Aula 2 da disciplina "Redes sociais e gestão do conhecimento - wikis e blogs corporativos", ministrada por Cely Carmo Giraldes no curso de Gestão de Hipermídia da Unicid.
3. Signi- Infor-
Dado
ficado mação
Mensagem com
Conjunto de registros Ferdinand de Saussure:
finalidade de exercer
estruturados, distintos conceito, reside no
algum impacto sobre o
e objetivos sobre fatos, plano das idéias (e não
julgamento ou
eventos e/ou da forma, como o
comportamento do
transações. significante)
destinatário.
6. Qual o maior problema na sua
organização, falta ou excesso
de dados e informações?
7. Produção – do conhecimento: modernidade
Noção de estoque
Gestão – do conhecimento : pós-modernidade
Idéia de processo, dinâmica e abrangente
Fonte: Francisco Sodero Toledo - historiador, professor e
pesquisador, gerente do Portal www.valedoparaiba.com
9. Dados Informações
Wikipedia: Gestão = Administração
A administração é um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar
elementos de produção, que têm como objetivo alcançar um resultado eficaz e
retorno financeiro. Administrar envolve a elaboração
de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a
aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração.
10. Os computadores ficaram 8.000 vezes mais
baratos entre 1970 e 2000; nessa mesma
escala, um veículo “Classe A” da Mercedes
Benz custaria algo em torno
de 2 dólares.
No Brasil, considerando-se o critério peso,a
exportação em 2000 foi de 55 bilhões de dólares
(recorde), ou seja, 220 dólares a tonelada.
O valor médio da tonelada dos importados, no
Brasil, passou de 329 dólares em 1993 para 600
dólares em 2000 (valorização dos intangíveis);
Fonte: Gestão da Empresa na Sociedade do Conhecimento - Marcos Cavalcanti, Elisabeth Gomes e
André Pereira, citado por José Alberto C. da C. Cadais – SERPRO/Ministério da Fazenda - 2001
11. A Netscape, no primeiro dia na O Google alcançou US$ 200
Nasdaq, foi cotada a 3 bilhões de bilhões de valor de mercado
dólares, tendo um faturamento à em outubro de 2008,
época de apenas 17 milhões deixando IBM e Oracle pra
(valorização de 176 vezes). trás – meses depois de
ultrapassar a Apple.
Netscape valia 10 vezes mais do que a
AOL. Suprema ironia: hoje a AOL O que o Google vende?
tem um valor de mercado 10 vezes Palavras-chaves? Ou mais do
superior ao da Netscape. que isso...?
Fontes: José Alberto C. da C. Cadais – SERPRO/Ministério da Fazenda –
2001 / Folha de S. Paulo e IDGNow!
12. - Em 2000 mais de 55% da
riqueza mundial era
proveniente de intangíveis;
-Exportações de intangíveis
(USA):
- em 1974 = 3%;
- em 2000 = 17%;
Fonte: José Alberto C. da C. Cadais – SERPRO/Ministério da Fazenda - 2001
13. Ao contrário dos tradicionais fatores de produção (terra, mão de obra e
capital), o conhecimento não se esgota com o uso.
- Troque um Dólar por Real com alguém, e cada um continuará com o
equivalente a um dólar. Compartilhe seu conhecimento com alguém e o
total acumulado dobrará.
O valor do conhecimento pode diminuir a medida em que ele é
difundido.
Na Economia do Conhecimento, empresas têm sido valorizadas pelos
intangíveis, chegando a valer mais do que possuem materialmente.
- Ativos Intangíveis: aptidão profissional, relações com clientes e
fornecedores, marcas, patentes, competência coletiva, alguns indivíduos
específicos etc.
Fonte: José Alberto C. da C. Cadais – SERPRO/Ministério da Fazenda –
2001. Adaptado de STEWART + SVEIBY
14. Calcula-se que os valores intangíveis – incluindo
imagem e reputação – correspondam a
35% do valor total de uma marca.
Maior empresa em valor de
mercado do mundo,
a Petrochina teria US$ 350
bilhões em ativos intangíveis!
15. • 94% das companhias consideram a gestão do conhecimento
estratégico para seus processos empresariais de TI;
• capturam em média somente cerca de 45% de seu capital
intelectual;
• 36% das companhias têm políticas formais para o
compartilhamento do patrimônio de conhecimento;
• e um número ainda menor tem políticas formais para capturar
esse patrimônio;
• 66% diz que o maior desafio é modificar o comportamento dos
funcionários e 62% afirmam que aumentariam seus investimentos
em gestão do conhecimento.
Fonte: INFORMATIONWEEK – Pesquisa com 200 gerentes de tecnologia da informação de empresas
americanas - 01/06/2000, citado por José Alberto C. da C. Cadais – SERPRO/Ministério da Fazenda - 2001
16. Consumidores
Todos e usuários da
os profis- internet ????
Chefes, enc sionais ???
arr-
Média
gados, líder MANIFESTO
gerência
es CLUETRAIN
Alta
direção
17. Gestão do Conhecimento
Conjunto de procedimentos estabelecidos para desenvolver e controlar todo tipo de
conhecimento essencial para a organização atingir seus objetivos.
Objetivo
Apoiar o processo decisório em todos os níveis
Metas
Identificar os fluxos informais de comunicação
Mapear as formas pelas quais o conhecimento é compartilhado / socializado
Verificar se houve a criação de novo conhecimento
Planejamento Estratégico
Realizar um diagnóstico da situação atual;
Estabelecer políticas, procedimentos e tecnologias
Coletar, distribuir, utilizar o conhecimento como fator de mudança organizacional
Fonte: Clarice Muhlethaler de Souza: Gestão do Conhecimento - uma
estratégia para a tomada de decisão
18. Quais são as categorias de informação necessárias a apoiar as estratégias da
1.
organização ?
Quais os departamentos e atividades são os mais relevantes no cumprimento
2.
da missão institucional ?
Qual o estado atual do conhecimento organizacional?
3.
Como é o acesso rotineiro a informação?
4.
Onde estão as fontes potencias internas de produção e recuperação de
5.
informação?
Que categorias de informação relevantes são geradas externamente?
6.
Como transformar o estado atual da base de conhecimentos da organização em
7.
uma nova e poderosa ferramenta?
De que modo as pessoas envolvidas na produção e uso do conhecimento
8.
organizacional mantém contato ?
Como deve ser gerenciado o conhecimento para assegurar o cumprimento da
9.
missão organizacional?
Fonte: Clarice Muhlethaler de Souza: Gestão do Conhecimento - uma
estratégia para a tomada de decisão
20. Diferenças relativas entre a abordagem oriental e a
I.
ocidental.
Conhecimento tácito e explícito, modos de conversão –
II.
revisão.
Espiral do conhecimento
III.
Condições capacitadoras para a criação do
IV.
conhecimento.
A organização em hipertexto.
V.
21. Segundo Nonaka e Takeuchi, existem diferenças básicas entre o pensamento
japonês e o ocidental sobre o conhecimento. Essas diferenças residiriam no fato do
pensamento ocidental ter uma compreensão estreita do que seja conhecimento,
conseqüentemente, também dos meios para a sua exploração, e de não ter se
desvencilhado do dualismo cartesiano impregnado no pensamento ocidental.
Para os japoneses, o conhecimento vai além dos dados quantificáveis e das
informações codificadas, e o dualismo estaria presente em separações tais como
tácito e explícito, corpo e mente, individual e organizacional, burocracia e força-
tarefa, racionalismo e empirismo, planejamento e implementação, entre outros.
A proposta principal do trabalho desses autores foi formular uma nova teoria sobre
a criação de conhecimento no âmbito organizacional. Para isso eles investigaram
três dimensões do tema: ontológica, epistemológica e temporal. Investigaram
também as condições necessárias para a sua criação e exploração.
Nonaka & Takeuchi (“Criação e Conhecimento
nas Empresas – 1997)”
22. Indivíduo Equipe de Departamento Unidade de Empresa
Trabalho Negócio
*Ontologia: teoria ou ciência do ser, independente do modo pelo qual se manifesta.
23. A dimensão epistemológica* está fundamentada na distinção entre o
conhecimento tácito e o explícito.
Essa teoria estudou a interação entre o conhecimento tácito e o explícito,
identificando quatro modos de conversão.
Diálogo
Socialização Externalização
Conhecimento explícito
Construção do campo
tácito em tácito tácito em explícito
Associação do
conhecimento compartilhado conhecimento conceitual
Internalização: Combinação:
explícito em tácito explícito em explícito
conhecimento operacional conhecimento sistêmico
Aprender fazendo
*Epistemologia: estudo / teoria sobre o conhecimento.
24. Quando as interações na dimensão ontológica e
epistemológica se sobrepõem ao longo do tempo (terceira
dimensão desta teoria), é formada uma espiral do
conhecimento, que representa a dinâmica do processo de
criação do conhecimento.
25. A capacidade de realizar as conversões é inerente ao ser
humano. No âmbito organizacional, tais conversões só tem
relevância se puderem ser difundidos.
Tal difusão requer que a criação do conhecimento, a qual
ocorre por meio daquelas conversões, ultrapasse o nível
ontológico individual para o grupal, do grupal para o
organizacional e, de acordo com o caso, do organizacional
para o inter-organizacional.
Para não ser um evento estático do passado, é preciso que
isso ocorra o “tempo todo”, o que permitirá à organização ser
inovadora.
27. No contexto organizacional, a intenção diz respeito à
estratégia e foi definida como sendo a aspiração de uma
organização às suas metas. Sua utilidade seria direcionar os
esforços da aquisição, criação, acúmulo e emprego do
conhecimento, servindo de referência para a validação do
que seria útil ou não.
Por esse raciocínio, a visão de futuro, expressa na estratégia,
tem o poder de conceitualizar as intenções da organização e
inseri-las nos sistemas gerenciais bem como nas operações
do negócio.
A atuação do Líder é
fundamental
28. Relacionada à motivação e à possibilidade de iniciativas inesperadas. Isso
é possível porque, em ambientes em que há oportunidade para a
autonomia, os indivíduos tendem a auto-definir as fronteiras de sua
atuação e de se auto-organizar a fim de concretizar os objetivos
organizacionais.
A excelência dessa autonomia e auto-organização é o que Maturana
descreveu como um sistema auto-poiético, onde as unidades
elementares (células) do sistema controlam com autonomia suas
atividades, inclusive reprodução, embora estejam inseridas no todo
maior subseqüente (tecidos e órgãos) e este, por sua vez, no todo
completo (organismo).
Nesse caso, a relação entre aqueles elementos não é do tipo dominador-
subordinado.
29. Mudança Organizacional.
Flutuação = qualquer perturbação ao estado normal das coisas. Sua
utilidade seria remover a organização, ou parte dela, do estado de
acomodação normal dos períodos de estabilidade do negócio.
Nessa situação, as pessoas tendem a não permanecer atentas, o que
pode levá-las a não perceber mudanças no ambiente externo que
poderiam colocar em risco a continuidade do negócio.
É comum nessas circunstâncias que o momento certo da ação seja
perdido, ou mesmo que oportunidades e ou ameaças não sejam sequer
reconhecidas como tal.
A flutuação pode ser provocada por forças externas à organização, dentre
as quais órgãos regulamentadores, concorrentes, mudanças radicais nas
necessidades de clientes, avanços tecnológicos.
Mas a flutuação poderia ser provocada intencionalmente por agentes
internos à organização. Nesse caso, o objetivo seria manter o pessoal
atento às ameaças potenciais para se antecipar à elas ao mesmo tempo
em que novas oportunidades seriam investigadas e testadas, pró
ativamente, pela organização.
30. Como caracterizar aqueles períodos em que “tudo” vai bem na
organização?
Acomodação
Desatenção à mudanças (ameaças e oportunidades) no
ambiente externo.
Perde-se o momento certo de (re)agir.
31. Diz respeito à disponibilidade intencional de informações que superam as
exigências operacionais mais imediatas. Em termos práticos, isso quer dizer
que o conhecimento será compartilhado com mais pessoas do que seria
necessário de imediato e não que haverá desperdício de recursos pela
duplicação de iniciativas.
Uma forma empregada pelas empresas japonesas para promover a
redundância é a superposição de etapas no desenvolvimento de produtos e
processos, o que muito se assemelha às equipes de projeto simultâneo ou ao
seu extremo oposto, isto é, equipes de projetos concorrentes.
Outro exemplo é o rodízio estratégico de pessoal (job rotation), que permite
ao funcionário ver sua empresa de várias perspectivas, facilitando a
compreensão e o compartilhamento de modelos mentais,
conseqüentemente, facilitando a ambientação da pessoa e a socialização do
conhecimento.
32. Diz respeito à extensão da capacidade dos funcionários de esse
Vou aprender responder
trabalho pra que?
eficientemente aos desafios impostos pelo ambiente de negócio.
Isso não é minha
A expansão dessa capacidade poderia ser promovida, por exemplo, pelo
função !
acesso à informação em todos os níveis da organização. Isso permitiria a
combinação dessas informações com a flexibilidade necessária aos
diferentes aspectos do negócio nos diferentes lugares e situações em que
Por quais outros
seu emprego seja necessário.
modos você
poderia desenvolver
essa capacidade ?
33. Garantia
Qualidade
TI P&D
Melhoria contínua, Técnicas específicas para
Suporte tecnológico,
acervo de
agregação de valor conversão do
procedimentos e conhecimento; inovação
aos dados e às
instruções
informações
G. Mudança Cultura
Planejamento
GC
Direção, contexto e
Arquétipos
Org.
Estratégia intenção.
Propriedade Gestão por
Burocracia / Força-tarefa / Intelectual; Competências
Organização em Hipertexto proteção do
conhecimento
Estrutura RH
Gestão da
Org. Tecnologia
34.
35. Burocrática
1.
Em equipe Como se caracteriza cada
2.
uma delas ?
Força Tarefa
3.
Onde estão presentes ?
Hypertexto
4. Qual é a melhor ?
36. Organização em hipertexto – leitura do texto e
discussão
Teoria de redes de comunicação… redes sociais
Tecnologia, web 2.0 e gestão do conhecimento –
ERP, portais corporativos…
As redes sociais na gestão do conhecimento
Ferramentas web 2.0 definindo e influenciando os
negócios (blogs, redes sociais, fóruns, Twitter;
widgets, blogs corporativos e outros)