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A formação de estratégia como um processo de
                                 negociação.
Escola que usa o poder político
como forma de influenciar as
estratégias das organizações.
 A escola do posicionamento diz:
 A finalidade de uma organização é concorrer
 legitimamente em um mercado econômico, o que é
 de certa forma é transpassado pela Escola do Poder.
 Relações de poder cercam as organizações e podem
 perolá-las das formas mais variadas

 Existe uma fina linha entre metas econômicas e
 intenções políticas
Divisão do Poder
  Micro: ( ilegítimo ) ocorre dentro das
  organizações. Ex.: disputa por posições

  Macro: usado pelas organizações em si.
   Ex.: pressão sobre o governo
Poder Micro
 Administração voltada para a realidade básica da
  empresa.
 Indivíduos são diferentes e tem interesses diferentes,
  nunca são imparciais perante uma decisão.
 Formulação da Estratégia como Processo Político:
 Se ela pode ser cognitiva, analítica, etc. também pode
  ser um processo de negociação entre os indivíduos.
 Impossível formular estratégias ótimas.
Zald e Berg citam 3 jogos políticos


 Golpe de Estado:


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Demais jogos Políticos
 Patrocínio
 Formação de alianças
 Construção de impérios
 Ornamentação
 Pericia
 Domínio
 Linha x Acessória
 Lados Rivais
 Candidatos estratégicos
 Soprar o apito
 Fofoqueiros
 Interferência de subordinados na estratégia
 A escola pressiona quanto o conhecimento sobre o
  individuo
 Analogia com o poder político do governo
 Épocas de mudanças difíceis ou crises surgem ou
  aumentam a tensão nas “arenas” políticas.
Quanto mais importante a estratégia e descentralizada
a organização, mais provável a existência de manobras
                                             políticas.
Dificuldade ao chegar à uma
estratégia
Estratégia deliberada -
Realização coletiva de intenções          X Interesses




Estratégia Emergente -
Consistência nas ações             X acasos da barganha
Todavia as estratégias podem
emergir de processos políticos
 Em alguns casos, uma única decisão à qual se chegou
 por meios políticos pode estabelecer um precedente e,
 a partir deste um padrão.
 Quando as estratégias surgem fora dos processos
  políticos, elas tendem a ser mais emergentes do que
  deliberadas e vêm, provavelmente, mais na forma de
  posições do que de perspectiva.
 Ter-se chegado a uma estratégia de maneira política,
  em geral, significa tê-lo feito passo a passo, através de
  processos de negociações e assemelhados.
Ela é divisiva e onerosa; consome energias que
poderiam ser dedicadas ao atendimento dos clientes
Sistemas legítimos
 Autoridade formal
 Cultura estabelecida
 Expertise certificado



  Porém esses meios são, as vezes, usados na busca de
  fins ilegítimos (por exemplo, resistindo a mudanças
  necessárias). Então, um quarto sistema, a política cujos
  meios não são formalmente legítimos, pode ser usado
  em busca de fins que são de fato, legítimos.
4 pontos
 1° - A política como sistema de influência pode atuar
  de forma darwiniana.
 2° - A política pode assegurar que todos os lados de
  uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo
  em que outros sistemas de influência podem promover
  somente um.
 3° - A política pode ser exigida para estimular as
  mudanças necessárias que estão bloqueadas pelo
  sistemas de influencia mais legítimos.
 4° - A política pode facilitar o caminho para mudanças.
Usando a política para conseguir
aceitação das estratégias
 A – Reconhecer as realidades políticas e administrá-las;
 B – Reconhecer o caráter essencial do empenho da
   gerência intermediária;
 C – Aprender a usar instrumentos políticos clássicos;
 D – Administrar o comportamento das coalizões;
 E – Tomar providências diretas contra a coalizão
   oponente.
Assim a política pode nos irritar,
mas também pode nos ser útil.
O poder micro trata de indivíduos e grupos
             dentro da organização. O poder macro,
comparativamente, reflete a interdependência de uma
                     organização com seu ambiente.
Controle externo por organizações

 Pfeffer e Salancik afirmaram que as organizações podem
  adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais, ou
  podem tentar alterar o ambiente de forma que este fique
  adequado às capacidades delas.
 Pfeffer e Salancik afirmaram que o quadro tradicional do
  mercado como uma arena aberta, para usar uma expressão
  de Porter, na qual as organizações manobram livremente
  por posições , tem sido em grande parte substituída, nas
  economias avançadas, por sistemas organizacionais,
  reguladores e profissionais de consideráveis
  interdependência e complexidade.
Controle externo por organizações
Uma organização tem três estratégias básicas à sua
 disposição :

 Uma organização pode simplesmente lidar com cada
  demanda à medida que ela surge.
 Uma organização pode ocultar e revelar
  estrategicamente as informações
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Controle externo por organizações
Segundo Mintzberg ( 1982 ), as organizações
poderão terminar em diferentes lugares. Em um
extremo, algumas irão se tornar instrumentos
de um grupo de poder externo. No outro
extremo, estão as organizações relativamente
fechadas à influência externa.
Análise dos interessados
Freeman ( 1984 ) reuniu algumas idéias em um modelo
  chamado de “Processo de Formulação de Estratégia
  dos interessados”, descrita a seguir.
 Análise do comportamento dos interessados, que é
  dividido em três categorias: comportamento real ou
  observado; potencial cooperativo; ameaça competitiva.
 Explicação do comportamento dos interessados.
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Análise dos interessados
As manobras são usadas para comunicar os
rivais que seria mais sensato negociar arranjos
mutuamente benéficos do que lutar. Elas são a
contrapartida da diplomacia, a mistura de
ameaças com promessas visando à obtenção de
vantagem.
Análise dos interessados
Excertos de Porter sobre manobras estratégicas:
como em um oligopólio, uma empresa é
parcialmente dependente do comportamento
de seus rivais, a seleção do movimento
competitivo correto envolve a descoberta de um
cujo resultado seja rapidamente determinado.
Análise dos interessados
Bruce Henderson enfatizou dois pontos a
respeito de manobras estratégicas: “O primeiro
é que a gerência de uma empresa deve
persuadir cada concorrente a não fazer o
máximo de esforço para obter clientes e lucros.
O segundo ponto é que a persuasão depende de
fatores emocionais e intuitivos, não de análise
ou dedução”.
Análise dos interessados
Paul Hirsch (1975 ), tendo vindo do lado
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Estratégia empresarial escola de poder

  • 1. A formação de estratégia como um processo de negociação.
  • 2. Escola que usa o poder político como forma de influenciar as estratégias das organizações.
  • 3.  A escola do posicionamento diz:  A finalidade de uma organização é concorrer legitimamente em um mercado econômico, o que é de certa forma é transpassado pela Escola do Poder.
  • 4.  Relações de poder cercam as organizações e podem perolá-las das formas mais variadas  Existe uma fina linha entre metas econômicas e intenções políticas
  • 5. Divisão do Poder  Micro: ( ilegítimo ) ocorre dentro das organizações. Ex.: disputa por posições  Macro: usado pelas organizações em si. Ex.: pressão sobre o governo
  • 6. Poder Micro  Administração voltada para a realidade básica da empresa.  Indivíduos são diferentes e tem interesses diferentes, nunca são imparciais perante uma decisão.
  • 7.  Formulação da Estratégia como Processo Político:  Se ela pode ser cognitiva, analítica, etc. também pode ser um processo de negociação entre os indivíduos.  Impossível formular estratégias ótimas.
  • 8. Zald e Berg citam 3 jogos políticos  Golpe de Estado:  Insurgência:  Movimento de massa:
  • 9. Demais jogos Políticos  Patrocínio  Formação de alianças  Construção de impérios  Ornamentação  Pericia  Domínio  Linha x Acessória  Lados Rivais  Candidatos estratégicos  Soprar o apito  Fofoqueiros
  • 10.  Interferência de subordinados na estratégia  A escola pressiona quanto o conhecimento sobre o individuo  Analogia com o poder político do governo  Épocas de mudanças difíceis ou crises surgem ou aumentam a tensão nas “arenas” políticas.
  • 11. Quanto mais importante a estratégia e descentralizada a organização, mais provável a existência de manobras políticas.
  • 12. Dificuldade ao chegar à uma estratégia Estratégia deliberada - Realização coletiva de intenções X Interesses Estratégia Emergente - Consistência nas ações X acasos da barganha
  • 13. Todavia as estratégias podem emergir de processos políticos  Em alguns casos, uma única decisão à qual se chegou por meios políticos pode estabelecer um precedente e, a partir deste um padrão.
  • 14.  Quando as estratégias surgem fora dos processos políticos, elas tendem a ser mais emergentes do que deliberadas e vêm, provavelmente, mais na forma de posições do que de perspectiva.  Ter-se chegado a uma estratégia de maneira política, em geral, significa tê-lo feito passo a passo, através de processos de negociações e assemelhados.
  • 15. Ela é divisiva e onerosa; consome energias que poderiam ser dedicadas ao atendimento dos clientes
  • 16. Sistemas legítimos  Autoridade formal  Cultura estabelecida  Expertise certificado Porém esses meios são, as vezes, usados na busca de fins ilegítimos (por exemplo, resistindo a mudanças necessárias). Então, um quarto sistema, a política cujos meios não são formalmente legítimos, pode ser usado em busca de fins que são de fato, legítimos.
  • 17. 4 pontos  1° - A política como sistema de influência pode atuar de forma darwiniana.  2° - A política pode assegurar que todos os lados de uma questão sejam plenamente debatidos, ao passo em que outros sistemas de influência podem promover somente um.  3° - A política pode ser exigida para estimular as mudanças necessárias que estão bloqueadas pelo sistemas de influencia mais legítimos.  4° - A política pode facilitar o caminho para mudanças.
  • 18. Usando a política para conseguir aceitação das estratégias A – Reconhecer as realidades políticas e administrá-las; B – Reconhecer o caráter essencial do empenho da gerência intermediária; C – Aprender a usar instrumentos políticos clássicos; D – Administrar o comportamento das coalizões; E – Tomar providências diretas contra a coalizão oponente.
  • 19. Assim a política pode nos irritar, mas também pode nos ser útil.
  • 20. O poder micro trata de indivíduos e grupos dentro da organização. O poder macro, comparativamente, reflete a interdependência de uma organização com seu ambiente.
  • 21. Controle externo por organizações  Pfeffer e Salancik afirmaram que as organizações podem adaptar-se e mudar para cumprir requisitos ambientais, ou podem tentar alterar o ambiente de forma que este fique adequado às capacidades delas.  Pfeffer e Salancik afirmaram que o quadro tradicional do mercado como uma arena aberta, para usar uma expressão de Porter, na qual as organizações manobram livremente por posições , tem sido em grande parte substituída, nas economias avançadas, por sistemas organizacionais, reguladores e profissionais de consideráveis interdependência e complexidade.
  • 22. Controle externo por organizações Uma organização tem três estratégias básicas à sua disposição :  Uma organização pode simplesmente lidar com cada demanda à medida que ela surge.  Uma organização pode ocultar e revelar estrategicamente as informações  Uma organização pode jogar um grupo contra outro.
  • 23. Controle externo por organizações Segundo Mintzberg ( 1982 ), as organizações poderão terminar em diferentes lugares. Em um extremo, algumas irão se tornar instrumentos de um grupo de poder externo. No outro extremo, estão as organizações relativamente fechadas à influência externa.
  • 24. Análise dos interessados Freeman ( 1984 ) reuniu algumas idéias em um modelo chamado de “Processo de Formulação de Estratégia dos interessados”, descrita a seguir.  Análise do comportamento dos interessados, que é dividido em três categorias: comportamento real ou observado; potencial cooperativo; ameaça competitiva.  Explicação do comportamento dos interessados.  Análise de coalizões
  • 25. Análise dos interessados As manobras são usadas para comunicar os rivais que seria mais sensato negociar arranjos mutuamente benéficos do que lutar. Elas são a contrapartida da diplomacia, a mistura de ameaças com promessas visando à obtenção de vantagem.
  • 26. Análise dos interessados Excertos de Porter sobre manobras estratégicas: como em um oligopólio, uma empresa é parcialmente dependente do comportamento de seus rivais, a seleção do movimento competitivo correto envolve a descoberta de um cujo resultado seja rapidamente determinado.
  • 27. Análise dos interessados Bruce Henderson enfatizou dois pontos a respeito de manobras estratégicas: “O primeiro é que a gerência de uma empresa deve persuadir cada concorrente a não fazer o máximo de esforço para obter clientes e lucros. O segundo ponto é que a persuasão depende de fatores emocionais e intuitivos, não de análise ou dedução”.
  • 28. Análise dos interessados Paul Hirsch (1975 ), tendo vindo do lado sociológico e não do econômico, forneceu uma descrição particularmente viva de como as organizações manobram politicamente para estabelecer e proteger suas estratégias.