SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
UNIVERSIDADE DO ESTADO DOAMAZONAS
DEPARTAMENTO DE CLINICA MÉDICA
DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA ETISIOLOGIA
 O interstício é uma rede de fibras de tecido
conjuntivo que sustenta o pulmão.
 Possui 4 subdivisões:
1. Interstício peribroncovascular
2. Interstício subpleural
3. Interstício centrolobular
4. Intersticío intralobular
 Quando normal não é visualizado naTC.
Os principais componentes do interstício são as artérias centrolobulares, veias
centrolobulares, septos interlobulares, veias pulmonares e linfáticos.
 São afecções heterogêneas, agrupadas
devido a achados clínicos, radiológicos e
funcionais semelhantes.
 O termo “doenças pulmonares
parenquimatosas difusas” é considerado mais
adequado.
 Neste grupo de doenças estão incluídas
diversas formas de doenças que não tem
localização exatamente no interstício.
 Grande desafio pelo grande número de
patologias podem envolver os pulmões de
maneira primária ou secundária, com
apresentação clínica, radiológica e histológica
variada.
 Diagnóstico em geral tardio.
 Prognóstico e tratamento heterogêneos.
 Pneumonia intersticial não específica (PINE)
 Pneumonia Intersticial Usual (PIU)
 Pneumonia em Organização
 Pneumonia Intersticial Linfóide
 LesãoAlveolar Difusa
 Hemorragia
 Grupo heterogêneo de doenças inflamatórias
imuno-mediadas que podem afetar diversos
órgãos/sistemas.
 Envolvimento pulmonar é comum, podendo
ocorrer em qualquer um de seus componentes:
 Parênquima, vias aéreas, pleura, vasos e músculos
respiratórios.
 As manifestações pulmonares podem ser freqüentes e
precederem, acompanharem ou procederem os
demais sintomas sistêmicos;
 Quando presentes, são fator de gravidade e de
aumento da mortalidade.
 Cerca de 15% dos pacientes com doenças pulmonares
intersticiais (DPI) foram diagnosticados como
portadores de DTC após investigação.
 Identificar doença intersticial oculta
 Sugerir o padrão histopatológico subjacente
 Quantificar a gravidade da doença.
 Avaliar a possibilidade de reação pulmonar a
drogas e doenças oportunistas.
 A combinação de mais de um tipo histológico
pode ser encontrada.
 Combinação mais comum: PINE + PO
Particularmente em pacientes com PM/DM e
DMTC.
 É a doença inflamatória sistêmica auto-imune mais
comum.
 Afeta até 2% da população geral.
 QC: Poliartrite simétrica que pode levar à
deformidade e destruição articular.
 Até 50 % dos pacientes terão acometimento de outros
órgãos como pele, olhos, pulmão e coração.
 Complicações pulmonares causam de 10 a 20%
do total de mortes.
 Pode acometer vias aéreas, pleura e interstício.
 As alterações intersticiais são mais comuns no
sexo masculino e têm relação positiva com
tabagismo e com títulos elevados de fator
reumatóide.
 Mais comum: PIU
 Atenção: Desenvolvem fibrose pulmonar em
idade menos avançada que FPI.
 Doença autoimune caracterizada por envolvimento
vascular, ativação fibroblástica e produção excessiva de
colágeno, levando ao surgimento de fibrose em diversos
órgãos.
 Etiologia desconhecida.
 Predomínio no sexo feminino
 Possível correlação com HLA-DR1 e/ou DQB1 DR4.
 Anticorpos específicos: Anti-Scl70 e Anti-centrômero
 DPI clinicamente significativa ocorre em cerca
de 40% dos pacientes ESP.
 Principal causa de morbidade e mortalidade.
 O envolvimento pulmonar é mais comum
quando anticorpos anti-Scl 70 estão presentes.
 Pode ocorrer tanto na forma difusa quanto na
localizada.
 Avaliação Pulmonar é mandatória na rotina
inicial desses pacientes.
 Recomendação: DCO +TCAR
 A medição do DCO na ESP se correlaciona melhor
com a gravidade da doença e acometimento pela
TCAR que outros parâmetros funcionais.
 Risco aumentado de Neoplasia maligna de
pulmão.
VIDRO FOSCO SUBPLEURAL
INTENSIFICAÇÃO NO
DECÚBITOVENTRAL
 Pacientes com doença extensa tem pior
evolução, e devem portanto ser tratados.
 Doença extensa: comprometimento acima de
20% do parênquima pulmonar,
 Doença limitada: caracterizada pelo
comprometimento abaixo de 20%.
 Objetivos do tratamento:
 Aumentar a tolerância ao exercício
 Melhorar a qualidade de vida
 Prolongar a sobrevida.
 Impedir a progressão da doença.
▪ Portanto, a estabilidade funcional não deve ser
considerada uma falha terapêutica.
 Ciclofosfamida
 Corticosteróides
 Micofenolato
 Tratamento do Refluxo
 Imunobiológicos
 O envolvimento parenquimatoso pulmonar é
infreqüente.
 Pneumonite lúpica e a hemorragia alveolar
difusa (HAD) são as formas de apresentação
aguda.
 Ambas podem ser a apresentação inicial do
LES.
 Caracteriza-se radiologicamente por
infiltrado difuso e histologicamente por Dano
Alveolar Difuso, hemorragia alveolar, e
deposição de imunoglobulinas e
complemento.
 Derrame pleural ocorre em 50% dos casos.
 HAD no LES deve ser suspeitada na presença
de queda da hemoglobina e hemoptoicos, e
pode ser confirmada por LBA.
 Biópsia cirúrgica pode ser necessária para
exclusão de infecções.
 O tratamento de ambas as condições envolve
o uso de corticosteróide em doses elevadas e,
em casos de não resposta, deve-se associar
ciclofosfamida.
 Doença intersticial, fibrosante, crônica e
progressiva, limitada aos pulmões
 Causa desconhecida
 Idade entre 50 – 60 anos (40 – 70a)
 Padrão histopatologico: PIU
 Alveolite;
 Fibrose;
 Faveolamento
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 Tabagismo: 20 maços/ano
 Exposições ambientais: poeiras, criação de
animais, cabeleireiros, polimentos
 Agentes microbianos: EBV e virus C ??
 Refluxo gastroesofágico anormal
 DM
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 Fatores genéticos – FP familiar (5%)
 Dois ou mais casos na mesma família;
 Autossômica – dominante
 Gene ELMOD2 – cromossoma 4q31
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 TCAR
 Extensão do acometimento pulmonar e fase da
dça.
▪ Precoce: áreas em vidro fosco
▪ Avançada: faveolamento
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 Padrão definitivo –Todos os 4 critérios são
necessários:
 Predominância nas bases e regiões subpleurais;
 Anormalidades reticulares;
 Faveolamento com ou sem bronquiectasias de
tração;
 Ausência de todos os 7 critérios inconsistentes
com o padrão de UIP
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
Fonte: http://www.scielo.br/scielo
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
Fonte: http://www.scielo.br/scielo
 Sobrevida: 2 a 5 anos
 Curso variável com exacerbações agudas (causas
secundárias)
 Pior prognóstico:
 Sexo masculino;
 Grau de dispneia;
 Baqueteamento digital;
 HP (17mmHg)
 DCO <40%
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 N-Acetilcisteína em altas doses: 600 mg de
8/8 horas.
 Anti-fibrótica:
 Pirfenidona (molécula síntetica de baixo peso)
▪ Anti-fibrótica, anti-oxidante e anti-inflamatória
▪ 1800mg – 1200mg/dia
▪ Melhora do CVF
 Inibidor de tirosino-quinase BIBF 1120 (150mg
2x/dia)
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 Tx pulmonar:
 Baixa sobrevida
 Alta mortalidade
 Indicação: todos os pacientes com diagnostico de FPI
 CI absolutas:
 Neo (02 anos), disfunções avançadas de outros órgãos, dça
inflamatória sistêmicas, HIV, alterações psiquiátricas,
tabagismo, etilismo e drogas ilícitas.
 CI relativas:
 Idade (65 – 60 anos),estado funcional ruim, infeções,
obesidade, desnutrição, osteoporose, uso crônico de
corticoides
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
 Teste que mede a transferência do CO do gás
inspirado até o volume capilar pulmonar, ou
seja, a transferência dos gases dos alvéolos
até o interior das hemácias.
 O teste é rápido e indolor.
 Reprodutível
 Os obstáculos são o custo relativamente alto
e a complexidade do equipamento
 Os fatores que influenciam a taxa de
transferência do O2 através da membrana
alvéolo-capilar incluem:
 o gradiente de pressão parcial através da
membrana
 a distância para a difusão
 a área de superfície da membrana.
 Avaliação e acompanhamento de DPOC.
 Avaliação e acompanhamento das doenças restritivas,
permitindo determinar se a restrição está relacionada
a alterações extrapulmonares ou a causas
intrapulmonares;
 Doenças intersticiais difusas – na detecção precoce e
no acompanhamento de alterações pulmonares.
 Doenças vasculares que comprometem o pulmão –
insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar,
hipertensão arterial pulmonar, doenças do tecido conjuntivo
com envolvimento vascular pulmonar
 Avaliação pré-operatória de cirurgia de ressecção pulmonar;
 Avaliação de incapacidade para o trabalho;
 Determinação da necessidade de oxigenoterapia.
 Interpretação – Classificação:
 Elevada Acima de 140% previsto
 Normal 75 – 140%
 Redução leve 61 – 75%
 Redução moderada 41 – 60%
 Redução acentuada ≤ 40%
 Técnicas:
 Respiração única: “single breath”
 Respiração múltipla
 “multi breath”
 “rebreathing”
 A técnica “single breath” é a mais utilizada,
em razão da facilidade para o paciente,
tempo reduzido e custo de execução menor.
 Após colocar o bocal e o grampo nasal, o paciente começa a respirar
calmamente, em volume de ar corrente.
 Assim que a respiração é estabilizada o paciente é ordenado a esvaziar
totalmente os pulmões e voltar a enchê-los, de maneira firme e forte.
 Neste momento é inalada uma mistura contendo CO 0,3% e Hélio 10%.
 Quando atinge o nível da capacidade pulmonar total o paciente faz uma
apnéia por 10 segundos.
 Ao fim desse tempo os pulmões são esvaziados por completo, sendo
essa amostra captada pelo analisador.
 Teste que mede quantidade de ar que entra e sai dos
pulmões. é um exame simples na aparência, mas
diversos requisitos precisam ser preenchidos para um
teste adequado.
 No mínimo três manobras adequadas devem ser
feitas e o melhor resultado é usado para avaliação.
 Múltiplas medidas são obtidas desta manobra. As
mais usadas são: CapacidadeVital Forçada (CVF), o
(VEF1)
 Estes valores são expressos como porcentagens em
comparação a valores previstos derivados para a
população brasileira, que variam com a estatura,
idade, raça e sexo.
 Distúrbio restritivo + DCO reduzida: é o mais
encontrado nas pneumopatias fibrosantes.
 Comprometimento de vias aéreas (e em
fumantes): DVO pode ser observado.
 Nas bronquiolites, um padrão inespecífico, com
redução proporcional da CVF e doVEF1, pode
ser observado.
 Doença vascular: DCO desproporcionalmente
reduzida, com volumes pulmonares
preservados ou pouco afetados.
 Na restrição extra-pulmonar: volumes
alterados + DCO normal ou apenas
levemente reduzida.
 Não há consenso se as provas funcionais devem ser
usadas na rotina de avaliação inicial de pacientes com
DTC na ausência de sintomas sugestivos ou alterações
radiográficas pulmonares.
 Sugere-se realizar nas DTC com alta prevalência de
DPI (ESP, PM/DM) ou doença vascular pulmonar (ESP,
LES)
 NaAR, DCO < 54% do previsto é um preditor
altamente específico para a progressão da
fibrose pulmonar
 Na PM/DM a DCO < 45% também indica
maior mortalidade.
 Pacientes com dispnéia desproporcional aos
demais achados.
 Presença de fibrose clinicamente
significativa, mas na ausência de dispnéia
relevante ou doença aparentemente estável.
 Quando o PSAP pelo ecocardiograma é
normal ou limítrofe
 Sinal indireto de HP: elevada relaçãoVE/VCO2
 Valores de corte para avaliação de piora:
 Queda CVF > 10% basal
 Queda de 15% para a DCO
 Valores limítrofes podem indicar piora se associados à
piora clínica ou tomográfica.
 Doença avançada melhor parâmetro: SpO2
 Em pacientes em uso de O2, medidas decrescentes da
SpO2 com fluxos fixos de O2 podem indicar progressão da
doença.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaAmanda Thomé
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.robervalmoraes
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascularresenfe2013
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaAna Hollanders
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratóriaresenfe2013
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresHercules Antonio Kozorosky Junior
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxFlávia Salame
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonarespauloalambert
 
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoFisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barretolabap
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0Brenda Lahlou
 
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07  fisiologia - mecanismos da respiraçãoAula 07  fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiraçãoFlávia Salame
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxFlávia Salame
 

Mais procurados (20)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Avaliação Cardiovascular
Avaliação CardiovascularAvaliação Cardiovascular
Avaliação Cardiovascular
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânicaInterpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
Interpretação de curvas e loops em ventilação mecânica
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
Dispnéia
Dispnéia Dispnéia
Dispnéia
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonares
 
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoFisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Fisiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
 
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
SINAIS EM RADIOLOGIA TORÁCICA 2.0
 
Pneumotorax
PneumotoraxPneumotorax
Pneumotorax
 
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07  fisiologia - mecanismos da respiraçãoAula 07  fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Ventilação Mecânica
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
Ventilação Mecânica
 
Dispnéia 2014
Dispnéia 2014Dispnéia 2014
Dispnéia 2014
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
 

Destaque

Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadeFlávia Salame
 
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...Flávia Salame
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarFlávia Salame
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeFlávia Salame
 
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organização
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organizaçãoPneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organização
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organizaçãoFlávia Salame
 
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarLinfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarFlávia Salame
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasFlávia Salame
 
Tabagismo - Dependência de Nicotina
Tabagismo - Dependência de NicotinaTabagismo - Dependência de Nicotina
Tabagismo - Dependência de NicotinaFlávia Salame
 
Hiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaHiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaFlávia Salame
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFlávia Salame
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioAroldo Gavioli
 
Programação de atividade teórica da pneumologia
Programação de atividade teórica da pneumologiaProgramação de atividade teórica da pneumologia
Programação de atividade teórica da pneumologiaFlávia Salame
 
Protocolo de DPOC no Pará
Protocolo de DPOC no ParáProtocolo de DPOC no Pará
Protocolo de DPOC no ParáFlávia Salame
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesNorberto Werle
 

Destaque (20)

TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 
Dpoc uea
Dpoc ueaDpoc uea
Dpoc uea
 
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...
Fibrose Pulmonar Idiopática: Uma Doença com similaridades e suas conexões com...
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonar
 
Doenças intersticiais
Doenças intersticiaisDoenças intersticiais
Doenças intersticiais
 
Sarcoidose
SarcoidoseSarcoidose
Sarcoidose
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
 
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organização
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organizaçãoPneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organização
Pneumonite Intersticial não específica e Pneumonia em organização
 
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarLinfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
 
Tabagismo - Dependência de Nicotina
Tabagismo - Dependência de NicotinaTabagismo - Dependência de Nicotina
Tabagismo - Dependência de Nicotina
 
Fistulas
FistulasFistulas
Fistulas
 
Hiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaHiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquica
 
Transplante pulmonar
Transplante pulmonarTransplante pulmonar
Transplante pulmonar
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar Idiopática
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Programação de atividade teórica da pneumologia
Programação de atividade teórica da pneumologiaProgramação de atividade teórica da pneumologia
Programação de atividade teórica da pneumologia
 
Protocolo de DPOC no Pará
Protocolo de DPOC no ParáProtocolo de DPOC no Pará
Protocolo de DPOC no Pará
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
 

Semelhante a Doenças pulmonares intersticiais: diagnóstico e tratamento

Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)Prof Silvio Rosa
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) SilvioProf Silvio Rosa
 
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágeno
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do ColágenoSeminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágeno
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágenofelipe_wlanger
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesFlávia Salame
 
Tratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorroTratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorrocuidadoaoadulto
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxRaqueli Viecili
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdfRaqueli Viecili
 
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdf
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdfTerapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdf
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdfDaltonMaluf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 

Semelhante a Doenças pulmonares intersticiais: diagnóstico e tratamento (20)

Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
DPOC.pdf
DPOC.pdfDPOC.pdf
DPOC.pdf
 
Dpoc pronto
Dpoc prontoDpoc pronto
Dpoc pronto
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.)
 
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio12ª aula   sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
12ª aula sofrimento respiratório agudo (s.a.r.a.) Silvio
 
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágeno
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do ColágenoSeminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágeno
Seminário - Manifestações pulmonares das Doenças do Colágeno
 
Aula sobre DPOC
Aula sobre DPOCAula sobre DPOC
Aula sobre DPOC
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
D. pulmonar difusa
D. pulmonar difusaD. pulmonar difusa
D. pulmonar difusa
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
 
Tratamento da crise asmática no pronto socorro
Tratamento da crise asmática no pronto socorroTratamento da crise asmática no pronto socorro
Tratamento da crise asmática no pronto socorro
 
Tratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorroTratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorro
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdffisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pdf
 
Edema e fibrose pulmonar
Edema e fibrose pulmonarEdema e fibrose pulmonar
Edema e fibrose pulmonar
 
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na ComunidadePneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
 
DPOC Exacerbado
DPOC ExacerbadoDPOC Exacerbado
DPOC Exacerbado
 
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdf
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdfTerapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdf
Terapia_-_Insuficiencia_Respiratoria_Aguda.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 

Mais de Flávia Salame

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosFlávia Salame
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresFlávia Salame
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseFlávia Salame
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoFlávia Salame
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoFlávia Salame
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaFlávia Salame
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Flávia Salame
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoFlávia Salame
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaFlávia Salame
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoriaFlávia Salame
 

Mais de Flávia Salame (20)

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Silicose
SilicoseSilicose
Silicose
 
Asma ocupacional
Asma ocupacionalAsma ocupacional
Asma ocupacional
 
Asbestose
AsbestoseAsbestose
Asbestose
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do Sono
 
Acido base pucsp
Acido base pucspAcido base pucsp
Acido base pucsp
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 

Último

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Último (7)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 

Doenças pulmonares intersticiais: diagnóstico e tratamento

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DOAMAZONAS DEPARTAMENTO DE CLINICA MÉDICA DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA ETISIOLOGIA
  • 2.
  • 3.  O interstício é uma rede de fibras de tecido conjuntivo que sustenta o pulmão.  Possui 4 subdivisões: 1. Interstício peribroncovascular 2. Interstício subpleural 3. Interstício centrolobular 4. Intersticío intralobular  Quando normal não é visualizado naTC.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Os principais componentes do interstício são as artérias centrolobulares, veias centrolobulares, septos interlobulares, veias pulmonares e linfáticos.
  • 7.  São afecções heterogêneas, agrupadas devido a achados clínicos, radiológicos e funcionais semelhantes.  O termo “doenças pulmonares parenquimatosas difusas” é considerado mais adequado.  Neste grupo de doenças estão incluídas diversas formas de doenças que não tem localização exatamente no interstício.
  • 8.  Grande desafio pelo grande número de patologias podem envolver os pulmões de maneira primária ou secundária, com apresentação clínica, radiológica e histológica variada.  Diagnóstico em geral tardio.  Prognóstico e tratamento heterogêneos.
  • 9.  Pneumonia intersticial não específica (PINE)  Pneumonia Intersticial Usual (PIU)  Pneumonia em Organização  Pneumonia Intersticial Linfóide  LesãoAlveolar Difusa  Hemorragia
  • 10.
  • 11.
  • 12.  Grupo heterogêneo de doenças inflamatórias imuno-mediadas que podem afetar diversos órgãos/sistemas.  Envolvimento pulmonar é comum, podendo ocorrer em qualquer um de seus componentes:  Parênquima, vias aéreas, pleura, vasos e músculos respiratórios.
  • 13.  As manifestações pulmonares podem ser freqüentes e precederem, acompanharem ou procederem os demais sintomas sistêmicos;  Quando presentes, são fator de gravidade e de aumento da mortalidade.  Cerca de 15% dos pacientes com doenças pulmonares intersticiais (DPI) foram diagnosticados como portadores de DTC após investigação.
  • 14.
  • 15.  Identificar doença intersticial oculta  Sugerir o padrão histopatológico subjacente  Quantificar a gravidade da doença.  Avaliar a possibilidade de reação pulmonar a drogas e doenças oportunistas.
  • 16.  A combinação de mais de um tipo histológico pode ser encontrada.  Combinação mais comum: PINE + PO Particularmente em pacientes com PM/DM e DMTC.
  • 17.
  • 18.
  • 19.  É a doença inflamatória sistêmica auto-imune mais comum.  Afeta até 2% da população geral.  QC: Poliartrite simétrica que pode levar à deformidade e destruição articular.  Até 50 % dos pacientes terão acometimento de outros órgãos como pele, olhos, pulmão e coração.
  • 20.  Complicações pulmonares causam de 10 a 20% do total de mortes.  Pode acometer vias aéreas, pleura e interstício.  As alterações intersticiais são mais comuns no sexo masculino e têm relação positiva com tabagismo e com títulos elevados de fator reumatóide.
  • 21.  Mais comum: PIU  Atenção: Desenvolvem fibrose pulmonar em idade menos avançada que FPI.
  • 22.
  • 23.
  • 24.  Doença autoimune caracterizada por envolvimento vascular, ativação fibroblástica e produção excessiva de colágeno, levando ao surgimento de fibrose em diversos órgãos.  Etiologia desconhecida.  Predomínio no sexo feminino  Possível correlação com HLA-DR1 e/ou DQB1 DR4.  Anticorpos específicos: Anti-Scl70 e Anti-centrômero
  • 25.  DPI clinicamente significativa ocorre em cerca de 40% dos pacientes ESP.  Principal causa de morbidade e mortalidade.  O envolvimento pulmonar é mais comum quando anticorpos anti-Scl 70 estão presentes.  Pode ocorrer tanto na forma difusa quanto na localizada.
  • 26.  Avaliação Pulmonar é mandatória na rotina inicial desses pacientes.  Recomendação: DCO +TCAR  A medição do DCO na ESP se correlaciona melhor com a gravidade da doença e acometimento pela TCAR que outros parâmetros funcionais.  Risco aumentado de Neoplasia maligna de pulmão.
  • 27.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.  Pacientes com doença extensa tem pior evolução, e devem portanto ser tratados.  Doença extensa: comprometimento acima de 20% do parênquima pulmonar,  Doença limitada: caracterizada pelo comprometimento abaixo de 20%.
  • 33.  Objetivos do tratamento:  Aumentar a tolerância ao exercício  Melhorar a qualidade de vida  Prolongar a sobrevida.  Impedir a progressão da doença. ▪ Portanto, a estabilidade funcional não deve ser considerada uma falha terapêutica.
  • 34.  Ciclofosfamida  Corticosteróides  Micofenolato  Tratamento do Refluxo  Imunobiológicos
  • 35.
  • 36.  O envolvimento parenquimatoso pulmonar é infreqüente.  Pneumonite lúpica e a hemorragia alveolar difusa (HAD) são as formas de apresentação aguda.  Ambas podem ser a apresentação inicial do LES.
  • 37.  Caracteriza-se radiologicamente por infiltrado difuso e histologicamente por Dano Alveolar Difuso, hemorragia alveolar, e deposição de imunoglobulinas e complemento.  Derrame pleural ocorre em 50% dos casos.
  • 38.  HAD no LES deve ser suspeitada na presença de queda da hemoglobina e hemoptoicos, e pode ser confirmada por LBA.  Biópsia cirúrgica pode ser necessária para exclusão de infecções.  O tratamento de ambas as condições envolve o uso de corticosteróide em doses elevadas e, em casos de não resposta, deve-se associar ciclofosfamida.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.  Doença intersticial, fibrosante, crônica e progressiva, limitada aos pulmões  Causa desconhecida  Idade entre 50 – 60 anos (40 – 70a)  Padrão histopatologico: PIU  Alveolite;  Fibrose;  Faveolamento FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 43.  Tabagismo: 20 maços/ano  Exposições ambientais: poeiras, criação de animais, cabeleireiros, polimentos  Agentes microbianos: EBV e virus C ??  Refluxo gastroesofágico anormal  DM FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 44.  Fatores genéticos – FP familiar (5%)  Dois ou mais casos na mesma família;  Autossômica – dominante  Gene ELMOD2 – cromossoma 4q31 FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 45.  TCAR  Extensão do acometimento pulmonar e fase da dça. ▪ Precoce: áreas em vidro fosco ▪ Avançada: faveolamento FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 46.  Padrão definitivo –Todos os 4 critérios são necessários:  Predominância nas bases e regiões subpleurais;  Anormalidades reticulares;  Faveolamento com ou sem bronquiectasias de tração;  Ausência de todos os 7 critérios inconsistentes com o padrão de UIP FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 47. FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA Fonte: http://www.scielo.br/scielo
  • 48. FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA Fonte: http://www.scielo.br/scielo
  • 49.  Sobrevida: 2 a 5 anos  Curso variável com exacerbações agudas (causas secundárias)  Pior prognóstico:  Sexo masculino;  Grau de dispneia;  Baqueteamento digital;  HP (17mmHg)  DCO <40% FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 50.  N-Acetilcisteína em altas doses: 600 mg de 8/8 horas.  Anti-fibrótica:  Pirfenidona (molécula síntetica de baixo peso) ▪ Anti-fibrótica, anti-oxidante e anti-inflamatória ▪ 1800mg – 1200mg/dia ▪ Melhora do CVF  Inibidor de tirosino-quinase BIBF 1120 (150mg 2x/dia) FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 51.  Tx pulmonar:  Baixa sobrevida  Alta mortalidade  Indicação: todos os pacientes com diagnostico de FPI  CI absolutas:  Neo (02 anos), disfunções avançadas de outros órgãos, dça inflamatória sistêmicas, HIV, alterações psiquiátricas, tabagismo, etilismo e drogas ilícitas.  CI relativas:  Idade (65 – 60 anos),estado funcional ruim, infeções, obesidade, desnutrição, osteoporose, uso crônico de corticoides FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
  • 52.
  • 53.
  • 54.  Teste que mede a transferência do CO do gás inspirado até o volume capilar pulmonar, ou seja, a transferência dos gases dos alvéolos até o interior das hemácias.  O teste é rápido e indolor.  Reprodutível  Os obstáculos são o custo relativamente alto e a complexidade do equipamento
  • 55.  Os fatores que influenciam a taxa de transferência do O2 através da membrana alvéolo-capilar incluem:  o gradiente de pressão parcial através da membrana  a distância para a difusão  a área de superfície da membrana.
  • 56.  Avaliação e acompanhamento de DPOC.  Avaliação e acompanhamento das doenças restritivas, permitindo determinar se a restrição está relacionada a alterações extrapulmonares ou a causas intrapulmonares;  Doenças intersticiais difusas – na detecção precoce e no acompanhamento de alterações pulmonares.
  • 57.  Doenças vasculares que comprometem o pulmão – insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar, hipertensão arterial pulmonar, doenças do tecido conjuntivo com envolvimento vascular pulmonar  Avaliação pré-operatória de cirurgia de ressecção pulmonar;  Avaliação de incapacidade para o trabalho;  Determinação da necessidade de oxigenoterapia.
  • 58.  Interpretação – Classificação:  Elevada Acima de 140% previsto  Normal 75 – 140%  Redução leve 61 – 75%  Redução moderada 41 – 60%  Redução acentuada ≤ 40%
  • 59.  Técnicas:  Respiração única: “single breath”  Respiração múltipla  “multi breath”  “rebreathing”  A técnica “single breath” é a mais utilizada, em razão da facilidade para o paciente, tempo reduzido e custo de execução menor.
  • 60.  Após colocar o bocal e o grampo nasal, o paciente começa a respirar calmamente, em volume de ar corrente.  Assim que a respiração é estabilizada o paciente é ordenado a esvaziar totalmente os pulmões e voltar a enchê-los, de maneira firme e forte.  Neste momento é inalada uma mistura contendo CO 0,3% e Hélio 10%.  Quando atinge o nível da capacidade pulmonar total o paciente faz uma apnéia por 10 segundos.  Ao fim desse tempo os pulmões são esvaziados por completo, sendo essa amostra captada pelo analisador.
  • 61.  Teste que mede quantidade de ar que entra e sai dos pulmões. é um exame simples na aparência, mas diversos requisitos precisam ser preenchidos para um teste adequado.  No mínimo três manobras adequadas devem ser feitas e o melhor resultado é usado para avaliação.  Múltiplas medidas são obtidas desta manobra. As mais usadas são: CapacidadeVital Forçada (CVF), o (VEF1)  Estes valores são expressos como porcentagens em comparação a valores previstos derivados para a população brasileira, que variam com a estatura, idade, raça e sexo.
  • 62.  Distúrbio restritivo + DCO reduzida: é o mais encontrado nas pneumopatias fibrosantes.  Comprometimento de vias aéreas (e em fumantes): DVO pode ser observado.  Nas bronquiolites, um padrão inespecífico, com redução proporcional da CVF e doVEF1, pode ser observado.
  • 63.  Doença vascular: DCO desproporcionalmente reduzida, com volumes pulmonares preservados ou pouco afetados.  Na restrição extra-pulmonar: volumes alterados + DCO normal ou apenas levemente reduzida.
  • 64.  Não há consenso se as provas funcionais devem ser usadas na rotina de avaliação inicial de pacientes com DTC na ausência de sintomas sugestivos ou alterações radiográficas pulmonares.  Sugere-se realizar nas DTC com alta prevalência de DPI (ESP, PM/DM) ou doença vascular pulmonar (ESP, LES)
  • 65.  NaAR, DCO < 54% do previsto é um preditor altamente específico para a progressão da fibrose pulmonar  Na PM/DM a DCO < 45% também indica maior mortalidade.
  • 66.  Pacientes com dispnéia desproporcional aos demais achados.  Presença de fibrose clinicamente significativa, mas na ausência de dispnéia relevante ou doença aparentemente estável.  Quando o PSAP pelo ecocardiograma é normal ou limítrofe  Sinal indireto de HP: elevada relaçãoVE/VCO2
  • 67.
  • 68.  Valores de corte para avaliação de piora:  Queda CVF > 10% basal  Queda de 15% para a DCO  Valores limítrofes podem indicar piora se associados à piora clínica ou tomográfica.  Doença avançada melhor parâmetro: SpO2  Em pacientes em uso de O2, medidas decrescentes da SpO2 com fluxos fixos de O2 podem indicar progressão da doença.