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NOÇÕES DE ORATÓRIA
Profa. M.Sc. Luciene de Andrade Bianchi Lopes
Bebedouro, 27 de setembro de 2008.
LUCIENE DE ANDRADE BIANCHI LOPES
• Formação Acadêmica
– Mestrado em Engenharia de Produção
• Universidade Federal de São Carlos
– Pós-graduação em Administração Rural
• Universidade Federal de Lavras
– Pós-graduação em Informática aplicada ao Agronegócio
• Universidade Federal de Lavras
- Graduação em Engenharia Agronômica
• Universidade Federal de Lavras
2
• Universidade Federal de Lavras
• Experiência Profissional
Gestão do agronegócio
- Produção, Comercialização, Consultorias e RTs.
Docência
Graduação: Faculdade Eduvale (Olímpia) e Faculdades Integradas Fafibe ( Bebedouro)
Cursos de pós-graduação (Moura Lacerda, FACAB, Anhanguera, Fafibe e Eduvale)
Cursos técnicos e de extensão
Palestras.
PENSA-SE
70% Passado70% Passado
25% Futuro
5% Presente
3
INTRODUÇÃO
Falar em público é necessidade crescente
em vários setores;
Os melhores resultados dependem da
eficácia da comunicação;
4
Os melhores resultados dependem da
eficácia da comunicação;
Ascensão profissional pode depender do
saber falar em público;
A boa comunicação depende de aspectos
técnicos e físicos.
CONHECIMENTOS DE
ORATÓRIA CONTRIBUEM PARA:
• Liderar projetos, congressos e reuniões;
• Aprender a improvisar;
• Melhorar a dicção;
5
• Melhorar a dicção;
• Apresentar seminários e workshops com
didática e dinamismo;
• Eliminar o "branco" e cacoetes;
• Adquirir poder de persuasão;
• Desenvolver marketing pessoal e profissional;
• Convencer públicos difíceis.
COMUNICAÇÃO
• Do latim communicatio que vem de
communis = comum (significa a ação de
tornar algo comum a muitos);
6
tornar algo comum a muitos);
• É a troca de informações entre um
transmissor e um receptor e a percepção do
significado entre os indivíduos envolvidos.
COMUNICAÇÃO
• Falar bem e ouvir melhor;
7
• Falar bem e ouvir melhor;
• Os executivos consomem
60% do seu tempo em
conversas, reuniões,
telefonemas e palestras.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Verbal: é o tipo mais usado
• Oral: instruções, entrevistas e informações
• Escrita: relatórios, procedimentos, normas
8
• Escrita: relatórios, procedimentos, normas
Não-verbal: remete ao comportamento
social dos seres humanos (andar, sentar,
falar ou calar, corte de cabelo, trajes,
expressões fisionômicas e outros gestos).
ORATÓRIA
É a arte do discurso público em tempo
real;
9
É A ARTE DAS PALAVRAS;
• No discurso oratório é marcante a
característica performática. Por isso, não
basta que ele tenha sido bem planejado,
bem redigido, tem de ser bem emitido.
ORATÓRIA E SUA ORIGEM
• Sicília: séc. V a.C. por meio de Corax e seu discípulo
Tisias;
• Atenas: local onde a arte da oratória se desenvolveu;
10
• Atenas: local onde a arte da oratória se desenvolveu;
• Gregos: prática de leituras em público, improvisações,
debates para o exercício do poder argumentativo e
comentários sobre obras dos grandes poetas gregos;
• Com o passar do tempo, imputaram sentido pejorativo
à essa arte;
• Hoje: mundo globalizado pela comunicação enfatiza os
aspectos positivos da oratória.
COMO VOCÊ SE
COMUNICA?
11
Palavra: 7%
Corpo: 55%
Voz: 38%
ORADOR
Aspectos físicos: expressão corporal,
vestimenta, voz;
12
Aspectos psicológicos: medo de falar
em público, “branco”, cacoetes;
Aspectos intelectuais: conhecimento do
assunto, segurança.
ASPECTOS FÍSICOS
• Expressão corporal: o corpo fala
durante a comunicação;
• Gesto (junto com as palavras);
13
• Gesto (junto com as palavras);
• Postura;
• Cabeça (semblante e olhos);
• Tronco;
• Mãos;
• Pernas.
COMUNICAÇÃO VISUAL
• Fornece indícios para o sucesso da
expressão verbal;
• Retorno da mensagem através dos
ouvintes;
14
ouvintes;
• Valoriza a presença de cada participante
da platéia;
• Todos os ouvintes precisam ser
visualizados pelo apresentador, caso
contrário, sentir-se-ão marginalizados
pelo ambiente.
ASPECTOS FÍSICOS
• Vestimenta:
Oportuna;
Simples;
15
Simples;
Elegante.
• Acessórios: poucos e de bom gosto;
• Sapatos: fechados e de cores sóbrias;
• Cabelo, barba e unhas.
16
ASPECTOS FÍSICOS
VOZ
É um elemento de fundamental importância, por
meio dela observamos as emoções, sensações e
intenções.
17
• Determina a personalidade de quem fala;
• Respiração;
• Dicção (pronúncia dos sons das palavras);
• Velocidade;
• Expressividade da fala;
• Intensidade (voz defeituosa produz mensagem distorcida);
• Base da educação vocal: RESPIRAÇÃO (aumenta o fôlego
e o alcance da voz).
EXERCÍCIOS
ARTICULATÓRIOS
• PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA
• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE
• PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI
• PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO
• PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU
18
EXERCÍCIOS
ARTICULATÓRIOS
• BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA
• BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE
• BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI
• BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO
• BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU
19
EXERCÍCIOS PARA VOZ
E DICÇÃO
• Comprei poucas capas pretas práticas perto
da praça Petrópolis.
• Paralelepípedos pretos pontilham pelas• Paralelepípedos pretos pontilham pelas
portadas.
• Traguei três tragos torvos na Taverna do Tigre.
• Chove a chuva chata.
• Trágica e tétrica tragédia lúgubre repercute por
bairros inteiros, provocando terror.
20
CUIDADOS COM A VOZ
• Água;
• Maçã;
• Cravo, gengibre, romã;
21
• Cravo, gengibre, romã;
• Poupá-la quando puder;
• Evitar cigarros e bebidas;
• Evitar gritos e tons altos demais;
• Exercícios freqüentes;
• Auxílio de um fonoaudiólogo.
OS GESTOS COMUNICAM:
• Não coloque as mãos nas costas;• Não coloque as mãos nas costas;
• Não cruze os braços;
• Não coloque as mãos nos bolsos;
• Faça gestos coerentes;
• Cuidado com a interpretação dos gestos;
• Não seja severo ao gesticular;
22
23
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
ATRAVÉS DOS GESTOS
• Coçar a Cabeça = dificuldade de se
comunicar ou resolver questões.
• Mãos no peito = narcisismo, defender• Mãos no peito = narcisismo, defender
seus direitos...
• Levantar o indicador = desejo de se
comunicar e dar o melhor de si.
• Coçar a Orelha = insatisfação pessoal e
carência afetiva.
24
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
ATRAVÉS DOS GESTOS
• Puxar a ponta do bigode = insatisfação;
busca do eu; estimula a imaginação.
• Tocar as mãos com a ponta dos dedos =
caráter doce, terno, romântico.
• Gestos largos e agitados = ansiedade;
confusão interior; tendência a histeria.
• Ausência de gestos = insensíveis, apáticos,
pouca disponibilidade.
25
APRENDE-SE
11% OUVINDO
83% VENDO
26
LEMBRA-SE:
F20% DO QUE SE OUVE
F 50% DO QUE SE VÊ E OUVE
INTERAÇÃO ENTRE
LINGUAGEM E GESTUAL
• Reforço (redundância);
27
• Reforço (redundância);
• Complementação: o discurso lingüístico
se completa com o entoativo e o
gestual;
• Ênfase (ex: pronúncia silábica de
palavra que se deseja destacar).
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
• Medo de falar em público;
• Ocorrência de “branco”;
• Cacoetes
28
OS MAIORES MEDOS DA
HUMANIDADE
1) Falar em público 41%
2) Medo de altura 32%
8) Viagem aérea 18%
9) Solidão 18%
10) Cachorro 11%
3) Insetos 22%
4) Problemas financeiros
22%
5) Águas profundas 22%
6) Doença 22%
7) Morte 19%
Fonte: A arte de pregar – Robson Marinho
10) Cachorro 11%
11) Dirigir ou andar de
carro 9%
12) Escuridão 8%
13) Elevadores 8%
14) Escada rolante 5%
29
MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO
• Do latim metu - sentimento de grande inquietação
ante a noção de um perigo real ou imaginário;
Na oratória: sensação de que se vai esquecer
daquilo que se tem de falar, de não agradar ao
30
daquilo que se tem de falar, de não agradar ao
público, de dizer coisas banais;
Sintomas: coração dispara, respiração torna-se
ofegante, ondas de calor percorrem o corpo
todo, as mãos tremem, a voz fica embasbacada,
sudorese.
RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• Quando o medo aparecer,
encare-o normalmente;
31
encare-o normalmente;
• Controle seu nervosismo;
• Tenha uma atitude correta;
• Antes de pensar como, saiba
o que falar;
RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• Não pinte o diabo mais feio do que é;
32
• Não pinte o diabo mais feio do que é;
• Não adquira vícios;
• Chame sua voz com a respiração;
• A prática irá proporcionar-lhe o reflexo.
RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• Vá para o evento com o máximo de
informações possíveis;
• Faça um roteiro e procure segui-lo;
33
• Faça um roteiro e procure segui-lo;
• Cheque tudo quantas vezes achar necessário;
• Simule uma apresentação em frente ao
espelho ou diante dos familiares;
• Tenha consciência de que é impossível
agradar a todos que irão ouvi-lo;
RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• Antes de entrar em cena, procure relaxar.
Você pode ouvir música, fazer exercícios
34
Você pode ouvir música, fazer exercícios
respiratórios, rezar, meditar;
• Faça exercícios regularmente (endorfinas);
• Em caso de traumas, procure ajuda
profissional.
OCORRÊNCIA DE
“BRANCO”
Motivos:
35
• Excesso de nervosismo;
• Falta de conhecimento profundo sobre o
assunto;
• Despreparo na ordenação das partes da
apresentação.
O QUE FAZER NA
OCORRÊNCIA DE “BRANCO”
• Repita as últimas informações, se
possível, com outras palavras para
36
possível, com outras palavras para
ganhar tempo e se lembrar;
• Não toque mais no ponto esquecido;
• Mantenha sempre a calma e a
tranqüilidade.
CACOETES
• Cacoetes lingüísticos: são palavras ou partículas
usadas com muita insistência para encerrar a frase ou
para continuá-la;
• Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai...• Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai...
Há quem abuse de: a gente isso, a gente aquilo, a
gente chegou, a gente pediu, etc.
• Evite: a nível de, enquanto que, de repente, etc.
• Se você tem cacoetes trate logo de eliminá-los pois,
além de desviar a atenção prejudicando a
comunicação, funciona como um marketing negativo.
37
ASPECTOS INTELECTUAIS
• Conhecimento do assunto;
• Segurança
38
CONHECIMENTO DO
ASSUNTO
VOCABULÁRIO IDEAL SIMPLES E RICO
Como consegui-lo? * Leitura vigiada;
* Ouvir com atenção;
39
* Ouvir com atenção;
* Praticar.
• Vocabulário indesejável: sofisticado; pobre;
técnico ou profissional;
• Dica valiosa: estude o máximo possível antes
da sua apresentação.
QUALIDADES DO ORADOR PARA
AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR
• Memória;
• Habilidade;
40
• Habilidade;
• Inspiração;
• Criatividade;
• Entusiasmo;
• Determinação;
QUALIDADES DO ORADOR PARA
AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR
• Observação;
• Teatralização;
41
• Teatralização;
• Síntese;
• Ritmo;
• Voz;
• Vocabulário.
QUALIDADES DO ORADOR PARA
AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR
42
• Expressão corporal;
• Naturalidade;
• Conhecimento.
DEFEITOS QUE DEVEM
SER EVITADOS
• Titubeio;
• Velocidade inadequada de entonação;
• Pronunciar expressões cuja única função
43
• Pronunciar expressões cuja única função
é preencher a lacuna de um titubeio;
• Má dicção;
• Pausas de pronúncia que não coincidem
com pausas sintáticas ( ex: pausa
provocada por falta de ar);
DEFEITOS QUE DEVEM
SER EVITADOS
• Problemas de qualidade da voz: fanhosa,
aguda, grave, volume;
44
• Uso de palavras conotadas pejorativamente
pela platéia;
• Predomínio dos recursos de entoação e
gesticulação. É o código lingüístico que deve
predominar.
OS SETE PECADOS DO
ORADOR
1) Pedir desculpas à audiência;
45
1) Pedir desculpas à audiência;
2) Contar piadas;
3) Utilizar palavras vazias, sem objetividade;
4) Fazer perguntas aos ouvintes no início
da fala;
OS SETE PECADOS DO
ORADOR
46
5) Opinar sobre um assunto polêmico;
6) Utilizar chavões ou frases vulgares;
7) Repetição excessiva de termos ou sílabas
viciosos.
DISCURSO
Quando?
Onde?
47
Onde?
Por quê?
Para quem?
CONHECER O PÚBLICO
• Idade;
• Sexo;
48
• Sexo;
• Nível sociocultural;
• Expectativa em relação ao assunto;
• Conhecimento do assunto.
FORMAS DE DISCURSO
Improvisado
(espontâneo ou mandado);
49
(espontâneo ou mandado);
Preparado: preparo, memorização e
apresentação.
APRESENTAÇÃO DECORADA
Vantagens:
50
• Segurança;
• Permite fazer correções;
• Cálculo da duração;
• Gesticulação.
APRESENTAÇÃO DECORADA
Desvantagens:
51
• Esquecimento;
• Artificialismo;
• Apatia às circunstâncias;
• Ausência de criatividade.
APRESENTAÇÃO PREPARADA
Vantagens:
• Permite fazer correções;
52
• Permite fazer correções;
• Cálculo da duração;
• Gesticulação;
• Maior segurança;
• Naturalidade;
• Criatividade.
AMBIENTE FÍSICO
• Tornar o local mais confortável para os ouvintes
(quando o apresentador puder interferir na escolha
e/ou arrumação do espaço físico da
53
e/ou arrumação do espaço físico da
apresentação);
• Visitar o local com antecedência
(para verificar arrumação, som, iluminação,
interruptores, disposição das cadeiras,
equipamento audiovisual, pois evita transtornos na
apresentação)
FORMAS DE CONQUISTAR
A ATENÇÃO
54
Demonstrar claramente a utilidade e a
relevância da matéria;
Fornecer exemplos práticos;
Falar com emoção.
FASES DA
APRESENTAÇÃO
Preparação;
55
Recursos;
Transmissão.
PREPARAÇÃO
56
É a fase que determina o sucesso ou
não de uma apresentação em público e,
por isso, deve ser rigorosa.
FASES DA PREPARAÇÃO
Definição clara do assunto;
Intenção da apresentação;
Análise da audiência;
Esboço da apresentação (roteiro);
57
Esboço da apresentação (roteiro);
Antecipação a perguntas / dúvidas;
Planejamento adequado do tempo;
Estado de atenção da platéia;
Planejamento dos recursos a serem utilizados;
Interrupções convenientes.
RECURSOS
O uso de equipamentos;
58
Adisposição de recursos;
Material para distribuição e/ou
conhecimento.
CUIDADOS ESPECIAIS NA
APRESENTAÇÃO
Microfone;
Retroprojetor;
Vídeo;
59
Vídeo;
Apresentação em Power Point;
Marcador;
Vocabulário adequado ao público;
Água.
TRANSMISSÃO
Adotar postura descontraída;
Movimentar-se / andar;
60
Movimentar-se / andar;
Utilizar gesticulação adequada;
Ter cuidado com o olhar;
Dar exemplos, ilustrar;
Ser natural, ser você mesmo.
OUVINTES QUE ATRAPALHAM A
APRESENTAÇÃO
Olhe na direção de quem conversa;
Fale um pouco mais baixo para que a voz do
ouvinte se sobressaia;
61
ouvinte se sobressaia;
Cale-se;
Mande-o calar;
Retire-o da sala (CUIDADO!)
Faça uma pergunta simples ao ouvinte e
envolva-o com o tema.
DICAS PARA FALAR BEM
EM PÚBLICO
Prepare-se para falar;
A naturalidade pode ser considerada a
melhor regra da boa comunicação;
62
melhor regra da boa comunicação;
Não confie na memória, leve um roteiro
como apoio;
Use uma linguagem correta;
Saiba quem são os ouvintes;
DICAS PARA FALAR BEM
EM PÚBLICO
Tenha começo, meio e fim;
63
Tenha começo, meio e fim;
Tenha uma postura correta;
Seja bem-humorado;
Use recursos audiovisuais;
Fale com emoção.
ENTREVISTA
Uma grande oportunidade para a
utilização de seus conhecimentos
de oratória
ENTREVISTA
Pontualidade;
Vestimenta;
65
Vestimenta;
Cumprimento;
Postura;
Vocabulário;
Conhecimento.
CURRICULUM VITAE
• É um documento escrito no qual constam os
principais dados pessoais de um indivíduo, o
resumo de sua vida escolar e sua experiência
profissional.profissional.
• Essa expressão vem do latim e significa,
literalmente “resumo da vida”.
• Esse documento, que descreve o resumo da
vida de um indivíduo, também pode ser
chamado de currículo ou simplesmente
indicado pelas suas iniciais CV. 66
PARA QUE SERVE UM CV?
• Muitas empresas, principalmente as maiores,
não tem condições de entrevistar todos os
candidatos a vagas de emprego, estágio, ou
mesmo, bolsas de pesquisa.mesmo, bolsas de pesquisa.
• Assim, os CV servem para que essas
empresas possam avaliar, de forma rápida e
eficiente, os candidatos e, assim, selecionar
os mais indicados para uma entrevista
presencial, que irá decidir quem fica com a
vaga. 67
ELABORAÇÃO DO CV
• Os currículos devem informar os dados• Os currículos devem informar os dados
pessoais do indivíduo, seus objetivos,
qualificações e histórico profissionais,
formação acadêmica e cursos
complementares.
68
TIPOS BÁSICOS DE CV
• Para pessoas sem experiência profissional;
• Para pessoas com experiência profissional;
• Acadêmico.
69
EXEMPLOS DE
CURRICULUM VITAE
70
CURRICULUM VITAE
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO.
Contato:
bianchilopes@uol.com.br
ATÉ A PRÓXIMA . . .

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  • 1. NOÇÕES DE ORATÓRIA Profa. M.Sc. Luciene de Andrade Bianchi Lopes Bebedouro, 27 de setembro de 2008. LUCIENE DE ANDRADE BIANCHI LOPES • Formação Acadêmica – Mestrado em Engenharia de Produção • Universidade Federal de São Carlos – Pós-graduação em Administração Rural • Universidade Federal de Lavras – Pós-graduação em Informática aplicada ao Agronegócio • Universidade Federal de Lavras - Graduação em Engenharia Agronômica • Universidade Federal de Lavras 2 • Universidade Federal de Lavras • Experiência Profissional Gestão do agronegócio - Produção, Comercialização, Consultorias e RTs. Docência Graduação: Faculdade Eduvale (Olímpia) e Faculdades Integradas Fafibe ( Bebedouro) Cursos de pós-graduação (Moura Lacerda, FACAB, Anhanguera, Fafibe e Eduvale) Cursos técnicos e de extensão Palestras.
  • 2. PENSA-SE 70% Passado70% Passado 25% Futuro 5% Presente 3 INTRODUÇÃO Falar em público é necessidade crescente em vários setores; Os melhores resultados dependem da eficácia da comunicação; 4 Os melhores resultados dependem da eficácia da comunicação; Ascensão profissional pode depender do saber falar em público; A boa comunicação depende de aspectos técnicos e físicos.
  • 3. CONHECIMENTOS DE ORATÓRIA CONTRIBUEM PARA: • Liderar projetos, congressos e reuniões; • Aprender a improvisar; • Melhorar a dicção; 5 • Melhorar a dicção; • Apresentar seminários e workshops com didática e dinamismo; • Eliminar o "branco" e cacoetes; • Adquirir poder de persuasão; • Desenvolver marketing pessoal e profissional; • Convencer públicos difíceis. COMUNICAÇÃO • Do latim communicatio que vem de communis = comum (significa a ação de tornar algo comum a muitos); 6 tornar algo comum a muitos); • É a troca de informações entre um transmissor e um receptor e a percepção do significado entre os indivíduos envolvidos.
  • 4. COMUNICAÇÃO • Falar bem e ouvir melhor; 7 • Falar bem e ouvir melhor; • Os executivos consomem 60% do seu tempo em conversas, reuniões, telefonemas e palestras. TIPOS DE COMUNICAÇÃO Verbal: é o tipo mais usado • Oral: instruções, entrevistas e informações • Escrita: relatórios, procedimentos, normas 8 • Escrita: relatórios, procedimentos, normas Não-verbal: remete ao comportamento social dos seres humanos (andar, sentar, falar ou calar, corte de cabelo, trajes, expressões fisionômicas e outros gestos).
  • 5. ORATÓRIA É a arte do discurso público em tempo real; 9 É A ARTE DAS PALAVRAS; • No discurso oratório é marcante a característica performática. Por isso, não basta que ele tenha sido bem planejado, bem redigido, tem de ser bem emitido. ORATÓRIA E SUA ORIGEM • Sicília: séc. V a.C. por meio de Corax e seu discípulo Tisias; • Atenas: local onde a arte da oratória se desenvolveu; 10 • Atenas: local onde a arte da oratória se desenvolveu; • Gregos: prática de leituras em público, improvisações, debates para o exercício do poder argumentativo e comentários sobre obras dos grandes poetas gregos; • Com o passar do tempo, imputaram sentido pejorativo à essa arte; • Hoje: mundo globalizado pela comunicação enfatiza os aspectos positivos da oratória.
  • 6. COMO VOCÊ SE COMUNICA? 11 Palavra: 7% Corpo: 55% Voz: 38% ORADOR Aspectos físicos: expressão corporal, vestimenta, voz; 12 Aspectos psicológicos: medo de falar em público, “branco”, cacoetes; Aspectos intelectuais: conhecimento do assunto, segurança.
  • 7. ASPECTOS FÍSICOS • Expressão corporal: o corpo fala durante a comunicação; • Gesto (junto com as palavras); 13 • Gesto (junto com as palavras); • Postura; • Cabeça (semblante e olhos); • Tronco; • Mãos; • Pernas. COMUNICAÇÃO VISUAL • Fornece indícios para o sucesso da expressão verbal; • Retorno da mensagem através dos ouvintes; 14 ouvintes; • Valoriza a presença de cada participante da platéia; • Todos os ouvintes precisam ser visualizados pelo apresentador, caso contrário, sentir-se-ão marginalizados pelo ambiente.
  • 8. ASPECTOS FÍSICOS • Vestimenta: Oportuna; Simples; 15 Simples; Elegante. • Acessórios: poucos e de bom gosto; • Sapatos: fechados e de cores sóbrias; • Cabelo, barba e unhas. 16
  • 9. ASPECTOS FÍSICOS VOZ É um elemento de fundamental importância, por meio dela observamos as emoções, sensações e intenções. 17 • Determina a personalidade de quem fala; • Respiração; • Dicção (pronúncia dos sons das palavras); • Velocidade; • Expressividade da fala; • Intensidade (voz defeituosa produz mensagem distorcida); • Base da educação vocal: RESPIRAÇÃO (aumenta o fôlego e o alcance da voz). EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS • PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA • PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE • PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI • PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO • PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU 18
  • 10. EXERCÍCIOS ARTICULATÓRIOS • BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA • BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE • BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI • BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO • BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU 19 EXERCÍCIOS PARA VOZ E DICÇÃO • Comprei poucas capas pretas práticas perto da praça Petrópolis. • Paralelepípedos pretos pontilham pelas• Paralelepípedos pretos pontilham pelas portadas. • Traguei três tragos torvos na Taverna do Tigre. • Chove a chuva chata. • Trágica e tétrica tragédia lúgubre repercute por bairros inteiros, provocando terror. 20
  • 11. CUIDADOS COM A VOZ • Água; • Maçã; • Cravo, gengibre, romã; 21 • Cravo, gengibre, romã; • Poupá-la quando puder; • Evitar cigarros e bebidas; • Evitar gritos e tons altos demais; • Exercícios freqüentes; • Auxílio de um fonoaudiólogo. OS GESTOS COMUNICAM: • Não coloque as mãos nas costas;• Não coloque as mãos nas costas; • Não cruze os braços; • Não coloque as mãos nos bolsos; • Faça gestos coerentes; • Cuidado com a interpretação dos gestos; • Não seja severo ao gesticular; 22
  • 12. 23 EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DOS GESTOS • Coçar a Cabeça = dificuldade de se comunicar ou resolver questões. • Mãos no peito = narcisismo, defender• Mãos no peito = narcisismo, defender seus direitos... • Levantar o indicador = desejo de se comunicar e dar o melhor de si. • Coçar a Orelha = insatisfação pessoal e carência afetiva. 24
  • 13. EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DOS GESTOS • Puxar a ponta do bigode = insatisfação; busca do eu; estimula a imaginação. • Tocar as mãos com a ponta dos dedos = caráter doce, terno, romântico. • Gestos largos e agitados = ansiedade; confusão interior; tendência a histeria. • Ausência de gestos = insensíveis, apáticos, pouca disponibilidade. 25 APRENDE-SE 11% OUVINDO 83% VENDO 26 LEMBRA-SE: F20% DO QUE SE OUVE F 50% DO QUE SE VÊ E OUVE
  • 14. INTERAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E GESTUAL • Reforço (redundância); 27 • Reforço (redundância); • Complementação: o discurso lingüístico se completa com o entoativo e o gestual; • Ênfase (ex: pronúncia silábica de palavra que se deseja destacar). ASPECTOS PSICOLÓGICOS • Medo de falar em público; • Ocorrência de “branco”; • Cacoetes 28
  • 15. OS MAIORES MEDOS DA HUMANIDADE 1) Falar em público 41% 2) Medo de altura 32% 8) Viagem aérea 18% 9) Solidão 18% 10) Cachorro 11% 3) Insetos 22% 4) Problemas financeiros 22% 5) Águas profundas 22% 6) Doença 22% 7) Morte 19% Fonte: A arte de pregar – Robson Marinho 10) Cachorro 11% 11) Dirigir ou andar de carro 9% 12) Escuridão 8% 13) Elevadores 8% 14) Escada rolante 5% 29 MEDO DE FALAR EM PÚBLICO • Do latim metu - sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário; Na oratória: sensação de que se vai esquecer daquilo que se tem de falar, de não agradar ao 30 daquilo que se tem de falar, de não agradar ao público, de dizer coisas banais; Sintomas: coração dispara, respiração torna-se ofegante, ondas de calor percorrem o corpo todo, as mãos tremem, a voz fica embasbacada, sudorese.
  • 16. RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICO • Quando o medo aparecer, encare-o normalmente; 31 encare-o normalmente; • Controle seu nervosismo; • Tenha uma atitude correta; • Antes de pensar como, saiba o que falar; RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICO • Não pinte o diabo mais feio do que é; 32 • Não pinte o diabo mais feio do que é; • Não adquira vícios; • Chame sua voz com a respiração; • A prática irá proporcionar-lhe o reflexo.
  • 17. RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICO • Vá para o evento com o máximo de informações possíveis; • Faça um roteiro e procure segui-lo; 33 • Faça um roteiro e procure segui-lo; • Cheque tudo quantas vezes achar necessário; • Simule uma apresentação em frente ao espelho ou diante dos familiares; • Tenha consciência de que é impossível agradar a todos que irão ouvi-lo; RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICO • Antes de entrar em cena, procure relaxar. Você pode ouvir música, fazer exercícios 34 Você pode ouvir música, fazer exercícios respiratórios, rezar, meditar; • Faça exercícios regularmente (endorfinas); • Em caso de traumas, procure ajuda profissional.
  • 18. OCORRÊNCIA DE “BRANCO” Motivos: 35 • Excesso de nervosismo; • Falta de conhecimento profundo sobre o assunto; • Despreparo na ordenação das partes da apresentação. O QUE FAZER NA OCORRÊNCIA DE “BRANCO” • Repita as últimas informações, se possível, com outras palavras para 36 possível, com outras palavras para ganhar tempo e se lembrar; • Não toque mais no ponto esquecido; • Mantenha sempre a calma e a tranqüilidade.
  • 19. CACOETES • Cacoetes lingüísticos: são palavras ou partículas usadas com muita insistência para encerrar a frase ou para continuá-la; • Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai...• Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai... Há quem abuse de: a gente isso, a gente aquilo, a gente chegou, a gente pediu, etc. • Evite: a nível de, enquanto que, de repente, etc. • Se você tem cacoetes trate logo de eliminá-los pois, além de desviar a atenção prejudicando a comunicação, funciona como um marketing negativo. 37 ASPECTOS INTELECTUAIS • Conhecimento do assunto; • Segurança 38
  • 20. CONHECIMENTO DO ASSUNTO VOCABULÁRIO IDEAL SIMPLES E RICO Como consegui-lo? * Leitura vigiada; * Ouvir com atenção; 39 * Ouvir com atenção; * Praticar. • Vocabulário indesejável: sofisticado; pobre; técnico ou profissional; • Dica valiosa: estude o máximo possível antes da sua apresentação. QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR • Memória; • Habilidade; 40 • Habilidade; • Inspiração; • Criatividade; • Entusiasmo; • Determinação;
  • 21. QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR • Observação; • Teatralização; 41 • Teatralização; • Síntese; • Ritmo; • Voz; • Vocabulário. QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR 42 • Expressão corporal; • Naturalidade; • Conhecimento.
  • 22. DEFEITOS QUE DEVEM SER EVITADOS • Titubeio; • Velocidade inadequada de entonação; • Pronunciar expressões cuja única função 43 • Pronunciar expressões cuja única função é preencher a lacuna de um titubeio; • Má dicção; • Pausas de pronúncia que não coincidem com pausas sintáticas ( ex: pausa provocada por falta de ar); DEFEITOS QUE DEVEM SER EVITADOS • Problemas de qualidade da voz: fanhosa, aguda, grave, volume; 44 • Uso de palavras conotadas pejorativamente pela platéia; • Predomínio dos recursos de entoação e gesticulação. É o código lingüístico que deve predominar.
  • 23. OS SETE PECADOS DO ORADOR 1) Pedir desculpas à audiência; 45 1) Pedir desculpas à audiência; 2) Contar piadas; 3) Utilizar palavras vazias, sem objetividade; 4) Fazer perguntas aos ouvintes no início da fala; OS SETE PECADOS DO ORADOR 46 5) Opinar sobre um assunto polêmico; 6) Utilizar chavões ou frases vulgares; 7) Repetição excessiva de termos ou sílabas viciosos.
  • 24. DISCURSO Quando? Onde? 47 Onde? Por quê? Para quem? CONHECER O PÚBLICO • Idade; • Sexo; 48 • Sexo; • Nível sociocultural; • Expectativa em relação ao assunto; • Conhecimento do assunto.
  • 25. FORMAS DE DISCURSO Improvisado (espontâneo ou mandado); 49 (espontâneo ou mandado); Preparado: preparo, memorização e apresentação. APRESENTAÇÃO DECORADA Vantagens: 50 • Segurança; • Permite fazer correções; • Cálculo da duração; • Gesticulação.
  • 26. APRESENTAÇÃO DECORADA Desvantagens: 51 • Esquecimento; • Artificialismo; • Apatia às circunstâncias; • Ausência de criatividade. APRESENTAÇÃO PREPARADA Vantagens: • Permite fazer correções; 52 • Permite fazer correções; • Cálculo da duração; • Gesticulação; • Maior segurança; • Naturalidade; • Criatividade.
  • 27. AMBIENTE FÍSICO • Tornar o local mais confortável para os ouvintes (quando o apresentador puder interferir na escolha e/ou arrumação do espaço físico da 53 e/ou arrumação do espaço físico da apresentação); • Visitar o local com antecedência (para verificar arrumação, som, iluminação, interruptores, disposição das cadeiras, equipamento audiovisual, pois evita transtornos na apresentação) FORMAS DE CONQUISTAR A ATENÇÃO 54 Demonstrar claramente a utilidade e a relevância da matéria; Fornecer exemplos práticos; Falar com emoção.
  • 28. FASES DA APRESENTAÇÃO Preparação; 55 Recursos; Transmissão. PREPARAÇÃO 56 É a fase que determina o sucesso ou não de uma apresentação em público e, por isso, deve ser rigorosa.
  • 29. FASES DA PREPARAÇÃO Definição clara do assunto; Intenção da apresentação; Análise da audiência; Esboço da apresentação (roteiro); 57 Esboço da apresentação (roteiro); Antecipação a perguntas / dúvidas; Planejamento adequado do tempo; Estado de atenção da platéia; Planejamento dos recursos a serem utilizados; Interrupções convenientes. RECURSOS O uso de equipamentos; 58 Adisposição de recursos; Material para distribuição e/ou conhecimento.
  • 30. CUIDADOS ESPECIAIS NA APRESENTAÇÃO Microfone; Retroprojetor; Vídeo; 59 Vídeo; Apresentação em Power Point; Marcador; Vocabulário adequado ao público; Água. TRANSMISSÃO Adotar postura descontraída; Movimentar-se / andar; 60 Movimentar-se / andar; Utilizar gesticulação adequada; Ter cuidado com o olhar; Dar exemplos, ilustrar; Ser natural, ser você mesmo.
  • 31. OUVINTES QUE ATRAPALHAM A APRESENTAÇÃO Olhe na direção de quem conversa; Fale um pouco mais baixo para que a voz do ouvinte se sobressaia; 61 ouvinte se sobressaia; Cale-se; Mande-o calar; Retire-o da sala (CUIDADO!) Faça uma pergunta simples ao ouvinte e envolva-o com o tema. DICAS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO Prepare-se para falar; A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação; 62 melhor regra da boa comunicação; Não confie na memória, leve um roteiro como apoio; Use uma linguagem correta; Saiba quem são os ouvintes;
  • 32. DICAS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO Tenha começo, meio e fim; 63 Tenha começo, meio e fim; Tenha uma postura correta; Seja bem-humorado; Use recursos audiovisuais; Fale com emoção. ENTREVISTA Uma grande oportunidade para a utilização de seus conhecimentos de oratória
  • 33. ENTREVISTA Pontualidade; Vestimenta; 65 Vestimenta; Cumprimento; Postura; Vocabulário; Conhecimento. CURRICULUM VITAE • É um documento escrito no qual constam os principais dados pessoais de um indivíduo, o resumo de sua vida escolar e sua experiência profissional.profissional. • Essa expressão vem do latim e significa, literalmente “resumo da vida”. • Esse documento, que descreve o resumo da vida de um indivíduo, também pode ser chamado de currículo ou simplesmente indicado pelas suas iniciais CV. 66
  • 34. PARA QUE SERVE UM CV? • Muitas empresas, principalmente as maiores, não tem condições de entrevistar todos os candidatos a vagas de emprego, estágio, ou mesmo, bolsas de pesquisa.mesmo, bolsas de pesquisa. • Assim, os CV servem para que essas empresas possam avaliar, de forma rápida e eficiente, os candidatos e, assim, selecionar os mais indicados para uma entrevista presencial, que irá decidir quem fica com a vaga. 67 ELABORAÇÃO DO CV • Os currículos devem informar os dados• Os currículos devem informar os dados pessoais do indivíduo, seus objetivos, qualificações e histórico profissionais, formação acadêmica e cursos complementares. 68
  • 35. TIPOS BÁSICOS DE CV • Para pessoas sem experiência profissional; • Para pessoas com experiência profissional; • Acadêmico. 69 EXEMPLOS DE CURRICULUM VITAE 70 CURRICULUM VITAE