2. O albinismo (do termo em latim albus, "branco";
também chamado de acromia, acromasia ou
acromatose) é um distúrbio congênito caracterizado
pela ausência completa ou parcial de pigmento na
pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de
uma enzima envolvida na produção de melanina. O
albinismo resulta de uma herança de alelos de gene
recessivo e é conhecido por afetar todo o reino animal.
O termo mais comum usado para um organismo
afetado por albinismo é "albino".
3. A melanina se distribui por todo o corpo, dando cor e
proteção à pele, cabelos e à íris dos olhos. Quando o
corpo é incapaz de produzir esta substância, ou de
distribuí-la por todo o soma, ocorre a
hipopigmentação, conhecida por albinismo.
4. Os animais albinos, via de regra, não sobrevivem por muito
tempo em seu meio natural em virtude de sua debilidade ante
os raios solares e ainda porque sua falta de coloração os delata
facilmente, quer para suas presas, quer para seus predadores.
Deve-se diferenciar, porém, os animais albinos daqueles que
possuem a coloração branca (ou leucísticos). Comumente são
vendidos animais como albinos quando na realidade trata-se
de animais de pelagem branca mas que ainda assim possuem
melanina em seu organismo, como ocorre aos ursos do Ártico.
A vida em cativeiro dos animais albinos é, sem dúvida, a única
forma de manter sua sobrevivência. Por sua beleza e
raridade, tornam-se atração em alguns zoológicos do mundo.
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12. Eles chegam a ser tratados como filhos
do diabo em algumas regiões da
África. Em muitas partes do mundo,
são vítimas de preconceito. Mas, de
fato, o que diferencia os albinos de
qualquer outro homem é apenas um
transtorno genético que causa uma
menor tolerância à luz, o que pode
provocar problemas oftalmológicos e
dermatológicos. O maior inimigo
desses seres humanos de pela rosada e
cabelos e pêlos muito claros, no
entanto, é a discriminação. E para
combater esse mal, em diversos
lugares do mundo, estão sendo criadas
associações.