Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
A fé no banco dos reus
1.
2.
3. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Não tenho todas as
respostas sobre a minha fé,
se as tivesse não seria fé !
Esta afirmação gera descrédito na
verdadeira essência da fé.
4. O que é fé?
Fé
Asseveração, afirmação, comprovação de algum fato
(AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
5. O que é fideísmo?
Fideísmo
Doutrina que dá preferência à fé sobre a razão. Que antepõe a fé
à razão. (AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009).
É o oposto do racionalismo (razão).
Fideísmo significa acreditar como verdade algo que o indivíduo
crê como verdade sem exigir ou procurar provas de veracidade.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
6. Fideísmo
O fideísmo é um sistema de doutrinas que rejeita o
emprego da razão para o exercício da fé
“Se alguém não tem razão para não usar a razão, então
essa posição é indefensável. Não há razão para que se
aceite o fideísmo”. (GEISLER, 2001).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
7. FÉ X FIDEÍSMO
Fé x fideísmo
Será que o Criador projetaria seres racionais para
depois exigir deles que ignorassem o emprego da razão
em questões relativas à sua fé?
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
8. Porque devemos dar evidências e provas dos
fatos?
Resposta: Porque precisamos
viver a nossa vida fundamentados
em VERDADES.
Sócrates disse certa vez que “uma vida sem ponderação não é
digna de ser vivida” (Citado em PLATÃO, Apologia, seção 38).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
9. “Antes, santificai a Cristo, como
Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados para
responder a todo aquele que vos
pedir razão da esperança que há
em vós” (I Pe 3:15)
Deus
Exiiiistee
eeeeee!
Ser criacionista significa viver apenas sobre o manto da fé?
Devemos dar respostas contundentes àqueles que nos fazem
perguntas.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
10. A verdade é que, os criacionistas não ganham absolutamente
nada em ser tolos.
Por esta razão Deus requer que nós que o amemos também de
maneira racional: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu ENTENDIMENTO”
(Mt 22:37).
Assentamento racional da fé e não fideísmo
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
11. Se o Criador nos dotou com:
Inteligência
Intelecto
Raciocínio (razão)
Isto indica que, Ele não exigiria menos do que isto de
nós para desenvolver a fé. Em outras palavras, Deus não
deseja que tenhamos uma fé cega.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
12. Definição de fé concebida por W.H. Griffith-Thomas (1861-
1924), notável teólogo anglicano:
“[A fé] afeta toda a natureza do homem. Começa
com a convicção da mente com base na evidência
adequada; continua na confiança do coração ou
emoções com base na convicção e é coroada no
consentimento da vontade, por meio do qual a
convicção e a confiança são expressas em
conduta.” (THOMAS, 1930).
Obs: Essa fé “começa com a convicção da mente baseada na
evidência adequada”.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
13. Mas, para o ateu Dawkins a fé possui
outra definição:
“A fé é infantil [...] A fé em Deus é
exatamente como acreditar em papai
Noel e na fada do dente. Quando se
cresce esquece-se de tudo isso”.
(MCGRATH, 2008, p. 110).
“Os homens devem aprender pelo menos qual a fé que rejeitam
antes de rejeitá-las.” (Blaise Pascal).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
14. Alistes Mc Grath afirma que
“Dawkins genuinamente parece acreditar que a
fé realmente é uma confiança cega, apesar de
nenhum escritor cristão importante adotar tal
definição. Esta é uma crença central para
Dawkins, que determina mais ou menos cada
aspecto de sua atitude em relação à religião e
aos religiosos. [...] A fé, afirma Dawkins ‘significa
confiança cega, na ausência de evidência ou
mesmo diante dela’. Isso pode ser o que Dawkins
pensa; não o que os cristão pensam. (MCGRATH,
2008, p. 109).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
15. Ouvimos com frequência a seguinte pergunta:
“Se o cristianismo tem tantas evidências que o apoiam, por que não
existem mais pessoas acreditando nele?”
1º - A crença exige assentimento não apenas da mente, mas também
da vontade.
2º - Não é que as pessoas não tenham evidências para acreditar, elas
demonstram não querer acreditar.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
16. Mario Cesar Cardoso de Pinna,
Zoologo da Usp exemplifica este fato
ao afirmar:
“Para mim a visão materialista foi uma
grande libertação, eu me sentia
grandemente desconfortável com a
ideia de um ser superior controlando
tudo o que eu fazia, isto nunca me foi
fonte de gratificação e de felicidade.”
(Debate na Sesc TV).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
17. Richard Dawkins, também exemplifica
este fato ao afirmar:
“Acho que Deus é muito improvável e
levo minha vida na predisposição de que
ele não está lá”
(DAWKINS, 2007, p. 80).
Esta e outras declarações ateias não nos parece
um tanto científica.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
18. Predisposição ( Aurélio, 2004; Houaiss, 2007).
1.Ato de predispor(-se).
2.Vocação, tendência, pendor,
inclinação, propensão: disposição,
tendência natural para (algo);
inclinação
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
19. Como dar crédito a estas palavras de
Dawkins quando ele mesmo demonstra
crer por mera predisposição?
“Como amante da verdade, suspeito
de crenças defendidas com vigor
que não sejam sustentadas pela
evidência.”
(DAWKINS, 2005, p. 117).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
20. O geneticista da Universidade de
Harvard, Richard Lewontin, deixa
muito claro que suas convicções
materialistas são a priori. Ele não
apenas confessa que seu
materialismo não deriva de sua
ciência, mas também admite, pelo
contrário, que é seu materialismo
que de fato conscientemente
determina a natureza do que ele
concebe ser ciência:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
21. “Nossa disposição de aceitar
alegações científicas que vão contra o
senso comum é a chave para o
entendimento da verdadeira luta entre
ciência e o sobrenatural”.
“Não é que os métodos e as instituições científicas de algum modo nos
obriguem a aceitar uma explicação material do mundo dos fenômenos, mas, ao
contrário, somos forçados, por nossa adesão a priori [conhecimento ou
justificação independente da experiência] a causas materiais, a criar um aparato
de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações
materiais, por mais contraintuitivas que sejam, por mais difíceis de
compreender que sejam para os não iniciados”. (LEWONTIN, apud SAGAN,
1997)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
22. Em suma, sua fé no materialismo, como ele
mesmo confessa, não se origina de sua
ciência, mas sim de algo completamente
diferente, como fica bem claro a partir do
que ele diz em seguida:
“Além disso, o materialismo é absoluto, pois
não podemos permitir um pé divino na
porta”.
(LEWONTIN, apud SAGAN, 1997)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
23. Contrariando a lógica de Lewontin, como
bem afirmou Lennox,
“O materialismo rejeita tanto o pé divino
quanto, pensando bem, a própria porta.
Afinal, não existe um “lado de fora” para
o materialista – o “cosmos é tudo o que
existe, ou existiu ou jamais existirá”. [...]
Lewontin não quer admitir um pé divino
na porta – ponto final”. (LENNOX, 2011,
p. 51).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
24. Friedrich Nietzcshe também exemplifica
esse tipo de pessoa. Ele escreveu o
seguinte:
“Se fosse preciso nos provar a existência
desse Deus dos cristãos, então devemos
ser ainda menos capazes de acreditar
nele” (KAUFMANN, 1968, p. 627)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
25. E ainda escreveu que: “é nossa preferência
que decide contra o cristianismo, e não os
argumentos”
(Apud Os GUINNES, 2000, p. 114).
Está claro, portanto, que a descrença de
Nietzsche estava baseada em sua vontade
ou fideísmo, e não em seu intelecto.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
26. O imunologista George Klein afirma que seu ateísmo
não se baseia na ciência, mas é um compromisso
apriorístico de fé.
Comentando uma carta na qual um de seus amigos o
descreveu como agnóstico, ele escreve:
“Não sou agnóstico. Sou ateu. Minha atitude não se
baseia na ciência, mas sim na fé [...]. A ausência de
um Criador, a não existência de Deus é minha fé da
infância, minha crença de adulto, inabalável e santa”.
(KLEIN, 1992, p. 203)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
27. George Wald também foi contundente ao
afirmar:
“Não podemos aceitar essa possibilidade
[criação] por motivos filosóficos; portanto,
optamos por acreditar no impossível: que a
vida surgiu espontaneamente por acaso”.
(The Orign of Life, Scientific American,
191:48. Mayo de 1954).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
28. O cético Paul Davies não deixou por menos:
“Não é necessário invocar nada sobrenatural nas origens do
Universo ou da vida. Jamais gostei da ideia de uma intervenção
divina: para mim é muito mais inspirador crer que um conjunto de
leis matemáticas possa ser tão engenhosa a ponto de fazer que
todas as coisas existam.”
(Relatado por Clive Cookson, Scientists Who Glimpesed God, Financial Times,
29 de abril de 1995, p. 20 – Citado por John Lennox, “Por que a ciência não
consegue enterrar Deus”, p. 90).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
29. Muitos religiosos são acusados de acreditar cegamente no criacionismo
mesmo que lhes faltem evidências.
Isto poderia ser verdade?
SIM NÃO
x
x
Muitos naturalistas, também são acusados de
crerem cegamente no evolucionismo. Isto
poderia também ser verdade?
SIM NÃO
Gilberto Theiss
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
30. Muitos outros céticos fazem a mesma coisa: por meio de um
“SALTO DE FÉ” assumem que suas crenças não cristãs são
verdadeiras simplesmente porque eles querem que o sejam. Isto
é um verdadeiro tiro no pé.
Mas o simples fato de querer
que alguma coisa seja
verdadeira não a torna
verdadeira. A fé precisa casar-se
com algo sensato e logicamente
razoável
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
31. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
MATEMÁTICA DA RAZOABILIDADE
RAZOÁVEL | IRRAZOÁVEL
INTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA | ININTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA
2 + 2 = 4 | 2 + 2 = 5
ORDEM = ORDEM | DESORDEM = ORDEM
MENTE ORGANIZADA = ORGANIZADO | CAÓTICO = ORGANIZADO
PERFEITO = PERFEITO | DEFEITUOSO = PERFEITO
PRECISÃO = PRECISÃO | CONFUSÃO = PRECISÃO
VIDA = VIDA | INANIMAÇÃO = VIDA
Gilberto Theiss
32. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
33. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
34. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
35. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
36. Por isto que Philip Yancey, escreveu:
“A natureza é primorosamente ajustada para a
possiblidade de vida no planeta Terra: se a
força gravitacional fosse reduzida ou
aumentada em 1%, o Universo não se
formaria; por uma minúscula alteração na
força eletromagnética, as moléculas orgânicas
não se uniriam. Nas palavras do físico Freeman
Dyson, parece que o ‘universo sabia que
estávamos chegando’. O Universo não se
assemelha a um lance de dados aleatórios.
Parece pura e simplesmente proposital.
(YANCEY, 2005)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
37. Por isto Paul Davies precisou reconhecer:
“Meu trabalho científico”, explica, “levou-
me a acreditar, cada vez mais
intensamente, que a constituição do
universo físico atesta um engenho tão
assombroso que não posso aceitá-lo
apenas como fato bruto. Parece-me que
deve haver um nível mais profundo de
explicação. (DAVIES, 1994, p. 15.)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
38. Francis Collins é um biólogo americano, considerado um
dos mais notáveis cientistas da atualidade. Diretor do
Projeto Genoma, financiado pelo governo dos EUA, foi
um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA
humano, em 2001. Ele lançou há pouco tempo nos
Estados Unidos o livro “The Language of God” (A
Linguagem de Deus), contando como deixou de ser ateu
para se tornar cristão aos 27 anos. Para ele, religião e
ciência não são incompatíveis, mas complementares.
Vamos conhecê-lo através de alguns de
seus depoimentos, vinculados em diversos veículos de
comunicação, como a REVISTA VEJA:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
39. “Muitos que levaram em conta todas as evidências
espirituais e científicas ainda vêem a mão criativa e
condutora de Deus trabalhando. Para mim, não há uma
só partícula de decepção ou desilusão nessas descobertas
sobre a natureza da vida – muito pelo contrário! Como a
vida se revela maravilhosa e complexa! Quão
profundamente satisfatória é a elegância digital do DNA!
Quanto apelo sublime, estético e artístico existe em tudo
o que compõe as criaturas vivas, do ribossomo que traduz
o DNA em proteína, à metamorfose da lagarta em
borboleta, passando pela sensacional plumagem do
pavão atraindo sua companheira! [...] Para quem
acredita em Deus, agora existem motivos para ter mais, e
não menos admiração”.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
40. “ Percebi que a ciência não substitui a
religião quando ingressei na faculdade
de medicina. Vi pessoas sofrendo de
males terríveis. (…) Eu tinha 27 anos,
não passava de um rapaz insolente.
Estava negando a possibilidade de
haver algo capaz de explicar questões
para as quais nunca encontramos
respostas, mas que movem o mundo e
fazem as pessoas superar desafios.”
(Veja, 24 de Janeiro de 2007)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
41. O design humano e o computador
“Qualquer um desses programas de computador, rigorosamente
falando, é o produto de um design inteligente, não literalmente
uma entidade que se organiza a si mesma sobrevivendo à beira
do caos. Se os seres humanos conseguem programar um
computador que gera um resultado com propriedades de auto-
organização tão profundas, por que Deus não poderia?
complexa.” (Steve Fuller, Science vs. Religion, Cambridge, Polity,
2007, p. 89).”
Steve Fuller também afirmou:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
42. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema visual
já projetado.
43. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema
de som e voz.
46. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema de
processamento de
dados.
47. Kem Ham Afirmou:
“O cérebro é muito mais complexo do que o
computador mais complicado
Já construído. Não seria lógico presumir que
se o cérebro altamente
Inteligente do homem projetou o
computador, então o cérebro humano
Também é produto de um projeto?”
(HAM, 2011, p. 13)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
48. Paus Davies, mais uma vez, embora cético
em um Deus pessoal, precisou reconhecer
que estava atraído pela ideia de que existe
algum princípio racional por trás do cosmos
que conduz a matéria em direção a uma
evolução para a vida e a inteligência.
(Citado em: Ciência, intolerância e fé, p. 64).
Obs: Qual a diferença então entre crer em um Deus
pessoal ou crer numa inteligência racional
conduzindo o processo evolucionário?
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
49. A lógica de Davies é simples:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
50. A lógica de Davies é simples:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
51. A lógica de Davies é simples:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
52. Ciência x religião
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FÉ OU FIDEÍSMO
A NÃO VIDA GERA VIDA
- CAOS
- DESORDEM
- CONFUSÃO
- NÃO INTELIGÊNCIA
A NÃO VIDA NÃO GERA VIDA
- ORGANIZAÇÃO
- ORDEM
- PRECISÃO
- INTELIGÊNCIA
SURGE VIDA
NÃO SURGE
VIDA
NO PRINCÍPIO NO PRESENTE
Como a vida surgiu do caos, desordem e sem inteligência se, hoje, com todo aparato
tecnológico científico munido da organização, ordem e inteligência não somos capazes de
produzir vida? Isto é fé ou fideísmo?
Gilberto Theiss
53. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
FÉ OU FIDEÍSMO
Afirmam que sempre houve
macro evolução, transição e
mutação que produziu novas
informações.
Macro evolução, transição e
produção de novas
informações, não podem ser
comprovadas ou observadas.
EXPLOSÃO DE
NOVAS
INFORMAÇÕES
NÃO HÁ
EVIDÊNCIA
EMPÍRICA
PASSADO NÃO VERIFICÁVEL PRESENTE VERIFICÁVEL
Se a macro evolução e a construção evolutiva de novas informações são exaustivamente
claras no passado, por que não há evidência mínima disto no presente?
Gilberto Theiss
54. Há evidências claras de que existe um criador inteligente e
poderoso
Gilberto Theiss
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
55. Conclusão
Por isto que Lennox escreveu:
“O fato de existirem cientistas que
parecem estar em guerra contra
Deus, não significa exatamente
que a própria ciência esteja em
guerra contra Deus”.
(LENNOX, 2011, p. 25).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
57. Antony Flew
“Parece-me agora que os
resultados de mais de 50 anos
de pesquisa sobre o DNA têm
provido elementos para um
enorme e poderoso
argumento a favor do design,
isto é, da existência de um ser
superior que fez o universo.”
(Entrevista concedida à
Philosofy Now) . Ateu convertido
58. Antony Flew
“Torna-se, continuou ele,
extraordinariamente difícil
até mesmo supor a mais
leve pressuposição de uma
teoria naturalista da
evolução que pudesse
explicar a reprodução do
primeiro organismo vivo.”
(Entrevista concedida à Philosofy
Now) .
Ateu convertido
59. Laura Keynes, a
descendente de
Darwin.
Nascida em Londres, doutorou-se em
Filosofia, em 2010, na Oxford. Atualmente,
mora em Cambridge, onde escreve para
importantes publicações, como Times
Literary Supplement, The
Observer, Standpoint Magazine, e trabalha
em seu primeiro livro.
Se converteu ao cristianismo lendo “Deus,
um delírio” de Richard Dawkins
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
60. FÉ X RAZÃO
RELIGIÃO X CIÊNCIA
É UM MITO DIZER QUE:
• Religião é uma questão de fé e não de razão
• Na ciência não há lugar para a fé.
• Deus não existe porque não pode ser palpado,
enxergado e estudado.
• A fé contraria a razão
• Fé é apenas uma dimensão puramente emocional
• A crença criacionista não pode ser
considerada uma ciência por não ser embasada
na razão.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
61. CONCLUSÃO
Portanto, a discussão ateísta/materialista não nos
parece ser científica, mas, puramente filosófica.
Não nos parece ser baseada na fé científica, mas, no
fideísmo materialista.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
62. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
REFERÊNCIAS
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DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
DAWKINS, Richard. O capelão do diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
FERREIRA, Aurelio Buarque de Holanda; ANJOS, Margarida dos; FERREIRA, Marina
Baird. Aurelio Seculo XXI : o dicionario da lingua portuguesa. 3. ed., rev. e ampl. -. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética, Editora Vida, 2001.
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de
Mello;. Dicionario Houaiss da lingua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
KAUFMANN, Walrer. The Antichrist, seção 47 [publicado em português pela Editora
Centauro, O Anticristo], The Portable Nietzsche. New York: Viking, 1968.
KLEIN, George. The Atheist in the Holy City, The MIT Press, 1992.
Gilberto Theiss
63. Ciência x religião
A fé no banco dos réus
LENNOX, John. Por que a Ciência não consegue enterrar Deus? São Paulo: Mundo Cristão,
2011.
MCGRATH, Alister. O Deus de Dawkins: genes, menes e o sentido da vida. Tradução de
Sueli Saraiva. São Paulo: Shedd Publicacoes, 2008.
NIETZSCHE, Friedrick. Os GUINNESS, Timefor Truth. Grand Rapids, Mich.: Baker, 2000.
PLATÃO. “Apologia de Sócrates”. Versão eletrônica: Virtual Books Online. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/12868520/Apologia-de-Socrates-Platao
SAGAN, Carl. The Demon Haunted World: Science as a Candle in the Dark, 9 de Janeiro
de 1997
THOMAS, W.H. Griffith. The principles of theology. Londres: Longmans, Green 1930, p.
xviii. A fé inclui, portanto, “a certeza da evidência” e a “certeza de coerência”; “não é cega,
mas sim inteligente” (p. xviii-xix).
YANCEY, Philip. Rumores de outro mundo. São Paulo: Vida, 2005.
Gilberto Theiss