Chamada para Apresentação de Experiências
I. Antecedentes:
Nas últimas décadas vêm sucedendo mudanças importantes nas dinâmicas territoriais, demográficas, climáticas, sociais, econômicas, tecnológicas, e culturais, que vêm acelerando os processos de urbanização em todo mundo. A insuficiência das políticas, e de modelos adequados de intervenção e desenvolvimento do hábitat fez com que estas mudanças tenham sido acompanhadas de níveis de exclusão, desigualdade, iniquidade, vulnerabilidade de direitos, bem como de um aumento do custo do solo com respeito à renda, precariedade no hábitat, e aumento da pobreza urbana. Estas mudanças, seus efeitos e as diferentes tentativas por abordá-los, são o centro do debate das agendas de desenvolvimento.
Por primeira vez na história, mais da metade da população mundial vive em cidades e mais de 90 por cento do crescimento urbano está ocorrendo nos países em desenvolvimento.
No mundo, aproximadamente mil milhões de habitantes, vivem em bairros marginais. Não têm acesso aos serviços básicos e sofrem de condições inadequadas de moradia, posse de terra insegura, deterioração ambiental, vulnerabilidade, e uma variedade de problemas sociais como o desemprego, a violência e o crime. A América Latina e o Caribe (ALC) são as regiões mais urbanizada do mundo em desenvolvimento, com mais de 75 por cento de suas moradias nas zonas urbanas. É necessário que trabalhemos juntos para buscar soluções que contribuam para uma melhora das condições de moradia de mais de 120 milhões de latino-americanos.
O Primeiro Fórum Latino-americano e do Caribe “Soluções compartilhadas para cidades inclusivas” foi levado a cabo em Bogotá, Colômbia no ano de 2012 e teve como objetivo construir alianças e soluções que aumentem o acesso a uma moradia segura e adequada.
II. A Terceira Conferência das Nações Unidas em Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável - Habitat III - a ser realizada em 2016, definirá uma nova Agenda Urbana e estará focada em políticas e estratégias que possam criar espaços urbanos mais sustentáveis e equitativos. Esta nova Agenda Urbana influenciará nas decisões e prioridades nos próximos 20 anos nos países da região e a nível internacional. Por isso, o Segundo Fórum Latino-americano e do Caribe de Moradia Adequada “Moradia para a Vida” convocará atores de diferentes setores (privado, governo, organizações da sociedade civil e a academia) que desempenham um papel na agenda urbana da região para debater ideias, experiências, e propostas, para transformar soluções e modelos, em sistemas efetivos, acordos múltiplos atores, e rotas para sua institucionalização que garantam mudanças para o futuro urbano que visionamos.
Similar to Portugués: Convocação - 2º Fórum de acomodação adequada América Latina e Caribe - 6 al 08 de maio de 2015 - Monterrey, Nuevo Leon, México (20)
Portugués: Convocação - 2º Fórum de acomodação adequada América Latina e Caribe - 6 al 08 de maio de 2015 - Monterrey, Nuevo Leon, México
1. 1
Colaboraçãode
Chamada para Apresentaçao de
Experiencias
I. Antecedentes:
Nas últimas décadas vêm sucedendo mudanças importantes nas dinâmicas territoriais,
demográficas, climáticas, sociais, econômicas, tecnológicas, e culturais, que vêm acelerando os
processos de urbanização em todo mundo. A insuficiência das políticas, e de modelos adequados de
intervenção e desenvolvimento do hábitat fez com que estas mudanças tenham sido acompanhadas
de níveis de exclusão, desigualdade, iniquidade, vulnerabilidade de direitos, bem como de um
aumento do custo do solo com respeito à renda, precariedade no hábitat, e aumento da pobreza
urbana. Estas mudanças, seus efeitos e as diferentes tentativas por abordá-los, são o centro do
debate das agendas de desenvolvimento.
Por primeira vez na história, mais da metade da população mundial vive em cidades e mais de 90
por cento do crescimento urbano está ocorrendonos países em desenvolvimento.
No mundo, aproximadamente mil milhões de habitantes, vivem em bairros marginais. Não têm
acesso aos serviços básicos e sofrem de condições inadequadas de moradia, posse de terra
insegura, deterioração ambiental, vulnerabilidade, e uma variedade de problemas sociais como o
desemprego, a violência e o crime. A América Latina e o Caribe (ALC) são as regiões mais
urbanizada do mundo em desenvolvimento, com mais de 75 por cento de suas moradias nas zonas
urbanas. É necessário que trabalhemos juntos para buscar soluções que contribuam para uma
melhora das condiçõesde moradia de mais de 120 milhões de latino-americanos.
O Primeiro Fórum Latino-americano e do Caribe “Soluções compartilhadas para cidades inclusivas”
foi levado a cabo em Bogotá, Colômbia no ano de 2012 e teve como objetivo construir alianças e
soluções que aumentem o acesso a uma moradia segura e adequada.
2. 2
Colaboraçãode
II. A Terceira Conferência das Nações Unidas em Moradia e Desenvolvimento UrbanoSustentável -
Habitat III - a ser realizada em 2016, definirá uma nova Agenda Urbana e estará focada em
políticas e estratégias que possam criar espaços urbanos mais sustentáveis e equitativos. Esta
nova Agenda Urbana influenciará nas decisões e prioridades nos próximos 20 anos nos países
da região e a nível internacional. Porisso, o Segundo Fórum Latino-americano e do Caribe de
Moradia Adequada “Moradia para a Vida” convocaráatores de diferentes setores (privado,
governo, organizações da sociedade civil e a academia) que desempenham um papel na agenda
urbana da região para debater ideias, experiências, e propostas, para transformar soluções e
modelos, em sistemas efetivos,acordos múltiplos atores, e rotas para sua institucionalização
que garantam mudanças para o futurourbano que visionamos.
III.
IV. Objetivos do Fórum
No âmbito das discussões sobre a nova Agenda Urbana, e os eventos preparatórios para a Terceira
Conferência das Nações Unidas em Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável - Hábitat III.,
bem como as conferências globais sobre sustentabilidade e desenvolvimento este Fórum regional
de Moradia Adequada: Moradia para a Vida busca:
1. Identificar (princípios orientadores, princípios de ação, lineamentos) para o desenvolvimento de
boas práticas de moradia adequada e assentamentos humanos.
2. Visibilizar as diferentes soluções e experiências inovadoras, em matéria de moradia adequada e
assentamentos humanos com potencial de impacto e escalabilidade.
3. Fomentar/fortalecer alianças entre diversos atores (Públicos, Privados, Sociais) para promover
soluções inovadoras, modelos de investimento sustentáveis para a moradia adequada e
assentamentos humanos equitativos, inclusivos e sustentáveis.
V. Temas
A. Temática Central:
Às vésperas da Terceira Cúpula Mundial sobre Moradia e Assentamentos Humanos em 2016,
Hábitat III, é tempo de pensar em modalidade urbana. Por esta razão a temática principal de este
Fórum “Moradias para a Vida” estará centralizada na contribuição da Moradia Adequada à
construção de cidades inclusivos, sustentáveis e prósperas, como suportes para a Vida, a
superação dapobrezaeo desenvolvimento nacional econômico esocial.
3. 3
Colaboraçãode
O conceito de moradia adequada engloba as condições de posse da terra, serviços, infraestrutura,
preços e financiamento acessíveis e para todos, e habitabilidade incluindo a resiliência frente aos
riscos e a sustentabilidade ambiental. A construção da cidade faz referência a eixos básicos como o
exercício pleno da cidadania; a função social da cidade, a terra e a propriedade; gestão democrática
do território; planejamento e produção democrática da cidade, tanto de espaços públicos como
privados; manejo sustentável e responsável dos recursos naturais e energéticos da cidade e seu
entorno; e o desfrute democrático e equitativo da cidade.
Eixos temáticos
As Organizações da Sociedade Civil e os movimentos sociais durante o Fórum Urbano Mundial -
FUM 7 manifestam que o Acesso ao Solo e à Posse de Terra Segura são fundamentais para o "Direito
à Cidade". A Declaração de Medellín FUM 7 conclui na importância de "Promover o
desenvolvimento urbano sustentável, baseado na planificação urbana com a participação dos
jovens, a igualdade de gênero, o desenvolvimento territorial equilibrado; a resiliência fortalecida
para enfrentar a mudança climática e os desastres naturais; a melhora e prevenção dos bairros
marginais; a provisão de moradia, serviços básicos e segurança na posse de terra; o acesso a um
transporte seguro, acessível e sustentável; e o acesso a espaços públicos seguros e com serviços
para todos".
Estes posicionamentos são muito relevantes na América Latina e no Caribe ao ser a região com a
maior desigualdade de renda do mundo, com cidades que são espaços de modernização e
crescimento econômico; mas também, espaços de precariedade em o hábitat urbano, iniquidade,
exclusão, e pobreza. A população mais afetada pela pobreza e marginalização sócio espacial são os
povoados indígenas, as mulheres e os jovens. O processo de urbanização na região impõe uma
demanda de solo, moradia, serviços, emprego diante dos sistemas de governança do solo e do
território muito débeis.
As experiências a selecionar e apresentar no Fórum deverão estar relacionadas com pelo
menosum ouváriosdosseguinteseixosesubtemas:
1. Solo,MoradiaeTerritório
O bloque temático foca no solo para moradia, em cidades e territórios que se caracterizam pela
desigualdade econômica, a segregação sócio espacial e a partir do enfoque de direito à moradia
adequada e à cidade, se reflete sobre experiências concretas que deem elementos que contribuam à
mudança de paradigmas, as políticas e as práticas dos diversos setores para ter cidades e territórios
mais equitativos, participativos, seguros, sustentáveis e resilientes.
Subtemas:
i. Planificação,gestão euso do solo para moradia
Buscam-se experiências que possam responder às seguintes perguntas provocadoras:
4. 4
Colaboraçãode
Como estão fazendo as cidades para planificar e administrar um desenvolvimento urbano que
responda aos desafios da urbanização na América Latina de maneira sustentável, integrada,
inclusiva e humana?
Como está sendo garantida uma planificaçãoe gestão participativas do território, que realize o
direito equitativode todos e todas nas cidades, e mais especialmente dos mais vulneráveis, à
moradia adequada, e em geral ao desfrute dos bens comuns e coletivosque oferece a cidade
(serviçospúblicos, espaços verdes, equipamentos coletivos,patrimônio natural e cultural, etc.)?
ii. Regulando osmercadosdo solo paraainclusão,equidade,acessibilidadeeainformação
Para ser cada vez mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, as cidades devem regular o
desenvolvimento urbano mediante políticas e instrumentos legais que permitam garantir a função
social da propriedade pública e privada, dando prioridade ao bem comum e aos interesses sociais,
culturais e ambientais coletivos, sobre os individuais. Alguns avanços referem-se a capturar as
valorizações do solo e reinvesti-las socialmente; incentivar a reutilização e reabilitação de
estruturas e espaços urbanos para uma finalidade mais social; incentivar a densificação imobiliária
com desenho urbano e propósito social, etc.
Que instrumentos ou experiências estão sendo desenvolvidos pelos governos e as cidades, as
comunidades o o setor privado para induzir uma maior oferta e preços mais acessíveis do solo
urbano e da moradia na cidade, em especial para os grupos vulneráveis e de baixa renda?
Que experiências estão sendo desenvolvidas pelas comunidades ou pelo setor privado para
aproveitar os novos mecanismos de políticas e de regulação que facilitam o acesso à
propriedade e à moradia?
iii. Sistemas inclusivos, participativos, sustentáveis e equitativos de regularização da posse
de terra do solo emelhoramento deassentamentos
As cidades devem reconhecer e compensar a os grupos sociais tradicionalmente excluídos que
construíram boa parte das mesmas, mediante ações corretivas que facilitem e fortaleçam os
processos de produção social, ou mediante novas ações de desenvolvimento de moradia,
garantindo em todas: as condições de posse de terra e da infraestrutura necessária para a moradia
adequada e o acesso aos bens e serviços coletivosda cidade.
Como estão fazendo as comunidades para reivindicar de forma prática este direito à posse de
terra segura, ao melhoramento de moradias e de bairros e a participar dos bens da cidade?
Como estão fazendo as cidades para realizar o direito dos grupos sociais excluídos à posse de
terra segura, a moradia e os assentamentos adequados e à participação plena nos benefícios da
cidade?
iv. Modelosalternativosdepossedeterrae acesso ao solo eà moradia
O modelo predominante de propriedade privada e unifamiliar, fortemente associada à especulação,
aos grandes fluxos de investimento imobiliário privada, e a expansão das cidades, não tem
melhorado a acessibilidade dos mais pobres à moradia formal; ou o fez às custas de negar-lhes o
5. 5
Colaboraçãode
acesso aos bens e serviços próprios de uma cidade. Existem iniciativas tanto coletivas,
comunitárias, privadas e públicas que mostram outras formas diferentes, acessíveis, seguras e
equitativas de aceder a uma moradia adequada integrada aos benefícios da cidade (resgate do solo
urbano e reutilização do espaço patrimonial com fins vários: moradia em aluguel ou moradia
coletiva, moradia cooperativa, moradia multifamiliar, reciclagem de estruturas para moradia,
espaços comuns entre outros).
Que exemplos existem de acesso a solo para moradia que permitem alternativas mais
equitativas e inclusivas na cidade para os mais pobres?
Que iniciativas existem, a partir de investimentos imobiliárias com rentabilidade social que
promovam estas novas formas de acesso ao solo e a moradia?
Como as cidades estão favorecendoou promovendo estas alternativas?
2. Moradias e Comunidades Resilientes
A redução do risco diante de desastres oferece o marco para que as autoridades e funcionários
públicos, líderes políticos, organizações da sociedade civil e o setor privado assuma um papel ativo
diante do problema da moradia inadequada na busca de um hábitat sustentável conseguindo, de
maneira coletiva, trabalhar na concretização de cidades e comunidades resilientes com entornos de
vida mais seguros. As dinâmicas próprias das cidades, o crescimento dos bairros marginais, os
vazios na planificação urbana, os efeitos da mudança climática bem como o aumento na frequência
e impacto dos desastres, entre outros fatores, sugerem enormes desafios e ao mesmo tempo
diversas oportunidades.
Subtemas:
Redução da vulnerabilidade e o manejo do risco e resposta a desastre através do
voluntariado
Perguntasorientadoras:
Que desafios nos representam a incorporação de voluntariado nos programas de construção de
resiliência local e de resposta diante de desastres em contextosurbanos?
Que novas oportunidades podem ser alavancadas com a participação do voluntariado no
manejo do risco urbano?
Mecanismosfinanceirosedemercado paraa construção deresiliênciaanível delares
Perguntasorientadoras:
É real que os mais vulneráveis podem assumir o custo de compartilhar o risco dos seus ativos
diante de desastres?
Que fatores de êxito são chaves para escalar um modelo de micro financiamento ou micro
seguro para moradias, a nível urbano para que seja sustentável e ao mesmo tempo orientado às
famílias mais vulneráveis?
6. 6
Colaboraçãode
v. Investimento Social ePúblico parao desenvolvimento deresiliência
Perguntasorientadoras:
Quais são os fatores de êxito para incorporar o tema de resiliência e redução de risco nos planos
dos governos locais?
Como apoiar a comunidades e aos governos para que promovam leis e uma participação
inclusiva a fim de promover uma maior resiliência comunitária?
Quais enfoques e metodologias contribuem para criar resiliência sustentável a nível das
comunidades?
vi. Mecanismos, ferramentas e produtos (tecnologias) inovadores para a construção de
resiliênciaparaamoradiaadequada
Perguntaorientadora:
Quais foram as iniciativas e os benefícios das novas tecnologias e inovação na melhora da
moradia adequada?
3. Moradia e Assentamentos Humanos Saudáveis, Inclusivos e Sustentáveis
Buscam-se experiências que tenham incorporado modelos, tecnologias, metodologias ou processos
apropriados e apropriáveis que promovam a moradia adequada especialmente com características
de salubridade, mobilidade, acessibilidade, segurança e sustentabilidade ao alcance dos mais
pobres. Estas soluções são inovadoras, acessíveis, ecológicas, culturalmente aceitáveis,
sustentáveis e inclusivas, favorecendo a saúde e o fortalecimento dos meios de vida das populações.
Embora o enfoque de estas experiências seja tecnológico, espera-se que sejam parte de um
processo integral de gestão social, inserção no mercado local, educação e socialização, que tornem
possível sua apropriação social.
Subtemas:
1. SoluçõesparaaMoradiaeosAssentamentosSaludáveis:
O acesso aos serviços básicos como água, saneamento e energia, como também as condições
internas das moradias e o uso que se dá ao serviço ao interior do lar, determinam a saúde das
pessoas e a salubridade do ambiente. Existem iniciativas tanto públicas como privadas – com
tecnologias intermédias, de caráter domiciliar ou coletivo, que facilita o acesso das famílias e
comunidades a um serviço adequado, fomentam o uso sustentável e responsável do recurso, e em
ocasiões criam condições para a auto provisão para consumo ou para a geração de meios de vida.
Adicionalmente, se completam com outros melhoramentos habitacionais (ex.: pavimentação de
pisos, ventilação e iluminação natural, materiais adequados) e nos hábitos das famílias e
comunidades que asseguram a criaçãode um entorno em geral favorávelà saúde e à vida.
PerguntasOrientadoras
7. 7
Colaboraçãode
i. Que exemplos existem de iniciativas ou modelos alternativos que forneçam soluções eficientes e
sustentáveis de serviços de energia, água e/ou saneamento (resíduos sólidos e águas servidas)
nos assentamentos, e ao alcance das próprias comunidades?
4. Que outros exemplos existem de experiências de intervenções coletivas ou individuais para
melhorar as condições de salubridade das moradias e nos hábitos das famílias?
5. Como estão favorecendo as cidades e/ou as empresas de serviços públicos este tipo de
iniciativas?
6. SoluçõesparaaMoradiaeosAssentamentos “Verdes”
A nível das unidades habitacionais estas soluções são regidas por princípios de construção
sustentável, melhor habitabilidade, promoção e tecnologias para a conservação de recursos do solo
e dos recursos naturais, mitigação de riscos, eficiência energética, reciclagem, etc. A nível de
assentamentos incluem também os conceitos de reciclagem urbano, de aproveitamento intensivo
do solo, unido à criação de espaços verdes e espaços de lazer para o desfrute e aproveitamento a
escala humana, incluídos por exemplo: parques em altura o hortas urbanas.
ii. Que experiências existem nas cidades de processos de moradias e assentamentos
desenvolvimentos incorporando estes conceitosde sustentabilidade a escala?
7. Que experiências de renovação, remodelação ou reabilitação urbana de moradias e bairros
consolidados nos mostram como incorporar os princípios de sustentabilidade na moradia e nos
assentamentos humanos?
8. Como estão as cidades contribuindo para promover este tipo de intervenções urbanas mediante
incentivos fiscais, financeiros, etc.?
9. Soluçõesparaamobilidadeeaacessibilidadedaspessoasnosassentamentos:
Uma das barreiras comuns de acesso ao direito à cidade é a própria acessibilidade física dos
assentamentos pelas barreiras geográficas como canos e ladeiras que põem em risco as pessoas, ou
pela inexistência o deficiência nas vias dos transeuntes ou nos serviços de transporte público, ou
simplesmente pelas longas distancias a percorrer na cidade. Estas barreiras são ainda mais graves e
discriminatórias para as pessoas com incapacidades físicas. Outro tipo de barreiras é o alto nível de
gastos que devem ter as pessoas no transporte público, e que é proporcionalmente mais alto nas
famílias de baixa renda.
iii. Que iniciativas estão promovendo as cidades para proporcionar melhores condições de
acessibilidade física e mobilidade às pessoas nos assentamentos e nas cidades?
10. Que novas modalidades de transporte público ou compartilhado existem que permitem
melhorar o acesso ao transporte e a mobilidade a custos mais acessíveis?
11. Soluçõesparaasegurançaea convivêncianosassentamentos
A insegurança é um dos principais problemas que enfrentam as cidades, e que afeta de maneira
especial as mulheres e os mais vulneráveis. Parte da causa está associada às condições físicas nos
assentamentos e nas moradias que favorecem as agressões e o delito, como por ex.: a falta de
iluminação pública, a ausência de espaços públicos adequados ou a superpopulação nas moradias.
Mas outra parte também se relaciona com os níveis de confianças, de solidariedade e de
8. 8
Colaboraçãode
convivência ao interior dos bairros e comunidades que somente podem construir-se de maneira
persistente e voluntária
iv. Que iniciativas estão promovendo o setor público, as comunidades ou o setor privado para
melhorar as condições de segurança e convivêncianas comunidades.
4. ModelosdeFinanciamento eDesenvolvimentodeMercados
Uma das principais barreiras para que as populações mais vulneráveis possam ter acesso a moradia
adequada é a pouca oferta de financiamento apropriado e a necessidade de fortalecer a sinergia
entre os atores chave do mercado da moradia para o desenho e oferta de produtos e serviços
alinhados a suas necessidades, preferências e capacidades, que ao mesmo tempo promova e facilite
sua participação ativa no mercado da moradia. Portanto, o objetivo de este tema é facilitar um
espaço de interação onde se compartilham perspectivas e experiências, à luz de quatro subtemas,
que poderiam dar resposta ou despertar o interesse ao redor de algumas perguntas críticas.
Subtemas:
1. Sistemasinovadoresdefinanciamento paramoradia
i. Que modelos de financiamento existem na região que possa ser uma boa referência para
facilitar o acesso à moradia, preferivelmente à BdP? Poupança, crédito, arrendamento com
opção de compra, que outros?
ii. Instrumentosde financiamento comserviçoscomplementários
iii. Que instrumentos públicos poderiam incentivar a participação do setor financeiro em facilitar
acesso à moradia para a BdP?
5. Que serviços não financeiros são complemento natural ao financiamento para
moradia?
6. Modelos de Políticas e instrumentos públicos para o financiamento à
moradia
iv. Que fatores e atores poderiam alavancar os programas de subsídios para potencializar sua
escala e impacto?
7. Que desafios necessitam ser administrados na articulação entre atores do
mercado,no marco deum programasubsídio/ crédito /poupança?
v. Mercados inclusivos, alianças múltis setoriais para o desenvolvimento do mercado de
moradia
vi. Quais poderiam ser alguns modelos de mercado escaláveis, replicáveis e sustentáveis para os
atores do mercado da moradia, e acessíveis para a base da BdP? Quais os incentivos para cada
um dos atores?
9. 9
Colaboraçãode
8. Como incubar empresas sociais que ajudem a fechar as brechas e introduzam
produtos e serviços inovadores que facilitem o acesso à moradia adequada para
famílias da base da pirâmide?
9. Participantes
A chamada está aberta a experiências desde os diversos setores: organizações sociais, empresa
privada, entidades públicas, academia e organizações de cooperação internacional, que estiverem
interessados em compartilhar iniciativas e soluções concretas aos problemas da moradia
inadequada na América Latina e no Caribe.
VI. Formato do Fórum
O Fórum estará estruturado em diálogos de alto nível, palestras com expertos e sessões de
intercâmbio e discussão facilitadas, com modalidades interativas para compartilhar, centralizando-
se em experiências e lições aprendidas. Os e as participantes conhecerão soluções inovadoras que
promovam a colaboração eficaz e a formação de redes. Todas as experiências apresentadas (mesmo
as não selecionadas) terão a oportunidade de participar na Exibição de Melhores Práticas e
Experiências. As experiências selecionadas contarão com o apoio para a preparação e produção de
sua Exibição.
VII. Idioma
As experiências poderão ser apresentadas em espanhol, inglês, português ou francês.
VIII. Processo de seleção
As experiências apresentadas serão revisadas por um Comitê Técnico, que as avaliará à luz dos
critérios de seleção, bem como no tocante a sua adequação aos objetivos e temáticas do Fórum. O
Comitê Técnico estável uma pré-seleção que envia ao Comitê Estratégico do Fórum, compostos por
representantes das entidades Coorganizadores do Fórum. O Comitê Estratégico realiza a seleção
final das 40 experiências que serão apresentadas no Fórum.
IX. Critériosdeseleção
Inclusão: uma boa prática tem que incluir a participação da comunidade, pessoas e grupos mais
vulneráveis, tradicionalmente excluídos.
Múltiplos atores: Com a participação de pelo menos 2 atores de diferente âmbito: social, privado,
publico, e/ou academia.
Inovação: uma boa prática contribui novos conhecimentos e metodologias que permitem uma
abordagem criativoda problemática da moradia.
10. 10
Colaboraçãode
Impacto e potencial de escala: uma boa prática de moradia adequada deve mostrar mudanças
tangíveis no acesso às oportunidades que melhoram a qualidade de vida de um número crescente
de pessoas e comunidades.
Sustentabilidade: uma boa prática implica modelos de transformação capazes de continuar no
tempo mais além do impulso inicial, e com capacidade de adaptabilidade a novas condições.
A. Potencialde replicabilidade: uma boa prática implica enfoques e metodologias que
são replicáveis mais além da própria experiência, por exemplo, em outros setores, contextos
ou populações.
B.
C. Cronograma
Atividade Datas
Abertura e envio de Convocatória Nov 26,2014
Recepção de experiências 1 a 28 de fevereiro,2015
Pre-seleção de experiências 2 – 6 de Março, 2015
Seleção definitiva por parte do Comitê Estratégico 9 - 13 Março, 2015
Notificaçãoàs experiências selecionadas e envio de
Termos de Referência para a Exibição
16 – 17 de Março, 2015
Recepção preliminar de documentos para a Exibição 23 – 27 de Março, 2015
Recepção de documentos finais e materiais para a
exibição
13 -17 de Abril, 2015
Produçãoda Exibição 17 de Abril, 2015
Realização do Fórum 5-8 de Maio, 2015
D. Custos de participação e patrocínios:
A organização do evento outorgará espaços de participação gratuitos para os representantes das
experiências selecionadas e correrá com os custos de produção da Exibição das experiências
selecionadas.
Cada experiência selecionada deverá cobrir seus custos de traslado, alojamento e alimentação. Os
custos estimados para um participante serão:
Noite em hotéis do evento:$ 60 – $100 diários
11. 11
Colaboraçãode
Passagem de avião:US$ 500 - $1500
Alimentação calculadapor dia: $50
Para aqueles que necessitem administrar patrocínios ou as bolsas nacionais sugerimos entrar em
contato com os representantes nacionais dos coorganizadores para obter seu apoio e coordenar o
processo de participação.
Organizadores:
Hábitat para a Humanidade Internacional - É uma organização não governamental ecumênica,
sem fins de lucro, que trabalha para eliminar a moradia inadequada oferecendo soluções acessíveis
em associação comfamílias, e comunidades mais pobres, bem comooutros aliados.
Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e a Meia-lua Vermelha - É uma
organização humanitária centralizada na promoção dos valores humanitários, intervenção
em casosde desastre,preparação paradesastres,saúdee assistêncianascomunidades.
Cities Alliance associação mundial para a redução da pobreza urbana e a promoção do papel das
cidades no desenvolvimento sustentável. Seus membros incluem a governos nacionais, autoridades
locais, organizações não governamentais, organizações multilaterais, e outros membros associados.
Habitat International Coalition reúne a mais de uma centena de organizações de 19 países da
região construindo coalizões fortes, fortalecendo atores, iniciativas, processos populares e
incidindo em políticas públicas.
Banco Interamericano de Desenvolvimento Apoia os esforços da América Latina e o Caribe para
reduzir a pobreza e a desigualdade com o objetivo de conquistar o desenvolvimento de maneira
sustentável.
Coma colaboração de:
ONU – HÁBITAT – Organização do sistema das Nações Unidades que promove povos e cidades
social e ambientalmente sustentáveis com o objetivo de proporcionar uma moradia adequada para
todos.
12. 12
Colaboraçãode
X. Fichade Apresentação
Enviar esta ficha preenchida a: experienciasforova@gmail.com
Data limite: 28 de Fevereiro de 2015
Seção 1: Informação decontato do intermediário oupatrocinador
Nome
Telefonedecontato: Código de país: Número Tel:
Correio eletrônico
Organização
Seção 2: Informação decontato da experiência
Nome
Correio eletrônico
Telefonedecontato Código de país: Número Tel:
Organização
Cargo/posição
País
Páginawebda organização
Seção 2: Sinopsesdeapresentação
Escreva um parágrafo curto que descreva em que consiste a experiência, dando ênfase nos
aspectos inovadores do projeto ou da iniciativa. Por favor inclua os objetivos da iniciativa, a
população participante, o alcance territorial e os atores envolvidos. (máximo 100 palavras)
13. 13
Colaboraçãode
Título do projeto ou
iniciativa
Data deInício
População Meta
(máximo 50 palavras)
Descrição
(incluirresultados
alcançados)
(máximo 500 palavras)
XI. O Problema
Data e Como começa
Os sócios/atores, e sua contribuição
O modelo de solução
As conquistas e os resultados
Perspectivas de impacto esperado a médio prazo
Eixo do Fórumno qual está
centralizadaaexperiência
(selecione una)
( 1 ) Solo, Moradia e Território
( 2 ) Moradias e Comunidades Resilientes
( 3 ) Moradia e Assentamentos Saudáveis, Inclusivose
Sustentáveis
( 4 ) Modelos de Financiamento e Desenvolvimento de Mercados
Imagensda Experiência:
Favor anexar pelo menos 2 fotografias que mostrem a situação prévia à intervençãoe uma
fotografiaque possa também mostrar a situação posterior.
(Todaimagemdeveterpelo menos 300ppipara suacorreta impressão)
Seção 3: Reflexão (máxima100 palavras cada um)
Quais foram os principais desafios que enfrentou a
14. 14
Colaboraçãode
iniciativa e como foram abordados?
Quais são as principais lições aprendidas do
processo?
Descreva os elementos de políticasemarco
regulador quefavoreceramo desenvolvimento da
iniciativa.
Descreva os elementos que permitam qualificar
esta experiência comoinovadora(tecnologias,
metodologias, modelos, etc.)
Descreva os elementos de arquiteturae
urbanismo quepermitem qualificá-lacomo uma
experiência inclusiva, sustentável e/ou resiliente.
(incorporaçãotangível da comunidade nos
processos tanto prévios como durante a
intervenção urbana; introdução de desenhos
arquitetônicos ou urbanísticos inovadores,
acessíveis e sustentáveis; recuperação de
conhecimentos, identidade e cultura no desenho
ou na construção
Descreva a estratégiade financiamento da
experiência e seus elementos mais novos. É
sustentável este modelo definanciamento?