2. Nossa postura pode ser definida como a
posição que nosso corpo adota no
espaço, bem como a relação direta de
suas partes com a linha do centro de
gravidade. Para que possamos estar em
boa postura, é necessário uma
harmonia/equilíbrio do sistema
neuromusculoesquelético.
Fabio Mazzola
3. Cada indivíduo apresenta características
individuais de postura que podem vir a ser
influenciada por vários fatores: anomalias
congênitas e/ou
adquiridas, obesidade, alimentação
inadequada, atividades físicas sem
orientação e/ou inadequadas, distúrbios
respiratórios, desequilíbrios
musculares, frouxidão ligamentar e
doenças psicossomáticas.Fabio Mazzola
4. A boa postura é aquela que melhor ajusta
nosso sistema musculoesquelético,
equilibrando e distribuindo todo o esforço
de nossas atividades diárias, favorecendo a
menor sobrecarga em cada uma de suas
partes.
Fabio Mazzola
5. Os problemas da postura
estática giram em
torno do axioma de
que o equilíbrio do
corpo humano e de
suas partes
articuladas depende
de uma fina
neutralização das
forças da gravidade.
Fabio Mazzola
15. Não existe estática corporal pura, como
também não existe movimento
coordenado sem uma prévia
estabilização.
O sistema tônico postural
estabiliza, apóia, inicia, guia e equilibra o
movimento corporal. A postura vertical é
um conjunto de micromovimentos
permanentese adaptativos, que utiliza
referências sensoriais múltiplas para seu
controle.
Fabio Mazzola
18. “De ambos os lados há uma organização
simétrica, duas camadas musculares cruzadas, uma
para a flexão, outra para a extensão. Quando há
torção, a camada para a flexão de um lado trabalha
com a camada para extensão do lado oposto de
forma indissociável. “
Cada lado duas camadas: Superficial e Profunda
Origem: Pelve
Término: Ombro Oposto
Fabio Mazzola
19. Eixo de Torção
Eixo oblíquo desde a
cabeça umeral até a
cabeça femoral oposta.
Centro de Torção
O centro de torção está
sobre a linha que liga o
umbigo a L3 na
horizontal, com a linha
da gravidade.
Fabio Mazzola
20. C.C.A.
camada superficial: (oblíquos
externos, intercostais
externos)
iniciam a torção anterior
camada profunda:
(oblíquos
internos, intercostais internos)
terminam a torção anterior
C.C.P
camada superficial:
(fibras do quadrado
lombar, serrátilpóstero-
inferior, intercostais
internos)
iniciam a torção posterior:
recuo e abaixamento do
hemitórax
camada profunda:
(fibras do quadrado
lombar)
terminam a torção posterior:
recuo e subida da
hemipelve.
Fabio Mazzola
22. C.C.A.E.
Intercostais (região Anterior
D.)
Oblíquo Externo D.
Oblíquo Interno E.
C.C.P.D.
Intercostais (região
Posterior E.)
SerrátilPóstero-inferior E.
Quadrado lombar E. Fibras
costo-lombares
Quadrado lombar D. Fibras
ilio-lombares
Fabio Mazzola
23. C.C.A.
Omo - hióideo;
Digástrico;
Milohióideo;
Temporal;
Esternocleidomastóideo.
C.C.P.
Esplênio da cabeça;
Oblíquo superior da cabeça;
Oblíquo inferior da cabeça;
Trapézio;
Levantador da escápula;
Esplênio do pescoço.
Fabio Mazzola
24. Eixo de Torção
Eixo oblíquo desde a
Mastóideaté a cabeça da
Clavícula oposta.
Centro de Torção
O centro de torção está
sobre a linha que liga a
C3 ao osso hioídeona
horizontal, com a linha
da gravidade.
Fabio Mazzola
29. Deltóide;
Coracobraquial;
Bíceps do braço;
Tríceps do braço
Braquial;
Braquiorradial;
Pronador redondo;
Flexor radial do carpo;
Flexor ulnar do carpo;
Flexor superficial dos dedos;
Flexor profundo dos dedos;
Extensores do punho e dos dedos
Abdutor longo do polegar;
Abdutor curto do polegar;
Adutor do polegar;
Oponente do polegar;
Flexor curto do polegar;
Flexor longo do polegar;
Flexor curto dedo mínimo;
Oponente dedo mínimo;
Abdutor dedo mínimo;
Interósseos dorsais;
Interósseos palmares;
Lumbricais.
Fabio Mazzola
30. Lesão ou
Dor Primária
Posição Antálgica
Compensações
Alterações
Morfo-funcionais
Lesões e Dores
Secundárias
Fabio Mazzola
31. Posturamento
Posturas ativas, isométricas no sentido excêntrico
das cadeias miofasciais, sempre em
decoaptação articular, progressivas, buscando ir
da conseqüência até a causa do problema.
Fabio Mazzola
32. “Toda tentativa de correção local
irá gerar uma compensação à
distância”
Fabio Mazzola
33. “Toda tentativa de tensionamento
de uma cadeia muscular resulta
em uma tendência de rotação
interna dos membros”
Fabio Mazzola
36. A Individualidade
Todo ser éúnicoeindivisívelemanifestarásuapatologia de
maneiraúnicae individual.
A Causalidade
Observar as alterações posturais partindo do efeito até
a causa.
A Globalidade
Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as fixações
e a causa de uma patologia.
Fabio Mazzola
37. ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO
1. D.D.
2. EM PÉ, COM APOIO
3. EM PÉ, SEM APOIO
1. D.D.
2. SENTADA
3. EM PÉ, INCLINADO
Fabio Mazzola
40. Fabio Mazzola
Lombalgia
Lombalgia é dor, de duração
variável, sensação de
desconforto, tensão muscular ou rigidez
localizada pela margem dorsal e acima
da prega glútea inferior, com ou sem dor
isquiática.
(Van Tulder, 2002; Quittan, 2002; Ehrilch, 2003b; Verrilis, 2004)
41. Fabio Mazzola
Lombalgia
Classificação quanto à duração:
• aguda (duração menor que 2-4 semanas);
• subaguda (duração próxima de 12 semanas); e
• crônica (duração maior que 12 semanas).
(Atlas, Nardin, 2002; Quittan, 2002; Indahl, 2004)
44. Fabio Mazzola
Espondilose
Espondilolistese
Lesão Ocupadora
de Espaço
Compressão de
Raízes Nervosas
Diagnóstico
por Imagem
Manobra de Valsava;
Tríade de Dejerine;
Teste de Milgram;
Teste de Naffziger.
Testes Neurológicos
Teste de Elevação da Perna Reta;
Teste de Lasègue;
Sinal de Retorsão;
Teste de Tração do Nervo Femoral;
Teste de Braggard;
Teste de Sicard;
Teste de Turyn;
Teste de Fajersztajn;
Teste de Bechterew;
Sinal de Minor;
Sinal da Corda de Arco;
Teste de Tensão do Ciático;
Teste do Piriforme;
Teste do Horizonte Glúteo;
Teste de Kemp;
Sinal de Lindner.
Teste de Goldthwaith;
Teste de Flexão Suportada para a Frente;
Teste de Nachlas;
Teste do Sinal da Nádega.
Palpação
Ausência de dor nas pernas
Fratura
Radiologia
Teste de Percussão
Espinhal
ADM
(Ativo)
(Passivo)
Palpação
Lombalgia
Ausência de dor nos MMII
Induzida por Trauma
História
ADM
(Ativo)
(Passivo)
Radiologia
Lombalgia
Com dor nos MMII
Induzida/NãoInduzidapor Trauma
Exame
Sacroilíaco
Distensão
Entorse
(+)
(-)
(+)
(+)
(+)
(+)
(+)
(+)
(+)
(-)
(+)
(+)
Avaliação Ortopédica Lombar
45. Fabio Mazzola
Teste de Goldthwaith;
Teste de Flexão Suportada para a Frente;
Teste de Nachlas;
Teste do Sinal da Nádega.
Fratura
Radiologia
Teste de Percussão
Espinhal
ADM
(Ativo)
(Passivo)
Palpação
Lombalgia
Ausência de dor nos MMII
Induzida por Trauma
História
Exame
Sacroilíaco
Distensão
Entorse
(+)
(-)
(+)
(+)
Avaliação Ortopédica Lombar
46. Fabio Mazzola
Espondilose
Espondilolistese
Teste de Goldthwaith;
Teste de Flexão Suportada para a Frente;
Teste de Nachlas;
Teste do Sinal da Nádega.
Palpação
Ausência de dor nas pernas
História
ADM
(Ativo)
(Passivo)
Radiologia
Distensão
Entorse
(+) (+)
(-)
Avaliação Ortopédica Lombar
47. Fabio Mazzola
Lesão Ocupadora
de Espaço
Compressão de
Raízes Nervosas
Diagnóstico
por Imagem
Manobra de Valsava;
Tríade de Dejerine;
Teste de Milgram;
Teste de Naffziger.
Testes Neurológicos
Teste de Elevação da Perna Reta;
Teste de Lasègue;
Sinal de Retorsão;
Teste de Tração do Nervo Femoral;
Teste de Braggard;
Teste de Sicard;
Teste de Turyn;
Teste de Fajersztajn;
Teste de Bechterew;
Sinal de Minor;
Sinal da Corda de Arco;
Teste de Tensão do Ciático;
Teste do Piriforme;
Teste do Horizonte Glúteo;
Teste de Kemp;
Sinal de Lindner.
História
Lombalgia
Com dor nos MMII
Induzida/Não Induzida por Trauma
(+)
(+)
(+) (+)
(+)
Avaliação Ortopédica Lombar
56. Fabio Mazzola
Inspeção
• O pacientedeve ser
examinadonaposiçãoempéedepoissentad
o;
• O pacientedeve ser observadonas vistas
anterior, posterior e lateral;
• Observarmarcascutâneasoupresença de
lesõesnapele.
57. Fabio Mazzola
Palpação
Durante a palpação o fisioterapeuta deve
observar qualquer sinal de dor, alteração de
temperatura, espasmo muscular ou outros
sintomas.
62. Fabio Mazzola
Examefísico
MovimentoAtivo
O fisioterapeutadeveobservar:
• Quandoeonde, durantecada um dos movimentos, ocorreoinício de
dor;
• Se omovimentoaumenta a intensidadee a qualidadedador;
• A quantidade de restriçãoobservável;
• O padrão de movimento;
• O rítmoe a qualidade do movimento;
• O movimento das articulaçõesassociadas;
• Qualquerlimitaçãoesuanatureza.
63. Fabio Mazzola
Exame físico
MovimentoPassivo
O fisioterapeutadeveobservar:
• Quandoeonde, durantecada um dos
movimentos, ocorreoiníciodador;
• Se omovimentoaumenta a intensidadee a
qualidadedador;
• O padrão de limitação do movimento;
• A sensação final do movimento;
• O movimento das articulaçõesassociadas;
• A amplitude de movimentodisponível.
68. Fabio Mazzola
CapacidadesFuncionais do Paciente
•Escala qualitativa deDor;
• Quase insuportável;
• Dor muito forte;
• Dor forte;
• Dor moderada;
• Dor leve;
• Sem dor;
•Questionário Roland-Morris;
• Índice de Incapacidade de Oswestry.
72. Fabio Mazzola
Testes de Compressão de
RaízesNervosasLombares e do Nervo Ciático
• Teste de Elevação da Perna Reta;
• Teste de Lasègue;
• Sinal de Retorsão;
• Teste de Tração do Nervo Femoral;
• Teste de Braggard;
• Teste de Sicard;
• Teste de Turyn;
• Teste de Fajersztajn;
• Teste de Bechterew;
• Sinal de Minor;
• Sinal da Corda de Arco;
• Teste de Tensão do Ciático;
• Teste do Piriforme;
• Teste do Horizonte Glúteo;
• Teste de Kemp;
• Sinal de Lindner.
78. Fabio Mazzola
L5
• Motora:
– Extensor Longo do Hálux;
– Glúteo Médio;
– Extensor Longo e Curto dos
Dedos do Pé;
• Reflexa:
– Isquiotibiais Mediais;
• Sensitiva:
84. Teste de Goldthwaith
Paciente em decúbito dorsal. Terapeuta coloca cada dedo de
uma das mãos em um espaço interespinhosos lombar e a outra
mão no tornozelo do paciente, realiza passivamente a flexão da
articulação coxo-femoral, com joelho em extensão. Verificar se
há dor antes, durante ou após a movimentação dos processos
espinhosos.
Resultado:
1 – Dor antes da movimentação do processo espinhoso (0° a 35°)
indica dor extradural tal como na articulação sacroilíaca.
2 – Dor durante a movimentação do processo espinhoso (35° a
70°) indica dor intradural tal como lesão do componente discal
do tipo ocupadora de espaço.
3 – Dor após a movimentação do processo espinhoso (>70°)
indica dor por alteração no componente articular lombar.
87. Fabio Mazzola
• Antálgico:
• Solucionar a causa.
Contrato com o paciente;
Mobilidade raquidiana;
Capacidade muscular;
Qualidade gestual;
Economia de energia;
Auto-reeducação;
Autonomia.
88. A Individualidade
Todo ser éúnicoeindivisívelemanifestarásuapatologia de
maneiraúnicae individual.
A Causalidade
Observar as alterações posturais partindo do efeito até a
causa.
A Globalidade
Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as fixações e
a causa de uma patologia.
Fabio Mazzola
108. ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO
1. D.D.
2. EM PÉ, COM APOIO
3. EM PÉ, SEM APOIO
1. D.D.
2. SENTADA
3. EM PÉ, INCLINADO
Fabio Mazzola
109. Fabio Mazzola
1ª postura em ângulo aberto
• Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica;
• Rotação externa de coxa e ligeira flexão de coxa e de
perna;
• Planta dos pés unidas.
110. Fabio Mazzola
1ª postura em ângulo aberto
• Coluna apoiada perto de uma posição fisiológica;
• Coxas em posição neutra e pernas estendidas;
• Dorsiflexão.
112. Fabio Mazzola
1ª postura em ângulo fechado
• Coluna apoiada perto de
uma posição fisiológica;
• Rotação externa e flexão
(≈90°) de coxa;
• Ligeira flexão de perna;
•Dorsiflexão (calcanhar-
calcanhar).
113. Fabio Mazzola
1ª postura em ângulo fechado
• Coluna apoiada perto de
uma posição fisiológica;
• Coxa em 90° de flexão e
pernas estendidas;
• Pés unidos e dorsiflexão.
117. Fabio Mazzola
RM Qtde % var p-valor
Antes 46 63,9%
5,0% <0,001
Após 21 29,2%
Comparação de respostas afirmativas do questionário
Roland-Morris antes e após o tratamento.
Abreviaturas: RM = Questionário Roland-Morris;
Qtde = Quantidade de respostas afirmativas.