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A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Sites de interesse:
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Porque fazer Tratamentos Térmicos?
Modificação de propriedades sem alterar composição
química, pela modificação da microestrutura
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Variáveis do tratamento térmico:
Temperatura de aquecimento
Taxa de aquecimento
Tempo de austenitização
Taxa de resfriamento
Atmosfera
(histórico do aço é importante... A estrutura inicial afeta tempos e
temperaturas dos TT)
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Temperatura de aquecimento
depende do material e da transformação de fase ou microestrutura/propriedade desejada
Ex: material será austenitizado?
Temperatura muito alta.....
(crescimento de grão,
oxidação dos contornos de
gão, etc.)
Temperatura muito baixa.....
(material não será
completamente austenitizado)
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Taxa de aquecimento
efeito depende do volume de material a ser aquecido
Quanto maior a taxa de aquecimento mais elevadas as temperaturas de
transformação de fases em relação ao diagrama
T eutetoide
T austenitização
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tempo na temperatura de TT
depende muito das dimensões da peça e da microestrutura desejada.
Muito longo – maior a segurança da completa dissolução das fases para
posterior transformação
crescimento de grão, oxidação dos contornos de grão, descarbonetação da
superfície
Muito curto – material não austenitiza completamento/homogeneamente
(núcleo pode manter estrutura original)
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais
Informações do ensaio Jominy (resfriamento em água)
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Efeito das dimensões do material
Tx de resfriamento
baixa
alta
Dureza
baixa
alta
Posição
centro
superfície
Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais
Aumento da razão superfície/volume:
- Aumento da taxa de resfriamento
- Aumento da dureza
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais
Depende do tipo de material e da transformação de fase ou microestrutura
desejada
- É o mais importante porque é o que efetivamente determinará a
microestrutura, além da composição química do material
Meios de resfriamento
Ambiente do forno (+ brando)
Ar
Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)
Óleo
Água
Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos)
A seleção do meio de resfriamento é um compromisso entre:
- Obtenção das caracterísitcas finais desejadas (microestruturas e
propriedades),
- Ausência de fissuras e empenamento na peça,
- Minimização de concentração de tensões
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tx de resfriamento e
curva de resfriamento
Formação de
filme de vapor
Transporte
do vapor
Resfriamento
pelo liquido
Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais
A.S.D’Oliveira
Forno
Ar
Óleo
Água
Tratamentotérmico
Severidade de tempera – depende do meio onde o aço é resfriado depois da
austenitização
Taxa de resfriamento - determina as propriedades finais
Meio
ar
óleo
água
Severidade de tempera
baixa
moderado
alta
Dureza
baixa
moderada
alta
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tratamentos térmicos com
taxas de resfriamento lentas
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
normalização –
resfriamento ao ar
recozimento pleno –
resfriamento em forno
Esferoidização – longos
tempos de austenitização
resfriamento ao ar
Recozimento
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Recozimento
Objetivos:
 Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos
 Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
 Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade
 Ajustar o tamanho de grão
 Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
 Produzir uma microestrutura definida
Tipos de recozimento
• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)
• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)
• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)
• Recozimento total ou pleno (aços)
• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)
A.S.D’Oliveira
Recozimento para alivio de tensões
 Objetivo
Remoção de tensões internas originadas de processos (tratamentos mecânicos,
soldagem, corte, …)
 Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
 Resfriamento
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Recozimento para recristalização
o Objetivo
Eliminar o encruamento gerado pela deformação à frio
o Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
o Resfriamento
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Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Recozimento Pleno
Aços hipoeutetoides - 50 °C Acima de A3
Austenitização completa
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Hipoeutetóide ferrita + perlita
grosseira
Eutetóide  perlita grosseira
Hipereutetóide cementita + perlita
grosseira
* A perlita grosseira é ideal para melhorar a
usinabilidade dos aços baixo e médio
carbono
* Para melhorar a usinabilidade dos aços
alto carbono recomenda-se a
esferoidização
Tratamentotérmico
Recozimento Pleno
A.S.D’Oliveira
Recozimento Isotérmico
o A diferença do recozimento pleno
está no resfriamento que é bem
mais rápido, tornando-o mais
prático e mais econômico,
o Permite obter estrutura final +
homogênea
o Não é aplicável para peças de
grande volume porque é difícil de
baixar a temperatura do núcleo
da mesma
o Esse tratamento é geralmente
executado em banho de sais
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Esferoidização
Objetivo
Produção de uma estrutura globular ou
esferoidal de carbonetos no aço
 melhora a usinabilidade,
especialmente dos aços alto carbono
 facilita a deformação a frio
Outras forma de esferoidizar a estrutura:
 Aquecimento por tempo prolongado a uma
temperatura logo abaixo da linha inferior da
zona crítica,
 Aquecimento e resfriamentos alternados entre
temperaturas que estão logo acima e logo
abaixo da linha inferior de transformação.
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Normalização: Objetivos:
 Refinar o grão
 Melhorar a uniformidade da microestrutura
*** É usada antes da têmpera e revenido
Aquecimento em campo austenítico 50°C acima de Ac3(aços hipereutetoides)
ou Acm (aços hipereutetoides) seguido de refriamento ao ar.
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Recozimento pleno vs normalização
A.S.D’Oliveira
Aula 2
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Especificação de procedimento para tratamento térmico
Variáveis do tratamento térmico:
Temperatura de aquecimento
Taxa de aquecimento
Tempo de austenitização
Taxa de resfriamento
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Velocidade de resfriamento define as propriedades finais
Austenita
Perlita +
fase pro-
eutetoide
Bainita
Martensita
Martensita
revenida
Resfriamento
lento
Resfriamento
moderado
Resfriamento
rápido
Reaquecimento
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Resfriamento lento
Recozimento
Objetivos:
 Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos
 Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
 Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade
 Ajustar o tamanho de grão
 Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
 Produzir uma microestrutura definida
Tipos de recozimento
• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)
• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)
• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)
• Recozimento total ou pleno (aços)
• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)
A.S.D’Oliveira
Recozimento
normalização –
resfriamento ao ar
recozimento pleno –
resfriamento em forno
Esferoidização – longos
tempos de austenitização
resfriamento ao ar
Velocidade de
resfriamento
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentos térmicos com
taxas de resfriamento rápida
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Meios de resfriamento
Ambiente do forno (+ brando)
Ar
Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)
Óleo
Água
Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos)
A seleção do meio de resfriamento é um compromisso entre:
- Obtenção das características finais desejadas (microestruturas e propriedades),
- Ausência de trincas e empenamento na peça,
- Minimização de concentração de tensões
Resfriamento rápido
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tx de resfriamento e
curva de resfriamento
Forno
Ar
Óleo
Água
Meio
ar
óleo
água
Severidade de tempera
baixa
moderado
alta
Dureza
baixa
moderada
alta
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tempera
Objetivos:
 Obter estrutura martensítica para se obter
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- Redução na tenacidade
A.S.D’Oliveira
Após austenitização aço é resfriado rápidamente com velocidade maior ou
igual a velocidade critica de resfriamento
O meio de resfriamento depende muito da composição do aço (% de
carbono e elementos de liga) e da espessura da peça
Tempera
Tratamentotérmico
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A têmpera gera tensões
deve-se fazer revenido posteriormente
Tratamentotérmico
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Tratamentotérmico
Tensões residuais
(transformação martensítica provoca expansão volumétrica de até 4%)
’
’

’
Superfície expande devido à transformação martensítica;
para “manter “ a continuidade o núcleo é tracionado para
acompanhar a superfície externa
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Revenido
Sempre acompanha a têmpera
Objetivos:
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- aumenta a dureza e a tenacidade
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Revenido
Martensita revenida e
carbonetos
Tratamentotérmico
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Temperatura do revenido
Deve ser escolhida de para atender as propriedades específicadas em projeto
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Temperatura do revenido
Queda de dureza com aumento da temperatura de
revenido de um aço carbono
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
100- 200°C os carbonetos ε (Fe2.4C) começam a precipitar
Dureza: 65 RC 60-63 HRC
200-350°C Austenita retida se transforma em ferrita e cementita
200-350°C carboneto Fe3C precipita
Dureza: 62 RC 50 HRC
350-500°C Segregação de impurezas e elementos de liga (fragilização do
revenido)
400- 500°C os carbonetos (de Fe ) crescem em glóbulos
Dureza: 20-45 HRC
500-700°C Formação de carbonetos com elementos de liga (W, V, Nb, Cr);
Fe3C pode dissolver) – endurecimento secundário
Estágios do revenido
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tratamento sub-zero
Aços não apresentam 100% martensíta
Quanto maior o teor de carbono, maior o volume de
austenita retida
Austenita retida se
transforma sob
esforços mecânicos
Tratamento
sub-zero
A.S.D’Oliveira
Componente temperado e revenido é
jogado em nitrogênio liquido (-196°C)
T necessário para reiniciar e
“terminar”a formação da
martensíta
Tratamentotérmico
Tratamento sub-zero
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Fragilidade do revenido
• Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos na faixa
de temperatura entre 375-475 °C ou quando resfriados lentamente
nesta faixa.
• A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 470-475 °C
• A fragilidade só é revelada no ensaio de impacto, não há alteração
na microestrutura.
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Outros tratamentos térmicos
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Tx de resfriamento
baixa
alta
Dureza
baixa
alta
Posição
centro
superfície
Martêmpera
Evitando trincas e distorções
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
alternativa para evitar distorções e trincas
Martêmpera
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Austempera
alternativa para evitar distorções e trincas
A.S.D’Oliveira
Tratamentotérmico
Austempera
alternativa para evitar distorções e trincas
A.S.D’Oliveira
Aula 3
A.S.D’Oliveira
Tratamentos térmicos
superfíciais
A.S.D’Oliveira
TratamentoSuperfíciais
Tempera Superficial
Cementação
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Boretação
Objetivo:
aumento da resistência ao desgaste;
induzir tensões residuais compressivas na superfície
A.S.D’Oliveira
Tempera superficial
Endurecimento da superfície de um componente pela formação de
martensita
Procedimento:
Austenitização de uma camada de aço na superfície do componente
seguida de resfriamento rápido para formação de martensíta (necessita de
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A.S.D’Oliveira
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Tenaz
’
Tempera superficial
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TratamentoSuperfíciais
A.S.D’Oliveira
Tempera superficial:
Os diferentes processos de tempera superficial diferem entre si em
função da fonte de energia usada para austenitizar a superfície e os
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•Chama
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TratamentoSuperfíciais
A.S.D’Oliveira
Processo rotativo
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TratamentoSuperfíciais
Tempera a chama superficial
A.S.D’Oliveira
O aço é aquecido por um campo magnético gerado por uma corrente alternada
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TratamentoSuperfíciais
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A.S.D’Oliveira
Tempera por indução
A.S.D’Oliveira
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TratamentoSuperfíciais
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A.S.D’Oliveira
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TratamentoSuperfíciais
Tempera por indução
A.S.D’Oliveira
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A.S.D’Oliveira
TratamentoSuperfíciais
Tempera por laser
Fonte de luz com a qual se pode aplicar quantidade de energia pré-
determinadas em regiões especificas de um componente.
Feixe de laser incide numa
superfície, parte da sua
energia é absorvida como
calor na superfície
A.S.D’Oliveira
TratamentoSuperfíciais
Tempera por laser
Taxa de aquecimento: ~106 K s-1
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Auto-tempera
por condução
térmica no
substrato
Transformação
martensítica em aço de
muito baixo C, sem
distorçao e trincas
superficiais
aquecimento e resfriamento rápidos
pequenas ZTA
pequenas distorções do componente
não afeta as propriedades no interior do
componente.
A.S.D’Oliveira
Tratamentos termoquimicos:
- Cementação
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TratamentoSuperfíciais
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Enriquecimento da superfície do aço em carbono para posterior formação de
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TratamentoSuperfíciais
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Têmpera dupla, com resfriamento lento após a
cementação
Reduz a ocorrência de austenita retida. É o ciclo que possibilita o maior
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Requer dois aquecimentos adicionais até as temperaturas de têmpera
em meio que proteja a peça contra descarbonetação. Favorece a
ocorrência de deformações pelas sucessivas sequências de
aquecimento e resfriamento.
Têmpera simples da camada cementada com resfriamento
lento após a cementação
Além de conferir a camada cementada a dureza desejada, permite a
obtenção de núcleos com diferentes teores de resistência e tenacidade,
segundo a temperatura de têmpera adotada. Temperaturas de têmpera
mais elevadas produzirão núcleos mais resistentes e menos tenazes.
Requer um aquecimento adicional até a temperatura de têmpera em meio
que proteja a peça contra descarbonetação. Favorece a ocorrência de
deformações, acentuando-se essa tendência para temperaturas mais
elevadas.
Têmpera direta
Simplicidade. Não requer aquecimentos subsequentes nem proteção
contra descarbonetação.
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TratamentoSuperfíciais
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• Cementação a gás: método mais usado; componentes a serem tratados são carregados cestos e colocados em fornos contínuos ou
intermitentes. A atmosfera rica em carbono resulta de um gás endotérmico enriquecido com metano ou propano. A tempera posterior é
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• Cementação em caixa: componentes são colocados em uma mistura a base de carvão com ativadores em uma caixa fechada que
posteriormente é aquecida.
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A principal vantagem deste processo é a ausência de oxigênio da atmosfera do forno e uniformidade da camada tratada.
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A.S.D’Oliveira
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A.S.D’Oliveira
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Nitretação
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Nitretação a PlasmaNitretação gasosa
6 um12 um
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Camada branca
Camada de
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(0,2 mm)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
500 3000
Distância percorrida (m)
ΔPerdademassa
Plasma
Nitrocarburizada
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
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Nitrocarburizada
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