PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
Prevenção SC oficina regional saúde oeste
1. OFICINA PARA A PREVENÇÃO DE CASOS DE
SÍFILIS CONGÊNITA
COORDENADORIA REGIONAL SAÚDE OESTE
2. Introdução e histórico
Doença Milenar: 2.637 a.C. – médicos chineses descrevem cancros genitais e manifestações
cutâneas do secundarismo e terciarismo. O mercúrio já era conhecido como medicação efetiva.
Origem:
Teoria Unitária: microrganismo já existiria no território europeu e com o passar do tempo adquiriu
características que aumentaram sua virulência e permitiram o desencadeamento de epidemias.
Teoria do Novo Mundo: originária da América e introduzida na Europa pelos marinheiros de
Colombo.
Histórico:
Final do século XV a Europa foi assolada por uma epidemia muito grave de sífilis, até então uma
doença desconhecida. No início doença de grande virulência da doença, tanto pela agressividade
das lesões, como pela rapidez com que o quadro clínico, causa de intenso sofrimento e muitas
mortes.
1494/1495 - Campanha militar do rei da França, Carlos VIII, que reivindicava o reino de Nápoles.
Forçada sua retirada para o norte da Itália: 1º documento sobre a doença, relato clínico pelos
médicos venezianos Cumano e Benedetto.
1945 - Dissolução do exército - aparece em cidades da Itália e do sul da França.
1496 - Chega a Paris e Alemanha.
1497 - Chega a Inglaterra e na Escócia. Em menos de 10 anos a epidemia já tinha se manifestado
em todo o continente.
3. Etimologia
Recebeu dos franceses o nome de Mal de Nápoles enquanto que os italianos a chamaram
de Mal Francês, ou Mal Gálico. Mal Polonês, Mal Germânico, Mal Espanhol, Mal Cristão.
Jacques de Béthencourt, francês, rejeitando a denominação de mal gálico, chamou-a de
morbus venereus, do latim, relativo a Venus, deusa do amor e da fertilidade. O caráter
venéreo da doença foi logo identificado e ela passou a ser percebida como consequência de
punição divina.
1530 - O nome sífilis surgiu em um poema escrito pelo médico Girolamo Fracastoro, de
Verona, que escreveu o poema “Syphilis sive morbus gallicus”, em que conta as desventura
de um criador de porcos, Syphilus. O nome do personagem vem do grego sialos ‘porco’
y philos ‘amigo’.
Fracastoro publicou um ensaio em 1546 - Sobre o contagio e as enfermedades
contagiosas – em que descreve a enfermidade, que nomeia mal de Syphilus. Passou a ser
conhecida por este nome apenas no sec. XIX, quando se descobriu a existência dos
microorganismos.
1579 - O termo lues, do latim, significa peste, praga e foi idealizado pelo medico Jean
Fernel.
4. Histórico
Início epidemia - grande virulência da doença, tanto pela agressividade das lesões, como
pela rapidez com que o quadro clínico se desenvolvia, causa de intenso sofrimento e
muitas mortes.
Segregação dos sifilíticos.
O mercúrio foi o primeiro tratamento específico da sífilis e foi utilizado por cerca de 450
anos, até meados do século XX.
Sec XVII - abrandamento das manifestações clínicas, que se tornaram semelhantes atuais.
Vários dos autores da época atestaram essa atenuação da virulência e chegaram a
vaticinar a erradicação da sífilis.
Menos otimista, o francês Jean Fernel, astrônomo, matemático, e um dos mais
importantes médicos do século XVI, profeticamente, assegurou que se Deus, por Sua
clemência, não destruísse a doença venérea, ela ficaria para sempre na companhia da raça
humana.
5. Epidemiologia
1905 – Identificação do agente etiológico da sífilis em serosidade de
cancro duro por Schaudim. Hoffman denomina o agente etiológico da
sífilis de Treponema pallidum.
Advento da Penicilina na década de 40 – diminuição abrupta de casos.
Incidência voltou a crescer na década de 60 e principalmente 80.
Maioria dos casos: homens e mulheres entre 15 a 50 anos
Atualmente observa-se tendência mundial no reaparecimento da sífilis
entre a população em geral e, particularmente, da Sífilis Congênita,
tornando-a um desafio para a Saúde Pública.
6. Epidemiologia
• Estudo sentinela realizado em 2004 em amostra
representativa de parturientes de 15 a 49 anos de todas as
regiões do Brasil observou taxa de prevalência de 1,6%.
• Destes dados estimaram-se 50 mil parturientes e a 12 mil
nascidos vivos com sífilis (taxa de transmissão vertical de
25%).
7. Notificação
Sífilis Congênita: notificação compulsória desde 1986
Sífilis em gestante: notificação compulsória desde 2005: (Portaria
nº 33, de julho de 2005)
Sífilis em adulto: notificação compulsória desde 2010 (Portaria nº
104, de janeiro de 2010)
O Ministério da Saúde lançou, em 1993, o Projeto de Eliminação da
SC com o objetivo de reduzir sua incidência .
O Pacto pela Saúde: meta de incidência de SC de 0,5 /1000 nascidos
vivos até 2015, para considerar a eliminação deste agravo.
8. • Doença infecciosa, bacteriana, de transmissão 95% sexual,
produzida pela bactéria Treponema pallidum, não cultivável in
vitro
• Patógeno exclusivo do ser humano
• Evolução crônica e sistêmica. Pode ser transmitida também por
contato com lesões infectantes ativas e
• Por via transplacentária para o feto, em todos os períodos da
gestação e qualquer fase da doença. Também pelo canal do parto.
Etiologia e transmissão
9. Recente: menos de um ano de evolução
Primária
Secundária
Latente precoce
Tardia: mais de um ano de evolução
Latente tardia
Terciária
Classificação
10. Surge no local de inoculação em média 3 semanas após o contágio
Lesão erosada ou ulcerada, em geral única, bordas duras, fundo liso
e brilhante, recoberta por secreção serosa
Indolor, pode não ser percebido
Após uma a duas semanas aparece adenopatia regional bilateral
Regride espontaneamente dentro de 4 a 5 semanas
Embora não existam manifestações sistêmicas, já ocorre
disseminação hematogênica nesta fase e a chance de transmissão
vertical é de 100%
Fase Primária: cancro duro
11. Homem
- sulco bálano-prepucial
- glande
- perianal
- boca
Fase Primária: cancro duro
Desaparece espontaneamente em 1 a 2 meses, sem
deixar cicatrizes
12. Mulher
• pequenos lábios
• grandes lábios
• parede vaginal
• colo uterino
• perianal
• boca
80-90% das mulheres não
percebem a lesão
Fase Primária: cancro duro
14. Fase Secundária
Ocorre 6 a 8 semanas após a fase primária
febre, apatia, mal estar, artralgias e rash cutâneo
linfadenopatia generalizada, indolor
alopécia e amarose
máculas de cor eritematosa (roséola sifilítica)
lesões papulosas, de superfície plana, recobertas por discretas escamas,
sendo ricas em treponemas e altamente contagiosas (placas mucosas e
condiloma plano)
chance de transmissão vertical de 90%
15. Lesões Maculosas (roséolas sifilíticas)
Arredondadas, ovaladas
Não pruriginosas
Não descamativas
Local: tronco e raízes dos membros
Fase Secundária
18. Fase Secundária: lesões papulosas
eritematosa descamativa descamativa
lenticular
Condiloma plano •Placas mucosas
19. Não apresenta sintomas ou sinais clínicos, mas causa danos nos orgãos
internos.
• É dividida em relação ao tempo decorrido da infecção:
Sífilis latente recente: menos de 1 ano
Sífilis latente tardia: mais de 1 ano
• Diagnóstico feito por meio de testes sorológicos
• Títulos são menores que na fase secundária
• Chance de transmissão vertical de 30%
A maioria dos casos encontram-se nesta fase (86%)
Sífilis Latente
20. Sífilis Terciária
Após 3 a 12 anos de infecção
Desenvolve-se em 1/3 dos pacientes não tratados
A característica das lesões terciárias é a formação de granulomas destrutivos (gomas)
e ausência quase total de treponemas.
Manifestações clínicas:
• lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas)
• lesões articulares
• osteossífilis
• sífilis cardiovascular (principalmente aorta)
• neurossífilis
Os títulos sorológicos são baixos ou não reagentes
22. Sífilis Terciária
2 a 40 anos
21 dias (10 – 90 dias)
Sífilis
Secundária
Latente Recente
Latente Tardia
Chance de
Transmissão
Vertical de 90%
Chance de Transmissão Vertical
de 30%
Lesões cutâneas, mucosas
generalizadas (roséolas sifilíticas),
sifilides papulosas, condiloma
plano, alopecia, poliadenopatia,
etc
Cancro duro que poderá passar
desaparecido na mulher quando
localizado nas paredes vaginais ou
no colo do útero
Lesões cutâneo mucosas,
neurossífilis, alterações
cardiovasculares, alterações
articulares
75%
VDRL+
100%
VDRL+
Baixos Títulos
VDRL
Baixos Títulos
ou VDRL -
< 1 ano
> 1 ano
Chance de
Transmissão Vertical
de 100%
Sífilis
Primária
Exposição Sexual ao T pallidum
24. PROVAS DIRETAS: Imunofluorescência direta / PCR
o Demonstram a presença do T. pallidum - são definitivas
o Indicadas na sífilis primária e secundária
Diagnóstico Laboratorial
26. VDRL (Veneral Disease Research Laboratory)
•Teste qualitativo e quantitativo
•Sensibilidade de 90%
•Possibilidade de titulação, permitindo acompanhar o
tratamento
Teste não Treponêmico
27. VDRL
• Reativo na 2ª semana depois do cancro (em 75% nos casos de
Sífilis Primária
• Títulos elevados na fase secundária (>1:16)
• Na sífilis latente tardia e terciária os títulos são baixos. Mesmo
em casos não tratados, pode ser não reagentes em 1/3 dos
pacientes)
Teste não Treponêmico
28. VDRL (Veneral Disease Research Laboratory)
Limitações:
• reações falso-positivas: malária, gravidez, viroses, tuberculose,
hanseníase e doenças auto-imunes.
• reações falso-negativas sífilis secundária. (1% a 2%):→
decorrem do excesso de anticorpos - efeito prozona
(necessidade de efetuar diluição).
• Técnica Manual e de interpretação subjetiva.
Teste não Treponêmico
29. VDRL
Diluição
do soro 1:1 1:2 1:4 1:8 1:16 1:32 1:64 1:128
Leitura R R R R R R FR NR
Resultado Reativo na diluição de 1:32
Teste não Treponêmico
30. VDRL
Controle mensal com VDRLControle mensal com VDRL
A elevação de 2 títulos do VDRL (ex: de 1/2 para 1/8)
justifica um novo tratamento.
Teste não Treponêmico: Controle
31. VDRL
Após tratamento correto, podem permanecer com títulos
baixos por longos períodos ou por toda a vida (cicatriz
sorológica). O teste pode ser reativo mesmo sem infecção.
3 títulos sucessivos ≤ ¼ após tratamento: possível cicatriz
sorológica.
Teste não Treponêmico: Cicatriz Sorológica
32. A cicatriz sorológica deve ser considerada somente após
confirmação de tratamento da gestante e parceiro
corretamente realizado.
Se o tratamento não tiver sido administrado corretamente,
for desconhecido ou sem registro, iniciar imediatamente o
esquema terapêutico da gestante e parceiro.
Teste não Treponêmico: Cicatriz Sorológica
33. Testes Treponêmicos:
• ELISA
• TPHA
Importantes para o diagnóstico da doença.
Aparecem mais precocemente, a partir de 15 dias da infecção.
Podem permanecer no soro por toda a vida não servem para
seguimento.
Diagnóstico Laboratorial
34. ELISA – Imunoensaio enzimático quimioluminescência
Vantagens:
• Automatizado
• Apresenta leitura objetiva dos resultados
• Alta sensibilidade
Testes Treponêmicos
35. TPHA ( Treponema pallidum hemaglutination)
• Maior especificidade e sensibilidade.
• Utiliza-se para confirmação diagnóstica, permite a exclusão dos
resultados falso-positivos.
• Não serve para acompanhamento, pois não permite diferenciar
infecção recente de infecção passada. Os anticorpos treponêmicos
podem persistir por toda a vida.
• Na criança deve ser realizado após os 18 meses, quando os
anticorpos adquiridos passivamente da mãe não são mais
detectados.
Testes Treponêmicos
36. Algoritmo de testes laboratoriais - sAlgoritmo de testes laboratoriais - síífilisfilis
Portaria CCDPortaria CCD –– 24/09/2010:24/09/2010:
Recomenda o uso do algoritmo convencional de testes laboratoriais
para o imunodiagnóstico da sífilis em laboratórios com baixa
demanda de exames para sífilis.
Recomenda a introdução de um algoritmo alternativo de testes
laboratoriais para o imunodiagnóstico da sífilis em laboratórios
com elevada demanda de exames para sífilis.
Revoga a Nota Técnica CCD - 04/2007 -Nº238, Seção I, p.50,
publicada no D.O. em 19/12/2007
42. • É um teste treponêmico
• Só pode ser realizado por profissionais capacitados e certificados
para a execução, leitura e interpretação dos resultados
• Usado como triagem nas unidades de saúde
• Amostra de sangue para o teste convencional deverá ser colhida no
mesmo dia, para fins de diagnóstico e controle
Teste Rápido
43. ELISA VDRL TPHA INTERPRETAÇÃO
NEGATIVO NÃO REALIZADO NÃO REALIZADO
AMOSTRA NÃO REAGENTE
Em caso de suspeita clínica e/ou
epidemiológica de infecção pelo
Treponema pallidum, solicitar nova
coleta em até 21 dias.
POSITIVO NEGATIVO NEGATIVO AMOSTRA NÃO REAGENTE:
AUSENCIA DE INFECÇÃO OU PERÍODO DE
INCUBAÇÃO ?
Em caso de suspeita clínica e/ou
epidemiológica de infecção pelo
treponema pallidum, solicitar nova
coleta de amostra após 21 dias
POSITIVO NEGATIVO POSITIVO OU
INDETERMINADO
SIFILIS PRIMÁRIA OU PREVIAMENTE
TRATADA OU LATENTE TARDIA NÃO
TRATADA
Pode se tratar de sífilis recente ou
latente tardia, onde o VDRL pode estar
indetectável . Investigar história de
tratamento anterior, pois também pode
indicar infecção anterior.
POSITIVO POSITIVO NÃO REALIZADO SÍFILIS (TRATAR)
44. Fase Primária: tratamento
Penicilina Benzatina: 2,4 milhões UI intramuscular
Dose Única (1,2 milhões UI em cada glúteo)
Obs: sífilis primária é a lesão de cancro duro, portanto
essa dose de penicilina só deve ser indicada em
presença desta lesão.
45. Fase secundária: tratamento
Penicilina Benzatina: 4,8 milhões UI
IM profundo, sendo 1.200.000 UI em cada glúteo
(duas doses semanais de 2,4 milhões)
Obs: a sífilis secundária apresenta lesões de pele, portanto
esta dosagem de penicilina só deve ser indicada em presença
de tais lesões.
Se a gestante se apresentar nesta fase a primeira dose do
tratamento deverá ser realizada em ambiente hospitalar ,
devido à possibilidade de desenvolver reação de Jarish-
Herxheimer (febre, calafrios, mialgia, cefaléia, hipotensão,
etc.) e risco de abortamento
46. Sífilis Latente: tratamento
Sífilis Latente Precoce:Sífilis Latente Precoce:
Penicilina Benzatina: 4,8 milhões UI
IM profundo, 1.200.000 UI em cada glúteo
(duas doses semanais de 2,4 milhões)
Sífilis Latente tardia:Sífilis Latente tardia:
Penicilina Benzatina: 7,2 milhões UI
IM profundo, 1.200.000 UI em cada glúteo
(três doses semanais de 2,4 milhões)
Obs: como na sífilis latente não há sinais/sintomas; se não for
possível identificar se a infecção tem menos ou mais de 1 ano -
tratar como latente tardia, isto é 7.200.000 UI.
49. A aplicação da penicilina G benzatina é um procedimento seguro e
deverá ser realizada em todas as unidades básicas de saúde,
conforme Portaria nº 3.161, de 27 de dezembro de 2011.
A ocorrência de alergia à penicilina é em sua maioria benigna.
As reações graves ocorrem entre 10 a 40 por 100.000 tratamentos.
Gestantes com histórico comprovado de alergia com reação grave à
penicilina , deverão ser encaminhadas para serviço de referência
para serem dessensibilizadas e tratadas com penicilina. A
dessensibilização deverá acontecer em ambiente hospitalar.
Tratamento
50. A terapêutica da gestante com penicilina no primeiro trimestre
costuma evitar a infecção fetal.
Após esta fase, trata o concepto também.
Se houver alergia materna à penicilina, o uso de drogas alternativas
não tratará a infecção fetal.
Gestantes comprovadamente alérgicas à penicilina deverão ser
dessensibilizadas.
Tratamento
51. Os parceiros sexuais das gestantes devem ser tratados
presumivelmente.
O parceiro deve ser tratado concomitantemente.
Considera-se tratamento concomitante do parceiro sexual aquele que
ocorrer entre a data de início de tratamento da gestante até a data
da de aplicação da última dose de tratamento da gestante.
Recomendar o uso de preservativo no período durante e após o
tratamento.
Tratamento
52. SÍFILIS PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA:
Doxiciclina: 100 mg VO, 2x/dia, 15 dias (exceto gestantes)
Ceftriaxona: 1g IV ou IM. 1x/dia, 8 a 10 dias
SÍFILIS LATENTE OU TERCIÁRIA :
Doxiciclina: 100 mg VO, 2x/dia, 30 dias (exceto gestantes)
Ceftriaxona: 1g IV ou IM. 1x/dia, 8 a 10 dias
NEUROSSIFILIS:
Ceftriaxona: 2g IV ou IM. 1x/dia, 10 a 14 dias
Opções terapêuticas
54. Criança, natimorto ou aborto cuja mãe tenha diagnóstico de
sífilis realizado no pré natal ou parto e que não tenha sido
tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Tratamento adequado:
É o tratamento completo, adequado à fase clínica da doença,
feito com penicilina e finalizado pelo menos 30 dias antes do
parto, realizado concomitante aoparceiro.
Sífilis Congênita
55. Criança com menos de 13 anos de idade com as seguintes
evidências sorológicas:
Titulações ascendentes
Testes não treponêmicos reagentes após seis meses de idade
(exceto em situação de seguimento)
Títulos em teste não treponêmico maiores que os da mãe
Testes treponêmicos após 18 meses de idade
Sífilis Congênita
56. Evidência de infecção pelo T. pallidum na placenta, cordão
umbilical ou amostras da lesão, produto de aborto ou
natimorto, por meio de exames microbiológicos.
Sífilis Congênita
57. Algorítmo para condutas frente a gestante com sífilis
Adequadament
e tratada
RX ossos, punção
lombar e hemograma
RX ossos, punção
lombar e hemograma
LCR
alterado
(neurosífilis)
Exames
alterados LCR
normal
Exames
normais e
VDRL
negativo
negativo
Tratar A1
(crist/proc)
Exames
normais LCR
normal
Tratar A2
(cristalina)
Não tratada ou
inadequadamente
tratada
RN assintomático
RN sintomático RN assintomático
Mãe com sífilis
> materno< materno
Seguimento
ou tratar A1
(benzatina)
VDRL
LCR
normal
Tratar A3
(benzatina)
RN sintomático
RX ossos, punção lombar
e hemograma
Tratar A1
(crist/proc)
Tratar A2
(crist)
Tratar A3
(benzatina)
LCR
alterado
(neurosífilis)
LCR
alterado
(neurosífilis)
LCR
normal
Tratar A1
(crist/proc) Tratar A2
(cristalina)
58. Sífilis Congênita: Tratamento
A 1 Penicilina G cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, por via
endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros 7 dias de vida) e a cada 8
horas (após 7 dias de vida), 10 dias; ou penicilina G procaína 50.000
UI/Kg, dose única diária, IM,10 dias
A 2 (se houver alteração liquórica): Penicilina G cristalina, na dose de
50.000 UI/Kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos
primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), 10 dias
A 3 Penicilina G benzatina 7 por via intramuscular na dose única de
50.000 UI/Kg. O acompanhamento da criança é obrigatório; sendo
impossível garantir o acompanhamento - esquema A1.
60. Sífilis Congênita: Tratamento
A 1 Penicilina G cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, por via
endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros 7 dias de vida) e a cada 8
horas (após 7 dias de vida), 10 dias; ou penicilina G procaína 50.000
UI/Kg, dose única diária, IM,10 dias
A 2 (se houver alteração liquórica): Penicilina G cristalina, na dose de
50.000 UI/Kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos
primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), 10 dias
A 3 Penicilina G benzatina 7 por via intramuscular na dose única de
50.000 UI/Kg. O acompanhamento da criança é obrigatório; sendo
impossível garantir o acompanhamento - esquema A1.
61. Sífilis Congênita: seguimento
Consultas mensais até 6º mês e bimensais do 6º ao 12º mês.
VDRL: 1, 3, 6, 12 e 18 meses. Interromper se 2 exames negativos.
TPHA ou FTA-Abs após 18 meses para confirmação de caso.
Se ↑ títulos ou não negativação até os 18 meses, reinvestigar o paciente e
proceder tratamento.
Acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestral por 2
anos.
Se LCR mostrou-se alterado, realizar reavaliação liquórica 6/ 6 meses até
normalização do mesmo. Alterações persistentes indicam avaliação clínico-
laboratorial completa e retratamento.
Casos de RN tratado de forma inadequada (na dose e/ou tempo preconizado)
deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial e reiniciar
tratamento, obedecendo esquemas descritos.
Sifílides Papulosas - Lesões infiltradas, vermelho acobreada e polimórficas (lenticulares, acneiformes, psoriasiformes, pustulosas, liquenóides, vegetantes)
Não são pruriginosas
Local predominante: anogenitais, palmoplantares, áreas flexoras
Sifílides Papulosas - Lesões infiltradas, vermelho acobreada e polimórficas (lenticulares, acneiformes, psoriasiformes, pustulosas, liquenóides, vegetantes)
Não são pruriginosas
Local predominante: anogenitais, palmoplantares, áreas flexoras
Testes treponêmicos (Específicos) utilizam o T. pallidum como antígeno
Testes não treponêmicos
utilizam como antígeno a cardiolipina, que tem uma fração antigênica análoga ao treponema, cuja reação é denominada reagina – semelhante ao anticorpo