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KARL MARX
Karl Heinrich Marx (1818 – 1883)
Karl Marx nasceu na Alemanha em 1818.
Formou – sem em Direito e doutorou – se em
Filosofia, trabalhando como jornalista, exilou – se
na França, depois fixou – se em Londres, onde
morreu em 1883. Dentre suas obras, destacam –
se: O Manifesto do Partido Comunista e a
Ideologia Alemã. Em parceria com Engels: O 18 de
Brumário de Luís Bonaparte, A Miséria da
Filosofia, Contribuição à Crítica da Economia
Política e a obra símbolo O Capital.
1. A Sociologia de Marx
o O pensamento marxista foi capaz de explicar as
transformações ocorridas na vida europeia.
o Tornou – se o principal crítico do capitalismo suas
contradições.
o Instrumento de ação política, tornou – se opção
para um novo modelo de sociedade.
2. Contexto
o Iluminismo, Revolução Francesa, Revolução
Industrial, Revolução de 1830.
o Acompanhou a unificação alemã e o Imperialismo
de Napoleão III.
o Conheceu a dialética de Hegel: tese – antítese – tese.
o Percebeu que o próprio homem evolui de acordo
com as contradições da própria sociedade.
Revolução Industrial – contradições:
o A expansão da produção beneficiava a burguesia.
o A classe operária era explorada: longas jornadas
de trabalho, baixos salários e sem direitos.
o O contexto era marcado por tensões sociais:
greves, atentados, assassinatos.
o Marx pensava as tensões e da revolução apontava
para a evolução.
O Manifesto Comunista – 1848:
o Pensadores burgueses conservadores defendiam a
ordem, o progresso e o “status quo”.
o Levantes populares reivindicavam melhores
condições de vida e participação política para o povo.
o O Manifesto Comunista indicava a revolução
proletária, reflexo da ação política popular, para
um salto qualitativo na vida social.
3. Materialismo marxista
Crítico de Hegel:
o Hegel defendia a evolução através do espírito.
o Marx defendia a evolução através dos homens,
em concretas/materiais condições de existência.
o Era fundamental a vida coletiva, em sociedade.
o Marx visualizou as classes sociais e suas
contradições.
Materialismo e revolução proletária:
o A classe operária era explorada nas condições
concretas do Capitalismo.
o O Estado burguês havia criado estruturas para
beneficiar a burguesia, explorando os operários.
o A propriedade privada era a essência da exploração.
o Nesse ambiente concreto a revolução seria o meio
de evolução social.
Mais valia:
o Significa parte do valor da força de trabalho
dispendida por um determinado trabalhador na
produção e que não é remunerado pelo patrão.
o A remuneração do produto é muito superior à
remuneração das horas trabalhadas.
o Também pode ser classificada como o excesso de
receita em relação à despesas.
Materialismo histórico e dialético:
o Para Marx as condições materiais de existência
constroem a realidade da vida humana.
o As estruturas políticas, sociais e culturais são
resultado das estruturas materiais/econômicas.
o As transformações sociais são consequência das
contradições presentes nos modos de produção e
reprodução da vida coletiva.
Infraestrutura, superestrutura, ideologia:
o Infraestrutura: condições concretas e materiais da
vida, base econômica, relaciona – se com a produção
dos bens essenciais à sobrevivência.
o Superestrutura: Estado, poderes, leis que preservam,
justificam e mantém a ordem social.
o Ideologia: discursos, versões, posições criados para
mascarar, distorcer e justificar a exploração.
Materialismo histórico e luta de classes:
o Luta de classes: conflito entre os que possuem e
os que não possuem os meios de produção.
o A oposição entre opressores e oprimidos gera
relação de tensão entre as classes.
o A história da humanidade seria a história da luta
de classes, tida como o motor da história.
o A revolução proletária poria fim à exploração burguesa.
“O que caracteriza o
comunismo não é
abolição da propriedade,
mas da propriedade
burguesa. A propriedade
atual é a perfeita
expressão de apropriação
baseada na luta de
classes, na exploração de
uns pelos outros. Os
comunistas podem
resumir sua teoria nessa
fórmula: abolição da
propriedade privada.”
Materialismo, relações sociais e teleologia:
o A produção possibilita, além da sobrevivência, a
construção de vínculos sociais.
o As relações sociais determinam a transformação da
natureza – produção, transformando a sociedade.
o O marxismo comprovou as revoluções burguesas,
apontou para um sentido da história e propôs a
revolução proletária – teleologia.
4. Práxis: teoria e prática (ação)
o A reflexão encontra e move a ação.
o Conhecer e compreender possibilitam a construção
de uma sociedade evoluída/igualitária.
o A consciência de classe levaria os explorados à ação
contra seus exploradores.
o Um partido operário e sua ação política levariam o
povo ao Estado Proletário.
Estado Comunista:
o O fim das classes sociais levaria ao fim da divisão e
exploração de uma classe por outra.
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Karl Marx: o pensador da luta de classes

  • 2. Karl Heinrich Marx (1818 – 1883)
  • 3. Karl Marx nasceu na Alemanha em 1818. Formou – sem em Direito e doutorou – se em Filosofia, trabalhando como jornalista, exilou – se na França, depois fixou – se em Londres, onde morreu em 1883. Dentre suas obras, destacam – se: O Manifesto do Partido Comunista e a Ideologia Alemã. Em parceria com Engels: O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, A Miséria da Filosofia, Contribuição à Crítica da Economia Política e a obra símbolo O Capital.
  • 4. 1. A Sociologia de Marx o O pensamento marxista foi capaz de explicar as transformações ocorridas na vida europeia. o Tornou – se o principal crítico do capitalismo suas contradições. o Instrumento de ação política, tornou – se opção para um novo modelo de sociedade.
  • 5. 2. Contexto o Iluminismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial, Revolução de 1830. o Acompanhou a unificação alemã e o Imperialismo de Napoleão III. o Conheceu a dialética de Hegel: tese – antítese – tese. o Percebeu que o próprio homem evolui de acordo com as contradições da própria sociedade.
  • 6. Revolução Industrial – contradições: o A expansão da produção beneficiava a burguesia. o A classe operária era explorada: longas jornadas de trabalho, baixos salários e sem direitos. o O contexto era marcado por tensões sociais: greves, atentados, assassinatos. o Marx pensava as tensões e da revolução apontava para a evolução.
  • 7. O Manifesto Comunista – 1848: o Pensadores burgueses conservadores defendiam a ordem, o progresso e o “status quo”. o Levantes populares reivindicavam melhores condições de vida e participação política para o povo. o O Manifesto Comunista indicava a revolução proletária, reflexo da ação política popular, para um salto qualitativo na vida social.
  • 8. 3. Materialismo marxista Crítico de Hegel: o Hegel defendia a evolução através do espírito. o Marx defendia a evolução através dos homens, em concretas/materiais condições de existência. o Era fundamental a vida coletiva, em sociedade. o Marx visualizou as classes sociais e suas contradições.
  • 9. Materialismo e revolução proletária: o A classe operária era explorada nas condições concretas do Capitalismo. o O Estado burguês havia criado estruturas para beneficiar a burguesia, explorando os operários. o A propriedade privada era a essência da exploração. o Nesse ambiente concreto a revolução seria o meio de evolução social.
  • 10. Mais valia: o Significa parte do valor da força de trabalho dispendida por um determinado trabalhador na produção e que não é remunerado pelo patrão. o A remuneração do produto é muito superior à remuneração das horas trabalhadas. o Também pode ser classificada como o excesso de receita em relação à despesas.
  • 11. Materialismo histórico e dialético: o Para Marx as condições materiais de existência constroem a realidade da vida humana. o As estruturas políticas, sociais e culturais são resultado das estruturas materiais/econômicas. o As transformações sociais são consequência das contradições presentes nos modos de produção e reprodução da vida coletiva.
  • 12. Infraestrutura, superestrutura, ideologia: o Infraestrutura: condições concretas e materiais da vida, base econômica, relaciona – se com a produção dos bens essenciais à sobrevivência. o Superestrutura: Estado, poderes, leis que preservam, justificam e mantém a ordem social. o Ideologia: discursos, versões, posições criados para mascarar, distorcer e justificar a exploração.
  • 13.
  • 14. Materialismo histórico e luta de classes: o Luta de classes: conflito entre os que possuem e os que não possuem os meios de produção. o A oposição entre opressores e oprimidos gera relação de tensão entre as classes. o A história da humanidade seria a história da luta de classes, tida como o motor da história. o A revolução proletária poria fim à exploração burguesa.
  • 15. “O que caracteriza o comunismo não é abolição da propriedade, mas da propriedade burguesa. A propriedade atual é a perfeita expressão de apropriação baseada na luta de classes, na exploração de uns pelos outros. Os comunistas podem resumir sua teoria nessa fórmula: abolição da propriedade privada.”
  • 16. Materialismo, relações sociais e teleologia: o A produção possibilita, além da sobrevivência, a construção de vínculos sociais. o As relações sociais determinam a transformação da natureza – produção, transformando a sociedade. o O marxismo comprovou as revoluções burguesas, apontou para um sentido da história e propôs a revolução proletária – teleologia.
  • 17. 4. Práxis: teoria e prática (ação) o A reflexão encontra e move a ação. o Conhecer e compreender possibilitam a construção de uma sociedade evoluída/igualitária. o A consciência de classe levaria os explorados à ação contra seus exploradores. o Um partido operário e sua ação política levariam o povo ao Estado Proletário.
  • 18. Estado Comunista: o O fim das classes sociais levaria ao fim da divisão e exploração de uma classe por outra. o A ditadura do proletariado seria a transição para o Estado Socialista: sem classes, sem propriedade privada, com o Estado Proletário. o O fim da propriedade privada, das classes sociais e do Estado criariam o Estado Comunista.