O documento discute os conceitos de e-business e e-commerce. E-business refere-se a negócios realizados online de forma ampla, enquanto e-commerce especificamente se refere a transações comerciais. O documento também descreve categorias de e-commerce como B2C, B2B e social commerce, além de apresentar dados sobre o cenário atual do e-commerce no Brasil e no mundo.
1. Guilherme Desimon e Rodrigo Fontoura
IPA - ADS 2011/2 – 4° SEMESTRE
Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação
Prof. Me. Jaime Gross Garcia
2.
3. E-business
Pode-se definir E-business como negócios
feitos através da Internet no sentido mais
amplo da palavra negócio, desde contatos
diretos
com consumidores, fornecedores como
também análises de mercado, análises de
investimentos, busca de informações
sobre pesquisa de mercados, etc.
4. Definição
E-business vai muito além do comércio
eletrônico, podendo ser definido como
sendo "a utilização máxima do potencial
tecnológico da informação, atualizando
processos e aumentando a valorização do
cliente para a empresa”.
7. e-SCM: camada constituída por sistema de
informação responsável pela administração dos
fornecedores de bens ou serviços do negócio em
questão;
e-ERP: camada constituída pelos sistemas de
informação gerenciais do negócio visando à
integração de todos os dados e informações da
organização em um único sistema;
e-CRM: camada constituída pelo sistema de
informação que gerenciam o relacionamento do
negócio com seus clientes e consumidores.
8. E-commerce: camada visível de toda estrutura do
e-business, onde são realizadas as transações
comerciais desta categoria de negócio;
e-BI: camada constituída por sistema de informação
com a funcionalidade de apoio à decisão;
e-Procurement: camada constituída por sistema de
informação responsável pela busca de itens para
fornecimento fora do escopo de fornecedores
disponíveis na estrutura do e-business;
10. Classificações
B2C (business to consumer): transações
caracterizadas pela compra de produtos a partir de lojas
virtuais. Compras de livros e CDs são exemplos
tradicionais.
B2B (business to business): é caracterizado por
transações efetuadas diretamente entre empresas. Um
exemplo seria o disparo de um pedido de compra
diretamente no fornecedor, feito pela empresa cliente.
B2B2C (business to business to consumer): consiste
em ter um atacadista que vende para o distribuidor, que
vende para o consumidor final, através de meio digital.
11. Classificações
C2B (consumer to business): indivíduos usam a
internet para vender seus próprios serviços. Um exemplo
seria uma pessoa física em busca de uma nova
oportunidade de trabalho, enviando seu currículo para
diversas organizações.
C2C (consumer to consumer): os clientes compram e
vendem diretamente de outros clientes, por meio de um
espaço comum. Sites de leilão eletrônico são exemplos
desta natureza.
B2E (business to employee): as organizações podem
utilizar a internet como canal direto com seus próprios
empregados. Portais departamentais e intranets são
exemplos de iniciativas deste tipo.
12. Classificações
m–Commerce: caracterizado por negócios eletrônicos
gerados a partir de dispositivos móveis, como o telefone
celular. Ingressos para filmes, entradas para teatro já
estão disponíveis. Vídeos, papéis de parede e outras
formas de entretenimento também são vendidos para
estes aparelhos.
e–Learning: é a utilização do ciberespaço para
ampliação do conhecimento ou a realização de
treinamentos formais virtuais. Têm sido uma área em
expansão no Brasil.
e–Governement: o governo, enquanto entidade compra
produtos e serviços eletronicamente. Faz parte também o
G2C (governement to citizens), inclui serviços
oferecidos para os cidadãos através de meio online.
13. Concluindo
E–business então pode ser considerado
uma definição mais ampla de comércio
eletrônico que inclui a compra e venda de
produtos pela internet, atendimento a
clientes, colaboração com parceiros de
negócio e a coordenação de transações
comerciais organizacionais internas.
14.
15. E-commerce
Conceitua-se como o uso da comunicação
eletrônica e digital, aplicada aos negócios,
criando, alterando ou redefinindo valores
entre organizações (B2B) ou entre estas e
indivíduos (B2C), ou entre indivíduos
(C2C), permeando a aquisição de bens,
produtos ou serviços, terminando com a
liquidação financeira por intermédio de
meios de pagamento eletrônicos.
16. Fundamentos
Os fundamentos do E-commerce estão
baseados em segurança, criptografia,
moedas e pagamentos eletrônicos. Ele
ainda envolve pesquisa, desenvolvimento,
marketing, propaganda, negociação,
vendas e suporte.
18. E-commerce no Mundo
O e-commerce já é um hábito verdadeiramente global, de acordo
com uma pesquisa da Pitney Bowes. Em geral, 93% dos
consumidores entrevistados compraram produtos online, sendo
que 49% realizaram compras nos últimos 30 dias
Consumidores E-commerce
Taxa de Consumidores
98% 96%
82%
Alemanha, Coréia do Sul e UKapão
J Canadá
Encomendado pela Pitney Bowes, o estudo foi realizado pela ORC International, que pesquisou as preferências e hábitos de compras de 10 mil adultos, em 10 países diferentes. Os consumidores
foram entrevistados na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e EUA.
19. E-commerce no Mundo
Segundo a mesma pesquisa, os consumidores online
querem quatro coisas básicas ao comprar produtos:
preços competitivos (71%);
uma ampla seleção de produtos (42%);
check-out fácil e intuitivo (35%);
baixos custos de transporte e de impostos (35%).
20. E-commerce no Mundo
As categorias de produtos com maior percentual de
preferência de compra na rede incluem:
livros, vídeos e música (58%);
hardware de computador e software (41%);
produtos eletrônicos (38%).
21. E-commerce no Mundo
Os consumidores na China indicaram que
eles são mais propensos a comprar vestuário
(58%) e calçados (53%) pela internet do que
em uma loja física.
Na verdade, para quase todas as categorias
incluídas na pesquisa, os entrevistados na
China são mais propensos a comprar
produtos online, com exceção de hardware
de computador e software (39%) e
joias/relógios e acessórios (16%).
23. E-commerce no Brasil
O Brasil segue a mesma tendência do e-commerce
mundial, 91% dos consumidores entrevistados
compraram produtos online, 45% compraram nos
últimos 30 dias.
Consumidores E-commerce
98%
96%
91%
82%
Alemanha, Coréia do Sul e UK
Japão Brasil Canadá
24. E-commerce no Brasil
Especificamente para os brasileiros, o
baixo preço (59%), a praticidade e
agilidade no processo de pagamento
(56%) são os principais atrativos para
comprarem pelo e-commerce.
25. E-commerce no Brasil
Os consumidores brasileiros são mais propensos a comprar
pela internet, comparando com lojas físicas, nas seguintes
categorias de produtos:
livros, vídeos e música (63%);
hardware de computador e software (59%);
produtos eletrônicos (66%).
A categoria de vestuário foi a menos popular dentre as
opções, com apenas 11% dos brasileiros afirmando preferir
comprar produtos do gênero em sites de e-commerce.
27. Cenário brasileiro atual
Os dados do relatório 2011 do IBOPE Nielsen
Online, revelam:
Usuários que utilizam a internet em casa e no trabalho no
Brasil chegaram a 58,6 milhões.
Levando em consideração qualquer ambiente
(domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros
locais), o Brasil possui cerca de 73,9 milhões de
usuários, de acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE
Nielsen Online no quarto trimestre do ano passado.
Em relação ao tempo de uso, cada internauta passou, em
média, 66 horas e 11 minutos conectada ao
computador.
28. Cenário brasileiro atual
Os dados de faturamento do e-commerce no
Brasil levantados pela consultoria do e-Bit, ligada
à Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico:
Faturamento em bilhões - Brasil
Faturamento em bilhões - R$
20
14.8
8.2 10.6
2008 2009 2010 2011
29. Cenário brasileiro atual
A quantidade de internautas brasileiros que fazem
compras online cresceu de 13% para 20% entre 2007 e
2011. Entre os produtos mais comprados através de
lojas eletrônicas estão:
Produtos mais comprados online -
Brasil
Ingressos
Livros
CDs e DVDs Internautas
Brasileiros
Eletrodomésticos
0% 10% 20% 30% 40%
30. Cenário brasileiro atual
De acordo com uma pesquisa nacional da
Fecomércio-RJ, em parceria com o
instituto de pesquisas Ipsos, as redes
sociais e sites de mensagens
instantâneas, incluindo Facebook, MSN e
Orkut, dominam o acesso online no
país, com 61%.
32. Social Commerce
O crescimento das mídias sociais tem sido
mais meteórico do que qualquer fenômeno
digital, com exceção, talvez, dos
dispositivos móveis.Isso revela mais uma
modalidade de comércio eletrônico, o
social commerce.
33. Redes sociais e o comércio
eletrônico
Podemos considerar como social
commerce, desde uma recomendação (ou
crítica) que um consumidor fez sobre
determinado serviço, produto ou empresa até
mesmo sites de compras coletivas, redes sociais
exclusivas para compras e afins.
Até mesmo lista de desejos e nota para os
produtos listados em determinado site de e-
commerce podem ser consideradas ações de
social commerce, visto que o foco é o
consumidor e as informações geradas pelo
mesmo.
35. Categorias do Social Commerce
É possível dividir as ações de social
commerce em duas categorias:
Comunidades
Comunidades virtuais que colaboram para avaliar
produtos, serviços e empresas também são
exemplos de social commerce, pois elas
influenciam a decisão de compra de vários
consumidores. Atualmente muitos possíveis
clientes antes de efetuarem uma compra
consultam sites como ReclameAqui, Confiômetro e
eBit.
36. Categorias do Social Commerce
Social Shopping
Social Shopping busca efetivar vendas através de
descontos, ofertas e interação com os
consumidores, seja na divulgação ou com informações
e desejos. Pode ser organizado nas seguintes
subcategorias:
Compras Coletivas (Peixe Urbano, ClickOn e
Groupon);
Clubes de Desconto (Privália, BrandsClub e
Coquelux);
Facebook Commerce.
37. Social Commerce
Segundo os dados do relatório do comScore, os internautas dos
Estados Unidos gastam aproximadamente 16% do seu tempo em
redes sociais como Facebook, LinkedIn, Tumblr ou Twitter. Apenas
no último ano, o crescimento foi de 25% no uso de redes sociais.
O Brasil é o quinto país que mais acessa redes sociais, segundo
relatório divulgado pela comScore em agosto/2010. São 35,2
milhões de usuários e esses números vêm subindo. A relação das
redes sociais com o e-commerce é bem clara:
63% dos brasileiros só compram depois de consultar as redes
sociais – Sophia Mind – 2010
R$ 335 milhões foi a contribuição das redes sociais no
faturamento do primeiro semestre deste ano – Estudo e-bit –
2010
The Network Effect: Facebook, Linkedin, Twitter & Tumblr Reach New Heights in May By Andrew Lipsman - June 15, 2011 - http://blog.comscore.com/2011/06/facebook_linkedin_twitter_tumblr.html.
38.
39. E-commerce X E-business
E-business não envolve necessariamente transação
comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita
pela Internet. É um erro de quem está no mercado utilizar
estas duas expressões para dizer sobre a mesma coisa.
Por exemplo, um gerente de E-commerce de uma empresa
é aquele profissional responsável pelas relações comerciais
da empresa na Internet.
Já o gerente de E-business, por sua vez, é responsável
pelas negociações da empresa na Internet.
40. Guilherme Desimon e Rodrigo Fontoura
IPA - ADS 2011/2 – 4° SEMESTRE
Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação
Prof. Me. Jaime Gross Garcia