SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA
    TRANSCUTÂNEA (TENS)




   Prof. Fuad Hazime
DEFINIÇÃO
É uma estimulação elétrica, simples e não-invasiva
utilizada principalmente para o manejo da dor.

Qualquer dispositivo de estimulação que emita
correntes elétricas através da superfície intacta da pele
é uma forma de TENS.

Baseia-se na aplicação de estímulos elétricos de baixa
intensidade e de alta freqüência.

Diminui a percepção da dor do paciente, reduzindo a
condutividade e a transmissão de impulsos dolorosos
das pequenas fibras de dor para o SNC.
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DOS
      APARELHOS DE TENS

Fonte de voltagem - (gerador
de pulsos)


 Eletrodos    –    normalmente
preto, de borracha de silicone,
dependente      de    um    gel
eletrocondutor.


 Cabos Interconectantes –
Na maioria dos casos, o cabo
elétrico é conectado numa
tomada de saída comum. Em
seguida, o cabo se bifurca, indo
inserir-se nos dois eletrodos.
PRINCÍPIOS FÍSICOS

 Ativação seletiva de fibras nervosas

 Fibras nervosas de diâmetro largo (Aβ e Aα) (aferente
 sensorial) têm baixo limiar de ativação por estímulos
 elétricos quando comparadas com fibras de diâmetro
 pequeno (Aδ e C) (fibras nociceptivas).
METAS DO TENS
Ativar aferentes cutâneos não nociceptivos de grande
diâmetro.
Desejado uma forte parestesia elétrica confortável,
com mínima atividade muscular.

 Alta frequência/
 Baixa intensidade
 Amplitude                 baixa
 Duração                   100-200 µs
 Freqüência                10-200 p.p.s
 Padrão                    contínuo
CURVA INTENSIDADE DURAÇÃO
 PARA ATIVAÇÃO DAS FIBRAS
ATIVAÇÃO SELETIVA DE AFERENTES A-BETA
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Forte parestesia elétrica não dolorosa é mediada por
aferentes de diâmetro largo.

Parestesia elétrica levemente dolorosa é mediada
pelo recrutamento de aferentes de diâmetro pequeno.

Uma contração muscular forte, não dolorosa
provavelmente é o resultado de excitação de
receptores musculares.

Sensação subjetiva do paciente é o meio mais
fácil de avaliar o tipo de fibra que esta ativa.
EFEITOS BIOLÓGICOS

ANALGESIA


Não-analgésicos
  Antiemético
  Restauração do fluxo sangüíneo


Poucos estudos/conflitantes
MECANISMO DE AÇÃO
Teoria da comporta
 Colisão antidrômica

Liberação de Opióides Endógenos
TEORIA DA COMPORTA
COLISÃO ANTIDRÔMICA
 Tecido lesado pode produzir alguma atividade nas
 fibras de diâmetro largo.


 Os impulsos que se distanciam do SNC colidirão com
 os impulsos aferentes que vem do tecido lesionado,
 causando sua extinção.
Bloqueio de transmissão periférica induzido pelo TENS.
INDICAÇÕES X EVIDÊNCIAS



Apesar da melhora clínica
    alguns resultados
 apresentam evidências
     inconclusivas e
metodologias consideradas
         ruins.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE APLICAÇÃO

 Posição dos eletrodos
  Aplicar em cada lado da lesão ou área
  dolorosa.

  Áreas   maiores   usar   dois   canais   (4
  eletrodos).
TEMPO E DOSAGEM
São necessários mais trabalhos para estabelecer o
curso de tempo dos efeitos analgésicos de diferentes
tipos de TENS.
Dificuldade de estabelecer um tempo ideal, pois o
efeito analgésico geralmente desaparece assim que o
aparelho é desligado.
Analgesia pós-estimulação:
  2 horas
  18 horas
RECOMENDAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Colocação dos eletrodos Um em cada lado da dor

Padrão de pulso           Contínuo
Freqüência de pulso       80-100 p.p.s.
Duração de pulso          100-200 µs
Amplitude de pulso        Aumentar a intensidade
(intensidade)             para produzir um
                          formigamento forte porém
                          confortável
Duração da estimulação em Pelo menos 30 minutos
primeira instância
DECLÍNIO DA RESPOSTA À TENS

Efetividade declina com o tempo
 Enfraquecimento da bateria

 Desgaste dos eletrodos

 Piora do quadro clínico do paciente

 Efeito da acomodação do estímulo pelo
 SNC.
CONTRA-INDICAÇÕES
São poucas e a maioria hipotéticas
 Epilepsia
 Primeiro trimestre de gravidez
 Marcapasso cardíaco
 Áreas sobre a pele lesada
 Alterações de sensibilidade
 Região anterior do pescoço:
    Seio carotídeo - hipotensão vagal
    Nervos laríngeos – espasmo da laringe

More Related Content

What's hot

slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfRoosivelt Honorato
 
Manual Tens-Fes Clínico HTM
Manual Tens-Fes Clínico HTMManual Tens-Fes Clínico HTM
Manual Tens-Fes Clínico HTMAmericanFisio
 
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptAula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptSuzyOliveira20
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaNatha Fisioterapia
 
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4Cleanto Santos Vieira
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasFUAD HAZIME
 
Recursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducaoRecursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducaoNay Ribeiro
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Cleanto Santos Vieira
 
Eletroterapia resumão
Eletroterapia resumãoEletroterapia resumão
Eletroterapia resumãoMorgana Vieira
 
6°Aula - Corrente interferencial.pdf
6°Aula - Corrente interferencial.pdf6°Aula - Corrente interferencial.pdf
6°Aula - Corrente interferencial.pdfssuser7da808
 

What's hot (20)

slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdfslide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
slide - eletroterapia - prof Roosivelt.pdf
 
Manual Tens-Fes Clínico HTM
Manual Tens-Fes Clínico HTMManual Tens-Fes Clínico HTM
Manual Tens-Fes Clínico HTM
 
Ultra Som
Ultra SomUltra Som
Ultra Som
 
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.pptAula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
Aula 07 Eletroestimulação FES e CR.ppt
 
Ultrassom
UltrassomUltrassom
Ultrassom
 
Aula de ultra som 2014.1
Aula de ultra som 2014.1Aula de ultra som 2014.1
Aula de ultra som 2014.1
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Infra Vermelho
Infra VermelhoInfra Vermelho
Infra Vermelho
 
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marchaAvaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha
 
Hidroterapia introdução - aula 1
Hidroterapia   introdução - aula 1Hidroterapia   introdução - aula 1
Hidroterapia introdução - aula 1
 
Eletroterapia
EletroterapiaEletroterapia
Eletroterapia
 
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4
Fundamentos de fisioterapia - recursos terapeuticos da fisioterapia - capitulo 4
 
laser
laserlaser
laser
 
Semiologia da Dor
Semiologia da DorSemiologia da Dor
Semiologia da Dor
 
Avc Reab
Avc ReabAvc Reab
Avc Reab
 
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e MicroondasDiatermia por Ondas Curtas e Microondas
Diatermia por Ondas Curtas e Microondas
 
Recursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducaoRecursos terapeuticos manuais introducao
Recursos terapeuticos manuais introducao
 
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
Eletroterapia - corrente aussie - capitulo 8 aula 18
 
Eletroterapia resumão
Eletroterapia resumãoEletroterapia resumão
Eletroterapia resumão
 
6°Aula - Corrente interferencial.pdf
6°Aula - Corrente interferencial.pdf6°Aula - Corrente interferencial.pdf
6°Aula - Corrente interferencial.pdf
 

Similar to TENS para alívio da dor

Aula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfAula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfNorteSul4
 
Eletroacupuntura
EletroacupunturaEletroacupuntura
Eletroacupunturaonomekyo
 
eletroacupuntura otima aula.pdf
eletroacupuntura otima aula.pdfeletroacupuntura otima aula.pdf
eletroacupuntura otima aula.pdfRonaldo Fernandes
 
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)Dr. Rafael Higashi
 
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...Dr. Rafael Higashi
 
Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017pauloalambert
 
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfAula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfFrancianeOliveira22
 
Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.Cleusa Kochhann
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxEstruturaCorpo
 
Aula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorialAula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorialmarcioth
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018pauloalambert
 
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...Dr. Rafael Higashi
 

Similar to TENS para alívio da dor (20)

eletroterapia.pdf
eletroterapia.pdfeletroterapia.pdf
eletroterapia.pdf
 
Aula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdfAula 04 - Interferencial.pdf
Aula 04 - Interferencial.pdf
 
Eletroacupuntura
EletroacupunturaEletroacupuntura
Eletroacupuntura
 
eletroacupuntura otima aula.pdf
eletroacupuntura otima aula.pdfeletroacupuntura otima aula.pdf
eletroacupuntura otima aula.pdf
 
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)
Introdução a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMT)
 
Aula eletro 1
Aula eletro 1Aula eletro 1
Aula eletro 1
 
Dor 2020
Dor 2020Dor 2020
Dor 2020
 
Dor NeuropáTica
Dor NeuropáTicaDor NeuropáTica
Dor NeuropáTica
 
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...
Aplicação de Neuromodulação Cerebral Não Invasiva no tratamento da depressão,...
 
Semiologia da dor
Semiologia da dorSemiologia da dor
Semiologia da dor
 
Dor Neuropatica ( Eem )
Dor Neuropatica ( Eem )Dor Neuropatica ( Eem )
Dor Neuropatica ( Eem )
 
Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017Semiologia da dor 2017
Semiologia da dor 2017
 
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdfAula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
Aula-de-Meios-físicos-no-tratamento-da-dor.pdf
 
Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.Ponto gatilho e dor referida.
Ponto gatilho e dor referida.
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
 
Aula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorialAula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorial
 
Bloqueios pet
Bloqueios petBloqueios pet
Bloqueios pet
 
Semiologia da dor
Semiologia da dor Semiologia da dor
Semiologia da dor
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018
 
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...
Neuromodulação Cerebral com Estimulação Magnética Transcraniana na Dor C...
 

More from FUAD HAZIME

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da águaFUAD HAZIME
 
A Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PA Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PFUAD HAZIME
 
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...FUAD HAZIME
 
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...FUAD HAZIME
 
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...FUAD HAZIME
 
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyPreoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyPredictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...FUAD HAZIME
 
Knee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyKnee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyFUAD HAZIME
 
In hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyIn hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyFUAD HAZIME
 
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...FUAD HAZIME
 
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...FUAD HAZIME
 
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisEffectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisFUAD HAZIME
 
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.FUAD HAZIME
 
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...FUAD HAZIME
 
EENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseEENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseFUAD HAZIME
 
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...FUAD HAZIME
 
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...FUAD HAZIME
 
Determinants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyDeterminants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyFUAD HAZIME
 

More from FUAD HAZIME (20)

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Us
UsUs
Us
 
A Lenda do Valor P
A Lenda do Valor PA Lenda do Valor P
A Lenda do Valor P
 
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
A randomised, placebo controlled trial of low level laser therapy for activat...
 
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
Systematic review and meta analysis comparing land and aquatic exercise for p...
 
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
Voluntary activation and decreased force production of the qs after total kne...
 
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplastyPreoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
Preoperative physical therapy in primary total knee arthroplasty
 
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplastyPredictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
Predictive risk factors for stif knees in total knee arthroplasty
 
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
Management of extensor mechanism deficit as a consequence of patellar tendon ...
 
Knee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplastyKnee strenght after total knee arthroplasty
Knee strenght after total knee arthroplasty
 
In hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplastyIn hospital complications after total joint arthroplasty
In hospital complications after total joint arthroplasty
 
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
Full thicness burn formation after the use of electrical stimulation for reha...
 
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
Factors affecting length of stay and need for rehabilitation after hip and kn...
 
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysisEffectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
Effectiveness of pt artro systematic review and metanalysis
 
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
Effectiveness of physiotherapy exercise after knee arthroplasty for oa.
 
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
Effectiveness of cpm and conventional physical therapy after total knee arthr...
 
EENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exerciseEENM vs voluntary exercise
EENM vs voluntary exercise
 
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
Does shortened length of hospital stay affect total knee arthroplasty rehabil...
 
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
Does a standard outpatient physiotherapy regime improve the range of knee mot...
 
Determinants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplastyDeterminants of function knee arthroplasty
Determinants of function knee arthroplasty
 

Recently uploaded

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Recently uploaded (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

TENS para alívio da dor

  • 1. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) Prof. Fuad Hazime
  • 2. DEFINIÇÃO É uma estimulação elétrica, simples e não-invasiva utilizada principalmente para o manejo da dor. Qualquer dispositivo de estimulação que emita correntes elétricas através da superfície intacta da pele é uma forma de TENS. Baseia-se na aplicação de estímulos elétricos de baixa intensidade e de alta freqüência. Diminui a percepção da dor do paciente, reduzindo a condutividade e a transmissão de impulsos dolorosos das pequenas fibras de dor para o SNC.
  • 3. CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DOS APARELHOS DE TENS Fonte de voltagem - (gerador de pulsos) Eletrodos – normalmente preto, de borracha de silicone, dependente de um gel eletrocondutor. Cabos Interconectantes – Na maioria dos casos, o cabo elétrico é conectado numa tomada de saída comum. Em seguida, o cabo se bifurca, indo inserir-se nos dois eletrodos.
  • 4.
  • 5. PRINCÍPIOS FÍSICOS Ativação seletiva de fibras nervosas Fibras nervosas de diâmetro largo (Aβ e Aα) (aferente sensorial) têm baixo limiar de ativação por estímulos elétricos quando comparadas com fibras de diâmetro pequeno (Aδ e C) (fibras nociceptivas).
  • 6. METAS DO TENS Ativar aferentes cutâneos não nociceptivos de grande diâmetro. Desejado uma forte parestesia elétrica confortável, com mínima atividade muscular. Alta frequência/ Baixa intensidade Amplitude baixa Duração 100-200 µs Freqüência 10-200 p.p.s Padrão contínuo
  • 7. CURVA INTENSIDADE DURAÇÃO PARA ATIVAÇÃO DAS FIBRAS
  • 8. ATIVAÇÃO SELETIVA DE AFERENTES A-BETA
  • 9. IMPLICAÇÕES PRÁTICAS Forte parestesia elétrica não dolorosa é mediada por aferentes de diâmetro largo. Parestesia elétrica levemente dolorosa é mediada pelo recrutamento de aferentes de diâmetro pequeno. Uma contração muscular forte, não dolorosa provavelmente é o resultado de excitação de receptores musculares. Sensação subjetiva do paciente é o meio mais fácil de avaliar o tipo de fibra que esta ativa.
  • 10. EFEITOS BIOLÓGICOS ANALGESIA Não-analgésicos Antiemético Restauração do fluxo sangüíneo Poucos estudos/conflitantes
  • 11. MECANISMO DE AÇÃO Teoria da comporta Colisão antidrômica Liberação de Opióides Endógenos
  • 13. COLISÃO ANTIDRÔMICA Tecido lesado pode produzir alguma atividade nas fibras de diâmetro largo. Os impulsos que se distanciam do SNC colidirão com os impulsos aferentes que vem do tecido lesionado, causando sua extinção.
  • 14. Bloqueio de transmissão periférica induzido pelo TENS.
  • 15. INDICAÇÕES X EVIDÊNCIAS Apesar da melhora clínica alguns resultados apresentam evidências inconclusivas e metodologias consideradas ruins.
  • 16. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE APLICAÇÃO Posição dos eletrodos Aplicar em cada lado da lesão ou área dolorosa. Áreas maiores usar dois canais (4 eletrodos).
  • 17.
  • 18. TEMPO E DOSAGEM São necessários mais trabalhos para estabelecer o curso de tempo dos efeitos analgésicos de diferentes tipos de TENS. Dificuldade de estabelecer um tempo ideal, pois o efeito analgésico geralmente desaparece assim que o aparelho é desligado. Analgesia pós-estimulação: 2 horas 18 horas
  • 19. RECOMENDAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Colocação dos eletrodos Um em cada lado da dor Padrão de pulso Contínuo Freqüência de pulso 80-100 p.p.s. Duração de pulso 100-200 µs Amplitude de pulso Aumentar a intensidade (intensidade) para produzir um formigamento forte porém confortável Duração da estimulação em Pelo menos 30 minutos primeira instância
  • 20. DECLÍNIO DA RESPOSTA À TENS Efetividade declina com o tempo Enfraquecimento da bateria Desgaste dos eletrodos Piora do quadro clínico do paciente Efeito da acomodação do estímulo pelo SNC.
  • 21. CONTRA-INDICAÇÕES São poucas e a maioria hipotéticas Epilepsia Primeiro trimestre de gravidez Marcapasso cardíaco Áreas sobre a pele lesada Alterações de sensibilidade Região anterior do pescoço: Seio carotídeo - hipotensão vagal Nervos laríngeos – espasmo da laringe