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PATOLOGIA GERAL
Prof.Gildemar Crispim
PATOLOGIA GERAL
• SUMÁRIO – UNIDADE I * PATOLOGIA GERAL
• CAPÍTULO 1: Adaptação, Dano e Morte Celular 3
• CAPÍTULO 2: Inflamação Aguda e Crônica 49
• CAPÍTULO 3: Tecido de Renovação e Reparações:
• Regeneração, Cicatrização e Fibrose 91
• CAPÍTULO 4: Disfunções Hemodinâmicas, Doença
Tromboembólica e Choque 125
• CAPÍTULO 5: Doenças Genéticas 153
• CAPÍTULO 6: Doenças da Imunidade 203
• CAPÍTULO 7: Neoplasia 281
• CAPÍTULO 8: Doenças Infecciosas 357
• CAPÍTULO 9: Patologia Nutricional e Ambiental 433
• CAPÍTULO 10: Doenças da Infância 491
PATOLOGIA GERAL
• Conteúdo Programático
• Introdução à Patologia e processos patológicos gerais.
• Patologia: conceitos e divisões, histórico. Causas (etiologia) e
mecanismos de produção (patogenia) dos processos patológicos.
• Patologia da célula
• Patologia do interstício: A. Alterações quantitativas e qualitativas
das fibras colágenas e elásticas, da substância fundamental amorfa
e das membranas basais. B. Depósitos e deficiências de
componentes não fibrosos da matriz extracelular: a. Hialinoses
extracelulares; b. Amiloidose (beta-fibriloses); c. Minerais:
calcificações e descalcificações patológicas. Depósitos de alumínio;
d. Uratos; e. Lipídios; f. Parasitas; Variação do volume líquido:
edema e desidratação.
• Patologia da coloração normal dos tecidos
• Patologia geral dos "sistemas" dotados de cavidades
• Patologia geral do "sistema de transporte"
• Patologia geral dos "sistemas" de defesa
PATOLOGIA GERAL
• Bibliografia Básica – NUTRIÇÃO
• BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo. Patologia Geral. 2a
edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro,
RJ, 1998.
• BRASILEIRO FILHO G, PEREIRA FEL, PITTELLA JEH,
BAMBIRRA EA, BARBOSA AJA. Bogliolo. Patologia.
5a. Edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de
Janeiro, RJ, 1994.
• COTRAN RS, KUMAR V, ROBBINS SL - Robbins.
Patologia Estrutural e Funcional. 5a. Edição. Editora
Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1994.
• MONTENEGRO MR & FRANCO - Patologia. Processos
Gerais. 3a. Edição. Livraria Atheneu Editora, São Paulo,
SP, 1992
PATOLOGIA GERAL
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FISIOTERAPIA
• BIGLIOLO, L. Patologia Geral. 1ª 'Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1993
• BIGLIOLO, L. Patologia Geral. 1ª 'Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
• ROBBINS. T. Fundamentos de Patologia. 1ª 'Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
• ROBBINS. T. Fundamentos de Patologia. 1ª 'Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
• MONTENEGRO, M.R. Patologia: processos
gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu.1992
PATOLOGIA GERAL
• Normal fallopian tube
PATOLOGIA GERAL
• Fallopian tube, acute inflammation
Lesão Celular
A célula
• Membrana plasmática
• Citoplasma
• Núcleo
Organelas citoplasmáticas
• Mitocôndrias
• REL e RER
• Aparelho de Golgi
• Lisossomas e Peroxissomas
Causas de lesão celular
• Agentes físicos
• Agentes químicos
• Agentes biológicos
• Mecanismos auto-imune
• Alterações genéticas
• Deficiências nutricionais
Algumas considerações
importantes
• Resposta à lesão depende do tipo, intensidade
e duração do estímulo.
• Conseqüências da lesão depende do tipo,
estado e adaptabilidade da célula.
• O comprometimento de algum sistema celular
produz efeitos secundários generalizados.
• Primeiro há alteração bioquímica e depois
morfológica
Algumas considerações
importantes
• Alguns sistemas celulares são afetados:
– Membrana plasmática (Ca, ATP e
fosfolipídeos)
– Respiração aeróbica
– Síntese de proteína
– Aparelho genético da célula
Mecanismos bioquímicos gerais
• Depleção de ATP(gerado com ou sem
O2)
• Radicais livres
• Ca intracelular e perda de sua
homeostase
• Defeitos da permeabilidade da membrana
• Lesão mitocondrial irreversível
Respiração celular
• Glicólise
Quebra da glicose até chegar a duas moléculas
de piruvato.
• Ciclo de Krebs
Piruvato é oxidado a CO2 e acetil que ligar-se-á
a Coenzima-A (Acetil-CoA).
A acetil-CoA entrará no ciclo que produzirá
NADH e FADH2.
Respiração celular
• Fosforilação oxidativa
Cadeia de transporte de elétrons que acontece
na membrana interna da mitocôndria.
Há vários aceptores de elétrons, sendo o último
o O2.
No final há produção de CO2 e H2O,
transformação do NADH e FADH2 em NAD+
e FADH, respectivamente.
Forma-se ATP neste transporte.
Mecanismos bioquímicos gerais
• Lesão mitocondrial irreversível
– Aumento do Ca++ citosólico
– Degradação de fosfolipídeos
– Fosfolipase A2, via da esfingomielina (ácidos
graxos livres e ceramídeo)
– Transição de permeabilidade mitocondrial
(poro não-seletivo)
– Extravasamento do Citocromo c para o
citosol.
Tipos de lesão celular
• Isquemia/hipóxia
• Radicais livres
• Química
Lesão celular reversível
• Diminuição da atividade da bomba de Na+
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• Redução da síntese protéica
• Morfologicamente:
– Bolhas na superfície celular
– Figuras de mielina
– Tumefação de organelas e de toda a célula
Lesão celular irreversível
• Tumefação intensa das mitocôndrias
• Densidades amorfas, grandes e
floculentas na matriz mitocondrial
• Influxo maciço de Ca++
• Perda de proteínas, coenzimas, enzimas
ácidos ribonucléicos e de metabólitos que
reconstituem o ATP
• Lesão de membranas lisossômicas
Lesão celular irreversível
• Ativação de RNases, DNases, proteases,
fosfatases,, glicosidases e catepsinas.
• Extravazamento de enzimas celulares para o
espaço extracelular (CK e LDH no coração).
• Entrada de macromoléculas extracelulares para
a célula.
• A célula morta é substituída por figuras de
mielina que são fagocitadas ou degradadas em
ácidos graxos.
Mecanismos de lesão
irreversível
• As lesões da membrana se dão por:
– Disfunção mitocondrial – fosfolipases
– Perda dos fosfolipideos da membrana
– Anormalidades citoesqueléticas-proteases
– Espécies de oxigênio reativo
– Produtos de degradação de lipídeos
São os ácidos graxos livres, acilcarnitina e
lisofosfolipídeos
Mecanismos de lesão
irreversível
– Produtos de degradação de lipídeos
Possuem efeito detergente ou se inserem na
membrana
– Perda dos aminoácidos intracelulares
A perda da glicina protege contra lesão
estrutural e dos efeitos do Ca++
O2 (-)
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da cromatina
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Tumefação generalizada
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membrana
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Ativação de
enzimas lisossômicas
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enzimas
Influxo
de Ca++
Ativação de fosfolipases,
proteases, ATPases e
endonucleases
Ácidos graxos(+)
Fosfolipideos da
membrana (-)
Lesão por Reperfusão
• Radicais livres
• Ca++
• Neutrófilos (produzem radicais livres)
• Choque osmótico na célula
Lesão por radicais livres
• São moléculas que apresentam um elétron não-
emparelhado em sua órbita externa.
• Podem ser formados por:
– Absorção de energia radiante
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– Reações de oxi-redução no metabolismo
– Metais de transição – ferro e cobre. H2O2 + Fe++ = OH* + OH- +
Fe+++
– Óxido nítrico gerado por macrófagos, neurônios e
outras células.
Lesão por radicais livres
• Os principais deles são as espécies reativas de
O2
– Na respiração celular o O2 é reduzido a água
ganhando 4 e-.
– Fases intermediárias: superóxido - O2. e hidroxila -
OH.
– O O2 também produz substâncias reativas que não
são radicais – água oxigenada.
• Reagem com lipídeos, proteínas e ácidos
nucleicos.
Lesão por radicais livres
• OH. + lipídeos = peróxidos que após
propagação haverá lesão de membrana.
• OH. + DNA = inibição da replicação.
• OH. + proteínas = lesão da membrana.
Lesão por radicais livres
• São inativados por: ácido ascórbico,
vitaminas lipossolúveis A e E, catalase,
superóxido-dismutase e glutationa-
peroxidase, ferro, cobre
Lesão química
• Pode ocorrer por:
– Lesão direta combinando-se com alguma
organela ou molécula
– Lesão indireta por metabólitos reativos seja
por ligação covalente ou formando radicais
livres. O citocromo P-450 costuma modificar a
droga.
Lesão química
• O CCl4:
– É transformado em CCl3* pelo P-450
– Reage com os ácidos graxos dos
fosfolipideos da membrana
– Degradação rápida do RE
– Diminuição da síntese protéica (apoproteína)
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Lesão química
– Lesão mitocondrial
– Tumefação por aumento de permeabilidade
– Influxo de Ca++
– Morte celular
Morfologia da lesão reversível
• Tumefação celular
• Degeneração gordurosa
Tumefação celular
• Microscopicamente é difícil de ver
• O órgão torna-se túrgido, pálido e
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• Pode ser visto pequenos vacúolos
intracitoplasmáticos – degeneração
hidrópica
• Alterações ultraestruturais
Tumefação celular
• Alterações ultraestruturais
– Formação de bolhas na MP
– Apagamento e distorção das microvilosidades
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Caso 1
• Paciente com dor pré-cordial lancinante,
apresentou aumento de CK-MB. Explique.
Caso 2
• Após o diagnóstico, de IAM, foi receitado
Verapamil, um bloqueador dos canais de
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Bibliografia
• Robbins
• Bogliolo
• Montenegro
• Campbell (Bioquímica)
• Arquivos Brasileiros de Cardiologia
66(4):239, 1996
PATOLOGIA GERAL
OBRIGADO!

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Patologia geral

  • 2. PATOLOGIA GERAL • SUMÁRIO – UNIDADE I * PATOLOGIA GERAL • CAPÍTULO 1: Adaptação, Dano e Morte Celular 3 • CAPÍTULO 2: Inflamação Aguda e Crônica 49 • CAPÍTULO 3: Tecido de Renovação e Reparações: • Regeneração, Cicatrização e Fibrose 91 • CAPÍTULO 4: Disfunções Hemodinâmicas, Doença Tromboembólica e Choque 125 • CAPÍTULO 5: Doenças Genéticas 153 • CAPÍTULO 6: Doenças da Imunidade 203 • CAPÍTULO 7: Neoplasia 281 • CAPÍTULO 8: Doenças Infecciosas 357 • CAPÍTULO 9: Patologia Nutricional e Ambiental 433 • CAPÍTULO 10: Doenças da Infância 491
  • 3. PATOLOGIA GERAL • Conteúdo Programático • Introdução à Patologia e processos patológicos gerais. • Patologia: conceitos e divisões, histórico. Causas (etiologia) e mecanismos de produção (patogenia) dos processos patológicos. • Patologia da célula • Patologia do interstício: A. Alterações quantitativas e qualitativas das fibras colágenas e elásticas, da substância fundamental amorfa e das membranas basais. B. Depósitos e deficiências de componentes não fibrosos da matriz extracelular: a. Hialinoses extracelulares; b. Amiloidose (beta-fibriloses); c. Minerais: calcificações e descalcificações patológicas. Depósitos de alumínio; d. Uratos; e. Lipídios; f. Parasitas; Variação do volume líquido: edema e desidratação. • Patologia da coloração normal dos tecidos • Patologia geral dos "sistemas" dotados de cavidades • Patologia geral do "sistema de transporte" • Patologia geral dos "sistemas" de defesa
  • 4. PATOLOGIA GERAL • Bibliografia Básica – NUTRIÇÃO • BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo. Patologia Geral. 2a edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1998. • BRASILEIRO FILHO G, PEREIRA FEL, PITTELLA JEH, BAMBIRRA EA, BARBOSA AJA. Bogliolo. Patologia. 5a. Edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1994. • COTRAN RS, KUMAR V, ROBBINS SL - Robbins. Patologia Estrutural e Funcional. 5a. Edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1994. • MONTENEGRO MR & FRANCO - Patologia. Processos Gerais. 3a. Edição. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, SP, 1992
  • 5. PATOLOGIA GERAL • BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FISIOTERAPIA • BIGLIOLO, L. Patologia Geral. 1ª 'Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993 • BIGLIOLO, L. Patologia Geral. 1ª 'Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. • ROBBINS. T. Fundamentos de Patologia. 1ª 'Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. • ROBBINS. T. Fundamentos de Patologia. 1ª 'Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. • MONTENEGRO, M.R. Patologia: processos gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu.1992
  • 6. PATOLOGIA GERAL • Normal fallopian tube
  • 7. PATOLOGIA GERAL • Fallopian tube, acute inflammation
  • 9. A célula • Membrana plasmática • Citoplasma • Núcleo
  • 10. Organelas citoplasmáticas • Mitocôndrias • REL e RER • Aparelho de Golgi • Lisossomas e Peroxissomas
  • 11. Causas de lesão celular • Agentes físicos • Agentes químicos • Agentes biológicos • Mecanismos auto-imune • Alterações genéticas • Deficiências nutricionais
  • 12. Algumas considerações importantes • Resposta à lesão depende do tipo, intensidade e duração do estímulo. • Conseqüências da lesão depende do tipo, estado e adaptabilidade da célula. • O comprometimento de algum sistema celular produz efeitos secundários generalizados. • Primeiro há alteração bioquímica e depois morfológica
  • 13. Algumas considerações importantes • Alguns sistemas celulares são afetados: – Membrana plasmática (Ca, ATP e fosfolipídeos) – Respiração aeróbica – Síntese de proteína – Aparelho genético da célula
  • 14. Mecanismos bioquímicos gerais • Depleção de ATP(gerado com ou sem O2) • Radicais livres • Ca intracelular e perda de sua homeostase • Defeitos da permeabilidade da membrana • Lesão mitocondrial irreversível
  • 15. Respiração celular • Glicólise Quebra da glicose até chegar a duas moléculas de piruvato. • Ciclo de Krebs Piruvato é oxidado a CO2 e acetil que ligar-se-á a Coenzima-A (Acetil-CoA). A acetil-CoA entrará no ciclo que produzirá NADH e FADH2.
  • 16. Respiração celular • Fosforilação oxidativa Cadeia de transporte de elétrons que acontece na membrana interna da mitocôndria. Há vários aceptores de elétrons, sendo o último o O2. No final há produção de CO2 e H2O, transformação do NADH e FADH2 em NAD+ e FADH, respectivamente. Forma-se ATP neste transporte.
  • 17. Mecanismos bioquímicos gerais • Lesão mitocondrial irreversível – Aumento do Ca++ citosólico – Degradação de fosfolipídeos – Fosfolipase A2, via da esfingomielina (ácidos graxos livres e ceramídeo) – Transição de permeabilidade mitocondrial (poro não-seletivo) – Extravasamento do Citocromo c para o citosol.
  • 18. Tipos de lesão celular • Isquemia/hipóxia • Radicais livres • Química
  • 19. Lesão celular reversível • Diminuição da atividade da bomba de Na+ • Aumento da taxa da glicólise anaeróbica • Redução da síntese protéica • Morfologicamente: – Bolhas na superfície celular – Figuras de mielina – Tumefação de organelas e de toda a célula
  • 20. Lesão celular irreversível • Tumefação intensa das mitocôndrias • Densidades amorfas, grandes e floculentas na matriz mitocondrial • Influxo maciço de Ca++ • Perda de proteínas, coenzimas, enzimas ácidos ribonucléicos e de metabólitos que reconstituem o ATP • Lesão de membranas lisossômicas
  • 21. Lesão celular irreversível • Ativação de RNases, DNases, proteases, fosfatases,, glicosidases e catepsinas. • Extravazamento de enzimas celulares para o espaço extracelular (CK e LDH no coração). • Entrada de macromoléculas extracelulares para a célula. • A célula morta é substituída por figuras de mielina que são fagocitadas ou degradadas em ácidos graxos.
  • 22. Mecanismos de lesão irreversível • As lesões da membrana se dão por: – Disfunção mitocondrial – fosfolipases – Perda dos fosfolipideos da membrana – Anormalidades citoesqueléticas-proteases – Espécies de oxigênio reativo – Produtos de degradação de lipídeos São os ácidos graxos livres, acilcarnitina e lisofosfolipídeos
  • 23. Mecanismos de lesão irreversível – Produtos de degradação de lipídeos Possuem efeito detergente ou se inserem na membrana – Perda dos aminoácidos intracelulares A perda da glicina protege contra lesão estrutural e dos efeitos do Ca++
  • 24. O2 (-) ATP(-) Glicólise (+) Lactato (+) Fosfatos inorg.(+) pH(-) Condensação da cromatina Desprendimento dos ribossomos Síntese protéica(-) Bomba de Na+/K+(-) Ca++ e Na+ (+) Efluxo de K+ Tumefação generalizada Figuras de mielina (fosfolipideos) Lesão da membrana (plasmática, mitocondrial) e do citoesqueleto Ativação de enzimas lisossômicas Saída de enzimas Influxo de Ca++ Ativação de fosfolipases, proteases, ATPases e endonucleases Ácidos graxos(+) Fosfolipideos da membrana (-)
  • 25. Lesão por Reperfusão • Radicais livres • Ca++ • Neutrófilos (produzem radicais livres) • Choque osmótico na célula
  • 26. Lesão por radicais livres • São moléculas que apresentam um elétron não- emparelhado em sua órbita externa. • Podem ser formados por: – Absorção de energia radiante – Metabolismo de drogas – Reações de oxi-redução no metabolismo – Metais de transição – ferro e cobre. H2O2 + Fe++ = OH* + OH- + Fe+++ – Óxido nítrico gerado por macrófagos, neurônios e outras células.
  • 27. Lesão por radicais livres • Os principais deles são as espécies reativas de O2 – Na respiração celular o O2 é reduzido a água ganhando 4 e-. – Fases intermediárias: superóxido - O2. e hidroxila - OH. – O O2 também produz substâncias reativas que não são radicais – água oxigenada. • Reagem com lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos.
  • 28. Lesão por radicais livres • OH. + lipídeos = peróxidos que após propagação haverá lesão de membrana. • OH. + DNA = inibição da replicação. • OH. + proteínas = lesão da membrana.
  • 29. Lesão por radicais livres • São inativados por: ácido ascórbico, vitaminas lipossolúveis A e E, catalase, superóxido-dismutase e glutationa- peroxidase, ferro, cobre
  • 30. Lesão química • Pode ocorrer por: – Lesão direta combinando-se com alguma organela ou molécula – Lesão indireta por metabólitos reativos seja por ligação covalente ou formando radicais livres. O citocromo P-450 costuma modificar a droga.
  • 31. Lesão química • O CCl4: – É transformado em CCl3* pelo P-450 – Reage com os ácidos graxos dos fosfolipideos da membrana – Degradação rápida do RE – Diminuição da síntese protéica (apoproteína) – Aumento de triglicerídeos - esteatose
  • 32. Lesão química – Lesão mitocondrial – Tumefação por aumento de permeabilidade – Influxo de Ca++ – Morte celular
  • 33. Morfologia da lesão reversível • Tumefação celular • Degeneração gordurosa
  • 34. Tumefação celular • Microscopicamente é difícil de ver • O órgão torna-se túrgido, pálido e aumenta de peso • Pode ser visto pequenos vacúolos intracitoplasmáticos – degeneração hidrópica • Alterações ultraestruturais
  • 35. Tumefação celular • Alterações ultraestruturais – Formação de bolhas na MP – Apagamento e distorção das microvilosidades – Figuras mielínicas – Alterações mitocondriais ( densidades amorfas e tumefação) – Dilatação do RER – Desagregação de elementos fibrilares e granulares no núcleo
  • 36. Caso 1 • Paciente com dor pré-cordial lancinante, apresentou aumento de CK-MB. Explique.
  • 37. Caso 2 • Após o diagnóstico, de IAM, foi receitado Verapamil, um bloqueador dos canais de Ca++. Explique.
  • 38. Bibliografia • Robbins • Bogliolo • Montenegro • Campbell (Bioquímica) • Arquivos Brasileiros de Cardiologia 66(4):239, 1996