3. A obra missionária começa e termina com o culto prestado à
glória de Deus. Começa, porque somente o culto genuíno e
profundo pode motivar adequadamente a igreja para assumir
sua vocação missionária.
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4. E termina, porque o alvo último e o fim principal de toda
humanidade é glorificar a Deus e gozá-Lo para sempre. E na obra
missionária, procuramos levar as nações à mesma alegria e
exaltação que caracteriza o nosso culto a Deus. Portanto, quando
afirmamos que a obra missionária é a prioridade penúltima na
igreja não estamos diminuindo a sua importância.
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6. No Reino de Deus não é diferente. Não podemos investir ou
mesmo realizar qualquer coisa sem entendermos os pontos
básicos e determinantes para o bom êxito da missão. Também,
em tempos de expansão, de facilidade em comunicação e
agilidade nas informações, podemos e devemos nos beneficiar
dessas ferramentas em prol do Reino de Deus.
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7. A NACIONALIDADE E RELIGIOSIDADE DE ISRAEL
A ação de Deus foi de forma mais ampla, agora não só através da
vocação de indivíduos, mas também, na formação de um povo,
que seria Seu representante e a manifestação visível de Sua
presença diante das nações.
Consequentemente esse povo seria proclamador da justiça e
regeneração divina.
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8. A NACIONALIDADE E RELIGIOSIDADE DE ISRAEL
A ação de Deus foi de forma mais ampla, agora não só através da
vocação de indivíduos, mas também, na formação de um povo,
que seria Seu representante e a manifestação visível de Sua
presença diante das nações.
Consequentemente esse povo seria proclamador da justiça e
regeneração divina.
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9. Deus escolheu homens, indivíduos, para chegar até a formação
de um povo, o Seu povo. Deus estabeleceu que o homem,
herdeiro da pecaminosidade e condenação, seria usado por Ele e
enviado para Sua proclamação entre as nações.
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10. PERÍODOS: PATRIARCAL, MOSAICO, REIS E PROFÉTICOS.
Na formação de uma nação proclamadora às nações, revelando
novamente o aspecto universal da missão de Deus, podemos
notar um desenvolvimento caracterizado por períodos:
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11. PERÍODOS: PATRIARCAL, MOSAICO, REIS E PROFÉTICOS.
Na formação de uma nação proclamadora às nações, revelando
novamente o aspecto universal da missão de Deus, podemos
notar um desenvolvimento caracterizado por períodos:
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12. Patriarcal
Quando Deus chamou Abraão, o possibilitou a formar uma
família, da qual constituiria Sua nação eleita.
Assim, o vocacionou para ser abençoado e abençoar as nações,
ou seja, as famílias da terra. (Gn 12.3).
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13. Nesse período, Deus está sempre em relacionamento com o
homem, bem como, agindo para o cumprimento de Seu
propósito e de Suas promessas. Através desse relacionamento,
também, fortaleceu a fé do agente vocacionado – Abraão.
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14. Mosaico
Mais uma vez, vemos a vocação divina a um indivíduo para o
cumprimento de Seu propósito e resgate da nação que estava se
formando: Israel, promovendo outras ações em favor deles,
como bênção:
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15. Reis
O período constituído pelos reinados na nação de Israel mostra-
nos claramente a inclinação da maioria dos reis e do povo em
não andar sob a prerrogativa divina e peculiaridade que Deus
lhes proporcionara, enquanto povo escolhido Seu.
Neste período a nação israelita insistia em equiparar-se a outros
povos, demonstrando a incapacidade humana de viver na total
dependência de Deus, e cumprir Seus desígnios em ser luz e
justiça para as nações.
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16. Neste ponto, então, vemos que:
• A vocação não era tão compreendida pelo povo de Israel, pelo
menos em ser peculiar e no cumprimento do propósito
divino;
• O direcionamento de Deus constante ao povo, na maioria das
vezes focando a inclinação de não serem tementes a Ele e
infiéis aos Seus propósitos, apesar de ser a nação eleita;
• A corrupção e favorecimento da desmoralização do povo
entre si e diante de outros povos.
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17. Proféticos
Ressaltamos nessa fase da história, a figura do profeta, “enviado
de Deus” aos “enviados de Deus às nações” tanto para mostrar-
lhes o quanto se distanciavam de Seu propósito, quanto para
manifestar Seu juízo, também, para com os outros povos.
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18. Mesmo assim, Deus continua estabelecendo Seu relacionamento
e anunciando Seu propósito de redenção, agora, também, para
com Israel, apesar de ser Seu escolhido como instrumento de
proclamação. As mensagens desses períodos são variadas e
diferenciadas em suas características:
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19. Miquéias, Isaias, Sofonias: Confrontação da situação de Israel
em relação à sua vocação missionária: Ser luz entre as nações -
Mq. 1.2; Is 49.6, 26; Is 55.4,5; Sf. 3.20
Jeremias e Habacuque: São profetas às nações mostrando-lhes
o conhecimento de Deus e que o justo viverá pela fé, sendo a
terra coberta do conhecimento de Deus – Jr. 1: 5 , 31:10 ; Hb. 2:4
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20. Daniel, Ezequiel, Obadias: Durante o exílio do povo de Israel,
Deus manifesta que Seu reino seria implantado na terra. Para
testemunho de todos os povos, para remissão e restauração de
Israel. Deus fará Sua voz ouvida entre todas as nações Dn. 2.44;
Ez. 36.22,23; Ob 1.15
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21. Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel: Deus demonstra seu plano
redentor para toda a humanidade, com a promessa de
derramamento do Espírito e a manifestação do poder e da
presença constante de Deus vivificando a fé sobre toda a carne,
humanidade, nações, povos, etnias - Ag 2. 5-7; Zc. 8. 22, 23; Ml
1.1; Jl. 2. 27, 28.
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22. Após esse período no decorrer da história consta um período de
silêncio das manifestações proféticas, chamado de período Inter
bíblico, porém, Deus ainda continuou operando para a
concretização da vinda do Messias, O enviado de Deus, sendo o
próprio Deus para o cumprimento de Sua missão, pois na
plenitude dos tempos Jesus, O Messias, O Redentor veio a este
mundo.
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23. NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento registra a sequência da ação missionária de
Deus com o envio de Jesus ao mundo, para cumprir no tempo e
espaço mais uma parte do Seu plano redentor. Como vimos no
Antigo Testamento, Deus vocaciona homens como associados
seus em Sua Missão (Missio Dei). Porém Ele não fica
desassociado dela em nenhum momento.
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24. Ele é quem realiza e capacita homens para o cumprimento da
missão, e é parte integrante da Missão em Seu ser, que por amor
promoveu este plano redentor e enviou a Jesus - O enviado em
excelência = O próprio Deus. Assim podemos ver alguns pontos
importantes da ação missionária.
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25. JESUS E A MISSÃO
O aspecto universal continua presente e identificado no
ministério de Jesus. Isso está registrado desde o relato de sua
genealogia (Mt. 1), o que nos faz perceber esta constância no
plano de Deus relatados desde a história da criação, portanto,
não se limitando apenas a Israel, mas também às nações.
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26. No evangelho de Mateus, Jesus é mostrado como o Messias
(enviado), porém é em Lucas que o vemos como Missionário de
Deus. Lucas apresenta o ministério de Jesus em termos
geográficos, sociais e culturais. Mostra também, questões da
tradição que foram rompidas por Jesus e que se fazem
necessárias à Missão.
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27. BARREIRAS GEOGRÁFICAS
Jesus iniciou Seu ministério em Cafarnaum e prosseguiu, pregando,
ensinando e curando com autoridade em vários lugares, sem medir
esforços para isso:
• Seguiu de cidade em cidade e povoados - Lc. 4. 42-44; 5.12; 7.1; 8.1
e 26
• Ensinou aos discípulos, ordenando-lhes que fossem a toda parte –
Mc. 16.15; Mt. 28.19
Ele mesmo deu o exemplo,
cruzando fronteiras,
anunciando e conclamando
a todos a assumirem a nova
vida nEle.
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28. BARREIRAS SOCIAIS
Assim, como Jesus rompeu barreiras geográficas indo a toda
parte, e vilarejos, e provavelmente a lugares não tão
privilegiados de sua época, também rompeu barreiras sociais,
não desprezando ninguém. Vejamos alguns exemplos:
• Manteve contato e se relacionou com pessoas não
privilegiadas e excluídas de sua época.
• Ministrou à classe religiosa e pessoas de destaque da época,
não agiu em privilégio de grupo algum em detrimento de
outro.
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29. • Não se importou com os estigmas sociais e hipócritas que
impedem muitos de agirem e alcançarem seus semelhantes.
• Atendeu a todos com o mesmo valor e como alvo do amor de
Deus, pois foi para esses que veio.
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30. BARREIRAS CULTURAIS
Há outro tipo de barreira a romper, que o mestre Jesus também
rompeu em seu ministério – a questão cultural e,
consequentemente, os preconceitos com aqueles que não são
da mesma nação, linhagem, cultura, enfim, o preconceito em ver
e tratar os outros como superiores e/ou inferiores.
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31. BARREIRAS IDEOLÓGICAS E RELIGIOSAS
Jesus além de cumprir Sua missão, reconhecê-la e anunciá-la,
também denunciava a falta de visão e confrontava a
religiosidade da época, exercitada apenas por tradições e
normativas impostas no decorrer dos anos e por gerações.
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32. OS DISCÍPULOS
Além de continuar Sua missão, Jesus a declarava, praticava,
discipulava e comissionava seus seguidores a fazerem o mesmo.
De certa forma, Ele repete o processo do Antigo Testamento:
com Sua manifestação pessoal, com a vocação de alguns
indivíduos - os Seus discípulos. Depois formou um grupo
decorrente dos testemunhos destes – a Igreja, para
proclamação. Nota-se que é contínua tanto a Sua presença,
quanto Sua ação.
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34. Estamos meramente fazendo o que devemos, maximizando a
tarefa de glorificar a Deus e gozá-Lo para sempre. E assim,
enxergamos a verdadeira importância da obra missionária,
certamente acima de outras atividades na igreja, isto é estender
e diversificar, e assim intensificar o culto que glorifica e goza
Deus entre todas as nações da terra (Apocalipse 5.9-10; 7.9-10).
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