SlideShare a Scribd company logo
1 of 52
Felipe P Carpes [email_address] www.ufsm.br/gepec/fisioex Testes de esforço Físico
Objetivos de aprendizado ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Questões para pensar Por que uma avaliação deve considerar demandas individuais e do esporte em questão ao mesmo tempo? Os resultados devem ser compartilhados com a equipe, ou devem ser mantidos confidenciais? O que é mais importante: confiabilidade ou validade? Em que condições a avalição médica é importante? O que é uma curva de normalidade?
Testando e medindo Com os testes, decisões para a prescrição dos exercícios são feitas, tais como aquelas referentes frequência, intensidade, e volume. Resultados são usados para usados para avaliar o desempenho e tomar decisões para o futuro do treinamento Os resultados do teste podem ser usados em pesquisas Denotam o estado de treinamento do sujeito, e o que precisa ser melhor trabalhado (comparações intra- e inter-individuais)
Termos empregados População Subpopulação ou amostra Teste: ferramenta para quantificar o desempenho Medida: o resultado obtido no teste “ O problema do cubo” Avaliação ( evaluation ): o valor Estimativa ( assessment ): o resultado obtido em uma escala comparativa
Seleção do teste para uso Especificidade Considerar mais de uma variável sempre que possível Diminui a possibilidade de erro na  determinação da condição do sujeito
Características de um teste ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tipos de avaliação Avaliação diagnóstica ressaltar pontos fortes e fracos em relação à uma  característica em especial comum no início de um programa  para planejar  objetivos classificação prévia no caso de grupos
Tipos de avaliação Avaliação formativa informa progresso do indivíduo informação bilateral (retorno para o avaliado) avaliação contínua retro-alimentação
Tipos de avaliação Avaliação somativa considera todas as avaliações expõe um quadro geral da condição do sujeito
 
 
 
 
 
 
Interpretação de resultados Interpretação é o resultado mais difícil comparações Tomada de decisões Normalidade Variáveis
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
 
Desvio-padrão ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Desvio-padrão
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 3km Sujeitos com baixa aptidão física Caminhada no plano
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 1600m  Canadian Aerobic Fitness Test Sujeitos com baixa aptidão física Avaliação de massa e idade antes do teste Mede-se a FC imediatamente após completar o trajeto. A massa corporal deve ser dada em libras (massa em libras = massa em kg x 2,205) P = massa em libras I = idade S = sexo (1) masculino, (0) feminino TI = tempo gasto na caminhada FC = FC no final do teste
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 2400m  Cooper Sujeitos de 13 a 60 anos familiarizados com atividade física Verificar o tempo gasto para percorrer 2400m
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de andar e correr de 12min  Cooper Sujeitos de 10 a 70 anos com baixo condicionamento Verificar a distância percorrida em 12min
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de corrida de Balke Sujeitos já condicionados ou atletas (de 15 a 50 anos) Considera a velocidade desenvolvida – 15min
Testes de esforço cardiorrespiratório Corrida dos 1000m Sujeitos de 13 a 14 anos VO 2  máx  = [652,17 – y] / 6,762  y = tempo (s)
Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de corrida de Ribisl e Kachodorian Aplicável a uma grande faixa de sujeitos Distância fixa de 3200m, registro do tempo gasto, idade e massa X1 = tempo para percorrer 3200m em segundos X2 = idade em anos X3 = massa corporal em kg
Testes de esforço cardiorrespiratório
 
Nomograma de Astrand e Rhyming
Testes de esforço cardiorrespiratório Protocolo de banco de Astrand ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Nomograma de Astrand e Rhyming
Testes de esforço cardiorrespiratório Protocolo de banco de Katch McArdle
Testes de esforço cardiorrespiratório Protocolo de Balke - submáximo em esteira Alta intensidade Aumento da velocidade e inclinação
6 estágios de 3min  com inclinação variável a partir de 10º Aumento de 2º a cada estágio Velocidade inicial de 2,7km/h, aumentada até 9,6km/h incrementos de ~ 1,1km/h Antes do teste determina-se a FCalvo pelo método de Karvonen, para servir de referência para o final do teste Determinação do VO2máx – ml.(kg.min) -1 Homem = (3,288 x tempo) + 4,07 Mulher = (3,36 x tempo) + 1,06
Cooper, 1982
Critérios de interrupção de testes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
VO 2 máx  e VO 2  pico
 
Classificação do VO 2 máx AHA – American Heart Association
TESTE DE CORRIDA DE 12 MINUTOS   (ARAUJO, 1986) Classificação em ml/kg.min MASCULINO  Faixa Etária Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13-19 - 35 35.1-38.3 38.4-45.1 45.2-50.9 51.0-55.9 + 56.0 20-29 - 33 33.1-36.4 36.5-42.4 42.5-46.4 46.5-52.4 + 52.5 30-39 - 31.5 31.6-35.4 35.5-40.9 41.0-44.9 45.0-49.4 + 49.5 40-49 - 30.2 30.3-33.5 33.6-38.9 39.0-43.7 43.8-48.0 + 48.1 50-59 - 26.1 26.2-30.9 31.0-35.7 35.8-40.9 41.0-45.3 + 45.4 + 60 - 20.5 20.6-26.0 26.1-32.2 32.3-36.4 36.5-44.2 + 44.3
TESTE DE CORRIDA DE 12 MINUTOS   (ARAUJO, 1986) Classificação em ml/kg.min FEMININO Faixa Etária Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13-19 - 25 25.1-30.9 31.0-34.9 35.0-38.9 39.0-41.9 + 42.0 20-29 - 23.6 23.7-28.9 29.0-32.9 33.0-36.9 37.0-40.9 + 41.0 30-39 - 22.8 22.9-26.9 27.0-31.4 31.5-35.6 35.7-40.0 + 40.1 40-49 - 21.0 21.1-24.4 24.5-28.9 29.0-32.8 32.9-36.9 + 37.0 50-59 - 20.2 20.3-22.7 22.8-26.9 27.0-31.4 31.5-35.7 + 35.8 + 60 - 17.5 17.6-20.1 20.2-24.4 24.5-30.2 30.3-31.4 + 31.5
TESTES INDIRETOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Escala de BORG
Orientações gerais para testes de esforço ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Procedimentos dos testes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
De acordo com nosso cronograma:  semana que vem, dia 18/11/09 AVALIAÇÃO 2 Tópicos: Adaptações ao exercício (CR e CIRC) Prescrição de exercícios Testes de esforço
Roteiro Em sala de aula seleção de voluntários – 1 por grupo cálculo da FC repouso determinação FC alvo (Karvonen) No lab (dentro de 5min) Velocidade em esteira para Fcalvo corrida caminhada Aula prática agora!
Testes de esforço Seleção de alguns protocolos para verificar na prática as respostas. Aula prática agora!
Referências Fox et al., Bases fisiológicas da educação física. 4.ed. Guanabara Koogan, 1991. Powers, Howley. Fisiologia do exercício. 3.ed. 2000

More Related Content

What's hot

Avaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxAvaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxClaudio Pereira
 
Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao esaber edu
 
Metodologia da musculação teste de força
Metodologia da musculação   teste de forçaMetodologia da musculação   teste de força
Metodologia da musculação teste de forçawashington carlos vieira
 
Avaliação Neuromuscular
Avaliação NeuromuscularAvaliação Neuromuscular
Avaliação NeuromuscularAmarildo César
 
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...fabricioboscolo
 
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e AgilidadeMedidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidademarcelosilveirazero1
 
Prescrição do exercício
Prescrição do exercícioPrescrição do exercício
Prescrição do exercícioMilena Silva
 

What's hot (20)

Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Avaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxAvaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 max
 
Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao
 
Metodologia da musculação teste de força
Metodologia da musculação   teste de forçaMetodologia da musculação   teste de força
Metodologia da musculação teste de força
 
Prescrição de atividade física
Prescrição de atividade físicaPrescrição de atividade física
Prescrição de atividade física
 
Avaliação Neuromuscular
Avaliação NeuromuscularAvaliação Neuromuscular
Avaliação Neuromuscular
 
Treinamento desportivo 2004
Treinamento desportivo   2004Treinamento desportivo   2004
Treinamento desportivo 2004
 
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
 
Potencia anaerobia
Potencia anaerobiaPotencia anaerobia
Potencia anaerobia
 
Periodização
PeriodizaçãoPeriodização
Periodização
 
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e AgilidadeMedidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
 
Avaliação física
Avaliação físicaAvaliação física
Avaliação física
 
Avaliação das capacidades fisicas
Avaliação das capacidades fisicasAvaliação das capacidades fisicas
Avaliação das capacidades fisicas
 
7 vo2 máx
7   vo2 máx7   vo2 máx
7 vo2 máx
 
Prescrição do exercício
Prescrição do exercícioPrescrição do exercício
Prescrição do exercício
 
Treinamento funcional
Treinamento funcionalTreinamento funcional
Treinamento funcional
 
Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03
 
Metabolismo e exercicio
Metabolismo e exercicioMetabolismo e exercicio
Metabolismo e exercicio
 
Cálculos metabólicos
Cálculos metabólicosCálculos metabólicos
Cálculos metabólicos
 

Viewers also liked

Slides avaliação física
Slides avaliação físicaSlides avaliação física
Slides avaliação físicaAna Lucia Costa
 
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)Amarildo César
 
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo Amaral
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo AmaralPlano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo Amaral
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo AmaralPaulo Costa Amaral
 
Apresentação desvios posturais
Apresentação desvios posturaisApresentação desvios posturais
Apresentação desvios posturaisFernando Valentim
 
Medidas e avaliação fisica
Medidas e avaliação fisicaMedidas e avaliação fisica
Medidas e avaliação fisicaMilena Silva
 

Viewers also liked (20)

Personal trainer
Personal trainerPersonal trainer
Personal trainer
 
Aula 10
Aula 10Aula 10
Aula 10
 
Slides avaliação física
Slides avaliação físicaSlides avaliação física
Slides avaliação física
 
Avaliação morfológica
Avaliação morfológicaAvaliação morfológica
Avaliação morfológica
 
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)
Cineantropometria - (ProfºAmarildoCésar)
 
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo Amaral
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo AmaralPlano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo Amaral
Plano de Marketing aplicado ao Personal Trainer - Prof. Paulo Amaral
 
Apresentação desvios posturais
Apresentação desvios posturaisApresentação desvios posturais
Apresentação desvios posturais
 
Medidas e avaliação fisica
Medidas e avaliação fisicaMedidas e avaliação fisica
Medidas e avaliação fisica
 
Aula 11 capacidade cardiorrespiratória
Aula 11 capacidade cardiorrespiratóriaAula 11 capacidade cardiorrespiratória
Aula 11 capacidade cardiorrespiratória
 
Biomecânica - Aula 10 cinetica
Biomecânica - Aula 10   cineticaBiomecânica - Aula 10   cinetica
Biomecânica - Aula 10 cinetica
 
Biomecânica - Aula 6 maquinas simples
Biomecânica - Aula 6   maquinas simplesBiomecânica - Aula 6   maquinas simples
Biomecânica - Aula 6 maquinas simples
 
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisaoBiomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
 
Biomecânica - Aula 4 estatica
Biomecânica - Aula 4   estaticaBiomecânica - Aula 4   estatica
Biomecânica - Aula 4 estatica
 
Biomecânica - Aula 12 biomec musculos e ossos parte 2
Biomecânica - Aula 12   biomec musculos e ossos parte 2Biomecânica - Aula 12   biomec musculos e ossos parte 2
Biomecânica - Aula 12 biomec musculos e ossos parte 2
 
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8   Tipos De Analises MecanicasAula 8   Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
 
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoesAula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
 
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
 
Biomecânica - Aula 8 cinematica angular ef
Biomecânica - Aula 8   cinematica angular efBiomecânica - Aula 8   cinematica angular ef
Biomecânica - Aula 8 cinematica angular ef
 
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10   Exercicio Em Condicoes EspeciaisAula 10   Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
 
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9   cinematica angular fisioBiomecânica - Aula 9   cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
 

Similar to Aula 7 Testes De Esforco

Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalwashington carlos vieira
 
HIIT -Dissertação de Mestrado
HIIT -Dissertação de MestradoHIIT -Dissertação de Mestrado
HIIT -Dissertação de Mestradoandre_bento
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidawashington carlos vieira
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Eric Belchote
 
Avaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingAvaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingJoao P. Dubas
 
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptx
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptxCAPACIDADE FUNCIONAL.pptx
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptxRicardoJaco1
 
Métodos de avaliação física
Métodos de avaliação físicaMétodos de avaliação física
Métodos de avaliação físicaJoao P. Dubas
 

Similar to Aula 7 Testes De Esforco (10)

Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporal
 
Atleta x prova
Atleta x provaAtleta x prova
Atleta x prova
 
Atleta x prova
Atleta x provaAtleta x prova
Atleta x prova
 
Vo2Mx Avaliabe
Vo2Mx AvaliabeVo2Mx Avaliabe
Vo2Mx Avaliabe
 
HIIT -Dissertação de Mestrado
HIIT -Dissertação de MestradoHIIT -Dissertação de Mestrado
HIIT -Dissertação de Mestrado
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
 
Avaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingAvaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal training
 
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptx
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptxCAPACIDADE FUNCIONAL.pptx
CAPACIDADE FUNCIONAL.pptx
 
Métodos de avaliação física
Métodos de avaliação físicaMétodos de avaliação física
Métodos de avaliação física
 

More from Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa

More from Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa (17)

Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrioBiomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
 
Biomecânica - Aula 11 biomec musculos e ossos parte 1
Biomecânica - Aula 11   biomec musculos e ossos parte 1Biomecânica - Aula 11   biomec musculos e ossos parte 1
Biomecânica - Aula 11 biomec musculos e ossos parte 1
 
Biomecânica - Aula 7 cinematica linear
Biomecânica - Aula 7   cinematica linearBiomecânica - Aula 7   cinematica linear
Biomecânica - Aula 7 cinematica linear
 
Biomecânica - Aula 5 cg e estabilidade
Biomecânica - Aula 5   cg e estabilidadeBiomecânica - Aula 5   cg e estabilidade
Biomecânica - Aula 5 cg e estabilidade
 
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Aula 8    exercicio para populacoes especiaisAula 8    exercicio para populacoes especiais
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
 
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
Aula 9   Biomec Ossos e ArticulaçãoAula 9   Biomec Ossos e Articulação
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
 
Aula 7 - Cinetica Angular
Aula 7 -  Cinetica AngularAula 7 -  Cinetica Angular
Aula 7 - Cinetica Angular
 
Aula 6 Cinética Linear
Aula 6   Cinética LinearAula 6   Cinética Linear
Aula 6 Cinética Linear
 
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
Aula 5   Adaptacoes RespiratóriasAula 5   Adaptacoes Respiratórias
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Aula 5 Cinematica Angular
Aula 5   Cinematica AngularAula 5   Cinematica Angular
Aula 5 Cinematica Angular
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
 
Aula 4 Cinematica Linear (partes 1 e 2)
Aula 4   Cinematica Linear (partes 1 e 2)Aula 4   Cinematica Linear (partes 1 e 2)
Aula 4 Cinematica Linear (partes 1 e 2)
 
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e DefinicoesAula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
 
Aula 3 - Biomecânica - trigonometria
Aula 3 - Biomecânica - trigonometriaAula 3 - Biomecânica - trigonometria
Aula 3 - Biomecânica - trigonometria
 
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPAAula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
 

Aula 7 Testes De Esforco

  • 1. Felipe P Carpes [email_address] www.ufsm.br/gepec/fisioex Testes de esforço Físico
  • 2.
  • 3. Questões para pensar Por que uma avaliação deve considerar demandas individuais e do esporte em questão ao mesmo tempo? Os resultados devem ser compartilhados com a equipe, ou devem ser mantidos confidenciais? O que é mais importante: confiabilidade ou validade? Em que condições a avalição médica é importante? O que é uma curva de normalidade?
  • 4. Testando e medindo Com os testes, decisões para a prescrição dos exercícios são feitas, tais como aquelas referentes frequência, intensidade, e volume. Resultados são usados para usados para avaliar o desempenho e tomar decisões para o futuro do treinamento Os resultados do teste podem ser usados em pesquisas Denotam o estado de treinamento do sujeito, e o que precisa ser melhor trabalhado (comparações intra- e inter-individuais)
  • 5. Termos empregados População Subpopulação ou amostra Teste: ferramenta para quantificar o desempenho Medida: o resultado obtido no teste “ O problema do cubo” Avaliação ( evaluation ): o valor Estimativa ( assessment ): o resultado obtido em uma escala comparativa
  • 6. Seleção do teste para uso Especificidade Considerar mais de uma variável sempre que possível Diminui a possibilidade de erro na determinação da condição do sujeito
  • 7.
  • 8. Tipos de avaliação Avaliação diagnóstica ressaltar pontos fortes e fracos em relação à uma característica em especial comum no início de um programa para planejar objetivos classificação prévia no caso de grupos
  • 9. Tipos de avaliação Avaliação formativa informa progresso do indivíduo informação bilateral (retorno para o avaliado) avaliação contínua retro-alimentação
  • 10. Tipos de avaliação Avaliação somativa considera todas as avaliações expõe um quadro geral da condição do sujeito
  • 11.  
  • 12.  
  • 13.  
  • 14.  
  • 15.  
  • 16.  
  • 17. Interpretação de resultados Interpretação é o resultado mais difícil comparações Tomada de decisões Normalidade Variáveis
  • 18.
  • 19.  
  • 20.  
  • 21.
  • 22.
  • 23. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 3km Sujeitos com baixa aptidão física Caminhada no plano
  • 24. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 1600m Canadian Aerobic Fitness Test Sujeitos com baixa aptidão física Avaliação de massa e idade antes do teste Mede-se a FC imediatamente após completar o trajeto. A massa corporal deve ser dada em libras (massa em libras = massa em kg x 2,205) P = massa em libras I = idade S = sexo (1) masculino, (0) feminino TI = tempo gasto na caminhada FC = FC no final do teste
  • 25. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de caminhada de 2400m Cooper Sujeitos de 13 a 60 anos familiarizados com atividade física Verificar o tempo gasto para percorrer 2400m
  • 26. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de andar e correr de 12min Cooper Sujeitos de 10 a 70 anos com baixo condicionamento Verificar a distância percorrida em 12min
  • 27. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de corrida de Balke Sujeitos já condicionados ou atletas (de 15 a 50 anos) Considera a velocidade desenvolvida – 15min
  • 28. Testes de esforço cardiorrespiratório Corrida dos 1000m Sujeitos de 13 a 14 anos VO 2 máx = [652,17 – y] / 6,762 y = tempo (s)
  • 29. Testes de esforço cardiorrespiratório Teste de corrida de Ribisl e Kachodorian Aplicável a uma grande faixa de sujeitos Distância fixa de 3200m, registro do tempo gasto, idade e massa X1 = tempo para percorrer 3200m em segundos X2 = idade em anos X3 = massa corporal em kg
  • 30. Testes de esforço cardiorrespiratório
  • 31.  
  • 32. Nomograma de Astrand e Rhyming
  • 33.
  • 34. Nomograma de Astrand e Rhyming
  • 35. Testes de esforço cardiorrespiratório Protocolo de banco de Katch McArdle
  • 36. Testes de esforço cardiorrespiratório Protocolo de Balke - submáximo em esteira Alta intensidade Aumento da velocidade e inclinação
  • 37. 6 estágios de 3min com inclinação variável a partir de 10º Aumento de 2º a cada estágio Velocidade inicial de 2,7km/h, aumentada até 9,6km/h incrementos de ~ 1,1km/h Antes do teste determina-se a FCalvo pelo método de Karvonen, para servir de referência para o final do teste Determinação do VO2máx – ml.(kg.min) -1 Homem = (3,288 x tempo) + 4,07 Mulher = (3,36 x tempo) + 1,06
  • 39.
  • 40. VO 2 máx e VO 2 pico
  • 41.  
  • 42. Classificação do VO 2 máx AHA – American Heart Association
  • 43. TESTE DE CORRIDA DE 12 MINUTOS (ARAUJO, 1986) Classificação em ml/kg.min MASCULINO Faixa Etária Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13-19 - 35 35.1-38.3 38.4-45.1 45.2-50.9 51.0-55.9 + 56.0 20-29 - 33 33.1-36.4 36.5-42.4 42.5-46.4 46.5-52.4 + 52.5 30-39 - 31.5 31.6-35.4 35.5-40.9 41.0-44.9 45.0-49.4 + 49.5 40-49 - 30.2 30.3-33.5 33.6-38.9 39.0-43.7 43.8-48.0 + 48.1 50-59 - 26.1 26.2-30.9 31.0-35.7 35.8-40.9 41.0-45.3 + 45.4 + 60 - 20.5 20.6-26.0 26.1-32.2 32.3-36.4 36.5-44.2 + 44.3
  • 44. TESTE DE CORRIDA DE 12 MINUTOS (ARAUJO, 1986) Classificação em ml/kg.min FEMININO Faixa Etária Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13-19 - 25 25.1-30.9 31.0-34.9 35.0-38.9 39.0-41.9 + 42.0 20-29 - 23.6 23.7-28.9 29.0-32.9 33.0-36.9 37.0-40.9 + 41.0 30-39 - 22.8 22.9-26.9 27.0-31.4 31.5-35.6 35.7-40.0 + 40.1 40-49 - 21.0 21.1-24.4 24.5-28.9 29.0-32.8 32.9-36.9 + 37.0 50-59 - 20.2 20.3-22.7 22.8-26.9 27.0-31.4 31.5-35.7 + 35.8 + 60 - 17.5 17.6-20.1 20.2-24.4 24.5-30.2 30.3-31.4 + 31.5
  • 45.
  • 47.
  • 48.
  • 49. De acordo com nosso cronograma: semana que vem, dia 18/11/09 AVALIAÇÃO 2 Tópicos: Adaptações ao exercício (CR e CIRC) Prescrição de exercícios Testes de esforço
  • 50. Roteiro Em sala de aula seleção de voluntários – 1 por grupo cálculo da FC repouso determinação FC alvo (Karvonen) No lab (dentro de 5min) Velocidade em esteira para Fcalvo corrida caminhada Aula prática agora!
  • 51. Testes de esforço Seleção de alguns protocolos para verificar na prática as respostas. Aula prática agora!
  • 52. Referências Fox et al., Bases fisiológicas da educação física. 4.ed. Guanabara Koogan, 1991. Powers, Howley. Fisiologia do exercício. 3.ed. 2000