esta, em direção sul/norte até a Estrada Velha da Cavalhada e daí, na direção sul/norte, por uma linha reta, seca e imaginária até o ponto de convergência com o limite dos bairros Ipanema e Camaquã defronte à estrada João Salomoni, e daí em direção Oeste/leste até a convergência da estrada Vila Maria com João Moura, Rua João Moura e seu prolongamento em linha reta, passando pela Rua Jaguari, até encontrar a Rua Cel. Massot esquina com Cel. Timóteo e por esta, numa linha reta, seca e imaginária, direção sul/norte, até encontrar o ponto de partida do arroio passo Fundo com a Rua Dr. Campos Velho. Histórico do Bairro Cavalhada O bairro Cavalhada, segundo o Censo do IBGE de 2000, continha 19854 moradores, em uma área de 357 hectares. Apresenta-se no sentido norte-sul, percorrendo uma longa faixa desde o Cristal até Vila Nova e Ipanema. A origem do nome do bairro é bastante remota e remete ao século XVIII, quando o sesmeiro André Bernardes Rangel teve expropriadas suas terras para a constituição de um campo para a guarda da cavalhada pertencente à Fazenda Real, a serviço de Porto Alegre. Por ter atuado por 20 anos com esses propósitos, o local ficou conhecido como Cavalhada d’el Rey ou Campo da Cavalhada. Com a devolução do rincão ao mesmo sesmeiro, a Fazenda Real se transferiu para Viamão. Entretanto, houve denúncias de que André teria conseguido a devolução de uma terra pela qual já havia obtido indenização, mas aquelas terras não voltaram à posse governamental. Assim como a maioria dos bairros da Zona Sul, a Cavalhada sofria com as dificuldades de comunicação com o centro de Porto Alegre. Os moradores precisavam se deslocar a pé ou por carroças até o bairro de Teresópolis para conseguir embarcar no bonde que partia da região em direção ao Centro. A única via de acesso então era a Estrada da Cavalhada, que abrangia todas as atuais Avenidas Carlos Barbosa, Teresópolis, Nonoai e Cavalhada, ligando o bairro da Azenha ao Ipanema, então uma região
  • 23. praticamente rural. A partir da década de 50, com o asfaltamento da Estrada, se tornaram populares no bairro as corridas de ―baratinha‖ (apelido dado aos carros de corrida de Fórmula 1, pelo seu formato), que percorriam a Rua Otto Niemayer até a Tristeza, passavam pela Pedra Redonda e Ipanema e retornavam pela Estrada da Cavalhada, nas chamadas ―12 horas de Porto Alegre‖. Com o crescimento urbano, cada trecho da Estrada da Cavalhada foi separado com uma designação própria, e a Avenida Cavalhada passou a ser assim denominada por lei de 1957. As facilidades de acesso ao bairro proporcionou sobremaneira o desenvolvimento da região, que cresceu vertiginosamente a partir de então. No entanto, com o crescimento do Cavalhada, problemas típicos foram se acumulando, principalmente a partir da década de 70: o Arroio Cavalhada, um dos mais longos de Porto Alegre (nasce próximo ao Sanatório Belém, em Belém Velho, até desembocar no Rio Guaíba) se tornou extremamente poluído e sujeito a inundações e desmoronamentos em suas margens. Apesar das inúmeras reclamações dos moradores, em alguns pontos do arroio a canalização acabou ficando por responsabilidade dos próprios habitantes, enquanto que em outros a Prefeitura canalizou definitivamente o córrego. Atualmente, o arroio segue com graves problemas de poluição. A presença de instituições de auxílio a populações carentes é marcante, como o Instituto Santa Luzia, entidade de apoio e educação para deficientes visuais, bem como o Cidade de Deus, ligado ao Departamento do Secretariado de Ação Social da Arquidiocese de Porto Alegre, que desde 1960 auxilia a população do bairro na tentativa de melhoras das condições de vida. Fazem parte do bairro grandes loteamentos como Parque Madepinho e Jardim das Palmeiras. A duplicação das Avenidas Cavalhada e Eduardo Prado estimulou a construção de condomínios fechados durante a década de 90, diferenciando uma parte do bairro da antiga conformação, na qual se destacavam prédios de menor porte. Com isso, o comércio, que já se localizava nas principais avenidas do bairro, apresentou um novo crescimento, tornando o Cavalhada praticamente auto-suficiente nesse sentido. Referências Bibliográficas: AHPAMV, Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho. Arroio Cavalhada O Arroio Cavalhada é um dos muitos cursos d’água que cortam Porto Alegre em todas as direções. Sua nascente situa-se no alto do Morro da Pedra Redonda, de onde desce, passando pelo Morro Belém Velho e, atravessando diversos bairros, vai desaguar no Guaíba, próximo ao Cristal. Em seu percurso, ao aproximar-se do bairro Cavalhada, já está bastante poluído. Mas se subirmos na direção de sua nascente, quando nos aproximamos do bairro Belém Velho já podemos encontrá-lo em condições bastante boas. A partir daí, há trechos em que a água ainda desce cristalina entre a vegetação original, serpenteando sobre as pedras, dando-nos uma idéia aproximada de como deveria ter sido antes.
  • 24. ―Os arroios são rios guris... Vão pulando e cantando dentre as pedras. Fazendo borbulhas d’água no caminho: bonito! (...) e às vezes vão tão devagar que conhecem o cheiro e a cor das flores que se debruçam sobre eles nos matos que atravessam e onde parece quererem sestear.‖ (Do poema ― Os Arroios‖, de Mário Quintana) Cavalhada é Demais Cavalhada é que tem Um jeito legal É lá que as gurias Etc. e tal Nas manhãs de domingo No Zaffari encontrar O Pinheiro Machado Comprando por lá Cavalhada me faz Tão sentimental Cavalhada me dói Não diga a ninguém Cavalhada me tem Não leve a mal A saudade é demais É lá que eu vivo em paz Quem dera eu pudesse No shopping passear Ir ao Jardim das Palmeiras Dar uma volta por lá Passear pelas ruas Nas noites de verão Jogar um boliche No bar Revolução Cavalhada me faz Tão sentimental Cavalhada me dói Não diga a ninguém Cavalhada me tem Não leve a mal A saudade é demais É lá que eu vivo em paz Cavalhada é demais... Adaptação da música Porto Alegre é Demais, feita pelo aluno Bruno José Melo Farias, turma 81.
  • 25.
  • 26. CENTRO TURMA 71 – 7ª SÉRIE PROF.ª MÁRCIA O Centro é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 alterada pela Lei 4685 de 21 de dezembro de 1979. Características atuais Por sua antiguidade, o Centro é a área de Porto Alegre que concentra a maior parte dos marcos históricos da Capital, e também atuais. Alguns destes marcos são: A Praça da Matriz, atual Praça Marechal Deodoro, onde a história da cidade começou, com a construção da primeira igreja. Ali também teve início a Revolução Farroupilha. Em torno da Praça existem importantes edifícios, como o Palácio Piratini (sede do Governo Estadual), a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, a Assembléia Legislativa e o Theatro São Pedro;
  • 27. Cais do Porto, ponto de contato do Estado com o resto do país e do mundo; Santa Casa de Misericórdia, um marco de quase dois séculos da Medicina no Estado; Biblioteca Pública, que apresenta um raro calendário positivista em sua fachada e, em seu interior, salas cujas decorações homenageiam culturas tão diversas como a egípcia e a mourisca; Prefeitura de Porto Alegre, na Praça Montevidéu, onde está a fonte Talavera de La Reina; Igreja Nossa Senhora das Dores em estilo eclético é a mais antiga da cidade; Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS); Prédio Velho dos Correios e Telégrafos ("Correio Velho"); Museu Júlio de Castilhos; Casa de Cultura Mario Quintana; Santander Cultural; Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa; Usina do Gasômetro; Museu da Companhia Estadual de Energia Elétrica; Mercado Público de Porto Alegre; O Centro é o lugar onde as denominações originais das principais ruas e praças se mantêm intactas graças ao uso popular. A "Rua da Praia", a mais central, é na verdade a Rua dos Andradas.
  • 28. Limites atuais Av. Loureiro da Silva, Av. João Goulart até seu encontro com a Av. Mauá; desta até a sua convergência com a Av. Presidente Castelo Branco; desta até seu encontro com o Largo Vespasiano Júlio Veppo; deste até o Complexo Viário Conceição (túnel, elevadas, acessos e Rua da Conceição) em seu prolongamento até a Rua Sarmento Leite; desta até a Rua Engenheiro Luiz Englert; desta até seu encontro com a Avenida Perimetral e desta até a confluência da Av. Loureiro da Silva.
  • 29.
  • 30. CIDADE BAIXA TURMA 10 – CLASSE ESPECIAL PROF.ª MARIA EDUARDA O bairro Cidade Baixa é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959 e teve Seus limites alterados pela Lei 4685 de 21 de dezembro de 1979. O bairro faz limites com a Av. Praia de Belas, Getúlio Vargas, Venâncio Aires, João Pessoa e parte da Borges de Medeiros. Apesar das propostas de arruamento desde 1856, boa parte da Cidade Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente o trecho entre as atuais rua Venâncio Aires e Rua da República. Consistia em um terreno baixo e acidentado, cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e facilitavam os esconderijos. O lugar abrigava tanto escravos fugidos quanto bandidos. Em meados do século XIX, ―Cidade Baixa‖ foi a designação utilizada para toda a região situada ao sul da colina da Rua Duque de Caxias. Mas, o território que hoje é conhecido como bairro Cidade Baixa possuiu vários nomes associados ao seu território: Arraial da Baronesa, Emboscada e ilhota. A implantação das linhas de bonde de tração animal, através do Caminho da Azenha (Av. João Pessoa) e da Rua da Margem (João Alfredo) contribuiu para a urbanização do local. A partir de 1880 novas ruas foram inauguradas, como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso. A atual Rua Joaquim Nabuco também foi oficialmente aberta nessa época, batizada de Rua Venezianos, pois sediava o famoso grupo carnavalesco com o mesmo nome. O carnaval da Cidade Baixa era reconhecido e prestigiado na época, com destaques para os coros que movimentavam as ruas. Características Atuais Atualmente, o bairro se caracteriza pela grande quantidade de bares e é conhecido por ser o local preferido dos boêmios da cidade, principalmente nas ruas General Lima e Silva, República e João Alfredo. Shopping Nova Olaria Bar Opinião
  • 31. Situa-se próximo ao Parque Farroupilha (também conhecido como Redenção), uma das áreas mais arborizadas da capital gaúcha. A proximidade do campus antigo da UFRGS Favorece a concentração de universitários, intelectuais e artistas. Parque Farroupilha ou Redenção O terreno baixo é irregular como define o próprio nome do bairro Cidade Baixa, deixou o bairro isolado por muitos anos apesar das várias tentativas de ocupação que surgiram desde 1856. Da Azenha (atual João Pessoa), e da Rua da Margem (atual João Alfredo), onde, na época chegava, o rio. Da Rua da Margem saíam várias ruelas todas conhecidas por becos. Muitas delas se tornariam famosas por seus nomes estranhos tais como: Beco do Vintém, Beco do Curral das Éguas, Beco dos Coqueiros e Beco Ajuda-me a viver. Apesar de projetos de arruamento terem sido propostos desde 1856, boa parte da Cidade Baixa permaneceu desabitada por vários anos, principalmente entre os trechos entre as atuais Venâncio Aires e Rua da República, conhecido pelo nome de ―Emboscadas‖. A partir da década de 1880, novas ruas foram abertas como a Lopo Gonçalves e a Luiz Afonso que homenageavam vereadores da cidade. A Joaquim Nabuco, chamada também de Rua dos Venezianos, foi aberta nesta época. O nome era uma homenagem a um famoso grupo carnavalesco. Aliás, o carnaval da Cidade Baixa era um dos mais reconhecidos e prestigiados da época. Outra característica marcante do bairro era a atmosfera familiar que imperava. As famílias de classe média costumavam colocar cadeiras na calçada, assistiam matinês no cinema Capitólio e frequentavam armarinhos em busca de secos e molhados. Avenida Praia de Belas A origem do nome da Avenida Praia de Belas é controvertida. A via de cerca de 2,3 mil metros e que batiza o bairro nasceu as margens do Guaíba. Já no século XIX, a faixa de terra à beira d água era conhecida como Caminho de Belas. A versão mais aceita é a de que o nome refere-se a Antônio Rodrigues Belas, comerciante e morador da região. Avenida Venâncio Aires Em 11/12/1889, quando a Rua do Imperador mudou para a Rua da República, a Rua da Imperatriz mudou para Rua Venâncio Aires, em homenagem ao ilustre paulista: Venâncio de Oliveira Aires, político e jornalista, cunhado de Pinheiro Machado, propagandista da República e diretor do jornal ―Federação‖. Avenida João Pessoa A Avenida João Pessoa inicia no centro da Capital, na Avenida Salgado Filho. Limite: à leste o Bairro Cidade Baixa, Bairro Farroupilha/Redenção, Bairro Santana e finaliza na Av. Bento
  • 32. Gonçalves/Bairro Azenha. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque nasceu na Paraíba, em 1878 foi grande advogado e político, trabalhou na Justiça Militar, foi Auditor Geral da Marinha e Ministro do Supremo Tribunal Militar. Largo Zumbi dos Palmares O Largo Zumbi dos Palmares, constituiu-se em espaço privilegiado de convivência comunitária. A realização de uma das maiores feiras-livres do Rio Grande do Sul consolida-se como tradição no bairro. Como costuma acontecer com as feiras-livres, a Feira ali realizada auxilia na regulação dos preços ao consumidor, além de ser um ponto de encontro entre os moradores do bairro e arredores. Rua da República A antiga Rua do Imperador inicia na Avenida João Pessoa e vai até a Praia de Belas. Sua criação foi proposta pelo vereador Luiz da Silva Flores, em 23/l1/1945, para homenagear a visita do Imperador D. Pedro II e D. Tereza Cristina, a Imperatriz que pela mesma razão e ocasião, originou a criação da Rua da Imperatriz (atual Av. Venâncio Aires). A proposta foi analisada pela Câmara Municipal em 30/10/1845, que aprovou a abertura destas duas ruas. As Rua da República copas das árvores se uniram formando um lindo túnel. Travessa dos Venezianos Travessa inicia na Rua Lopo Gonçalves e termina na Rua Joaquim Nabuco – unindo-as. Em 06 de julho de 1936, quando a Rua Venezianos mudou seu nome para Joaquim Nabuco, conservou a denominação original TRAVESSA VENEZIANOS, para esta pequena ligação constituída de um conjunto de casas em fita/açorianos que foram tombadas pelo Patrimônio Cultural do Município. Estas casas são ditas, em fita, por possuírem telhado contínuo e, apenas uma parede divisória comum entre elas. O módulo, de um grupo lateral, tem duas janelas e uma porta central. No outro lado, o módulo apresenta apenas uma porta e uma janela. A distância entre estes módulos tem a largura de apenas 09 metros, para trânsito calmo e social. A denominação VENEZIANOS faz nos crer, constituir Travessa dos Venezianos
  • 33. uma homenagem a Sociedade Carnavalesca alojada naquele local e que disputava nos desfiles classificação com a Sociedade Carnavalesca Esmeralda. Entretanto, relatos históricos referem às inundações ocorridas copiosamente, em época de chuvas, num passado distante, lembrando Veneza (Itália). PONTOS TURISTICOS DO BAIRRO CIDADE BAIXA Ponte de Pedra – Foto Antiga Ponte de Pedra Atualmente Casario antigo – Rua João Alfredo Igreja Sagrada Família
  • 34. História do Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida O Príncipe Custódio, morou na rua Lopo Gonçalves, 498, bairro Cidade Baixa. CUSTODIO JOAQUIM DE ALMEIDA, nasceu no antigo reino de DAOMÉ (atual BENIN), em uma fortaleza portuguesa chamada São João Batista de Ajudá. Seu nome verdadeiro era OSUANLELE OKIZI ERUPÊ. Quando o país foi invadido em 1897 pela Inglaterra, os ingleses fizeram um acordo: Custodio poderia viver em qualquer lugar do mundo, sendo custeado pela coroa inglesa, mas não poderia pisar em solo Africano. Evitando o massacre do seu povo. Custodio partiu para o exílio, foi para o Brasil, chegou com 70 anos. Primeiro foi para Salvador, depois Rio de Janeiro, chegou ao Rio Grande do Sul, indo para Rio Grande, Pelotas e finalmente instalou-se em Porto Alegre, a convite de Julio de Castilhos, que possuía câncer na garganta. O Príncipe teve 8 filhos: 5 meninas e 3 meninos. Aos poucos a família foi crescendo já eram 26 pessoas vivendo com o Príncipe. Carlinda, esposa de Borges de Medeiros, procura o Príncipe, ela vai pedir proteção para seu marido, está preocupada com as lutas entre Chimangos e Maragatos. As festas que aconteciam na casa do Príncipe duravam 3 dias e 3 noites, com muita comida e bebida do bom e do melhor. Ricos e pobres compareciam as festas. No verão, o programa era ir para a praia de Cidreira, naquela época uma viagem que duravam alguns dias, o Príncipe levava semanas, pois era aguardado com festas em muitos lugares. Mas a maior festa que o bairro CIDADE BAIXA já viu, foi quando o Príncipe completou 100 anos. Muita gente ―de bem‖ foi abraçá-lo em sua casa. Para mostrar aos convidados que estava bem de saúde, ele montou num cavalo e saiu a galopar. O Príncipe andou a cavalo até dias antes de morrer. No dia 26 de maio de 1936, morre o Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida aos 104 anos. Verdade ou mentira? Historia ou lenda? O Príncipe Negro Custodio Joaquim de Almeida, existiu ou não? Será que estas perguntas ficarão eternamente sem respostas? O Príncipe existiu, hoje ainda estão vivos um filho que mora em Porto Alegre e duas filhas uma São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
  • 35. Participaram desta peça: Príncipe – Nilson Mãe e esposa do Príncipe – Camila Carlinda - esposa de Borges de Medeiros – Jaqueline Empregado - Greisso Julio de Castilhos – Henrique Filho do Príncipe – Renan Narradora – Professora Maria Eduarda A Turma 10/Classe Especial agradece a professora Silvia, por nos ceder às alunas Camila e Jaqueline, a professora Eloísa por nos ceder o aluno Renan e agradecemos aos alunos por colaborarem conosco.
  • 36.
  • 37. CRISTAL TURMA 52 – 5ª SÉRIE PROF.ª CRISTINA Há duas versões para o bairro ter o nome de Cristal: a primeira fala que o General Bento Gonçalves da Silva e sua tropa, anos antes da Revolução Farroupilha, teria repousado sob a sombra de uma figueira na região – esta, conservada até hoje pelos moradores do bairro situada na confluência da Rua Curupaiti com a Av. Dr. Campos Velho. Como Bento possuía uma estância denominada Cristal, pode ter sido este o motivo do nome do bairro. A segunda versão trata do fato de que, no espaço onde se consagrou o bairro, havia uma rica concentração de quartzos, que brilhavam no solo da região, fazendo com que a terra, brilhasse aos olhos dos navegadores no rio, levando-os a apelidar a zona de ―cristal‖. Apesar de a área fazer parte, primeiramente, da Sesmaria do Tenente Sebastião Francisco Chaves e ter como denominação Estância São José, uma ocupação mais efetiva do arraial, posteriormente bairro, iniciou somente no século XIX, com a chegada de famílias italianas que cultivavam pomares e hortas. Há registros, também, que apontam para a existência, nesta mesma época, de charqueadas na região.
  • 38. No decorrer do século XIX, o Cristal passou a abrigar importantes instituições como a Hospedaria para Imigrantes em 1881, que cedeu lugar, dezoito anos depois, ao alojamento do 3o Batalhão de Infantaria da Brigada Militar e onde, posteriormente, foi construída a Enfermaria da Brigada. Neste mesmo período, há um fato que tornou a área pouco atraente para novos moradores: tratava-se de local escolhido pelo Poder Público para o despejo dos chamados cubos, depósitos usados para carregar dejetos humanos da área central para a Ponta do Melo, também conhecida como Ponta do Asseio. Durante a primeira metade do século XX, o Cristal insere-se no caráter de urbanização e modernização concebido pela Capital, visto ter sido escolhido para abrigar o Hipódromo, o que se traduzia em urbanização, modernidade e status. Outras instituições posteriormente se instalaram no bairro, como o Estaleiro Só e a fábrica de garrafas térmicas Termolar. Em função desse amplo estágio de urbanização, avenidas foram asfaltadas, ruas foram abertas e novas edificações construídas. Como pontos turísticos do bairro estão, além do Jockey Clube, o Clube Veleiros do Sul, o Iate Clube Guaíba , o Museu Iberê Camargo, Barra Shopping Sul , Hipermercado Big, a TV Cristal e não esquecendo do lindo pôr do sol às margens do Guaíba. Museu Iberê Camargo
  • 39. FARRAPOS TURMA 83 – 8ª SÉRIE PROF.ª RENATA Farrapos é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 6218 de 17 de novembro de 1988. Dados demográficos: População/2000: 17.019 moradores o Homens: 8.193 o Mulheres: 8.826 Área: 165 ha Densidade: 103 hab/ha Taxa de crescimento 91/2000: 2,6% aa Número de domicílios: 4.814 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 3,00 salários mínimos Rendimento médio mensal do chefe do domicílio/1991: 2,2 salários mínimos Limites atuais Ao norte, desde o limite da faixa portuária seguindo pela Av. Padre Leopoldo Brentano em toda a sua extensão; ao leste, a partir do ponto de encontro das avenidas Padre Leopoldo Brentano e a A.J.Renner seguindo na extensão desta até a Rua Dona Teodora; ao sul, pela Rua Dona Teodora, desde a Av. A.J.Renner até o ponto de encontro com D. Teodora com a Rua Voluntários da Pátria, seguindo em linha perpendicular até e no sentido do Cais Marcílio Dias; a oeste, a partir do Cais Marcílio Dias, na altura da Rua D. Teodora, daí seguindo no sentido da Rua João Moreira Maciel até o limite da faixa portuária. A Av. Farrapos foi aberta em 1940 e estava prevista no ―Plano de Melhoramentos‖ do eng. João Moreira Maciel desde 1914. Histórico O bairro teve início pela Estrada da Floresta (atual Cristóvão Colombo), que ligava o centro ao longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva, verdadeira mata virgem. Com o tempo, esta floresta foi virando lenha para os fogões domésticos ou servindo de matéria-prima para madeireiras da região. Assim, o morro foi sendo pelado, a estrada habitada e o bairro foi sendo gerado. Em dezembro de 1849, no topo do morro ainda bastante arborizado, foi inaugurado um hospital, a Casa de Saúde Bela Vista. Mais de cinqüenta anos depois, em 1903, o hospital foi adquirido pelo Exército, tornando-se o Hospital Militar da Terceira Região, que contribuiu para o desenvolvimento urbano da região, mas que atualmente não pertencendo mais aos limites do bairro. Em 1888 foi construída a Igreja de São Pedro. Com a construção da igreja, em terreno doado por uma senhora muito religiosa, Dona Carmen, a urbanização da região tomou novo impulso.
  • 40. Com o passar do tempo, observou-se a tendência industrial da região, abrigando, entre outras, a Bopp, Sasse, Ritter e Cia. Ltda. e a Cervejaria Brahma. Nas redondezas das fábricas, os funcionários foram construindo suas casas. Em 1925 o bairro foi remodelado, modernizando sua estrutura. Hoje, conta com grande variedade comercial, preservando ainda algumas de suas indústrias e não deixou de ser residencial. Outras igrejas foram erguidas, católicas e protestantes, respeitando a homogeneidade de seus moradores. Características atuais Atualmente, possui muitos prédios, na maioria antigos. Este bairro é conhecido principalmente pelo altíssimo índice de prostituição, tanto nas avenidas principais, quanto em ruas paralelas. Pode-se achar uma quantidade enorme de boates, além da chamada "prostituição de rua", à noite. Durante o dia caracteriza-se por ser um grande bairro comercial, com moradias humildes e pitorescas, em razão dos prédios antigos, em sua maioria das décadas de 1950, 1960 e 1970, tendo os mesmo pouca ou, às vezes, nenhuma conservação. Em virtude de sua história arquitetônica (imóveis de grande porte) juntamente com a desvalorização que o bairro sofreu em virtude do descaso da prefeitura, oportunidades surgiram. Muitos empreendimentos de grande porte, como o Shopping Total e o Shopping Floresta, bem como a migração de muitas empresas de médio porte, estão contribuindo de forma significativa para o melhoramento do bairro. Outro fator importante é que sua proximidade com o centro da capital gaúcha proporciona às empresas e aos seus moradores facilidades no manejo e logística. Atualmente com os aportes financeiros de capital privado, espera-se que o bairro encontre novo impulso rumo ao progresso do passado. Localização Próximo ao centro de Porto Alegre, e sendo via principal do aeroporto para o centro, este bairro tem em como principais avenidas: Farrapos, Cristóvão Colombo, São Pedro e Voluntários da Pátria. Faz divisa, além do centro, com os bairros Moinhos de Vento, Higienópolis e São Geraldo.
  • 41.
  • 42. FLORESTA Foi pela Estrada da Floresta ( Cristóvão Colombo ), que tudo começou, ― ligando o centro ao longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva, verdadeira mata virgem...‖ Com o tempo, esta floresta foi virando lenha para os fogões domésticos ou servindo de matéria-prima para madeireiras da região. Assim, o morro foi sendo pelado, a estrada habitada e o bairro se gerando. Em 1849, no topo do morro ainda bastante arborizado, construiu-se um prédio que em dezembro do mesmo ano, inaugurou um hospital, a Casa de Saúde Bela Vista. Mais de cinqüenta anos depois, em 1903, o hospital foi adquirido pelo Exército para tornar- se o Hospital Militar da Terceira Região, não pertencendo mais aos limites do bairro Floresta, mas que ao seu tempo, contribuiu para o desenvolvimento urbano de toda aquela região. A instalação de um hospital por aquelas terras gerou a necessidade de abrir-se vias de acesso. Assim, ano após ano, via-se surgindo em torno da Estrada da Floresta e demais vielas, casas e, logo em seguida, algumas pequenas fábricas, principalmente madeireiras e serralherias. Logo surgiu ali um espírito de comunidade, e com ele a inspiração de se ter uma igreja. Em 1888 foi construída a Igreja de São Pedro, legitimando o processo de desenvolvimento comunitário do bairro. Ainda por esse tempo, o único acesso com a cidade era a Estrada da Floresta, isolando a região do centro da cidade. Com a construção da igreja, em terreno doado por uma senhora muito religiosa, Dona Carmen, a urbanização da região toma novo impulso e já pelo início deste século vê-se alguns bondinhos passar por lá. É então que o nome da estrada principal se espalha e estende-se a todo território, inspirando o surgimento do bairro Floresta. Desde o final do século passado, observa-se a tendência industrial da região, abrigando, entre outras, a Bopp, Sasse, Ritter e Cia. LTDA., onde hoje é a Brahma. Nesta cervejaria fabricaram-se as famosas Continental e a Elefante, que há seus tempos foram as melhores cervejas que se tinha.
  • 43. Não demorou muito para que os funcionários destes inúmeros postos de serviço construíssem suas casas pelas redondezas de suas fábricas. Em 1925 o bairro é remodelado, modernizando sua estrutura. Hoje, conta com grande variedade comercial, preserva ainda algumas de suas indústrias e não deixou de ser residencial. Outras igrejas foram erguidas, católicas e protestantes, respeitando a homogeneidade de seus moradores.
  • 44.
  • 45. GLÓRIA TURMA 72 – 7ª SÉRIE PROF.ª ELISA Glória é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959, com limites alterados pela Lei 2681 de 21 de dezembro de 1963. Dados demográficos População/2000:8.809 moradores o Homens: 3.996 o Mulheres: 4.813 Área: 105 ha Densidade: 84 hab/ha Taxa de crescimento 91/2000: (-)0,4% aa Número de domicílios: 2.750 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 10,37 salários mínimos Histórico Aspecto ainda semi-rural dos arredores do Morro da Glória, também conhecido como Morro da Polícia O arraial da Glória nasceu, no final do século XIX, por iniciativa da família Silveira Nunes, que doou ao poder público um terreno através do qual foi aberta uma via de ligação entre duas estradas paralelas, hoje conhecidas como Av. Carlos Barbosa e Av. Oscar Pereira. A denominação Glória, segundo a tradição, remete à figura de Dona Maria da Glória, esposa do coronel Manoel Py, o proprietário de um sobrado que servia como ponto de referência na região.
  • 46. Antes do processo de urbanização, o bairro correspondia a um campo vasto, repleto de árvores de grande porte. Nessa época, o único caminho existente era a Estrada de Belém - que ligava Porto Alegre à povoação de Belém Velho - posteriormente chamada de Estrada da Cascata e, atualmente, de Avenida Professor Oscar Pereira. A inauguração da linha de bondes Glória, em 1896, contribuiu para o crescimento do bairro. Um desenvolvimento mais intenso, todavia, se daria apenas a partir de 1935, quando o serviço regular de abastecimento de água foi implantado. Entre 1893 e 1894 foi construída uma pequena capela que foi substituída, em 1915, pela Igreja de Nossa Senhora da Glória. No bairro também se localiza o Morro da Glória, mais conhecido como Morro da Polícia (com 287 metros de altitude) que, junto com a Igreja da Glória, se constituem em símbolos do bairro. O Morro da Glória oferece magníficos panoramas de todo entorno, desimpedidos de qualquer obstáculo visual em todas as direções salvo pelos lados Leste e Nordeste, e ainda em certas partes apresenta características quase Igreja Nª Srª da Glória rurais, mesmo distando relativamente pouco do Centro da cidade. Bem sobre o cume foi erguido o Santuário católico da Mãe de Deus. O bairro também é conhecido por lá ter morado o cantor Teixeirinha. Limites atuais Rua Nunes da ponte sobre o Arroio Cascata até a Avenida Professor Oscar Pereira; por esta até a Rua João VI seguindo até o Arroio Águas Mortas; pelo talvegue deste até encontrar a Rua Allan Kardec e seu prolongamento por uma linha reta, seca e imaginária, na direção norte-sul, até encontrar a Rua Manduca Nunes; por esta até encontrar a Rua Ascensão; desta, em direção sul, até a Rua Domício da Gama e desta até a Rua Madre Ana indo, por esta última via pública, até a Rua Professor Carvalho de Freitas; desta até a Avenida Cel. Aparício Borges seguindo até o ponto sobre o Arroio Cascata e, pelo talvegue deste arroio, no sentido sul/norte, até a ponte da Rua Nunes na junção com a Rua Irmãos Calvet. Roteiro de Peça de Teatro Apresentada por alunos da Turma 72 Victória - Oi gente! Nós da turma 72 estamos conhecendo e aprendendo a história do bairro Glória Graziele pergunta pra Victória – Victória tu sabe dizer como era antigamente o bairro Glória? Victória – Ah eu sei que lá pelo Século XIX (19) era conhecido como Arraial da Glória Graziele – Mas, Luan conta pra nós como nasceu o bairro Glória? Luan – Bom, foi assim: uma família chamada Silveira Nunes doou um terreno para o poder público e foram abertas duas estradas. Você sabe Paula, quais eram estas estradas?
  • 47. Paula – Sei sim, a Av. Carlos Barbosa, que passa em frente ao Estádio Olímpico e a Estrada da Cascata, que atualmente se chama Profº Oscar Pereira, aquela onde tem vários cemitérios. Graziele - Ouvi falar de umas Chácaras no bairro... Victória - Ah sim, existiam muitas, pois com o inicio do bairro, as famílias vinham passar as férias ou fins de semana, já que o bairro era muito afastado do centro da cidade. Integrantes da peça e Professora Elisa Graziele – Alguém sabe dizer por que o bairro se chama Glória? Luan - Existem duas hipóteses: A primeira é que nome foi dado em homenagem a Dona Maria da Glória, esposa de um proprietário do bairro, coronel Manoel Py Paula – E a segunda é que foi devido a ―Gloriosa‖ Proclamação da República, um ano antes.
  • 48.
  • 49. HIGIENÓPOLIS TURMA 82 – 8ª SÉRIE PROF.ª ELISA Higienópolis é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959. Dados demográficos População/2000: 9096 moradores o Homens: 4211 o Mulheres: 4885 Área: 103 ha Densidade: 88 hab/ha Taxa de crescimento 91/2000: 0,1% aa Domicílios: 3396 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 17,53 salários mínimos Características atuais Neste bairro localizam-se algumas escolas, entre as quais o Colégio Pastor Dohms, fundado em 1931, e o Colégio Dom Bosco, fundado em 1952, que também é faculdade desde 2003. A paróquia católica está localizada ao lado da escola. No bairro também está localizado o Cemitério São João Batista e a sede de uma paróquia luterana, a Igreja Martin Luther, existente desde 1934.Em 1983 foi construída uma nova sede. A paróquia dispõe de um órgão de tubos, e por isso ali são realizados diversos concertos. Entre as suas praças, está a Praça Província de Shiga.
  • 50. Praça Província de Shiga Limites atuais Avenida Plínio Brasil Milano, da esquina da Av. Carlos Gomes até a Rua Mal. José Inácio da Silva; desta até a Travessa Mal. Semeão e Travessa Humaitá, e por esta e seu prolongamento até encontrar a Rua Américo Vespúcio; desta até a Rua São Francisco da Califórnia; desta até a Rua Cristóvão Colombo e por esta até a Rua Dom Pedro II; desta até o seu projetado prolongamento até a Av. Carlos Gomes no entroncamento com a Av. Plínio Brasil Milano.
  • 51.
  • 52. HÍPICA TURMAS 34 E 36 – 3ª SÉRIE PROF.ª GISELE Hípica é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 6893 de 12 de setembro de 1991. Seu nome é atribuído a presença em seus limite da Sociedade Hípica Porto alegrense. Sociedade Hípica Porto-alegrense Dados demográficos População/2000: 10.363 moradores o Homens: 5.065 o Mulheres: 5.298 Área: 447 ha Densidade: 23 hab/ha Taxa de crescimento: - Número de domicílios: 2.924 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 4,85 salários mínimos
  • 53. Limites atuais Estrada Cristiano Kraemer com Av. Juca Batista e desta última até o Arroio do Salso; pelo arroio, na direção da foz, até o seu ponto de encontro com a rua Dorival Castilhos Machado; deste ponto, por uma linha reta, seca e imaginária, até o encontro da Rua Agenor com Beco do Osório; deste ponto, por uma linha imaginária, coincidindo com a rua projetada Diretriz 6315 do Plano Diretor, até o prolongamento da rua Giorgio Negroni; por esta rua e seu prolongamento até a esquina da estrada Cristiano Kraemer com a Av. Juca Batista. Novos limites foram propostos para o bairro no projeto de lei PLL No 053/08.
  • 54. Urbanização O bairro atualmente está em crescimento demográfico, contando com loteamentos de boa infraestrutura, tais como Vila Nova Ipanema, Urubatã, Nova Ipanema, Moradas da Hípica, Moradas do Sul e Parque Amazônia.
  • 55.
  • 56. IAPI TURMA 41 – 4ª SÉRIE PROF.ª CRISTIANI O IAPI (pronuncia-se I-A-P-I, letra por letra), foi um dos primeiros bairros operários de Porto Alegre, erguido na década de 40. Foi criado durante o governo do prefeito Ildo Meneghetti, seu nome tem origem no Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), que financiou projetos de habitação popular em grandes cidades do Brasil. A residente mais ilustre foi Elis Regina, que nasceu e cresceu no lugar. É um bairro predominantemente de classe-média baixa e pobre, mas tem muitas construções interessantes. A Vila do IAPI, berço de personagens como Elis Regina e David Coimbra, é um conglomerado de prédios e casas de arquitetura peculiar e semelhante a um grande loteamento, localizado na cidade brasileira de Porto Alegre. Reportagens Elis Regina – trazidas pela turma
  • 57. Localização O bairro localiza-se entre os bairros Passo d'Areia, Boa Vista, Higienópolis e São João, e suas principais referências são as avenidas Plínio Brasil Milano e Assis Brasil. Não é um bairro oficial de Porto Alegre, estando na verdade localizado no bairro Passo d'Areia. Neste bairro surgiu a escola de samba União da Vila do IAPI. Escola de Samba União da Vila IAPI
  • 58.
  • 59. INDEPENDÊNCIA TURMA 55 – 5ª SÉRIE PROF.ª CERES Localizado próximo ao Centro de Porto Alegre, o bairro Independência tem suas origens no segundo quartel do século XVIII. Seu eixo principal, Avenida Independência, foi um caminho que surgiu espontaneamente, como uma das saídas da vila de Porto Alegre para a Aldeia dos Anjos (atual cidade de Gravataí). Neste período, tem início a povoação da região, impulsionada pela construção do moinho de vento e fundação da Igreja da Conceição, em 1858. Na mesma época, é fundada a Beneficência Portuguesa, que se instala, primeiramente, numa sala cedida pela Santa Casa, passando, em 1858, para sua sede própria, na rua da Figueira, atual Cel. Genuíno, aguardando a construção do Hospital, que é inaugurado em 1870. No mesmo local até os dias de hoje, o prédio matriz conserva seus traços originais, mesmo após suas instalações receberem ampliações e reformas. Em finais do século XVIII é implantada linhas de bondes na região. Localizado em parte elevada da metrópole, o bairro começa a tornar-se local preferido da classe média porto-alegrense, no início do século, sobretudo a Av. Independência. As construções ali realizadas – de destacada arquitetura - demonstram o crescimento industrial e comercial da cidade. Aos poucos, a partir da década de 1940, o desenvolvimento e urbanização de outros arrabaldes em Porto Alegre fez com a classe média diminuísse seu interesse por ali residir, e as casas residenciais dão lugar a grandes prédios de apartamentos e comerciais. Ainda assim, mantém-se como um bairro tradicional, com antigos moradores ainda ali residindo, oriundos das famílias que se instalaram em seus primeiros tempos. Oficializado em dezembro de 1959 pela lei nº 2.022, atualmente dispõe de um variado comércio e serviços, mesclando ares de bairro residencial e comercial. Além da Beneficência Portuguesa, está ali situado o hospital Presidente Vargas, inaugurado em 1947, mas desde 1978 presta serviços especializados no atendimento de adolescentes, de grávidas de alto risco e com uma bem equipada UTI neo-natal; também presta atendimento na área da saúde mental. Boa parte do Hospital Moinhos de Vento está sediada no bairro. No início da primeira década de 2000, o Hospital da Criança Santo Antônio, antiga instituição de Porto Alegre, é transferido para Av. Independência, esquina com a rua Sarmento Leite. Também dispõe de instituições de ensino tradicionais como os Colégios
  • 60. Bom Conselho (fundado em 1905) e Nossa Senhora do Rosário, fundado em 1904, mas no prédio que ocupa até hoje desde 1926. Duas antigas praças fazem parte do bairro: a praça Dom Sebastião, em frente à Igreja da Conceição, que possui este nome desde 1884, e a Praça Júlio de Castilhos, que é assim conhecida desde 1890.
  • 61.
  • 62. IPANEMA TURMA 44 – 4ª SÉRIE PROF.ª CRISTIANE O bairro Ipanema foi criado por lei que data de 1959. As origens do bairro remontam ao início da década de 1930, quando o Ipanema não passava de uma grande zona rural de Porto Alegre. Locais vizinhos como a Pedra Redonda, Tristeza e Cavalhada já apresentavam ocupação anterior a esta data, mas o Ipanema ainda era uma região desabitada. Dessa forma, Oswaldo Coufal comprou uma parte da propriedade então pertencente a Otto Niemayer, para em seguida loteá-la. O bairro era caracterizado por ser uma zona de cultivo de arroz, milho, aipim e frutas, além da presença de gado leiteiro. Toda essa produção era obtida através da irrigação que o Arroio Capivara proporcionava à região. A única possível via de acesso ao Ipanema era pela Estrada da Cavalhada. O bairro foi assim batizado por Oswaldo Coufal, que desejava homenagear a homônima praia de Ipanema, na capital carioca. Com a chegada dos primeiros moradores ao local, a idéia da construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida tomou corpo em 1937, com o forte incentivo de Dea Coufal (esposa de Oswaldo e hoje nome de uma rua do bairro). No entanto, algo que parece deixar claro o quanto o bairro permaneceu ainda um tanto desconhecido é o fato de que o primeiro pároco da Igreja assumiu seu posto apenas em 1959. Com estilo espanhol colonial, da Igreja parte a tradicional procissão dos motoqueiros, no dia 12 de outubro. Durante as décadas de 50 e 60, o Ipanema passou a ser um bairro não apenas de veraneio, mas também residencial. Moravam às margens do Guaíba alguns dos profissionais liberais mais bem sucedidos da capital, como médicos e advogados, o que dava um caráter aristocrático ao bairro. Por estas características balneárias, o bairro se tornou local de várias sedes campestres, como a da AABB e a da Fundação Rubem Berta. No entanto, ao final da década de 60, a região perde sua balneabilidade devido aos progressivos problemas de poluição que começavam a criar dificuldades em Porto Alegre. Passando pelos mesmos problemas ambientais da maioria das demais praias da capital, o Ipanema ficou esquecido pelas autoridades durante a década de 1970 e início da de 1980. Com isso, reclamações da população envolvendo o Arroio Capivara, como constantes alagamentos e mau cheiro foram deixadas de lado. Entretanto, o córrego foi canalizado em algumas partes. A partir da segunda metade da década de 80, o Ipanema volta a ser motivo de atenção, graças aos projetos de Prefeitura sobre a construção de um aterro, que aumentaria a largura da faixa de areia da praia. No entanto, o projeto não foi adiante pela discordância entre a população do bairro e o governo municipal.
  • 63. Calçadão do bairro Ipanema No início da década de 1990, a Prefeitura elaborou um novo projeto paisagístico e urbanístico para o Ipanema, dentro do programa Guaíba Vive. No entanto, a retirada dos bares irregularmente instalados na beira da praia foi extremamente longa, tendo sido essa polêmica iniciada em 1989 e somente encerrada em 2000. Entretanto, a própria Prefeitura pôs o antigo plano em banho-maria, pois acreditou ser necessário um novo projeto que abarcasse o planejamento de toda a orla do Guaíba conjuntamente, e não cada bairro ter seu próprio modelo. No início de 2004, o Morro do Osso, localizado no norte do bairro, foi ocupado por cerca de 25 famílias de índios caingangues, que afirmam ser antigos moradores do local, devido à presença de um cemitério indígena na região. Até os dias de hoje, a situação não foi definida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AHPAMV, Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho. FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: Guia histórico. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1992. Http://www.portoalegre.rs.gov.br
  • 64.
  • 65. JARDIM BOTÂNICO TURMA 33 – 3ª SÉRIE PROF.ª ROSEMARI Jardim Botânico é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959. Dentro deste bairro fica o Jardim Botânico de Porto Alegre Dados demográficos População/2000: 11.494 moradores o Homens: 5163 o Mulheres: 6331 Área: 203 ha Densidade: 57 hab/ha Taxa de crescimento 91/2000: (-)0,6% aa Domicílios: 4171 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 12,32 salários mínimos Limites atuais Do ponto de convergência da Av. Ipiranga (talvegue do Arroio Dilúvio) com a Rua Gen. Tibúrcio; desta pela Rua Eça de Queiroz, Rua Itaboraí e Rua Machado de Assis; desta até a Rua Felizardo até encontrar a Rua Felizardo Furtado; desta até o limite norte com o Jardim Botânico e por este limite sempre por uma linha reta, seca e imaginária, direção oeste/leste, até a Avenida Cristiano Fischer; por esta até a Av. Ipiranga seguindo pela linha do Arroio Dilúvio até o ponto de convergência com a Rua Gen. Tibúrcio.
  • 66.
  • 67. LAMI TURMA 42 –46ª SÉRIE PROF.ª KARLA O bairro Lami até a década de 70 era bastante isolado do restante da cidade e seus moradores eram, em sua maioria, pescadores que retiravam do Guaíba seu sustento, uma vez que as águas eram próprias para pesca. O bairro não possuía vias de ligação com o centro da cidade e isso dificultava uma maior integração econômica entre os pescadores e os locais de venda de seus produtos. A partir da década de 70, a construção da estrada ligando Lami e Belém Novo contribuiu para uma valorização do bairro.
  • 68. Também foram fatores que contribuíram para o crescimento do bairro Lami: Constituição da Reserva Ecológica do Lami Incentivo ao turismo Reserva indígena Guarani Instalação do aterro sanitário Projeto de urbanização e paisagismo Calçadão Novo sistema de iluminação pública Em 1992 o Lami foi o primeiro bairro de Porto Alegre a ter suas águas liberadas para banho.
  • 69.
  • 70. MENINO DEUS TURMA 63 – 6ª SÉRIE PROF.ª LUCY É um dos bairros mais antigos e tradicionais da cidade de Porto Alegre. O nome do bairro originou- se da capela construída junto às ruas José de Alencar e Avenida Getúlio Vargas. Os caminhos que cruzaram esta zona eram raros. Havia um principal que margeava o Guaíba, e que se chamava Caminho de Belas. Por se tratar de um bairro aprazível, aos domingos, principalmente nos dias quentes, muita gente em pesados carros ou a cavalo visitavam o bairro que naquela época possuía uma vegetação exuberante e poucos habitantes. Em 1853 com visita do bispo Dom Feliciano Prates a esta capital, ordena que se construa uma Capela do Menino Deus principalmente nas noites de 24 de dezembro a fim de comemorar o natal.
  • 71. As festas na Capela se tornaram muito conhecidas e com isso o desenvolvimento do bairro foi se acelerando. Inicialmente eram bondes com tração animal da Companhia Carris, sendo que o primeiro bonde em 1881, no seu percurso do centro da cidade até o final do Menino Deus demorou seis horas. Hoje o bairro Menino Deus é considerado um dos bairros mais agradáveis para se morar. Tem como característica o comércio, casa de cultura e lazer, com residências modernas e antigas que dão um charme especial ao bairro.
  • 72.
  • 73. MOINHOS DE VENTO TURMA 61 – 6ª SÉRIE PROF.ª GRACIELA Moinhos de Vento é um dos mais belos e antigos bairros de nossa cidade, com uma área de 96 hectares, relevo formado basicamente por rochas elevadas, limitando-se com bairros Auxiliadora, Mont’Serrat e Rio Branco. Ganhou este nome devido aos moinhos trazidos pelas famílias de açorianos que ali se estabeleceram, era também o lugar onde plantavam e moíam trigo. Fatores que contribuíram para o crescimento do bairro: Implantação da linhas de bonde pela companhia CARRIS em 1893. Criação do Prado Independência em 1894 (atual hipódromo) que mais tarde foi transferido para o bairro Cristal, surgindo em seu lugar o Parque Moinhos de Vento (atual Parcão) que se tornou o maior atrativo da região. Construção da Hidráulica Moinhos de Vento em 1904, e com ela trouxe a abertura de várias ruas nas suas proximidades.
  • 74. A inauguração em 1927 do Hospital Alemão, hoje muito conhecido por Hospital Moinhos de Vento, na divisa com o bairro Independência. População/2000: 8067 moradores Homens: 3469 Mulheres: 4598 Área: 82 há Densidade: 98 hab/há Taxa de crescimento 91/2000: (-) 0.2% AA Números de domicílios: 3187 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 29,664 salários mínimos Taxa de alfabetização da população com 15 anos e mais: 99,318%. Características atuais Um dos bairros mais elegantes de Porto Alegre foi bastante modificado nos últimos anos através da construção de muitos edifícios residenciais e com a grande expansão do comércio, com a construção de shoppings, lojas, bares e restaurantes ao longo de suas calçadas. Há seis anos, o Moinhos de Vento também abriga um dos melhores hotéis da cidade, o internacionalmente reconhecido Hotel Sheraton. O Moinhos, conforme é chamado pelos seus freqüentadores, possui bastante arborização, residências, diversas lojas e prédios comerciais, e muitas opções de diversão e lazer. Abriga a Avenida Goethe e a Rua Fernando Gomes, conhecida como a ―Calçada da Fama‖ local perfeito para um happy our com os amigos. Ambas são locais para curtir a noite porto-alegrense, pois apresentam grande quantidade de bares e restaurantes, e por onde passa muita gente bonita e famosa. Também encontramos no Moinho de Vento a Rua Padre Chagas, a rua mais badalada de Porto Alegre, com diversos bares, restaurantes e lojas de grifes famosas. O parque moinhos de Vento (ou ―Parcão‖) é um ótimo lugar para a prática de exercícios, além de cenário para várias atrações culturais – inclusive, há no local um moinho de verdade. No bairro também estão localizados clubes tradicionais como associação Leopoldina Juvenil e o Grêmio Náutico União.
  • 75. Localização É contornado pelas ruas 24 de Outubro, Mostardeiro, Comendador Caminha, Quintino Bocaiúva e Cortado pela Av. Goethe. Informações Gerais O Parcão, como também é conhecido pelos porto-alegrenses, foi oficialmente criado em 1972, possui 115 mil metros quadrados e localiza-se no sofisticado bairro que leva o mesmo nome. O nome ―moinho de vento‖ lhe foi atribuído em virtude da existência, em sua área, de moinhos que transformavam o trigo em farinha. O Rio Grande do Sul foi o maior produtor de trigo no Brasil no final do século XVIII e na segunda década do século XIX. Um fator positivo para o desenvolvimento do bairro foi a abertura do Prado Independência (hipódromo) em 1894. Sua remoção para o bairro Cristal, em 1957, propiciou a implantação do Parque Moinhos de Vento.
  • 76.
  • 77. NAVEGANTES TURMA 21 E 24 – 2º ANO PROF.ª DÓRIS Principais Pontos e características do Bairro Tem o nome da Santa Padroeira Localização: entre o Centro da cidade e o Vale dos Sinos Ponte do Guaíba Shopping DC Navegantes Igreja Nossa Senhora dos Navegantes Parque mais próximo: marechal Mascarenhas de Moraes Principal rua: Frederico Mentz Seis escolas: quatro estaduais, uma municipal e uma particular Quilombos: antigamente o povoado negro tocava os tambores e as outras pessoas aproximavam-se para assistir Albergue Municipal Tinha um trem de ferro que levava as pessoas até Novo Hamburgo Posto de Saúde e Farmácia Distrital que atende os bairros mais próximos O bairro possui várias retíficas e metalúrgicas por isso é muito poluído.
  • 78. O Bairro Navegantes é um dos mais antigos da cidade. Sua localização já era nítida nas plantas da cidade no final do século XIX. As origens e ocupação da região estão ligadas ao trajeto para as colônias alemãs a partir 1824 e, em meados do século XIX, a ocupação do bairro já era digna de nota. Desde seu início, o bairro Navegantes já demonstrava sua importância devido à ligação que fazia entre o Centro da cidade e a região de imigração (vale do Rio dos Sinos), além da antiga Estrada de Baixo em direção a Gravataí, Santo Antonio e Osório. Em 1874, houve a implantação da Estrada de Ferro Porto Alegre – Novo Hamburgo, o que dinamizou bastante o bairro, sobretudo após a inauguração da primeira Estação Navegantes, por volta de 1886. Ainda no século XIX, a região revelou-se com forte vocação industrial, e especialmente a partir de 1890, quando várias indústrias da Capital instalam-se no bairro. O crescimento industrial contribuiu para o aumento da população, pois seus moradores, em sua maioria operários, passaram a habitá-lo em função da proximidade com seus locais de trabalho. Em 1875, é criada a capela consagrada a Nossa Senhora dos Navegantes, devoção introduzida pelos imigrantes portugueses poucos anos antes. No entanto, a construção da capela só ficou pronta em 1897, erguida em terreno doado pela senhora Margarida Teixeira de Paiva, dona de vastos terrenos na região. A capela foi elevada a condição de Paróquia em 1919, já na sua atual sede. Em frente à Igreja, está localizada a Praça Navegantes, onde é realizada uma das maiores expressões religiosas da cidade: de acordo com a fé católica, é comemorado no dia 2 de fevereiro a devoção a Santa Padroeira da Capital – Nossa Senhora dos Navegantes. Um dos grandes impactos urbanísticos para a região do bairro Navegantes foi a construção da ponte sobre o Rio Guaíba, inaugurada em 1958. Com a nova edificação, a tradicional Praça Navegantes ficou em baixo de uma das elevadas, mas se manteve centro dos festejos realizados anualmente em honra da Santa Padroeira.
  • 79. Oficialmente, o bairro Navegantes foi criado pela lei nº 2022 de 07/12/1959, sendo seus limites oficiais assim estabelecidos: rua Voluntários da Pátria, da esquina da Av. Brasil até o seu prolongamento por uma linha na direção oeste/leste, seguindo a margem atual do rio até encontrar a rua Dona Teodora; desta até a Praça do Bombeador; deste segue pela avenida Ceará até a avenida Brasil; desta até encontrar novamente a rua Voluntários da Pátria. Porém em 1988 o decreto de lei nº 6218 altera os limites norte do bairro que passa a ser definido a partir do Cais Marcílio Dias no sentido até o ponto de encontro das ruas Voluntários da Pátria e Dona Teodora. Atualmente, a região mantém seu caráter industrial, entretanto ampliou o setor de serviços. No bairro está localizado um dos maiores centros comerciais da cidade, o Shopping DC Navegantes, que atende tanto aos moradores do bairro quanto à redondeza, com seu comércio, restaurantes, teatro e, mais recentemente, um campus de faculdade gaúcha. Referências Bibliográficas: FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: Guia Histórico. 2º edição. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1992. MACEDO, Francisco Riopardense de. Porto Alegre : Origem e Crescimento. Porto Alegre, Livraria Sulina, 1968. http://www.portoalegre.rs.gov.br/spm
  • 80.
  • 81. PARTENON TURMA 12 – 1º ANO PROF.ª MARILENE Este bairro foi criado pela Lei 2022 de 7/12/59, com limites ampliados no sentido leste, pela Lei 6572 de 08/01/90. Os bairros que se avizinham são: Vila João Pessoa, São José, Santo Antônio, Glória, Santana, Santa Cecília, Petrópolis, Jardim Botânico, Jardim do Salso, Jardim Carvalho e Agronomia. O nome faz referência ao templo Partenon, localizado em Atenas, Grécia, que tinha por objetivo homenagear a Deusa Minerva. Em Porto Alegre, o nome Partenon foi adotado por um grupo de literatos, que criou a ―Sociedade do Partenon Literário‖, fundada no ano de 1868. Seus associados sonhavam construir ali uma réplica do Partenon Grego. Notícias da época dão conta que, em 1873, onde hoje é a Igreja Santo Antônio, nos altos da rua Luis de Camões, foi solenemente lançada a pedra fundamental do templo, que se manteve somente nessa inauguração. Na mesma conjuntura em que estava sendo planejado o Partenon, se estabelecia também um grande plano de urbanização e loteamento para a área, valorizando a natureza e o clima agradável da região. Em função de um acordo, o loteamento usufruiria do nome Partenon e a sociedade receberia parte do terreno a ser loteado, o que não aconteceu. Mas, em 1899, a sociedade se dissolve e doa seus terrenos a Santa Casa de Misericórdia. Afora este plano piloto, o loteamento recebeu outros impulsos para a sua urbanização, dentre eles o bonde que, apesar de levar mais de uma hora para completar o trajeto do centro ao bairro, facilitou muito a vida dos moradores da região. Ainda no século XIX, o bairro tornou-se cenário do primeiro hospital psiquiátrico do Estado: 41 alienados inauguraram os pavilhões do Hospício São Pedro, que teve sua primeira pedra assentada no dia 02/12/1879, e foi inaugurado formalmente em 1884. Atualmente, o bairro é cortado pela a Av. Bento Gonçalves, que se tornou uma das principais artérias da cidade de Porto Alegre, era conhecida por ―Estrada do Mato Grosso‖. Às margens desta avenida se desenvolveu uma ampla rede comercial, que vai de pequenos estabelecimentos a hipermercados reconhecidos nacionalmente.
  • 82. A mesma diversificação de oferta se dá também no que se refere à educação onde, na mesma avenida, encontramos desde escolas de segundo grau estaduais e particulares, até a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que inaugurou seu Campus em 1968, ocupando uma grande área dentro do bairro. O Partenon tem com uma de suas marcas os grandes contrastes em termos residenciais, talvez em função de sua grande área, que perfaz 470 ha. Observa-se nele diferenças marcantes, como por exemplo, caracterizam as áreas da Intercap e a vila Maria da Conceição: a primeira possui belas praças, amplas ruas pavimentadas e arborizadas, com residências bem distribuídas no espaço e, em sua grande maioria, construídas em alvenaria, e a Conceição, possui casas distribuídas de acordo com as possibilidades do morro, geralmente construídas em madeira e com estrutura precária.
  • 83.
  • 84. RESTINGA TURMA: 43 – 4ª SÉRIE PROF.ª ANDRÉA Restinga é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 6571 de 8 de janeiro de 1990, que denomina de Bairro Restinga as atuais Vila Pitinga, Vila Restinga Nova, Vila Restinga Velha, Vila Mariana, Barro Vermelho, Chácara do Banco, Vila Flor da Restinga, Vila Monte Castelo e Vila Santa Rita Dados demográficos População/2000: 50.020 moradores Homens: 24.008 Mulheres: 26.012 Área: 2.149 ha Densidade: 23 hab/ha Taxa de crescimento 91/2000: 4,6% aa Número de domicílios: 13.421 Rendimento médio mensal dos responsáveis pelo domicílio/2000: 3,03 salários mínimos. Histórico É um dos maiores bairros da cidade, distante do Centro e também é um dos maiores pólos de pobreza. Sua fama é de ser um bairro violento. A partir da década de 40, vários agricultores mudaram-se para as cidades, procurando melhores condições de vida. Os migrantes chegaram a Porto Alegre cheio de sonhos e com esperança de melhoria de vida. Contudo, aqui deparavam-se com uma triste realidade: a indústria requeria mão-de-obra especializada. Restava ao agricultor sujeitar-se a aceitar empregos como biscateiro, catador de papel etc. Foi quando surgiram as malocas em Porto Alegre. Os casebres, localizados no antigo bairro da Ilhota
  • 85. (próximo à Avenida Azenha), formavam várias vilas pela cidade. A Lei de 30 de dezembro de 1965, que criou o Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB), transferiu os habitantes destes casebres para um local 22 km longe do centro de Porto Alegre, a Restinga. De 1966 até 1971 não houve preocupação em melhorar a vida da população da Restinga. Enquanto esperavam pelas melhorias prometidas pelos governantes, os moradores resolveram se unir para lutar por seus direitos e por proteção contra possíveis atos de violência. Características atuais O que era para se transformar num grande grupo habitacional, o maior de Porto Alegre e um exemplo para o Brasil, hoje em dia é um dos bairros mais populosos da cidade, com uma população três vezes maior do que do que a imaginada. A paisagem da Restinga caracteriza-se pela presença de cavalos, carroças e pelas figueiras preservadas pelos moradores, que dão ao local uma imagem de interior em meio ao asfalto. O bairro é um exemplo em sua infra-estrutura nas áreas regulares, contando com várias praças, campos de futebol e entidades que desenvolvem diversas atividades para a comunidade. Personagens célebres do bairro Como todos os bairros, a Restinga traz consigo alguns personagens que ali nasceram e ajudam a trazer uma nova imagem ao bairro, que é um dos mais distantes do centro de Porto Alegre mas, nem por isto, é menos importante do que os outras subdivisões da capital gaúcha. No esporte, o personagem mais destacado é o jogador de futebol Paulo César Tinga, que iniciou no Grêmio e já jogou no Botafogo e no Internacional. Filho de uma faxineira, o menino Paulo César jogava futebol nos campinhos restinguenses até fazer testes no Grêmio, onde começou a jogar em 1997. Em 2002, aquilo que era um sonho torna-se realidade na comunidade da Restinga: é inaugurada a Unidade Social ACM Vila Restinga Olímpica. Foi apostando na inserção social de jovens em situação de risco, através do esporte, que a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul juntamente com o Instituto Dunga de Desenvolvimento, começou, em 2002, a transformar a vida de crianças e jovens dessa comunidade. Tinga, teu povo te ama! Este é o grito de guerra da escola de samba mais famosa da Zona Sul de Porto Alegre, a Estado Maior da Restinga, fundada em 1977 e sete vezes campeã do carnaval porto-alegrense. Seu contingente é formado, maciçamente, por moradores do bairro e das vilas ao redor da Restinga, além de moradores do Eixo Extremo-Sul da cidade.