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"Cientistas dialogam com a escola básica: ações práticas e reflexões para a divulgação científica” 
Graciella Watanabe
Apresentação 
•Discutir o sentido da comunicação científica; 
•Apresentar o evento Masterclass Hands On Physics Particles – CERN – IFUSP; 
•Apresentar as concepções dos cientistas sobre o papel do evento; 
•Apresentar um novo sentido para a divulgação científica – capital cultural [científico].
Apresentação 
•A comunicação científica é um conceito repaginado na contemporaneidade e que passou a englobar diferentes formas de diálogo entre cientistas, público leigo e aprendizes.
Modelo da estrutura
Modelo reflexivo
Modelo contemporâneo da comunicação científica 
BURNS, O'CONNOR & STOCKLMAYER (2003)
Modelo contemporâneo da comunicação científica 
•A comunicação científica, por sua vez, se pautaria na analogia AEIOU (BURNS, O'CONNOR, STOCKLMAYER, 2003) cujo objetivo é abranger todos os instrumentos necessários para pautar a consciência, a compreensão, adquirir literacia e compreender os aspectos que envolvem a cultura da ciência. 
•Awareness of Science; Enjoyment or other affective responses to science; Interest in science: the forming, reforming or confirming of science-related Opinions (or attitudes); and Understanding of science (BURNS, et.al. 2008, p.190)
E a escola básica? 
•Os processos de escolarização podem utilizar- se dos meios da comunicação científica (museus científicos, revistas, feiras de ciências, exposições) para promover o engajamento em temáticas associadas ou não ao currículo escolar.
Escolas básicas e laboratórios científicos 
•No Brasil e no exterior, existe uma nova forma de construir esse debate com as escolas básicas. 
•Produção da ciência
Escolas básicas e laboratórios científicos 
•Essas novas formas de abordar os processos de comunicação científica priorizam aspectos formativos associados a educação científica.
Relação cientistas e pesquisadores em ensino 
•Desse processo dois aspectos se tornaram relevantes : 
1. a colaboração entre cientistas e pesquisadores em ensino 
•Uta Bilow (Universidade Technische Universität Dresden) 
•Pesquisadores em ensino das instituições USP, UFABC e IFT-Unesp que trabalham com colaboração com físicos de partículas.
Concepções de produção da ciência 
•Desse processo dois aspectos se tornaram relevantes : 
2. A perspectiva de mudança das concepções de produção da ciência 
•Masterclass Hands On Physics Particles
Masterclasses Hands On Physics Particles 
Gráfico 1: Evolução dos participantes no Masterclass (HATZIFOTIADOU, 2013)
Masterclasses Hands On Physics Particles 
Data 
Hora 
Evento 
Local 
18/03 
9hs 
Abertura do Masterclasses 2014 
Auditório Adma Jafet 
9hs20 
Palestra “Introdução à Física Nuclear e de Partículas” 
Auditório Adma Jafet 
10hs 
Intervalo 
10hs20 
Palestra “Os aceleradores de partículas” 
Auditório Adma Jafet 
11hs 
Visita ao acelerador de partículas Pelletron 
Laboratório Pelletron 
12hs30 
Almoço 
14hs 
Palestra “O Laboratório CERN e o LHC” 
Sala 210 - Ala Central 
14hs40 
Intervalo 
15hs 
Palestra "O Experimento ALICE do LHC-CERN" 
Sala 210 - Ala Central 
15hs30 
Atividade do Masterclasses em grupos 
Sala 210 - Ala Central 
18hs 
Encerramento do primeiro dia 
Data 
Hora 
Evento 
Local 
19/03 
09hs 
Discussão sobre os resultados da atividade 
Sala 210 - Ala Central 
10hs 
Organização dos dados coletados e preparação da apresentação 
Sala 210 - Ala Central 
11hs 
Almoço 
12hs 
Videoconferência com CERN 
Auditório Adma Jafet 
14hs 
Mesa de encerramento: análise sobre o masterclasses 
Auditório Adma Jafet
Palestras – História da Ciência
Palestras – Física de partículas
Visita ao Pelletron
Exercício
Exercício 
Gráfico com dados compilados de um grupo para partículas Lambda e Kao
Exercício
Exercício
Videoconferência
Concepções dos cientistas 
Toda essa ideia que é mostrar que existe ciência acho, acho que mais até, mais importante antes do conteúdo específico do Masterclass que é mostrar a estrutura fundamental da matéria e tudo o mais, tentar ensinar e ter isso no contexto do ensino médio é mostrar pros alunos do ensino médio que é possível ser cientistas. Que existem cientistas no país, que existe cientistas atuantes e que cientista não é uma peça de ficção, você ser física que ... principalmente, com a visibilidade que teve os grandes aceleradores, parece essas coisas de ficção científica mesmo, de heróis de filmes e que tal, são coisas que a gente só vê, os alunos só veem em filmes. Não sabem que podem, que tem gente no Brasil que faz isso. Que é perfeitamente possível.
Concepções dos cientistas 
[...] a diferença do Masterclass é este Hands On, essa, essa [hmmmm] essa atividade que os alunos fazem analisando os dados reais ou seja, de onde vem essa coisa que existe no elétron, se você não vê não cheira, não olha, como é que a gente vai acreditar por fé, por que a gente acredita que se o professor fala é verdade? Não, então a gente mostra para os alunos como se chegou, então, é uma maneira de apresentar essa estrutura previsível aos olhar, mostrar, de início como é feito, fazê-los participar
Concepções dos cientistas 
“Não só o conhecimento teórico da matéria mas o conhecimento também de como se processa no nível experimental mesmo esses de descoberta” 
“Uma atividade extensionista nesse sentido, você traz as escolas para dentro da universidade e tente levar esse conhecimento que está recluso dentro da universidade para as escolas da região para as escolas do ensino médio, tentar fazer com que haja esse fluxo de conhecimento para fora dos muros da escola”
Concepções dos cientistas 
Os professores do ensino médio não são cientistas, eles não trabalham sejam no Masterclass ou em qualquer outra área da ciência. É papel dos cientistas dessas áreas entrar em contato para que haja essa conexão entre a realidade que é mostrada na sala de aula e a realidade dos laboratórios. São os pesquisadores que tem que tomar essa iniciativa de procurar os professores, então é fundamental uma divisão realmente de tarefa.
Um novo sentido para a divulgação científica?
Um novo sentido para a divulgação científica? 
•Referência ao "3º homem". 
•Segundo Jacobi & Schiele (1988) reconhecia que o saber científico tinha um caminho de difusão que trilhava das classes superiores para as classes mais baixas. O embrião dessa dissociação estava caracterizado pelo conhecimento científico (das classes altas) e o conhecimento comum (das classes baixas). 
•Havia uma leitura sociológica do conhecimento científico onde essa dissociação bachelardiana ganharia um status de diferenciação de classes.
Um novo sentido para a divulgação científica? 
•Para Jacobi e Schiele (1988) essas dissociações faziam parte das marcas das relações sociais de apropriação dos saberes. Para os divulgadores o sentido de seu trabalho era ser o elo entre esses dois mundos e romper com os problemas que cerceavam o paradigma do 3º homem, o divulgador.
Um novo sentido para a divulgação científica? 
•Assim como a sociedade criou sujeitos que não possui interesse em fazer uma ginástica intelectual para entender sobre ciência e que estão preocupados nos prazeres mais imediatos; e no consumo dos objetos em detrimento do saber de sua produção, o 3º homem seria o representante da difícil tarefa de levar cultura científica nesse ambiente embebido de "alienação cultural". Seria um artesão do diálogo entre criador (cientistas) e o consumidor (público), ou seja, o remediador do mal da cultura. Esse 3º homem seria, portanto, o divulgador técnico e social que repousa no postulado do ofício do "tradutor da ciência" (JACOBI & SCHIELE, 1988).
Um novo sentido para a divulgação científica? 
•Na análise desses autores essa concepção naufraga, pois o contato com a cultura (definida como legítima) não corresponde a uma interiorização, mas a uma disposição de classe (BOURDIEU & DARBEL, 1969 apud JACOBI & SCHIELE, 1988). A tradução da ciência se mostra uma impossibilidade fundada nas estruturas sociais e na desigualdade de distribuição do capital cultural.
Considerações finais 
•A divulgação científica como forma de apresentar a ciência não dá mais conta das demandas dos alunos; 
•Escola precisa de parcerias e ações complementares provindas da comunicação científica; 
•É preciso respeitar as desigualdades sociais do novo público;
Considerações finais 
•Os cientistas e os pesquisadores em ensino estão buscando superar esses problemas com trabalhos de cooperação; 
•O conhecimento é a estrutura da comunicação científica e não objetivo; 
•O objetivo é a aquisição do capital cultural (estado incorporado e institucionalizado).
Masterclass 2013
Obrigado! graciella.watanabe@usp.br Site: http://www.physicsmasterclasses.org/ http://griper.if.usp.br/masterclasses2014

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Cientistas dialogam com a escola básica

  • 1. "Cientistas dialogam com a escola básica: ações práticas e reflexões para a divulgação científica” Graciella Watanabe
  • 2. Apresentação •Discutir o sentido da comunicação científica; •Apresentar o evento Masterclass Hands On Physics Particles – CERN – IFUSP; •Apresentar as concepções dos cientistas sobre o papel do evento; •Apresentar um novo sentido para a divulgação científica – capital cultural [científico].
  • 3. Apresentação •A comunicação científica é um conceito repaginado na contemporaneidade e que passou a englobar diferentes formas de diálogo entre cientistas, público leigo e aprendizes.
  • 6. Modelo contemporâneo da comunicação científica BURNS, O'CONNOR & STOCKLMAYER (2003)
  • 7. Modelo contemporâneo da comunicação científica •A comunicação científica, por sua vez, se pautaria na analogia AEIOU (BURNS, O'CONNOR, STOCKLMAYER, 2003) cujo objetivo é abranger todos os instrumentos necessários para pautar a consciência, a compreensão, adquirir literacia e compreender os aspectos que envolvem a cultura da ciência. •Awareness of Science; Enjoyment or other affective responses to science; Interest in science: the forming, reforming or confirming of science-related Opinions (or attitudes); and Understanding of science (BURNS, et.al. 2008, p.190)
  • 8. E a escola básica? •Os processos de escolarização podem utilizar- se dos meios da comunicação científica (museus científicos, revistas, feiras de ciências, exposições) para promover o engajamento em temáticas associadas ou não ao currículo escolar.
  • 9. Escolas básicas e laboratórios científicos •No Brasil e no exterior, existe uma nova forma de construir esse debate com as escolas básicas. •Produção da ciência
  • 10. Escolas básicas e laboratórios científicos •Essas novas formas de abordar os processos de comunicação científica priorizam aspectos formativos associados a educação científica.
  • 11. Relação cientistas e pesquisadores em ensino •Desse processo dois aspectos se tornaram relevantes : 1. a colaboração entre cientistas e pesquisadores em ensino •Uta Bilow (Universidade Technische Universität Dresden) •Pesquisadores em ensino das instituições USP, UFABC e IFT-Unesp que trabalham com colaboração com físicos de partículas.
  • 12. Concepções de produção da ciência •Desse processo dois aspectos se tornaram relevantes : 2. A perspectiva de mudança das concepções de produção da ciência •Masterclass Hands On Physics Particles
  • 13. Masterclasses Hands On Physics Particles Gráfico 1: Evolução dos participantes no Masterclass (HATZIFOTIADOU, 2013)
  • 14. Masterclasses Hands On Physics Particles Data Hora Evento Local 18/03 9hs Abertura do Masterclasses 2014 Auditório Adma Jafet 9hs20 Palestra “Introdução à Física Nuclear e de Partículas” Auditório Adma Jafet 10hs Intervalo 10hs20 Palestra “Os aceleradores de partículas” Auditório Adma Jafet 11hs Visita ao acelerador de partículas Pelletron Laboratório Pelletron 12hs30 Almoço 14hs Palestra “O Laboratório CERN e o LHC” Sala 210 - Ala Central 14hs40 Intervalo 15hs Palestra "O Experimento ALICE do LHC-CERN" Sala 210 - Ala Central 15hs30 Atividade do Masterclasses em grupos Sala 210 - Ala Central 18hs Encerramento do primeiro dia Data Hora Evento Local 19/03 09hs Discussão sobre os resultados da atividade Sala 210 - Ala Central 10hs Organização dos dados coletados e preparação da apresentação Sala 210 - Ala Central 11hs Almoço 12hs Videoconferência com CERN Auditório Adma Jafet 14hs Mesa de encerramento: análise sobre o masterclasses Auditório Adma Jafet
  • 15. Palestras – História da Ciência
  • 16. Palestras – Física de partículas
  • 19. Exercício Gráfico com dados compilados de um grupo para partículas Lambda e Kao
  • 23. Concepções dos cientistas Toda essa ideia que é mostrar que existe ciência acho, acho que mais até, mais importante antes do conteúdo específico do Masterclass que é mostrar a estrutura fundamental da matéria e tudo o mais, tentar ensinar e ter isso no contexto do ensino médio é mostrar pros alunos do ensino médio que é possível ser cientistas. Que existem cientistas no país, que existe cientistas atuantes e que cientista não é uma peça de ficção, você ser física que ... principalmente, com a visibilidade que teve os grandes aceleradores, parece essas coisas de ficção científica mesmo, de heróis de filmes e que tal, são coisas que a gente só vê, os alunos só veem em filmes. Não sabem que podem, que tem gente no Brasil que faz isso. Que é perfeitamente possível.
  • 24. Concepções dos cientistas [...] a diferença do Masterclass é este Hands On, essa, essa [hmmmm] essa atividade que os alunos fazem analisando os dados reais ou seja, de onde vem essa coisa que existe no elétron, se você não vê não cheira, não olha, como é que a gente vai acreditar por fé, por que a gente acredita que se o professor fala é verdade? Não, então a gente mostra para os alunos como se chegou, então, é uma maneira de apresentar essa estrutura previsível aos olhar, mostrar, de início como é feito, fazê-los participar
  • 25. Concepções dos cientistas “Não só o conhecimento teórico da matéria mas o conhecimento também de como se processa no nível experimental mesmo esses de descoberta” “Uma atividade extensionista nesse sentido, você traz as escolas para dentro da universidade e tente levar esse conhecimento que está recluso dentro da universidade para as escolas da região para as escolas do ensino médio, tentar fazer com que haja esse fluxo de conhecimento para fora dos muros da escola”
  • 26. Concepções dos cientistas Os professores do ensino médio não são cientistas, eles não trabalham sejam no Masterclass ou em qualquer outra área da ciência. É papel dos cientistas dessas áreas entrar em contato para que haja essa conexão entre a realidade que é mostrada na sala de aula e a realidade dos laboratórios. São os pesquisadores que tem que tomar essa iniciativa de procurar os professores, então é fundamental uma divisão realmente de tarefa.
  • 27. Um novo sentido para a divulgação científica?
  • 28. Um novo sentido para a divulgação científica? •Referência ao "3º homem". •Segundo Jacobi & Schiele (1988) reconhecia que o saber científico tinha um caminho de difusão que trilhava das classes superiores para as classes mais baixas. O embrião dessa dissociação estava caracterizado pelo conhecimento científico (das classes altas) e o conhecimento comum (das classes baixas). •Havia uma leitura sociológica do conhecimento científico onde essa dissociação bachelardiana ganharia um status de diferenciação de classes.
  • 29. Um novo sentido para a divulgação científica? •Para Jacobi e Schiele (1988) essas dissociações faziam parte das marcas das relações sociais de apropriação dos saberes. Para os divulgadores o sentido de seu trabalho era ser o elo entre esses dois mundos e romper com os problemas que cerceavam o paradigma do 3º homem, o divulgador.
  • 30. Um novo sentido para a divulgação científica? •Assim como a sociedade criou sujeitos que não possui interesse em fazer uma ginástica intelectual para entender sobre ciência e que estão preocupados nos prazeres mais imediatos; e no consumo dos objetos em detrimento do saber de sua produção, o 3º homem seria o representante da difícil tarefa de levar cultura científica nesse ambiente embebido de "alienação cultural". Seria um artesão do diálogo entre criador (cientistas) e o consumidor (público), ou seja, o remediador do mal da cultura. Esse 3º homem seria, portanto, o divulgador técnico e social que repousa no postulado do ofício do "tradutor da ciência" (JACOBI & SCHIELE, 1988).
  • 31. Um novo sentido para a divulgação científica? •Na análise desses autores essa concepção naufraga, pois o contato com a cultura (definida como legítima) não corresponde a uma interiorização, mas a uma disposição de classe (BOURDIEU & DARBEL, 1969 apud JACOBI & SCHIELE, 1988). A tradução da ciência se mostra uma impossibilidade fundada nas estruturas sociais e na desigualdade de distribuição do capital cultural.
  • 32. Considerações finais •A divulgação científica como forma de apresentar a ciência não dá mais conta das demandas dos alunos; •Escola precisa de parcerias e ações complementares provindas da comunicação científica; •É preciso respeitar as desigualdades sociais do novo público;
  • 33. Considerações finais •Os cientistas e os pesquisadores em ensino estão buscando superar esses problemas com trabalhos de cooperação; •O conhecimento é a estrutura da comunicação científica e não objetivo; •O objetivo é a aquisição do capital cultural (estado incorporado e institucionalizado).
  • 35. Obrigado! graciella.watanabe@usp.br Site: http://www.physicsmasterclasses.org/ http://griper.if.usp.br/masterclasses2014