SlideShare a Scribd company logo
1 of 13
I. Kant (1724-1804)

O Criticismo como forma de
superação relativamente ao
 empirismo e racionalismo.
O que aproveita do…
         Empirismo                      Racionalismo
• Para Kant é importante       • Apesar do conhecimento
  ressalvar que o                ser inicialmente
  conhecimento versa sobre       empírico, deve tentar-se
  os objectos exteriores. Só     salvaguardar a
  assim é possível o             universalidade do
  conhecimento progredir.        conhecimento.
Os juízos da Ciência: Características
       Juízo Sintético                    a priori
• Forma de juízo oriundo da    • Juízo independente da
  experiência em que o           experiência. Garantia de
  predicado não está contido     universalidade e
  no sujeito. Aumenta o          necessidade.
  conhecimento

• Ex: "Todos os habitantes     Ex: Todo o efeito tem uma
  desta casa são velhos."         causa.
«Todos os habitantes desta casa
           são velhos.»
• É um juízo puramente sintético. Apesar de
  aumentar o nosso conhecimento, não é um
  juízo universal e necessário. Pode ser, e é bem
  possível, que amanhã sejam jovens a habitar a
  casa. Portanto…

• Não é um juízo com características científicas.
Juízos sintéticos a priori
• "Todo o acontecimento tem uma causa."
• Este juízo é sintético a priori pois o predicado não
  está contido no sujeito (estaria se eu dissesse:
  todo o efeito tem uma causa).
• Contudo, a experiência é o aqui e agora, é
  limitada, por isso o todos o… é a expressão de
  uma necessidade. Significa que todos os
  acontecimentos passados, presentes e futuros
  têm uma causa. Ora, esta noção não é retirada da
  experiência.
Juízos sintéticos a priori
• A realidade é adaptada ao sujeito.
• O sujeito não é um ser passivo, ele intervém
  no conhecimento.
• Como?
• Estruturando, organizando, dando sentido à
  realidade que capta a partir da Sensibilidade.
O conhecimento

 Como se conhece?
• Capacidade de receber
Sensibilidade        impressões dos objectos.
Formas a priori:   • É uma capacidade
                     receptiva.
Espaço
                   • Produz intuições sensíveis
                     (também conhecidas como
Tempo                sensações) através das
                     impressões e das intuições
                     puras (também designadas
                     formas a priori)
EXEMPLOS
• Um automóvel, passa em frente à minha casa ao meio-dia, fazendo muito
  barulho e buzinando constantemente. O automóvel provoca em mim uma
  determinada impressão sensível. Eu recebo esta impressão sensível de
  uma determinada forma, isto é, espacializo-a e temporalizo-a porque me
  refiro ao barulho do automóvel, como verificando-se em frente à minha
  casa (espacialização) e a uma determinada hora (temporalização). Assim
  vê-se que a intuição sensível consiste em estabelecer uma relação
  espácio-temporal entre as impressões sensíveis provenientes das coisas
  (no exemplo, do automóvel). http://filosofia.platanoeditora.pt/Site%20Inicial/Kant.html
• Capacidade de pensar.
Entendimento         • Sintetiza as impressões
Formas «a priori»:     sensíveis.
Categorias ou        • É uma faculdade
conceitos puros.       espontânea porque aplica
                       os conceitos puros às
                       intuições sensíveis.
                     • Conceitos sem intuições
                       são vazios.
                     • Intuições sem conceitos
                       são cegas.
EXEMPLOS
• Conhecer cientificamente um fenómeno como a dilatação de um corpo
  não é simplesmente dizer que aconteceu depois do aumento da
  temperatura num determinado lugar. É dizer que o aumento da
  temperatura é a causa ou a explicação da dilatação de um corpo. A
  sensibilidade só estabelece entre estes dois dados sensíveis uma relação
  de sucessão temporal, "desconhecendo" que os dois estão
  necessariamente ligados, não "vendo" que um não acontece
  simplesmente antes e o outro depois, mas que um acontece como efeito
  de outro.
• Isto só é possível quando o entendimento aplica o conceito de causa. Este
  conceito permite estabelecer relações de dependência entre dois
  fenómenos transformando um em causa e outro em efeito.

More Related Content

What's hot (20)

Kant
KantKant
Kant
 
Ceticismo slides
Ceticismo slidesCeticismo slides
Ceticismo slides
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
3 Descartes
3 Descartes 3 Descartes
3 Descartes
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Teoria Do Conhecimento
Teoria Do ConhecimentoTeoria Do Conhecimento
Teoria Do Conhecimento
 
5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide5 criticismo kantiano slide
5 criticismo kantiano slide
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia 5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia
 
Ceticismo
CeticismoCeticismo
Ceticismo
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - FilosofiaRacionalismo x Empirismo - Filosofia
Racionalismo x Empirismo - Filosofia
 
Ceticismo slidees
Ceticismo slideesCeticismo slidees
Ceticismo slidees
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Estoicismo
EstoicismoEstoicismo
Estoicismo
 
Aula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O EmpirismoAula 08 - O Empirismo
Aula 08 - O Empirismo
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento
 

Viewers also liked

Viewers also liked (20)

Teoria do conhecimento kant
Teoria do conhecimento   kantTeoria do conhecimento   kant
Teoria do conhecimento kant
 
Teoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - KantTeoria da Razão - Kant
Teoria da Razão - Kant
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Resumo kant
Resumo kantResumo kant
Resumo kant
 
Apriorismo kantiano
Apriorismo kantianoApriorismo kantiano
Apriorismo kantiano
 
Ceticismo e dogmatismo
Ceticismo e dogmatismoCeticismo e dogmatismo
Ceticismo e dogmatismo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
Criticismo
CriticismoCriticismo
Criticismo
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Kant - critica da razao pura
Kant - critica da razao puraKant - critica da razao pura
Kant - critica da razao pura
 
Dogmatismo
Dogmatismo Dogmatismo
Dogmatismo
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Emmanuel Kant
Emmanuel KantEmmanuel Kant
Emmanuel Kant
 
Criticismo
CriticismoCriticismo
Criticismo
 
Kant criticismo e deontologia
Kant criticismo e deontologiaKant criticismo e deontologia
Kant criticismo e deontologia
 
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - ResumoEstrutura do Acto de Conhecer - Resumo
Estrutura do Acto de Conhecer - Resumo
 

Similar to O Criticismo de Kant como superação do empirismo e racionalismo

Similar to O Criticismo de Kant como superação do empirismo e racionalismo (20)

Kant.pptx
Kant.pptxKant.pptx
Kant.pptx
 
Kant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.pptKant_introducao_e_epistemologia.ppt
Kant_introducao_e_epistemologia.ppt
 
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdfSlides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
Slides - Aula 04 - Síntese Kantiana.pdf
 
1 ano razao empirismo
1 ano razao empirismo1 ano razao empirismo
1 ano razao empirismo
 
Introdução à fenomenologia prof. felipe pinho
Introdução à fenomenologia prof. felipe pinhoIntrodução à fenomenologia prof. felipe pinho
Introdução à fenomenologia prof. felipe pinho
 
Introdução à fenomenologia
Introdução à fenomenologiaIntrodução à fenomenologia
Introdução à fenomenologia
 
Resumos filosofia 2
Resumos filosofia 2Resumos filosofia 2
Resumos filosofia 2
 
Ficha kant 1
Ficha kant 1Ficha kant 1
Ficha kant 1
 
Introdução à Teoria do Conhecimento
Introdução à Teoria do ConhecimentoIntrodução à Teoria do Conhecimento
Introdução à Teoria do Conhecimento
 
filoaulaKant
filoaulaKant filoaulaKant
filoaulaKant
 
Aula de conhecimento 2010.2
Aula de conhecimento 2010.2Aula de conhecimento 2010.2
Aula de conhecimento 2010.2
 
Ficha kant 2
Ficha kant 2Ficha kant 2
Ficha kant 2
 
Ficha de trab + correção descartes
Ficha de trab + correção   descartesFicha de trab + correção   descartes
Ficha de trab + correção descartes
 
O que podemos conhecer teoria do conhecimento
O que podemos conhecer teoria do conhecimentoO que podemos conhecer teoria do conhecimento
O que podemos conhecer teoria do conhecimento
 
Documento
DocumentoDocumento
Documento
 
Trabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimentoTrabalho teoria do conhecimento
Trabalho teoria do conhecimento
 
O que é conhecimento
O que é conhecimentoO que é conhecimento
O que é conhecimento
 
Dicionário de filosofia
Dicionário de filosofiaDicionário de filosofia
Dicionário de filosofia
 
Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kant
 
01 o conhecimento
01 o conhecimento01 o conhecimento
01 o conhecimento
 

More from António Daniel

More from António Daniel (16)

Exame de filosofia critérios
Exame de filosofia   critériosExame de filosofia   critérios
Exame de filosofia critérios
 
Exame filosofia 2ª fase
Exame filosofia 2ª faseExame filosofia 2ª fase
Exame filosofia 2ª fase
 
A aprendizagem
A aprendizagemA aprendizagem
A aprendizagem
 
Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
 
Fundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesFundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumes
 
Fundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesFundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumes
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
Mente corpo
Mente corpoMente corpo
Mente corpo
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
Thomas hobbes
Thomas hobbesThomas hobbes
Thomas hobbes
 
John locke
John lockeJohn locke
John locke
 
Truísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da belezaTruísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da beleza
 
Fundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumesFundamentação metafísica dos costumes
Fundamentação metafísica dos costumes
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Concepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawlsConcepções de justiça e john rawls
Concepções de justiça e john rawls
 

Recently uploaded

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 

Recently uploaded (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 

O Criticismo de Kant como superação do empirismo e racionalismo

  • 1.
  • 2. I. Kant (1724-1804) O Criticismo como forma de superação relativamente ao empirismo e racionalismo.
  • 3. O que aproveita do… Empirismo Racionalismo • Para Kant é importante • Apesar do conhecimento ressalvar que o ser inicialmente conhecimento versa sobre empírico, deve tentar-se os objectos exteriores. Só salvaguardar a assim é possível o universalidade do conhecimento progredir. conhecimento.
  • 4. Os juízos da Ciência: Características Juízo Sintético a priori • Forma de juízo oriundo da • Juízo independente da experiência em que o experiência. Garantia de predicado não está contido universalidade e no sujeito. Aumenta o necessidade. conhecimento • Ex: "Todos os habitantes Ex: Todo o efeito tem uma desta casa são velhos." causa.
  • 5. «Todos os habitantes desta casa são velhos.» • É um juízo puramente sintético. Apesar de aumentar o nosso conhecimento, não é um juízo universal e necessário. Pode ser, e é bem possível, que amanhã sejam jovens a habitar a casa. Portanto… • Não é um juízo com características científicas.
  • 6. Juízos sintéticos a priori • "Todo o acontecimento tem uma causa." • Este juízo é sintético a priori pois o predicado não está contido no sujeito (estaria se eu dissesse: todo o efeito tem uma causa). • Contudo, a experiência é o aqui e agora, é limitada, por isso o todos o… é a expressão de uma necessidade. Significa que todos os acontecimentos passados, presentes e futuros têm uma causa. Ora, esta noção não é retirada da experiência.
  • 7. Juízos sintéticos a priori • A realidade é adaptada ao sujeito. • O sujeito não é um ser passivo, ele intervém no conhecimento. • Como? • Estruturando, organizando, dando sentido à realidade que capta a partir da Sensibilidade.
  • 8.
  • 9. O conhecimento Como se conhece?
  • 10. • Capacidade de receber Sensibilidade impressões dos objectos. Formas a priori: • É uma capacidade receptiva. Espaço • Produz intuições sensíveis (também conhecidas como Tempo sensações) através das impressões e das intuições puras (também designadas formas a priori)
  • 11. EXEMPLOS • Um automóvel, passa em frente à minha casa ao meio-dia, fazendo muito barulho e buzinando constantemente. O automóvel provoca em mim uma determinada impressão sensível. Eu recebo esta impressão sensível de uma determinada forma, isto é, espacializo-a e temporalizo-a porque me refiro ao barulho do automóvel, como verificando-se em frente à minha casa (espacialização) e a uma determinada hora (temporalização). Assim vê-se que a intuição sensível consiste em estabelecer uma relação espácio-temporal entre as impressões sensíveis provenientes das coisas (no exemplo, do automóvel). http://filosofia.platanoeditora.pt/Site%20Inicial/Kant.html
  • 12. • Capacidade de pensar. Entendimento • Sintetiza as impressões Formas «a priori»: sensíveis. Categorias ou • É uma faculdade conceitos puros. espontânea porque aplica os conceitos puros às intuições sensíveis. • Conceitos sem intuições são vazios. • Intuições sem conceitos são cegas.
  • 13. EXEMPLOS • Conhecer cientificamente um fenómeno como a dilatação de um corpo não é simplesmente dizer que aconteceu depois do aumento da temperatura num determinado lugar. É dizer que o aumento da temperatura é a causa ou a explicação da dilatação de um corpo. A sensibilidade só estabelece entre estes dois dados sensíveis uma relação de sucessão temporal, "desconhecendo" que os dois estão necessariamente ligados, não "vendo" que um não acontece simplesmente antes e o outro depois, mas que um acontece como efeito de outro. • Isto só é possível quando o entendimento aplica o conceito de causa. Este conceito permite estabelecer relações de dependência entre dois fenómenos transformando um em causa e outro em efeito.