SlideShare a Scribd company logo
1 of 19
A qualificação da mão de obra
Sumário
Introdução;
Evolução de pescadores matriculados;
A mão de obra pesqueira;
Qualificação de pescadores;
Incentivos á matriculação de
pescadores;
Resultados obtidos;
Conclusão;
Bibliografia.
Introdução
Desde a ultima década do séc. XX assiste-se a um
decréscimo dos pescadores matriculados nas
capitanias do continente e das regiões autónomas;
Pescadores matriculados é o numero de indivíduos
envolvidos no sector da pesca comercial, incluindo
os que exercem a atividade de forma sazonal ou a
tempo parcial.
Estes pescadores têm que estar inscritos
obrigatoriamente nas capitanias marítimas;
 Neste trabalho pretendo demonstrar este
decréscimo no numero de pescadores matriculados
e as consequências e fatores que condicionam este
mesmo, bem como o incentivo á instrução e
qualificação destes.
Evolução do numero de pescadores matriculados, total
e por segmentos de pesca (2009-2010)
A mão de obra pesqueira por faixas
etárias em 2001
População empregada na pesca População empregada na respetiva
industria transformadora
A população ativa empregada neste setor apresenta uma estrutura
etária bastante envelhecida, o que explica o baixo nível de instrução
que a caracteriza, assim como a baixa produtividade. O
envelhecimento da mão de obra é uma das principais causas para a
falta de atratividade do setor e que afasta os mais jovens.
Pescadores matriculados em
Portugal
 Em termos regionais o maior numero de
pescadores matriculados encontra-se a norte,
seguida da região centro, Algarve e Açores, em
resultado das condições naturais favoráveis à
pratica da pesca, proporcionados pela ria formosa,
no Algarve, e pela ria de Aveiro, no centro.
 O sector pesqueiro Português encontra-se
ainda atrasado o que se deve ao facto de ter
uma população ativa:
Marcada pelo peso de idades mais elevadas;
Com o baixo nível de instrução, que
corresponde na maioria, á escolaridade
obrigatória. Contudo, existe também um
elevado numero de pescadores que não têm
sequer a escolaridade obrigatória e em que
alguns casos são até mesmo analfabetos.
0 10 20 30 40 50 60
Nenhum
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
Ensino Secundário
Ensino Médio
Ensino Superior
Nivel de escolaridade dos pescadores portugueses
em 2011
18%
61%
21%
Idade dos pescadores matriculados em Portugal
(2010)
16 a 35 anos 35 a 55 anos mais de 55 anos
 O atraso de Portugal relativamente aos países
comunitários pode ser atenuado com o
investimento na instrução e qualificação da
população que se dedica a esta atividade, poi
permite:
O rejuvenescimento da população pesqueira;
A maior capacidade para compreender a
necessidade de preservar os recursos existentes,
através da prática de uma pesca selectiva que
respeite as normas comunitárias;
O aumento da produtividade.
 Assim surgiu a necessidade de recuperar este
sector de atividade, aliada á necessidade de
rejuvenescimento da respetiva população ativa,
levou a que, nos finais dos anos 80 e inicio dos
anos 90 do séc.. XX, se investisse na formação de
pescadores, independentemente da idade ou anos
de experiencia;
 A formação profissional tem incidido sobretudo na
qualificação dos pescadores, ao nível da captura, o
que se deve á evolução tecnológica das
embarcações e á necessidade crescente de pescar
em águas longínquas, devido á escassez de
produtos.
Resultados:
 Os resultados do investimento na formação dos
pescadores não são muito animadores, dado que o
numero de formandos tem diminuído desde 1994.
Este pode ser consequência do:
 Fraco interesse na pesca da população mais jovem;
 Das condições pouco aliciantes oferecidas a
jovens em termo de trabalho e vida a bordo;
 Dos pescadores considerarem insuficientes os
apoios concedidos á frequência das ações de
formação;
 Da recepção do mercado de emprego;
No entanto, nestes últimos anos:
20%19%61%
Atividades
? Como se caracteriza a estrutura etária de
pescadores em Portugal?
? Rejuvenescida
? Envelhecida
? Jovem
? Ligue a percentagem de pescadores matriculados ao
sua idade correspondida:
16-35 anos Mais de 55 anos 35-55 anos
Conclusão
 Desde a ultima década do séc. XX assiste-se a um
decréscimo da população ativa no sector das
pescas, a qual se caracteriza pelo envelhecimento
e pelo baixo nível de instrução, que corresponde,
na maioria, á escolaridade obrigatória. Contudo,
existe também um elevado numero de pescadores
que não têm sequer a escolaridade obrigatória e
em muitos casos são mesmo analfabetos;
 No entanto, devido ao crescente desemprego
sentido nesta década, os jovens têm cada vez mais
tendência para a atividade piscatória.
Bibliografia
 Lobato, C,& Oliveira, S.(2014) R@io-X 10 Ed.1º. Areal
Editores, Porto.
 http://pt.slideshare.net/manjosp/recursos-martimos
27-05-2015 14:36
 http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=811308&
tm=8&layout=122&visual=6127-05-2015 14:39
 https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=i
ne_main27-05-2015 14:50
FIM

More Related Content

What's hot

Pp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalPp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalmariasilva3851
 
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupo
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupoZona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupo
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupoJohny
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimosmanjosp
 
1.pesca -factores_e_tipos_fil_eminimizer_
1.pesca  -factores_e_tipos_fil_eminimizer_1.pesca  -factores_e_tipos_fil_eminimizer_
1.pesca -factores_e_tipos_fil_eminimizer_Gonçalo Simões
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosIlda Bicacro
 
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Maria Inês Jorge
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisIlda Bicacro
 
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptx
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptxterr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptx
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptxRitaMagalhaes16
 
Região agrária do Ribatejo e Oeste.
Região agrária do Ribatejo e Oeste.Região agrária do Ribatejo e Oeste.
Região agrária do Ribatejo e Oeste.Mariana Costa
 
Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pescaoscardcr
 
Política Comum das Pescas-10ºano
Política Comum das Pescas-10ºanoPolítica Comum das Pescas-10ºano
Política Comum das Pescas-10ºanoIdalina Leite
 
Infra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasInfra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasPOL9
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoOxana Marian
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbanaIlda Bicacro
 

What's hot (20)

Tipos de Pesca
Tipos de PescaTipos de Pesca
Tipos de Pesca
 
Pp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugalPp a pesca em portugal
Pp a pesca em portugal
 
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupo
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupoZona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupo
Zona EconóMica Exclusiva - Trabalho de grupo
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
 
1.pesca -factores_e_tipos_fil_eminimizer_
1.pesca  -factores_e_tipos_fil_eminimizer_1.pesca  -factores_e_tipos_fil_eminimizer_
1.pesca -factores_e_tipos_fil_eminimizer_
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Aquicultura
AquiculturaAquicultura
Aquicultura
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas rurais
 
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptx
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptxterr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptx
terr10_divers_recurs_subs_port ALUNOS.pptx
 
Região agrária do Ribatejo e Oeste.
Região agrária do Ribatejo e Oeste.Região agrária do Ribatejo e Oeste.
Região agrária do Ribatejo e Oeste.
 
Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pesca
 
valorizacao_da_radiacao_solar[1]
valorizacao_da_radiacao_solar[1]valorizacao_da_radiacao_solar[1]
valorizacao_da_radiacao_solar[1]
 
Política Comum das Pescas-10ºano
Política Comum das Pescas-10ºanoPolítica Comum das Pescas-10ºano
Política Comum das Pescas-10ºano
 
Infra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasInfra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas Portuarias
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimo
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 

Viewers also liked

Ai união europeia
Ai   união europeiaAi   união europeia
Ai união europeiaguest9cab9e
 
A actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalA actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalAlexandra Neto
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasRita Rainho
 
Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericasmarco :)
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terraAna Castro
 
Deformações nas rochas
Deformações nas rochasDeformações nas rochas
Deformações nas rochasAna Castro
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveresfigo
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoBiblioteca Escolar Ourique
 

Viewers also liked (9)

A actividade piscatória
A actividade piscatóriaA actividade piscatória
A actividade piscatória
 
Ai união europeia
Ai   união europeiaAi   união europeia
Ai união europeia
 
A actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalA actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugal
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericas
 
Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericas
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
Deformações nas rochas
Deformações nas rochasDeformações nas rochas
Deformações nas rochas
 
Direitos e deveres
Direitos e deveresDireitos e deveres
Direitos e deveres
 
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escritoComo redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
Como redigir a introdução e a conclusão de um trabalho escrito
 

Similar to Qualificação da mão de obra pesqueira

A valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsA valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsIga Almeida
 
Recursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - PescaRecursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - Pescavando
 
Recursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - PescaRecursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - Pescavando
 
A Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasA Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasAndre Alves
 
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010 Vasco Casimiro
 
Atividade piscatória
Atividade piscatóriaAtividade piscatória
Atividade piscatóriabeonline5
 

Similar to Qualificação da mão de obra pesqueira (11)

Recursos Marinhos
Recursos MarinhosRecursos Marinhos
Recursos Marinhos
 
A valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsA valorização do mar português
A valorização do mar português
 
Recursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - PescaRecursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - Pesca
 
Economia do Mar
Economia do MarEconomia do Mar
Economia do Mar
 
Recursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - PescaRecursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - Pesca
 
pesca.ppt
pesca.pptpesca.ppt
pesca.ppt
 
A Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasA Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades Económicas
 
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010
Moção sectorial vinho congresso nacional js 2010
 
Atividade piscatória
Atividade piscatóriaAtividade piscatória
Atividade piscatória
 
Cartilha aquicultura
Cartilha aquiculturaCartilha aquicultura
Cartilha aquicultura
 
Receita Muqueca Capixaba
Receita Muqueca CapixabaReceita Muqueca Capixaba
Receita Muqueca Capixaba
 

Recently uploaded

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 

Recently uploaded (20)

Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 

Qualificação da mão de obra pesqueira

  • 1. A qualificação da mão de obra
  • 2. Sumário Introdução; Evolução de pescadores matriculados; A mão de obra pesqueira; Qualificação de pescadores; Incentivos á matriculação de pescadores; Resultados obtidos; Conclusão; Bibliografia.
  • 3. Introdução Desde a ultima década do séc. XX assiste-se a um decréscimo dos pescadores matriculados nas capitanias do continente e das regiões autónomas; Pescadores matriculados é o numero de indivíduos envolvidos no sector da pesca comercial, incluindo os que exercem a atividade de forma sazonal ou a tempo parcial. Estes pescadores têm que estar inscritos obrigatoriamente nas capitanias marítimas;
  • 4.  Neste trabalho pretendo demonstrar este decréscimo no numero de pescadores matriculados e as consequências e fatores que condicionam este mesmo, bem como o incentivo á instrução e qualificação destes.
  • 5. Evolução do numero de pescadores matriculados, total e por segmentos de pesca (2009-2010)
  • 6. A mão de obra pesqueira por faixas etárias em 2001 População empregada na pesca População empregada na respetiva industria transformadora A população ativa empregada neste setor apresenta uma estrutura etária bastante envelhecida, o que explica o baixo nível de instrução que a caracteriza, assim como a baixa produtividade. O envelhecimento da mão de obra é uma das principais causas para a falta de atratividade do setor e que afasta os mais jovens.
  • 7. Pescadores matriculados em Portugal  Em termos regionais o maior numero de pescadores matriculados encontra-se a norte, seguida da região centro, Algarve e Açores, em resultado das condições naturais favoráveis à pratica da pesca, proporcionados pela ria formosa, no Algarve, e pela ria de Aveiro, no centro.
  • 8.
  • 9.  O sector pesqueiro Português encontra-se ainda atrasado o que se deve ao facto de ter uma população ativa: Marcada pelo peso de idades mais elevadas; Com o baixo nível de instrução, que corresponde na maioria, á escolaridade obrigatória. Contudo, existe também um elevado numero de pescadores que não têm sequer a escolaridade obrigatória e em que alguns casos são até mesmo analfabetos.
  • 10. 0 10 20 30 40 50 60 Nenhum 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário Ensino Médio Ensino Superior Nivel de escolaridade dos pescadores portugueses em 2011
  • 11. 18% 61% 21% Idade dos pescadores matriculados em Portugal (2010) 16 a 35 anos 35 a 55 anos mais de 55 anos
  • 12.  O atraso de Portugal relativamente aos países comunitários pode ser atenuado com o investimento na instrução e qualificação da população que se dedica a esta atividade, poi permite: O rejuvenescimento da população pesqueira; A maior capacidade para compreender a necessidade de preservar os recursos existentes, através da prática de uma pesca selectiva que respeite as normas comunitárias; O aumento da produtividade.
  • 13.  Assim surgiu a necessidade de recuperar este sector de atividade, aliada á necessidade de rejuvenescimento da respetiva população ativa, levou a que, nos finais dos anos 80 e inicio dos anos 90 do séc.. XX, se investisse na formação de pescadores, independentemente da idade ou anos de experiencia;  A formação profissional tem incidido sobretudo na qualificação dos pescadores, ao nível da captura, o que se deve á evolução tecnológica das embarcações e á necessidade crescente de pescar em águas longínquas, devido á escassez de produtos.
  • 14. Resultados:  Os resultados do investimento na formação dos pescadores não são muito animadores, dado que o numero de formandos tem diminuído desde 1994. Este pode ser consequência do:  Fraco interesse na pesca da população mais jovem;  Das condições pouco aliciantes oferecidas a jovens em termo de trabalho e vida a bordo;  Dos pescadores considerarem insuficientes os apoios concedidos á frequência das ações de formação;  Da recepção do mercado de emprego;
  • 15. No entanto, nestes últimos anos:
  • 16. 20%19%61% Atividades ? Como se caracteriza a estrutura etária de pescadores em Portugal? ? Rejuvenescida ? Envelhecida ? Jovem ? Ligue a percentagem de pescadores matriculados ao sua idade correspondida: 16-35 anos Mais de 55 anos 35-55 anos
  • 17. Conclusão  Desde a ultima década do séc. XX assiste-se a um decréscimo da população ativa no sector das pescas, a qual se caracteriza pelo envelhecimento e pelo baixo nível de instrução, que corresponde, na maioria, á escolaridade obrigatória. Contudo, existe também um elevado numero de pescadores que não têm sequer a escolaridade obrigatória e em muitos casos são mesmo analfabetos;  No entanto, devido ao crescente desemprego sentido nesta década, os jovens têm cada vez mais tendência para a atividade piscatória.
  • 18. Bibliografia  Lobato, C,& Oliveira, S.(2014) R@io-X 10 Ed.1º. Areal Editores, Porto.  http://pt.slideshare.net/manjosp/recursos-martimos 27-05-2015 14:36  http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=811308& tm=8&layout=122&visual=6127-05-2015 14:39  https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=i ne_main27-05-2015 14:50
  • 19. FIM