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Enfermagem em Unidade de 
Terapia Intensiva 
Curso: Técnico de Enfermagem 
ProfessorWilson Rodrigues Lima Júnior
O que é UTI?
• UTI 
• CTI 
• UCI 
Todos 
CERTOS
Histórico 
Origem das palavras 
• Terapia (do Grego.) θεραπεία - "servir a Deus” 
• Intensiva (do Lat.) Intensivu – “que é intenso”
Era Florence 
• A Unidade de Terapia Intensiva é 
idealizada como Unidade de Monitoração 
de paciente grave através da enfermeira 
Florence Nightingale - Em 1854 inicia-se 
a guerra da Criméia 
• taxa de mortalidade atingia 40% 
entre os soldados hospitalizados.
Era Dandy 
• Em meados da década de 1910, Dandy 
importante neurocirurgião realizava técnica 
de ar na ventriculografia 
• Em 1926 cria a 1ª UTI Neurológica com 6 
leitos 
Dr. Walter Dandy – Criador da 
primeira UTI
Era Peter Safar 
• O primeiro médico intensivista década de 1950 
• Estimulou e preconizou o atendimento de 
urgência-emergência, ABC primário, criou a 
técnica de ventilação artificial boca a boca e 
massagem cardíaca externa 
• Concretizou para o paciente crítico as técnicas 
de manutenção de métodos extraordinários de 
vida 
• Elaborou os projetos das ambulâncias - UTI de 
transporte
Vídeo
UTI x Hospital 
• Atender o paciente crítico; 
• Atender pacientes pós operatórios de alta 
complexidade; 
• Atender urgências/emergências das unidades 
de internação; 
• Unidade de retaguarda do pronto-socorro; 
• Realização de procedimentos de grande 
complexidade; 
• Pacientes com risco eminente de morte.
UTI MODERNA
Uma diária de UTI pode custar 
de 3 a 4 vezes mais que uma 
diária em uma enfermaria 
comum.
Quais Recursos de 
uma UTI 
• Recursos Físicos 
• Recursos Tecnológicos 
• Recursos Humanos
Recursos Físicos 
Projetar uma UTI exige conhecimento das 
normas dos agentes reguladores e experiência 
dos profissionais de terapia intensiva 
• Localização: 
A UTI deve ser uma área geográfica distinta 
dentro do hospital, quando possível, com 
acesso controlado, sem trânsito para outros 
departamentos
Sua localização deve ter acesso direto e ser 
próxima de elevador, serviço de emergência, 
centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica, 
unidades intermediárias de terapia 
e serviço de laboratório e radiologia 
• Número de Leitos 
Um hospital geral deveria destinar 10% da 
capacidade de leitos para UTI 
O ideal são oito a doze leitos por unidade
• Forma da Unidade 
A disposição dos leitos de UTI podem ser em 
área comum (tipo vigilância), quartos fechados 
ou mista, é indicada a separação dos leitos pôr 
divisórias laváveis que proporcionam uma 
relativa privacidade dos pacientes 
As unidades com leitos dispostos em quartos 
fechados, devem ser dotados de painéis de 
vidro para facilitar a observação dos pacientes.
Salas de isolamento é recomendável e 
cada instalação de saúde deve considerar 
a necessidade de salas de isolamento 
compressão positiva e negativa
Os pacientes devem ficar localizados de 
modo que a visualização direta ou indireta, 
seja possível durante todo o tempo, 
permitindo a monitorização do estado dos 
pacientes, sob as circunstâncias de rotina 
e de emergência. O projeto preferencial é 
aquele que permite uma linha direta de 
visão, entre o paciente e o posto de 
enfermagem.
• Posto de Enfermagem 
O posto de enfermagem deve ser 
centralizado, no mínimo um para cada 
doze leitos 
• Área de Internação 
A área de cada leito deve ser suficiente 
para conter todos os equipamentos e 
permitir livre movimentação da equipe par 
atender às necessidades de terapia do 
paciente
• Régua de Gases 
O suprimento de oxigênio, ar comprimido 
e vácuo devem ser mantidos nas 24 horas 
2 saídas de oxigênio 
2 saídas de ar comprimido 
1 saída de vácuo 
11 tomadas (ideal 16) 110v e 220v
• Sistema de ar condicionado 
devem ser previstos visando assepsia e 
conforto para os pacientes e equipe de 
trabalho com variação de 24 a 26ºC e 
umidade relativa do ar de 40 a 60%.
• Sala de Utensílios Limpos e Sujos 
• Banheiro de Pacientes 
• Copa de Pacientes 
• Sala de Serviços Gerais 
• Armazenamento de Equipamentos 
• Sala de Reuniões 
• Área de Descanso dos Funcionários 
• Conforto Médico 
• Recepção da UTI 
• Sala de Espera de Visitantes 
• Secretaria Administrativa
Recursos Tecnológicos 
Cada leito contém monitores cardíacos, 
respiradores, bombas de infusão, cama 
elétrica ou manual, oximetria de pulso, 
rede de gases, etc.
Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês
A tecnologia na UTI esta aliada ao bem estar e 
recuperação do paciente, oferecendo suporte de 
vida com equipamentos sofisticados e 
delicados. 
 Eletrocardiográficos 
Monitor de pressão arterial invasiva 
 Capnógrafo 
 Swan-ganz 
 Ventilador Mecânico 
 Balão intra-aórtico 
 Balão esofágico
Recursos Humanos 
UTI é uma área hospitalar em que os 
pacientes em estado grave podem ser 
tratados por uma equipe qualificada, 
sob as melhores condições possíveis.
Os recursos humanos na UTI é peça 
primordial ao cuidado do paciente 
crítico, aliados ao recurso tecnológico 
e a capacitação deste profissional 
torna se capaz de identificar/intervir 
em situações emergencial com 
competência
Quem Faz Parte da Equipe? 
• Assistência Indireta 
Nutricionista 
Farmacêutico 
Psicologia 
Escrituraria 
Laboratório 
Diagnóstico por imagem 
Higienização 
Segurança 
Manutenção
• Assistência Direta 
Médico 
Enfermeiro 
Técnico de Enfermagem 
Fisioterapeuta 
Fonoaudióloga
Lei do Exercício Profissional 
• Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 
Parágrafo único - A Enfermagem é exercida 
privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico 
de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem 
e pela Parteira, respeitados os respectivos 
graus de habilitação.
Atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI 
A colaboração do técnico de 
enfermagem tem muita influência no 
trabalho diário, pois são LINHA DE 
FRENTE a assistência do paciente 
crítico.
• Estar no setor no horário marcado para receber o plantão 
(10 minutos antes); 
• Observar condições gerais do paciente quando estiver 
recebendo o plantão: 
- Medicações e infusões prescritas 
- Soros que estão instalados 
- Sondas, drenos e cateteres 
• Tomar conhecimento da evolução do paciente através da 
passagem de plantão; 
• Preencher o cabeçalho da folha de controle, completamente; 
• Administrar medicação e tratamento prescrito, observando 
seus efeitos; 
• Anotar na prescrição do paciente os cuidados prestados, 
medicações e tratamentos aplicados, sinais e sintomas de 
maneira objetiva e clara, logo após a execução;
• Prestar aos pacientes cuidados de higiene, criando-lhe 
condições de conforto e tranquilidade; 
• Trocar cadarços/fixações e curativos diariamente, ou quantas 
vezes fizer necessário; 
• Mudança de decúbito de 2/2hs, mantendo o leito limpo e 
seco; 
• Proteger calcâneos e proeminências ósseas com coxins; 
• Controle dos sinais vitais (2/2hs), PVC, líquidos infundidos e 
drenados; 
• Aspiração orotraqueal frequente, quantas vezes fizer 
necessário, com técnica correta; 
• Restrição de pacientes agitados ou confusos, afim de 
protegê-los, evitando que retirem dispositivos invasivos; 
• Manter grades elevadas, evitando restringir pacientes nas 
mesmas;
• Higiene oral com cepacol ou água bicarbonatada, mantendo 
lábios umedecido evitando ressecamento; 
• Trocar curativos, bolsas de colostomias, soluções de 
drenagens torácicas, diariamente ou quantas vezes se fizer 
necessário; 
• Manter monitores com alarmes ativados; 
• Arrumação e limpeza concorrente da unidade do paciente 
diariamente; 
• Desprezar frascos de aspiração, coletores de diurese a 
cada final de plantão ou quantas vezes se fizer necessário; 
• Auxiliar os demais membros da equipe, sempre que 
solicitado; 
• Comunicar ao Enfermeiro as alterações observadas no 
estado geral dos pacientes; 
• Acompanhar os familiares nos horários de visitas;
• Permanecer junto ao paciente durante seu horário de trabalho, 
ausentando-se apenas quando necessário e após avisar o 
colega; 
• Comunicar ao Enfermeiro quando tiver que se ausentar; 
• Colaborar na manutenção da ordem e limpeza da unidade; 
• Admitir pacientes; 
• Acompanhar pacientes nas altas, transferências, exames, etc.; 
• Fazer preparo do corpo pós óbito; 
• Preparar material e auxiliar em procedimentos invasivos e de 
alta complexidade; 
• Fazer desinfecção terminal da unidade, incluindo equipamentos 
utilizados; 
• Manter-se em prontidão em caso de PCR, internaçoes e outras 
eventualidades;
• Participar de reuniões quando convocado; 
• Controlar materiais esterilizadas, como datas, estocagem, 
quantidade; 
• Participar de atividades de treinamento; 
• Trocar sacos de hamper; 
• Zelar pelo material do setor; 
• Atender as solicitações do Enfermeiro; 
• Conferir e completar carro de emergência; 
• Cumprir regulamentos do hospital e rotinas do setor; 
• Levar o material usado para ser esterilizado, conforme rotinas e 
horários estabelecidos; 
• Limpar carro de emergência, ECG, carro de curativo/banho, 
maca, cadeira de rodas e de banho, suporte de soro, 
escadinhas e outros equipamentos;
• Guardar roupas e manter em ordem o armário; 
• Encaminhar o material colhido como: sangue, urina, fezes, 
secreções, em caráter de urgência; 
• Administrar hemoderivados; 
• Utilizar os EPIs; 
• Acatar e respeitar a hierarquia funcional; 
• Manter o posto de enfermagem em ordem; 
• Evitar comentários, emitindo juízo depressivo ou inoportunos 
frente ao paciente; 
• Agilidade, iniciativa, trabalho em equipe; 
• Manter leitos quando vagos, adequados para receber os 
pacientes; 
• Cuidado no manuseio de pacientes com cateteres, para que 
não ocorra acidentes; 
• Executar tarefas afins.
O Paciente na UTI
Aspecto Emocional 
A doença é um estado físico e 
emocional, que gera angústia não só 
na pessoa que sofre, mas também 
naqueles que estão ao seu redor: 
profissionais, familiares e amigos
UTI x Morte 
• Para muitas pessoas a UTI é sinônimo de morte; 
• As unidades de cuidados intensivos apresentam 
a sociedade as duas faces de uma mesma 
moeda, onde alguns ficam com o verso, porque 
desfrutam da UTI em esperança de vida e 
retornam aos lares e outros com o reverso da 
moeda onde de fronte com a morte e com o 
desgosto emocional de todos.
Influência da Doença no Comportamento do Paciente 
• Crise de agitação e rebeldia emocional 
É a resposta mais esperada – as crises de agitação podem ser 
acompanhadas de condutas que levam a sentimento de culpa ou 
frustração, podendo desenvolver depressão, angústia ou apatia por 
parte do paciente. 
• Transtornos Mentais 
Algumas patologias/medicações podem levar a transtornos 
mentais. 
Pacientes idosos desenvolvem demências mais acentuadas 
devido ao seu estado natural de velhice. 
A privação de sono, uso de medidas terapêuticas ou preparo de 
exames podem desenvolver alterações mentais transitórias.
• Angústia e Medo 
O paciente transmite seu sofrimento, medo, angústia, 
incerteza, tensão emocional, através de condutas 
dominantes como agressividade e dependência total 
alternando entre si, logo convertidos em impotência e 
sensação de fragilidade. 
• O Paciente Inconsciente 
Com o paciente em coma, deve-se existir um cuidado 
especial, já que não se sabe até que ponto o paciente 
ouve ou não. Deve-se agir como se o paciente ouvisse , 
falhando-lhe, explicando-lhe o que se vai fazer, 
minimizando os impactos ao despertar.
Depoimento
Fatores Ambientais 
• O paciente espera que a UTI seja 
silenciosa e discreta, a realidade é bem 
diferente. O ambiente de UTI afeta 
diretamente na estabilidade emocional 
do paciente.
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  • 1. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Curso: Técnico de Enfermagem ProfessorWilson Rodrigues Lima Júnior
  • 2.
  • 3.
  • 4. O que é UTI?
  • 5. • UTI • CTI • UCI Todos CERTOS
  • 6. Histórico Origem das palavras • Terapia (do Grego.) θεραπεία - "servir a Deus” • Intensiva (do Lat.) Intensivu – “que é intenso”
  • 7. Era Florence • A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como Unidade de Monitoração de paciente grave através da enfermeira Florence Nightingale - Em 1854 inicia-se a guerra da Criméia • taxa de mortalidade atingia 40% entre os soldados hospitalizados.
  • 8. Era Dandy • Em meados da década de 1910, Dandy importante neurocirurgião realizava técnica de ar na ventriculografia • Em 1926 cria a 1ª UTI Neurológica com 6 leitos Dr. Walter Dandy – Criador da primeira UTI
  • 9. Era Peter Safar • O primeiro médico intensivista década de 1950 • Estimulou e preconizou o atendimento de urgência-emergência, ABC primário, criou a técnica de ventilação artificial boca a boca e massagem cardíaca externa • Concretizou para o paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos extraordinários de vida • Elaborou os projetos das ambulâncias - UTI de transporte
  • 11.
  • 12. UTI x Hospital • Atender o paciente crítico; • Atender pacientes pós operatórios de alta complexidade; • Atender urgências/emergências das unidades de internação; • Unidade de retaguarda do pronto-socorro; • Realização de procedimentos de grande complexidade; • Pacientes com risco eminente de morte.
  • 14. Uma diária de UTI pode custar de 3 a 4 vezes mais que uma diária em uma enfermaria comum.
  • 15. Quais Recursos de uma UTI • Recursos Físicos • Recursos Tecnológicos • Recursos Humanos
  • 16. Recursos Físicos Projetar uma UTI exige conhecimento das normas dos agentes reguladores e experiência dos profissionais de terapia intensiva • Localização: A UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital, quando possível, com acesso controlado, sem trânsito para outros departamentos
  • 17. Sua localização deve ter acesso direto e ser próxima de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica, unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e radiologia • Número de Leitos Um hospital geral deveria destinar 10% da capacidade de leitos para UTI O ideal são oito a doze leitos por unidade
  • 18. • Forma da Unidade A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista, é indicada a separação dos leitos pôr divisórias laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes.
  • 19. Salas de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve considerar a necessidade de salas de isolamento compressão positiva e negativa
  • 20. Os pacientes devem ficar localizados de modo que a visualização direta ou indireta, seja possível durante todo o tempo, permitindo a monitorização do estado dos pacientes, sob as circunstâncias de rotina e de emergência. O projeto preferencial é aquele que permite uma linha direta de visão, entre o paciente e o posto de enfermagem.
  • 21. • Posto de Enfermagem O posto de enfermagem deve ser centralizado, no mínimo um para cada doze leitos • Área de Internação A área de cada leito deve ser suficiente para conter todos os equipamentos e permitir livre movimentação da equipe par atender às necessidades de terapia do paciente
  • 22. • Régua de Gases O suprimento de oxigênio, ar comprimido e vácuo devem ser mantidos nas 24 horas 2 saídas de oxigênio 2 saídas de ar comprimido 1 saída de vácuo 11 tomadas (ideal 16) 110v e 220v
  • 23. • Sistema de ar condicionado devem ser previstos visando assepsia e conforto para os pacientes e equipe de trabalho com variação de 24 a 26ºC e umidade relativa do ar de 40 a 60%.
  • 24. • Sala de Utensílios Limpos e Sujos • Banheiro de Pacientes • Copa de Pacientes • Sala de Serviços Gerais • Armazenamento de Equipamentos • Sala de Reuniões • Área de Descanso dos Funcionários • Conforto Médico • Recepção da UTI • Sala de Espera de Visitantes • Secretaria Administrativa
  • 25. Recursos Tecnológicos Cada leito contém monitores cardíacos, respiradores, bombas de infusão, cama elétrica ou manual, oximetria de pulso, rede de gases, etc.
  • 26. Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês
  • 27. A tecnologia na UTI esta aliada ao bem estar e recuperação do paciente, oferecendo suporte de vida com equipamentos sofisticados e delicados.  Eletrocardiográficos Monitor de pressão arterial invasiva  Capnógrafo  Swan-ganz  Ventilador Mecânico  Balão intra-aórtico  Balão esofágico
  • 28.
  • 29. Recursos Humanos UTI é uma área hospitalar em que os pacientes em estado grave podem ser tratados por uma equipe qualificada, sob as melhores condições possíveis.
  • 30. Os recursos humanos na UTI é peça primordial ao cuidado do paciente crítico, aliados ao recurso tecnológico e a capacitação deste profissional torna se capaz de identificar/intervir em situações emergencial com competência
  • 31. Quem Faz Parte da Equipe? • Assistência Indireta Nutricionista Farmacêutico Psicologia Escrituraria Laboratório Diagnóstico por imagem Higienização Segurança Manutenção
  • 32. • Assistência Direta Médico Enfermeiro Técnico de Enfermagem Fisioterapeuta Fonoaudióloga
  • 33. Lei do Exercício Profissional • Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 Parágrafo único - A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.
  • 34. Atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI A colaboração do técnico de enfermagem tem muita influência no trabalho diário, pois são LINHA DE FRENTE a assistência do paciente crítico.
  • 35. • Estar no setor no horário marcado para receber o plantão (10 minutos antes); • Observar condições gerais do paciente quando estiver recebendo o plantão: - Medicações e infusões prescritas - Soros que estão instalados - Sondas, drenos e cateteres • Tomar conhecimento da evolução do paciente através da passagem de plantão; • Preencher o cabeçalho da folha de controle, completamente; • Administrar medicação e tratamento prescrito, observando seus efeitos; • Anotar na prescrição do paciente os cuidados prestados, medicações e tratamentos aplicados, sinais e sintomas de maneira objetiva e clara, logo após a execução;
  • 36. • Prestar aos pacientes cuidados de higiene, criando-lhe condições de conforto e tranquilidade; • Trocar cadarços/fixações e curativos diariamente, ou quantas vezes fizer necessário; • Mudança de decúbito de 2/2hs, mantendo o leito limpo e seco; • Proteger calcâneos e proeminências ósseas com coxins; • Controle dos sinais vitais (2/2hs), PVC, líquidos infundidos e drenados; • Aspiração orotraqueal frequente, quantas vezes fizer necessário, com técnica correta; • Restrição de pacientes agitados ou confusos, afim de protegê-los, evitando que retirem dispositivos invasivos; • Manter grades elevadas, evitando restringir pacientes nas mesmas;
  • 37. • Higiene oral com cepacol ou água bicarbonatada, mantendo lábios umedecido evitando ressecamento; • Trocar curativos, bolsas de colostomias, soluções de drenagens torácicas, diariamente ou quantas vezes se fizer necessário; • Manter monitores com alarmes ativados; • Arrumação e limpeza concorrente da unidade do paciente diariamente; • Desprezar frascos de aspiração, coletores de diurese a cada final de plantão ou quantas vezes se fizer necessário; • Auxiliar os demais membros da equipe, sempre que solicitado; • Comunicar ao Enfermeiro as alterações observadas no estado geral dos pacientes; • Acompanhar os familiares nos horários de visitas;
  • 38. • Permanecer junto ao paciente durante seu horário de trabalho, ausentando-se apenas quando necessário e após avisar o colega; • Comunicar ao Enfermeiro quando tiver que se ausentar; • Colaborar na manutenção da ordem e limpeza da unidade; • Admitir pacientes; • Acompanhar pacientes nas altas, transferências, exames, etc.; • Fazer preparo do corpo pós óbito; • Preparar material e auxiliar em procedimentos invasivos e de alta complexidade; • Fazer desinfecção terminal da unidade, incluindo equipamentos utilizados; • Manter-se em prontidão em caso de PCR, internaçoes e outras eventualidades;
  • 39. • Participar de reuniões quando convocado; • Controlar materiais esterilizadas, como datas, estocagem, quantidade; • Participar de atividades de treinamento; • Trocar sacos de hamper; • Zelar pelo material do setor; • Atender as solicitações do Enfermeiro; • Conferir e completar carro de emergência; • Cumprir regulamentos do hospital e rotinas do setor; • Levar o material usado para ser esterilizado, conforme rotinas e horários estabelecidos; • Limpar carro de emergência, ECG, carro de curativo/banho, maca, cadeira de rodas e de banho, suporte de soro, escadinhas e outros equipamentos;
  • 40. • Guardar roupas e manter em ordem o armário; • Encaminhar o material colhido como: sangue, urina, fezes, secreções, em caráter de urgência; • Administrar hemoderivados; • Utilizar os EPIs; • Acatar e respeitar a hierarquia funcional; • Manter o posto de enfermagem em ordem; • Evitar comentários, emitindo juízo depressivo ou inoportunos frente ao paciente; • Agilidade, iniciativa, trabalho em equipe; • Manter leitos quando vagos, adequados para receber os pacientes; • Cuidado no manuseio de pacientes com cateteres, para que não ocorra acidentes; • Executar tarefas afins.
  • 42. Aspecto Emocional A doença é um estado físico e emocional, que gera angústia não só na pessoa que sofre, mas também naqueles que estão ao seu redor: profissionais, familiares e amigos
  • 43. UTI x Morte • Para muitas pessoas a UTI é sinônimo de morte; • As unidades de cuidados intensivos apresentam a sociedade as duas faces de uma mesma moeda, onde alguns ficam com o verso, porque desfrutam da UTI em esperança de vida e retornam aos lares e outros com o reverso da moeda onde de fronte com a morte e com o desgosto emocional de todos.
  • 44. Influência da Doença no Comportamento do Paciente • Crise de agitação e rebeldia emocional É a resposta mais esperada – as crises de agitação podem ser acompanhadas de condutas que levam a sentimento de culpa ou frustração, podendo desenvolver depressão, angústia ou apatia por parte do paciente. • Transtornos Mentais Algumas patologias/medicações podem levar a transtornos mentais. Pacientes idosos desenvolvem demências mais acentuadas devido ao seu estado natural de velhice. A privação de sono, uso de medidas terapêuticas ou preparo de exames podem desenvolver alterações mentais transitórias.
  • 45. • Angústia e Medo O paciente transmite seu sofrimento, medo, angústia, incerteza, tensão emocional, através de condutas dominantes como agressividade e dependência total alternando entre si, logo convertidos em impotência e sensação de fragilidade. • O Paciente Inconsciente Com o paciente em coma, deve-se existir um cuidado especial, já que não se sabe até que ponto o paciente ouve ou não. Deve-se agir como se o paciente ouvisse , falhando-lhe, explicando-lhe o que se vai fazer, minimizando os impactos ao despertar.
  • 47.
  • 48. Fatores Ambientais • O paciente espera que a UTI seja silenciosa e discreta, a realidade é bem diferente. O ambiente de UTI afeta diretamente na estabilidade emocional do paciente.