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TEORIAS DA MOTIVAÇÃO


•Visão Instintiva-Motivacional

 •Visão Psicanalítica

 •Visão Humanista

 •Visão Comportamentalista

 •Visão Cognitivista
A Tradição do Instinto-Motivo


   Do instinto animal ao motivo humano

      Instaura-se o costume de rastrear o
  comportamento animal para conhecer as
bases da ação e das necessidades humanas.
Defenderam a existência de uma grande série de
instintos no ser humano que eram predisposições a atuar
 de forma adequada para conseguir certos fins e metas,
 comportamentos automáticos que apareciam sem que o
sujeito tivesse alguma experiência prévia nessa atuação.




        William James                  Willian McDougall


       Supôs que o homem, por sua maior capacidade de
        aprendizagem, apresenta tendências inatas que
      permanecem alojadas muito profundamente em sua
                       personalidade.
William James listou cerca de
   6.000 instintos diferentes,
ocasionando inúmeras críticas e a
  posterior descrença em suas
hipóteses. Faltava o instinto mais
importante: “O instinto de crer
          em instintos”.


 Hoje em dia não se usa a noção de
             instinto.

    Padrões de comportamento
  sempre atuam em interação com
   outros atributos situacionais.
A Tradição Psicanalítica




A psicanálise surge exclusivamente com
uma intenção terapêutica: proporcionar
  uma alternativa de cura à histeria.
Desejo e Pulsão em Freud


Estamos dirigidos pelo
desejo que surge das
instâncias mais profundas e
inconscientes de nossa
personalidade... Essa força
energética se vincula nas
pulsões.


O indivíduo nem sempre faz
o que realmente deseja        Sigmund
(objetivo pulsional), sim o    Freud
que pode.
As primeiras dissidências: Jung e Adler

                             O ser humano vem ao mundo
                     com evidentes carências biológicas
                     (tardamos muito em ser minimamente
                     autônomos de nossos pais), com claras
                     deficiências      adaptativas      em
                     comparação com outras espécies
                     (somos um primata débil e vencido), e
                     essas circunstâncias o levam a plantar
                     sua vida como uma necessidade de
                     superação dessa inferioridade natural.
                     Este é o ponto de partida de sua idéia
                     do sistema motivacional humano.


Alfred Adler                 O grupo social é o melhor
                     remédio para livrar-se de sua
                     inferioridade natural.
A Tradição Humanista




           Necessidades Superiores


Abraham
 Maslow    Necessidades Inferiores
Defende a idéia da existência
         de um motivo básico e construtivo: a
         tendência à auto-realizar-se.

               O indivíduo adquire duas
         necessidades: a de ser positivamente
         estimado pelos demais, sentir amor e
         aceitação;   e    a     de     acabar
         considerando-se positivamente, que é
 Carl    formar um juízo positivo de si mesmo.
Rogers
A Motivação na
         Tradição Condutista

      É o conceito de impulso o que de forma
mais genuína reúne as principais características
do que hoje referimos com o de motivo. O
impulso está estritamente ligado a perturbação
de necessidades biológicas, é o recurso para
recuperar o equilíbrio quando algo básico no
organismo começa a diminuir.
* A energia e a direção de uma
              conduta já não dependem somente do
              impulso.

              * O potencial de excitação, se
              relaciona também com o hábito e
              com o incentivo.

              * O potencial de ativação é função
              de três fatores: de um estado
              temporal, chamado impulso ou drive,
              incentivo e por último depende de um
              fator de aprendizagem, que será a
 Leonard      força dos hábitos relacionados com
              os comportamentos aprendidos pelo
Clark Hull    organismo.
(1884-1952)
...uma coisa é saber e
              outra fazer. A execução sim
              depende do reforço, e que só
              para     essa    execução     é
              necessária a intervenção do
              impulso; em compensação, para
              a aprendizagem não tanto. O
              impulso não era já algo
              provocado por um déficit de
              origem biológica, como a fome
              e o sexo, também havia
              impulsos determinados por
              gostos mais mentalistas e
 Edmund R.    dificilmente operacionalizáveis
   Tolman     como a curiosidade.
(1886-1959)
Um       impulso     é
                  qualquer estímulo forte
    Miller,
                  que impele à ação. Em
Dollar e Zajonc   geral os estímulos de
        –         muita         intensidade
   facilitação
     social.      sempre impulsionam. O
                  impulso mais primário e
                  básico é a dor. Não
                  existe,      então,     a
                  tendência a uma busca
                  de prazer; a evitação da
                  dor é a base primeira de
                  muitas atividades.
A Tradição Cognitiva


 Segundo Gardner (1996, p.19), a ciência cognitiva é
  "um esforço contemporâneo, com fundamentação
empírica, para responder questões epistemológicas de
    longa data - principalmente aquelas relativas à
natureza do conhecimento, seu desenvolvimento e seu
                       emprego."
 Afirma-se a existência de estados mentais internos
       (como as crenças, desejos e motivações)
     contrariamente à psicologia comportamental
O papel dos processos cognitivos na
                   motivação

       Em geral, podemos dizer que as disposições
conscientes ou cognitivas caracterizam o processo
motivacional, principalmente em duas circunstâncias:

1- Caracterizam a interpretação que se dá às demandas da
situação em que se vai produzir a ação e do resultado
dessa tarefa.

2- De acordo com as crenças e valores que agreguem
apreço a determinadas ações e metas.
Fritz Heider: Sua idéia básica foi que o homem está
motivado a buscar as explicações causais do que ocorre no
mundo. O ser humano naturalmente tende a buscar o
porquê das coisas que lhe acontecem.



 Weiner: Defende como um ponto de partida que a base da
 conduta motivada não é uma disposição estável de personalidade
 relacionada com uma necessidade natural.
 A chave da motivação começa com o desejo de arrecadar
 informações válidas para uma boa auto-avaliação. As explicações
 que damos às nossas ações e às ações dos demais determinam
 nossa tendência de ação.
Formação de crenças e planos


    O comportamento humano é melhor
explicado se levarmos em conta que todos
possuímos um conjunto de crenças, de
idéias sobre o mundo, sobre como
funcionam     as    coisas  que   temos
internalizado pacientemente ao largo de
nossa socialização.
A manutenção do auto-conceito


   A psicologia tem considerado que
a construção de determinadas
crenças sobre nosso eu constitui-se
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Teorias da motivação

  • 1. TEORIAS DA MOTIVAÇÃO •Visão Instintiva-Motivacional •Visão Psicanalítica •Visão Humanista •Visão Comportamentalista •Visão Cognitivista
  • 2. A Tradição do Instinto-Motivo Do instinto animal ao motivo humano Instaura-se o costume de rastrear o comportamento animal para conhecer as bases da ação e das necessidades humanas.
  • 3. Defenderam a existência de uma grande série de instintos no ser humano que eram predisposições a atuar de forma adequada para conseguir certos fins e metas, comportamentos automáticos que apareciam sem que o sujeito tivesse alguma experiência prévia nessa atuação. William James Willian McDougall Supôs que o homem, por sua maior capacidade de aprendizagem, apresenta tendências inatas que permanecem alojadas muito profundamente em sua personalidade.
  • 4. William James listou cerca de 6.000 instintos diferentes, ocasionando inúmeras críticas e a posterior descrença em suas hipóteses. Faltava o instinto mais importante: “O instinto de crer em instintos”. Hoje em dia não se usa a noção de instinto. Padrões de comportamento sempre atuam em interação com outros atributos situacionais.
  • 5. A Tradição Psicanalítica A psicanálise surge exclusivamente com uma intenção terapêutica: proporcionar uma alternativa de cura à histeria.
  • 6. Desejo e Pulsão em Freud Estamos dirigidos pelo desejo que surge das instâncias mais profundas e inconscientes de nossa personalidade... Essa força energética se vincula nas pulsões. O indivíduo nem sempre faz o que realmente deseja Sigmund (objetivo pulsional), sim o Freud que pode.
  • 7. As primeiras dissidências: Jung e Adler O ser humano vem ao mundo com evidentes carências biológicas (tardamos muito em ser minimamente autônomos de nossos pais), com claras deficiências adaptativas em comparação com outras espécies (somos um primata débil e vencido), e essas circunstâncias o levam a plantar sua vida como uma necessidade de superação dessa inferioridade natural. Este é o ponto de partida de sua idéia do sistema motivacional humano. Alfred Adler O grupo social é o melhor remédio para livrar-se de sua inferioridade natural.
  • 8. A Tradição Humanista Necessidades Superiores Abraham Maslow Necessidades Inferiores
  • 9. Defende a idéia da existência de um motivo básico e construtivo: a tendência à auto-realizar-se. O indivíduo adquire duas necessidades: a de ser positivamente estimado pelos demais, sentir amor e aceitação; e a de acabar considerando-se positivamente, que é Carl formar um juízo positivo de si mesmo. Rogers
  • 10. A Motivação na Tradição Condutista É o conceito de impulso o que de forma mais genuína reúne as principais características do que hoje referimos com o de motivo. O impulso está estritamente ligado a perturbação de necessidades biológicas, é o recurso para recuperar o equilíbrio quando algo básico no organismo começa a diminuir.
  • 11. * A energia e a direção de uma conduta já não dependem somente do impulso. * O potencial de excitação, se relaciona também com o hábito e com o incentivo. * O potencial de ativação é função de três fatores: de um estado temporal, chamado impulso ou drive, incentivo e por último depende de um fator de aprendizagem, que será a Leonard força dos hábitos relacionados com os comportamentos aprendidos pelo Clark Hull organismo. (1884-1952)
  • 12. ...uma coisa é saber e outra fazer. A execução sim depende do reforço, e que só para essa execução é necessária a intervenção do impulso; em compensação, para a aprendizagem não tanto. O impulso não era já algo provocado por um déficit de origem biológica, como a fome e o sexo, também havia impulsos determinados por gostos mais mentalistas e Edmund R. dificilmente operacionalizáveis Tolman como a curiosidade. (1886-1959)
  • 13. Um impulso é qualquer estímulo forte Miller, que impele à ação. Em Dollar e Zajonc geral os estímulos de – muita intensidade facilitação social. sempre impulsionam. O impulso mais primário e básico é a dor. Não existe, então, a tendência a uma busca de prazer; a evitação da dor é a base primeira de muitas atividades.
  • 14. A Tradição Cognitiva Segundo Gardner (1996, p.19), a ciência cognitiva é "um esforço contemporâneo, com fundamentação empírica, para responder questões epistemológicas de longa data - principalmente aquelas relativas à natureza do conhecimento, seu desenvolvimento e seu emprego." Afirma-se a existência de estados mentais internos (como as crenças, desejos e motivações) contrariamente à psicologia comportamental
  • 15. O papel dos processos cognitivos na motivação Em geral, podemos dizer que as disposições conscientes ou cognitivas caracterizam o processo motivacional, principalmente em duas circunstâncias: 1- Caracterizam a interpretação que se dá às demandas da situação em que se vai produzir a ação e do resultado dessa tarefa. 2- De acordo com as crenças e valores que agreguem apreço a determinadas ações e metas.
  • 16. Fritz Heider: Sua idéia básica foi que o homem está motivado a buscar as explicações causais do que ocorre no mundo. O ser humano naturalmente tende a buscar o porquê das coisas que lhe acontecem. Weiner: Defende como um ponto de partida que a base da conduta motivada não é uma disposição estável de personalidade relacionada com uma necessidade natural. A chave da motivação começa com o desejo de arrecadar informações válidas para uma boa auto-avaliação. As explicações que damos às nossas ações e às ações dos demais determinam nossa tendência de ação.
  • 17. Formação de crenças e planos O comportamento humano é melhor explicado se levarmos em conta que todos possuímos um conjunto de crenças, de idéias sobre o mundo, sobre como funcionam as coisas que temos internalizado pacientemente ao largo de nossa socialização.
  • 18. A manutenção do auto-conceito A psicologia tem considerado que a construção de determinadas crenças sobre nosso eu constitui-se num dos motores que movem e organizam nossa personalidade.