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INDÚSTRIA CULTURAL
SOCIEDADE DE MASSA
1. Revolução tecnológica e meios de comunicação
o A imprensa (1455) viabilizou a reprodução da
linguagem escrita, através de livros e jornais.
o No séc. XX fotografia, cinema, rádio, TV, informática
e internet revolucionaram a comunicação, a indústria
cultural e a cultura de massa.
o Questionava – se sobre os impactos das novidades
tecnológicas na cultura, de um lado temia – se a
perda de qualidade, do outro valorizava – se a sua
democratização.
Sociedade de massa:
Jornal, rádio, cinema, televisão, internet (redes sociais)
o Os novos meios de comunicação tornaram
ultrapassados os antigos, considerados restritos.
o A Revolução Industrial e as fábricas urbanizaram,
povoaram e massificaram.
o A massa, novo agente social e político, deveria ser
atingida pelos meios comunicação e seus conteúdos.
Quais os efeitos dos meios de comunicação na Cultura?
Escola de Frankfurt:
Walter Benjamin
o Defendia o seu potencial emancipatório e
democrático, superando a cultura burguesa.
o O individualismo e a contemplação seriam superados
por uma cultura adequada aos anseios da massa.
o As novas tecnologias gerariam nova sensibilidade nas
massas.
o A nova cultura deixaria de ser contemplativa e
seria substituída por um novo valor de uso.
o Comunicar – se – ia diretamente com a massa,
levando à compreensão do universo mecanizado e
do seu novo papel social e político.
o O cinema teria um papel pedagógico, ensinando
por meio da diversão.
A experiência de choque ou vivência (Walter Benjamin):
o As máquinas substituiriam o tempo biológico pelo
tempo mecânico, artificial e acelerado.
o A era das tecnologias e da velocidade levaria a uma
saturação de estímulos cada vez mais intensa, numa
fração cada vez menor de tempo.
o Tal situação geraria uma situação estressante e
alienante, forçando o operário a alguma forma de
resistência.
Umberto Eco (teórico italiano)
Apocalípticos:
o Pessimistas, defendiam que a massificação levaria
a cultura ao declínio e ao caos.
Integrados:
o A cultura teria um futuro promissor se fosse
reproduzida pelos novos meios e transmitida em
massa, atingindo muito mais pessoas.
Immanuel Kant – O que é o esclarecimento?
o A razão e a autonomia intelectual poderiam levar à
emancipação intelectual e a realização pessoal.
o O esclarecimento retiraria o homem da tutoria e da
menoridade levando – o à independência intelectual.
Adorno e Horkheimer:
o A indústria cultural, atua como anti esclarecimento,
reforça a tutoria (dominação) e impede a libertação.
o A indústria cultural assemelha – se ao Fascismo.
Theodor Adorno
o Adorno contrapunha – se à Benjamin ao afirmar que,
de modo algum, os meios de comunicação gerariam a
democratização da cultura burguesa (erudita).
o A música tornar – se ia um produto de mercado, com
um refrão que, repetido insistentemente, produzia
um ouvinte que não entendia a estrutura musical.
o Tal situação provocava uma regressão na arte de
ouvir música, um distanciamento da cultura edudita.
3. Cultura de massa ou indústria cultural?
A crítica de Adorno e Horkheimer
o É falsa a ideia que a cultura veiculada é feita pela
massa ou é o que ela deseja.
o Existe uma indústria cultural, pois os veículos de
mídia são técnicos, parte do capital, visando lucros.
o Somente os donos dos meios de comunicação têm
meios de planejar, produzir e veicular cultura.
Relação meios de comunicação – receptores:
o Não devemos transformar meios em fins.
o As pinturas usam quadros e a literatura os livros e,
atualmente, os e – books como suportes.
o As novidades tecnológicas são apenas veículos
que reproduzem e transmitem conteúdos.
o O foco das preocupações deve estar em torno dos
conteúdos e intenções entre transmissor e receptor.
A indústria cultural transforma erudito e
popular em cultura de massa.
Indústria cultural e mercado:
o Para vender o máximo possível a indústria cultural
precisa criar novidades extraordinárias.
o A estratégia é entreter e divertir o consumidor,
para aliviar seu cansaço e stress.
o Entretenimento significa resignação e distração,
sem muito esforço interpretativo.
o A indústria cultural produz cultura para a massa.
I wanna be.... A síndrome da fama:
o A mídia induz as pessoas a pensar que a maneira
de vencer na vida, é ser alguém famoso.
o Muitos jovens deixam de acreditar nos estudos e
no empreendedorismo para vencer.
o A Fama é algo que pessoas perseguem ao longo da
história da humanidade.
o Um dos efeitos da fama é a sua sensação de poder.
Juliana Isen
“Musa das manifestações”
Indústria cultural – “guia dos perplexos”:
o O consumidor é trabalhado para identificar o mundo
com a imagem que ele constrói.
o Não percebe que tal imagem é apenas uma
interpretação, um modo particular de dar sentido às
coisas e induzi – lo a pensar e crer conforme as
conveniências econômicas ou políticas.
o A indústria cultural sustenta – se nessa visão ingênua
e acrítica que as pessoas têm do mundo.
A sociedade do espetáculo – Guy Debord
o O espetáculo e as relações por imagens (fotografia e
cinema) passaram a encantar e nortear as pessoas.
o As mídias adquiriram o poder de induzir, coisificar e
seduzir criando objetos, imagens, mensagens, conteúdos.
o A massificação criou condições de dominação política,
manipulando e servindo – se da passividade construída.
o O espetáculo (tragédia, sexual, ridículo) passou a
seduzir, encantar e gerar bons negócios e lucros.
FRUTAS DO FUNK
JACA, MELANCIA, MORANGUINHO, MELÃO
A teledramaturgia surgiu no Brasil na década de 1950 e acabou
por tornar-se o produto televisivo mais popular do país.
A telenovela caracteriza-se por explorar enredos de fácil
aceitação pelo público, como histórias de amor e conflitos
familiares e sociais. Quando começaram os anos 80, a estrutura
de produção de teledramaturgias no Brasil já era tão sofisticada
e profissional que as novelas de sucesso por aqui viraram
produtos de exportação. Cerca de cem países, de Portugal à
China, da Rússia à Austrália, chegaram a acompanhar os
episódios dublados de produções como “Escrava Isaura” ou
“Dancin Days”.
Cultura, alienação, mercadoria:
o Conteúdos culturais transformaram – se em
mercadorias, usado na obtenção de lucros.
o A mídia utiliza diversos programas para faturar
com merchandising.
o A indústria cultural vende o que o mercado deseja
ao mesmo tempo que manipula, padroniza, induz,
influencia, aliena, distorce, massifica, molda
preferências e visões de mundo.
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Indústria Cultural e Sociedade de Massa

  • 2.
  • 3.
  • 4. 1. Revolução tecnológica e meios de comunicação o A imprensa (1455) viabilizou a reprodução da linguagem escrita, através de livros e jornais. o No séc. XX fotografia, cinema, rádio, TV, informática e internet revolucionaram a comunicação, a indústria cultural e a cultura de massa. o Questionava – se sobre os impactos das novidades tecnológicas na cultura, de um lado temia – se a perda de qualidade, do outro valorizava – se a sua democratização.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Sociedade de massa: Jornal, rádio, cinema, televisão, internet (redes sociais) o Os novos meios de comunicação tornaram ultrapassados os antigos, considerados restritos. o A Revolução Industrial e as fábricas urbanizaram, povoaram e massificaram. o A massa, novo agente social e político, deveria ser atingida pelos meios comunicação e seus conteúdos.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
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  • 30. Quais os efeitos dos meios de comunicação na Cultura? Escola de Frankfurt: Walter Benjamin o Defendia o seu potencial emancipatório e democrático, superando a cultura burguesa. o O individualismo e a contemplação seriam superados por uma cultura adequada aos anseios da massa. o As novas tecnologias gerariam nova sensibilidade nas massas.
  • 31. o A nova cultura deixaria de ser contemplativa e seria substituída por um novo valor de uso. o Comunicar – se – ia diretamente com a massa, levando à compreensão do universo mecanizado e do seu novo papel social e político. o O cinema teria um papel pedagógico, ensinando por meio da diversão.
  • 32. A experiência de choque ou vivência (Walter Benjamin): o As máquinas substituiriam o tempo biológico pelo tempo mecânico, artificial e acelerado. o A era das tecnologias e da velocidade levaria a uma saturação de estímulos cada vez mais intensa, numa fração cada vez menor de tempo. o Tal situação geraria uma situação estressante e alienante, forçando o operário a alguma forma de resistência.
  • 33. Umberto Eco (teórico italiano) Apocalípticos: o Pessimistas, defendiam que a massificação levaria a cultura ao declínio e ao caos. Integrados: o A cultura teria um futuro promissor se fosse reproduzida pelos novos meios e transmitida em massa, atingindo muito mais pessoas.
  • 34. Immanuel Kant – O que é o esclarecimento? o A razão e a autonomia intelectual poderiam levar à emancipação intelectual e a realização pessoal. o O esclarecimento retiraria o homem da tutoria e da menoridade levando – o à independência intelectual. Adorno e Horkheimer: o A indústria cultural, atua como anti esclarecimento, reforça a tutoria (dominação) e impede a libertação. o A indústria cultural assemelha – se ao Fascismo.
  • 35. Theodor Adorno o Adorno contrapunha – se à Benjamin ao afirmar que, de modo algum, os meios de comunicação gerariam a democratização da cultura burguesa (erudita). o A música tornar – se ia um produto de mercado, com um refrão que, repetido insistentemente, produzia um ouvinte que não entendia a estrutura musical. o Tal situação provocava uma regressão na arte de ouvir música, um distanciamento da cultura edudita.
  • 36. 3. Cultura de massa ou indústria cultural? A crítica de Adorno e Horkheimer o É falsa a ideia que a cultura veiculada é feita pela massa ou é o que ela deseja. o Existe uma indústria cultural, pois os veículos de mídia são técnicos, parte do capital, visando lucros. o Somente os donos dos meios de comunicação têm meios de planejar, produzir e veicular cultura.
  • 37. Relação meios de comunicação – receptores: o Não devemos transformar meios em fins. o As pinturas usam quadros e a literatura os livros e, atualmente, os e – books como suportes. o As novidades tecnológicas são apenas veículos que reproduzem e transmitem conteúdos. o O foco das preocupações deve estar em torno dos conteúdos e intenções entre transmissor e receptor.
  • 38. A indústria cultural transforma erudito e popular em cultura de massa.
  • 39. Indústria cultural e mercado: o Para vender o máximo possível a indústria cultural precisa criar novidades extraordinárias. o A estratégia é entreter e divertir o consumidor, para aliviar seu cansaço e stress. o Entretenimento significa resignação e distração, sem muito esforço interpretativo. o A indústria cultural produz cultura para a massa.
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  • 45. I wanna be.... A síndrome da fama: o A mídia induz as pessoas a pensar que a maneira de vencer na vida, é ser alguém famoso. o Muitos jovens deixam de acreditar nos estudos e no empreendedorismo para vencer. o A Fama é algo que pessoas perseguem ao longo da história da humanidade. o Um dos efeitos da fama é a sua sensação de poder.
  • 46. Juliana Isen “Musa das manifestações”
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  • 53. Indústria cultural – “guia dos perplexos”: o O consumidor é trabalhado para identificar o mundo com a imagem que ele constrói. o Não percebe que tal imagem é apenas uma interpretação, um modo particular de dar sentido às coisas e induzi – lo a pensar e crer conforme as conveniências econômicas ou políticas. o A indústria cultural sustenta – se nessa visão ingênua e acrítica que as pessoas têm do mundo.
  • 54. A sociedade do espetáculo – Guy Debord o O espetáculo e as relações por imagens (fotografia e cinema) passaram a encantar e nortear as pessoas. o As mídias adquiriram o poder de induzir, coisificar e seduzir criando objetos, imagens, mensagens, conteúdos. o A massificação criou condições de dominação política, manipulando e servindo – se da passividade construída. o O espetáculo (tragédia, sexual, ridículo) passou a seduzir, encantar e gerar bons negócios e lucros.
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  • 61. FRUTAS DO FUNK JACA, MELANCIA, MORANGUINHO, MELÃO
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  • 67. A teledramaturgia surgiu no Brasil na década de 1950 e acabou por tornar-se o produto televisivo mais popular do país. A telenovela caracteriza-se por explorar enredos de fácil aceitação pelo público, como histórias de amor e conflitos familiares e sociais. Quando começaram os anos 80, a estrutura de produção de teledramaturgias no Brasil já era tão sofisticada e profissional que as novelas de sucesso por aqui viraram produtos de exportação. Cerca de cem países, de Portugal à China, da Rússia à Austrália, chegaram a acompanhar os episódios dublados de produções como “Escrava Isaura” ou “Dancin Days”.
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  • 69. Cultura, alienação, mercadoria: o Conteúdos culturais transformaram – se em mercadorias, usado na obtenção de lucros. o A mídia utiliza diversos programas para faturar com merchandising. o A indústria cultural vende o que o mercado deseja ao mesmo tempo que manipula, padroniza, induz, influencia, aliena, distorce, massifica, molda preferências e visões de mundo.