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Gn 101

Ciência, tecnologia e organização e
   desenvolvimento territorial
CONCEITOS

• Externalidades
  – Ocorrência de custos ou benefícios em
    decorrência de ação de um agente com efeitos
    sobre os demais
  – Voluntárias ou involuntárias
  – Positivas ou negativas
CONCEITOS

• Vantagens de aglomeração
   – Vantagens relacionadas à proximidade geográfica
       • Facilita interação, comunicação, melhora ações coordenadas, busca
         por novo conhecimento, presença de instituições de ensino e
         pesquisa, laboratórios de teste
       • Vantagens sobre conhecimento não codificável
   – Criação de externalidades positivas decorrentes da proximidade
• Vantagens de localização
   – Vantagens relacionadas à localização das atividades produtivas
• Economias de rede
   – Vantagens decorrentes da associação de diferentes
     competências
CONCEITOS

• Spill over
   – Transbordamento (mais ou menos proposital) de um novo
     conhecimento para outro tipo de aplicação
• Spin off
   – Produto (sub produto, mais ou menos proposital) decorrente de
     uma ação que tem efeito multiplicador e derivador
Desenvolvimento local

– padrões de desenvolvimento das regiões a partir
  do modo como se articulam “as forças
  centrípedas” e se organizam os recursos nele
  existentes, tais como a qualidade da força de
  trabalho (capital humano), a capacidade de
  inovação tecnológica e o papel das instituições
  (Paul Krugman)
tipos
•   Distritos industriais Marshallianos
•   Arranjos Produtivos Locais
•   Sistemas Locais de Produção
•   Sistemas Locais de Inovação
•   Clusters

• Cadeias produtivas
Desenvolvimento local

• Caso Terceira Itália (Emilia-Romagna, Toscana,
  etc)
  – geração de externalidades
• Articulação do tecido produtivo com o
  ambiente sócio-econômico
Distritos industriais Marshallianos
• Vantagens da proximidade
  – Controle de oferta e procura
  – Estabilidade de preços
  – transmissão de variações de preços
  – Economias de localização
  – Economias de escala
  – ...
Distritos industriais Marshallianos

• Tipos de DIM (Garofoli, 1995)
    – Sistema de produção em grande escala (redes verticais), refere-se à
      aglomeração espacial de unidades com presença de vínculos fortemente
      hierarquizados

    – Sistema de pequenas empresas (distritos industriais), representa a
      concentração de pequenas empresas do ponto de vista espacial cujos inter-
      relacionamentos não se prendem a vínculos hierárquicos

    – Produção descentralizada (com presença de empresa dominante), constitui-se
      da presença de unidades dispersas do ponto de vista espacial que, no entanto,
      mantém sólidos vínculos de dependência hierárquica em relação a uma
      empresa

    – Acordos cooperativos baseados em alianças estratégicas referem-se à
      colaboração entre agentes dispersos do ponto de vista espacial, que
      estabelecem entre si práticas cooperativas não-hieraquizadas baseadas no
      intercâmbio de informações e na reciprocidade de ações.
       Garcia e Costa, sd
Distritos industriais Marshallianos

• Tipos decorrentes dos DIM
  – Pólos industriais
  – Arranjos Produtivos Locais
  – Clusters
  – Sistemas locais de Produção e Inovação
APL
• Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um
  mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm
  algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem
  entre si e com outros atores locais tais como governo, associações
  empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
  Um Arranjo Produtivo Local é caracterizado pela existência da
  aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em
  torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso
  considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão
  inseridas, tendo em vista o número de postos de trabalho,
  faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre
  outros aspectos.
Cadeia produtiva
• Cadeias produtivas referem-se ao conjunto de
  etapas pelas quais passam e vão sendo
  transformados e transferidos os diversos
  insumos, em ciclos de produção, distribuição e
  comercialização de bens e serviços. Implicam
  divisão de trabalho, na qual cada agente ou
  conjunto de agentes realiza etapas distintas
  do processo produtivo
Sistemas de produção e inovação
          localizados
De onde vem esta estória?
• (i) a observação empírica de que as atividades inovativas
  tendem a concentrar-se geograficamente em pólos
• (ii) a importância da inovação para o desenvolvimento
  local
• Ocorrência de recursos relativamente imóveis –
  conhecimento, habilidades, estruturas institucionais e
  organizacionais
• Acesso a recursos críticos e a competências
Sistema local de produção e inovação
•   Segundo Breschi; Malerba (2001), os pontos centrais desses enfoques são:
•   1) o aprendizado por meio da operação em redes e da interação, incluindo
    relações produtor-usuário, colaborações formais e informais, mobilidade de
    trabalhadores qualificados entre empresas, e spin-offs que resultam em novas
    firmas a partir de empresas, universidades e instituições de pesquisas;
•   2) o elevado grau de imersão (embeddedness) das empresas locais numa
    densa rede de intercâmbio de conhecimentos, que se baseia em intensas
    interações dos agentes, facilitadas por normas, convenções e códigos de
    domínio comum, e em instituições que constroem confiança e estimulam
    relações informais entre agentes, num processo de aprendizado coletivo; e
•   3) a disponibilidade de um conjunto de recursos de uso comum, tais como
    universidades, instituições de pesquisa, centros tecnológicos e ampla oferta
    de trabalhadores qualificados e especializados, que contribuem para reduzir
    custos e incertezas associados às atividades inovativas.
Suzigan et al. (2005)
Método de tipificação de SPIL
• Classificação Nacional de Atividades
  Econômicas - CNAE
• indicadores de concentração geográfica
  (coeficientes de Gini locacionais) segundo
  classes de indústrias (CNAE 4 dígitos) e de
  especialização local (quocientes locacionais –
  QL) por microrregiões, com base nos dados de
  emprego da Rais
(Fapesp, 2004)
• Coeficiente de Gini: métrica de desigualdade
  de distribuição (renda, população, terra etc.)
  – Zero = igualdade máxima
  – 1= desigualdade máxima
Base para tipologia de SIPL
• 4 tipos básicos:
   – Núcleos de desenvolvimento setorial / regional
       • Fundamentais ao desenvolvimento regional e para o setor
   – Vetores avançados
       • Importantes mas diluídos pelo peso econômico da região
   – Vetor de desenvolvimento local
       • Importantes para a região mas não para o setor em âmbito nacional
   – Embrião de sistema local de produção
       • Importância local relativamente baixa e setorial também
Suzigan et al. (2003)
Aplicação ao Estado de São Paulo
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
• fim
Indicadores de c,t&i regionais
Brasil
Grandes       2003 (1000 R$)          2004 (1000 R$)         2005 (1000 R$)
   Regiô
   es        P&D       ACTC          P&D         ACTC       P&D        ACTC
Total       925.160    682.140     1.067.283    983.518   1.320.787    741.271

Norte        10.391      24.754       7.129      33.220     34.577       32.940


Nordeste    156.374    109.932      149.898     144.666    195.051     179.073


Sudeste     628.299     361.209     692.672     605.271    832.170     300.996


São Paulo   526.781    269.144      584.292     419.560    694.665       84.638

Sul         125.100    169.430      194.650     166.631    238.379     182.390

Centro-
              4.996      16.816      22.935      33.730     20.610       45.872
   Oeste
Distrito
    Feder     1.914        1.382      4.487       7.160      3.183       10.114
    al
Indicadores de SP
• classes CNAE de quatro dígitos da Rais: 73.10-
  5 – P&D das Ciências Físicas e Naturais; 80.31-
  4, 80.32-2 e 80.33-0 – Educação Superior e
  80.96-9 e80.97-7 – Educação Profissional
• Ciências Físicas e Naturais mostram que o
  Estado de São Paulo abriga 67
  estabelecimentos, que empregam quase 4.300
  pessoas
Indicadores de SP
• municípios de São Paulo, com 20
  estabelecimentos e mais de 1.700
  trabalhadores, e de Campinas, com 11
  organizações e mais de 1.300 pessoas
  empregadas
• Em Campinas, o tamanho médio dos
  estabelecimentos (122 empregados) é muito
  superior ao observado em São Paulo (64
  empregados) e mesmo em relação à média do
  Estado (84)
Indicadores de SP - ensino
• 919 instituições de ensino no Estado de São
  Paulo, sendo 586 de nível superior e pós-
  graduação e 333 de ensino técnico e
  tecnológico.
• Em conjunto, elas empregam um contingente
  de mais de 120 mil pessoas
Indicadores de SP - ensino
• Estabelecimentos
  – São Paulo (226 estabelecimentos) e Campinas (24
    estabelecimentos). Em seguida, estão os
    municípios de Santos (19 estabelecimentos),
    Ribeirão Preto (17) e Piracicaba, com 16
• Alunos graduados
  – São Paulo, Campinas, Santos, Piracicaba e São José
    dos Campos são responsáveis por cerca de 7.250
    alunos graduados, ou 56% do total de formados
    no Estado
Cursos e Instituições de P&D no Eixo de Desenvolvimento (SP 330, SP
                            310 e BR 116)
                    Estado de São Paulo – 2002-04
Atividades de P&D - TIC
• as atividades de TIC na região de Campinas totalizavam em 2002,
  610 estabelecimentos e mais de 14.500 empregos formais, cerca de
  8,4% do total do trabalho formal nessas atividades no Estado.
• Grande parte das maiores empresas concentra-se nos chamados
  Parques Tecnológicos I e II, duas áreas que ocupam 8 milhões de
  metros quadrados.
• Nesses parques encontram-se cerca de 110 empresas de TIC (sendo
  63 de informática e 47 de telecomunicações), 23 das quais 32 são
  subsidiárias de organizações que estão entre as 500 maiores do
  mundo.
Indicadores – distribuição geográfica de
          ocupações qualificadas
• a geração de empregos de caráter tecnológico
  é mais concentrada nas regiões
  industrialmente desenvolvidas, podendo-se
  inferir a forte relação entre o número de
  empregos criados nessa categoria e as
  atividades de CT&I das empresas,
• inclusive do setor de serviços.
Indicadores – patentes CIP
APLs no Sebrae
«
Setor                      Municípios ou localidades
Ourivesaria (Ourivesaria e Lapidação de pedras   Limeira
   semi-preciosas)

Ourivesaria (Jóias)                              São José do Rio Preto
Confecções (Confecção de Bichos de Pelucia e     Tabatinga
   Artigos para Récem-nascidos)

Confecções (Artigos de cama, mesa e banho)       Ibitinga

Madeira e Móveis (Móveis)                        Mirassol

Construção Civil (Cerâmica Vermelha)             Vargem Grande do Sul

Calçados (Calçados femininos)                    Jaú

Confecções                                       Cerquilho
Confecções                                       Conchas
Calçados (Calçados masculinos)                   Franca

Calçados Calçados Infantis)                      Birigui

Automotivo (Auto peças/plastico)                 Santo André

Madeira e Móveis (Móveis em madeira)             São Bernardo do Campo

Petróleo e Gás                                   Paulínia
Setor         RN       Municípios ou
                                          localidades
Caprinovinocultura (Carne caprina,      Lages
  ovina, pele, e leite de cabra)


Apicultura (Mel e derivados - Pólen e   Apodi
  Própolis)

Artesanato (Bordado)                    Caicó
Aqüicultura (Carcinocultura)            Canguaretama,
                                          Natal,
                                          Mossoró,
                                          Macau
Petróleo e Gás                          Natal
Setor                                   Municípios ou
                                                                       localidades
Tecnologia da Informação (Desenvolvimento de Sistemas;            Recife
   Software; Suporte Técnico)             PE
Confecções (diversos)                                             Caruaru, Toritama,
                                                                     Sta. Cruz
                                                                     Capibaribe
Fruticultura (Fruticultura - Uva, Manga, Goiaba, Coco)            Petrolina, Santa
                                                                     Maria da Boa
                                                                     Vista
Construção Civil (Mineração e Calcinação de Gesso e               GAraripina, Trindade,
   Derivados)                                                        Ipubi
Madeira e Móveis (Madeira, tubulares e estofados)                 João Alfredo e Recife


Madeira e Móveis (Produção de móveis de madeira e vime)           Gravatá

Leite e Derivados (Produção de leite e derivados)                 Garanhuns, Águas
                                                                     Belas, Venturosa
Flores (Floricultura Tropical - Helicônias, Alpínias, Sorvetes,   Recife
    Orquídeas, Tapeinóquilos, Bastões do Imperador,
    Antúrios, Musas e Folhagens Diversas )

Flores (Floricultura Temperada - Rosas, Crisântemos,              Gravatá
    Kalanchoes, Begônias, Violetas, Gypsophilas e Gérberas.)
Setor                   Municípios ou
                                        localidades
Madeira e Móveis (Moveis           S. Miguel do Oeste,
  Diversos)                           Maravilha,
                                      Pinhalzinho, Cel.
                                      Freitas e Chapecó
Calçados (Calçados Diversos)       São João Batista


Confecções (Confecções Diversas)   Xanxere, Chapecó,
                                     São Lourencó do
                                     Oeste

Flores (Plantas Ornamentais)       Joinville, Rio do Sul,
                                      Blumenau, Itajai e
                                      Biguaçu
Agroecologia (Diversos)            Campos Novos
Setor                  Municípios ou
                                          localidades
Flores (Flores e plantas tropicais)   Manaus

Fitoterápicos e fitocosméticos        Manaus
   (Produtos fitoterápicos e
   fitocosméticos)
Fruticultura (açaí)                   Anori e Codajás
Piscicultura                          Parintins
Fruticultura (cupuaçu)                Autazes
Fruticultura (guaraná)                Maués
Turismo (Turismo ecológico)           Pres. Figueiredo e
                                         Iranduba
Madeira e Móveis (móveis em           Itacoatiara
  madeira)
Petróleo e Gás                        Manaus
Artesanato (Artesanato indígena e     Alavarães, Uarini e
   regional)                             Maraã
Confecções (Confecções em geral)      Manaus

Piscicultura                          Parintins e
                                         Manacapuru
Goiás
              Setor                  Municípios ou
                                       localidades
Turismo (Ecológico)              Alto Paraíso

Grãos, Aves e suínos (Animais)   Rio Verde


Turismo (Histórico)              Cidade de Goiás

Turismo (Ecológico)              Pirenópolis

Confecções (Modinha)             Goiânia

Confecções (Jeans)               Jaraguá e Goianésia

Turismo (Águas termais)          Caldas Novas


Fármacos (Genéricos)             Anápolis
Roteiro para seminários
• Caracterização técnico econômica e geográfica do SPIL
   – Qual o produto típico (ou mais de um)?
   – Qual o grau de completude do spil em termos de setores a
     montante e a jusante?
   – Qual a localização das atividades do spil (mais ou menos
     aglomeradas)?
   – Quais os principais mercados (para quem vende e com quem
     concorre)?
   – O que o caracteriza como sistema de inovação local?
   – Como se classifica na classificação de Fapesp 2005?
   – Tudo isso fartamente ilustrado com dados e informações

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  • 1. Gn 101 Ciência, tecnologia e organização e desenvolvimento territorial
  • 2. CONCEITOS • Externalidades – Ocorrência de custos ou benefícios em decorrência de ação de um agente com efeitos sobre os demais – Voluntárias ou involuntárias – Positivas ou negativas
  • 3. CONCEITOS • Vantagens de aglomeração – Vantagens relacionadas à proximidade geográfica • Facilita interação, comunicação, melhora ações coordenadas, busca por novo conhecimento, presença de instituições de ensino e pesquisa, laboratórios de teste • Vantagens sobre conhecimento não codificável – Criação de externalidades positivas decorrentes da proximidade • Vantagens de localização – Vantagens relacionadas à localização das atividades produtivas • Economias de rede – Vantagens decorrentes da associação de diferentes competências
  • 4. CONCEITOS • Spill over – Transbordamento (mais ou menos proposital) de um novo conhecimento para outro tipo de aplicação • Spin off – Produto (sub produto, mais ou menos proposital) decorrente de uma ação que tem efeito multiplicador e derivador
  • 5. Desenvolvimento local – padrões de desenvolvimento das regiões a partir do modo como se articulam “as forças centrípedas” e se organizam os recursos nele existentes, tais como a qualidade da força de trabalho (capital humano), a capacidade de inovação tecnológica e o papel das instituições (Paul Krugman)
  • 6. tipos • Distritos industriais Marshallianos • Arranjos Produtivos Locais • Sistemas Locais de Produção • Sistemas Locais de Inovação • Clusters • Cadeias produtivas
  • 7. Desenvolvimento local • Caso Terceira Itália (Emilia-Romagna, Toscana, etc) – geração de externalidades • Articulação do tecido produtivo com o ambiente sócio-econômico
  • 8. Distritos industriais Marshallianos • Vantagens da proximidade – Controle de oferta e procura – Estabilidade de preços – transmissão de variações de preços – Economias de localização – Economias de escala – ...
  • 9. Distritos industriais Marshallianos • Tipos de DIM (Garofoli, 1995) – Sistema de produção em grande escala (redes verticais), refere-se à aglomeração espacial de unidades com presença de vínculos fortemente hierarquizados – Sistema de pequenas empresas (distritos industriais), representa a concentração de pequenas empresas do ponto de vista espacial cujos inter- relacionamentos não se prendem a vínculos hierárquicos – Produção descentralizada (com presença de empresa dominante), constitui-se da presença de unidades dispersas do ponto de vista espacial que, no entanto, mantém sólidos vínculos de dependência hierárquica em relação a uma empresa – Acordos cooperativos baseados em alianças estratégicas referem-se à colaboração entre agentes dispersos do ponto de vista espacial, que estabelecem entre si práticas cooperativas não-hieraquizadas baseadas no intercâmbio de informações e na reciprocidade de ações. Garcia e Costa, sd
  • 10. Distritos industriais Marshallianos • Tipos decorrentes dos DIM – Pólos industriais – Arranjos Produtivos Locais – Clusters – Sistemas locais de Produção e Inovação
  • 11. APL • Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Um Arranjo Produtivo Local é caracterizado pela existência da aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão inseridas, tendo em vista o número de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre outros aspectos.
  • 12. Cadeia produtiva • Cadeias produtivas referem-se ao conjunto de etapas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos, em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços. Implicam divisão de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas do processo produtivo
  • 13. Sistemas de produção e inovação localizados
  • 14. De onde vem esta estória? • (i) a observação empírica de que as atividades inovativas tendem a concentrar-se geograficamente em pólos • (ii) a importância da inovação para o desenvolvimento local • Ocorrência de recursos relativamente imóveis – conhecimento, habilidades, estruturas institucionais e organizacionais • Acesso a recursos críticos e a competências
  • 15. Sistema local de produção e inovação • Segundo Breschi; Malerba (2001), os pontos centrais desses enfoques são: • 1) o aprendizado por meio da operação em redes e da interação, incluindo relações produtor-usuário, colaborações formais e informais, mobilidade de trabalhadores qualificados entre empresas, e spin-offs que resultam em novas firmas a partir de empresas, universidades e instituições de pesquisas; • 2) o elevado grau de imersão (embeddedness) das empresas locais numa densa rede de intercâmbio de conhecimentos, que se baseia em intensas interações dos agentes, facilitadas por normas, convenções e códigos de domínio comum, e em instituições que constroem confiança e estimulam relações informais entre agentes, num processo de aprendizado coletivo; e • 3) a disponibilidade de um conjunto de recursos de uso comum, tais como universidades, instituições de pesquisa, centros tecnológicos e ampla oferta de trabalhadores qualificados e especializados, que contribuem para reduzir custos e incertezas associados às atividades inovativas. Suzigan et al. (2005)
  • 16. Método de tipificação de SPIL • Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE • indicadores de concentração geográfica (coeficientes de Gini locacionais) segundo classes de indústrias (CNAE 4 dígitos) e de especialização local (quocientes locacionais – QL) por microrregiões, com base nos dados de emprego da Rais (Fapesp, 2004)
  • 17. • Coeficiente de Gini: métrica de desigualdade de distribuição (renda, população, terra etc.) – Zero = igualdade máxima – 1= desigualdade máxima
  • 18. Base para tipologia de SIPL • 4 tipos básicos: – Núcleos de desenvolvimento setorial / regional • Fundamentais ao desenvolvimento regional e para o setor – Vetores avançados • Importantes mas diluídos pelo peso econômico da região – Vetor de desenvolvimento local • Importantes para a região mas não para o setor em âmbito nacional – Embrião de sistema local de produção • Importância local relativamente baixa e setorial também
  • 19. Suzigan et al. (2003)
  • 20. Aplicação ao Estado de São Paulo
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 30. Indicadores de c,t&i regionais
  • 31. Brasil Grandes 2003 (1000 R$) 2004 (1000 R$) 2005 (1000 R$) Regiô es P&D ACTC P&D ACTC P&D ACTC Total 925.160 682.140 1.067.283 983.518 1.320.787 741.271 Norte 10.391 24.754 7.129 33.220 34.577 32.940 Nordeste 156.374 109.932 149.898 144.666 195.051 179.073 Sudeste 628.299 361.209 692.672 605.271 832.170 300.996 São Paulo 526.781 269.144 584.292 419.560 694.665 84.638 Sul 125.100 169.430 194.650 166.631 238.379 182.390 Centro- 4.996 16.816 22.935 33.730 20.610 45.872 Oeste Distrito Feder 1.914 1.382 4.487 7.160 3.183 10.114 al
  • 32. Indicadores de SP • classes CNAE de quatro dígitos da Rais: 73.10- 5 – P&D das Ciências Físicas e Naturais; 80.31- 4, 80.32-2 e 80.33-0 – Educação Superior e 80.96-9 e80.97-7 – Educação Profissional • Ciências Físicas e Naturais mostram que o Estado de São Paulo abriga 67 estabelecimentos, que empregam quase 4.300 pessoas
  • 33. Indicadores de SP • municípios de São Paulo, com 20 estabelecimentos e mais de 1.700 trabalhadores, e de Campinas, com 11 organizações e mais de 1.300 pessoas empregadas • Em Campinas, o tamanho médio dos estabelecimentos (122 empregados) é muito superior ao observado em São Paulo (64 empregados) e mesmo em relação à média do Estado (84)
  • 34. Indicadores de SP - ensino • 919 instituições de ensino no Estado de São Paulo, sendo 586 de nível superior e pós- graduação e 333 de ensino técnico e tecnológico. • Em conjunto, elas empregam um contingente de mais de 120 mil pessoas
  • 35. Indicadores de SP - ensino • Estabelecimentos – São Paulo (226 estabelecimentos) e Campinas (24 estabelecimentos). Em seguida, estão os municípios de Santos (19 estabelecimentos), Ribeirão Preto (17) e Piracicaba, com 16 • Alunos graduados – São Paulo, Campinas, Santos, Piracicaba e São José dos Campos são responsáveis por cerca de 7.250 alunos graduados, ou 56% do total de formados no Estado
  • 36. Cursos e Instituições de P&D no Eixo de Desenvolvimento (SP 330, SP 310 e BR 116) Estado de São Paulo – 2002-04
  • 37. Atividades de P&D - TIC • as atividades de TIC na região de Campinas totalizavam em 2002, 610 estabelecimentos e mais de 14.500 empregos formais, cerca de 8,4% do total do trabalho formal nessas atividades no Estado. • Grande parte das maiores empresas concentra-se nos chamados Parques Tecnológicos I e II, duas áreas que ocupam 8 milhões de metros quadrados. • Nesses parques encontram-se cerca de 110 empresas de TIC (sendo 63 de informática e 47 de telecomunicações), 23 das quais 32 são subsidiárias de organizações que estão entre as 500 maiores do mundo.
  • 38. Indicadores – distribuição geográfica de ocupações qualificadas • a geração de empregos de caráter tecnológico é mais concentrada nas regiões industrialmente desenvolvidas, podendo-se inferir a forte relação entre o número de empregos criados nessa categoria e as atividades de CT&I das empresas, • inclusive do setor de serviços.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 48. «
  • 49. Setor Municípios ou localidades Ourivesaria (Ourivesaria e Lapidação de pedras Limeira semi-preciosas) Ourivesaria (Jóias) São José do Rio Preto Confecções (Confecção de Bichos de Pelucia e Tabatinga Artigos para Récem-nascidos) Confecções (Artigos de cama, mesa e banho) Ibitinga Madeira e Móveis (Móveis) Mirassol Construção Civil (Cerâmica Vermelha) Vargem Grande do Sul Calçados (Calçados femininos) Jaú Confecções Cerquilho Confecções Conchas Calçados (Calçados masculinos) Franca Calçados Calçados Infantis) Birigui Automotivo (Auto peças/plastico) Santo André Madeira e Móveis (Móveis em madeira) São Bernardo do Campo Petróleo e Gás Paulínia
  • 50. Setor RN Municípios ou localidades Caprinovinocultura (Carne caprina, Lages ovina, pele, e leite de cabra) Apicultura (Mel e derivados - Pólen e Apodi Própolis) Artesanato (Bordado) Caicó Aqüicultura (Carcinocultura) Canguaretama, Natal, Mossoró, Macau Petróleo e Gás Natal
  • 51. Setor Municípios ou localidades Tecnologia da Informação (Desenvolvimento de Sistemas; Recife Software; Suporte Técnico) PE Confecções (diversos) Caruaru, Toritama, Sta. Cruz Capibaribe Fruticultura (Fruticultura - Uva, Manga, Goiaba, Coco) Petrolina, Santa Maria da Boa Vista Construção Civil (Mineração e Calcinação de Gesso e GAraripina, Trindade, Derivados) Ipubi Madeira e Móveis (Madeira, tubulares e estofados) João Alfredo e Recife Madeira e Móveis (Produção de móveis de madeira e vime) Gravatá Leite e Derivados (Produção de leite e derivados) Garanhuns, Águas Belas, Venturosa Flores (Floricultura Tropical - Helicônias, Alpínias, Sorvetes, Recife Orquídeas, Tapeinóquilos, Bastões do Imperador, Antúrios, Musas e Folhagens Diversas ) Flores (Floricultura Temperada - Rosas, Crisântemos, Gravatá Kalanchoes, Begônias, Violetas, Gypsophilas e Gérberas.)
  • 52. Setor Municípios ou localidades Madeira e Móveis (Moveis S. Miguel do Oeste, Diversos) Maravilha, Pinhalzinho, Cel. Freitas e Chapecó Calçados (Calçados Diversos) São João Batista Confecções (Confecções Diversas) Xanxere, Chapecó, São Lourencó do Oeste Flores (Plantas Ornamentais) Joinville, Rio do Sul, Blumenau, Itajai e Biguaçu Agroecologia (Diversos) Campos Novos
  • 53. Setor Municípios ou localidades Flores (Flores e plantas tropicais) Manaus Fitoterápicos e fitocosméticos Manaus (Produtos fitoterápicos e fitocosméticos) Fruticultura (açaí) Anori e Codajás Piscicultura Parintins Fruticultura (cupuaçu) Autazes Fruticultura (guaraná) Maués Turismo (Turismo ecológico) Pres. Figueiredo e Iranduba Madeira e Móveis (móveis em Itacoatiara madeira) Petróleo e Gás Manaus Artesanato (Artesanato indígena e Alavarães, Uarini e regional) Maraã Confecções (Confecções em geral) Manaus Piscicultura Parintins e Manacapuru
  • 54. Goiás Setor Municípios ou localidades Turismo (Ecológico) Alto Paraíso Grãos, Aves e suínos (Animais) Rio Verde Turismo (Histórico) Cidade de Goiás Turismo (Ecológico) Pirenópolis Confecções (Modinha) Goiânia Confecções (Jeans) Jaraguá e Goianésia Turismo (Águas termais) Caldas Novas Fármacos (Genéricos) Anápolis
  • 55. Roteiro para seminários • Caracterização técnico econômica e geográfica do SPIL – Qual o produto típico (ou mais de um)? – Qual o grau de completude do spil em termos de setores a montante e a jusante? – Qual a localização das atividades do spil (mais ou menos aglomeradas)? – Quais os principais mercados (para quem vende e com quem concorre)? – O que o caracteriza como sistema de inovação local? – Como se classifica na classificação de Fapesp 2005? – Tudo isso fartamente ilustrado com dados e informações