Poesia uma ciência filosófica. O dilema filosófico de hoje, quanto à morte da filosofia, ferida por outras ciências, ciências estas, advindas da própria filosofia, a meu ver penso passa pela falta de atenção que os filósofos dispensaram a poesia, dez de antes da época Jônica. Textos citam a existência e a importância da poesia como informação filosófica, no que trata de Ética, Moral e até como uma cultura oral que permeia um estado de espírito das pessoas poéticas, que era repassada em versos e contos. Ao não dar importância a esta matéria e a evitando, tanto os filósofos como os de outras ciências demoraram na concepção de um conceito filosófico, que abrangesse a ética e a moral da época, como chegado em Sócrates com Demos, gerou um personagem metafísico, enquanto que a nos poetas existe, como por um instinto, este que os ajuda na composição de suas obras. Não trato aqui de não aceitar a metafísica, até porque defendo este conceito como poeta, embora esta definição de conceito METAFÍSCA, seja posterior à poesia, portanto havendo em poesia creio o seleiro, o nascedouro desta ciência, onde não descaracterizando o Demo em Sócrates, más tratando como de um extinto poético, do qual Sócrates reconheceu como Demo. Também não trato aqui como mais um reivindicador, ou como um pai do conceito metafísico, que passa a reivindicar como que seja da poesia a existência da metafísica, embora já tenha sido usado nas alusões poéticas já ensinadas pelos Sofistas. Assim transcendendo o tempo na questão podendo afirmar que a poesia foi citada por todos os filósofos. Confirmando sua existência podemos também confirmar sua beleza enquanto a visão da época, já que é poesia e, por ser lembrada pelos filósofos podemos afirmar que existe importância nestas poesias, assim como para escrever poesia, somos dotados de um estado intuitivo reconhecido pelos filósofos posso entender que a poesia esconde uma ciência filosófica. Francisco Carlos Pardini Kiko Pardini Poeta