SlideShare a Scribd company logo
1 of 34
THE
SOCIOCULTURAL
TRADITION
UNIT VIII
Simone Carvalho| Simone Gardinali Navacinsk
Apresentação
A tradição sociocultural, surgida no século
XIX, representa o momento em que a
sociologia e a antropologia passaram a se
preocupar com os problemas concernentes à
comunicação, teorizada como um “processo
simbólico que produz e reproduz padrões
socioculturais compartilhados” (Craig 1999:
144).
Apresentação
Nessa tradição, a comunicação procura
explicar como a ordem social (um
macroprocesso) é criada, produzida,
sustentada e transformada por meio de
microprocessos de interação. Um dos
grandes problemas dessa tradição é
encontrar o equilíbrio entre produção e
reprodução, níveis micro e macrossociais,
interação e estrutura, cultura particular e lei
universal.
Apresentação
Vistos com base nessa tradição, os
problemas da comunicação preocupam-se
em discutir as questões relativas ao espaço e
ao tempo, aos conflitos e às tensões sociais,
às mudanças tecnológicas, à cultura urbana
e, mais recentemente, à cultura pós-
moderna e à globalização.
Apresentação
As palavras “sociedade”, “estrutura”,
“prática”, “ritual”, “regra”, “socialização”,
“cultura”, “identidade”, “construção” são
recorrentes em seu jargão. A tradição
sociocultural da comunicação adquire
relevância ao reforçar as noções de que os
indivíduos são produtos de seu meio social;
de que cada sociedade possui sua própria
cultura; de que as ações sociais podem ter
efeitos inesperados, transformando a ordem
das coisas.
Apresentação
Por outro lado, torna-se desafiadora ao
colocar ênfase na ação e na
responsabilidade individuais,
questionando a crença na identidade do
“eu” e na existência de uma ordem natural
e imutável da sociedade, além de apontar
para as diferenças radicais que constituem
os indivíduos.
CRAIG;MULLER
Como a função da comunicação faz para
produzir, manter, e mudar formações sociais
variando a partir de pequenos grupos para o
sistema global?
Como que variações na cultura e na
sociedade afetam a comunicação?
Como são conduzidas as interações entre
membros individuais da sociedade?
Como os indivíduos se relacionam para
coletividade de larga-escala e processos
sociais?
CRAIG;MULLER
A sociedade seria impossível sem
comunicação.
Da mesma forma, a comunicação seria
impossível ou severamente limitada na
ausência de padrões comuns de ação e
significado que permitem compreensão
mútua, isto é, na ausência da sociedade e de
uma cultura comum.
CRAIG;MULLER
Ao contrário das teorias sociopsicológicas da
comunicação, que são numerosas mas
bastante uniformes em suas suposições
metateóricas...
a abordagem sociocultural varia
transversalmente com diferentes estilos
teóricos.
Uma distinção chave que ajuda a explicar a
diversidade nesta tradição é a distinção
entre abordagens macro e microssociais.
MACRO
Teorias macrossociais, tais como o
funcionalismo (Merton, 1957) e o
estruturalismo (Lévi-Strauss, 1963) vendo a
comunicação de um grande ponto de vista
da sociedade como um todo.
Sistema de funcionamento coletivamente
produzido, propriedades emergentes como a
cultura e a estrutura de classe social que não
podem ser totalmente explicadas em termos
de indivíduo ou comportamento de
pequenos grupos.
Grande escala, tais como forças sociais como
a urbanização, a concorrência da economia,
a disseminação de novas tecnologias que
determinam o comportamento agregado de
indivíduos e grupos.
(Poster; Cameron)
MICRO
Teorias microssociais como o interacionismo
simbólico (Blumer,1968) e a
etnometodologia (Garfinkel, 1967/1987)
para examinar os detalhes do indivíduo e da
participação em grupo na vida Social.
Teorias microssociais cresceram a partir da
sociologia e da psicologia social.
A ação individual e criatividade tornam-se
mais aparente.
Indivíduos fazem escolhas estratégicas em
resposta a circunstâncias sociais particulares.
(Mead; Taylor, Groleau, Heaton, & Van Every)
Alguns teorias são exclusivamente macro ou
micro enquanto alguns, como por exemplo a
teoria da estruturação (Giddens, 1984),
tentam combinar ambas abordagens.
3ª. PARTE
George Herbert Mead
“Mind, Self, and Society” (1934)
George Herbert Mead
“Mind, Self, and Society” (1934)
Processo em que Mente, Self e Sociedade
desenvolvem-se em conjunto através da
interação simbólica.
Como a comunicação forma a identidade
individual, tornando tanto a individualidade
e a comunidade social possíveis, esta é a
pergunta no coração desta investigação.
A teoria semiótica foi uma influência
importante em Mead.
George Herbert Mead
“Mind, Self, and Society” (1934)
Engajar-se em comunidade não é algo que
leva a perder a individualidade. Só se pode
se tornar um indivíduo (no sentido de ter
um auto-conceito único) como membro de
uma comunidade, engajando-se com os
outros em atividade cooperativa.
A teoria de Mead move-se de uma visão
micro em direção a uma visão macro de
sociedade, mostrando como a interação
simbólica entre os indivíduos produz ordem
social.
George Herbert Mead
“Mind, Self, and Society” (1934)
Um ideal, uma verdadeira sociedade
democrática para Mead seria aquela em que
cada membro desenvolveu a sua própria
individualidade ao máximo, realizando-se em
suas funções sociais particulares, tendo
simultaneamente as atitudes de todos os
outros em sociedade que pode ser afetada.
Uma sociedade perfeita seria caracterizada
por uma comunicação perfeita.
“Mind, Self, and Society”
MENTE
A mente pode ser definida como o processo de
interacção da pessoa com o seu próprio eu.
A capacidade de usar símbolos significativos para
respondermos a nós mesmos leva à possibilidade
de experiências interiores que podem ou não ser
consumados na conduta manifesta.
Refletir envolve hesitação (protelar a ação aberta)
enquanto a pessoa interpreta conscientemente,
atribui significado aos estímulos e examina
possíveis ações alternativas.
Para Mead a reflexão mental é que fornece o
fundamento lógico para ver a pessoa como um
ator e não como um reator passivo. Os seres
humanos constróem literalmente o acto antes de
o consumarem.
(SOUSA, 2015)
“
Mind, Self, and Society”
SELF
Afirmar que uma pessoa tem um eu sugere que o
indivíduo pode actuar em relação a si mesmo, tal como
pode atuar em relação aos outros.
Uma das principais contribuições de Mead é, portanto, o
conceito do outro generalizado. É através desta
consciência dos papéis, sentimentos e valores dos outros
que toma forma nas nossas mentes o outro generalizado.
Este é aproximadamente equacionado com os padrões ou
valores da comunidade.
O outro generalizado é o papel unificado em decorrência
do qual o indivíduo passa a ver-se a si mesmo. É a
percepção do indivíduo do modo global como os outros o
vêem. O conceito de eu será finalmente organizado e
unificado através da internalização desse outro
generalizado.
Tomando repetidamente o papel de outro generalizado,
uma pessoa desenvolve o conceito do eu — da espécie de
pessoa que é —, ao mesmo tempo que aplica
repetidamente os julgamentos deste outro generalizado
às suas próprias ações. A falha em desenvolver esta
capacidade para adotar o ponto de vista de outrem — ou
assumir o papel de outrem — parece fazer claudicar o
desenvolvimento da personalidade.
(SOUSA, 2015)
“Mind, Self, and Society”
SOCIEDADE
Basicamente, a sociedade ou vida em grupo é um
aglomerado de comportamentos cooperativos exibidos
por parte dos seus membros.
Existem duas importantes funções na cooperação
humana.
Em primeiro lugar, uma pessoa deve chegar a entender as
intenções do outro comunicador.
Assim, a cooperação consiste em «ler» as ações e
intenções da outra pessoa e em responder de um modo
apropriado. Isso é a essência da comunicação
interpessoal, e essa noção de resposta mútua com o uso
da linguagem faz do interacionismo simbólico uma teoria
vital da comunicação.
Por outro lado, os seres humanos fazem uso de símbolos
na sua comunicação. As pessoas levam a efeito
conscientemente um processo de manipulação mental,
demorando a resposta e atribuindo significado aos gestos
de outras. O símbolo é interpretado pelo receptor.
(SOUSA, 2015)
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
Da mesma forma sócio-fisiológica que o
indivíduo humano se torna consciente dele
mesmo, também se torna consciente de
outro indivíduo.
Sua consciência tanto de si mesmo e de
outros indivíduos é igualmente importante
para seu próprio auto-desenvolvimento e
para o desenvolvimento da sociedade
organizada ou grupo social a que pertence.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
O princípio é tão básico - a organização social
humana é a da comunicação envolvendo a
participação do outro.
Este requer a aparência do outro no eu
(SELF), a identificação do outro com o eu, o
alcance da autoconsciência através do outro.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
No grupo humano, a pessoa que usa um
gesto e assim o comunica assume a atitude
de outro indivíduo, chamando-o no outro.
Ele próprio está no papel do outro e
assumindo este papel, é capaz de voltar
sobre si mesmo e assim dirigir o seu próprio
processo de comunicação.
É este controle da resposta que exerce sobre
si mesmo e tendo o papel do outro que leva
ao valor deste tipo de comunicação a parti
do ponto de vista da organização da conduta
do grupo.
Processo de cooperação.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
E assim é que o controle social, como
operacional em termos de auto-crítica,
exerce-se tão intimamente e extensivamente
sobre o comportamento individual ou
conduta, que serve para integrar o indivíduo
e suas ações para o processo social em que
ele é implicado.
Auto-crítica é essencialmente crítica social, e
comportamento controlado por auto-crítica
é essencialmente o comportamento
controlado socialmente.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
O grau em que a vida de toda comunidade
pode entrar na vida auto-consciente dos
indivíduos varia enormemente.
Tal consideração explica a importância
da história.
Uma comunidade que não tenha
nenhum interesse comum, nenhuma
atividade cooperativa, é aquela com o qual
você não conseguirá se comunicar.
(Religião, Guerra, Interesses econômicos -
atitude de cooperação)
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
O processo de comunicação é, então, em um
sentido mais universal do que estes
diferentes processos cooperativos. É o meio
através do qual estas atividades cooperativas
podem ser exercidas na sociedade auto-
consciente.
O processo de comunicação não pode ser
configurado como algo que existe por si só,
ou como pressuposto do processo social.Pelo
contrário, o processo social é pressuposto , a
fim de tornar o pensamento e a
comunicação possíveis.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
O desenvolvimento da comunicação não é
simplesmente uma questão de idéias
abstratas, mas é um processo de colocar um
indivíduo no lugar da atitude do outro,
comunicando-se através de símbolos
significativos.
Este símbolo que o gesto que afeta os
outros, deve afetar o próprio indivíduo no
mesmo caminho.
Esse sistema de comunicação pode ser
teoricamente perfeito - o indivíduo afeta a si
mesmo como ele afeta os outros em todos
os sentidos.
Isso seria o ideal de comunicação, um
ideal alcançado em discurso lógico onde
quer que seja entendido.
George Herbert Mead
OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO
PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
É possível para o indivíduo desenvolver suas
próprias peculiaridades, aquilo que o
individualiza, e ainda ser um membro de
uma comunidade, desde que ele seja capaz
de levar uma atitude daqueles a quem ele
afeta.
CONTRIBUIÇÕES
Os três conceitos cardeais na teoria de Mead
- sociedade, eu e mente – não são distintos -
são ênfases diferentes sobre o mesmo
processo geral: o ato social.
O homem é um ator e não um reator.
O ato social é um conceito abrangente.
.
Os atos começam com um impulso;
envolvem percepção e, atribuição de
significado, repetição mental e ponderação
de alternativas na cabeça da pessoa, e
consumação final.
(SOUSA, 2015)
CONTRIBUIÇÕES
Tal matriz de pensamento traz, em seu bojo, uma
lógica dialética para suas reflexões sobre a relação
do homem com a sociedade, contrapondo-se à
visão essencialista de um sujeito que cria mundos
e que age autonomamente por meio de uma
consciência que precede a experiência,
enclausurada numa razão solitária muito presente
na filosofia moderna.
Os autores rompem com essa concepção de razão
ao introduzirem o agir como mecanismo integrado
ao pensamento e à consciência. Desse modo,
puderam avançar na superação da filosofia do
objeto (da consciência) se aproximando de uma
filosofia da linguagem, ao enfatizarem que a
formação do sujeito se assenta na
intersubjetividade, porque o processo de
individuação, do qual ele emerge, percorre uma
rede de interações sociais mediadas pela
linguagem.
(Sant’Ana, 2015)
CONTRIBUIÇÕES
Referências ou pertenças do sujeito a
determinados universos socioculturais
orientam as suas ações no mundo,
conformando padrões de interação
intersubjetiva mediados por elementos da
totalidade social.
Essa é uma linha comum a essas
perspectivas teóricas, que geraram um
remanejamento de questões significativas
relativas à subjetividade, promovendo o
rompimento com o dualismo cartesiano ao
radicar a razão em situações concretas.
(Sant’Ana, 2015)
CONTRIBUIÇÕES
Mead (1967) também parte de pressupostos semelhantes
no desenvolvimento de sua análise do ato social. O autor
compreende ato social como a atividade coordenada de
um grupo de organismos para atingir um mesmo fim,
estendendo-o para a experiência humana.
O que diferencia sua abordagem das clássicas análises do
comportamento, de base positivista, é sua recusa de que
a compreensão do ato social pode ser feita a partir da
soma dos atos isolados que o compõe.
Segundo a perspectiva téorico-metodológica meadiana,
devemos buscar o sentido do ato social, o conjunto de
atos que compõe uma totalidade portadora de
significações, e não do ato isolado em si.
Na mesma lógica de raciocínio de Vigotski, entende Mead
que a unidade do ato social deve ser buscada em um
conjunto de significações sociais que mediam as ações
dos indivíduos na interação face a face.
(Sant’Ana, 2015)
CONTRIBUIÇÕES
Nesta perspectiva, Mead (1967) concebe que a
mais completa significação do ato social envolve
compreendê-lo enquanto relação social que
condensa elementos de uma totalidade social.
A compreensão dos sinais, gestos e falas dos
sujeitos participantes no ato social não decorre da
simples observação das ações dos indivíduos
interatuantes, em díades ou grupo, mas de seu
embricamento com um mundo mais amplo de
relações sociais, a lhes oferecer significação para a
realidade experienciada .
Cada ato envolve muito mais do que está incluído
na expressão verbal e gestual de quem o
emite.Para o autor, o ato isolado não tem sentido
para a análise, pois todo ato implica aqueles que o
antecedem e todos os que o sucedem (Sant’Ana,
2002, 2004b).
(Sant’Ana, 2015)
Referências
Sant’Ana, Ruth Bernardes de (2007).A dimensão social na formação do sujeito
na psicologia. Memorandum, 12, 125-142. Retirado em / / , da World Wide
Web http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/santana01.htm. Disponível
em: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/santana01.htm
SOARES, Rosana de Lima.Margens das mídias: comunicação, linguagem e
discurso. In: Revista Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo: Escola Superior
de Propaganda e Marketing, vol 3, n.7, p.131-146, julho 2006. Disponível em:
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comunicacaomidiaeconsumo/
article/viewFile/5201/4829. Acesso em 31/05/2015.
Sousa, J. Francisco Saraiva de. Interaccionismo Simbólico e Comunicação
LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERACÇÃO SIMBÓLICA. Disponível em:
http://cyberdemocracia.blogspot.com.br/2007/07/interaccionismo-simblico-e-
comunicao.html
OUTROS
http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/645/521
http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/539-0.pdf

More Related Content

What's hot

Introdução ao estudo de psicologia de grupos
Introdução ao estudo de psicologia de gruposIntrodução ao estudo de psicologia de grupos
Introdução ao estudo de psicologia de gruposClaudson Cerqueira Santana
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologiaLaércio Góes
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoThiago de Almeida
 
Representações sociais
Representações sociaisRepresentações sociais
Representações sociaisBruna Batista
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaViviane Pasqualeto
 
Teoria da aprendizagem de vygotsky
Teoria da aprendizagem de vygotskyTeoria da aprendizagem de vygotsky
Teoria da aprendizagem de vygotskyflaviamarquesmarques
 
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialAula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialFranjone De Lima Souza
 
Slides psicologia social comunitária enade 2012
Slides psicologia social comunitária enade 2012Slides psicologia social comunitária enade 2012
Slides psicologia social comunitária enade 2012Bruna Talita
 
A socialização e os seus agentes e mecanismos
A socialização e os seus agentes e mecanismosA socialização e os seus agentes e mecanismos
A socialização e os seus agentes e mecanismosturma12c1617
 
História da psicologia
História da psicologiaHistória da psicologia
História da psicologiaLeila Bezerra
 
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasPsicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasArie Storch
 

What's hot (20)

Introdução ao estudo de psicologia de grupos
Introdução ao estudo de psicologia de gruposIntrodução ao estudo de psicologia de grupos
Introdução ao estudo de psicologia de grupos
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologia
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
Representações sociais
Representações sociaisRepresentações sociais
Representações sociais
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescência
 
Teoria da aprendizagem de vygotsky
Teoria da aprendizagem de vygotskyTeoria da aprendizagem de vygotsky
Teoria da aprendizagem de vygotsky
 
Empatia slide share
Empatia slide shareEmpatia slide share
Empatia slide share
 
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialAula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
 
psicologia social
psicologia socialpsicologia social
psicologia social
 
Slides psicologia social comunitária enade 2012
Slides psicologia social comunitária enade 2012Slides psicologia social comunitária enade 2012
Slides psicologia social comunitária enade 2012
 
Influência social
Influência social Influência social
Influência social
 
A socialização e os seus agentes e mecanismos
A socialização e os seus agentes e mecanismosA socialização e os seus agentes e mecanismos
A socialização e os seus agentes e mecanismos
 
Empatia slide share
Empatia slide shareEmpatia slide share
Empatia slide share
 
Psicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiolaPsicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiola
 
Vínculos Afetivos e Solidariedade
Vínculos Afetivos e SolidariedadeVínculos Afetivos e Solidariedade
Vínculos Afetivos e Solidariedade
 
História da psicologia
História da psicologiaHistória da psicologia
História da psicologia
 
Vygotski
VygotskiVygotski
Vygotski
 
Psicologia
PsicologiaPsicologia
Psicologia
 
Atitudes
AtitudesAtitudes
Atitudes
 
Psicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas PúblicasPsicologia e Políticas Públicas
Psicologia e Políticas Públicas
 

Viewers also liked

Pierre Lévy - O movimento social da cibercultura
Pierre Lévy - O movimento social da ciberculturaPierre Lévy - O movimento social da cibercultura
Pierre Lévy - O movimento social da ciberculturaÉrica Rigo
 

Viewers also liked (20)

Heloiza Matos em defesa da tv publica final
Heloiza Matos em defesa da tv publica finalHeloiza Matos em defesa da tv publica final
Heloiza Matos em defesa da tv publica final
 
Cap. 15 O Uso de Grupos Focais em Pesquisa de Comunicação Política
Cap. 15   O Uso de Grupos Focais em  Pesquisa de Comunicação PolíticaCap. 15   O Uso de Grupos Focais em  Pesquisa de Comunicação Política
Cap. 15 O Uso de Grupos Focais em Pesquisa de Comunicação Política
 
Gil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
Gil, patricia g. a voz da escola capitulo teseGil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
Gil, patricia g. a voz da escola capitulo tese
 
Pragmatismo no campo da comunicação (1)
Pragmatismo no campo da comunicação (1)Pragmatismo no campo da comunicação (1)
Pragmatismo no campo da comunicação (1)
 
Habermas, j. remarks on the conception of communicative action
Habermas, j. remarks on the conception of communicative actionHabermas, j. remarks on the conception of communicative action
Habermas, j. remarks on the conception of communicative action
 
Cap. 12 análise das imagens do candidato político
Cap. 12   análise das imagens do candidato políticoCap. 12   análise das imagens do candidato político
Cap. 12 análise das imagens do candidato político
 
BUCY_HOLBERT_Introducao
BUCY_HOLBERT_Introducao  BUCY_HOLBERT_Introducao
BUCY_HOLBERT_Introducao
 
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USPApresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
Apresentação COMPOL - Seminário dos Grupos de Pesquisa da ECA-USP
 
BUCY_HOLBERT_Conclusao
BUCY_HOLBERT_ConclusaoBUCY_HOLBERT_Conclusao
BUCY_HOLBERT_Conclusao
 
Cap5 steiner lili
Cap5 steiner liliCap5 steiner lili
Cap5 steiner lili
 
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
Common good and self interest in deliberative justification STEINER cap 3
 
Usp 0611
Usp 0611Usp 0611
Usp 0611
 
Cap. 25 explicação conceitual na era da internet o caso da interatividade p...
Cap. 25   explicação conceitual na era da internet o caso da interatividade p...Cap. 25   explicação conceitual na era da internet o caso da interatividade p...
Cap. 25 explicação conceitual na era da internet o caso da interatividade p...
 
Cap. 10 expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
Cap. 10   expressar versus revelar preferências na pesquisa experimentalCap. 10   expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
Cap. 10 expressar versus revelar preferências na pesquisa experimental
 
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na webCap. 26   além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
Cap. 26 além do auto-report survey de opinião pública baseada na web
 
Pierre Lévy
Pierre LévyPierre Lévy
Pierre Lévy
 
Pierre Lévy - O movimento social da cibercultura
Pierre Lévy - O movimento social da ciberculturaPierre Lévy - O movimento social da cibercultura
Pierre Lévy - O movimento social da cibercultura
 
Capital social 01102014
Capital social 01102014Capital social 01102014
Capital social 01102014
 
The sourcebook for political communication
The sourcebook for political communicationThe sourcebook for political communication
The sourcebook for political communication
 
Análise de Redes Sociais
Análise de Redes SociaisAnálise de Redes Sociais
Análise de Redes Sociais
 

Similar to Apresentação Teoria Sociocultural

Interação social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisInteração social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisFábio Miguel
 
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.ppt
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.pptsociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.ppt
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.pptFlavioBoneli
 
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoEstereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoCassia Barbosa
 
A sociologia no cotidiano 3 ano médio
A sociologia no cotidiano 3 ano médioA sociologia no cotidiano 3 ano médio
A sociologia no cotidiano 3 ano médioFabricioQuadri
 
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações e Estereótipos...
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações  e Estereótipos...Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações  e Estereótipos...
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações e Estereótipos...Pâmela Guimarães
 
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...Pâmela Guimarães
 
Boletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauBoletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauFARLEY DE OLIVEIRA
 
Trabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalTrabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalDaiane Pereira
 
Trabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalTrabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalDaiane Pereira
 

Similar to Apresentação Teoria Sociocultural (20)

Sociologia iii
Sociologia iiiSociologia iii
Sociologia iii
 
Interação social e grupos sociais
Interação social e grupos sociaisInteração social e grupos sociais
Interação social e grupos sociais
 
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.ppt
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.pptsociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.ppt
sociologia no cotidiano-A Sociologia no Cotidiano.ppt
 
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos GruposIntrodução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
Introdução ao Estudo do Indivíduo nos Grupos
 
O QUE É SOCIOLOGIA.ppt
O QUE É SOCIOLOGIA.pptO QUE É SOCIOLOGIA.ppt
O QUE É SOCIOLOGIA.ppt
 
Paper sociologia urbana
Paper sociologia urbanaPaper sociologia urbana
Paper sociologia urbana
 
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicaçãoEstereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
Estereótipos femininos fomentados pelos meios de comunicação
 
Norbert elias e pierre bourdieu
Norbert elias e pierre bourdieuNorbert elias e pierre bourdieu
Norbert elias e pierre bourdieu
 
A Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.pptA Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.ppt
 
A Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.pptA Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.ppt
 
A Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.pptA Sociologia no Cotidiano.ppt
A Sociologia no Cotidiano.ppt
 
A sociologia no cotidiano 3 ano médio
A sociologia no cotidiano 3 ano médioA sociologia no cotidiano 3 ano médio
A sociologia no cotidiano 3 ano médio
 
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações e Estereótipos...
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações  e Estereótipos...Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações  e Estereótipos...
Espaço Midiático: Comportamento Social face as Representações e Estereótipos...
 
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...
Espaço Publicitário: Comportamento Social face às Representações e Estereótip...
 
Sociologia 2
Sociologia 2Sociologia 2
Sociologia 2
 
Boletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauBoletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeau
 
Fund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologiaFund.filosofia e sociologia
Fund.filosofia e sociologia
 
Trabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalTrabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucional
 
Trabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucionalTrabajo problemática institucional
Trabajo problemática institucional
 
Representações sociais da escola
Representações sociais da escolaRepresentações sociais da escola
Representações sociais da escola
 

More from COMPOL - Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Política

More from COMPOL - Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Política (16)

Interacionismo Simbólico
Interacionismo SimbólicoInteracionismo Simbólico
Interacionismo Simbólico
 
Introdução matriz craig encontro 25022015
Introdução matriz craig encontro 25022015Introdução matriz craig encontro 25022015
Introdução matriz craig encontro 25022015
 
Cap. 5 análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
Cap. 5   análise secundária em comunciação política vista como um ato criativoCap. 5   análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
Cap. 5 análise secundária em comunciação política vista como um ato criativo
 
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion PoliticaCap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
Cap8 Metodos Experimentales Comunicacion Politica
 
Cap. 4 survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
Cap. 4   survey em comunicação política desafios tendências e oportunidadesCap. 4   survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
Cap. 4 survey em comunicação política desafios tendências e oportunidades
 
Análise de conteúdo categorial e da enunciação
Análise de conteúdo categorial e da enunciaçãoAnálise de conteúdo categorial e da enunciação
Análise de conteúdo categorial e da enunciação
 
The Foundations of Deliberative Democracy - Traducao livre
The Foundations of Deliberative Democracy - Traducao livreThe Foundations of Deliberative Democracy - Traducao livre
The Foundations of Deliberative Democracy - Traducao livre
 
Cap. 28 olhando para frente e para trás observações sobre o papel dos métod...
Cap. 28   olhando para frente e para trás observações sobre o papel dos métod...Cap. 28   olhando para frente e para trás observações sobre o papel dos métod...
Cap. 28 olhando para frente e para trás observações sobre o papel dos métod...
 
Cap. 18 redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
Cap. 18   redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...Cap. 18   redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
Cap. 18 redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
 
Cap. 19 midiatização da política sobre uma estrutura conceitual para pesqui...
Cap. 19   midiatização da política sobre uma estrutura conceitual para pesqui...Cap. 19   midiatização da política sobre uma estrutura conceitual para pesqui...
Cap. 19 midiatização da política sobre uma estrutura conceitual para pesqui...
 
Cap. 14 análise de conteúdo em comunicação política
Cap. 14   análise de conteúdo em comunicação políticaCap. 14   análise de conteúdo em comunicação política
Cap. 14 análise de conteúdo em comunicação política
 
Cap. 13 identificação de enquadramentos nas notícias políticas
Cap. 13   identificação de enquadramentos nas notícias políticasCap. 13   identificação de enquadramentos nas notícias políticas
Cap. 13 identificação de enquadramentos nas notícias políticas
 
Cap. 11 designs experimentais multi-estágio em pesquisa comunicação política
Cap. 11   designs experimentais multi-estágio em pesquisa comunicação políticaCap. 11   designs experimentais multi-estágio em pesquisa comunicação política
Cap. 11 designs experimentais multi-estágio em pesquisa comunicação política
 
Cap. 17 metodologia em comunicação política
Cap. 17   metodologia em comunicação políticaCap. 17   metodologia em comunicação política
Cap. 17 metodologia em comunicação política
 
Capítulo 20 international applications of agenda setting theory
Capítulo 20 international applications of agenda setting theoryCapítulo 20 international applications of agenda setting theory
Capítulo 20 international applications of agenda setting theory
 
Cap16 genealogiadomitopresidencial
Cap16 genealogiadomitopresidencialCap16 genealogiadomitopresidencial
Cap16 genealogiadomitopresidencial
 

Recently uploaded

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 

Recently uploaded (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Apresentação Teoria Sociocultural

  • 2. Apresentação A tradição sociocultural, surgida no século XIX, representa o momento em que a sociologia e a antropologia passaram a se preocupar com os problemas concernentes à comunicação, teorizada como um “processo simbólico que produz e reproduz padrões socioculturais compartilhados” (Craig 1999: 144).
  • 3. Apresentação Nessa tradição, a comunicação procura explicar como a ordem social (um macroprocesso) é criada, produzida, sustentada e transformada por meio de microprocessos de interação. Um dos grandes problemas dessa tradição é encontrar o equilíbrio entre produção e reprodução, níveis micro e macrossociais, interação e estrutura, cultura particular e lei universal.
  • 4. Apresentação Vistos com base nessa tradição, os problemas da comunicação preocupam-se em discutir as questões relativas ao espaço e ao tempo, aos conflitos e às tensões sociais, às mudanças tecnológicas, à cultura urbana e, mais recentemente, à cultura pós- moderna e à globalização.
  • 5. Apresentação As palavras “sociedade”, “estrutura”, “prática”, “ritual”, “regra”, “socialização”, “cultura”, “identidade”, “construção” são recorrentes em seu jargão. A tradição sociocultural da comunicação adquire relevância ao reforçar as noções de que os indivíduos são produtos de seu meio social; de que cada sociedade possui sua própria cultura; de que as ações sociais podem ter efeitos inesperados, transformando a ordem das coisas.
  • 6. Apresentação Por outro lado, torna-se desafiadora ao colocar ênfase na ação e na responsabilidade individuais, questionando a crença na identidade do “eu” e na existência de uma ordem natural e imutável da sociedade, além de apontar para as diferenças radicais que constituem os indivíduos.
  • 7. CRAIG;MULLER Como a função da comunicação faz para produzir, manter, e mudar formações sociais variando a partir de pequenos grupos para o sistema global? Como que variações na cultura e na sociedade afetam a comunicação? Como são conduzidas as interações entre membros individuais da sociedade? Como os indivíduos se relacionam para coletividade de larga-escala e processos sociais?
  • 8. CRAIG;MULLER A sociedade seria impossível sem comunicação. Da mesma forma, a comunicação seria impossível ou severamente limitada na ausência de padrões comuns de ação e significado que permitem compreensão mútua, isto é, na ausência da sociedade e de uma cultura comum.
  • 9. CRAIG;MULLER Ao contrário das teorias sociopsicológicas da comunicação, que são numerosas mas bastante uniformes em suas suposições metateóricas... a abordagem sociocultural varia transversalmente com diferentes estilos teóricos. Uma distinção chave que ajuda a explicar a diversidade nesta tradição é a distinção entre abordagens macro e microssociais.
  • 10. MACRO Teorias macrossociais, tais como o funcionalismo (Merton, 1957) e o estruturalismo (Lévi-Strauss, 1963) vendo a comunicação de um grande ponto de vista da sociedade como um todo. Sistema de funcionamento coletivamente produzido, propriedades emergentes como a cultura e a estrutura de classe social que não podem ser totalmente explicadas em termos de indivíduo ou comportamento de pequenos grupos. Grande escala, tais como forças sociais como a urbanização, a concorrência da economia, a disseminação de novas tecnologias que determinam o comportamento agregado de indivíduos e grupos. (Poster; Cameron)
  • 11. MICRO Teorias microssociais como o interacionismo simbólico (Blumer,1968) e a etnometodologia (Garfinkel, 1967/1987) para examinar os detalhes do indivíduo e da participação em grupo na vida Social. Teorias microssociais cresceram a partir da sociologia e da psicologia social. A ação individual e criatividade tornam-se mais aparente. Indivíduos fazem escolhas estratégicas em resposta a circunstâncias sociais particulares. (Mead; Taylor, Groleau, Heaton, & Van Every)
  • 12. Alguns teorias são exclusivamente macro ou micro enquanto alguns, como por exemplo a teoria da estruturação (Giddens, 1984), tentam combinar ambas abordagens.
  • 13. 3ª. PARTE George Herbert Mead “Mind, Self, and Society” (1934)
  • 14. George Herbert Mead “Mind, Self, and Society” (1934) Processo em que Mente, Self e Sociedade desenvolvem-se em conjunto através da interação simbólica. Como a comunicação forma a identidade individual, tornando tanto a individualidade e a comunidade social possíveis, esta é a pergunta no coração desta investigação. A teoria semiótica foi uma influência importante em Mead.
  • 15. George Herbert Mead “Mind, Self, and Society” (1934) Engajar-se em comunidade não é algo que leva a perder a individualidade. Só se pode se tornar um indivíduo (no sentido de ter um auto-conceito único) como membro de uma comunidade, engajando-se com os outros em atividade cooperativa. A teoria de Mead move-se de uma visão micro em direção a uma visão macro de sociedade, mostrando como a interação simbólica entre os indivíduos produz ordem social.
  • 16. George Herbert Mead “Mind, Self, and Society” (1934) Um ideal, uma verdadeira sociedade democrática para Mead seria aquela em que cada membro desenvolveu a sua própria individualidade ao máximo, realizando-se em suas funções sociais particulares, tendo simultaneamente as atitudes de todos os outros em sociedade que pode ser afetada. Uma sociedade perfeita seria caracterizada por uma comunicação perfeita.
  • 17. “Mind, Self, and Society” MENTE A mente pode ser definida como o processo de interacção da pessoa com o seu próprio eu. A capacidade de usar símbolos significativos para respondermos a nós mesmos leva à possibilidade de experiências interiores que podem ou não ser consumados na conduta manifesta. Refletir envolve hesitação (protelar a ação aberta) enquanto a pessoa interpreta conscientemente, atribui significado aos estímulos e examina possíveis ações alternativas. Para Mead a reflexão mental é que fornece o fundamento lógico para ver a pessoa como um ator e não como um reator passivo. Os seres humanos constróem literalmente o acto antes de o consumarem. (SOUSA, 2015)
  • 18. “ Mind, Self, and Society” SELF Afirmar que uma pessoa tem um eu sugere que o indivíduo pode actuar em relação a si mesmo, tal como pode atuar em relação aos outros. Uma das principais contribuições de Mead é, portanto, o conceito do outro generalizado. É através desta consciência dos papéis, sentimentos e valores dos outros que toma forma nas nossas mentes o outro generalizado. Este é aproximadamente equacionado com os padrões ou valores da comunidade. O outro generalizado é o papel unificado em decorrência do qual o indivíduo passa a ver-se a si mesmo. É a percepção do indivíduo do modo global como os outros o vêem. O conceito de eu será finalmente organizado e unificado através da internalização desse outro generalizado. Tomando repetidamente o papel de outro generalizado, uma pessoa desenvolve o conceito do eu — da espécie de pessoa que é —, ao mesmo tempo que aplica repetidamente os julgamentos deste outro generalizado às suas próprias ações. A falha em desenvolver esta capacidade para adotar o ponto de vista de outrem — ou assumir o papel de outrem — parece fazer claudicar o desenvolvimento da personalidade. (SOUSA, 2015)
  • 19. “Mind, Self, and Society” SOCIEDADE Basicamente, a sociedade ou vida em grupo é um aglomerado de comportamentos cooperativos exibidos por parte dos seus membros. Existem duas importantes funções na cooperação humana. Em primeiro lugar, uma pessoa deve chegar a entender as intenções do outro comunicador. Assim, a cooperação consiste em «ler» as ações e intenções da outra pessoa e em responder de um modo apropriado. Isso é a essência da comunicação interpessoal, e essa noção de resposta mútua com o uso da linguagem faz do interacionismo simbólico uma teoria vital da comunicação. Por outro lado, os seres humanos fazem uso de símbolos na sua comunicação. As pessoas levam a efeito conscientemente um processo de manipulação mental, demorando a resposta e atribuindo significado aos gestos de outras. O símbolo é interpretado pelo receptor. (SOUSA, 2015)
  • 20. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO
  • 21. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO Da mesma forma sócio-fisiológica que o indivíduo humano se torna consciente dele mesmo, também se torna consciente de outro indivíduo. Sua consciência tanto de si mesmo e de outros indivíduos é igualmente importante para seu próprio auto-desenvolvimento e para o desenvolvimento da sociedade organizada ou grupo social a que pertence.
  • 22. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO O princípio é tão básico - a organização social humana é a da comunicação envolvendo a participação do outro. Este requer a aparência do outro no eu (SELF), a identificação do outro com o eu, o alcance da autoconsciência através do outro.
  • 23. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO No grupo humano, a pessoa que usa um gesto e assim o comunica assume a atitude de outro indivíduo, chamando-o no outro. Ele próprio está no papel do outro e assumindo este papel, é capaz de voltar sobre si mesmo e assim dirigir o seu próprio processo de comunicação. É este controle da resposta que exerce sobre si mesmo e tendo o papel do outro que leva ao valor deste tipo de comunicação a parti do ponto de vista da organização da conduta do grupo. Processo de cooperação.
  • 24. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO E assim é que o controle social, como operacional em termos de auto-crítica, exerce-se tão intimamente e extensivamente sobre o comportamento individual ou conduta, que serve para integrar o indivíduo e suas ações para o processo social em que ele é implicado. Auto-crítica é essencialmente crítica social, e comportamento controlado por auto-crítica é essencialmente o comportamento controlado socialmente.
  • 25. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO O grau em que a vida de toda comunidade pode entrar na vida auto-consciente dos indivíduos varia enormemente. Tal consideração explica a importância da história. Uma comunidade que não tenha nenhum interesse comum, nenhuma atividade cooperativa, é aquela com o qual você não conseguirá se comunicar. (Religião, Guerra, Interesses econômicos - atitude de cooperação)
  • 26. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO O processo de comunicação é, então, em um sentido mais universal do que estes diferentes processos cooperativos. É o meio através do qual estas atividades cooperativas podem ser exercidas na sociedade auto- consciente. O processo de comunicação não pode ser configurado como algo que existe por si só, ou como pressuposto do processo social.Pelo contrário, o processo social é pressuposto , a fim de tornar o pensamento e a comunicação possíveis.
  • 27. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO O desenvolvimento da comunicação não é simplesmente uma questão de idéias abstratas, mas é um processo de colocar um indivíduo no lugar da atitude do outro, comunicando-se através de símbolos significativos. Este símbolo que o gesto que afeta os outros, deve afetar o próprio indivíduo no mesmo caminho. Esse sistema de comunicação pode ser teoricamente perfeito - o indivíduo afeta a si mesmo como ele afeta os outros em todos os sentidos. Isso seria o ideal de comunicação, um ideal alcançado em discurso lógico onde quer que seja entendido.
  • 28. George Herbert Mead OS FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DO PENSAMENTO SOCIAL E COMUNICAÇÃO É possível para o indivíduo desenvolver suas próprias peculiaridades, aquilo que o individualiza, e ainda ser um membro de uma comunidade, desde que ele seja capaz de levar uma atitude daqueles a quem ele afeta.
  • 29. CONTRIBUIÇÕES Os três conceitos cardeais na teoria de Mead - sociedade, eu e mente – não são distintos - são ênfases diferentes sobre o mesmo processo geral: o ato social. O homem é um ator e não um reator. O ato social é um conceito abrangente. . Os atos começam com um impulso; envolvem percepção e, atribuição de significado, repetição mental e ponderação de alternativas na cabeça da pessoa, e consumação final. (SOUSA, 2015)
  • 30. CONTRIBUIÇÕES Tal matriz de pensamento traz, em seu bojo, uma lógica dialética para suas reflexões sobre a relação do homem com a sociedade, contrapondo-se à visão essencialista de um sujeito que cria mundos e que age autonomamente por meio de uma consciência que precede a experiência, enclausurada numa razão solitária muito presente na filosofia moderna. Os autores rompem com essa concepção de razão ao introduzirem o agir como mecanismo integrado ao pensamento e à consciência. Desse modo, puderam avançar na superação da filosofia do objeto (da consciência) se aproximando de uma filosofia da linguagem, ao enfatizarem que a formação do sujeito se assenta na intersubjetividade, porque o processo de individuação, do qual ele emerge, percorre uma rede de interações sociais mediadas pela linguagem. (Sant’Ana, 2015)
  • 31. CONTRIBUIÇÕES Referências ou pertenças do sujeito a determinados universos socioculturais orientam as suas ações no mundo, conformando padrões de interação intersubjetiva mediados por elementos da totalidade social. Essa é uma linha comum a essas perspectivas teóricas, que geraram um remanejamento de questões significativas relativas à subjetividade, promovendo o rompimento com o dualismo cartesiano ao radicar a razão em situações concretas. (Sant’Ana, 2015)
  • 32. CONTRIBUIÇÕES Mead (1967) também parte de pressupostos semelhantes no desenvolvimento de sua análise do ato social. O autor compreende ato social como a atividade coordenada de um grupo de organismos para atingir um mesmo fim, estendendo-o para a experiência humana. O que diferencia sua abordagem das clássicas análises do comportamento, de base positivista, é sua recusa de que a compreensão do ato social pode ser feita a partir da soma dos atos isolados que o compõe. Segundo a perspectiva téorico-metodológica meadiana, devemos buscar o sentido do ato social, o conjunto de atos que compõe uma totalidade portadora de significações, e não do ato isolado em si. Na mesma lógica de raciocínio de Vigotski, entende Mead que a unidade do ato social deve ser buscada em um conjunto de significações sociais que mediam as ações dos indivíduos na interação face a face. (Sant’Ana, 2015)
  • 33. CONTRIBUIÇÕES Nesta perspectiva, Mead (1967) concebe que a mais completa significação do ato social envolve compreendê-lo enquanto relação social que condensa elementos de uma totalidade social. A compreensão dos sinais, gestos e falas dos sujeitos participantes no ato social não decorre da simples observação das ações dos indivíduos interatuantes, em díades ou grupo, mas de seu embricamento com um mundo mais amplo de relações sociais, a lhes oferecer significação para a realidade experienciada . Cada ato envolve muito mais do que está incluído na expressão verbal e gestual de quem o emite.Para o autor, o ato isolado não tem sentido para a análise, pois todo ato implica aqueles que o antecedem e todos os que o sucedem (Sant’Ana, 2002, 2004b). (Sant’Ana, 2015)
  • 34. Referências Sant’Ana, Ruth Bernardes de (2007).A dimensão social na formação do sujeito na psicologia. Memorandum, 12, 125-142. Retirado em / / , da World Wide Web http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/santana01.htm. Disponível em: http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/santana01.htm SOARES, Rosana de Lima.Margens das mídias: comunicação, linguagem e discurso. In: Revista Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo: Escola Superior de Propaganda e Marketing, vol 3, n.7, p.131-146, julho 2006. Disponível em: http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comunicacaomidiaeconsumo/ article/viewFile/5201/4829. Acesso em 31/05/2015. Sousa, J. Francisco Saraiva de. Interaccionismo Simbólico e Comunicação LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERACÇÃO SIMBÓLICA. Disponível em: http://cyberdemocracia.blogspot.com.br/2007/07/interaccionismo-simblico-e- comunicao.html OUTROS http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/645/521 http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/539-0.pdf