SlideShare a Scribd company logo
1 of 80
PROPRIEDADES MECÂNICAS PROPRIEDADE DO ARTIGO TÊXTIL PROPRIEDADE DAS FIBRAS RELACIONADAS Óticas - Lustro, superfície da fibra, perfil da seção transversal. Mecânicas - Módulo de elasticidade, tenacidade, alongamento etc. Conforto: - Propriedades fisiológicas do artigo; - Propriedades antiestáticas; - Isolação térmica; - Toque; - Lavabilidade; - Sujabilidade. - Absorção e difusão da umidade; - Resistência elétrica; - Capacidade calorífica, porosidade, condutividade térmica; - Estrutura têxtil, módulo fletor, rugosidade, módulo de elasticidade e finura; - Molhabilidade, absorção de umidade, temperatura de transição vítrea (à úmido); - Potencial zeta, absorção e dissolução da sujeira. Durabilidade: -Estabilidade Mecânica -Estabilidade Dimensional -Resistência à luz   - Tenacidade, alongamento, módulo e resistência à abrasão; - Ponto de fusão, transição vítrea, recuperação elástica e módulo de elasticidade; - Estrutura molecular e constituição química, composição, estabilização. Propriedades específicas: -Tingibilidade  -Antiflamabilidade  -Impermeabilidade à água - Temperatura vítrea e constituição química; - Constituição química, composição, mecanismo de combustão; - Absorção umidade, molhabilidade.
PROPRIEDADES DINAMOMÉTRICAS
INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AÇÃO
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
PROPRIEDADES DINAMOMÉTRICAS FIBRA POLÍMERO TIPO TENAC (cN/tex) ALONGAMENTO À RUPTURA (%) MÓDULO (N/tex) Algodão Fibra desc. 25-50 6-15 3-6 Rayon Viscose Fibra desc. 16-30 10-30 2-3 Poliamida 6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-40 40-60 60-90 30-70 20-45 15-20 0,5-3 0,5-3 4-5 Poliamida 6.6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 35-40 40-60 60-90 30-60 20-40 15-20 0,5-3 0,5-3 4-5 Poliéster Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-55 40-60 60-95 25-50 20-30 8-20 2,5-4 2,5-4 7-15 Poliuretano Filam. tex. 5-12 400-700 0,005-0,01
INFLUÊNCIA DA UMIDADE     TENAC TENAC ALONG ALONG FIBRA/POLÍMERO TIPO 65% U.R. % Ú/S 65% U.R. % Ú/S Algodão Fibra desc. 25-50 110-110 6-15 100-110 Rayon Viscose Fibra desc. 16-30 40-70 10-30 100-130 Poliamida 6     Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-40 40-60 60-90 80-90 85-90 85-90 30-70 20-45 15-20 105-125 105-125 105-125 Poliamida 6.6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 35-40 40-60 60-90 80-90 85-90 85-90 30-60 20-40 15-20 105-125 105-125 105-125 Poliéster Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-55 40-60 60-95 95-100 95-100 95-100 25-50 30-55 20-30 100-105 100-105 100-105 Poliuretano Filam. tex. 5-12 75-100 400-700 ~ 100
PROPRIEDADES MECÂNICAS
RECUPERAÇÃO ELÁSTICA Fibra Recuperação elástica (%) Carga em g/denier 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 Algodão Linho Rami Seda Lã 79 - - 100 92 60 78 76 96 63 41 71 58 66 - 34 66 48 46 - - 60 43 34 -
RECUPERAÇÃO ELÁSTICA
LIMITE DE ELASTICIDADE   FIBRA   LIMITE DE ELAST.  (%) Rayon viscose < 1 Polinósica < 1 Diacetato de celulose < 2 Nylon 6 e 66 ~ 8 Poliéster ~ 1 Acrílicas (Dralon) ~ 1 Polipropilênica ~ 6 Poliuretânica (Lycra) ~ 40
ABSORÇÃO DE UMIDADE FIBRA ABS UMID(%) INTUMESCIMENTO EXTENSÃO (%) INTUMESC. SEÇÃO (%) APÓS CENTRIF. 5’ Algodão 7-11 ~ 0 20-25 40-50 Lã 15-17 1,2 25-26 40-45 Seda 9-11 - - 40-45 Rayon viscose 12-14 3-5 50-65 85-120 Acetato de cel. 6-7 - - 20-28 Poliamida 6 3,5-4,5 1,2 1,6-3,2 10-15 Poliamida 66 3,5-4,5 1,2  1,6-3,2 10-15 Poliéster 0,3-0,4 ~ 0 ~ 0 3-5 Acrílico 1,0-1,5 ~ 0 ~ 0 5-12 Polipropileno 0,0 ~ 0 ~ 0 0 Poliuretano 0,5-1,5 - - 7-11
SENSAÇÃO DE QUENTE E FRIO NO TOQUE
ABSORÇÃO DE UMIDADE – ISOLAÇÃO TÉRMICA
TRANSPORTE DE UMIDADE – ISOLAÇÃO TÉRMICA
DENSIDADE DAS FIBRAS FIBRA DENSIDADE (g/cm 3 ) TEOR CRISTALINO (%) Algodão 1,50-1,54 60 a 65 Lã 1,32 < 2 Seda 1,25 35 a 40 Raiom viscose 1,52 30 a 35 Acetato de celulose 1,29-1,33 25 a 30 Triacetato de celulose 1,32-1,33 25 a 30 Poliamida 6 1,14 35 a 40 Poliamida 66 1,14 50 a 60 Poliéster 1,36-1,41 45-55 Poliacrilonitrila 1,17-1,19 65-85 Polipropileno 0,90-0,92 60-70 Poliuretano 1,1-1,3 ~ 1
DENSIDADE – COMPARAÇÃO ENTRE PA(S)
PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tecidos Planos ,[object Object],[object Object]
Tecidos Planos ,[object Object]
Tecidos Planos ,[object Object],TELA ou TAFETÁ
Tecidos Planos ,[object Object],DERIVADA DE TELA PANAMÁ
Tecidos Planos ,[object Object],SARJA 2:1 ou GABARDINE
Tecidos Planos - Características ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tecidos Planos   TECIDO   LIGAÇÃO TÍTULO (Ne c ) DENSIDADE (fios/cm) Urdume Trama Urdume Trama Cambraia Tela 44/2 42 42 44 34 35 33 33 Museline Tela 30 30 30 30 27 35 25 24 Panamá (Naté) 2 x 2 Derivado de tela 20 16/2 40/2 20 16/2 30/2 32 18 28 32 18 15   Gabardine Sarja 2 x 2    Sarja 3 x 1 30/2 40/2 36/2 30/2 40/2 24/2 35 47 49 22 20 22 Denim Sarja 3 x 1  10 16/2 16 20 24 21 16 17 Cetim Cetim de 5 20 40/2 14 20 41 50 24 35
PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL TECIDO PLANO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DIFERENÇAS DE COMPORTAMENTO ENTRE FIOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
COMPORTAMENTO DOS TECIDOS PLANOS   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL TELA SARJA 2:1 SARJA 3:1 CETIM DE 5 NATÉ 2X2
CARACTERÍSTICAS DOS LIGAMENTOS DOS TECIDOS PLANOS   TECIDO DENSIDADE (Fios/Polegada) CONTRAÇÃO (%) RESISTÊNCIA (g) x 10 3 ALONGAMENTO À RUPTURA (%)   T U T U T U T U Tela 42 60 23,8 3,7 75,63 212,47 25,3 3,33 Naté 2 x 2 42 60 22,5 4,4 90,80 217,01 24,33 6,33 Sarja2 x 1 42 60 21,0 4,2 89,89 245,16 24,33 7,20 Sarja3 x 1 42 58 23,2 3,5 127,12 230,63 27,66 5,00
PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL MALHA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tecidos de Malha – Malha de trama Meia Malha ou Jérsei ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tecidos de Malha – Tipos Tipos fundamentais de formação de malhas
Tecidos de Malha – Laçada Formação da malha
Tecidos de Malha – Malha Dupla - Rib
Tecidos de Malha – Malha de trama ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tecidos de Malha – Malha de trama TIPO DE MALHA GRAMATURA (g/m 2 ) meia malha tinta lisa ou listrada 140 a 160 meia malha canelada 200 a 220 meia malha fina 130 a 140 meia malha de raiom 180 a 240 meia malha cotton/lycra 240 a 270 moletom  220 a 240 moletom flanelado 250 a 270 piquê 200 a 220 punho 190 a 200 punho 220 a 240 punho com lycra 300 a 330 malha plush 260 a 280 malha Helanca (PA) 140 a 180
Tecidos de Malha – Malha de Urdume Característica principal:  Indesmalhabilidade
Tecidos de Malha – Malha de Urdume
Tecidos de Malha – Malha de Urdume
Tecidos de Malha – Malha de Urdume ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
INFLUÊNCIA DO ACABAMENTO  (AMACIAMENTO)      Resistência (tenacidade) pelo    Atrito entre fios e   corte entre fios    Alongamento pelo mesmo motivo      Módulo pela maior facilidade de escorregamento entre fios      Recuperação elástica pelo mesmo motivo que reduz o módulo.
PROPRIEDADES LATERAIS DA S FIBRAS CARACTERÍSTICA   PROPRIEDADE APLICAÇÃO Módulo fletor Toque/Caimento Flexibilidade Resiliência Manutenção Resistência à flexão Aplic. Técnica Torcionabilidade Módulo torçor Fiação/retorção/ Texturização Atrito (Fricção) Pilling Vestuário Resistência Aplic Técnica
MÓDULO FLETOR DAS  FIBRAS Influência da seção transversal Rigidez relativa:  1 Redonda   1,2 a 1,5 Trilobal   0,52 a 0,54 Osso de cachorro
MÓDULO FLETOR DAS  FIBRAS INFLUÊNCIA DA UMID. E TEMP. NO MÓDULO FLETOR PA a 30% de umidade do ar: 5,5 kN/mm² PA a 85% de umidade do ar: 1,5 kN/mm² PES a 40ºC de temperatura: 13,0 kN/mm² PES a 80ºC de temperatura:10,3 kN/mm² INFLUÊNCIA DA FIBRA  (RIGIDEZ MOLECULAR) CV 10,0   PES  7,7   PP  5,2 PA  2,5
MÓDULO FLETOR NOS ARTIGOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
TOQUE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Parâmetro Toque 1 o )   Flexão ( +  facilidade) melhor 2 o )   Compressão ( +  maciez) melhor 3 o )   Flexão no plano melhor 4 o )   Elasticidade melhor 5 o )   Coef de atrito ( -  áspero) melhor
CAIMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RESILIÊNCIA CASO DO PES  (b) CASO DO CO  (c) CASO DAS PA(s)
RESILIÊNCIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RESISTÊNCIA AO NÓ E AO LAÇO FIBRA / POLÍMERO TENAC. a 21ºC, 65% UR (cN/tex) TENAC. LAÇO (%) TENACIDADE NÓ (%) Algodão 25-50 65-75 60-100 Lã 10-20 75-85 80-85 Seda 25-50 60-80 80-85 Rayon Viscose 16-30 25-65 25-60 Poliamida 6 40-60 70-95 80-90 Poliamida 6.6 40-60 70-95 80-90 Poliéster 40-60 75-85 70-80
RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ESGARÇAMENTO DOS TECIDOS PLANOS CONCEITO:  Mobilidade dos fios
RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS CÍCLICOS CASO DAS CORREIAS: Fibra:    Rigidez molecular, Orientação molecular Fibra:    Finura,  Seção transversal Fio:  Título, torção Outros:  Adesão borracha – fio de reforço
TORCIONABILIDADE E RIGIDEZ A TORÇÃO Referência Synthesefasern (Bèla Von Falkai) - 1981   FIBRA / POLÍMERO TIPO MÓDULO TORÇOR (N/tex) Algodão Fibra descontínua 1,6 Lã Fibra descontínua 0,8 - 1,0 Seda Filam. têxtil 1,5 - 2,3 Rayon Viscose Fibra descontínua 0,5 - 1,0 Acetato de cel. Filamento têxtil 0,6 - 0,8 Triacetato de cel. Filamento têxtil 0,6 – 0,8 Poliamida 6 Filamento têxtil Filamento técnico 0,3 0,7 Poliamida 6.6 Filamento têxtil Filamento técnico 0,45 - Poliéster Filamento têxtil Filamento técnico 0,65 1,1 Polipropileno Filamento técnico - Poliacrilonitrila Fibra descontínua 1,5 - 1,7 Poliuretano Filamento têxtil. 0,004
EFEITO DA TORÇÃO SOBRE A TENACIDADE
EFEITO DA TORÇÃO SOBRE O ALONGAMENTO À RUTURA 1 – Poliamida 2 – Poliéster 3 – Algodão 4 – Raiom 5 – Acetato 6 – Acrílico 7 - Lã
RESISTÊNCIA À ABRASÃO - Testes 1) Teste fio contra fio (Dupont).     2) Teste fio contra fio (Abrasão, flexão, torção)  - Fios contínuos multifilamentos (Abrasímetro de Walker)     3) Teste de abrasão e flexão de Stoll para fios multifilamentos contínuos.     4) Idem ao 3 para tecidos úmidos.  FIBRA RESISTÊNCIA À ABRASÃO MÉTODO DE TESTE 1 2 3 4 - Poliamida 100 100 100 100 - Poliéster 42 33 62 62 - Acrílica (osso de cachorro) 3 2,6 9,7 13 - Raiom viscose 1,6 3,2 18 3,7
RESISTÊNCIA À ABRASÃO - PILLING FORMAÇÃO DO PILLING – FIOS FIADOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RESISTÊNCIA AO ATRITO  E  PILLING ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
- PILLING – EFEITO DO FIO TEXTURADO ,[object Object],[object Object]
TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO VÍTREA (Tg) CONCEITO:  passagem de um estado de restrição de mobilidade molecular para outro de liberdade molecular nas Regiões amorfas. Tg do PET = ~80ºC Tg da PA 66 = 120 a 130ºC a zero % de umidade  20 a 30ºC a 85% de umidade Tg da PA 6 = 85ºC a zero % de umidade   0ºC a 85% de umidade do ar
PONTO DE FUSÃO FIBRAS TEMPERATURA DE FUSÃO ( o C) FIBRAS TEMPERATURA DE FUSÃO ( o C) Algodão 400 Poliamida 66 255 – 260 Lã 170 – 180 Poliamida 11 175 – 180 Seda 170 – 180 Poliéster 250 – 260 Rayon Viscose 175 – 190 Poliacrilonitrila 300 – 320 Acetato de celulose 240 – 270 Poliuretano 230 – 290 Triacetato de celulose 300 – 340 Polipropileno 170 – 180 Poliamida 6 215 – 220 Polietileno (HD) 124 – 138
PROPRIEDADES QUÍMICAS Grupos sensíveis quimicamente FIBRAS CONTENDO O GRUPO CO, CL, CC   PA(s)   PET, PBT   PUE CV, CMD   WO, S   PTT, PLA CLY, CA, CT   PUE PP, PE e PAN não possuem estes grupos
HIDROLISE ÁCIDA ÁCIDO    H+  - ÁCIDO ,[object Object],[object Object]
HIDROLISE ÁCIDA ,[object Object]
HIDROLISE ALCALINA ,[object Object],[object Object]
HIDROLISE ALCALINA
Processos oxidativos
Processos oxidativos
FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS TIPO DE ONDA COMPRIMENTO DE ONDA (λ) NÍVEIS DE EXCITAÇÃO Raios-X 10 -2  – 10 -2  Å Elétrons das camadas K e L U.V. distante 10 – 200 nm Elétrons das camadas intermediárias U.V. próximo 200 – 400 nm Elétrons de valência Visível 400 – 750 nm Elétrons de valência I.V. próximo e médio 0,75 – 50 Vibrações moleculares I.V. distante 50 – 1000 Rotações moleculares e vibrações fracas Microondas 0,1 – 100 cm Rotações moleculares
FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS
FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS   Tipo de ligação química Energia de ligação (Kcal/mol) Comprimento de onda (nm) correspondente á energia de ligação O – H 110,6 259 C – F 105,4 272 C – H 98,8 290 N – H 93,4 306 C – O 84,0 340 C – C 83,1 342 C – Cl 78,5 364 C – N 69,5 410
FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS ORTO HIDRO BENZOFENONA
AS MICROFIBRAS
AS MICROFIBRAS
AS MICROFIBRAS
AS MICROFIBRAS   C 1  = %corante sobre PES microfibra C 2  = %corante sobre PES normal t 1  = título do PES microfibra t 2  = título do PES normal
AS MICROFIBRAS   PROPRIEDADE Fios standard Fios de microfilamentos 167/30 76/34 76/72 76/144 Título dos filamentos (dtex) 5.6 2.2 1.05 0.5 Diâmetro do filamento (  m)  23.0 14.6 10.0 7.1 Tenacidade do fio (cN/dtex) 4.2 4.1 3.8 3.8 Tenacidade dos filamentos (cN/dtex) 4.2 4.2 3.8 4.0 Elasticidade (%) 48 45 30 16 Rigidez relativa à flexão: (Fios) (Filamentos) 100 36.3 17.3 0.9 100 16 3.6 8.6
AS MICROFIBRAS

More Related Content

What's hot

Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhas
Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhasControlo qualidade e processos de fiações de fios para malhas
Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhasConstantino Monteiro Alves
 
Intro tecelagem pg
Intro tecelagem pgIntro tecelagem pg
Intro tecelagem pgfelins
 
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama f
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama fAnalise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama f
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama fConstantino Monteiro Alves
 
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)tcredu
 
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwara
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwaraApostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwara
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwarawsilveirasouza
 
Analise tecidos planos e controlo da qualidade
Analise tecidos planos e controlo da qualidadeAnalise tecidos planos e controlo da qualidade
Analise tecidos planos e controlo da qualidadeConstantino Monteiro Alves
 
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)Fabio Cerqueira
 
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC Americana
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC AmericanaApostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC Americana
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC AmericanaJosé Carlos de Castro
 
Padronagem de tecidos planos
Padronagem de tecidos planosPadronagem de tecidos planos
Padronagem de tecidos planostcredu
 
Tecnologia do beneficiamento têxtil
Tecnologia do beneficiamento têxtilTecnologia do beneficiamento têxtil
Tecnologia do beneficiamento têxtiltcredu
 
Materiais e tecnologia têxtil III
Materiais e tecnologia têxtil IIIMateriais e tecnologia têxtil III
Materiais e tecnologia têxtil IIIFernanda
 
Processos formadores de tecidos
Processos formadores de tecidosProcessos formadores de tecidos
Processos formadores de tecidosAugusto Junior
 

What's hot (20)

Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhas
Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhasControlo qualidade e processos de fiações de fios para malhas
Controlo qualidade e processos de fiações de fios para malhas
 
Fibras Quimicas
Fibras QuimicasFibras Quimicas
Fibras Quimicas
 
Intro tecelagem pg
Intro tecelagem pgIntro tecelagem pg
Intro tecelagem pg
 
Aula teórica fiação e Titulação
Aula teórica fiação e TitulaçãoAula teórica fiação e Titulação
Aula teórica fiação e Titulação
 
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama f
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama fAnalise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama f
Analise tecidos planos toalhas de felpo e malhas de trama f
 
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)
O nãotecido e a tecnologia dos nãotecidos (tnt)
 
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwara
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwaraApostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwara
Apostila de cálculo técnico têxtil escrita por marco fuziwara
 
30 Tecidos
30 Tecidos30 Tecidos
30 Tecidos
 
Analise tecidos planos e controlo da qualidade
Analise tecidos planos e controlo da qualidadeAnalise tecidos planos e controlo da qualidade
Analise tecidos planos e controlo da qualidade
 
Tecnologia Textil-basica
Tecnologia Textil-basicaTecnologia Textil-basica
Tecnologia Textil-basica
 
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)
Controle do processo Fiação (passador I, passador II e maçaroqueira)
 
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC Americana
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC AmericanaApostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC Americana
Apostila de Ciências das Fibras-Professora Maria Adelina-FATEC Americana
 
Padronagem de tecidos planos
Padronagem de tecidos planosPadronagem de tecidos planos
Padronagem de tecidos planos
 
Mostruário de tecidos
Mostruário de tecidosMostruário de tecidos
Mostruário de tecidos
 
Tecnologia do beneficiamento têxtil
Tecnologia do beneficiamento têxtilTecnologia do beneficiamento têxtil
Tecnologia do beneficiamento têxtil
 
Guia textil
Guia textilGuia textil
Guia textil
 
Titulação
TitulaçãoTitulação
Titulação
 
Materiais e tecnologia têxtil III
Materiais e tecnologia têxtil IIIMateriais e tecnologia têxtil III
Materiais e tecnologia têxtil III
 
Processos formadores de tecidos
Processos formadores de tecidosProcessos formadores de tecidos
Processos formadores de tecidos
 
Fibras Naturais
Fibras NaturaisFibras Naturais
Fibras Naturais
 

Viewers also liked

Apostila de Padronagem Têxtil
Apostila de Padronagem TêxtilApostila de Padronagem Têxtil
Apostila de Padronagem TêxtilRodrigo Lacerda
 
Reação de eswterificação em ppt
Reação de eswterificação em pptReação de eswterificação em ppt
Reação de eswterificação em pptJulianaGimenes
 
Percurso pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)
Percurso  pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)Percurso  pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)
Percurso pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)Ricardo Antunes
 
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundo
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundoDestino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundo
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundoEttoreTedeschi
 
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no país
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no paísBeach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no país
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no paísEttoreTedeschi
 
Cabos de aço dimensão capacidade
Cabos de aço dimensão capacidadeCabos de aço dimensão capacidade
Cabos de aço dimensão capacidadeEmerson Negrini
 
Curso de nós e suturas
Curso de nós e suturas  Curso de nós e suturas
Curso de nós e suturas Urovideo.org
 
Tipos de cobertura
Tipos de coberturaTipos de cobertura
Tipos de coberturaDessa Reis
 
Tecnologia têxtil
Tecnologia têxtilTecnologia têxtil
Tecnologia têxtilRuti Harlos
 
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegro
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegroAtividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegro
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegroWaldir Montenegro
 
Ws laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoWs laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoJauru Freitas
 
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumo
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumoA utilização dos fios na prática ortodôntica resumo
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumoedmarchristovam
 

Viewers also liked (20)

Apostila de Padronagem Têxtil
Apostila de Padronagem TêxtilApostila de Padronagem Têxtil
Apostila de Padronagem Têxtil
 
Reação de eswterificação em ppt
Reação de eswterificação em pptReação de eswterificação em ppt
Reação de eswterificação em ppt
 
Tecnologia PRFV
Tecnologia PRFVTecnologia PRFV
Tecnologia PRFV
 
Esteres naturais
Esteres naturaisEsteres naturais
Esteres naturais
 
Percurso pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)
Percurso  pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)Percurso  pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)
Percurso pedestre__pela__cidade__de__braga[1] (1)
 
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundo
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundoDestino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundo
Destino Nova Iorque: conheça uma das cidades mais imponentes do mundo
 
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no país
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no paísBeach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no país
Beach tennis em foco: em outubro, competições vão divulgar esporte no país
 
Cabos de aço dimensão capacidade
Cabos de aço dimensão capacidadeCabos de aço dimensão capacidade
Cabos de aço dimensão capacidade
 
Curso de nós e suturas
Curso de nós e suturas  Curso de nós e suturas
Curso de nós e suturas
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Tipos de cobertura
Tipos de coberturaTipos de cobertura
Tipos de cobertura
 
Electrolux lm 08_completo
Electrolux lm 08_completoElectrolux lm 08_completo
Electrolux lm 08_completo
 
Divisao da ind tex
Divisao da ind texDivisao da ind tex
Divisao da ind tex
 
Tecnologia têxtil
Tecnologia têxtilTecnologia têxtil
Tecnologia têxtil
 
Aviamentos
AviamentosAviamentos
Aviamentos
 
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegro
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegroAtividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegro
Atividade avaliativa de física e química 9º ano prof waldir montenegro
 
Ws laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoWs laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionado
 
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumo
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumoA utilização dos fios na prática ortodôntica resumo
A utilização dos fios na prática ortodôntica resumo
 
64564437 stiper-apostila seminariopdf
64564437 stiper-apostila seminariopdf64564437 stiper-apostila seminariopdf
64564437 stiper-apostila seminariopdf
 
Resistência Estrutural
Resistência EstruturalResistência Estrutural
Resistência Estrutural
 

Similar to Propriedades mecânicas e características de fibras, fios, tecidos e malhas

Relatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreRelatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreAndre Quendera
 
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdf
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdfFt 24 25 relatorio andre quendera pdf
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdfAndre Quendera
 
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturio
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturioApostila designdoconfortototaldetecidosevesturio
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturioLeandro
 
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo125614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1Pse Floripa Sme
 
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018Texiglass
 
Apostila beneficiamentosprimriosaseco
Apostila beneficiamentosprimriosasecoApostila beneficiamentosprimriosaseco
Apostila beneficiamentosprimriosasecoLeandro
 
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura Débora Cseri
 
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelbaitgfiles
 

Similar to Propriedades mecânicas e características de fibras, fios, tecidos e malhas (19)

Apostila:Fibra de polipropileno
Apostila:Fibra de polipropilenoApostila:Fibra de polipropileno
Apostila:Fibra de polipropileno
 
03 entelagem
03   entelagem03   entelagem
03 entelagem
 
Fibras poliester[1]
Fibras poliester[1]Fibras poliester[1]
Fibras poliester[1]
 
Relatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreRelatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livre
 
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdf
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdfFt 24 25 relatorio andre quendera pdf
Ft 24 25 relatorio andre quendera pdf
 
Apostilha tcnica
Apostilha tcnicaApostilha tcnica
Apostilha tcnica
 
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturio
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturioApostila designdoconfortototaldetecidosevesturio
Apostila designdoconfortototaldetecidosevesturio
 
Corforto das malhas
Corforto das malhasCorforto das malhas
Corforto das malhas
 
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo125614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1
25614 manual formandonivbasicotecnologiaconfeccaomodulo1
 
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018
Compósitos - Seminário Ampera Racing, UFSC 2018
 
Introduçã..[1]
Introduçã..[1]Introduçã..[1]
Introduçã..[1]
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
Apostila beneficiamentosprimriosaseco
Apostila beneficiamentosprimriosasecoApostila beneficiamentosprimriosaseco
Apostila beneficiamentosprimriosaseco
 
Polimeros
PolimerosPolimeros
Polimeros
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura
Definições de Tipos de Fios e Linhas para Costura
 
Anexo abv 2570
Anexo abv 2570Anexo abv 2570
Anexo abv 2570
 
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
 

Propriedades mecânicas e características de fibras, fios, tecidos e malhas

  • 1. PROPRIEDADES MECÂNICAS PROPRIEDADE DO ARTIGO TÊXTIL PROPRIEDADE DAS FIBRAS RELACIONADAS Óticas - Lustro, superfície da fibra, perfil da seção transversal. Mecânicas - Módulo de elasticidade, tenacidade, alongamento etc. Conforto: - Propriedades fisiológicas do artigo; - Propriedades antiestáticas; - Isolação térmica; - Toque; - Lavabilidade; - Sujabilidade. - Absorção e difusão da umidade; - Resistência elétrica; - Capacidade calorífica, porosidade, condutividade térmica; - Estrutura têxtil, módulo fletor, rugosidade, módulo de elasticidade e finura; - Molhabilidade, absorção de umidade, temperatura de transição vítrea (à úmido); - Potencial zeta, absorção e dissolução da sujeira. Durabilidade: -Estabilidade Mecânica -Estabilidade Dimensional -Resistência à luz   - Tenacidade, alongamento, módulo e resistência à abrasão; - Ponto de fusão, transição vítrea, recuperação elástica e módulo de elasticidade; - Estrutura molecular e constituição química, composição, estabilização. Propriedades específicas: -Tingibilidade  -Antiflamabilidade  -Impermeabilidade à água - Temperatura vítrea e constituição química; - Constituição química, composição, mecanismo de combustão; - Absorção umidade, molhabilidade.
  • 5. PROPRIEDADES DINAMOMÉTRICAS FIBRA POLÍMERO TIPO TENAC (cN/tex) ALONGAMENTO À RUPTURA (%) MÓDULO (N/tex) Algodão Fibra desc. 25-50 6-15 3-6 Rayon Viscose Fibra desc. 16-30 10-30 2-3 Poliamida 6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-40 40-60 60-90 30-70 20-45 15-20 0,5-3 0,5-3 4-5 Poliamida 6.6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 35-40 40-60 60-90 30-60 20-40 15-20 0,5-3 0,5-3 4-5 Poliéster Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-55 40-60 60-95 25-50 20-30 8-20 2,5-4 2,5-4 7-15 Poliuretano Filam. tex. 5-12 400-700 0,005-0,01
  • 6. INFLUÊNCIA DA UMIDADE     TENAC TENAC ALONG ALONG FIBRA/POLÍMERO TIPO 65% U.R. % Ú/S 65% U.R. % Ú/S Algodão Fibra desc. 25-50 110-110 6-15 100-110 Rayon Viscose Fibra desc. 16-30 40-70 10-30 100-130 Poliamida 6     Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-40 40-60 60-90 80-90 85-90 85-90 30-70 20-45 15-20 105-125 105-125 105-125 Poliamida 6.6 Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 35-40 40-60 60-90 80-90 85-90 85-90 30-60 20-40 15-20 105-125 105-125 105-125 Poliéster Fibra desc. Filam. tex. Filam. técn. 30-55 40-60 60-95 95-100 95-100 95-100 25-50 30-55 20-30 100-105 100-105 100-105 Poliuretano Filam. tex. 5-12 75-100 400-700 ~ 100
  • 8. RECUPERAÇÃO ELÁSTICA Fibra Recuperação elástica (%) Carga em g/denier 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 Algodão Linho Rami Seda Lã 79 - - 100 92 60 78 76 96 63 41 71 58 66 - 34 66 48 46 - - 60 43 34 -
  • 10. LIMITE DE ELASTICIDADE   FIBRA   LIMITE DE ELAST. (%) Rayon viscose < 1 Polinósica < 1 Diacetato de celulose < 2 Nylon 6 e 66 ~ 8 Poliéster ~ 1 Acrílicas (Dralon) ~ 1 Polipropilênica ~ 6 Poliuretânica (Lycra) ~ 40
  • 11. ABSORÇÃO DE UMIDADE FIBRA ABS UMID(%) INTUMESCIMENTO EXTENSÃO (%) INTUMESC. SEÇÃO (%) APÓS CENTRIF. 5’ Algodão 7-11 ~ 0 20-25 40-50 Lã 15-17 1,2 25-26 40-45 Seda 9-11 - - 40-45 Rayon viscose 12-14 3-5 50-65 85-120 Acetato de cel. 6-7 - - 20-28 Poliamida 6 3,5-4,5 1,2 1,6-3,2 10-15 Poliamida 66 3,5-4,5 1,2 1,6-3,2 10-15 Poliéster 0,3-0,4 ~ 0 ~ 0 3-5 Acrílico 1,0-1,5 ~ 0 ~ 0 5-12 Polipropileno 0,0 ~ 0 ~ 0 0 Poliuretano 0,5-1,5 - - 7-11
  • 12. SENSAÇÃO DE QUENTE E FRIO NO TOQUE
  • 13. ABSORÇÃO DE UMIDADE – ISOLAÇÃO TÉRMICA
  • 14. TRANSPORTE DE UMIDADE – ISOLAÇÃO TÉRMICA
  • 15. DENSIDADE DAS FIBRAS FIBRA DENSIDADE (g/cm 3 ) TEOR CRISTALINO (%) Algodão 1,50-1,54 60 a 65 Lã 1,32 < 2 Seda 1,25 35 a 40 Raiom viscose 1,52 30 a 35 Acetato de celulose 1,29-1,33 25 a 30 Triacetato de celulose 1,32-1,33 25 a 30 Poliamida 6 1,14 35 a 40 Poliamida 66 1,14 50 a 60 Poliéster 1,36-1,41 45-55 Poliacrilonitrila 1,17-1,19 65-85 Polipropileno 0,90-0,92 60-70 Poliuretano 1,1-1,3 ~ 1
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Tecidos Planos   TECIDO   LIGAÇÃO TÍTULO (Ne c ) DENSIDADE (fios/cm) Urdume Trama Urdume Trama Cambraia Tela 44/2 42 42 44 34 35 33 33 Museline Tela 30 30 30 30 27 35 25 24 Panamá (Naté) 2 x 2 Derivado de tela 20 16/2 40/2 20 16/2 30/2 32 18 28 32 18 15   Gabardine Sarja 2 x 2   Sarja 3 x 1 30/2 40/2 36/2 30/2 40/2 24/2 35 47 49 22 20 22 Denim Sarja 3 x 1 10 16/2 16 20 24 21 16 17 Cetim Cetim de 5 20 40/2 14 20 41 50 24 35
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DE UM ARTIGO TÊXTIL TELA SARJA 2:1 SARJA 3:1 CETIM DE 5 NATÉ 2X2
  • 30. CARACTERÍSTICAS DOS LIGAMENTOS DOS TECIDOS PLANOS TECIDO DENSIDADE (Fios/Polegada) CONTRAÇÃO (%) RESISTÊNCIA (g) x 10 3 ALONGAMENTO À RUPTURA (%)   T U T U T U T U Tela 42 60 23,8 3,7 75,63 212,47 25,3 3,33 Naté 2 x 2 42 60 22,5 4,4 90,80 217,01 24,33 6,33 Sarja2 x 1 42 60 21,0 4,2 89,89 245,16 24,33 7,20 Sarja3 x 1 42 58 23,2 3,5 127,12 230,63 27,66 5,00
  • 31.
  • 32.
  • 33. Tecidos de Malha – Tipos Tipos fundamentais de formação de malhas
  • 34. Tecidos de Malha – Laçada Formação da malha
  • 35. Tecidos de Malha – Malha Dupla - Rib
  • 36.
  • 37. Tecidos de Malha – Malha de trama TIPO DE MALHA GRAMATURA (g/m 2 ) meia malha tinta lisa ou listrada 140 a 160 meia malha canelada 200 a 220 meia malha fina 130 a 140 meia malha de raiom 180 a 240 meia malha cotton/lycra 240 a 270 moletom 220 a 240 moletom flanelado 250 a 270 piquê 200 a 220 punho 190 a 200 punho 220 a 240 punho com lycra 300 a 330 malha plush 260 a 280 malha Helanca (PA) 140 a 180
  • 38. Tecidos de Malha – Malha de Urdume Característica principal: Indesmalhabilidade
  • 39. Tecidos de Malha – Malha de Urdume
  • 40. Tecidos de Malha – Malha de Urdume
  • 41.
  • 42. INFLUÊNCIA DO ACABAMENTO (AMACIAMENTO)  Resistência (tenacidade) pelo  Atrito entre fios e  corte entre fios    Alongamento pelo mesmo motivo    Módulo pela maior facilidade de escorregamento entre fios    Recuperação elástica pelo mesmo motivo que reduz o módulo.
  • 43. PROPRIEDADES LATERAIS DA S FIBRAS CARACTERÍSTICA PROPRIEDADE APLICAÇÃO Módulo fletor Toque/Caimento Flexibilidade Resiliência Manutenção Resistência à flexão Aplic. Técnica Torcionabilidade Módulo torçor Fiação/retorção/ Texturização Atrito (Fricção) Pilling Vestuário Resistência Aplic Técnica
  • 44. MÓDULO FLETOR DAS FIBRAS Influência da seção transversal Rigidez relativa: 1 Redonda 1,2 a 1,5 Trilobal 0,52 a 0,54 Osso de cachorro
  • 45. MÓDULO FLETOR DAS FIBRAS INFLUÊNCIA DA UMID. E TEMP. NO MÓDULO FLETOR PA a 30% de umidade do ar: 5,5 kN/mm² PA a 85% de umidade do ar: 1,5 kN/mm² PES a 40ºC de temperatura: 13,0 kN/mm² PES a 80ºC de temperatura:10,3 kN/mm² INFLUÊNCIA DA FIBRA (RIGIDEZ MOLECULAR) CV 10,0 PES 7,7 PP 5,2 PA 2,5
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. RESILIÊNCIA CASO DO PES (b) CASO DO CO (c) CASO DAS PA(s)
  • 50.
  • 51. RESISTÊNCIA AO NÓ E AO LAÇO FIBRA / POLÍMERO TENAC. a 21ºC, 65% UR (cN/tex) TENAC. LAÇO (%) TENACIDADE NÓ (%) Algodão 25-50 65-75 60-100 Lã 10-20 75-85 80-85 Seda 25-50 60-80 80-85 Rayon Viscose 16-30 25-65 25-60 Poliamida 6 40-60 70-95 80-90 Poliamida 6.6 40-60 70-95 80-90 Poliéster 40-60 75-85 70-80
  • 52.
  • 53. ESGARÇAMENTO DOS TECIDOS PLANOS CONCEITO: Mobilidade dos fios
  • 54. RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS CÍCLICOS CASO DAS CORREIAS: Fibra: Rigidez molecular, Orientação molecular Fibra: Finura, Seção transversal Fio: Título, torção Outros: Adesão borracha – fio de reforço
  • 55. TORCIONABILIDADE E RIGIDEZ A TORÇÃO Referência Synthesefasern (Bèla Von Falkai) - 1981 FIBRA / POLÍMERO TIPO MÓDULO TORÇOR (N/tex) Algodão Fibra descontínua 1,6 Lã Fibra descontínua 0,8 - 1,0 Seda Filam. têxtil 1,5 - 2,3 Rayon Viscose Fibra descontínua 0,5 - 1,0 Acetato de cel. Filamento têxtil 0,6 - 0,8 Triacetato de cel. Filamento têxtil 0,6 – 0,8 Poliamida 6 Filamento têxtil Filamento técnico 0,3 0,7 Poliamida 6.6 Filamento têxtil Filamento técnico 0,45 - Poliéster Filamento têxtil Filamento técnico 0,65 1,1 Polipropileno Filamento técnico - Poliacrilonitrila Fibra descontínua 1,5 - 1,7 Poliuretano Filamento têxtil. 0,004
  • 56. EFEITO DA TORÇÃO SOBRE A TENACIDADE
  • 57. EFEITO DA TORÇÃO SOBRE O ALONGAMENTO À RUTURA 1 – Poliamida 2 – Poliéster 3 – Algodão 4 – Raiom 5 – Acetato 6 – Acrílico 7 - Lã
  • 58. RESISTÊNCIA À ABRASÃO - Testes 1) Teste fio contra fio (Dupont).   2) Teste fio contra fio (Abrasão, flexão, torção) - Fios contínuos multifilamentos (Abrasímetro de Walker)   3) Teste de abrasão e flexão de Stoll para fios multifilamentos contínuos.   4) Idem ao 3 para tecidos úmidos. FIBRA RESISTÊNCIA À ABRASÃO MÉTODO DE TESTE 1 2 3 4 - Poliamida 100 100 100 100 - Poliéster 42 33 62 62 - Acrílica (osso de cachorro) 3 2,6 9,7 13 - Raiom viscose 1,6 3,2 18 3,7
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO VÍTREA (Tg) CONCEITO: passagem de um estado de restrição de mobilidade molecular para outro de liberdade molecular nas Regiões amorfas. Tg do PET = ~80ºC Tg da PA 66 = 120 a 130ºC a zero % de umidade 20 a 30ºC a 85% de umidade Tg da PA 6 = 85ºC a zero % de umidade 0ºC a 85% de umidade do ar
  • 63. PONTO DE FUSÃO FIBRAS TEMPERATURA DE FUSÃO ( o C) FIBRAS TEMPERATURA DE FUSÃO ( o C) Algodão 400 Poliamida 66 255 – 260 Lã 170 – 180 Poliamida 11 175 – 180 Seda 170 – 180 Poliéster 250 – 260 Rayon Viscose 175 – 190 Poliacrilonitrila 300 – 320 Acetato de celulose 240 – 270 Poliuretano 230 – 290 Triacetato de celulose 300 – 340 Polipropileno 170 – 180 Poliamida 6 215 – 220 Polietileno (HD) 124 – 138
  • 64. PROPRIEDADES QUÍMICAS Grupos sensíveis quimicamente FIBRAS CONTENDO O GRUPO CO, CL, CC PA(s) PET, PBT PUE CV, CMD WO, S PTT, PLA CLY, CA, CT PUE PP, PE e PAN não possuem estes grupos
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 71. FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS TIPO DE ONDA COMPRIMENTO DE ONDA (λ) NÍVEIS DE EXCITAÇÃO Raios-X 10 -2 – 10 -2 Å Elétrons das camadas K e L U.V. distante 10 – 200 nm Elétrons das camadas intermediárias U.V. próximo 200 – 400 nm Elétrons de valência Visível 400 – 750 nm Elétrons de valência I.V. próximo e médio 0,75 – 50 Vibrações moleculares I.V. distante 50 – 1000 Rotações moleculares e vibrações fracas Microondas 0,1 – 100 cm Rotações moleculares
  • 73. FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS   Tipo de ligação química Energia de ligação (Kcal/mol) Comprimento de onda (nm) correspondente á energia de ligação O – H 110,6 259 C – F 105,4 272 C – H 98,8 290 N – H 93,4 306 C – O 84,0 340 C – C 83,1 342 C – Cl 78,5 364 C – N 69,5 410
  • 74. FOTODEGRADAÇÃO DAS FIBRAS ORTO HIDRO BENZOFENONA
  • 78. AS MICROFIBRAS   C 1 = %corante sobre PES microfibra C 2 = %corante sobre PES normal t 1 = título do PES microfibra t 2 = título do PES normal
  • 79. AS MICROFIBRAS   PROPRIEDADE Fios standard Fios de microfilamentos 167/30 76/34 76/72 76/144 Título dos filamentos (dtex) 5.6 2.2 1.05 0.5 Diâmetro do filamento (  m) 23.0 14.6 10.0 7.1 Tenacidade do fio (cN/dtex) 4.2 4.1 3.8 3.8 Tenacidade dos filamentos (cN/dtex) 4.2 4.2 3.8 4.0 Elasticidade (%) 48 45 30 16 Rigidez relativa à flexão: (Fios) (Filamentos) 100 36.3 17.3 0.9 100 16 3.6 8.6