O documento discute estratégias para evangelizar adolescentes pós-modernos de forma autêntica e relacional. Sugere que devemos fazer o que eles fazem para construir confiança, apreciá-los e afirmar seus valores, contar a história de Jesus em sua linguagem e convidá-los a segui-Lo. Também enfatiza a importância de demonstrar a mensagem cristã por meio de uma comunidade amorosa, fiel e esperançosa.
2. O processo do evangelismo pode ser dividido em
quatro princípios básicos:
Devemos ser autênticos e
comprometidos com Jesus Cristo. A vida
cristã deve ser a realidade fundamental
da nossa vida, não apenas um ato.
3. Devemos demonstrar cuidado verdadeiro e
amor incondicional pelo pré-cristão –
independentemente de seu nível de crença
ou estilo de vida. Devemos sempre mostrar
amor e aceitação pelo indivíduo, não
importa qual seja o pecado.
4. Devemos demonstrar integridade absoluta,
veracidade, lealdade, confidencialidade e ser
abertos. Somente depois que tivermos
estabelecido um nível profundo de confiança,
poderemos contar como a história de Jesus
Cristo cruzou com a nossa vida.
5. Devemos ser reais e permitir que os outros
vejam a realidade da nossa vida por sermos
abertos e vulneráveis. Devemos admitir nossos
erros, confessar nossos pecados e falar da
história de nossa dor e de nossos problemas a
fim de que eles possam ver Deus operando em
nossa vida.
6. Hoje o evangelismo requer que se entre no
mundo da outra pessoa. Ele tem 5 passos:
1. Fazer o que elas fazem
Ao estabelecermos laços com adolescentes não
cristãos, devemos construir a confiança, que é o
fundamento do evangelismo. Enquanto a
abordagem tradicional do evangelismo envolve
convidar as pessoas a fazerem o que nós fazemos,
a abordagem encarnada envolve ir e fazer o que
eles fazem.
7. 2. Apreciar e aceitá-los
Se apenas fizermos o que os pré-cristãos fazem e
não lhes dermos nosso coração, eles sentirão
nossa condescendência, não nosso amor. O
evangelismo é mais eficiente quando é natural,
não programado – quando verdadeiramente
desfrutamos passar tempo e conversar com eles,
estamos testemunhando.
8. 3. Afirmar o que é bom em
seus valores
Os cristãos têm a tendência de ser críticos. Afirmar sua
crença irá levá-los a crer que concordamos com os seus
valores e hábitos pecaminosos. Mas recusarmo-nos a
afirmar o que é bom em seu sistema de valores cria
distância entre nós. Lembre-se que Deus já está
operando no coração deles – plantando conhecimentos
e valores bíblicos em sua mente.
9. 4. Contar a história de
Jesus na linguagem deles
Este é o passo de transição e é o mais
complicado. Podemos ter realizado o
árduo trabalho de estabelecer a
confiança e de nos envolver em seu
mundo, mas então podemos destruir
tudo ao usarmos jargões da igreja que
eles não entendem e que os afastam.
10. 5. Convidá-los a seguir a Jesus de
uma forma com a qual eles possam
se relacionar
Há dois perigos aqui – ou somos tão
religiosos que assustamos a pessoa, ou
nunca fazemos o convite ao pré-cristão.
Porém, se de fato acabamos conhecendo a
pessoa, não será difícil perguntar-lhe se ela
gostaria de seguir a Jesus.
11. A HISTÓRIA DO EVANGELHO CRUZA
COM A EXPERIÊNCIA DESSA GERAÇÃO
DE VÁRIAS MANEIRAS:
1.
Eles se sentem alienados: A
história de Deus promove a
reconciliação.
12. 2.
Eles se sentem traídos:
A história de Deus
restaura a confiança
quebrada.
13. 3.
Eles se sentem inseguros:
A história de Deus suscita
um senso de segurança
em uma comunidade
protetora e de cura.
14. 4.
Eles não têm uma
identidade definida: A
história de Deus traz nova
identidade em Cristo.
15. 5.
Eles se sentem indesejáveis e
desnecessários: A história de Deus lhes
oferece um lugar ao qual pertencer, um
lugar onde se envolver e um lugar onde
sua vida pode ser usada a serviço de um
propósito que é maior que eles mesmos.
16. Comunidade Fiel
Os pós-modernos compreenderão melhor um
Deus santo, justo e perdoador quando virem
uma comunidade de crentes santa, justa e
perdoadora. Eles ficarão impressionados
quando a comunidade que faz o evangelismo
viver a mensagem cristã.
3 ELEMENTOS NECESSÁRIOS DOS MEMBROS:
17. Comunidade Amorosa
O maior discurso em prol do cristianismo é a
comunidade amorosa. No coração do evangelho há uma
pessoa – não uma proposição. Enquanto tentarmos
debater com essa geração na base do certo e do errado,
vamos desligá-los e afastá-los. Porém, construiremos
pontes para eles quando demonstrarmos compaixão
por nossas ações amorosas como comunidade de Deus.
18. Comunidade Esperançosa
Esta geração está lutando para encontrar
significado e esperança no futuro.
Devemos ter empatia pela dor e
sofrimento dessa geração. A comunidade
de fé pode oferecer esperança eterna ou
celestial onde as lágrimas e a dor não mais
existem (Apocalipse 21:1-5).
19. 1. Ser Verdadeiro
Devemos trabalhar arduamente para ser
vulneráveis, transparentes e [mostrar
que somos] imperfeitos. As pessoas vão
se relacionar conosco quando formos
honestos a respeito de nossas lutas.
Tim Celek e Dieter Zander, em Inside the Soul of a New Generation,
apresentam um modelo de evangelismo baseado no encontro de
Paulo na Colina de Marte, em Atos 17.
20. 2. Ser Entusiástico
Ao usarmos nossas
experiências verdadeiras e
honestas, entusiasmaremos as
pessoas e as tiraremos de seus
esconderijos.
21. 3. Ser Relevante
Deve responder às
perguntas desta geração e
não as das gerações
passadas.
22. 4. Ser Relacional
Mais e mais o evangelismo deve
ocorrer mediante o
relacionamento. O evangelho será
transmitido mais de forma
relacional do que de forma
proposital ou cognitiva.
Editor's Notes
Evangelizar Adolescentes Pós-modernos
Para alcançar os adolescentes e levar uma pessoa a Cristo, em nossos dias, deve-se alcançá-los onde eles estão e comunicar-se com eles de uma forma com a qual se possam relacionar.
O mundo em que nossos adolescentes estão crescendo é dramaticamente diferente daquele que nós experimentamos. Nós crescemos na era moderna, dominada pela era do iluminismo, científica, do pensamento linear. O mundo das gerações emergentes é cada vez mais pós-moderno – uma mudança com imensas implicações a respeito de como evangelizar os adolescentes.
Mark Tittley, Diretor do Sonlife Ministries, na África, sugeriu alguns pontos-chave na evangelização dos adolescentes pós-modernos.
Kevin Ford, em Jesus for a New Generation (Jesus para uma Nova Geração), fala a respeito do processo do evangelismo, onde os adolescentes e jovens pós-modernos (e também os adultos cujo pensamento é pós-moderno) são convencidos da realidade do amor de Deus não por argumentos relativos à proposição ou por reuniões de evangelismo à moda antiga, mas por uma demonstração diária, consistente e prática, de que o cristianismo funciona e de que o amor de Deus é real.
O processo do evangelismo é muito similar aos padrões usados por Jesus com Seus discípulos. Ele entrou no seu mundo, identificou-Se com sua dor e sua condição falida; devotou muito tempo construindo Sua vida nas vidas deles, comprometeu-Se com um processo de evangelização – não apenas com um evento evangelístico.
O processo do evangelismo pode ser dividido em 4 princípios básicos:
Autenticidade
Devemos ser autênticos e comprometidos com Jesus Cristo. A vida cristã deve ser a realidade fundamental da nossa vida, não apenas um ato.
Cuidado
Devemos demonstrar cuidado verdadeiro e amor incondicional pelo pré-cristão – independentemente de seu nível de crença ou estilo de vida. Devemos sempre mostrar amor e aceitação pelo indivíduo, não importa qual seja o pecado.
3. Confiança
Devemos demonstrar integridade absoluta, veracidade, lealdade, confidencialidade e ser abertos. Só depois que tivermos estabelecido um nível profundo de confiança, poderemos contar como a história de Jesus Cristo cruzou com a nossa vida.
4. Transparência
Devemos ser reais e permitir que os outros vejam a realidade da nossa vida por sermos abertos e vulneráveis. Devemos admitir nossos erros, confessar nossos pecados e falar da história de nossa dor e de nossos problemas a fim de que eles possam ver Deus operando em nossa vida.
Houve um tempo quando podíamos pregar às pessoas e elas respondiam ao evangelho. Mas pregar às pessoas já não mais funciona bem. Não podemos apenas nos aproximar das pessoas, especialmente dos adolescentes, e depois deixá-las. Temos de entrar em seu mundo, assim como Jesus veio ao nosso mundo e Se tornou um de nós.
Entrar no mundo da outra pessoa. Cinco passos:
Fazer o que elas fazem
Ao estabelecermos laços com adolescentes não cristãos, devemos construir a confiança, que é o fundamento do evangelismo. Enquanto a abordagem tradicional do evangelismo envolve convidar as pessoas a fazerem o que nós fazemos, a abordagem encarnada envolve ir e fazer o que eles fazem.
2. Apreciar e aceitá-los.
Se apenas fizermos o que os pré-cristãos fazem e não lhes dermos nosso coração, eles se sentirão apadrinhados, não amados. O evangelismo é mais eficaz quando é natural, não programado – quando realmente desfrutamos passar tempo e conversar com eles, estamos testemunhando.
3. Afirmar o que é bom em seus valores
Como cristãos, temos a tendência de ser críticos. Tememos que qualquer afirmação positiva que façamos os leve a crer que concordamos com todos os seus valores e até mesmo com seus hábitos pecaminosos. Mas recusar-nos a afirmar o que é bom em seu sistema de valores cria distância entre nós. Isso também ignora o fato de que Deus já está trabalhando no coração deles – plantando conhecimento e valores bíblicos em sua mente e atraindo-os para Si.
4. Contar a história de Jesus na linguagem deles
Este é o passo de transição e o mais complicado. Podemos ter realizado o árduo trabalho de estabelecer a confiança e de nos envolver em seu mundo, mas então podemos destruir tudo ao usarmos jargões da igreja que eles não entendem e que os afastam.
5. Convidá-los a seguirem a Jesus de uma forma com a qual eles possam relacionar.
Há dois perigos aqui – ou somos tão religiosos que assustamos a pessoa, ou nunca fazemos o convite ao pré-cristão. Porém, se de fato acabamos conhecendo a pessoa, não será difícil perguntar-lhe se ela gostaria de seguir a Jesus.
A HISTÓRIA DO EVANGELHO CRUZA COM A EXPERIÊNCIA DESSA GERAÇÃO DE VÁRIAS MANEIRAS:
1. Eles se sentem alienados: A história de Deus promove a reconciliação.
2. Eles se sentem traídos: A história de Deus restaura a confiança quebrada.
3. Eles se sentem inseguros: A história de Deus suscita um senso de segurança em uma comunidade protetora e de cura.
4. Eles não têm uma identidade definida: A história de Deus traz nova identidade em Cristo.
5. Eles se sentem indesejáveis e desnecessários: A história de Deus lhes oferece um lugar ao qual pertencer, um lugar onde se envolver e um lugar onde sua vida pode ser usada a serviço de um propósito que é maior que eles mesmos.
O processo da conversão no evangelismo narrativo pode ser chamado de “colisão de narrativas” – nossa história colide com a história de Deus – Sua história desafia a nossa história e nos leva a questionar a nossa realidade.
Embora a geração pós-moderna possa não estar buscando a verdade, ela está buscando o que é real. Nosso discurso necessita enfatizar uma comunidade inclusiva que acolhe as pessoas a entrar e observar a realidade da fé cristã. Ele precisa enfatizar uma comunidade amorosa que alcança os necessitados e os que sofrem. Ele também precisa enfatizar a esperança que temos.
3 Elementos necessários dos membros:
Comunidade Fiel
Os pós-modernos compreenderão melhor um Deus santo, justo e perdoador quando virem uma comunidade de crentes santa, justa e perdoadora. Eles ficarão impressionados quando a comunidade que faz o evangelismo viver a mensagem cristã.
Comunidade Amorosa
Jesus enfatizou que seríamos conhecidos por nosso amor. O maior discurso em prol do cristianismo é a comunidade amorosa. No coração do evangelho há uma pessoa – não uma proposição. Enquanto tentarmos debater com essa geração na base do certo e do errado iremos desligá-los e afastá-los. Porém, construiremos pontes para eles quando demonstrarmos compaixão por nossas ações amorosas como comunidade de Deus.
Comunidade Esperançosa
Esta geração está lutando para encontrar significado e esperança no futuro. Devemos ter empatia pela dor e sofrimento dessa geração. A comunidade de fé pode oferecer esperança eterna ou celestial onde as lágrimas e a dor não mais existem (Apocalipse 21:1-5).
Tim Celek e Dieter Zander, em Inside the Soul of a New Generation, apresentam um modelo de evangelismo baseado no encontro de Paulo na Colina de Marte, em Atos 17. Eles sugeriram quatro diretrizes:
Ser Verdadeiro
Devemos trabalhar arduamente para ser vulneráveis, transparentes e [mostrar que somos] imperfeitos. As pessoas vão se relacionar conosco quando formos honestos a respeito de nossas lutas.
2. Ser Entusiástico
Ao usarmos nossas experiências verdadeiras e honestas, entusiasmaremos as pessoas e as tiraremos de seus esconderijos.
3. Ser Relevante
Deve responder às perguntas desta geração e não as das gerações passadas.
Celek e Zander dizem: “[Aqueles] com mentalidade pós-moderna [...] processam a verdade de forma relacional. Para que possam classificar uma questão ou fazer investigação nas águas profundas de sua composição emocional, eles necessitam de tempo para processar a mensagem radical de Jesus. Necessitam pensar nisso, falar disso a seus amigos e conversar um pouco mais a respeito.
Esse processo não estará concluído em uma ou duas horas. Ou talvez mesmo em um ou dois meses. Quando você tenta enrolar com palavras bonitas e meticulosas, eles, por vezes, verão isso como irreal e repetitivo.” (p. 114)
Ser Relacional
Mais e mais o evangelismo deve ocorrer mediante o relacionamento. O evangelho será transmitido mais de forma relacional que de forma proposital ou cognitiva.