O documento discute os riscos do abuso tecnológico e fornece dicas para pais protegerem seus filhos, como definir limites de tempo de tela, monitorar atividades online, usar ferramentas de controle parental e manter diálogo aberto. Ele também alerta sobre os perigos de pedofilia online e dependência tecnológica.
2. Entendendo as Gerações
Uma geração que chega
ao mundo digital ainda
antes de entrar no real.
Eles enxergam a
tecnologia e as redes
como um meio. Usam o
online como ferramenta
para se manter
conectados, não como
um fim.
4. Alguns dados
De acordo com estudo da consultoria norte-
americana Qmee, a cada minuto que passa são
geradas, em média, 72 horas de vídeo no
YouTube, 41 mil posts no Facebook e 3,6 mil fotos
no Instagram.
Essa é a quantidade de informação que deixou a
geração Y com problemas de ansiedade crônica,
mas que os nativos digitais parecem ser os
primeiros a conseguir filtrar e processar.
13. Atenção!
Antes da Internet, a coleção de um predador sexual
infantil de 150 imagens era considerada enorme, hoje,
uma coleção de 150 mil imagens é comum. Uma
coleção de 1,5 milhão de imagens não é impossível.
Através da Internet, criminosos podem ter acesso às
crianças mais rapidamente e em maior quantidade,
utilizando salas de chat, e-mail, jogos online e sites de
redes sociais para encontrar suas vítimas.
Cerca de 43% das 1.004 crianças britânicas
participantes de um estudo disseram ter enviado
mensagens online para estranhos a partir de uma
idade média de 12 anos.
14. Onde o abuso começa?
As novas gerações estão dormindo duas horas a
menos, em média, na comparação com a década de
1960. Um dos motivos é o efeito da luz azul (blue
light), emitida de forma quase imperceptível pela
maioria dos aparelhos de tela, que ‘impede’ o
usuário de desligar os equipamentos. (estudo de
Harvard)
Calcula-se que a cada cinco crianças e
adolescentes, um sofre de um transtorno que
necessita de tratamento especializado por se tornar
antissocial, sofrer de insônia e apresentar queda no
rendimento escolar.
15. Onde o abuso começa?
Embora sejam dependências distintas, já existem
pesquisas que mostram que o que ocorre nos
neurônios de indivíduos dependentes de álcool e
drogas também ocorre nos indivíduos de internet.
Ao analisar 1.000 jovens de 17 a 23 anos concluiu-se
que 79% deles apresentam desconforto, confusão
mental, isolamento, e até coceira, quando submetidos
à restrição de eletrônicos. (Universidade Maryland,
EUA)
Além disso, crescem os casos de nomofobia -
desconforto e angústia causados pela incapacidade
de comunicação por meio de aparelhos celulares e
computadores.
16. O círculo íntimo e familiar se dividiu em
bolhas separadas pela tecnologia
17. O abuso começa em casa
Pelos próprios pais que estimulam o acesso precoce e
encaram essa “facilidade” como uma distração e algo
positivo. (falando de tempo)
Novamente pelos próprios pais que não protegem sua
própria “timeline” contra invasores curiosos ou até mesmo
pedófilos.
Criam perfis com idade falsa para os próprios filhos e acham
isso lindo!
Esperam ou não se incomodam com o tempo que os filhos
passam na frente do PC, Smartphone, tablet, vídeo games.
Não conhecem, fiscalizam, nem monitoram os gadgets ou
plataformas que os filhos usam.
20. Dicas práticas – Conhecimento é poder
Seguir a regra da idade
mínima, estabelecida pelas
próprias redes sociais:
13 anos: Facebook,
Pinterest, Tumblr,
Reddit, Twitter, Youtube
e até no Snpachat.
14 anos: LinkedIn
16 anos: Whatsapp
17 anos: Vine
18 anos: Wechat
21. Dicas práticas – Conhecimento é poder
Proteger as suas próprias informações e a sua timeline
(recomendado apenas amigos).
Nunca postar (expor) fotos dos seus filhos sem roupa ou em poses
sensuais na internet. Mas quem faz isso? (reflexão)
Ter sempre um antivírus, antispyware e firewall ativados e
atualizados. Controle dos pais no PC, X-box, Smartphones, tablets e
afins.
Usuários específicos. Não se esqueça da Netflix, Tv a cabo e
qualquer outro acesso.
Monitoramento constante, definição de horários e recolha do
aparelho a noite. (preservando o sono e acessos noturnos).
Classificação de aplicativos no smartphone. Atenção aos aplicativos
falsos, que servem para ocultar fotos, vídeos e mensagens íntimas.
22. Ferramentas úteis - Navegadores
- Extensões como o ProCon Latte, para o Mozilla, e o Website
Blocker, para o Chrome, permitem que o usuário bloqueie
acesso aos sites que escolher.
- No caso do Internet Explorer, é possível restringir conteúdos
nas configurações do próprio navegador. Basta clicar em
“Ferramentas”, “Opções da Internet” e selecionar a aba
“Conteúdo”. Na aba, clique no botão “Habilitar…”. A janela
“Supervisor de Conteúdo” deve abrir, ali é possível bloquear
os sites desejados.
23.
24. Ferramentas úteis – Busca do Google
- O Google possui a ferramenta SafeSearch para impedir que
sites com conteúdo adulto apareçam nos resultados de
pesquisa.
- Para ativar, é necessário acessar as “Configurações de
pesquisa” do Google, marcar a opção "Filtrar resultados
explícitos" e clicar em “Salvar” na parte inferior da página.
- Também é possível bloquear a ferramenta para que apenas
quem tiver a senha possa alterar as configurações.
25.
26. Ferramentas úteis – Youtube
- O YouTube também possui ferramenta para
restringir conteúdo adulto.
- Para ativar, o usuário deve ir até a parte inferior do
site e clicar em “Segurança”, então aparecerá a
opção para ativar o Modo de Segurança.
27. Ferramentas úteis – Facebook e Smartphones
O Facebook não possui modo de segurança nativo, mas há
aplicativos que permitem o controle das atividades do perfil.
O Piggyback permite que os pais saibam quais jogos os seus
filhos estão jogando na rede social e quanto tempo passam
em cada um deles.
Os três principais sistemas operacionais móveis,
Android, IOS e Windows Phone possuem
ferramentas para controlar o acesso à aplicativos.
28. Ferramentas úteis – Android
- No Android, é possível
configurar o acesso no
Google Play.
- No menu, selecione
"Configurações", clique em
"Filtragem de Conteúdo" e
escolha os aplicativos que
deseja liberar o acesso.
29. Ferramentas úteis – Apple
- Nos tablets e smartphones da
Apple, basta ir até “Ajustes”,
clicar em “Geral”,
“Restrições” e selecionar
"Ativar Restrições".
- Nesta mesma tela, é possível
selecionar aplicativos e tipos
de conteúdos que deseja
restringir acesso.
30. Ferramentas úteis – Windows Phone 8
- No Windows Phone 8, é possível
impedir que as crianças façam
downloads de aplicativos
gratuitos, pagos e com
classificação etária. Para
configurar, acesse o site
windowsphone.com, clique em
"Explorar" no menu e selecione
Família.
- Depois de fazer login, clique em
"Alterar configurações" ao lado
do nome da criança e configure
as permissões.
31. Tenha sempre uma presença educativa compreensiva, segura e
firme para suas crianças e adolescentes!
Os desconectados
(Disconnect)
Alpha, A Nova
Geração: O Filme
(documentário)
32. O caminho...
“Nas trilhas dos perversos
existem espinhos e ciladas;
quem deseja proteger a
própria vida deve afastar-se
deles. Ensina a criança no
Caminho em que deve
andar, e mesmo quando for
idoso não se desviará dele!”
Provérbios 22:5-6