3. Coesão Grupal
• Análogo do relacionamento na terapia
individual.
• Resultado de todas as forças que agem sobre
os membros para permanecerem no grupo.
• Não é fixa. Precondição para outros fatores
terapêuticos.
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4. A importância da coesão
- Compartilhamento afetivo do mundo interior do
indivíduo e aceitação dos outros.
Fazer parte do
grupo
Autoestima e
dependência
Bem-estar no
grupo e atmosfera
coesa
Responsabilidade
e Autonomia
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 3/22
5. Mecanismos de Ação
• O terapeuta deve funcionar como um facilitador
e criar condições favoráveis para a auto-
exploração.
• Muitos pacientes não tiveram o benefício de
uma aceitação na infância.
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6. Mecanismos de Ação
A intimidade desenvolvida no grupo pode ser
vista como uma força contrária em uma cultura
tecnológica que de todas as maneiras
desumaniza os relacionamentos de forma
inexorável.
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7. Mecanismos de Ação
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• Aceitação de si e aceitação do outro
• Auto-estima e estima pública discrepância
• Princípios behavioristas: condutas ou atitudes
desejáveis de forma explícita ou sutil
• Efetividade da terapia de grupo:
autoimagem negativa - experiências relacionais
8. Mecanismos de Ação
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OS RICOS FICAM MAIS RICOS.
• Os membros que são populares e influentes em
grupos de terapia têm maior probabilidade de
mudar.
• O desafio da terapia de grupo é ajudar os
pobres a enriquerecem também.
9. Coesão grupal e
Frequência de Participação
• Elevada correlação entre baixa coesão e
abandono do grupo.
• Continuação no grupo: pré-requisito
necessário, mas não suficiente para o sucesso
do tratamento.
• Grupos de crise ou de pacientes agudos:
alteração das percepções sobre o
desenvolvimento da vida do grupo.
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10. Coesão grupal e
Expressão de Hostilidade
• Grupos coesos: maior desenvolvimento e expressão de hostilidade
e conflito.
• Grupos de terapia X Grupos Sociais conflitos não resultam em
rompimento de relacionamento
• Ser capaz de sobreviver ao conflito e resistir a um ataque.
• Hostilidade para com o líder
• Groupthink
COESÃO Conforto. Amor.
Fluxo contínuo de
declarações
solidárias e positivas.
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11. COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 10/22
Dr. House em um grupo terapêutico (House - Episódio 1 | 6a Temporada)
12. Fatores Terapêuticos
• São parte de um
processo dinâmico,
intricadamente
interdependentes.
• Por razões didáticas
são discutidos como
entidades separadas.
• Teoria do Bufê
• Natureza Subjetiva
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 11/22
13. O VALOR COMPARATIVO DOS
FATORES TERAPÊUTICOS
A visão do paciente
• Foco nos fatores terapêuticos moldar
estratégias de grupo para alcançar os
objetivos dos pacientes.
• Mais escolhidos: catarse, autocompreensão e input interpessoal;
seguidos de perto por coesão e universalidade.
• Menos valorizados: redefinição familiar, orientação e identificação.
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 12/22
14. Catarse
• É vital para o processo terapêutico de grupo.
ausência exercício acadêmico estéril
• É importante que esteja associada a alguma forma de
aprendizagem cognitiva.
•A intensidade da expressão emocional é muito relativa e
não deve ser entendida pela perspectiva do líder, mas
sim pela ótica das experiências de cada membro.
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 13/22
15. Autocompreensão
• Categoria: investigar a importância da desrepressão e
do entendimento intelectual do relacionamento entre
passado e presente.
• Quando os pacientes referem-se que através da terapia
de grupo conseguiram descobrir e aceitar partes antes
desconhecidas deles mesmos, com frequência estão
referindo a áreas positivas.
QUAL O OBJETIVO DA TERAPIA:
Mudança ou autocompreensão?
Todo tipo de autocompreensão leva a mudança?
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 14/22
16. Comportamento Imitativo
(Identificação)
• Espiral adaptativo
1) Tentativa de obter aprovação
2) Maior aceitação por parte dos outros
3) Melhora na autoestima do indivíduo
•Terapia do Espectador
•Fator terapêutico transicional
COESÃO GRUPAL E FATORES TERAPÊUTICOS 15/22
17. Redefinição Familiar
• Valorizada pelos terapeutas, mas considerado
não muito útil pela maioria dos membros dos
grupos.
• Terapia de grupo bem-sucedida:
– Redefinição de roteiros familiares antigos
– Experimentação novos comportamentos
– Libertação de papéis familiares rígidos
• Concentrar-se no aqui-e-agora.
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18. Fatores Existenciais
• Relacionados com a condição humana: mortalidade,
liberdade, e responsabilidade em construir o próprio
modelo de vida, isolamento e busca por significado na
vida.
• Em um grupo os membros vivenciam um fato dúbio:
– Aprendem muito a se relacionar melhor, como desenvolver
intimidade com os outros, como ajudar e pedir ajuda dos outros.
– Descobrem os limites da intimidade, aprendem o que não
podem obter dos outros.
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19. O VALOR COMPARATIVO DOS
FATORES TERAPÊUTICOS
Diferenças entre as visões dos pacientes e dos
terapeutas
•Pacientes enfatizam a importância do relacionamento e
as qualidades humanas e pessoais do terapeuta.
Terapeutas atribuem seu sucesso a suas técnicas.
•Capacidade do terapeuta responder à vulnerabilidade
do paciente com afeto e ternura é crucial centro do
poder de transformação da terapia.
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20. Fatores Terapêuticos:
Forças Transformadoras
• Quando os terapeutas formam um novo grupo de terapia
em algum cenário especializado ou para uma população
clínica especializada, o primeiro passo, é determinar os
objetivos adequados e, depois disso, os fatores
terapêuticos mais prováveis de ser proveitosos para
aquele grupo específico.
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21. Fatores Terapêuticos
externos ao grupo
•Eventos externos sempre acontecem, mas o
grupo de terapia mobiliza os membros para
tirarem vantagem dos recursos que há muito
estavam disponíveis para eles no seu ambiente.
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22. Diferenças Individuais e
Fatores Terapêuticos
•A interação, a exploração interpessoal e a
coesão são condições sine qua non da terapia
de grupo efetiva.
• Os terapeutas de grupo devem direcionar seus
esforços para o desenvolvimento máximo
desses recursos.
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23. Referência
Yalom, I. D. (2006). Psicoterapia de grupo:
teoria e prática (5a ed.). (R. C. Costa, Trad.)
Porto Alegre: Artmed.
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24. Obrigada!
Fernanda Valentin
Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura – UnB.
Mestre em Música e Graduada em Musicoterapia – UFG.
Especialista em Terapia Sistêmico-Construtivista e Psicodramática de
Casais e Famílias – IEP/PUC-GO. Professora do Curso de
Musicoterapia da Escola de Música e Artes Cênicas - UFG.
mtfernandavalentin@gmail.com